Parte III – SOMENTE JUDÁ (715-586 A.C.)
– 18:1 – 25:30
F. Jeoaquim (609-598 a.C.) – 23:36 –
24:7.
A pressão do Egito era grande, mas a
Babilônia estava se erguendo e se fortalecendo a tal ponto que Judá não mais
teve de ter medo ou pagar tributos ao Egito porque este estava dominado pela Babilônia
que agora era quem ditava as regras em todo o mundo.
Tinha se levantado uma nova potencia
militar, econômica em todo o mundo da época conhecido. Babilônia agora era o
terror de todos os povos.
Ainda durante o seu reinado, subiu
contra ele Nabucodonosor II, rei da Babilônia, que por três anos o manteve sob
seu domínio, mas ai Jeoaquim se rebelou contra ele, apesar da palavra profética
de Jeremias – Jr 27:9-11 – que aconselhava ele a se entregar e não a se rebelar.
Jeoaquim estava confiado no Egito e por
isso que teve essa ousadia e nele confiava para o livrar das mãos dos
babilônios. No entanto, Nabucodonosor II, rei da Babilônia de 605 a.C. a 562
a.C., derrotou Neco do Egito numa grande batalha em Carquemis – Jr 46:2 -, e
Judá passou das mãos dos egípcios para os babilônios.
Nisso o Senhor Deus levantou contra
eles bandos dos caldeus e bandos de sírios e de moabitas e dos filhos de Amom
para justamente destruírem Judá, conforme palavra profética que tinha falado
que enviaria por meio de seus profetas e servos.
Tudo isso estava ocorrendo por causa
dos pecados de Manassés – 21:10-15; 24:2-4 -, como também dos sangues dos
inocentes que ele derramou, com o qual encheu a cidade de Jerusalém e o Senhor
não quis perdoar.
Com certeza, o Senhor é rico em graça,
em misericórdia e perdão, por isso antes de seu juízo envia os seus servos e
profetas e o Senhor, por ser também longânimo, concede o tempo necessário para
o arrependimento, até que a taça de sua ira se enche e ai, é o fim! Por isso
que ele não quis perdoar, porque sua taça estava cheia e os tempos tinham
acabado, tanto o Cronos como o kairos. Judá começava a sofrer todas as consequências
de seus atos tresloucados.
Jeoaquim morreu em 598 a.C., antes de Jerusalém
se render aos babilônios – vs 8-12.
G.
Joaquim (598-597 a.C.) – 24:8 – 17.
Joaquim, filho de Jeoaquim, também
chamado de “Jeconias” e “Conias” reinou em lugar de seu pai e tinha 18 anos
quando começou a reinar e reinou por três meses em Jerusalém. A sua mãe se
chamava Neústa e era filha de Elnatã, de Jerusalém.
Seguindo os péssimos exemplos de seu
pai, andou este rei em seus maus caminhos desagradando ainda mais ao Senhor. De
acordo com os registros babilônios, a queda de Jerusalém se deu em 16 de março
de 597 a.C.
Em sua época, os babilônios cercaram
Jerusalém e Nabucodonosor veio à cidade quando os seus servos a sitiavam. Joaquim
foi recepcioná-lo juntamente com sua mãe, servos, príncipes e seus oficiais. Então,
no oitavo ano de seu reinado, Nabucodonosor II, os levou cativo para o
cativeiro.
Levou ainda dali os tesouros da Casa do
Senhor e os tesouros da casa do rei e, conforme tinha dito o Senhor, pelo seu
profeta Isaias – 20:7 - cortou em pedaços todos os utensílios de ouro que
fizera Salomão, rei de Israel, para o templo do Senhor.
Era a hora do cativeiro de Judá! Não havia
saída, nem orações e arrependimentos que pudessem ser feitos para evitar a
tragédia, pois o momento era de juízo.
O rei Nabucodonosor II levou para o
cativeiro tudo o que poderia levar: transportou toda a Jerusalém: todos os
príncipes, homens valentes, artífices e ferreiros, poderosos, sábios. Somente deixou
na cidade o povo pobre da terra.
Estabeleceu rei, em lugar de Joaquim,
ao tio paterno deste, Matanias (irmão de Jeoaquim, pai de Joaquim, e filho de
Josias – I Cr 3:15; Jr 1:3) e mudou o seu nome para Zedequias, conforme era o
costume à época, indicando assim sua vassalagem a Nabucodonosor.
