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quinta-feira, 10 de julho de 2014

II Reis 25:1-30 - JUDÁ NO CATIVEIRO DA BABILÔNIA

Parte III – SOMENTE JUDÁ (715-586 A.C.) – 18:1 – 25:30
I. O exílio de Judá – 24:20b – 25:30.

Parte III – SOMENTE JUDÁ (715-586 A.C.) – 18:1 – 25:30
I. O exílio de Judá – 24:20b – 25:30.
Estamos concluindo mais um capítulo, o último, e uma parte, a terceira, também a última. Chegamos, portanto, ao final dos livros de I e de II de Reis que começou com o reinado de Davi, em sua velhice, já no momento de passar para Salomão, seu filho, o seu reinado e acabando aqui no exílio de Judá.
Foram aproximadamente uns 385 anos de história cuja ênfase principal se deu no registro histórico da divisão dos reinos, depois da morte de Salomão e dos registros históricos dos reinos divididos, do Norte e do Sul, até as suas respectivas deportações ao final de cada um dos reinados.
A última parte da divisão que começou em “A” e termina em “I” que trata do exílio de Judá, será dividida em três partes: 1. A destruição de Jerusalém – 24:20b – 25:21. 2. O assassinato de Gedalias – 25:22 – 26. 3. A libertação de Joaquim – 25:27-30.
1. A destruição de Jerusalém – 24:20b – 25:21.
Em um mapa intitulado “Exílio de Judá”, p. 524, da BEG, temos um breve resumo do exílio, com alguns detalhes interessantes ,conforme a seguir:
Exílio de Judá
A cidade de Jerusalém começou a ser cercada em janeiro de 587 a.C., e o cerco durou dezoito meses (II Cr 36:13-21; Jr 21: 1-10; 34:1-5; 39:1-10; 52:4-11; Ez 24:2). A cidade foi conquistada e o templo destruído (o livro de Lamentações expressa poeticamente a consternação e o desconcerto produzidos por esses dolorosos acontecimentos).
Os judeus perderam a sua independência e foram levados como prisioneiros para a Babilônia. Ali ficaram até 538 a.C., quando Ciro, o rei persa, conquistou a Babilônia e mandou os judeus de volta para a sua terra.
Os exilados de Judá foram levados à grande cidade de Babilônia que Nabucodonosor havia construído. A cidade interna era protegida por largo fosso e paredes duplas revestidas de ladrilhos (de 3,7m e 6,5m de largura), com espaço entre elas para uma estrada militar no nível do parapeito.
Das oito grandes portas, a mais conhecida é a Porta de Istar, construída em honra ao deus babilónico Marduque. O pórtico era decorado com fileiras de touros (símbolo do deus Bel) alternadas com fileiras de dragões (símbolo do deus Marduque), feitas de tijolo esmaltado.
A rua das procissões (pela qual eram transportadas as estátuas dos deuses no festival do ano novo) levava da porta até o centro da cidade e aos grandes templos. As paredes eram de ladrilho azul esmaltado, com relevos de leões (símbolo da deusa istar) em vermelho, amarelo e branco.
A Babilônia tinha cerca de cinquenta e três templos, um grande templo-torre (zigurate) e uma cidadela com o complexo de palácios. Daniel foi levado para ali para que se unisse à corte do rei.
A rebelião de Zedequias contra o rei da Babilônia provocou o ataque dos babilônios. O resultado foi a destruição de Jerusalém – inclusive do templo – e a deportação de Zedequias e da maioria do povo de Judá.
O ano era de 586 a.C. e apesar de ser um vassalo nomeado por Nabucodonosor, Zedequias se juntou ao Egito e outras nações numa conspiração contra os babilônios – Jr 27:3-8; Ez 17:11-21.
Conforme a BEG, a decisão infeliz do rei de Judá de se rebelar contra a Babilônia pode ter recebido o incentivo de Faraó Ofra – Apries – que subiu ao poder em 589 a.C.
Foram quase dois anos exatos do cerco dos babilônios contra Jerusalém, aproximadamente uns 539 dias contados de 10 do 10 do ano 9 até 9 de 4 do ano 11. A fome apertou e não havia pão para comerem. Foi nesse momento que a cidade foi arrombada e alguns deles fugiram, inclusive o rei.
No entanto, foram alcançados, presos e fizeram subir o rei de Judá ao rei da Babilônia, a Ribla e ali foi pronunciada a sentença contra Zedequias. Seus filhos foram mortos à espada às suas vistas e Zedequias teve os seus olhos vazados e seus pés presos em cadeias e assim levados cativos para a Babilônia.
