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sexta-feira, 23 de maio de 2014

II Samuel 23:1-39 - DAVI PROFETIZA PELO ESPÍRITO SANTO

Estamos chegando ao final de I e II de Samuel! Estamos na quinta e última parte de nossa divisão proposta, seguindo a BEG, dos livros de I e II de Samuel. V. CONCLUSÃO: A ESPERANÇA PERMANENTE NA CASA DE DAVI – 22:1 A 24:25.
Apesar de todos os problemas que advieram a Davi em decorrência de seus pecados mais graves, a sua casa continuava a ser a esperança do povo de Deus para o futuro.
O capítulo V, repito, foi dividido, para melhor entendimento, em cinco subpartes. A. A intercessão de Davi faz cessar uma fome – 21:1-14 – já vimos. B. As conquistas militares de Davi – 21:15-22 – já vimos. C. O louvor e a confiança de Davi – 22:1-51 – já vimos. D. A declaração de Davi quanto ao futuro - 23:1-7 – veremos agora. E. As conquistas militares de Davi – 23:8-39 – veremos agora. F. A intercessão de Davi faz cessar uma peste – 24:1-25 – veremos no próximo capítulo.
D. A declaração de Davi quanto ao futuro - 23:1-7
Aqui neste início desse capítulo se registra que são as últimas palavras de Davi, o qual tinha ciência e conhecimento de estar sendo usado pelo Espírito Santo de Deus.
No capítulo anterior, comentávamos sobre isso a respeito de seus salmos, todos inspirados pelo qual o Espírito Santo ministra a nós até ao dia de hoje. Nosso comentário dizia que ele provavelmente nem sabia que estava sendo usado e que seus salmos se tornassem escritura sagrada.
Dos 79 salmos que teve a oportunidade de escrever, todos relacionados a algum aspecto de sua vida, creio mesmo que ele nem sabia, mas em muitos outros, sabia de fato e de verdade como agora ele mesmo está declarando que estaria falando pelo Espírito Santo.
Ele mesmo chega a ser ousado em afirmar que sabe que não fala de si mesmo, mas que o Espírito Santo é quem fala por ele: “O Espírito do SENHOR falou por mim, e a sua palavra está na minha boca”. Ninguém poderia falar assim, se de fato não estivesse sendo usado.
Eu escrevo muitas coisas de Deus e a respeito da Bíblia, mas nunca passei por essa experiência de fala, exceto uma vez em toda minha vida quando tinha meus 28 anos. Foi uma experiência tremenda e fantástica. Outro ser usou minha boca e língua e eu falei coisas que não entendia, mas que me foi dado conhecimento e interpretação simultânea.
Eu nada registrei, nem gravei o que falei, mas lembro-me que eram palavras de exaltação, de adoração e de louvores a Deus magnificando sua pessoa e obra. Isso durou cerca de quase duas horas. Embora tenha buscado e desejado veementemente essa experiência impar, jamais passei novamente por ela.
Então, eu entendo quando diz Davi que ele falava pelo Espírito Santo.
Davi estava falando do Messias, do Justo, do único justo em toda a face da terra que dominará com justiça, no seu devido tempo! Ele está falando da primeira e da segunda vinda de Cristo Jesus, pois ainda seu domínio não se faz notório em nosso meio por causa dos tempos por que passa a igreja aguardando o seu retorno, como prometera que voltaria.
Este justo dominará com justiça e no temor de Deus! e ele compara suas ações com o sol da manhã que vai tornando tudo tão claro e bom que a vida é toda renovada para um novo e espetacular recomeço. Aguardamos isso e oramos para que Jesus volte breve.
Ao dizer que sua casa não seja tal para com Deus, ele estava falando de nossa incapacidade para a salvação que somente seria vencida nele e por ele. Por isso que o Justo, o perfeito fará uma aliança eterna com ele, imperfeito e carente, salvando-o dos seus pecados e tornando-o seu irmão e filho do Pai.
Quanto aos filhos de Belial, a palavra é dura! Para eles não há salvação e ainda serão lançados no fogo ardente para sempre.
Isso nos faz lembrar com propriedade a parábola de Jesus sobre o joio e sobre o trigo. Comparem esses versos com a parábola para verem que fantástico esse nosso Deus.
Para onde irão os perdidos, os filhos de Belial que não se importam com Deus ou com as coisas de Deus – I Sm 2:12 ?
Para o lago de fogo! E o lago de fogo é um lugar de injustiça de Deus?
O lago de fogo, repito, é o lugar preparado para o inferno, para a morte, para o diabo, seus anjos e todos os seus seguidores.
Mateus 25:41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Neste momento também é pertinente refletirmos na parábola do joio e do trigo.
Mateus 13:24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo;
Mateus 13:25 Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.
Mateus 13:26 E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio.
