O livro de I e II de Crônicas foi escrito –
desconhece-se o autor, embora a tradição judaica atribua ela a Esdras e a
Neemias que os teriam redigido na época um pouco depois da libertação dos
exilados da Babilônia (538 a.C.) - para orientar a restauração do reino depois
do exílio, enfatizando especialmente a unidade de Israel, o rei, o templo e as
bênçãos e as maldições imediatas da aliança.
São verdades fundamentais que se sobressaem
no livro, bem capturado pela Bíblia de Estudo de Genebra - BEG, a qual
estaremos nos orientando por seus comentários: - o povo de Deus tem nos reinos
unidos de Davi e de Salomão o modelo sobre como buscar as bênçãos divinas. – o destino
de cada geração de Israel era determinado pela fidelidade aos ideais de Deus
quanto à monarquia, ao templo e à unidade do seu povo. – as gerações futuras do
povo de Deus devem aprender, por meio da história de Israel, as prioridades e
os padrões de fidelidade esperados delas.
A origem do nome desses livros
provavelmente veio de Lutero que ao estudar as Escrituras, concluiu junto com
Jerônimo que I e II Crônicas era uma espécie de complemento das histórias de
Samuel e de Reis. Ou seja, alguns textos da Septuaginta – a tradução grega do
AT – chamavam esse complemento de “as coisas omitidas”, assim Lutero as chamou
de “a crônica de toda a história sagrada”. Daí seu nome atual “Crônicas” a qual
se dividiu em I e II.
Ao redigir I e II Crônicas, o cronista se
valeu de diversas fontes escritas, entre elas:
Baseia-se em diversos textos bíblicos. Usa extensivamente Samuel e Reis e segue partes do Pentateuco, Juízes, Rute, Salmos, (Isaías, Jeremias e Zacarias.
Cita várias fontes reais que são desconhecidas: "história do rei Davi" (27.24), "Livro da História dos Reis" (2Cr 24.27), "Livro [História] dos Reis de Israel" (9.1; 2Cr 20.34), 'Livro da História dos Reis de Judá e Israel" (2Cr 16.11; 25.26; 28.26; 32.32) e "Livro da História dos Reis de Israel e Judá" (2Cr 27.7; 35.27; 36.8).
Refere-se explicitamente a várias fontes proféticas: os escritos de Samuel (29.29), Natã (2Cr 9.29), Gade (29.29), Aías (2Cr 9.29), Ido (2Cr 9.29; 12.15; 13.22), Semaías (2Cr 12.15), Isaías (2Cr 26.22) e "videntes" anônimos (2Cr 33.19).
O estilo e o conteúdo de várias passagens também sugerem que o cronista usou fontes não especificadas.
Fonte: BEG.
Iremos também seguir a divisão de capítulos
proposta pela BEG para termos um referencial de qualidade em nossos estudos e
reflexões.
Parte I – AS GENEALOGIAS DO POVO DE DEUS –
1:1 a 9:34.
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a II CR
9:31.
Parte III – O REINO DIVIDIDO – 10:1 a 28:27.
Parte IV – O REINO UNIFICADO – 29:1 a 36:23.
I Crônicas 1:1-54 - GENEALOGIAS - A SEMENTE MESSIÂNICA
Parte I – AS GENEALOGIAS DO POVO DE DEUS – 1:1 a 9:34.
Além de revelarem os privilégios e as
responsabilidades daqueles que regressaram do exílio e explicar a eleição e a
organização do povo de Deus ao longo da História, elas também preservam, de
certa forma, a mensagem messiânica originada lá em Gn 3:15 quando Deus falou à
serpente.
Nada terá sentido algum se não for essa
linhagem messiânica que sai de Adão, passa por Sete, depois Enos e segue até
Abraão, Davi e acaba em Cristo. São 77 gerações desde o primeiro Adão até ao
último Adão, conforme vemos a genealogia de Cristo no Evangelho de Lucas.
O cronista irá descrever a separação de
Israel dentre as nações da terra pela escolha soberana de Deus, a organização
determinada por Deus para o seu povo e a continuidade do seu povo eleito por
meio daqueles que haviam regressado do exílio.
Nunca é tarde para recordar que a questão
do exílio se deu pela insistente desobediência do povo de Deus e o seu regresso,
por pura graça, misericórdia e fidelidade de Deus que iria trazer a semente
messiânica prometida em Gênesis.
Essa Parte I será também dividida em três:
A. As raízes de Israel – 1:1 a 2:2. B. A extensão e a ordem do povo de Deus – 2:3
a 9:1a. C. A continuidade de Israel – 9:1b a 34.
A. As raízes de Israel – 1:1 a 2:2.
Aqui o Cronista parece se valer de Gn
5:1-32 e passa rapidamente pela história que antecede o dilúvio, mencionando
apenas alguns representantes proeminentes da linhagem messiânica escolhida.
Por meio dos filhos de Noé, o cronista
mostra como Deus escolheu algumas nações e não outras. A sua escolha é soberana
e não baseada em obras. Os filhos de Noé são considerados individualmente: Jafé
– vs 5-7; Cam – vs 8-16; e Sem – vs 17-27.
Todos nós descendemos hoje ou de Noé, ou de
seus filhos, Sem, Cam ou Jafé. A Bíblia não relata que haja outros filhos de
Noé, mas a possibilidade existe, uma vez que ambos eram sadios e nenhuma menção
há de que tinham cessado os tempos e as estações para produzirem novos filhos.