Se Zedequias tivesse ouvido os profetas Jeremias e Ezequiel – Jr 38:14-28; Ez 12:13 -, nada disso teria acontecido a ele. Jeremias tinha tentado convencer o rei a se render, pois o julgamento do Senhor era inevitável.
Quem sabe uma rendição pacífica teria poupado tanto a Jerusalém quanto ao templo? A sua rebeldia trouxe consequências terríveis tanto a ele quanto a sua família e ao povo sofrido de Judá. Ao final morre na Babilônia – Jr 52:11.
Oito anos após isso (dia 7 do mês 5 do ano 19), Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do rei da Babilônia, veio a Jerusalém e queimou a Casa do Senhor, a casa do rei, todas as casas da cidade, além de todos os edifícios importantes. Saquearam o templo e levaram consigo tudo o que tinha valor e era de ouro ou de prata e bronze. Ainda derrubaram os muros em redor de Jerusalém.
Nebuzaradã ainda levou cativos mais gente do povo que tinha ficado na cidade, principalmente líderes do alto escalão e militares e somente deixou ali dos mais pobres da terra como vinheiros e lavradores. Como governador deles, deixou o rei da Babilônia a Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã.
Quando os que foram levados cativos chegaram a Ribla, o rei da Babilônia foi implacável com eles e os mataram todos os militares e os que tinham poder e influência nos escalões de liderança de Judá.
2. O assassinato de Gedalias – 25:22 – 26.
Depois de abolir a monarquia, Nabucodonosor nomeu, como já dissemos, Gedalias governador. Aicã, o pai de Gedalias, ex-conselheiro de Josias (22:12) era amigo de Jeremias – Jr 26:24. A fim de promover a estabilidade na terra conquistada, Nabucodonosor escolheu para esse cargo um homem de Judá bastante conhecido – Jr 40:10-12.
Gedalias tinha dito para o povo e assim sustentado que não era para temer o fato de serem servos dos caldeus e aconselhou a todos que ficassem na terra, servissem ao rei de Babilônia, e todo bem iria se suceder com eles.
No entanto, ele tinha opositores e no sétimo mês de seu reinado, Ismael que fazia parte de uma facção de Judá que considerava Gedalias um colaborador do inimigo e favorecia a continuidade da resistência em Judá (Jr 40:13 a 41:18) tendo por objetivo restaurar o trono de Judá e se declarar rei,  juntamente com 10 homens, feriram a Gedalias e a alguns judeus e caldeus que com ele estavam em Mispa.
Por temerem os caldeus, estes acabaram fugindo para o Egito depois de terem ferido Gedalias e os que com ele estavam. Por ironia, ao tentarem obter o poder, os assassinos executaram involuntariamente uma das maldições da aliança: uma volta para o Egito, a terra de cativeiro e escravidão – Dt 28:68.
Este ato insano e doentio por parte de Ismael somente serviu para piorar as condições em Judá – Jr 44:1-14. Os exilados, para os quais a morte de Gedalias representou uma enorme perda, conforme BEG, instituíram dias para lamentar o seu assassinato e também a destruição de Judá e de Jerusalém – Zc 7:5; 8:19.
3. A libertação de Joaquim – 25:27-30.
O escritor de Reis termina sua obra num tom esperançoso chamando a atenção para a misericórdia demonstrada para com Joaquim, rei de Judá, enquanto este se encontrava exilado na Babilônia.
Evil-Merodaque era filho e sucessor de Nabucodonosor e foi extremamente generoso para com Joaquim e seus filhos a ponto de lhes falar benignamente, libertar do cárcere e lhes dar lugar de mais alta honra do que a de reis que estavam com ele na Babilônia.
A BEG nos diz que o texto de Dt 4:25-31; 30:1-10 e a oração de dedicação do templo feita por Salomão em I Re 8:46-53 tratam das condições do exílio.
Esses textos insistem no arrependimento – Dt 30:2; I Re 8:47. A oração de Salomão para que os exilados encontrassem compaixão nas mãos de seus captores é respondida no tratamento bondoso que Joaquim recebe.
Dt 30:3-5 promete restauração ao povo de Deus, um processo iniciado em 538 a.C., quando os judeus receberam permissão para voltar para casa – Ed 1:1-4; Is 44:24-28; 45:1-6.