Mateus 13:27 E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio?
Mateus 13:28 E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo?
Mateus 13:29 Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele.
Mateus 13:30 Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.
Vejamos também a interpretação do próprio Senhor Jesus Cristo:
Mateus 13:36 Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.
Mateus 13:37 E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do homem;
Mateus 13:38 O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno;
Mateus 13:39 O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.
Mateus 13:40 Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo.
Mateus 13:41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade.
Mateus 13:42 E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.
Mateus 13:43 Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
O que nos ensina esta parábola? Simples, ela nos ensina que há trigo e que há joio. Ou seja, há salvos e há perdidos!
Jesus nos deixa claro nesta parábola e em sua própria vida que há joio e que há trigo. Que o trigo será recolhido em seu celeiro e que o joio será juntado, atado em feixes e lançado no fogo.
Na escolha de seus apóstolos, os seus discípulos, Jesus passou a noite anterior à escolha em oração. Na escolha seleta, ele escolheu 12 discípulos, mas um era do maligno. Um deles era joio, um deles era réu do inferno e seria lançado no fogo que arde eternamente.
João 6:70 Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo.
João 6:71 E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.
Será que ele não sabia quem era Judas? E por que o escolheu sabendo que era do maligno e que não haveria conserto para ele? Por três anos e meio, Jesus permitiu Judas andar com ele e ouvir e ver e participar de tudo o que eles participavam.
A palavra é clara ao dizer que Judas era ladrão e roubava do conteúdo da bolsa e do alforje dos discípulos.
João 12:4 Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse:
João 12:5 Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?
João 12:6 Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.
Jesus não sabia disso? Com certeza sabia sim, mas não o expôs antes confiou em Deus e esperou que Deus agisse.
Na ceia, na última ceia, quem sentou ao lado direito de Jesus e quem é que meteu com ele a mão no prato para apanhar o primeiro bocado que era um lugar de honra? Justamente Judas!
Depois disso, sai dali para trair a Jesus porque o diabo estava nele. Ele volta e beija Jesus como sinal aos soldados da sua traição. Jesus lhe chama de amigo e lhe pergunta: - Amigo, com um beijo me trais?
Mateus 26:49 E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e beijou-o.
Mateus 26:50 Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.
Jesus, certamente, não estava sendo hipócrita, nem creio, irônico, mas falava a verdade.
A pergunta que surge é: - mas porquê?
Não era ele ladrão? Não era ele do diabo? Não era ele joio?
Jesus o amou e o amou até o fim para nos dar exemplo de como devemos tratar o joio enquanto o joio não é revelado. Na parábola, tentaram fazer a separação, mas a probabilidade de injustiças seria grande. Assim, resolveram deixá-los crescerem juntos até o dia da colheita.
Pois bem, o joio andará conosco, falará a nossa língua, participará conosco da ceia, roubará nossas bolsas e nossos alforjes, nos venderão para nossos inimigos, nos trairão, nos saudarão com um beijo e, depois disso tudo, ainda nem saberemos que foi ele quem fez isso tudo! Terrível! Somente Deus é que, no juízo final, fará a separação do trigo e do joio.
Há joio e há trigo! Judas ouviu Jesus por três anos e meio, mas não foi convencido! Se Jesus não o convenceu, quem o convenceria?
Sabem o que entendo disso? Que a palavra da pregação tem duas funções paralelas. A primeira é a salvação dos filhos de Deus, pois neles é gerada a fé pela pregação quando ouvem e creem. A segunda, é endurecer o coração dos filhos do diabo, dos filhos de Belial, aos quais não está destinada a salvação, para testemunho contra eles.
Então pregamos para salvação e pregamos para testemunho contra os filhos do diabo, mas não sabemos quem é um, nem quem é outro. Por isso que temos de pregar sempre, quer seja oportuno, quer, não seja.
II Timóteo 4:1 Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
II Timóteo 4:2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Agora, reflitamos nisso e obedeçamos ao Senhor que nos ordena, não pede, ordena, que preguemos o evangelho!
E. As conquistas militares de Davi – 23:8-39
Depois dessa palavra de Davi pelo Espírito Santo falando do Messias, da salvação, do destino dos justos, pela graça e misericórdia do Senhor e do destinos dos filhos de Belial, no lago de fogo, o narrador termina este capítulo falando dos grandes homens que serviram a Davi e de seus grandes feitos.
II Sm 23:1 E estas são as últimas palavras de Davi:
            Diz Davi, filho de Jessé, e diz o homem que foi levantado em altura,
                        o ungido do Deus de Jacó, e o suave em salmos de Israel.
            II Sm 23:2 O Espírito do SENHOR falou por mim,
                        e a sua palavra está na minha boca.
            II Sm 23:3 Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou:
                        Haverá um justo que domine sobre os homens,
                                    que domine no temor de Deus.