H.
Zedequias (598-586 a.C.) – 24:18 – 20a.
Zedequias tinha 21 anos quando começou
a reinar e reinou por onze anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Hamutal e era
filha de Jeremias, de Libna, não o profeta.
Semelhantemente aos seus pais, fez o
que era mau aos olhos do Senhor. Este era o último rei de Judá. Aqui, novamente,
o narrador bíblico faz questão de enfatizar a causa da ira do Senhor contra
Jerusalém e contra Judá, ou seja, eram julgamentos divinos pelo pecado –
conferir com Jr 52:1-27. Judá estava caminhando para o esquecimento – 20:17,18;
21:12-15; 22:16,17.
Encontraremos mais informações sobre Zedequias
e como se rebelou contra o rei da Babilônia em Jr 21; 24; 27; 29; 32; 37 a 39;
Ez 17:11 a 21.
II
Re 24:1 Nos seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia,
e Jeoiaquim ficou três anos seu servo;
depois se virou,
e se rebelou contra ele.
II Re 24:2 E o SENHOR enviou contra
ele as tropas dos caldeus,
as tropas dos sírios, as
tropas dos moabitas
e as tropas
dos filhos de Amom;
e as enviou contra Judá,
para o destruir,
conforme a
palavra do SENHOR, que falara pelo
ministério
de seus servos, os profetas.
II Re 24:3 E, na verdade, conforme o
mandado do SENHOR,
assim sucedeu a Judá,
para o afastar da sua presença por
causa dos
pecados de Manassés,
conforme
tudo quanto fizera.
II Re 24:4 Como também por causa do
sangue inocente que derramou;
pois encheu a Jerusalém
de sangue inocente;
e por isso o
SENHOR não quis perdoar.
II Re 24:5 Ora, o mais dos atos de
Jeoiaquim, e tudo quanto fez,
porventura não está
escrito no livro
das crônicas
dos reis de Judá?
II Re 24:6 E Jeoiaquim dormiu com
seus pais;
e Joaquim, seu filho,
reinou em seu lugar.
II Re 24:7 E o rei do Egito nunca
mais saiu da sua terra;
porque o rei de
Babilônia tomou tudo quanto era do rei do
Egito, desde
o rio do Egito até ao rio Eufrates.
II
Re 24:8 Tinha Joaquim dezoito anos de idade quando começou a reinar,
e reinou três meses em Jerusalém; e
era o nome de sua mãe, Neusta,
filha de Elnatã, de
Jerusalém.
II Re 24:9 E fez o que era mau aos
olhos do SENHOR,
conforme tudo quanto
fizera seu pai.
II Re 24:10 Naquele tempo subiram os
servos de Nabucodonosor,
rei de Babilônia, a
Jerusalém; e a cidade foi cercada.
II Re 24:11 Também veio
Nabucodonosor, rei de Babilônia,
contra a cidade, quando
já os seus servos a estavam sitiando.
II Re 24:12 Então saiu Joaquim, rei
de Judá, ao rei de Babilônia,
ele, sua mãe, seus
servos, seus príncipes e seus oficiais;
e o rei de
Babilônia o tomou preso,
no
ano oitavo do seu reinado.
II Re 24:13 E tirou dali todos os
tesouros da casa do SENHOR
e os tesouros da casa do
rei; e partiu todos os vasos de ouro,
que fizera
Salomão, rei de Israel,
no
templo do SENHOR,
como
o SENHOR tinha falado.
II Re 24:14 E transportou a toda a
Jerusalém como também a todos os
príncipes, e a todos os
homens valorosos, dez mil presos,
e a todos os artífices e
ferreiros;
ninguém ficou
senão o povo pobre da terra.
II Re 24:15 Assim transportou
Joaquim à Babilônia;
como também a mãe do
rei, as mulheres do rei, os seus oficiais
e os
poderosos da terra levou presos de Jerusalém
à
Babilônia.
II Re 24:16 E todos os homens
valentes, até sete mil, e artífices
e ferreiros até mil, e
todos os homens destros na guerra,
a estes o rei
de Babilônia levou presos para Babilônia.
II Re 24:17 E o rei de Babilônia
estabeleceu a Matanias, seu tio,
rei em seu lugar; e lhe
mudou o nome para Zedequias.
II
Re 24:18 Tinha Zedequias vinte e um anos de idade
quando começou a reinar, e reinou
onze anos em Jerusalém;
e era o nome de sua mãe
Hamutal, filha de Jeremias,
de Libna.
