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quarta-feira, 9 de julho de 2014

II Reis 24:1-20 - JERUSALÉM VAI PARA O CATIVEIRO DA BABILÔNIA

Parte III – SOMENTE JUDÁ (715-586 A.C.) – 18:1 – 25:30
F. Jeoaquim (609-598 a.C.) – 23:36 – 24:7.
A pressão do Egito era grande, mas a Babilônia estava se erguendo e se fortalecendo a tal ponto que Judá não mais teve de ter medo ou pagar tributos ao Egito porque este estava dominado pela Babilônia que agora era quem ditava as regras em todo o mundo.
Tinha se levantado uma nova potencia militar, econômica em todo o mundo da época conhecido. Babilônia agora era o terror de todos os povos.
Ainda durante o seu reinado, subiu contra ele Nabucodonosor II, rei da Babilônia, que por três anos o manteve sob seu domínio, mas ai Jeoaquim se rebelou contra ele, apesar da palavra profética de Jeremias – Jr 27:9-11 – que aconselhava ele a se entregar e não a se rebelar.
Jeoaquim estava confiado no Egito e por isso que teve essa ousadia e nele confiava para o livrar das mãos dos babilônios. No entanto, Nabucodonosor II, rei da Babilônia de 605 a.C. a 562 a.C., derrotou Neco do Egito numa grande batalha em Carquemis – Jr 46:2 -, e Judá passou das mãos dos egípcios para os babilônios.
Nisso o Senhor Deus levantou contra eles bandos dos caldeus e bandos de sírios e de moabitas e dos filhos de Amom para justamente destruírem Judá, conforme palavra profética que tinha falado que enviaria por meio de seus profetas e servos.
Tudo isso estava ocorrendo por causa dos pecados de Manassés – 21:10-15; 24:2-4 -, como também dos sangues dos inocentes que ele derramou, com o qual encheu a cidade de Jerusalém e o Senhor não quis perdoar.
Com certeza, o Senhor é rico em graça, em misericórdia e perdão, por isso antes de seu juízo envia os seus servos e profetas e o Senhor, por ser também longânimo, concede o tempo necessário para o arrependimento, até que a taça de sua ira se enche e ai, é o fim! Por isso que ele não quis perdoar, porque sua taça estava cheia e os tempos tinham acabado, tanto o Cronos como o kairos. Judá começava a sofrer todas as consequências de seus atos tresloucados.
Jeoaquim morreu em 598 a.C., antes de Jerusalém se render aos babilônios – vs 8-12.
G. Joaquim (598-597 a.C.) – 24:8 – 17.
Joaquim, filho de Jeoaquim, também chamado de “Jeconias” e “Conias” reinou em lugar de seu pai e tinha 18 anos quando começou a reinar e reinou por três meses em Jerusalém. A sua mãe se chamava Neústa e era filha de Elnatã, de Jerusalém.
Seguindo os péssimos exemplos de seu pai, andou este rei em seus maus caminhos desagradando ainda mais ao Senhor. De acordo com os registros babilônios, a queda de Jerusalém se deu em 16 de março de 597 a.C.
Em sua época, os babilônios cercaram Jerusalém e Nabucodonosor veio à cidade quando os seus servos a sitiavam. Joaquim foi recepcioná-lo juntamente com sua mãe, servos, príncipes e seus oficiais. Então, no oitavo ano de seu reinado, Nabucodonosor II, os levou cativo para o cativeiro.
Levou ainda dali os tesouros da Casa do Senhor e os tesouros da casa do rei e, conforme tinha dito o Senhor, pelo seu profeta Isaias – 20:7 - cortou em pedaços todos os utensílios de ouro que fizera Salomão, rei de Israel, para o templo do Senhor.
Era a hora do cativeiro de Judá! Não havia saída, nem orações e arrependimentos que pudessem ser feitos para evitar a tragédia, pois o momento era de juízo.
O rei Nabucodonosor II levou para o cativeiro tudo o que poderia levar: transportou toda a Jerusalém: todos os príncipes, homens valentes, artífices e ferreiros, poderosos, sábios. Somente deixou na cidade o povo pobre da terra.
Estabeleceu rei, em lugar de Joaquim, ao tio paterno deste, Matanias (irmão de Jeoaquim, pai de Joaquim, e filho de Josias – I Cr 3:15; Jr 1:3) e mudou o seu nome para Zedequias, conforme era o costume à época, indicando assim sua vassalagem a Nabucodonosor.