                        II Sm 23:4 E será como a luz da manhã, quando sai o sol,
                                   da manhã sem nuvens, quando pelo seu resplendor
                                               e pela chuva a erva brota da terra.
            II Sm 23:5 Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus,
                        contudo estabeleceu comigo uma aliança eterna,
                                   que em tudo será bem ordenado e guardado,
                                               pois toda a minha salvação
                                               e todo o meu prazer está nele,
                                               apesar de que ainda não o faz brotar.
            II Sm 23:6 Porém os filhos de Belial todos serão como os espinhos
                        que se lançam fora, porque não podem ser tocados com a mão.
            II Sm 23:7 Mas qualquer que os tocar se armará de ferro
                        e da haste de uma lança; e a fogo serão totalmente queimados
                                   no mesmo lugar.
II Sm 23:8 Estes são os nomes dos poderosos que Davi teve:
            Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni, o principal dos capitães;
                        este era Adino, o eznita, que se opusera a oitocentos,
                                   e os feriu de uma vez.
            II Sm 23:9 E depois dele Eleazar, filho de Dodó, filho de Aoí,
                        entre os três valentes que estavam com Davi quando
                                   provocaram os filisteus que ali se ajuntaram à peleja,
                                               e quando se retiraram os homens de Israel.
            II Sm 23:10 Este se levantou, e feriu os filisteus, até lhe cansar a mão
                        e ficar a mão pegada à espada; e naquele dia o SENHOR
                        efetuou um grande livramento; e o povo voltou junto dele,
                                   somente a tomar o despojo.
            II Sm 23:11 E depois dele Samá, filho de Agé, o hararita,
                        quando os filisteus se ajuntaram numa multidão, onde havia
                        um pedaço de terra cheio de lentilhas, e o povo fugira de diante
                                   dos filisteus.
            II Sm 23:12 Este, pois, se pôs no meio daquele pedaço de terra,
                        e o defendeu, e feriu os filisteus; e o SENHOR efetuou um
                                   grande livramento.
            II Sm 23:13 Também três dos trinta chefes desceram, e no tempo da
                        sega foram a Davi, à caverna de Adulão; e a multidão dos
                                   filisteus acampara no vale de Refaim.
            II Sm 23:14 Davi estava então num lugar forte,
                        e a guarnição dos filisteus em Belém.
                        II Sm 23:15 E teve Davi desejo, e disse:
                                   Quem me dera beber da água da cisterna de Belém,
                                               que está junto à porta!
                        II Sm 23:16 Então aqueles três poderosos romperam pelo
                                   arraial dos filisteus, e tiraram água da cisterna de
                                   Belém, que está junto à porta, e a tomaram,
                                   e a trouxeram a Davi; porém ele não a quis beber,
                                               mas derramou-a perante o SENHOR.
                        II Sm 23:17 E disse: Guarda-me, ó SENHOR, de que tal
                                   faça; beberia eu o sangue dos homens que foram com
                                               risco da sua vida? De maneira que não a
                                   quis beber; isto fizeram aqueles três poderosos.
            II Sm 23:18 Também Abisai, irmão de Joabe, filho de Zeruia,
                        era chefe de três; e este alçou a sua lança contra trezentos
                                   e os feriu; e tinha nome entre os três.
            II Sm 23:19 Porventura este não era o mais nobre dentre estes três?
                        Pois era o primeiro deles; porém aos primeiros três não chegou.
            II Sm 23:20 Também Benaia, filho de Joiada, filho de um homem
                        valoroso de Cabzeel, grande em obras, este feriu dois fortes
                                   heróis de Moabe; e desceu ele, e feriu um leão no meio
                                               duma cova, no tempo da neve.
            II Sm 23:21 Também este feriu um egípcio, homem de respeito;
                        e na mão do egípcio havia uma lança, porém ele desceu a ele
                                   com um cajado, e arrancou a lança da mão do egípcio,
                                               e com ela o matou.
            II Sm 23:22 Estas coisas fez Benaia, filho de Joiada, pelo que teve
                        nome entre três poderosos. II Sm 23:23 Dentre os trinta ele
                                   era o mais nobre, porém aos três primeiros não chegou;
                                               e Davi o pôs sobre os seus guardas.