II Re 24:19 E fez o que era mau aos
olhos do SENHOR,
conforme tudo quanto
fizera Jeoiaquim.
II Re 24:20 Porque assim sucedeu por
causa da ira do SENHOR
contra Jerusalém, e
contra Judá, até os rejeitar de diante da sua
presença;
e Zedequias se rebelou
contra o rei de Babilônia.
I.
O exílio de Judá – 24:20b – 25:30.
O narrador bíblico descreverá, nessa
última divisão que começou em “A”, a destruição de Jerusalém – 24:20b – 25:21;
o assassinato de Gedalias – 25:22-26; e, a libertação de Joaquim – 25:27-30. A severidade
do julgamento de Deus é contrabalançada pela esperança suscitada pela
libertação de Joaquim da prisão da Babilônia.
Sete
a um! Sete a um foi a derrota imposta pela Alemanha sobre a nossa seleção.
Agora, surgem os por quês? Sorte da Alemanha? Os jogadores alemães, sabendo que
estão num ninho de cobras, diziam aparentemente estupefatos: “Não esperávamos
este resultado“. O Felipão engasgado saiu-se bem na entrevista com os
jornalistas. Ele não disse, mas deixou implícitas algumas causas.
Em
primeiro lugar, a seleção alemã é de fato uma máquina e estava bem lubrificada
nesta terça-feira. É uma seleção cujos jogadores estão juntos há mais de cinco
anos, cujo técnico, o Joaquim Loew está ativo há dez anos; enquanto a nossa é
composta de jovens que nunca enfrentaram uma partida do quilate desta semifinal
e que foram escolhidos praticamente às vésperas da copa, basta lembrar de Fernandinho
e William.
Tentem
descobrir quantos jogadores foram testados nestes dois últimos e fragmentados
anos. Como diz a palavra de Jesus: “Pois qual de vós, pretendendo construir uma
torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os
meios para a concluir? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a
podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, dizendo: Este homem começou a
construir e não pôde acabar “.(vs. 28-30).
Então
aqui está a primeira resposta, não houve tempo suficiente para o preparo,
improvisaram, trocaram aqui e ali de técnicos. Os cartolas se beneficiaram,
presidentes da CBF e de clubes bebericaram favores.
Em
segundo lugar, não foi sorte, foi competência, a seleção alemã entrou para
decidir o mais breve possível a partida. Ignoraram e até se mostraram humildes,
sempre dizendo que apesar da ausência de Neymar, a seleção brasileira é
detentora do melhor futebol. “Quem se humilha será exaltado, quem se exalta
será humilhado.” (Lucas 14:11).
O
Neymar não fez diferença nenhuma, até porque todos os gols dos alemães foram
arquitetados na pequena área e em geral o Neymar joga como atacante.
Em
terceiro lugar, somos um povo miscigenado: do português, herdamos o fatalismo,
ou seja, tudo é sorte; do índio, herdamos o animismo, a pajelança; e, dos
negros, a superstição. O que tem os santos católicos, exu e sua tropa com uma
partida de futebol? Se isto tivesse algum efeito, o Vitória da Bahia seria
sempre campeão brasileiro. Mas, como diz Paulo “o atleta é coroado se lutar
segundo as normas“, isto é, tempo de treinamento, consciência de que pertence a
um grupo e perseverança nos treinamentos e para isto o fator tempo é ímpar.
Quase todos os nossos jogadores saíram de temporadas exaustivas nos seus
respectivos clubes.
Em
quarto lugar, o Felipão é teimoso, por que ele insistiu em deixar o Fred na
banheira o tempo todo? O Fred não foi o Romário, este ficava na banheira, mas
tinha habilidade de decidir em jogadas brilhantes uma partida, sem precisar se
arrastar pelo chão. Por que não misturou como a Alemanha o jovem inexperiente
com o jogador experiente?
Futebol,
não é uma roleta russa, é algo lógico, há esquema táticos, regras, estratégias.
O Brasil quando começou a construção da torre, não calculou tempo, subestimou o
melhor material, mas acreditou que a História se repetiria. A História é linear,
não é cíclica. Por quê não o Muricy? Politicagem da CBF. Á agua de um riacho
não passa duas vezes pelo mesmo leito. Continuamos deitado em berço.. só que
ainda estamos dormindo e estão levando o caneco.” (Rev. Joel Paulo).