Não há como não perceber que o tratamento preferencial desfrutado por Joaquim oferece um raio de esperança na continuidade das promessas davídicas – II Sm 7:8-16. Continua a BEG: a ênfase do escritor nesses últimos capítulos de tom severo é sobre o julgamento de Judá – 21:10-15; 23:26-27; 24:3-4, 20; 25:21 – porém, nesses versículos finais, ele também indica que a destruição de Judá e de Jerusalém não porá um fim à linhagem davídica. Há motivos para encarar o futuro com a mais absoluta confiança em Deus.
II Re 25:1 E sucedeu que, no nono ano do seu reinado, no mês décimo,
            aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra
                        Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acampou contra ela,
                                   e levantaram contra ela trincheiras em redor.
            II Re 25:2 E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano
                        do rei Zedequias. II Re 25:3 Aos nove do mês quarto,
                                   quando a cidade se via apertada pela fome,
                                               nem havia pão para o povo da terra,
            II Re 25:4 Então a cidade foi invadida, e todos os homens de guerra
                        fugiram de noite pelo caminho da porta, entre os dois muros
                                   que estavam junto ao jardim do rei
                                   (porque os caldeus estavam contra a cidade em redor),
                                               e o rei se foi pelo caminho da campina.
            II Re 25:5 Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei,
                        e o alcançou nas campinas de Jericó;
                                   e todo o seu exército se dispersou.
            II Re 25:6 E tomaram o rei, e o fizeram subir ao rei de Babilônia,
                        a Ribla; e foi-lhe pronunciada a sentença.
            II Re 25:7 E aos filhos de Zedequias mataram diante dos seus olhos;
                        e vazaram os olhos de Zedequias, e o ataram com duas cadeias
                                   de bronze, e o levaram a Babilônia.
II Re 25:8 E no quinto mês, no sétimo dia do mês
            (este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de
                        Babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda,
                                   servo do rei de Babilônia, a Jerusalém.
            II Re 25:9 E queimou a casa do SENHOR e a casa do rei,
                        como também todas as casas de Jerusalém, e todas as casas dos
                                   grandes queimou.
            II Re 25:10 E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da
                        guarda, derrubou os muros em redor de Jerusalém.
            II Re 25:11 E o mais do povo que deixaram ficar na cidade,
                        os rebeldes que se renderam ao rei de Babilônia
                                   e o mais da multidão, Nebuzaradã, o capitão da
                                               guarda, levou presos.
            II Re 25:12 Porém dos mais pobres da terra deixou
                        o capitão da guarda ficar alguns para vinheiros
                                   e para lavradores.
            II Re 25:13 Quebraram mais, os caldeus, as colunas de cobre que
                        estavam na casa do SENHOR, como também as bases e o
                                   mar de cobre que estavam na casa do SENHOR;
                                               e levaram o seu bronze para Babilônia.
            II Re 25:14 Também tomaram as caldeiras, as pás, os apagadores,
                        as colheres e todos os vasos de cobre, com que se ministrava.
            II Re 25:15 Também o capitão-da-guarda tomou os braseiros,
                        e as bacias, o que era de ouro puro, em ouro e o que era de
                                   prata, em prata.
            II Re 25:16 As duas colunas, um mar, e as bases, que Salomão fizera
                        para a casa do SENHOR; o cobre de todos estes vasos não
                                   tinha peso. II Re 25:17 A altura de uma coluna era
                                   de dezoito côvados, e sobre ela havia um capitel de
                                   cobre, e de altura tinha o capitel três côvados;
                                   e a rede e as romãs em redor do capitel,
                                   tudo era de cobre; e semelhante a esta era a outra
                                               coluna com a rede.
            II Re 25:18 Também o capitão-da-guarda tomou a Seraías,
                        primeiro sacerdote, e a Sofonias, segundo sacerdote, e aos três
                                   guardas do umbral da porta.
            II Re 25:19 E da cidade tomou a um oficial, que tinha cargo dos
                        homens de guerra, e a cinco homens dos que estavam na
                                   presença do rei, e se achavam na cidade, como também
                                   ao escrivão-mor do exército, que registrava o povo da
                                               terra para a guerra,
                        e a sessenta homens do povo da terra,
                                   que se achavam na cidade.
            II Re 25:20 E tomando-os Nebuzaradã, o capitão da guarda,
                        os levou ao rei de Babilônia, a Ribla.
            II Re 25:21 E o rei de Babilônia os feriu e os matou em Ribla,
                        na terra de Hamate; e Judá foi levado preso
                                   para fora da sua terra.
            II Re 25:22 Porém, quanto ao povo que ficara na terra de Judá,
                        que Nabucodonosor, rei de Babilônia, deixou ficar, pôs sobre
                                   ele, por governador a Gedalias, filho de Aicão,
                                               filho de Safã.
