Continuamos, dentro de Levítico, vendo agora A PRÁTICA
DA SANTIDADE que ocupa de 17:1 a 27:34, onde Moisés está revelando as amplas
implicações do chamado de Israel à santidade ao falar sobre como permanecer
santo nas diferentes áreas da vida.
Observando a estruturação proposta pela BEG que
divide esta quarta parte em etapas, vimos os sacrifícios e os alimentos, que
ocupa todo o capítulo 17; vimos o comportamento sexual, que também ocupa todo o
capítulo 18 e agora veremos o capítulo 19 que trata da santidade vertical –
para com Deus - e horizontal – para com o próximo. Amanhã, veremos os crimes
que requerem pena de morte que ocupará todo o capítulo 20.
Como sabiamente interpretou e aplicou muito bem
Jesus quando foi indagado hipocritamente por um certo doutor da lei quem era o
seu próximo, o próximo se aplica a qualquer pessoa israelita – vs. 17 ou o
estrangeiro que residisse com o povo de Deus – vs. 34, no qual a pessoa tivesse
contato.
O nosso próximo é aquele que habita conosco
confiadamente – Pv 3:29, ou seja, qualquer um que tenhamos contato. Se o
discriminamos por ser ele algo ou pertencer ele a alguma crença ou filosofia ou
ser ele de outra cultura ou estrangeiro, estaremos pecando contra Deus.
Doutra feita querendo pegar Jesus em alguma falha,
os fariseus perguntaram a ele qual seria o maior mandamento e, novamente, com a
sabedoria do Espírito Santo que ninguém poderia resistir, Jesus responde
sabiamente. Veja o trecho:
Mateus 22:36 Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
Mateus 22:37 E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus
de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
Mateus 22:38 Este é o primeiro e grande mandamento.
Mateus 22:39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o
teu próximo como a ti mesmo.
Mateus 22:40 Destes dois mandamentos dependem toda a lei
e os profetas.
Não há como não associar o presente capítulo de
Levítico com os mandamentos ministrados por Deus ao povo no Monte Sinai.
Em seu estudo exegético, Gerard Van Groningen,
associa os mandamentos de Deus aos mandatos espiritual, social e cultural,
dizendo que os primeiros quatro mandamentos se relacionam diretamente à
comunhão, os de cinco a sete ao social, e os de oito a dez aos mandatos
culturais. Assim, divide os 10 mandamentos em 3 conjuntos.
“Quando
Deus determinou criar a raça humana, ele estabeleceu alguns propósitos e
parâmetros para um bom relacionamento entre criador e criatura. Esses
propósitos e parâmetros são descritos pela Bíblia e por nossa teologia na forma
de uma aliança. Deus fez uma aliança com a criatura e estabeleceu pelo menos
três diferentes mandatos para a humanidade:
1. o mandato espiritual (seu relacionamento
com o Criador - de continuar a andar com Deus. Ela e o seu marido são proibidos
de comer do fruto da árvore – Gn 2:15-17),
2. o mandato social (seu relacionamento em
família – envolve a frutificação, multiplicação e povoamento da Terra – Gn
1:28)
3. e o mandato cultural (seu relacionamento
com a sociedade – envolve atividades de reinar, dominar e aflorar todas as
influências e potencialidades grandes e maravilhosas na Terra, de acordo com as
leis e modelos que Deus havia estabelecido – Gn 1:28).”[1]
Como podemos ver, não somente devemos ter um
relacionamento vertical (Deus e o homem) sadio, mas também horizontal (homem e
homem) e ainda o circular (Deus, o homem e as demais coisas presentes na
criação).
Lv
19:1 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
Lv 19:2 Fala a toda a
congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes:
Santos
sereis, porque eu, o SENHOR vosso Deus, sou santo.
Lv
19:3 Cada um temerá a sua mãe e a seu pai, e guardará os meus sábados.
Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Lv
19:4 Não vos virareis para os ídolos nem vos fareis deuses de fundição.
Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Lv
19:5 E, quando oferecerdes sacrifício pacífico ao SENHOR,
da vossa própria vontade o
oferecereis.
Lv
19:6 No dia em que o sacrificardes, e no dia seguinte, se comerá;
mas o que sobejar ao terceiro
dia, será queimado com fogo.