Valendo-se seletivamente de Gn 10:1-32, o
cronista coloca a linhagem messiânica no final. Dentre os descendentes de Noé,
somente a descendência de Sem, que são os semitas, se encontrava numa relação
especial de aliança com Deus – Gn 9:24.
Além dos descendentes pertencentes à
linhagem da aliança, o cronista fala de descendentes paralelos que por uma
razão ou outra se aproximavam muito deles quase que querendo mesmo ocupar seus
lugares e obter suas bênçãos e promessas. São eles os descendentes de Cam e
Jafé, de Ismael, de Abraão com Quetura, de Esaú, de Seir e os reis e príncipes
de Edom.
I Cr 1:1 Adão, Sete, Enos,
I
Cr 1:2 Cainã, Maalaleel, Jerede,
I
Cr 1:3 Enoque, Metusalém,
Lameque,
I
Cr 1:4 Noé, Sem, Cão e Jafé.
I
Cr 1:5 Os filhos de Jafé foram:
Gomer,
Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras.
I
Cr 1:6 E os filhos de Gomer:
Asquenaz,
Rifate, Togarma.
I Cr 1:7 E os filhos de Javã:
Elisá,
Társis, Quitim e Dodanim.
I
Cr 1:8 Os filhos de Cão:
Cuxe,
Mizraim, Pute e Canaã.
I
Cr 1:9 E os filhos de Cuxe eram:
Seba,
Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá;
os
filhos de Raamá: Sebá e Dedã.
I
Cr 1:10 E Cuxe gerou a Ninrode,
que
começou a ser poderoso na terra.
I
Cr 1:11 E Mizraim gerou aos ludeus e aos anameus
e
aos leabeus e aos naftueus,
I
Cr 1:12 E aos patruseus e aos caslueus
(dos
quais procedem os filisteus)
e
aos caftoreus.
I
Cr 1:13 E Canaã gerou a Sidom seu primogênito, e a Hete,
I
Cr 1:14 E aos jebuseus e aos amorreus e aos girgaseus,
I
Cr 1:15 E aos heveus e aos arqueus e aos sineus,
I
Cr 1:16 E aos arvadeus e aos zemareus
e
aos hamateus.
I
Cr 1:17 E foram os filhos de Sem:
Elão,
Assur, Arfaxade, Lude, Arã, Uz, Hul, Geter e Meseque.
I
Cr 1:18 E Arfaxade gerou a Selá e Selá gerou a Éber.
I
Cr 1:19 E a Éber nasceram dois filhos:
o
nome de um foi Pelegue, porquanto nos
seus
dias se repartiu a terra,
e
o nome de seu irmão era Joctã.
I
Cr 1:20 E Joctã gerou a Almoda, a Selefe, a Hazarmavé,
e
a Jerá, I Cr 1:21 E a Hadorão, a Usal, e a Dicla,
I
Cr 1:22 E a Obal, a Abimael, a Sebá,
I
Cr 1:23 E a Ofir, a Havilá, e a Jobabe:
todos
estes foram filhos de Joctã.
I
Cr 1:24 Sem, Arfaxade, Selá, I Cr 1:25 Éber, Pelegue, Reú,
I
Cr 1:26 Serugue, Naor, Terá,
I
Cr 1:27 Abrão, que é Abraão.
I
Cr 1:28 Os filhos de Abraão foram:
Isaque
e Ismael.
I
Cr 1:29 Estas são as suas gerações:
o
primogênito de Ismael foi Nebaiote,
e,
depois, Quedar, Adbeel, Mibsão,
I
Cr 1:30 Misma, Dumá, Massá, Hadade, Tema,
I
Cr 1:31 Jetur, Nafis e Quedemá;
estes
foram os filhos de Ismael.
I
Cr 1:32 Quanto aos filhos de Quetura,
concubina
de Abraão, esta deu à luz a Zinrã,
a
Jocsã, a Medã, a Midiã, a Jisbaque
e
a Suá; e os filhos de Jocsã foram
Seba
e Dedã.
I Cr 1:33 E os
filhos de Midiã:
Efá,
Efer, Enoque, Abida e Elda;
todos
estes foram filhos de Quetura.
I
Cr 1:34 Abraão, pois, gerou a Isaque;
e
foram os filhos de Isaque: Esaú e Israel.
I
Cr 1:35 Os filhos de Esaú:
Elifaz,
Reuel, Jeús, Jalão e Coré.
I
Cr 1:36 Os filhos de Elifaz:
Temã,
Omar, Zefi, Gaetã, Quenaz, Timna
e
Amaleque.
I
Cr 1:37 Os filhos de Reuel:
Naate,
Zerá, Samá e Mizá.
I
Cr 1:38 E os filhos de Seir:
Lotã,
Sobal, Zibeão, Aná, Disom, Eser e Disã.
I
Cr 1:39 E os filhos de Lotã: Hori e Homã; e a irmã
de
Lotã foi Timna.
I
Cr 1:40 Os filhos de Sobal eram Alvã,
Manaate,
Ebal, Sefi e Onã;
e
os filhos de Zibeão eram Aiá e Aná.
I
Cr 1:41 O filho de Aná foi Disom;
e
os filhos de Disom foram Hanrão, Esbã,
Itrã
e Querã.
I
Cr 1:42 Os filhos de Eser eram:
Bilã,
Zaavã e Jaacã;
os
filhos de Disã eram: Uz e Arã.
I Cr 1:43 E estes são os reis que
reinaram na terra de Edom,
antes
que reinasse rei sobre os filhos de Israel:
Bela,
filho de Beor, e era o nome da sua cidade Dinabá.