            II Re 25:23 Ouvindo, pois, os capitães dos exércitos, eles e os seus
                        homens, que o rei de Babilônia pusera a Gedalias por
                                   governador, vieram a Gedalias, a Mizpá, a saber:
                                               Ismael, filho de Netanias, e Joanã, filho de
                                               Careá, e Seraías, filho de Tanumete, o
                                               netofatita, e Jazanias, filho do maacatita,
                                                           eles e os seus homens.
            II Re 25:24 E Gedalias jurou a eles e aos seus homens, e lhes disse:
                        Não temais ser servos dos caldeus; ficai na terra, servi ao rei de
                                   Babilônia, e bem vos irá.
            II Re 25:25 Sucedeu, porém, que, no sétimo mês, veio Ismael,
                        filho de Netanias, o filho de Elisama, da descendência real,
                                   e dez homens com ele, e feriram a Gedalias,
                                               e ele morreu, como também aos judeus,
                                               e aos caldeus que estavam com ele em Mizpá.
            II Re 25:26 Então todo o povo se levantou, desde o menor até ao
                        maior, como também os capitães dos exércitos, e foram ao
                                   Egito, porque temiam os caldeus.
            II Re 25:27 Depois disto sucedeu que, no ano trinta e sete do cativeiro
                        de Joaquim, rei de Judá, no mês duodécimo, aos vinte e sete do
                                   mês, Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no ano em
                                   que reinou, levantou a cabeça de Joaquim, rei de Judá,
                                               tirando-o da casa da prisão.
            II Re 25:28 E lhe falou benignamente; e pôs o seu trono acima do
                        trono dos reis que estavam com ele em Babilônia.
            II Re 25:29 E lhe mudou as roupas de prisão, e de contínuo comeu pão
                        na sua presença todos os dias da sua vida.
            II Re 25:30 E, quanto à sua subsistência,
                        pelo rei lhe foi dada subsistência contínua,
                                   a porção de cada dia no seu dia,
                                               todos os dias da sua vida.
Na genealogia de Jesus Cristo, por Mateus, no capítulo primeiro temos nos vs. 11 e 12 os descendentes de Jesus Cristo bem neste momento exato do exílio ao qual não podemos perder de vista de jeito nenhum.
Josias, filho de Amom, gerou a Jeconias (ou Jeoaquim) e a seus irmãos, no tempo do exílio da Babilônia. Depois do exílio – 70 anos – Jeconias gerou a Salatiel e Salatiel a Zorobabel, e assim continua até chegarmos em Cristo Jesus. De sorte que do exílio até Jesus são 14 gerações, como foram 14 também de Davi até o exílio e de Abraão até Davi.
Os detalhes das genealogias de Mateus diferem de Lc 3:23-38, provavelmente porque o Evangelho de Lucas nos mostra a descendência biológica, enquanto o Evangelho de Mateus nos dá as sucessões ao trono.
Os dois reinos agora estavam no exílio! Há muito Deus vinha falando e advertindo e agora a palavra se cumpria. Deus foi muito longânimo esperando o tempo do arrependimento que não veio e o fim foi esse.
Imitaram as nações que deveriam ter eliminado e agora eram como as outras nações, sendo expulsos da terra por terem rejeitado ao Senhor.
Em sua misericórdia, Deus ainda preserva a semente messiânica para que no devido tempo nasça o Cristo Jesus que morrerá pelos pecados dos escolhidos salvando-os da ira divina.
Fica para nós as lições dos reis e das misericórdias de Deus. Temos por felizes, conforme Tiago 5:11: “os que perseveraram firmes.”. Ele continua o verso: “Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo.”.
Finalmente, Paulo nos dá as palavras finais, que se encaixam perfeitamente ao contexto atual:
I Coríntios 10:6 Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.
I Coríntios 10:11 Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.
Repetindo o que já disse antes em outros livros meus: estou satisfeito com o resultado alcançado nessas 400 páginas, se bem que acho que ainda há muito a melhorar.
De fato é muito bom terminarmos algo que começamos! Como é bom termos propósitos e levarmos a sério nossa missão! Como é bom termos fé neste Deus maravilhoso cuja graça é maior do que a nossa vida! Como é bom saber que Deus nos fez promessas incríveis e ele cumprirá todas elas! Como é bom saber que ele nos ama apesar de nós!
Eu já pensei em parar inúmeras vezes, principalmente ao tirar os olhos do Senhor para colocá-los em alvos terrestres. No entanto, é Deus quem nos sustenta para sua própria glória e louvor.