Lv
19:7 E se alguma coisa dele for comida ao terceiro dia,
coisa abominável é; não será
aceita.
Lv
19:8 E qualquer que o comer levará a sua iniqüidade,
porquanto profanou a santidade
do SENHOR;
por isso tal alma
será extirpada do seu povo.
Lv
19:9 Quando também fizerdes a colheita da vossa terra,
o canto do teu campo não segarás
totalmente,
nem as espigas
caídas colherás da tua sega.
Lv 19:10 Semelhantemente não
rabiscarás a tua vinha,
nem colherás os
bagos caídos da tua vinha;
deixá-los-ás
ao pobre e ao estrangeiro.
Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Lv
19:11 Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade
cada um com o seu próximo;
Lv
19:12 Nem jurareis falso pelo meu nome,
pois profanarás o nome do teu
Deus.
Eu sou o SENHOR.
Lv
19:13 Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás;
a paga do diarista não ficará
contigo até pela manhã.
Lv
19:14 Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás tropeço diante do cego;
mas temerás o teu Deus. Eu sou o
SENHOR.
Lv
19:15 Não farás injustiça no juízo; não respeitarás o pobre,
nem honrarás o poderoso; com
justiça julgarás o teu próximo.
Lv
19:16 Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo;
não te porás contra o sangue do
teu próximo. Eu sou o SENHOR.
Lv
19:17 Não odiarás a teu irmão no teu coração;
não deixarás de repreender o teu
próximo,
e por causa dele
não sofrerás pecado.
Lv
19:18 Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo;
mas amarás o teu próximo como a
ti mesmo. Eu sou o SENHOR.
Lv
19:19 Guardarás os meus estatutos;
não permitirás que se ajuntem misturadamente
os teus animais
de diferentes espécies;
no teu campo não semearás
sementes diversas,
e não vestirás
roupa de diversos estofos misturados.
Lv
19:20 E, quando um homem se deitar com uma mulher
que for serva desposada com
outro homem,
e não for
resgatada nem se lhe houver dado liberdade,
então serão açoitados; não
morrerão, pois ela não foi libertada.
Lv
19:21 E, por expiação da sua culpa, trará ao SENHOR,
à porta da tenda da congregação,
um carneiro da expiação,
Lv 19:22 E, com o
carneiro da expiação da culpa,
o sacerdote fará
propiciação por ele perante o SENHOR,
pelo
pecado que cometeu; e este lhe será perdoado.
Lv
19:23 E, quando tiverdes entrado na terra, e plantardes
toda a árvore de comer,
ser-vos-á incircunciso o seu fruto;
três anos vos
será incircunciso; dele não se comerá.
Lv 19:24 Porém no quarto ano
todo o seu fruto será santo
para dar louvores
ao SENHOR.
Lv 19:25 E no quinto ano
comereis o seu fruto,
para que vos faça
aumentar a sua produção.
Eu
sou o SENHOR vosso Deus.
Lv
19:26 Não comereis coisa alguma com o sangue;
não agourareis nem adivinhareis.
Lv
19:27 Não cortareis o cabelo, arredondando os cantos da vossa cabeça,
nem danificareis as extremidades
da tua barba.
Lv
19:28 Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne;
nem fareis marca alguma sobre
vós. Eu sou o SENHOR.
Lv
19:29 Não contaminarás a tua filha, fazendo-a prostituir-se;
para que a terra não se
prostitua, nem se encha de maldade.
Lv
19:30 Guardareis os meus sábados, e o meu santuário reverenciareis.
Eu sou o SENHOR.
Lv
19:31 Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores;
não os busqueis,
contaminando-vos com eles.
Eu sou o SENHOR
vosso Deus.
Lv
19:32 Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião;
e temerás o teu Deus. Eu sou o
SENHOR.
Lv
19:33 E quando o estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra,
não o oprimireis.
Lv 19:34 Como um
natural entre vós será o estrangeiro
que
peregrina convosco;
amá-lo-ás como a ti mesmo, pois
estrangeiros fostes na terra do Egito.
Eu sou o SENHOR
vosso Deus.