I
Cr 1:44 E morreu Bela, e reinou em seu lugar
Jobabe, filho de Zerá, de Bozra.
I
Cr 1:45 E morreu Jobabe, e reinou em seu lugar Husão,
da
terra dos temanitas.
I
Cr 1:46 E morreu Husão, e reinou em seu lugar Hadade,
filho
de Bedade; este feriu os midianitas no campo de Moabe;
e
era o nome da sua cidade Avite.
I
Cr 1:47 E morreu Hadade, e reinou em seu lugar Samlá,
de
Masreca.
I
Cr 1:48 E morreu Samlá, e reinou em seu lugar Saul,
de
Reobote, junto ao rio.
I
Cr 1:49 E morreu Saul, e reinou em seu lugar Baal-Hanã,
filho
de Acbor.
I
Cr 1:50 E, morrendo Baal-Hanã,
Hadade
reinou em seu lugar;
e
era o nome da sua cidade Paí;
e
o nome de sua mulher era Meetabel,
filha
de Matrede, filha de Me-Zaabe.
I
Cr 1:51 E, morrendo Hadade, foram príncipes em Edom
o
príncipe Timna, o príncipe Alva, o príncipe Jetete,
I
Cr 1:52 O príncipe Oolibama, o príncipe Elá,
o
príncipe Pinom, I Cr 1:53 O príncipe Quenaz,
o
príncipe Temã, o príncipe Mibzar,
I
Cr 1:54 O príncipe Magdiel, o príncipe Irã,
estes
foram os príncipes de Edom.
Com as Crônicas, agora iremos completar as
histórias já narradas e comentadas em Samuel e em Reis acrescentando detalhes
do pós exílio, onde o templo estará sendo preparado para ser restaurado para a
recepção do Messias, da semente messiânica, do escolhido, do filho da promessa,
do descendente que irá esmagar a cabeça da serpente e esta, e não os seus
descendentes, lhe ferirá seu calcanhar.
A Deus toda a glória sempre! CONFIAR EM DEUS - Eis a resposta para a questão do sofrimento humano – Reflexões no livro de Jó, por DANIEL DEUSDETE - agBook https://t.co/DN9EhM7YhY
“CONFIAR EM DEUS - Eis a Resposta para a Questão do Sofrimento Humano - Reflexões no Livro de Jó.” é mais uma obra interessante do autor Daniel Deusdete que tem se esmerado, à cada dia, em produzir conteúdo de qualidade incentivando à leitura e às reflexões bíblicas.
Por que “CONFIAR EM DEUS” no livro de Jó? Simplesmente porque essa é a história que o livro nos demonstrará quando com ele nos interagimos. Experimente!
"A história de Jó é a minha e a sua história, se malgrado os contratempos da vida cremos que há um Deus justo, santo, bom e que tem um propósito para a minha e a sua vida. ( Tiago 1:1-14). Por setenta e seis vezes Jó inquire: por que esta desgraça? Vale a pena o que vivo?" (Rev. Joel Paulo).
E qual a resposta de Deus para Jó e para nós diante da questão do sofrimento? Convido você a ler, meditar e estudar este livro, pois enho certeza de que há uma palavra de Deus para sua e a minha vida.
Já vimos que essa parte “C” foi também
dividida: 1. O primeiro discurso de Deus – 38:1 a 40:2 – já vimos. 2. A
humildade de Jó – 40:3-5 – já vimos. 3. O segundo discurso de Deus – 40:6 a
41:34 – já vimos. 4. O arrependimento de Jó – 42:1-6 – veremos agora.
4. O arrependimento de Jó – 42:1-6.
Estamos já chegando ao final do livro de Jó
e Deus já fez os seus dois discursos e nada explicou de nada pelo que passara
Jó. Muitas das perguntas que fizeram ficaram sem respostas e agora Jó se diz
arrependido, pede perdão e entende que não pode entender ainda que Deus a eles
explicasse tudo conforme desejavam em seus corações.
Muito mais do que submisso, Jó se
arrepende, mas não de uma vida pecaminosa pela qual estava sofrendo, como assim
mesmo pensavam seus conselheiros, mas dos momentos em que seus gritos de
sofrimento questionaram a justiça e a bondade de Deus.
Cabe aqui uma explicação para o fato de Jó
estar dizendo que agora ele estava vendo a Deus com seus olhos físicos. Sabemos
ser isso impossível, conforme nos dizem as Escrituras: homem nenhum verá a
minha face e viverá – Ex 33:20 e 23. Trata-se, pois, de algo mais profundo,
pois ele não conseguia penetrar com seus olhos aquele redemoinho, naquela
manifestação teofânica de Deus a ele, por pura graça e misericórdia.
Ele antes conhecia Deus num nível verbal e
racional, mas agora experimentava, naquela experiência teofânica, a presença
viva de Deus que ia além do físico, mas penetrava no íntimo do seu ser e
chegava assim a conhecê-lo como Salvador e Amigo, e acima de tudo como Deus.
Parte V – O EPÍLOGO – 42:7-17.
O drama apresentado no prólogo em prosa – 1:1
A 2:13 – volta ao ponto de partida nessa seção final da prosa. Deus repreendeu
os amigos de Jó pela arrogância deles e pela falta de amor e compreensão, mas
abençoou Jó com mais do que ele tinha antes porque Jó, humildemente, se
arrependeu e honrou a Deus.
O desfecho divide-se em duas seções: A. A
repreensão dos amigos de Jó – 42:7-9. Bênçãos para Jó – 42:10-17.