O povo de Deus tinha sido conduzido magistralmente por seus líderes que Deus levantou por sua pura graça, bondade, fidelidade e misericórdia à Terra Prometida.
Chegaram na terra, logo se esqueceram, nas gerações vindouras do Senhor e de seus líderes e o resultado foi abandono das coisas do reino de Deus que eles tanto precisavam para continuarem vencedores.
Deus tinha prometido vitórias e bênçãos, mas falharam.
Em consequência, viveram épocas de escravidão e servidão sob o domínio de diversos povos e aprenderam seus costumes e trocaram seus filhos e filhas em casamentos e se misturaram e não guardaram a aliança com seu Deus que os poderia fazer uma nação exemplo nesta terra.
Ainda assim, Deus preservou sua semente messiânica e ela chegou em paz até Boaz e Rute e daí prosseguiu até alcançar a Davi sem que Satanás pudesse impedir. Embora ele jamais desistiu de tentar liquidar com o descendente que iria esmagar a sua cabeça.
Então Eli, uma espécie de 13º juiz, com todos os seus defeitos, julgou a Israel por muitos anos, até ser substituído por Samuel que Ana teve em resposta às suas orações agonizantes que fizeram Eli pensar que ela estivesse embriagada.
Samuel cresceu em meio ao caos da vida desrregrada de Eli e seus filhos, mas conservou-se fiel e tornou-se uma espécie de 14º juiz que julgou a Israel por longo tempo e ainda ungiu como rei a Saul, inaugurando a monarquia sonhada em Israel e, finalmente, a mandato de Deus, a Davi.
Saul reina em Israel e se torna um fracasso por 40 anos. Ele era amante de si mesmo e desprezou a Deus e todas as coisas sagradas, dando valor aos homens e às aparências.
Depois, Davi reinou por iguais 40 anos e levou Israel a ser uma super potência na sua época, mas comete um grave pecado, no entanto, se arrepende e Deus o perdoa e da sua união com Bate-Seba, gera o descendente.
Ao contrário do que aconteceu com Saul, Deus confirma o seu reino para sempre, isto é, aponta paa o descendente, de suas entranhas, seu descendente segundo os homens, o filho de Davi, cujo reino será eterno.
Agora Salomão tem a sua frente um grande desafio que é governar este povo, o povo de Deus e em sonhos Deus lhe oferece um pedido: “pede-me, o que queres que eu te dê?”.  Salomão, preocupado em atender ao pedido de seu pai Davi e preocupado em querer fazer o que é justo e reto ao povo de Deus – não o seu povo – ele pede a Deus um coração compassivo para poder julgar com justiça e retidão o povo de Deus.
Deus se agrada muito de sua resposta e atende a ele dando muito mais a ele do que tinha pedido ou sonhado. Torna-se, então, um rei que leva a sua nação a um status de super-potência daquela época.
Deus ainda lhe apareceu mais duas vezes, sendo que a última para falar palavras de juízo contra ele por causa de sua inclinação às mulheres estrangeiras que o fizeram se desviar dos retos caminhos de Deus, indo a adorar deuses estranhos.
Em consequência, Deus pune Israel no reinado de seu filho, seu descendente, Roboão, e o reino de Israel se divide em dois: o reino do Norte e o reino do Sul.
Ainda dava tempo de um arrependimento e volta à aliança, mas os dois reinos foram exemplos de rejeição e abandono das coisas de Deus, pelo que Deus os entregou nas mãos dos assírios – o reino do Norte e aos babilônios – o reino do Sul.
Se não fosse a graça e a misericórdia de Deus, não haveria nem descendente para gerar o descendente, aquele que viria para esmagar a cabeça da serpente, no devido tempo.
Não há como não percebermos que do início ao fim, seja qual for o livro que estivermos estudando da Bíblia, é Deus orientando, esclarecendo, falando, instruindo, mostrando o quê, como, de que forma, quando, quanto, por quanto tempo.
Percebe-se assim o Deus imanente na história de Israel e que se utiliza de líderes por ele escolhidos para realizarem as suas obras, no caso aqui, ele se utilizou de seus servos, os profetas e alguns dos reis de Judá a fim de reorientar o povo de Israel, de forma que não fossem destruídos de todo e a semente tivesse sua continuidade até alcançar o Messias.
Há tantas lições interessantes em toda as Escrituras! Cada vez que me dedico ao estudo delas, cada vez mais me convenço que Deus tanto é onipotente, como soberano. Como é incrível a sua linha mestre que nasce em Gênesis 3:15 e segue toda a Bíblia até o último capítulo, em Apocalípse.