Lv
19:35 Não cometereis injustiça no juízo, nem na vara, nem no peso,
Eu sou o SENHOR vosso Deus, que
vos tirei da terra do Egito.
Lv 19:37 Por isso
guardareis
todos
os meus estatutos,
e
todos os meus juízos,
e
os cumprireis.
Eu sou o SENHOR.
Continua sendo o Senhor quem nos dirige a sua
palavra para a obedecermos e tudo ir bem conosco. É dele as ordens, os
estatutos, os juízos os quais somos intimados a guardar e a cumprir.
Não é o homem mais sábio a pedir, nem algum espirito,
ou ET ou entidade, seja ela quem for, mas o próprio Criador! Ele falou, nós
cremos e praticamos.
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Estamos vendo agora A PRÁTICA DA SANTIDADE – 17:1 –
27:34, onde Moisés revelará as amplas implicações do chamado de Israel à
santidade ao falar sobre como permanecer santo nas diferentes áreas da vida.
Observando a estruturação proposta pela BEG que
divide esta quarta parte em etapas, vimos ontem os sacrifícios e os alimentos,
que ocupa todo o capítulo 17 e hoje, veremos o comportamento se*x*ual, que também
ocupa todo o capítulo 18, o qual dividiremos em duas partes.
Do vs. 1-18, veremos sobre as práticas ilícitas
associadas ao se*xo e a à família, incluindo o incesto – vs. 6-18 e os
casamentos ilícitos e do vs. 19-30, sobre as uniões abomináveis: o adultério, vs.
20; o sacrifício de crianças, vs. 21; a questão homo-sse-xual – vs. 22 e a
bestialidade, vs. 23.
A nação de Israel estava no meio de nações sem temor
a Deus e sem quaisquer escrúpulos que praticavam se-xo sem qualquer regra ou
observância espiritual a não ser àquelas relacionadas às suas religiões e
práticas espirituais.
Sem qualquer limite, a se-xualidade aflorava por meio
de tudo que fosse imaginação dos corações dos homens decaídos. Não havia
limites para a imaginação e isso envolvia crianças, animais, defuntos e outras
aberrações.
Como nos diz Hernandes Dias Lopes:
“A teologia determina a vida
Os sacerdotes
deixaram de ensinar a Palavra e o povo se corrompeu. Práticas erradas são
frutos de princípios errados. Eles estavam lidando de forma errada uns com os
outros, porque estavam lidando de forma errada com Deus.” (HDL).
A corrupção moral, entre elas àquelas relacionadas
às práticas se-xuais, são devidas à ausência da pregação da Palavra de Deus. Se
estamos enfrentando ou passando por uma fase na sociedade em que a questão
se-xual está aflorada e sem controle ou censura alguma é por causa dessa
ausência da Palavra de Deus.
Não estou defendendo a ausência de se-xo taxando-o de
proibido ou fruto do pecado ou algo que devemos ignorar apesar de nossas
vontades e desejos. Pelo contrário, somos seres normais e com sua se-xualidade
normal e praticamos se-xo sem medo e sem culpa, mas dentro dos padrões que Deus
nos permitiu: no casamento!
É clara a Palavra de Deus contra práticas hoje
consideradas normais e até legalizadas modernamente. A palavra nos diz de forma
muito clara que a terra é contaminada por tais práticas e que Deus não gosta
disso. O juízo de Deus é certo! Cuidado!
Dentro do tema em questão acho pertinente o
compartilhamento de uma entrevista fictícia de Rev. Augustus Nicodemus Lopes:
Consumir
po-rno-grafia é mais comum do que pensamos pelos que se declaram evangélicos.
Infelizmente o número de homens e mulheres que se declaram cristãos e que
consomem imagens po-rno-gráficas pela internet, celular e outras mídias, é
alarmante.
Enquanto que
muitos já cauterizaram a consciência com argumentações a favor de consumir
por-nografia, outros ainda estão lutando para se livrar dela. Esta luta por
vezes é silenciosa, oculta, solitária, por causa da vergonha ou do receio de se
buscar ajuda. Há muitos testemunhos de pessoas que um dia foram viciadas em
se-xo virtual mas que, com a graça de Deus, encontraram libertação.