H. Zedequias (598-586 a.C.) – 24:18 – 20a.
Zedequias tinha 21 anos quando começou a reinar e reinou por onze anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Hamutal e era filha de Jeremias, de Libna, não o profeta.
Semelhantemente aos seus pais, fez o que era mau aos olhos do Senhor. Este era o último rei de Judá. Aqui, novamente, o narrador bíblico faz questão de enfatizar a causa da ira do Senhor contra Jerusalém e contra Judá, ou seja, eram julgamentos divinos pelo pecado – conferir com Jr 52:1-27. Judá estava caminhando para o esquecimento – 20:17,18; 21:12-15; 22:16,17.
Encontraremos mais informações sobre Zedequias e como se rebelou contra o rei da Babilônia em Jr 21; 24; 27; 29; 32; 37 a 39; Ez 17:11 a 21.
II Re 24:1 Nos seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia,
            e Jeoiaquim ficou três anos seu servo; depois se virou,
                        e se rebelou contra ele.
            II Re 24:2 E o SENHOR enviou contra ele as tropas dos caldeus,
                        as tropas dos sírios, as tropas dos moabitas
                                   e as tropas dos filhos de Amom;
                        e as enviou contra Judá, para o destruir,
                                   conforme a palavra do SENHOR, que falara pelo
                                               ministério de seus servos, os profetas.
            II Re 24:3 E, na verdade, conforme o mandado do SENHOR,
                        assim sucedeu a Judá, para o afastar da sua presença por
                                   causa dos pecados de Manassés,
                                               conforme tudo quanto fizera.
            II Re 24:4 Como também por causa do sangue inocente que derramou;
                        pois encheu a Jerusalém de sangue inocente;
                                   e por isso o SENHOR não quis perdoar.
            II Re 24:5 Ora, o mais dos atos de Jeoiaquim, e tudo quanto fez,
                        porventura não está escrito no livro
                                   das crônicas dos reis de Judá?
            II Re 24:6 E Jeoiaquim dormiu com seus pais;
                        e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
            II Re 24:7 E o rei do Egito nunca mais saiu da sua terra;
                        porque o rei de Babilônia tomou tudo quanto era do rei do
                                   Egito, desde o rio do Egito até ao rio Eufrates.
II Re 24:8 Tinha Joaquim dezoito anos de idade quando começou a reinar,
            e reinou três meses em Jerusalém; e era o nome de sua mãe, Neusta,
                        filha de Elnatã, de Jerusalém.
            II Re 24:9 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR,
                        conforme tudo quanto fizera seu pai.
            II Re 24:10 Naquele tempo subiram os servos de Nabucodonosor,
                        rei de Babilônia, a Jerusalém; e a cidade foi cercada.
            II Re 24:11 Também veio Nabucodonosor, rei de Babilônia,
                        contra a cidade, quando já os seus servos a estavam sitiando.
            II Re 24:12 Então saiu Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia,
                        ele, sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus oficiais;
                                   e o rei de Babilônia o tomou preso,
                                               no ano oitavo do seu reinado.
            II Re 24:13 E tirou dali todos os tesouros da casa do SENHOR
                        e os tesouros da casa do rei; e partiu todos os vasos de ouro,
                                   que fizera Salomão, rei de Israel,
                                               no templo do SENHOR,
                                                           como o SENHOR tinha falado.
            II Re 24:14 E transportou a toda a Jerusalém como também a todos os
                        príncipes, e a todos os homens valorosos, dez mil presos,
                        e a todos os artífices e ferreiros;
                                   ninguém ficou senão o povo pobre da terra.
            II Re 24:15 Assim transportou Joaquim à Babilônia;
                        como também a mãe do rei, as mulheres do rei, os seus oficiais
                                   e os poderosos da terra levou presos de Jerusalém
                                               à Babilônia.
            II Re 24:16 E todos os homens valentes, até sete mil, e artífices
                        e ferreiros até mil, e todos os homens destros na guerra,
                                   a estes o rei de Babilônia levou presos para Babilônia.
            II Re 24:17 E o rei de Babilônia estabeleceu a Matanias, seu tio,
                        rei em seu lugar; e lhe mudou o nome para Zedequias.
II Re 24:18 Tinha Zedequias vinte e um anos de idade
            quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém;
                        e era o nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias,
                                   de Libna.