Sem dúvida: A DEUS TODA A GLÓRIA!
p/ Pr. Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Deus nos ama, apesar de nós!

Como Deus é SOBERANO, SÁBIO e BOM!
O fato do Brasil perder o jogo para a Alemanha e da forma como perdeu, humilhante, não passou de um grande agir de Deus na vida do povo de Deus aqui no Brasil. Foi a sua misericórdia e graça que não permitiu a vitória da corrupção, da malandragem, das superstições, do "jeitinho brasileiro", da mandinga, da corrupção e por ai vai. Agora está na hora do Brasil acordar e mudar. Povo de Deus não desista de orar, de clamar, de invocar e, principalmente, agir, mas no temor de Deus!


II Reis 24:1-20 - JERUSALÉM VAI PARA O CATIVEIRO DA BABILÔNIA

Parte III – SOMENTE JUDÁ (715-586 A.C.) – 18:1 – 25:30
F. Jeoaquim (609-598 a.C.) – 23:36 – 24:7.
A pressão do Egito era grande, mas a Babilônia estava se erguendo e se fortalecendo a tal ponto que Judá não mais teve de ter medo ou pagar tributos ao Egito porque este estava dominado pela Babilônia que agora era quem ditava as regras em todo o mundo.
Tinha se levantado uma nova potencia militar, econômica em todo o mundo da época conhecido. Babilônia agora era o terror de todos os povos.
Ainda durante o seu reinado, subiu contra ele Nabucodonosor II, rei da Babilônia, que por três anos o manteve sob seu domínio, mas ai Jeoaquim se rebelou contra ele, apesar da palavra profética de Jeremias – Jr 27:9-11 – que aconselhava ele a se entregar e não a se rebelar.
Jeoaquim estava confiado no Egito e por isso que teve essa ousadia e nele confiava para o livrar das mãos dos babilônios. No entanto, Nabucodonosor II, rei da Babilônia de 605 a.C. a 562 a.C., derrotou Neco do Egito numa grande batalha em Carquemis – Jr 46:2 -, e Judá passou das mãos dos egípcios para os babilônios.
Nisso o Senhor Deus levantou contra eles bandos dos caldeus e bandos de sírios e de moabitas e dos filhos de Amom para justamente destruírem Judá, conforme palavra profética que tinha falado que enviaria por meio de seus profetas e servos.
Tudo isso estava ocorrendo por causa dos pecados de Manassés – 21:10-15; 24:2-4 -, como também dos sangues dos inocentes que ele derramou, com o qual encheu a cidade de Jerusalém e o Senhor não quis perdoar.
Com certeza, o Senhor é rico em graça, em misericórdia e perdão, por isso antes de seu juízo envia os seus servos e profetas e o Senhor, por ser também longânimo, concede o tempo necessário para o arrependimento, até que a taça de sua ira se enche e ai, é o fim! Por isso que ele não quis perdoar, porque sua taça estava cheia e os tempos tinham acabado, tanto o Cronos como o kairos. Judá começava a sofrer todas as consequências de seus atos tresloucados.
Jeoaquim morreu em 598 a.C., antes de Jerusalém se render aos babilônios – vs 8-12.
G. Joaquim (598-597 a.C.) – 24:8 – 17.
Joaquim, filho de Jeoaquim, também chamado de “Jeconias” e “Conias” reinou em lugar de seu pai e tinha 18 anos quando começou a reinar e reinou por três meses em Jerusalém. A sua mãe se chamava Neústa e era filha de Elnatã, de Jerusalém.
Seguindo os péssimos exemplos de seu pai, andou este rei em seus maus caminhos desagradando ainda mais ao Senhor. De acordo com os registros babilônios, a queda de Jerusalém se deu em 16 de março de 597 a.C.
Em sua época, os babilônios cercaram Jerusalém e Nabucodonosor veio à cidade quando os seus servos a sitiavam. Joaquim foi recepcioná-lo juntamente com sua mãe, servos, príncipes e seus oficiais. Então, no oitavo ano de seu reinado, Nabucodonosor II, os levou cativo para o cativeiro.
Levou ainda dali os tesouros da Casa do Senhor e os tesouros da casa do rei e, conforme tinha dito o Senhor, pelo seu profeta Isaias – 20:7 - cortou em pedaços todos os utensílios de ouro que fizera Salomão, rei de Israel, para o templo do Senhor.
Era a hora do cativeiro de Judá! Não havia saída, nem orações e arrependimentos que pudessem ser feitos para evitar a tragédia, pois o momento era de juízo.