A. A repreensão dos amigos de Jó – 42:7-9.
Os conselheiros falharam terrivelmente, uma
vez que não sabiam por que Jó estava sofrendo, e falaram de modo presunçoso,
arrogante e equivocado, não somente acusando Jó de uma perversidade desenfreada
como também falando de Deus o que não era correto.
Logo no verso 7, Deus fala também a Elifaz
e aos seus dois amigos e diz que não falaram corretamente dele, do Senhor, como
tinha falado Jó, chamando-o de seu servo.
Então aconselha eles que se quisessem de
fato o perdão, teriam de procurar por Jó, pois Deus não aceitaria a oração
deles, mas somente se intermediada por Jó.
Em suas visões equivocadas, somente tiveram
o interesse em acusar Jó sem ao menos se preocupar com seu estado físico,
emocional e espiritual.
No princípio, até parecia que iriam estar
ali com ele dando a maior força, como de fato ficaram calados por uma semana
manifestando sua dor junto com ele, no entanto, depois dessa semana inicial, ao
invés de consolo, conforto e mão amiga, uma pesada língua venenosa.
Agora com a fala de Deus os papeis são
invertidos. Antes eram os seus amigos que estavam ali como se estivessem entre
Jó e Deus e agora era Jó que estava sendo colocado por Deus, como mediador
deles. Eles se achavam superiores, mas agora teriam de se humilhar diante de Jó
como seu intercessor.
B. Bênçãos para Jó – 42:10-17.
Tudo o que Jó tinha perdido, agora recebe
em dobro.
Ressalte-se, pois, que Jó teve a sua sorte
restaurada depois de ter orado por seus amigos! – verso 10. E se Jó não tivesse
orado por seus amigos?
Jó é restaurado, em vida, e aqueles que se
recusaram a estar ao seu lado na hora tenebrosa – 19:13-20 – foram perdoados e
lhe levaram presentes.
Deus permitiu Satanás, o acusador, ferisse
Jó para provar que o servo de Deus permaneceria fiel.
Embora Jó nunca tenha entendido por que
havia sofrido, o leitor sabe, desde o início, que há propósitos para tudo! Satanás
provou ser um mentiroso e Deus foi glorificado. Ou seja, tudo é feito com
propósitos e aqui fica claro tanto os propósitos divinos quanto os propósitos
satânicos.
Há propósito em tudo e em todas as coisas,
exceto para os que não creem em nada e que acham que não há nada para se crer.
Os propósitos de Satanás é tirar a glória
de Deus. já o de Deus é glorificar seu próprio nome. E o nosso, qual deve ser? Busquemos
a resposta simples em I Co 10:31: Portanto,
quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.
Até mesmo em Jó e em seus amigos haviam
propósitos, conforme eram seus pressupostos básicos.
Aprouve, soberanamente, a Deus recompensar
o servo fiel. Embora o que aconteceu com Jó não seja uma garantia de que todos
os justos que sofrem terão de volta as bênçãos nesta vida, Deus assegura que
aqueles que permanecerem fiéis, durante as provações, serão recompensados no
novo mundo que está por vir – Rm 8:18-39.
Por isso que sempre acreditei na justiça de
Deus embora nem ainda conhecesse ao nosso Deus Santo e Justo.
Nem todos teremos a mesma sorte de Jó de
termos a justiça sendo feita durante o nosso transcurso de vida aqui na
presente era, mas com certeza, Deus fará justiça para nós, mesmo que seja na
vida por vir.
Quero aproveitar o momento e valer-me de
uma publicação do Rev. Joel Paulo Sousa Filho, postada em seu FaceBook, o qual
achei oportuna sua colocação bem nesse momento em que finalizo minhas
meditações em Jó:
“MEDITAÇÃO
- MUDOU DEUS A SORTE DE JÓ. JÓ 42:1-17
Aqui
estamos no último ato da peça que é o livro de Jó. As calamidades passaram e
chegamos a este ponto com algumas lições apreendidas.
Em
primeiro lugar, o sofrimento de Jó é um mistério, mas o cristão sabe que Deus
está no controle e “nenhum cabelo da nossa cabeça cairá sem o seu
consentimento.” (Mateus 10:30).
Em
segundo lugar, ao longo desta história , não há uma resposta clara do por quê
Deus permitiu que acontecesse o que aconteceu com Jó. Malgrado a insistência de
Jó em questionar Deus, este apenas ressalta a sua ignorância.
Em
terceiro lugar, não existe na história a presença de um dualismo, ou seja, uma
luta entre o Bem e o Mal. Deus é soberano , não corre risco nenhum e em todas
as circunstâncias , Satanás não toma nenhuma decisão sem que Deus
permita.(Isaías 46:9-11).
Em
quarto lugar, Jó foi extremamente abençoado, inclusive declara sem explicar:
“Eu te conhecia só de ouvir , mas agora os meus olhos te veem.” (42:5).
Em
quinto lugar, Jó não guarda mágoa dos amigos. Inclusive ora por eles e Deus
ouve a sua oração. O texto informa: “Mudou o Senhor a vida de Jó, quando ele
orava pelos seus amigos.” (42:10) A oração de intercessão cura quem ora e quem
recebe a oração, mas não ocorre cura sem confissão de pecados.
Em
sexto lugar, o Senhor abençoa quem lhe é fiel pelo que Ele é, independentemente
de tempo e espaço.
Em
sétimo lugar, a história de Jó, está na Escritura para nossa edificação e ponto
de referência: “Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas
para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm
chegado.”( I Coríntios 10:11).”
Jó 42:1 Então respondeu Jó ao SENHOR,
dizendo:
Jó
42:2 Bem sei eu que tudo podes,
e
que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.