            II Re 24:19 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR,
                        conforme tudo quanto fizera Jeoiaquim.
            II Re 24:20 Porque assim sucedeu por causa da ira do SENHOR
                        contra Jerusalém, e contra Judá, até os rejeitar de diante da sua
                                   presença;
                        e Zedequias se rebelou contra o rei de Babilônia.
I. O exílio de Judá – 24:20b – 25:30.
O narrador bíblico descreverá, nessa última divisão que começou em “A”, a destruição de Jerusalém – 24:20b – 25:21; o assassinato de Gedalias – 25:22-26; e, a libertação de Joaquim – 25:27-30. A severidade do julgamento de Deus é contrabalançada pela esperança suscitada pela libertação de Joaquim da prisão da Babilônia.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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terça-feira, 8 de julho de 2014

Grande Vexame: Alemanha 7 x Brasil 1 - Copa do Mundo FIFA 2014 - Reflexão



Sete a um! Sete a um foi a derrota imposta pela Alemanha sobre a nossa seleção. Agora, surgem os por quês? Sorte da Alemanha? Os jogadores alemães, sabendo que estão num ninho de cobras, diziam aparentemente estupefatos: “Não esperávamos este resultado“. O Felipão engasgado saiu-se bem na entrevista com os jornalistas. Ele não disse, mas deixou implícitas algumas causas.
Em primeiro lugar, a seleção alemã é de fato uma máquina e estava bem lubrificada nesta terça-feira. É uma seleção cujos jogadores estão juntos há mais de cinco anos, cujo técnico, o Joaquim Loew está ativo há dez anos; enquanto a nossa é composta de jovens que nunca enfrentaram uma partida do quilate desta semifinal e que foram escolhidos praticamente às vésperas da copa, basta lembrar de Fernandinho e William.
Tentem descobrir quantos jogadores foram testados nestes dois últimos e fragmentados anos. Como diz a palavra de Jesus: “Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar “.(vs. 28-30).
Então aqui está a primeira resposta, não houve tempo suficiente para o preparo, improvisaram, trocaram aqui e ali de técnicos. Os cartolas se beneficiaram, presidentes da CBF e de clubes bebericaram favores.
Em segundo lugar, não foi sorte, foi competência, a seleção alemã entrou para decidir o mais breve possível a partida. Ignoraram e até se mostraram humildes, sempre dizendo que apesar da ausência de Neymar, a seleção brasileira é detentora do melhor futebol. “Quem se humilha será exaltado, quem se exalta será humilhado.” (Lucas 14:11).
O Neymar não fez diferença nenhuma, até porque todos os gols dos alemães foram arquitetados na pequena área e em geral o Neymar joga como atacante.
Em terceiro lugar, somos um povo miscigenado: do português, herdamos o fatalismo, ou seja, tudo é sorte; do índio, herdamos o animismo, a pajelança; e, dos negros, a superstição. O que tem os santos católicos, exu e sua tropa com uma partida de futebol? Se isto tivesse algum efeito, o Vitória da Bahia seria sempre campeão brasileiro. Mas, como diz Paulo “o atleta é coroado se lutar segundo as normas“, isto é, tempo de treinamento, consciência de que pertence a um grupo e perseverança nos treinamentos e para isto o fator tempo é ímpar. Quase todos os nossos jogadores saíram de temporadas exaustivas nos seus respectivos clubes.
Em quarto lugar, o Felipão é teimoso, por que ele insistiu em deixar o Fred na banheira o tempo todo? O Fred não foi o Romário, este ficava na banheira, mas tinha habilidade de decidir em jogadas brilhantes uma partida, sem precisar se arrastar pelo chão. Por que não misturou como a Alemanha o jovem inexperiente com o jogador experiente?
Futebol, não é uma roleta russa, é algo lógico, há esquema táticos, regras, estratégias. O Brasil quando começou a construção da torre, não calculou tempo, subestimou o melhor material, mas acreditou que a História se repetiria. A História é linear, não é cíclica. Por quê não o Muricy? Politicagem da CBF. Á agua de um riacho não passa duas vezes pelo mesmo leito. Continuamos deitado em berço.. só que ainda estamos dormindo e estão levando o caneco.” (Rev. Joel Paulo).

A Deus toda a glória!