O rei Nabucodonosor II levou para o cativeiro tudo o que poderia levar: transportou toda a Jerusalém: todos os príncipes, homens valentes, artífices e ferreiros, poderosos, sábios. Somente deixou na cidade o povo pobre da terra.
Estabeleceu rei, em lugar de Joaquim, ao tio paterno deste, Matanias (irmão de Jeoaquim, pai de Joaquim, e filho de Josias – I Cr 3:15; Jr 1:3) e mudou o seu nome para Zedequias, conforme era o costume à época, indicando assim sua vassalagem a Nabucodonosor.
H. Zedequias (598-586 a.C.) – 24:18 – 20a.
Zedequias tinha 21 anos quando começou a reinar e reinou por onze anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Hamutal e era filha de Jeremias, de Libna, não o profeta.
Semelhantemente aos seus pais, fez o que era mau aos olhos do Senhor. Este era o último rei de Judá. Aqui, novamente, o narrador bíblico faz questão de enfatizar a causa da ira do Senhor contra Jerusalém e contra Judá, ou seja, eram julgamentos divinos pelo pecado – conferir com Jr 52:1-27. Judá estava caminhando para o esquecimento – 20:17,18; 21:12-15; 22:16,17.
Encontraremos mais informações sobre Zedequias e como se rebelou contra o rei da Babilônia em Jr 21; 24; 27; 29; 32; 37 a 39; Ez 17:11 a 21.
II Re 24:1 Nos seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia,
            e Jeoiaquim ficou três anos seu servo; depois se virou,
                        e se rebelou contra ele.
            II Re 24:2 E o SENHOR enviou contra ele as tropas dos caldeus,
                        as tropas dos sírios, as tropas dos moabitas
                                   e as tropas dos filhos de Amom;
                        e as enviou contra Judá, para o destruir,
                                   conforme a palavra do SENHOR, que falara pelo
                                               ministério de seus servos, os profetas.
            II Re 24:3 E, na verdade, conforme o mandado do SENHOR,
                        assim sucedeu a Judá, para o afastar da sua presença por
                                   causa dos pecados de Manassés,
                                               conforme tudo quanto fizera.
            II Re 24:4 Como também por causa do sangue inocente que derramou;
                        pois encheu a Jerusalém de sangue inocente;
                                   e por isso o SENHOR não quis perdoar.
            II Re 24:5 Ora, o mais dos atos de Jeoiaquim, e tudo quanto fez,
                        porventura não está escrito no livro
                                   das crônicas dos reis de Judá?
            II Re 24:6 E Jeoiaquim dormiu com seus pais;
                        e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
            II Re 24:7 E o rei do Egito nunca mais saiu da sua terra;
                        porque o rei de Babilônia tomou tudo quanto era do rei do
                                   Egito, desde o rio do Egito até ao rio Eufrates.
II Re 24:8 Tinha Joaquim dezoito anos de idade quando começou a reinar,
            e reinou três meses em Jerusalém; e era o nome de sua mãe, Neusta,
                        filha de Elnatã, de Jerusalém.
            II Re 24:9 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR,
                        conforme tudo quanto fizera seu pai.
            II Re 24:10 Naquele tempo subiram os servos de Nabucodonosor,
                        rei de Babilônia, a Jerusalém; e a cidade foi cercada.
            II Re 24:11 Também veio Nabucodonosor, rei de Babilônia,
                        contra a cidade, quando já os seus servos a estavam sitiando.
            II Re 24:12 Então saiu Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia,
                        ele, sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus oficiais;
                                   e o rei de Babilônia o tomou preso,
                                               no ano oitavo do seu reinado.
            II Re 24:13 E tirou dali todos os tesouros da casa do SENHOR
                        e os tesouros da casa do rei; e partiu todos os vasos de ouro,
                                   que fizera Salomão, rei de Israel,
                                               no templo do SENHOR,
                                                           como o SENHOR tinha falado.
            II Re 24:14 E transportou a toda a Jerusalém como também a todos os
                        príncipes, e a todos os homens valorosos, dez mil presos,
                        e a todos os artífices e ferreiros;
                                   ninguém ficou senão o povo pobre da terra.
            II Re 24:15 Assim transportou Joaquim à Babilônia;
                        como também a mãe do rei, as mulheres do rei, os seus oficiais
                                   e os poderosos da terra levou presos de Jerusalém
                                               à Babilônia.
            II Re 24:16 E todos os homens valentes, até sete mil, e artífices
                        e ferreiros até mil, e todos os homens destros na guerra,
                                   a estes o rei de Babilônia levou presos para Babilônia.