Aqui nos encontramos em nossa divisão
para darmos continuidade às nossas reflexões:
Parte III – SOMENTE JUDÁ (715-586 A.C.)
– 18:1 – 25:30
D. Josias (640-609 a.C.) – 22:1 – 23:30
- continuação.
3.
As reformas em Jerusalém, Judá e em Samaria – 23:1-20.
Josias renovou a aliança publicamente –
vs. 1-3 – e retirou os ídolos de Jerusalém, de Judá e de cidades de Samaria – vs.
4-20.
Tendo ouvido a boa palavra da profeta
Hulda para ele de que o mal que estava por vir não viria em seu reinado,
prosseguiu Josias com suas reformas.
Uma primeira providência foi, como
líder que era, reunir todo o povo – sacerdotes, profetas, autoridades e todos
os demais desde os pequenos aos grandes - para renovar a aliança com Deus.
Assim, leu diante de todos o Livro da
Aliança – encontraremos essa expressão em Ex 20 a 23, mas é pouco provável que
o termo se refira a apenas esses capítulos de Êxodo, mas sim a todo o livro de
Deuteronômio ou a Torá.
Depois, fez aliança com o Senhor para o
seguirem, guardarem e cumprirem os seus mandamentos, testemunhos, estatutos de
todo coração e alma. Todos foram unânimes e anuíram a Josué e à sua proposta de
aliança.
Uma vez renovada a aliança entre o
Senhor, ele e todo o povo, começou Josias a purificar o templo e o culto.
Coube a Hilquias, o sumo sacerdote e
aos demais sacerdotes e guardas do templo, a limpeza e a purificação daquele
ambiente retirando tudo que era estranho e que ali fora colocado para provocar
à ira o Senhor.
A reforma foi completa não somente
abrangendo os móveis e objetos de culto como também as literaturas, os
seguidores e sacerdotes estranhos.
Atingiu Jerusalém, Judá e Samaria.
Coisas antigas que ali haviam desde a época de Jeroboão, primeiro rei de
Israel, foram totalmente destruídas.
A ordem era profanar, destruir,
quebrar, colocar fogo e apagar todo sinal e vestígio que pudesse levar qualquer
um a se lembrar daquelas coisas e práticas.
Vendo-se a lista das coisas abomináveis
que foram destruídas, podemos perceber o quanto o povo se tinha desviado de
Deus e seguido outros caminhos imitando as nações e seus costumes que estavam
condenados pelo Senhor.
4.
A Páscoa – 23:21-27.
No décimo oitavo ano de seu reinado,
Josias celebrou a páscoa que conforme relato bíblico jamais houve uma
semelhante desde o início das celebrações das páscoas em Juízes.
Relembrando a história, veremos que
durante os 40 anos no deserto onde não faltavam o maná - pão do céu – nem a
presença de dia da nuvem e de noite da coluna de fogo, nenhuma páscoa foi
celebrada. Somente a primeira páscoa, na saída do Egito.
No entanto, quando adentraram a Terra
Prometida e cessou o maná, a nuvem e a coluna de fogo e puderam tirar da terra
o seu sustento é que celebraram a segunda páscoa que deveria ser uma festa
anual.
O que Josias estava dizendo é que
nenhuma páscoa desde a época dos juízes até aquela data tinha sido celebrada
daquela forma que eles estavam celebrando, de acordo com o Livro da Aliança.
Josias ainda aboliu os médiuns, os
feiticeiros, os ídolos do lar, os ídolos e todas as abominações que se viam por
aquelas regiões tudo para cumprir as palavras da lei.
O narrador dá seu testemunho acerca
dele de que ele fora um rei sem igual pois ao se converter ao Senhor o fez de
todo o seu coração, alma e forças, conforme a Lei de Moisés. Nem antes, nem
depois dele, se levantou um rei assim tão zeloso do Senhor.
Mesmo assim, o Senhor não desistiu de
trazer o seu juízo sobre Judá por conta de todas as provocações com que
Manassés o tinha irritado.
Por isso que afirmou que a Judá iria
tirar de diante da sua face, como tirou a Israel, e ainda que rejeitaria a
cidade de Jerusalém que tinha escolhido, como também a casa de que disse: Estará
ali o meu nome.
Os dois reinos iriam para o cativeiro
por causa da rejeição ao Senhor!
5.