Ninguém nunca me
entrevistou sobre este assunto, mas imagino que uma entrevista seria mais ou
menos assim:
1) Pode definir
o que é por-nografia?
Por-nografia é
aquilo tipo de coisa que é difícil de definir, mas que todo mundo reconhece na
hora que vê. É a representação da nudez e do comportamento se-xual humano com o
objetivo de produzir excitação se-xual por qualquer tipo de mídia. Geralmente
trata os seres humanos como coisas e as mulheres, em particular, como objetos
se-xuais.
2) Por que as
igrejas não falam mais deste assunto, já que certamente existem muitos membros
viciados em por-nografia?
Diversas razões.
O assunto é considerado como melindroso de ser tratado em público. Além disto,
alguns líderes receiam despertar o interesse das pessoas pela p-o-rnografia se
começarem a falar sobre ela. Mais importante, pode ser que a própria liderança
de algumas igrejas não se sinta autorizada a falar contra isto pelo fato de
estarem, eles mesmos, lutando contra a adição à por-nogr-afia. Mas, é dever da
Igreja orientar seus membros quanto ao ensino bíblico da se-xualidade. Uma
abordagem honesta, firme e bíblica instruirá a comunidade sem despertar
curiosidades indevidas.
3) É lícito a
casais cristãos usarem material erótico em busca de maior enriquecimento das
relações se-xuais dentro do casamento?
Acredito que
não. O casamento não transforma o quarto de casal em quarto de motel. O que
Jesus falou sobre a pureza das intenções no olhar para uma mulher (Mt 5.28 ) e
o que Paulo nos ensinou sobre ocupar a mente com coisas aprovadas por Deus (Fp
4.8 ) continuam valendo para quem é casado. O fato de que o casal concorda em
ver po-rno-grafia juntos não diminui em nada o peso destes ensinos. Casais
cristãos que querem melhoria na vida se-xual, podem utilizar livros sobre a
se-xualidade escritos da perspectiva bíblica, que ajudam a enriquecer a
intimidade marital e melhorar a técnica se-x-ual no casamento, sem incorrer em
adultério e nos riscos envolvidos no uso de material por-nográfico.
4) Mas, e
fantasiar durante as relações se-xuais com o marido ou a esposa, trazendo à
mente imagens de relações s-e-xuais? Seria errado também?
Sim, conforme
resposta dada à pergunta anterior. É uma violação de Mateus 5.28 e de
Filipenses 4.8.
5) Por que
cristãos, que sabem que a por-nografia é danosa e pecaminosa, se aventuram ainda
a visitar sites po-rnográficos na Internet?
Eu poderia
mencionar alguns aspectos da po-rnografia que a tornam atraente, como ser
acessível, grátis e anônima. A razão primordial, porém, é a degradação do
coração humano. Tal corrupção permanece no cristão e o inclina a todo mal.
Conforme ensina o Senhor Jesus, “de dentro, do coração dos homens, é que
procedem os maus desígnios, a prostituição, … os adultérios … as malícias … a
lascívia…” (Mc 7.22-23). Ensina ainda o apóstolo Paulo: “as obras da carne são
conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia…” (Gl 5.19). Portanto, a
libertação tem que levar em conta que o problema é espiritual.
6) Se uma pessoa
casada está tendo problemas com po-rnografia, deveria confessar ao cônjuge?
Teoricamente,
sim. No processo de vencer este hábito pecaminoso é importante ter alguém – de
preferência o cônjuge – a quem prestar contas dos seus atos e pedir orações e
apoio. Além disto, consumir po-rnografia é pecado contra o cônjuge, pois se
constitui em adultério. Biblicamente, deveríamos confessar ao cônjuge e
pedir-lhe perdão, além de seu apoio e ajuda para vencer o hábito. Todavia, em
certos casos, pode ser que o cônjuge não esteja preparado para tomar
conhecimento destes fatos. Será preciso ajuda de um conselheiro capaz e
experiente, para ajudar no processo.
7) É lícito ao
cristão ver imagens de nudez apenas para apreciá-las como arte?