Jó
42:3 Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho?
Por
isso relatei o que não entendia;
coisas
que para mim eram inescrutáveis,
e
que eu não entendia.
Jó
42:4 Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei,
e
tu me ensinarás.
Jó
42:5 Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi,
mas
agora te veem os meus olhos.
Jó
42:6 Por isso me abomino
e
me arrependo no pó e na cinza.
Jó 42:7 Sucedeu que, acabando o SENHOR
de falar a Jó aquelas palavras,
o
SENHOR disse a Elifaz, o temanita:
A
minha ira se acendeu contra ti,
e
contra os teus dois amigos,
porque
não falastes de mim o que era reto,
como
o meu servo Jó.
Jó
42:8 Tomai, pois, sete bezerros e sete carneiros,
e
ide ao meu servo Jó, e oferecei holocaustos
por
vós, e o meu servo Jó orará por vós;
porque
deveras a ele aceitarei,
para
que eu não vos trate conforme a vossa loucura;
porque
vós não falastes de mim
o
que era reto como o meu servo Jó.
Jó 42:9 Então foram Elifaz, o temanita,
e Bildade, o suíta, e Zofar,
o
naamatita, e fizeram como o SENHOR lhes dissera;
e
o SENHOR aceitou a face de Jó.
Jó 42:10 E o SENHOR virou o cativeiro de
Jó,
quando
orava pelos seus amigos;
e
o SENHOR acrescentou, em dobro,
a
tudo quanto Jó antes possuía.
Jó
42:11 Então vieram a ele todos os seus irmãos,
e
todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram,
e
comeram com ele pão em sua casa,
e
se condoeram dele,
e
o consolaram acerca de todo o mal que o SENHOR
lhe
havia enviado;
e
cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro,
e
um pendente de ouro.
Jó
42:12 E assim abençoou o SENHOR o último estado de Jó,
mais
do que o primeiro; pois teve catorze mil ovelhas,
e
seis mil camelos, e mil juntas de bois,
e
mil jumentas.
Jó
42:13 Também teve sete filhos e três filhas.
Jó
42:14 E chamou o nome da primeira Jemima,
e
o nome da segunda Quezia,
e
o nome da terceira Quéren-Hapuque.
Jó
42:15 E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas
como
as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança
entre
seus irmãos.
Jó
42:16 E depois disto viveu Jó cento e quarenta anos;
e
viu a seus filhos, e aos filhos de seus filhos,
até
à quarta geração.
Jó
42:17 Então morreu Jó, velho e farto de dias.
Depois disto – verso 16 – Jó viveu ainda
140 anos! Ele deveria ter na faixa de seus, talvez 60 anos quando tudo
aconteceu com ele, portanto calculamos sua vida com mais de 200 anos.
Ele pode ver os filhos e os filhos de seus
filhos até a quarta geração e ai, sim, morreu bem farto de dias! Mesmo assim,
morreu!
Você já parou para pensar que a promessa de
Cristo Jesus para nós agora é a VIDA ETERNA! Jamais morreremos! No entanto, por
hora, temos de passar como Jó e todos os homens de Deus, exceto, talvez, Enoque
e Elias pela morte natural.
A resposta para o sofrimento humano não foi
dada explicitamente, mas fica claro que o convite de Deus para Jó, seus amigos,
leitores e todos os crentes é que devemos confiar nele sempre e que para tudo
há propósitos que nem sempre saberemos quais sejam eles.
Repetindo
o que já disse antes em outros livros meus: estou satisfeito com o resultado
alcançado nessas quase 300 páginas, se bem que acho que ainda há muito a
melhorar.
De
fato é muito bom terminarmos algo que começamos! Como é bom termos propósitos e
levarmos a sério nossa missão! Como é bom podermos confiar plenamente em Deus,
mesmo que nada entendamos pelo caminho!
Se
não fosse a graça e a misericórdia de Deus, não haveria nem essa história
interessante cujo desfecho nos surpreende uma vez que esperávamos por
respostas, mas Deus não as deu para ninguém.
Em
Deus, eu pude ver propósitos e inteligência. Deus está sempre no controle de
tudo, quer admitamos isso, que não.
Em
Satanás, pude ver um ser invejoso e disposto a tudo para continuar a acusar e a
incriminar os verdadeiros servos de Deus. Sim, vi nele grande poder, mas, em
tudo, precisa de autorização divina.
Nos
amigos, pude ver o trigo e o joio que conosco convivem todo tempo. Como já
disse antes, o joio andará conosco, falará a nossa língua, participará conosco
da ceia, roubará nossas bolsas e nossos alforjes, nos venderão para nossos
inimigos, nos trairão, nos saudarão com um beijo e, depois disso tudo, ainda
nem saberemos que foi ele quem fez isso tudo! Terrível! Somente Deus é que, no
juízo final, fará a separação do trigo e do joio.
Há
joio e há trigo! Judas ouviu Jesus por três anos e meio, mas não foi
convencido! Se Jesus não o convenceu, quem o convenceria?
Sabem
o que entendo disso? Que a palavra da pregação tem duas funções paralelas. A primeira
é a salvação dos filhos de Deus, pois neles é gerada a fé pela pregação quando
ouvem e creem. A segunda, é endurecer o coração dos filhos do diabo, aos quais
não está destinada a salvação, para testemunho contra eles.
Então
pregamos para salvação e pregamos para testemunho contra os filhos do diabo,
mas não sabemos quem é um, nem quem é outro. Por isso que temos de pregar
sempre, quer seja oportuno, quer, não seja.