A batalha com Neco e o fim do reinado – 23:28-20.
Após um encerramento bem curto, o
narrador bíblico acrescenta um relato sobre a morte de Josias numa batalha
contra o Faraó Neco do Egito.
Faraó Neco governou o Egito de 610 a
595 a.C. Depois do declínio do império assírio, se levantou a Babilônia como
nação mais poderosa do Oriente Próximo. É provável que Neco tenha deslocado
suas tropas para socorrer os assírios que lutavam contra os babilônios.
O texto bíblico aqui não deixa claro se
Josias morreu em combate ou num encontro com Neco antes da batalha.
No livro de II Crônicas, no capítulo
35, versos de 20 a 27, são feitas explicações mais detalhadas sobre este final
na vida de Josias que testificou contra ele em seu bom testemunho até o
presente.
Um dos erros de Josias foi se aliar aos
babilônios – II Cr 35:21. Isso significava que ele mesmo tinha transgredido o
princípio de não se aliar a outras nações, conforme o cronista observa com
frequência acerca dos reis de Judá.
Outro erro dele, foi ir contra a
palavra do Senhor proferida por Neco. Mesmo um rei que havia colocado o templo
em ordem, experimentaria a retribuição divina caso ignorasse a Palavra de Deus.
Se Deus, em sua soberania, usou uma
jumenta para advertir Balaão – Nm 22:26-30 -, ele também usou um rei pagão para
adverti-lo e Josias, foi teimoso contra essa palavra e se deu mal, pois foi
ferido gravemente com uma flecha que acabou
matando ele no caminho de volta para Jerusalém.
Josias morreu e seu filho Jeoacaz de 23
anos reinou em seu lugar por apenas três meses e fez o que era mau aos olhos do
Senhor como fizeram seus pais. Sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias, não do
profeta.
Como pode um pai modelo de reformador
gerar um filho maligno que não quis saber de Deus? Ele acabou sendo preso em Ribla (lugar localizado no rio
Orontes, na região norte do vale do Líbano, considerado quartel-general por
Neco e também por Nabucodonosor), deportado para o Egito por Faraó Neco e substituído
por seu irmão Eliaquim (Jeoaquim).
Esta divisão resume o reinado de
Jeoaquim, rei de Judá, incluindo a sua rebelião contra o rei da Babilônia. O
narrador deixa claro que a calamidade que sobreveio a Judá pelas mãos dos
invasores estrangeiros cumpriu a palavra de julgamento de Deus contra Judá pelo
pecado de Manassés – 21:10-15; 24:2-4.
Eliaquim foi constituído rei de Judá
por Neco, em lugar de seu pai, Josias. Também Neco lhe mudou o nome para
Jeoaquim.
Essa mudança de nome era comum entre os
assírios que obrigavam a seus vassalos à jurarem fidelidade à coroa assíria e
assim, mudavam seu nome como símbolo disso. O mesmo agora estava sendo
praticado pelo Egito.
Seu irmão Jeoacaz veio a falecer na
deportação.
Para pagar o tributo ao Faraó Neco de
cem talentos de prata e um de ouro, estabeleceu imposto sobre a terra cobrando
do povo.
Jeoaquim começou a reinar com 25 anos e
reinou 11 anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Zebida e era filha de Pedaías,
de Ruma.
II
Re 23:1 Então o rei ordenou,
e todos os anciãos de Judá e de
Jerusalém se reuniram a ele.
II Re 23:2 O rei subiu à casa do
SENHOR,
e com ele todos os
homens de Judá,
e todos os moradores de
Jerusalém, os sacerdotes, os profetas
e todo o
povo, desde o menor até ao maior;
e
leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro da aliança,
que se achou
na casa do SENHOR.
II Re 23:3 E o rei se pôs em pé
junto à coluna,
e fez a aliança perante
o SENHOR,
para seguirem
o SENHOR,
e guardarem
os seus mandamentos,
os seus testemunhos e os seus
estatutos,
com todo o
coração e com toda a alma,
confirmando
as palavras desta aliança,
que
estavam escritas naquele livro;
e todo o povo apoiou
esta aliança.
II Re 23:4 E o rei mandou ao sumo
sacerdote Hilquias,
aos sacerdotes da
segunda ordem, e aos guardas do umbral da
porta, que
tirassem do templo do SENHOR todos os
vasos
que se tinham feito para Baal,
para o bosque
e para todo o exército dos céus
e
os queimou fora de Jerusalém,
nos campos de Cedrom e levou as cinzas deles a Betel.