Devido ao fato
que somos seres s-ex-uados, é praticamente impossível se expor à nudez sem que
haja despertamento s-ex-ual, fantasias, desejos, impulsos e intenções. Isto é
agravado pela presença da natureza pecaminosa no cristão, tornando-se
praticamente impossível para um homem apreciar a nudez feminina sem o
despertamento da lascívia e intenções s-ex-uais. Além disto, a indústria
po-rnográfica produz imagens de mulheres e homens nus, não para serem apreciados
como arte, mas para provocarem a excitação se-xual e a masturbação. Por fim, ao
cobrir a nudez de Adão e Eva (Gn 3.21), Deus já indicou que a nudez deve ser
velada e desfrutada apenas no ambiente de casamento.
8 ) A
masturbação é errada?
Este hábito está
profundamente ligado à p-orno-grafia. A masturbação é errada porque envolve o uso
de imagens mentais eróticas e fantasias se-xuais, violando Mateus 5.28.
Dificilmente alguém se mastur-baria pensando nas cataratas do Niágara...
9) Já que a
p-ornografia é legal no Brasil, por que um cristão, que também é cidadão
brasileiro, não pode consumi-la?
O motivo é que o
cristão se rege primeiramente pela Palavra de Deus. Ainda que no Brasil seja
legal a publicação, veiculação e consumo de material por-nográfico, contudo as
Escrituras condenam a prostituição, a perversão se-xual, o adultério, a sodomia,
o lesbianismo, e outras práticas se-xuais que são objeto da por-nografia.
Temos de ter em mente os princípios bíblicos
fundamentais para a se-xualidade que estão estabelecidas em Gn 1-2 no qual a
criação de um homem e de uma mulher para ser sua companheira estabeleceu o
padrão normativo a ser seguido por todos nos relacionamentos s-ex-uais.
Quanto às uniões entre homens e mulheres, esse
conjunto de leis pressupunha que um israelita se casaria com alguém de seu povo.
No entanto, as uniões entre parentes de primeiro grau – irmão e irmã, pai e
filha – e segundo grau – avô e neta, sobrinho e tia – eram proibidas.
Lv
18:1 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
Lv 18:2 Fala aos filhos de
Israel, e dize-lhes:
Eu
sou o SENHOR vosso Deus.
Lv 18:3 Não fareis segundo as
obras da terra do Egito,
em que
habitastes, nem fareis segundo as obras da terra
de
Canaã, para a qual vos levo,
nem
andareis nos seus estatutos.
Lv 18:4 Fareis conforme os meus
juízos,
e os meus
estatutos guardareis, para andardes neles.
Eu
sou o SENHOR vosso Deus.
Lv 18:5 Portanto, os meus
estatutos e os meus juízos guardareis;
os quais,
observando-os o homem, viverá por eles.
Eu
sou o SENHOR.
Lv 18:6 Nenhum homem se chegará
a qualquer parenta da sua carne,
para descobrir a
sua nudez. Eu sou o SENHOR.
Lv 18:7 Não descobrirás a nudez
de teu pai e de tua mãe:
ela é tua mãe;
não descobrirás a sua nudez.
Lv 18:8 Não descobrirás a nudez
da mulher de teu pai;
é nudez de teu
pai.
Lv 18:9 A nudez da tua irmã,
filha de teu pai, ou filha de tua mãe,
nascida em casa,
ou fora de casa,
a
sua nudez não descobrirás.
Lv 18:10 A nudez da filha do teu
filho, ou da filha de tua filha,
a sua nudez não
descobrirás; porque é tua nudez.
Lv 18:11 A nudez da filha da
mulher de teu pai, gerada de teu pai
(ela é tua irmã),
a sua nudez não descobrirás.
Lv 18:12 A nudez da irmã de teu
pai não descobrirás;
ela é parenta de
teu pai.
Lv 18:13 A nudez da irmã de tua
mãe não descobrirás;
pois ela é
parenta de tua mãe.
Lv 18:14 A nudez do irmão de teu
pai não descobrirás;
não te chegarás à
sua mulher; ela é tua tia.
Lv 18:15 A nudez de tua nora não
descobrirás:
ela é mulher de
teu filho; não descobrirás a sua nudez.
Lv 18:16 A nudez da mulher de
teu irmão não descobrirás;
é a nudez de teu
irmão.