Em
Jó, finalmente vi uma consciência imperturbável, uma fé inabalável e uma vida
de oração invejável. Soube contornar e ter paciência diante de todas as
desavenças e enfrentou todas as contrariedades, inclusive vindo de sua própria
esposa, mas permaneceu firme e no final foi honrado pelo próprio Deus.
Não
há como não percebermos que do início ao fim, seja qual for o livro que estivermos
estudando da Bíblia, é Deus orientando, esclarecendo, falando, instruindo,
mostrando o quê, como, de que forma, quando, quanto, por quanto tempo.
Percebe-se
assim o Deus imanente na história de Jó e de seus amigos que também é
transcendente. Ao mesmo tempo, Deus está próximo e tão distante. São suas duas
faces que nos comunicam temor.
Há
tantas lições interessantes em toda as Escrituras! Cada vez que me dedico ao
estudo delas, cada vez mais me convenço que Deus tanto é onipotente, como
soberano. Como é incrível a sua linha mestre que nasce em Gênesis 3:15 e segue
toda a Bíblia até o último capítulo, em Apocalipse.
Nessas respostas, estamos vendo que Deus
estava falando com Jó corrigindo-o e convocando-o a um serviço fiel. Já vimos
que podemos reparar que Deus nem menciona o assunto do seu sofrimento, muito
menos dá uma resposta à pergunta que os seus conselheiros e o próprio Jó
consideram tão importante – a razão para o seu sofrimento.
Enfatizamos que a lição que fica é que a
confiança em Deus e a gratidão decorrentes devem estar impregnadas em nossas
mentes e corações independentemente de quaisquer fatos, sejam eles bons ou não,
quer tenham ou não explicações.
Essa parte “C” foi também dividida: 1. O
primeiro discurso de Deus – 38:1 a 40:2 – já vimos. 2. A humildade de Jó –
40:3-5 – já vimos. 3. O segundo discurso de Deus – 40:6 a 41:34 – concluiremos
neste capítulo. 4. O arrependimento de Jó – 42:1-6.
3. O segundo discurso de Deus – 40:6 ao 41:37 - continuação.
Nós já tínhamos falado que do vs 6 a 41:34,
se trata do segundo discurso de Deus, no qual ele começa do mesmo jeito do
primeiro (40:6,7 com 38:1-3). Não obstante, uma nova linha de raciocínio aborda
o problema de Jó com a justiça de Deus em julgar os ímpios.
Recapitulando, estamos vendo que no
primeiro discurso, Deus se revelou como o Senhor da natureza onde Jó tinha sido
intimado a ver Deus como o Criador e aqui, no segundo, ele está se revelando
como o Senhor do reino moral, o Salvador.
A partir do verso primeiro ele começa a
descrever o crocodilo ou o tal de leviatã onde, junto com o hipopótamo – 40:15 –
forma uma repetição poética.
Tanto um como o outro, o hipopótamo como o
crocodilo, tipificam a perversidade. Na Bíblia, essas não são consideradas
criaturas mitológicas, mas como o crocodilo em Sl 74:14 e o dragão em Is 27:1,
representam forças do mal tanto do reino celestial como do reino terrestre –
ver também Ap 12 e 13.
No verso 10 fica implícita a ideia de que
os seres humanos tremem diante das forças do mal, mas Deus é muito superior ao
maior mal e deve ser reverenciado ainda mais por essa razão. É somente
continuar lendo, que o verso 11 já falará da soberania de Deus e não de uma
dualidade de forças em disputa do bem contra o mal.
Ao falar Deus e perguntar quem primeiro lhe
deu, ele está dizendo que não há ninguém maior do que ele, senão ele mesmo
teria recebido deste alguém e assim retribuído a ele.
O seu domínio é completo nos céus e na
terra e em todas as dimensões possíveis, por isso que tudo o que está abaixo é
seu, inclusive esses dois terríveis monstros o hipopótamo e o crocodilo, tanto
na natureza como no reino espiritual.
Dos versos 18 ao 21 a descrição rica em
detalhes parece apontar para uma criatura comum, como um crocodilo ou mesmo uma
baleia, mas ela também parece ser extremamente hiperbólica o que significa que
são representações poéticas do mal, segundo a BEG, extraídas do antigo mundo do
Oriente Próximo.
Seria oportuno, agora, comparar-se 40:11,12
com os últimos versos deste capítulo, vs 33 e 34.
Jó 41:1 Poderás tirar com anzol o
leviatã,
ou
ligarás a sua língua com uma corda?
Jó
41:2 Podes pôr um anzol no seu nariz,
ou
com um gancho furar a sua queixada?
Jó
41:3 Porventura multiplicará as súplicas para contigo,
ou
brandamente falará?
Jó
41:4 Fará ele aliança contigo,
ou
o tomarás tu por servo para sempre?
Jó
41:5 Brincarás com ele, como se fora um passarinho,
ou
o prenderás para tuas meninas?
Jó
41:6 Os teus companheiros farão dele um banquete,
ou
o repartirão entre os negociantes?
Jó
41:7 Encherás a sua pele de ganchos,
ou
a sua cabeça com arpões de pescadores?
Jó
41:8 Põe a tua mão sobre ele, lembra-te da peleja,
e
nunca mais tal intentarás.
Jó
41:9 Eis que é vã a esperança de apanhá-lo;
pois
não será o homem derrubado só ao vê-lo?
Jó 41:10 Ninguém há tão atrevido, que a
despertá-lo se atreva;
quem,
pois, é aquele que ousa erguer-se diante de mim?