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II Reis 23:1-37 - JOSIAS E O LIVRO QUE REVOLUCIONOU O REINO

Aqui nos encontramos em nossa divisão para darmos continuidade às nossas reflexões:
Parte III – SOMENTE JUDÁ (715-586 A.C.) – 18:1 – 25:30
D. Josias (640-609 a.C.) – 22:1 – 23:30 - continuação.
3. As reformas em Jerusalém, Judá e em Samaria – 23:1-20.
Josias renovou a aliança publicamente – vs. 1-3 – e retirou os ídolos de Jerusalém, de Judá e de cidades de Samaria – vs. 4-20.
Tendo ouvido a boa palavra da profeta Hulda para ele de que o mal que estava por vir não viria em seu reinado, prosseguiu Josias com suas reformas.
Uma primeira providência foi, como líder que era, reunir todo o povo – sacerdotes, profetas, autoridades e todos os demais desde os pequenos aos grandes - para renovar a aliança com Deus.
Assim, leu diante de todos o Livro da Aliança – encontraremos essa expressão em Ex 20 a 23, mas é pouco provável que o termo se refira a apenas esses capítulos de Êxodo, mas sim a todo o livro de Deuteronômio ou a Torá.
Depois, fez aliança com o Senhor para o seguirem, guardarem e cumprirem os seus mandamentos, testemunhos, estatutos de todo coração e alma. Todos foram unânimes e anuíram a Josué e à sua proposta de aliança.
Uma vez renovada a aliança entre o Senhor, ele e todo o povo, começou Josias a purificar o templo e o culto.
Coube a Hilquias, o sumo sacerdote e aos demais sacerdotes e guardas do templo, a limpeza e a purificação daquele ambiente retirando tudo que era estranho e que ali fora colocado para provocar à ira o Senhor.
A reforma foi completa não somente abrangendo os móveis e objetos de culto como também as literaturas, os seguidores e sacerdotes estranhos.
Atingiu Jerusalém, Judá e Samaria. Coisas antigas que ali haviam desde a época de Jeroboão, primeiro rei de Israel, foram totalmente destruídas.
A ordem era profanar, destruir, quebrar, colocar fogo e apagar todo sinal e vestígio que pudesse levar qualquer um a se lembrar daquelas coisas e práticas.
Vendo-se a lista das coisas abomináveis que foram destruídas, podemos perceber o quanto o povo se tinha desviado de Deus e seguido outros caminhos imitando as nações e seus costumes que estavam condenados pelo Senhor.
4. A Páscoa – 23:21-27.
No décimo oitavo ano de seu reinado, Josias celebrou a páscoa que conforme relato bíblico jamais houve uma semelhante desde o início das celebrações das páscoas em Juízes.
Relembrando a história, veremos que durante os 40 anos no deserto onde não faltavam o maná - pão do céu – nem a presença de dia da nuvem e de noite da coluna de fogo, nenhuma páscoa foi celebrada. Somente a primeira páscoa, na saída do Egito.
No entanto, quando adentraram a Terra Prometida e cessou o maná, a nuvem e a coluna de fogo e puderam tirar da terra o seu sustento é que celebraram a segunda páscoa que deveria ser uma festa anual.
O que Josias estava dizendo é que nenhuma páscoa desde a época dos juízes até aquela data tinha sido celebrada daquela forma que eles estavam celebrando, de acordo com o Livro da Aliança.
Josias ainda aboliu os médiuns, os feiticeiros, os ídolos do lar, os ídolos e todas as abominações que se viam por aquelas regiões tudo para cumprir as palavras da lei.
O narrador dá seu testemunho acerca dele de que ele fora um rei sem igual pois ao se converter ao Senhor o fez de todo o seu coração, alma e forças, conforme a Lei de Moisés. Nem antes, nem depois dele, se levantou um rei assim tão zeloso do Senhor.
Mesmo assim, o Senhor não desistiu de trazer o seu juízo sobre Judá por conta de todas as provocações com que Manassés o tinha irritado.
Por isso que afirmou que a Judá iria tirar de diante da sua face, como tirou a Israel, e ainda que rejeitaria a cidade de Jerusalém que tinha escolhido, como também a casa de que disse: Estará ali o meu nome.
Os dois reinos iriam para o cativeiro por causa da rejeição ao Senhor!
5. A batalha com Neco e o fim do reinado – 23:28-20.
Após um encerramento bem curto, o narrador bíblico acrescenta um relato sobre a morte de Josias numa batalha contra o Faraó Neco do Egito.