            II Sm 23:24 Asael, irmão de Joabe, estava entre os trinta;
                        El-Hanã, filho de Dodó, de Belém; II Sm 23:25 Samá,
                        harodita; Elica, harodita; II Sm 23:26 Helez, paltita; Ira,                                   
                        filho de Iques, tecoíta; II Sm 23:27 Abiezer, anatotita;                                  
                        Mebunai, husatita; II Sm 23:28 Zalmom, aoíta;
                        Maarai, netofatita; II Sm 23:29 Elebe, filho de Baaná,
                        netofatita; Itai, filho de Ribai, de Gibeá dos filhos de
                        Benjamim; II Sm 23:30 Benaia, piratonita; Hidai, do ribeiro
                        de Gaás; II Sm 23:31 Abi-Albom, arbatita; Azmavete,
                        barumita; II Sm 23:32 Eliaba, saalbonita; os filhos de Jásen
                        e Jônatas; II Sm 23:33 Samá, hararita, Aião, filho de Sarar,
                        ararita; II Sm 23:34 Elifelete, filho de Aasbai, filho de um
                        maacatita; Eliã, filho de Aitofel, gilonita; II Sm 23:35
                        Hesrai, carmelita; Paarai, arbita; II Sm 23:36 Igal, filho de
                        Natã, de Zobá; Bani, gadita; II Sm 23:37 Zeleque, amonita;
                        Naarai, beerotita, o que trazia as armas de Joabe, filho de
                        Zeruia; II Sm 23:38 Ira, itrita; Garebe, itrita; II Sm 23:39
                        Urias, heteu;
                                   trinta e sete ao todo.
O narrador não cita Joabe entre os valentes de Davi, mas com certeza, foi um dos que mais vitórias trouxe para Israel, depois de Davi. Joabe por sua teimosia em querer fazer as coisas do seu jeito também trouxe muitas coisas ruins para Israel e para Davi.

Por meio de Salomão, seu filho, ele arrumará um jeito de se vingar dele e de todas as mortes em que foi o principal responsável.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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quinta-feira, 22 de maio de 2014

II Samuel 22:1-51 - O CÂNTICO DE DAVI

Estamos na quinta e última parte de nossa divisão proposta, seguindo a BEG, dos livros de I e II de Samuel. V. CONCLUSÃO: A ESPERANÇA PERMANENTE NA CASA DE DAVI – 22:1 A 24:25.
Apesar de todos os problemas que advieram a Davi em decorrência de seus pecados mais graves, a sua casa continuava a ser a esperança do povo de Deus para o futuro.
O capítulo V foi dividido, para melhor entendimento, em cinco subpartes. A. A intercessão de Davi faz cessar uma fome – 21:1-14 – já vimos. B. As conquistas militares de Davi – 21:15-22 – já vimos. C. O louvor e a confiança de Davi – 22:1-51 – estamos vendo agora. D. A declaração de Davi quanto ao futuro - 23:1-7. E. As conquistas militares de Davi – 23:8-39. F. A intercessão de Davi faz cessar uma peste – 24:1-25.
C. O louvor e a confiança de Davi – 22:1-51
Davi entoou um cântico de louvor a Deus por ter sido libertado de seus inimigos. Junto com 23:1-7, esse capítulo forma o coração de 21:1 a 24:25. Esse cântico enfoca a libertação que o Senhor concedeu a Davi, ao qual o cap. 23, então, acrescenta uma celebração pela dinastia de Davi. Davi expressou confiança e fé no Senhor  pelo futuro de seu reino.
Comparando-se este cântico com o Salmo 18 encontraremos pouquíssimas diferenças. Também é muito semelhante ao Sl 144, atribuído também a Davi.
Davi foi autor de mais de 50% dos 150 salmos da Bíblia (79 deles), onde aprendemos com ele e com os principais salmistas como eles oravam, adoravam e reagiam diante das circunstâncias da vida.
Davi, como Jesus - o Filho de Deus, o Filho de Davi -, tinha uma noção fenomenal de Deus como soberano Senhor. Davi esperava no Senhor. Jesus, em seu Pai. Ambos tinham a sabedoria e o discernimento para entenderem os retos caminhos do Senhor e o momento certo de se levantarem e enfrentarem qualquer inimigo que os queriam matar.
Fato curioso sobre I e II Samuel é que logo no início de I Samuel temos o cântico de Ana que, de tão feliz pelo nascimento de seu filho Samuel, louvou a Deus e o exaltou sobremaneira. Em seu cântico, ela fala dos inimigos e dos que afrontam a Deus, os quais sofrerão terríveis consequências.
Aqui no final de II Samuel, temos outro cântico semelhante de louvor, adoração e exaltação a Deus, onde os inimigos do Senhor também sofrerão terríveis males.
Ana, com seu cântico, praticamente abre os livros e Davi, também com seu cântico, os fecha. De Ana veio um dos maiores profetas de Israel que ungiu inclusive a Saul e a Davi, os primeiros reis de Israel. De Davi, veio Salomão e no futuro o maior dos profetas de todos os tempos, o descendente, o Messias anunciado e esperado.