Jó
41:11 Quem primeiro me deu,
para
que eu haja de retribuir-lhe?
Pois
o que está debaixo de todos os céus é meu.
Jó
41:12 Não me calarei a respeito dos seus membros,
nem
da sua grande força, nem a graça da sua compostura.
Jó
41:13 Quem descobrirá a face da sua roupa?
Quem
entrará na sua couraça dobrada?
Jó
41:14 Quem abrirá as portas do seu rosto?
Pois
ao redor dos seus dentes está o terror.
Jó
41:15 As suas fortes escamas são o seu orgulho,
cada
uma fechada como com selo apertado.
Jó
41:16 Uma à outra se chega tão perto,
que
nem o ar passa por entre elas.
Jó
41:17 Umas às outras se ligam;
tanto
aderem entre si, que não se podem separar.
Jó
41:18 Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz,
e
os seus olhos são como as pálpebras da alva.
Jó
41:19 Da sua boca saem tochas;
faíscas
de fogo saltam dela.
Jó
41:20 Das suas narinas procede fumaça,
como
de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira.
Jó
41:21 O seu hálito faz incender os carvões;
e
da sua boca sai chama.
Jó
41:22 No seu pescoço reside a força;
diante
dele até a tristeza salta de prazer.
Jó
41:23 Os músculos da sua carne estão pegados entre si;
cada
um está firme nele, e nenhum se move.
Jó
41:24 O seu coração é firme como uma pedra
e
firme como a mó de baixo.
Jó
41:25 Levantando-se ele, tremem os valentes;
em
razão dos seus abalos se purificam.
Jó
41:26 Se alguém lhe tocar com a espada,
essa
não poderá penetrar, nem lança, dardo ou flecha.
Jó
41:27 Ele considera o ferro como palha,
e
o cobre como pau podre.
Jó
41:28 A seta o não fará fugir;
as
pedras das fundas se lhe tornam em restolho.
Jó
41:29 As pedras atiradas são para ele como arestas,
e
ri-se do brandir da lança;
Jó
41:30 Debaixo de si tem conchas pontiagudas;
estende-se
sobre coisas pontiagudas como na lama.
Jó
41:31 As profundezas faz ferver, como uma panela;
torna
o mar como uma vasilha de ungüento.
Jó
41:32 Após si deixa uma vereda luminosa;
parece
o abismo tornado em brancura de cãs.
Jó
41:33 Na terra não há coisa que se lhe possa comparar,
pois
foi feito para estar sem pavor.
Jó
41:34 Ele vê tudo que é alto;
é
rei sobre todos os filhos da soberba.
Um dia olharemos para a terra e para toda a
criação e não mais acharemos o ímpio nela porque ele se terá ido para sempre!
No momento atual, vivemos e convivemos com
eles. São os que nos roubam, mas andam conosco; são os que tem a bolsa que
deveriam cuidar, mas que delas tiram recursos para seu sustento próprio; são os
que comem conosco em nossas ceias, mas que estão prontos a nos traírem por
quaisquer 30 moedas de prata; são os que nos beijam diante dos outros, mas
somente para servir de sinal do mal que estão por fazer.
A Bíblia os chama de joios. Eles serão
exterminados na hora certa, mas não agora e quaisquer tentativas de separá-los
agora, diz o Senhor, é temerária e reprovada por ele.
Divisão, ou melhor, a multiplicação
de grupos sempre foi traumática de ser aplicada. O princípio é interessante e
todo o reino de Deus ganha com isso por que se aumentam os números dos que irão
anunciar a mensagem do evangelho.
Em At 15:39 está escrito que houve
entre Paulo e Barnabé tal desavença, que vieram a separar-se. O resultado é que
o trabalho estava se multiplicando – aumentando - e não se dividindo - perdendo
forças.
Uma coisa é certa, eu entendo que o
mesmo esteja ocorrendo com os Pastores Sabino, Demerson, Marcelo, André e
outros homens de Deus, não que entre eles haja tal desavença, mas que cada um
agora irá tomar um rumo. Amo cada um e reconheço, em todos, o chamado de Deus
de forma muito forte.
Sendo assim, creio que, dentro ou
fora da presbiteriana, não sei, cada um agora irá atuar em uma frente que Deus
tem preparado e irá crescer para a glória de Deus.
Eu não acredito que esteja havendo
racha na PIPT é algo mais forte. Agora a multiplicação não está sendo aplicada
por pastor algum – reparem que toda aplicação era um caso terrível -, mas pelo
Senhor da seara.
Santo Deus, o que fazer nessas
horas difíceis de recomeço?
Temos de levantar a cabeça,
arregaçar as mangas, olhar para frente, trabalhar muito e acreditar que o
Senhor proverá para si aqueles que ele tem escolhido.
Agora, se alguém (pastores,
presbíteros, diáconos, etc) tem alguma culpa ou se a atitude de um magoou o
outro, ou se está havendo algo mais que a simples busca da glória de Deus, com
certeza, a mão do Senhor pesará e cada um dos responsáveis levará as
consequências de seus atos e por eles pagará. Não dá para fazermos escolhas sem
as consequências delas. Os anexos das consequências, todos iremos levar
conosco. Quer nossos pastores, quer aqueles que estarão seguindo os nossos
pastores doravante, estejam eles onde estiverem.
No momento, vamos parar de chorar e
se lamentar e fazer orações tolas. A realidade agora é a multiplicação.
Deixemos para trás as mágoas e vamos trabalhar, pois muitas almas estão
perdidas esperando pelos nossos pastores cheios de talentos e dons para
ofertar.