Faraó Neco governou o Egito de 610 a 595 a.C. Depois do declínio do império assírio, se levantou a Babilônia como nação mais poderosa do Oriente Próximo. É provável que Neco tenha deslocado suas tropas para socorrer os assírios que lutavam contra os babilônios.
O texto bíblico aqui não deixa claro se Josias morreu em combate ou num encontro com Neco antes da batalha.
No livro de II Crônicas, no capítulo 35, versos de 20 a 27, são feitas explicações mais detalhadas sobre este final na vida de Josias que testificou contra ele em seu bom testemunho até o presente.
Um dos erros de Josias foi se aliar aos babilônios – II Cr 35:21. Isso significava que ele mesmo tinha transgredido o princípio de não se aliar a outras nações, conforme o cronista observa com frequência acerca dos reis de Judá.
Outro erro dele, foi ir contra a palavra do Senhor proferida por Neco. Mesmo um rei que havia colocado o templo em ordem, experimentaria a retribuição divina caso ignorasse a Palavra de Deus.
Se Deus, em sua soberania, usou uma jumenta para advertir Balaão – Nm 22:26-30 -, ele também usou um rei pagão para adverti-lo e Josias, foi teimoso contra essa palavra e se deu mal, pois foi ferido gravemente com uma flecha que acabou  matando ele no caminho de volta para Jerusalém.

E. Jeoacaz (609 a.C.) – 23:31-35.

Josias morreu e seu filho Jeoacaz de 23 anos reinou em seu lugar por apenas três meses e fez o que era mau aos olhos do Senhor como fizeram seus pais. Sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias, não do profeta.
Como pode um pai modelo de reformador gerar um filho maligno que não quis saber de Deus? Ele acabou sendo  preso em Ribla (lugar localizado no rio Orontes, na região norte do vale do Líbano, considerado quartel-general por Neco e também por Nabucodonosor), deportado para o Egito por Faraó Neco e substituído por seu irmão Eliaquim (Jeoaquim).

F. Jeoaquim (609-598 a.C.) – 23:36 – 24:7.

Esta divisão resume o reinado de Jeoaquim, rei de Judá, incluindo a sua rebelião contra o rei da Babilônia. O narrador deixa claro que a calamidade que sobreveio a Judá pelas mãos dos invasores estrangeiros cumpriu a palavra de julgamento de Deus contra Judá pelo pecado de Manassés – 21:10-15; 24:2-4.
Eliaquim foi constituído rei de Judá por Neco, em lugar de seu pai, Josias. Também Neco lhe mudou o nome para Jeoaquim.
Essa mudança de nome era comum entre os assírios que obrigavam a seus vassalos à jurarem fidelidade à coroa assíria e assim, mudavam seu nome como símbolo disso. O mesmo agora estava sendo praticado pelo Egito.
Seu irmão Jeoacaz veio a falecer na deportação.
Para pagar o tributo ao Faraó Neco de cem talentos de prata e um de ouro, estabeleceu imposto sobre a terra cobrando do povo.
Jeoaquim começou a reinar com 25 anos e reinou 11 anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Zebida e era filha de Pedaías, de Ruma.
II Re 23:1 Então o rei ordenou,
            e todos os anciãos de Judá e de Jerusalém se reuniram a ele.
            II Re 23:2 O rei subiu à casa do SENHOR,
                        e com ele todos os homens de Judá,
                        e todos os moradores de Jerusalém, os sacerdotes, os profetas
                                   e todo o povo, desde o menor até ao maior;
                        e leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro da aliança,
                                   que se achou na casa do SENHOR.
            II Re 23:3 E o rei se pôs em pé junto à coluna,
                        e fez a aliança perante o SENHOR,
                                   para seguirem o SENHOR,
                                   e guardarem os seus mandamentos,
                                               os seus testemunhos e os seus estatutos,
                                   com todo o coração e com toda a alma,
                                               confirmando as palavras desta aliança,
                                                           que estavam escritas naquele livro;
                        e todo o povo apoiou esta aliança.
            II Re 23:4 E o rei mandou ao sumo sacerdote Hilquias,
                        aos sacerdotes da segunda ordem, e aos guardas do umbral da
                                   porta, que tirassem do templo do SENHOR todos os
                                               vasos que se tinham feito para Baal,
                                   para o bosque e para todo o exército dos céus
                                               e os queimou fora de Jerusalém,
                                    nos campos de Cedrom e levou as cinzas deles a Betel.