Resumidamente, conforme a BEG, o cântico de Davi está assim dividido: louvor introdutório a Deus como salvador (vs. 2-4); a angústia do salmista (vs. 5-6); a petição do salmista (v. 7); a resposta do Senhor na demonstração cósmica (vs. 8-16) e o resgate pessoal (vs. 1 7-20); a inocência do salmista (vs. 21-25) e a fidelidade do Senhor (vs. 26-30); a libertação do Senhor (vs. 31-37) e as vitórias resultantes do salmista (vs. 38-46); e o cântico final de louvor a Deus como salvador (vs. 47-51).
II Sm 22:1 E Falou Davi ao SENHOR as palavras deste cântico,
            no dia em que o SENHOR o livrou das mãos de todos os seus
                        inimigos e das mãos de Saul.
II Sm 22:2 Disse pois:
            O SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador.
            II Sm 22:3 Deus é o meu rochedo, nele confiarei; o meu escudo,
                        e a força da minha salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio.
                                   O meu Salvador, da violência me salvas.
            II Sm 22:4 O SENHOR, digno de louvor, invocarei,
                        e de meus inimigos ficarei livre.
            II Sm 22:5 Porque me cercaram as ondas de morte;
                        as torrentes dos homens ímpios me assombraram.
            II Sm 22:6 Cordas do inferno me cingiram;
                        encontraram-me laços de morte.
            II Sm 22:7 Estando em angústia, invoquei ao SENHOR,
                        e a meu Deus clamei; do seu templo ouviu ele a minha voz,
                                   e o meu clamor chegou aos seus ouvidos.
            II Sm 22:8 Então se abalou e tremeu a terra, os fundamentos dos céus
                        se moveram e abalaram, porque ele se irou.
            II Sm 22:9 Subiu fumaça de suas narinas, e da sua boca um fogo
                        devorador; carvões se incenderam dele.
            II Sm 22:10 E abaixou os céus, e desceu; e uma escuridão havia
                        debaixo de seus pés. II Sm 22:11 E subiu sobre um
                                   querubim, e voou; e foi visto sobre as asas do vento.
            II Sm 22:12 E por tendas pôs as trevas ao redor de si;
                        ajuntamento de águas, nuvens dos céus.
            II Sm 22:13 Pelo resplendor da sua presença brasas de fogo
                        se acenderam. II Sm 22:14 Trovejou desde os céus o
                                   SENHOR; e o Altíssimo fez soar a sua voz.
            II Sm 22:15 E disparou flechas, e os dissipou; raios, e os perturbou.
            II Sm 22:16 E apareceram as profundezas do mar,
                        e os fundamentos do mundo se descobriram;
                                   pela repreensão do SENHOR, pelo sopro do vento
                                               das suas narinas.
            II Sm 22:17 Desde o alto enviou, e me tomou;
                        tirou-me das muitas águas. II Sm 22:18 Livrou-me do meu
                                   poderoso inimigo, e daqueles que me tinham ódio,
                                               porque eram mais fortes do que eu.
            II Sm 22:19 Encontraram-me no dia da minha calamidade;
                        porém o SENHOR se fez o meu amparo.
            II Sm 22:20 E tirou-me para um lugar espaçoso, e livrou-me,
                        porque tinha prazer em mim. II Sm 22:21 Recompensou-me o
                                   SENHOR conforme a minha justiça;
                                   conforme a pureza de minhas mãos me retribuiu.
            II Sm 22:22 Porque guardei os caminhos do SENHOR;
                        e não me apartei impiamente do meu Deus.
            II Sm 22:23 Porque todos os seus juízos estavam diante de mim;
                        e de seus estatutos não me desviei.
            II Sm 22:24 Porém fui sincero perante ele; e guardei-me da minha
                        iniquidade. II Sm 22:25 E me retribuiu o SENHOR
                                   conforme a minha justiça, conforme a minha pureza
                                               diante dos seus olhos.
            II Sm 22:26 Com o benigno, te mostras benigno;
            com o homem íntegro te mostras perfeito.
            II Sm 22:27 Com o puro te mostras puro;
                        mas com o perverso te mostras rígido.
            II Sm 22:28 E o povo aflito livras; mas teus olhos são contra os
                        altivos, e tu os abaterás. II Sm 22:29 Porque tu, SENHOR,
                                   és a minha lâmpada; e o SENHOR ilumina as
                                               minhas trevas.
            II Sm 22:30 Porque contigo passo pelo meio de um esquadrão;
                        pelo meu Deus salto um muro. II Sm 22:31 O caminho de
                                   Deus é perfeito, e a palavra do SENHOR refinada;
                                               e é o escudo de todos os que nele confiam.
            II Sm 22:32 Por que, quem é Deus, senão o SENHOR?
                        E quem é rochedo, senão o nosso Deus?
            II Sm 22:33 Deus é a minha fortaleza e a minha força,
                        e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho.
            II Sm 22:34 Faz ele os meus pés como os das cervas,
                        e me põe sobre as minhas alturas.