Lv 18:17 A nudez de uma mulher e
de sua filha não descobrirás;
não tomarás a
filha de seu filho, nem a filha de sua filha,
para
descobrir a sua nudez; parentas são;
maldade
é.
Lv 18:18 E não tomarás uma
mulher juntamente com sua irmã,
para fazê-la sua
rival, descobrindo a sua nudez
diante
dela em sua vida.
Lv 18:19 E não chegarás à mulher
durante a separação
da sua imundícia,
para descobrir a sua nudez,
Lv 18:20 Nem te deitarás com a
mulher de teu próximo para cópula,
para te
contaminares com ela.
Lv 18:21 E da tua descendência
não darás nenhum para fazer passar
pelo fogo perante
Moloque;
e
não profanarás o nome de teu Deus.
Eu
sou o SENHOR.
Lv 18:22 Com homem não te
deitarás, como se fosse mulher;
abominação é;
Lv 18:23 Nem te deitarás com um
animal,
para te
contaminares com ele;
nem
a mulher se porá perante um animal,
para
ajuntar-se com ele; confusão é.
Lv 18:24 Com nenhuma destas
coisas vos contamineis;
porque com todas
estas coisas se contaminaram as nações
que
eu expulso de diante de vós.
Lv 18:25 Por isso a terra está
contaminada;
e eu visito a sua
iniqüidade,
e
a terra vomita os seus moradores.
Lv 18:26 Porém vós guardareis os
meus estatutos e os meus juízos,
e nenhuma destas
abominações fareis, nem o natural,
nem
o estrangeiro que peregrina entre vós;
Lv 18:27 Porque todas estas
abominações fizeram
os homens desta
terra, que nela estavam antes de vós;
e
a terra foi contaminada.
Lv 18:28 Para que a terra não
vos vomite,
havendo-a
contaminado, como vomitou a nação
que
nela estava antes de vós.
Lv 18:29 Porém, qualquer que
fizer alguma destas abominações, sim,
aqueles que as
fizerem serão extirpados do seu povo.
Lv 18:30 Portanto guardareis o
meu mandamento,
não fazendo
nenhuma das práticas abomináveis
que
se fizeram antes de vós,
e não vos
contamineis com elas.
Eu
sou o SENHOR vosso Deus.
O vs. 5 é claro ao dizer que são do Senhor os estatutos
e os juízos para serem guardados e observados de forma que por eles viva o
homem e tudo lhe vai bem. A palavra assim dita é do Senhor. Não adianta querer
inventar ou dar desculpas. O Senhor é quem está falando e nós devemos lhe
obedecer.
Se o Senhor proibiu as práticas se-x-uais fora do
casamento, então desrespeitar isso significa ato de loucura e sinal de
problemas para nós. O que adianta ganhar um prazer ao custo de nossas almas?
Deus não nos proibiu práticas que ele reprova porque ele é mal ou queria nos
punir, antes porque ele nos ama e quer o melhor para nós.
Quem se afunda no s-ex-o está buscando prazer, mas
este foge dele quando ele o busca em fontes erradas e assim se torna escravo de
sua carne que nunca lhe satisfará, embora o mantenha preso ao vício.
Somente tem verdadeiro prazer e experimenta o máximo
do que o s-ex-o pode oferecer o crente! O restante é escravo dos seus próprios
desejos, e pior, tem a sensação de que é livre para fazer o que quer e da forma
que quer.
[1]Ver mensagem original no site blog: “O Tempora, O
Mores”. Obs.: a presente entrevista acabou sendo assunto de uma revista
periódica.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita podendo conter gráficos, tabelas, imagens e textos e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
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Nosso Projeto 1189 no YouTube começou em 21/04/2016 e foi concluído em 23/07/2019.
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As mensagens do JAMAIS DESISTA do caminho do Senhor são diárias, inéditas, baseadas na Bíblia e buscando sua conformação máxima à teologia reformada e representam o pensamento do autor na sua contínua busca das coisas pertencentes ao reino de Deus e a sua justiça.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita - com gráficos, tabelas, imagens e textos - e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
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É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas
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TRANSTORNANDO O CALVINISMO
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