Observem o que aconteceu com Davi
quando olhou para Ziclague voltando da jornada em que apoiaria os filisteus
contra Saul e Jonatas encontrou tudo perdido, destruído, sua cidade colocada
fogo e seus bens e seus familiares todos sequestrados pelo inimigo. Todos ali
já falavam de apedrejarem Davi e este tomou algumas atitudes que nos
impressionam quando vemos o texto bíblico referente:
·Confiou Davi de todo o seu coração no
Senhor.
·Encontrou forças para agir e reagir
diante do caos.
·Buscou o Senhor para saber o que faria.
·Recebeu a direção do Senhor
·Reuniu o povo que com ele estava: seus
600 homens, 200 deles estavam muito exaustos.
·Arregaçou as mangas e foi à luta,
confiando na palavra do Senhor que Davi tinha recebido em sua consulta.
·No caminho, ao invés de desprezar um
egípcio moribundo, ainda dele cuidaram e fizeram com que recobrasse a sua vida.
Resultado, o egípcio os pode ajudar a encontrar os amalequitas
·Lutaram com eles, 400 homens contra, com
certeza, mais de 2000 deles. O combate durou quase 24 horas de luta muito
intensa. Sabem quanto fugiram do combate, da parte dos amalequitas, em seus
camelos, uns 400! Nenhum dos 400 homens de Davi foram mortos!
·Reconheceu Davi que tudo o que
reconquistara tinha vindo do Senhor, por isso instituiu, doravante, a lei do
despojo, em que pode dar aos 200 que ficaram descansando no caminho e cuidando
das coisas, o mesmo que ganharam os 400 que lutaram contra os amalequitas.
·Recuperaram tudo, conforme a palavra do
Senhor e com os despojos puderam socorrer os seguintes povos, por onde Davi
tinha anteriormente passado:
üde
Betel,
üde
Ramote do sul,
üde
Jater,
üde
Aroer,
üde
Sifmote,
üde
Estemoa,
üde
Racal,
üque
estavam nas cidades jerameelitas
üe
nas cidades dos queneus,
üde
Hormá,
üde
Corasã,
üde
Ataca,
üde
Hebrom,
üe
a todos os lugares em que andara Davi,
üele
e os seus homens.
Como é que posso entender tudo
isso?
O fato de que Deus está no controle
de tudo, mesmo que a princípio, cada um de nós, não entenda nada e pense que
tudo está perdido e acabado, como Davi que pensou, no início, que esse era mesmo
o seu fim.
Não é o fim da PIPT. Não é o fim do
Pr. André, nem do Pr. Marcelo, nem do Pr. Sabino, nem de nenhuma de suas
ovelhas que resolvendo doravante busque encontrar o seu próprio caminho.
Tenho em vocês quatro (dirijo-me
agora aos meus pastores Sabino, Demerson, Marcelo e André) exemplos de homens
de Deus que sempre me ensinaram e tiveram paciência comigo.
Relembro-me daquele 2013, quando vi
vocês, pastores, mergulharem em orações todas as terças-feiras, por um ano
inteirinho, logo imaginei o que estaria por vir. Chegando o grande momento agora,
a hora não é de amarelar, mas ir à frente, lutar e conquistar o povo que se
encontra cativo por causa dos amalequitas, sem perder de vista os egípcios que
forem encontrando pelo caminho.
Oh homens de Deus, avancemos rumo à
pátria celestial, rumo ao prêmio de nossa soberana vocação!
Logicamente, há muito o que fazer,
muito o que lutar. Minha palavra profética é que cada obra crescerá para a
glória de Deus.
Eu creio que a PIPT será forte. O
ministério do Pr. Sabino prosperará. Bem assim, o Pr. André e o Pr. Marcelo e
todas as suas ovelhas, quer dentro, quer fora, da mãe presbiteriana que todos
amamos e respeitamos.
DEUS
ESTÁ NO CONTROLE!
Eis que segue um abração de uma
simples ovelha que os ama, que sofreu muito com tudo isso, mas que ora e
acredita na Primeira, que ora e acredita em Vida Nova e que ora e acredita em
Mais de Deus, para todos nós!
Não nos esqueçamos jamais de que a
pregação, toda pregação, vinda da parte de Deus cumpre dois propósitos sempre:
1.Os
corações de cera se derretem diante do sol.
2.Os
corações de barro, se endurecem.
Quem são os corações de cera e quem
são os corações de barro? Pergunta difícil que não podemos responder no
presente momento. É como o caso do joio e do trigo, ambos crescem juntos, mas
somente no final é que haverá separação e não por parte dos homens, mas por
parte de Deus.
É o que penso e fiz questão de me
manifestar. Sei que nada sou, nem fui, mas se, de alguma forma, eu puder ajudar
alguém que não está bem, ou contribuir para algo, estou disponível para
conversarmos e orarmos juntos.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita podendo conter gráficos, tabelas, imagens e textos e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
Colabore: faça sua oferta voluntária! Entre em contato conosco para isso: +55-61-995589682
Nosso Projeto 1189 no YouTube começou em 21/04/2016 e foi concluído em 23/07/2019.
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As mensagens do JAMAIS DESISTA do caminho do Senhor são diárias, inéditas, baseadas na Bíblia e buscando sua conformação máxima à teologia reformada e representam o pensamento do autor na sua contínua busca das coisas pertencentes ao reino de Deus e a sua justiça.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita - com gráficos, tabelas, imagens e textos - e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
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É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas
ao professor Paulo Freire (1921-1997) são benevolentes e eivadas de
admiração. ...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
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de se ori...