            II Sm 22:35 Instrui as minhas mãos para a peleja,
                        de maneira que um arco de cobre se quebra pelos meus braços.
            II Sm 22:36 Também me deste o escudo da tua salvação,
                        e pela tua brandura me vieste a engrandecer.
            II Sm 22:37 Alargaste os meus passos debaixo de mim,
                        e não vacilaram os meus artelhos.
            II Sm 22:38 Persegui os meus inimigos, e os derrotei, e nunca me tornei
                        até que os consumisse. II Sm 22:39 E os consumi, e os
                                   atravessei, de modo que nunca mais se levantaram,
                                               mas caíram debaixo dos meus pés.
            II Sm 22:40 Porque me cingiste de força para a peleja;
            fizeste abater-se debaixo de mim os que se levantaram contra mim.
            II Sm 22:41 E deste-me o pescoço de meus inimigos,
                        daqueles que me tinham ódio, e os destruí.
            II Sm 22:42 Olharam, porém não houve libertador;
                        sim, para o SENHOR, porém não lhes respondeu.
            II Sm 22:43 Então os moí como o pó da terra; como a lama das ruas
                        os trilhei e dissipei. II Sm 22:44 Também me livraste das
                                   contendas do meu povo; guardaste-me para cabeça das
                                               nações; o povo que não conhecia me servirá.
            II Sm 22:45 Os filhos de estranhos se me sujeitaram;
                        ouvindo a minha voz, me obedeceram.
            II Sm 22:46 Os filhos de estranhos desfaleceram;
                        e, cingindo-se, saíram dos seus esconderijos.
            II Sm 22:47 Vive o SENHOR, e bendito seja o meu rochedo;
                        e exaltado seja Deus, a rocha da minha salvação,
            II Sm 22:48 O Deus que me dá inteira vingança,
                        e sujeita os povos debaixo de mim.
            II Sm 22:49 E o que me tira dentre os meus inimigos;
                        e tu me exaltas sobre os que contra mim se levantam;
                                   do homem violento me livras.
            II Sm 22:50 Por isso, ó SENHOR, te louvarei entre os gentios,
                        e entoarei louvores ao teu nome.
            II Sm 22:51 Ele é a torre das salvações do seu rei,
                        e usa de benignidade com o seu ungido,
                                   com Davi, e com a sua descendência para sempre.
O narrador não cita Joabe entre os valentes de Davi, mas com certeza, foi um dos que mais vitórias trouxe para Israel, depois de Davi. Joabe por sua teimosia em querer fazer as coisas do seu jeito também trouxe muitas coisas ruins para Israel e para Davi.
Por meio de Salomão, seu filho, ele arrumará um jeito de se vingar dele e de todas as mortes em que foi o principal responsável.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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quarta-feira, 21 de maio de 2014

II Samuel 21:1-22 - DAVI, HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

Entraremos a partir de agora na quinta e última parte de nossa divisão proposta, seguindo a BEG, dos livros de I e II de Samuel.
V. CONCLUSÃO: A ESPERANÇA PERMANENTE NA CASA DE DAVI – 22:1 A 24:25.
Apesar de todos os problemas que advieram a Davi em decorrência de seus pecados mais graves, a sua casa continuava a ser a esperança do povo de Deus para o futuro.
O capítulo V será dividido, para melhor entendimento, em cinco subpartes. A. A intercessão de Davi faz cessar uma fome – 21:1-14. B. As conquistas militares de Davi – 21:15-22. C. O louvor e a confiança de Davi – 22:1-51. D. A declaração de Davi quanto ao futuro - 23:1-7. E. As conquistas militares de Davi – 23:8-39. F. A intercessão de Davi faz cessar uma peste – 24:1-25.
A. A intercessão de Davi faz cessar uma fome – 21:1-14.
Davi tinha enfrentado muitas lutas e, como sempre, tinha se saído vencedor em todas elas. E, no momento, desfrutava de relativa paz. Seu filho tinha sido contido numa rebelião. Seba fora morto e desfeita a sedição das tribos do norte que agora estavam sob a sua liderança.
O relacionamento entre ele e Bate-Seba tinha sido aprovado por Deus depois de tantas confusões e seu filho Salomão ia crescendo e aprendendo com seu pai as coisas de Deus, o cuidado real e o amor pelo povo de Deus acima de todas as coisas.
Ele era o descendente escolhido e Satanás devia estar de olho nele para o matar, como assim sempre tentou fazer e sempre tentaria até o momento de sua derrota, pelo Messias na cruz do calvário.
Neste momento, havia fome na terra e já durava três anos e ninguém sabia os motivos e foram investigar e orar e buscarem a Deus.