II Re 23:5 Também destituiu os
sacerdotes que os reis de Judá
estabeleceram para
incensarem sobre os altos nas cidades de
Judá e ao
redor de Jerusalém, como também os que
queimavam
incenso a Baal, ao sol, à lua,
e
aos planetas, e a todo o exército dos céus.
II Re 23:6 Também tirou da casa do
SENHOR
o ídolo do bosque
levando-o para fora de Jerusalém
até ao
ribeiro de Cedrom, e o queimou junto ao ribeiro
de
Cedrom, e o desfez em pó, e lançou o seu
pó
sobre as sepulturas dos filhos do povo.
II Re 23:7 Também derrubou as casas
dos sodomitas
que estavam na casa do
SENHOR, em que as mulheres
teciam
casinhas para o ídolo do bosque.
II Re 23:8 E a todos os sacerdotes
trouxe das cidades de Judá,
e profanou os altos em
que os sacerdotes queimavam incenso,
desde Geba
até Berseba; e derrubou os altos que
estavam às
portas, junto à entrada da porta de Josué,
o governador
da cidade, que estava à esquerda daquele
que
entrava pela porta da cidade.
II Re 23:9 Mas os sacerdotes dos
altos não sacrificavam sobre o altar
do SENHOR em Jerusalém;
porém comiam pães ázimos no
meio de seus
irmãos.
II Re 23:10 Também profanou a
Tofete, que está no vale dos filhos de
Hinom, para que ninguém
fizesse passar a seu filho,
ou sua filha,
pelo fogo a Moloque.
II Re 23:11 Também tirou os cavalos
que os reis de Judá
tinham dedicado ao sol,
à entrada da casa do SENHOR,
perto da
câmara de Natã-Meleque, o camareiro,
que
estava no recinto; e os carros do sol
queimou
a fogo.
II Re 23:12 Também o rei derrubou os
altares que estavam sobre o
terraço do cenáculo de
Acaz, os quais os reis de Judá tinham
feito, como
também o rei derrubou os altares que
fizera
Manassés nos dois átrios
da
casa do SENHOR;
e esmiuçados
os tirou dali
e
lançou o pó deles no ribeiro de Cedrom.
II Re 23:13 O rei profanou também os
altos que estavam defronte de
Jerusalém, à mão direita
do monte de Masite,
os quais
edificara Salomão, rei de Israel, a Astarote,
a
abominação dos sidônios,
e a Quemós, a
abominação dos moabitas,
e a Milcom, a
abominação dos filhos de Amom.
II Re 23:14 Semelhantemente quebrou
as estátuas, cortou os bosques
e encheu o seu lugar com
ossos de homens.
II Re 23:15 E também o altar que
estava em Betel,
e o alto que fez
Jeroboão, filho de Nebate, com que tinha feito
Israel pecar,
esse altar derrubou juntamente com o
alto;
queimando o alto, em pó o esmiuçou,
e
queimou o ídolo do bosque.
II Re 23:16 E, virando-se Josias,
viu as sepulturas que estavam ali no
monte; e mandou tirar os
ossos das sepulturas,
e os queimou
sobre aquele altar, e assim o profanou,
conforme
a palavra do SENHOR,
que
profetizara o homem de Deus, quando anunciou
estas
palavras.
II Re 23:17 Então disse:
Que é este monumento que
vejo?
E os homens da cidade lhe disseram:
E a sepultura do homem
de Deus que veio de Judá,
e anunciou estas coisas
que fizeste contra este altar de Betel.
II Re 23:18 E disse:
Deixai-o estar; ninguém
mexa nos seus ossos.
Assim
deixaram estar os seus ossos com os ossos
do
profeta que viera de Samaria.
II Re 23:19 Demais disto também
Josias tirou todas as casas dos altos
que havia nas cidades de
Samaria, e que os reis de Israel
tinham feito
para provocarem à ira o SENHOR;
e lhes fez conforme
todos os atos que tinha feito em Betel.
II Re 23:20 E sacrificou todos os
sacerdotes dos altos, que havia ali,
sobre os altares, e
queimou ossos humanos sobre eles;
depois voltou
a Jerusalém.
II
Re 23:21 O rei deu ordem a todo o povo, dizendo:
Celebrai a páscoa ao SENHOR vosso
Deus,
como está escrito no
livro da aliança.