            II Re 24:17 E o rei de Babilônia estabeleceu a Matanias, seu tio,
                        rei em seu lugar; e lhe mudou o nome para Zedequias.
II Re 24:18 Tinha Zedequias vinte e um anos de idade
            quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém;
                        e era o nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias,
                                   de Libna.
            II Re 24:19 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR,
                        conforme tudo quanto fizera Jeoiaquim.
            II Re 24:20 Porque assim sucedeu por causa da ira do SENHOR
                        contra Jerusalém, e contra Judá, até os rejeitar de diante da sua
                                   presença;
                        e Zedequias se rebelou contra o rei de Babilônia.
I. O exílio de Judá – 24:20b – 25:30.
O narrador bíblico descreverá, nessa última divisão que começou em “A”, a destruição de Jerusalém – 24:20b – 25:21; o assassinato de Gedalias – 25:22-26; e, a libertação de Joaquim – 25:27-30. A severidade do julgamento de Deus é contrabalançada pela esperança suscitada pela libertação de Joaquim da prisão da Babilônia.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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terça-feira, 8 de julho de 2014

Grande Vexame: Alemanha 7 x Brasil 1 - Copa do Mundo FIFA 2014 - Reflexão



Sete a um! Sete a um foi a derrota imposta pela Alemanha sobre a nossa seleção. Agora, surgem os por quês? Sorte da Alemanha? Os jogadores alemães, sabendo que estão num ninho de cobras, diziam aparentemente estupefatos: “Não esperávamos este resultado“. O Felipão engasgado saiu-se bem na entrevista com os jornalistas. Ele não disse, mas deixou implícitas algumas causas.
Em primeiro lugar, a seleção alemã é de fato uma máquina e estava bem lubrificada nesta terça-feira. É uma seleção cujos jogadores estão juntos há mais de cinco anos, cujo técnico, o Joaquim Loew está ativo há dez anos; enquanto a nossa é composta de jovens que nunca enfrentaram uma partida do quilate desta semifinal e que foram escolhidos praticamente às vésperas da copa, basta lembrar de Fernandinho e William.
Tentem descobrir quantos jogadores foram testados nestes dois últimos e fragmentados anos. Como diz a palavra de Jesus: “Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar “.(vs. 28-30).
Então aqui está a primeira resposta, não houve tempo suficiente para o preparo, improvisaram, trocaram aqui e ali de técnicos. Os cartolas se beneficiaram, presidentes da CBF e de clubes bebericaram favores.
Em segundo lugar, não foi sorte, foi competência, a seleção alemã entrou para decidir o mais breve possível a partida. Ignoraram e até se mostraram humildes, sempre dizendo que apesar da ausência de Neymar, a seleção brasileira é detentora do melhor futebol. “Quem se humilha será exaltado, quem se exalta será humilhado.” (Lucas 14:11).
O Neymar não fez diferença nenhuma, até porque todos os gols dos alemães foram arquitetados na pequena área e em geral o Neymar joga como atacante.
Em terceiro lugar, somos um povo miscigenado: do português, herdamos o fatalismo, ou seja, tudo é sorte; do índio, herdamos o animismo, a pajelança; e, dos negros, a superstição. O que tem os santos católicos, exu e sua tropa com uma partida de futebol? Se isto tivesse algum efeito, o Vitória da Bahia seria sempre campeão brasileiro. Mas, como diz Paulo “o atleta é coroado se lutar segundo as normas“, isto é, tempo de treinamento, consciência de que pertence a um grupo e perseverança nos treinamentos e para isto o fator tempo é ímpar. Quase todos os nossos jogadores saíram de temporadas exaustivas nos seus respectivos clubes.
Em quarto lugar, o Felipão é teimoso, por que ele insistiu em deixar o Fred na banheira o tempo todo? O Fred não foi o Romário, este ficava na banheira, mas tinha habilidade de decidir em jogadas brilhantes uma partida, sem precisar se arrastar pelo chão. Por que não misturou como a Alemanha o jovem inexperiente com o jogador experiente?
Futebol, não é uma roleta russa, é algo lógico, há esquema táticos, regras, estratégias. O Brasil quando começou a construção da torre, não calculou tempo, subestimou o melhor material, mas acreditou que a História se repetiria. A História é linear, não é cíclica. Por quê não o Muricy? Politicagem da CBF. Á agua de um riacho não passa duas vezes pelo mesmo leito. Continuamos deitado em berço.. só que ainda estamos dormindo e estão levando o caneco.” (Rev. Joel Paulo).

A Deus toda a glória!

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