Quem diria que a resposta da fome da terra era questão espiritual? Jamais, hoje em dia, alguém analisaria as questões de fome na terra dessa forma. Entrariam analistas de todos os tipos e de todas as cadeiras da ciência e jamais chegariam a solução de Davi.
Davi orou e Deus lhe mostrou a causa da fome. Quem seria este homem moderno que oraria a Deus e este lhe mostraria a causa da corrupção no Brasil? Ou a causa da fome na África? Ou da religiosidade insana em todo o mundo dando preferências às fábulas do que às palavras do próprio Deus?
O Senhor lhe disse que tudo isso estava acontecendo por que Saul fora violento contra os gibeonitas.
Davi os consulta e eles indicam a saída para aplacar a revolta deles e a fome consequente. Eles não queriam recompensas, mas vingança! Morte por morte! Foram mortos inocentes e agora inocentes da outra parte, os descendentes de Saul, teriam de pagar o pato.
Pediram sete homens descendentes de Saul e Davi poupou a Mefibosete por causa de seu juramento a Saul e a Jônatas. Sete homens descendentes de Saul foram encontrados e entregues para os gibeonitas para sacrifício e aplacamento da fome.
Não tinham estes homens suas vidas e suas famílias e seus filhos e seus negócios? Lamentável tal situação e difícil de entender e assimilar. Os tempos mudaram e, certamente, se houvesse hoje um lugar assim, as Nações Unidas iriam se opor a tal comportamento e atitudes.
Eles ainda foram mortos em dia certo, no princípio da ceifa da ceivada, geralmente no mês correspondente ao nosso abril.
Rispa, uma das mulheres que teve dois de seus filhos entregues aos gibeonitas, ficou em vigília abdicando de sua própria vida para ficar espantando os pássaros e animais que quisessem se alimentar de seus cadáveres pendurados.
Ela ficou tanto tempo os enxotando que atraiu a atenção até de Davi que se compadecendo dela, resolveu dar a eles um sepultamento digno, junto com os ossos de seus pais e de Saul e de Jônatas.
Ela agiu assim porque seria uma desgraça terrível se permitisse que os corpos dos enforcados se tornassem comida sem ninguém para espantá-los – ver Dt 28:26; I Sm 17:44,46; Sl 79:2; Is 18:6; Jr 7:33; 16:4.
Foi depois desse sepultamento que a terra voltou a produzir, sendo Deus favorável a ela e ao povo acabando destarte com tão grande período de fome na terra.
Algumas coisas há ainda que não entendo apesar de tanto estudar como foi o caso estranho deste tipo de aplacamento de ira divina com sacrifícios humanos por vingança. Aqui caberia o ditado de que os pais comeram uvas verdes, mas os dentes dos filhos é que se embotaram.
Contra este ditado, Deus levanta Jeremias e Ezequiel, mais a frente e desfaz este ditado explicando que cada um é responsável pelo seu próprio pecado, não havendo transferências para gerações futuras dos pecados cometidos.
Jeremias 31:29 Naqueles dias, já não dirão: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram.
Jeremias 31:30 Cada um, porém, será morto pela sua iniqüidade; de todo homem que comer uvas verdes os dentes se embotarão.
Ezequiel 18:2 Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram?
Isso merece um bom estudo e uma exegese aprofundada. Por enquanto, adiaremos isso. Caso alguém tenha este estudo ou conheça algum livro reformado sobre o assunto, agradeceríamos a sua colaboração.
B. As conquistas militares de Davi – 21:15-22.
Seguindo os comentários de apoio da BEG, os próximos versículos descrevem brevemente a derrota de quatro filisteus pelas mãos de Davi e de seus homens.
É difícil situar cronologicamente esses acontecimentos com precisão, mas a sua apresentação literária fornece um prefácio apropriado ao cântico de Davi, que se seguirá no próximo capítulo, 22.
A partir desses exemplos das conquistas militares de Davi, os leitores deveriam ver o rei como aquele que Deus abençoara em todas as guerras.
II Sm 21:1 E houve nos dias de Davi uma fome de três anos consecutivos;
            e Davi consultou ao SENHOR, e o SENHOR lhe disse:
                        É por causa de Saul e da sua casa sanguinária,
                                   porque matou os gibeonitas.
            II Sm 21:2 Então chamou o rei aos gibeonitas,
                        e lhes falou (ora os gibeonitas não eram dos filhos de Israel,
                                   mas do restante dos amorreus, e os filhos de Israel lhes
                                   tinham jurado, porém Saul, no seu zelo à causa dos
                                               filhos de Israel e de Judá, procurou feri-los).
            II Sm 21:3 Disse, pois, Davi aos gibeonitas:
                        Que quereis que eu vos faça? E que satisfação vos darei,
                                   para que abençoeis a herança do SENHOR?