II Re 23:22 Porque nunca se celebrou
tal páscoa como esta desde os
dias dos juízes que
julgaram a Israel, nem em todos os dias dos
reis de
Israel, nem tampouco dos reis de Judá.
II Re 23:23 Porém no ano décimo
oitavo do rei Josias esta páscoa se
celebrou ao SENHOR em
Jerusalém.
II Re 23:24 E também os adivinhos,
os feiticeiros, os terafins, os ídolos,
e todas as abominações
que se viam na terra de Judá
e em
Jerusalém, os extirpou Josias,
para confirmar as
palavras da lei, que estavam escritas no livro
que o sacerdote Hilquias
achara na casa do SENHOR.
II
Re 23:25 E antes dele não houve rei semelhante,
que se convertesse ao SENHOR
com todo o seu coração,
com toda a sua alma
e com todas as suas
forças,
conforme toda
a lei de Moisés;
e depois dele nunca se levantou
outro tal.
II Re 23:26 Todavia o SENHOR não se
demoveu do ardor da sua
grande ira, com que
ardia contra Judá,
por todas as provocações
com que Manassés o tinha provocado. II Re 23:27 E disse o SENHOR:
Também a Judá hei de tirar de diante
da minha face,
como tirei a Israel, e
rejeitarei esta cidade de Jerusalém
que escolhi,
como também a casa de que disse:
Estará
ali o meu nome.
II Re 23:28 Ora, o mais dos atos de
Josias e tudo quanto fez,
porventura não está
escrito no livro das crônicas
dos reis de
Judá?
II
Re 23:29 Nos seus dias subiu Faraó Neco, rei do Egito,
contra o rei da Assíria, ao rio
Eufrates;
e o rei Josias lhe foi
ao encontro; e, vendo-o ele,
o matou em
Megido.
II Re 23:30 E seus servos, num
carro, o levaram morto, de Megido,
e o trouxeram a
Jerusalém, e o sepultaram na sua sepultura;
e o povo da
terra tomou a Joacaz, filho de Josias,
e ungiram-no,
e fizeram-no rei em lugar de seu pai.
II
Re 23:31 Tinha Joacaz vinte e três anos de idade quando começou a reinar,
e três meses reinou em Jerusalém; e
era o nome de sua mãe Hamutal,
filha de Jeremias, de
Libna.
II Re 23:32 E fez o que era mau aos
olhos do SENHOR,
conforme tudo o que
fizeram seus pais.
II Re 23:33 Porém Faraó Neco o
mandou prender em Ribla,
em terra de Hamate, para
que não reinasse em Jerusalém;
e à terra
impôs pena de cem talentos de prata
e
um talento de ouro.
II Re 23:34 Também Faraó Neco
constituiu rei a Eliaquim,
filho de Josias, em
lugar de seu pai Josias, e lhe mudou o nome
para
Jeoiaquim; porém a Joacaz tomou consigo,
e
foi ao Egito, e morreu ali.
II Re 23:35 E Jeoiaquim deu aquela
prata e aquele ouro a Faraó;
porém tributou a terra,
para dar esse dinheiro conforme o
mandado de
Faraó;
a cada um segundo a sua
avaliação exigiu a prata e o ouro do
povo da
terra, para o dar a Faraó Neco.
II Re 23:36 Tinha Jeoiaquim vinte e
cinco anos de idade quando
começou a reinar, e
reinou onze anos em Jerusalém;
e era o nome
de sua mãe Zebida, filha de Pedaías,
de
Ruma.
II Re 23:37 E fez o que
era mau aos olhos do SENHOR,
conforme tudo
quanto fizeram seus pais.
Estamos no 18º rei de Judá e a situação
de Judá não é nada confortável sendo submissa ao Egito ao qual pagavam tributos
anuais e estavam sendo por eles explorados.
O Egito tinha acabado de deportar um
rei que veio a falecer colocando em seu lugar seu irmão que agora estava no
reinado. O juízo de Deus já começava a cair sobre Judá e não haveria mais
saídas para eles senão enfrentarem o exílio que a cada dia se aproximava.
Deus, em sua misericórdia, ainda
preservava os descendentes de Davi, perpetuando assim o seu reinado. Mesmo no
exílio, Deus não se esquecerá dos seus descendentes que estavam apontando para
Cristo Jesus que estaria prestes a vir para esmagar a cabeça da serpente.
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