            II Re 23:5 Também destituiu os sacerdotes que os reis de Judá
                        estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de
                                   Judá e ao redor de Jerusalém, como também os que
                                   queimavam incenso a Baal, ao sol, à lua,
                                               e aos planetas, e a todo o exército dos céus.
            II Re 23:6 Também tirou da casa do SENHOR
                        o ídolo do bosque levando-o para fora de Jerusalém
                                   até ao ribeiro de Cedrom, e o queimou junto ao ribeiro
                                               de Cedrom, e o desfez em pó, e lançou o seu
                                               pó sobre as sepulturas dos filhos do povo.
            II Re 23:7 Também derrubou as casas dos sodomitas
                        que estavam na casa do SENHOR, em que as mulheres
                                   teciam casinhas para o ídolo do bosque.
            II Re 23:8 E a todos os sacerdotes trouxe das cidades de Judá,
                        e profanou os altos em que os sacerdotes queimavam incenso,
                                   desde Geba até Berseba; e derrubou os altos que
                                   estavam às portas, junto à entrada da porta de Josué,
                                   o governador da cidade, que estava à esquerda daquele
                                               que entrava pela porta da cidade.
            II Re 23:9 Mas os sacerdotes dos altos não sacrificavam sobre o altar
                        do SENHOR em Jerusalém; porém comiam pães ázimos no
                                   meio de seus irmãos.
            II Re 23:10 Também profanou a Tofete, que está no vale dos filhos de
                        Hinom, para que ninguém fizesse passar a seu filho,
                                   ou sua filha, pelo fogo a Moloque.
            II Re 23:11 Também tirou os cavalos que os reis de Judá
                        tinham dedicado ao sol, à entrada da casa do SENHOR,
                                   perto da câmara de Natã-Meleque, o camareiro,
                                               que estava no recinto; e os carros do sol
                                                           queimou a fogo.
            II Re 23:12 Também o rei derrubou os altares que estavam sobre o
                        terraço do cenáculo de Acaz, os quais os reis de Judá tinham
                                   feito, como também o rei derrubou os altares que
                                               fizera Manassés nos dois átrios
                                                           da casa do SENHOR;
                                   e esmiuçados os tirou dali
                                               e lançou o pó deles no ribeiro de Cedrom.
            II Re 23:13 O rei profanou também os altos que estavam defronte de
                        Jerusalém, à mão direita do monte de Masite,
                                   os quais edificara Salomão, rei de Israel, a Astarote,
                                               a abominação dos sidônios,
                                   e a Quemós, a abominação dos moabitas,
                                   e a Milcom, a abominação dos filhos de Amom.
            II Re 23:14 Semelhantemente quebrou as estátuas, cortou os bosques
                        e encheu o seu lugar com ossos de homens.
            II Re 23:15 E também o altar que estava em Betel,
                        e o alto que fez Jeroboão, filho de Nebate, com que tinha feito
                                   Israel pecar, esse altar derrubou juntamente com o
                                               alto; queimando o alto, em pó o esmiuçou,
                                                           e queimou o ídolo do bosque.
            II Re 23:16 E, virando-se Josias, viu as sepulturas que estavam ali no
                        monte; e mandou tirar os ossos das sepulturas,
                                   e os queimou sobre aquele altar, e assim o profanou,
                                               conforme a palavra do SENHOR,
                                   que profetizara o homem de Deus, quando anunciou
                                               estas palavras.
            II Re 23:17 Então disse:
                        Que é este monumento que vejo?
            E os homens da cidade lhe disseram:
                        E a sepultura do homem de Deus que veio de Judá,
                        e anunciou estas coisas que fizeste contra este altar de Betel.
            II Re 23:18 E disse:
                        Deixai-o estar; ninguém mexa nos seus ossos.
                                   Assim deixaram estar os seus ossos com os ossos
                                               do profeta que viera de Samaria.
            II Re 23:19 Demais disto também Josias tirou todas as casas dos altos
                        que havia nas cidades de Samaria, e que os reis de Israel
                                   tinham feito para provocarem à ira o SENHOR;
                        e lhes fez conforme todos os atos que tinha feito em Betel.
            II Re 23:20 E sacrificou todos os sacerdotes dos altos, que havia ali,
                        sobre os altares, e queimou ossos humanos sobre eles;
                                   depois voltou a Jerusalém.