            II Sm 21:4 Então os gibeonitas lhe disseram:
                        Não é por prata nem ouro que temos questão com Saul
                                   e com sua casa; nem tampouco pretendemos matar
                                               pessoa alguma em Israel.
            E disse ele:
                        Que é, pois, que quereis que vos faça?
            II Sm 21:5 E disseram ao rei:
                        O homem que nos destruiu, e intentou contra nós de modo que
                                   fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em
                                               termo algum de Israel,
                        II Sm 21:6 De seus filhos se nos dêem sete homens,
                                   para que os enforquemos ao SENHOR em Gibeá de
                                               Saul, o eleito do SENHOR.
            E disse o rei:
                        Eu os darei. II Sm 21:7 Porém o rei poupou a Mefibosete,
                                   filho de Jônatas, filho de Saul, por causa do
                                   juramento do SENHOR, que entre eles houvera,
                                               entre Davi e Jônatas, filho de Saul.
            II Sm 21:8 Mas tomou o rei os dois filhos de Rispa, filha da Aiá,
                        que tinha tido de Saul, a Armoni e a Mefibosete;
                        como também os cinco filhos da irmã de Mical, filha de Saul,
                                   que tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita,
            II Sm 21:9 E os entregou na mão dos gibeonitas,
                        os quais os enforcaram no monte, perante o SENHOR;
                                   e caíram estes sete juntamente; e foram mortos nos
                                               dias da sega, nos dias primeiros,
                                                           no princípio da sega das cevadas.
            II Sm 21:10 Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de cilício,
                        e estendeu-lho sobre uma penha, desde o princípio da sega até
                                   que a água do céu caiu sobre eles; e não deixou as
                                   aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais
                                               do campo de noite.
            II Sm 21:11 E foi contado a Davi o que fizera Rispa, filha de Aiá,
                        concubina de Saul. II Sm 21:12 Então foi Davi, e tomou os
                                   ossos de Saul, e os ossos de Jônatas seu filho, dos
                                   moradores de Jabes-Gileade, os quais os furtaram da
                                   rua de Bete-Sã, onde os filisteus os tinham pendurado,
                                               quando feriram a Saul em Gilboa.
            II Sm 21:13 E fez subir dali os ossos de Saul, e os ossos de Jônatas
                        seu filho; e ajuntaram também os ossos dos enforcados.
            II Sm 21:14 Enterraram os ossos de Saul, e de Jônatas seu filho na
                        terra de Benjamim, em Zela, na sepultura de seu pai Quis,
                                   e fizeram tudo o que o rei ordenara;
                                               e depois disto Deus se aplacou com a terra.
II Sm 21:15 Tiveram mais os filisteus uma peleja contra Israel;
            e desceu Davi, e com ele os seus servos; e tanto pelejaram contra os
                        filisteus, que Davi se cansou.
            II Sm 21:16 E Isbi-Benobe, que era dos filhos do gigante,
                        cuja lança pesava trezentos siclos de cobre, e que cingia uma
                                   espada nova, intentou ferir a Davi.
            II Sm 21:17 Porém, Abisai, filho de Zeruia, o socorreu,
                        e feriu o filisteu, e o matou. Então os homens de Davi lhe
                                   juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à
                                   peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel.
II Sm 21:18 E aconteceu depois disto que houve em Gobe
            ainda outra peleja contra os filisteus; então Sibecai, o husatita, feriu a
                        Safe, que era dos filhos do gigante.
II Sm 21:19 Houve mais outra peleja contra os filisteus em Gobe;
            e El-Hanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, feriu Golias, o giteu,
                        de cuja lança era a haste como órgão de tecelão.
II Sm 21:20 Houve ainda também outra peleja em Gate,
            onde estava um homem de alta estatura, que tinha em cada mão seis
                        dedos, e em cada pé outros seis, vinte e quatro ao todo,
                                   e também este nascera do gigante.
            II Sm 21:21 E injuriava a Israel; porém Jônatas, filho de Simei,
                        irmão de Davi, o feriu. II Sm 21:22 Estes quatro nasceram
                                   ao gigante em Gate; e caíram pela mão de Davi
                                               e pela mão de seus servos.
Davi, homem segundo o coração de Deus, capaz de amar intensamente e se devotar de forma apaixonada pelas causas divinas, com um coração capaz de pecar devido sua natureza pecadora, mas humilde e grande o suficiente para reconhecer os seus erros e se arrepender de verdade.
Davi me faz lembrar meu pastor Sabino que entre tantas coisas dizia e nos ensinava: DEUS ME AMA, APESAR DE MIM. Isso é verdade, Deus nos ama, apesar de nós. Deus amava Davi, apesar de Davi. Este Davi também tinha um segredo interessante: mantinha comunhão com Deus, orava frequentemente e nada fazia sem consultar ao Senhor.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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