II Re 23:21 O rei deu ordem a todo o povo, dizendo:
            Celebrai a páscoa ao SENHOR vosso Deus,
                        como está escrito no livro da aliança.
            II Re 23:22 Porque nunca se celebrou tal páscoa como esta desde os
                        dias dos juízes que julgaram a Israel, nem em todos os dias dos
                                   reis de Israel, nem tampouco dos reis de Judá.
            II Re 23:23 Porém no ano décimo oitavo do rei Josias esta páscoa se
                        celebrou ao SENHOR em Jerusalém.
            II Re 23:24 E também os adivinhos, os feiticeiros, os terafins, os ídolos,
                        e todas as abominações que se viam na terra de Judá
                                   e em Jerusalém, os extirpou Josias,
                        para confirmar as palavras da lei, que estavam escritas no livro
                        que o sacerdote Hilquias achara na casa do SENHOR.
II Re 23:25 E antes dele não houve rei semelhante,
            que se convertesse ao SENHOR
                        com todo o seu coração,
                        com toda a sua alma
                        e com todas as suas forças,
                                   conforme toda a lei de Moisés;
            e depois dele nunca se levantou outro tal.
            II Re 23:26 Todavia o SENHOR não se demoveu do ardor da sua
                        grande ira, com que ardia contra Judá,
                        por todas as provocações com que Manassés o tinha provocado. II Re 23:27 E disse o SENHOR:
            Também a Judá hei de tirar de diante da minha face,
                        como tirei a Israel, e rejeitarei esta cidade de Jerusalém
                                   que escolhi, como também a casa de que disse:
                                               Estará ali o meu nome.
            II Re 23:28 Ora, o mais dos atos de Josias e tudo quanto fez,
                        porventura não está escrito no livro das crônicas
                                   dos reis de Judá?
II Re 23:29 Nos seus dias subiu Faraó Neco, rei do Egito,
            contra o rei da Assíria, ao rio Eufrates;
                        e o rei Josias lhe foi ao encontro; e, vendo-o ele,
                                   o matou em Megido.
            II Re 23:30 E seus servos, num carro, o levaram morto, de Megido,
                        e o trouxeram a Jerusalém, e o sepultaram na sua sepultura;
                                   e o povo da terra tomou a Joacaz, filho de Josias,
                                   e ungiram-no, e fizeram-no rei em lugar de seu pai.
II Re 23:31 Tinha Joacaz vinte e três anos de idade quando começou a reinar,
            e três meses reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hamutal,
                        filha de Jeremias, de Libna.
            II Re 23:32 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR,
                        conforme tudo o que fizeram seus pais.
            II Re 23:33 Porém Faraó Neco o mandou prender em Ribla,
                        em terra de Hamate, para que não reinasse em Jerusalém;
                                   e à terra impôs pena de cem talentos de prata
                                               e um talento de ouro.
            II Re 23:34 Também Faraó Neco constituiu rei a Eliaquim,
                        filho de Josias, em lugar de seu pai Josias, e lhe mudou o nome
                                   para Jeoiaquim; porém a Joacaz tomou consigo,
                                               e foi ao Egito, e morreu ali.
            II Re 23:35 E Jeoiaquim deu aquela prata e aquele ouro a Faraó;
                        porém tributou a terra, para dar esse dinheiro conforme o
                                   mandado de Faraó;
                        a cada um segundo a sua avaliação exigiu a prata e o ouro do
                                   povo da terra, para o dar a Faraó Neco.
            II Re 23:36 Tinha Jeoiaquim vinte e cinco anos de idade quando
                        começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém;
                                   e era o nome de sua mãe Zebida, filha de Pedaías,
                                               de Ruma.
                        II Re 23:37 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR,
                                   conforme tudo quanto fizeram seus pais.
Estamos no 18º rei de Judá e a situação de Judá não é nada confortável sendo submissa ao Egito ao qual pagavam tributos anuais e estavam sendo por eles explorados.
O Egito tinha acabado de deportar um rei que veio a falecer colocando em seu lugar seu irmão que agora estava no reinado. O juízo de Deus já começava a cair sobre Judá e não haveria mais saídas para eles senão enfrentarem o exílio que a cada dia se aproximava.

Deus, em sua misericórdia, ainda preservava os descendentes de Davi, perpetuando assim o seu reinado. Mesmo no exílio, Deus não se esquecerá dos seus descendentes que estavam apontando para Cristo Jesus que estaria prestes a vir para esmagar a cabeça da serpente.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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