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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

"Em seus passos, o que faria Jesus?"

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"Em seus passos o que faria Jesus?" é o título de um livro escrito por Charles Sheldon e publicado originalmente em 1896, nos Estados Unidos, com o título "In His Steps".

A obra conta a história de Henry Maxwell, pastor da Primeira Igreja da cidade de Raymond, que vive honestamente sua vida confortável e sem contratempos, até o dia em que surge em sua igreja um homem pobre e necessitado. O episódio o leva a questionar seus próprios valores, o seu modo de vida e prioridades, colocando diante de si a inquietante questão: "O que Jesus faria?".

A partir disso, decide propor aos fiéis de sua igreja que se comprometam durante um ano a não fazerem nada sem antes perguntarem o que Jesus faria na mesma situação. O desenrolar da história descreve as experiências, tanto de satisfação e realização pessoal, como também de conflito e incompreensão que vão enfrentando à medida que se empenham em levar adiante o desafio proposto.

Hoje em dia há tanta gente doente e inescrupulosa dizendo agir "em nome de Jesus", proclamando da boca para fora "seguir os passos de Jesus", mas negando-o nas atitudes, enganando, extorquindo, manipulando e oprimindo que fica difícil encontrar Jesus, de verdade, nos passos destes. Ainda que eles gritem ou cantem nervosamente o nome de Jesus o tempo todo e façam até alguns aparentes sinais milagrosos.

Algumas vezes a imagem e referência do Jesus dos Evangelhos se apaga e se confunde com tanta demonstração tosca do que querem erroneamente fazer parecer Jesus, mas nem de longe se parece efetivamente com os passos de Jesus.

Mais do que levantar questões meramente morais ou culturais, percebo a urgência de esclarecer o que não representa e jamais se veria na vida prática do verdadeiro Jesus dos Evangelhos.

Acredito que boa parte do engano se dá pelo fato das pessoas não lerem e não conhecerem minimamente os Evangelhos, além da grande distorção que se faz com as escrituras por dinheiro ou para fazer perpetuar os domínios aprisionantes das instituições e dos rituais de poder humano.

Jesus jamais exigiu sacrifícios pessoais, esforço financeiro ou físico, presentes ou qualquer tipo de oferta para abençoar, curar, salvar, purificar e orientar as pessoas a sua volta.

Jesus jamais utilizou seu poder como estratégia de marketing pessoal. Embora os milagres fossem um sinal para que as pessoas cressem, e muitos o buscavam por causa dos prodígios e do pão que era multiplicado milagrosamente, Jesus jamais utilizou isso para segurar o povo a sua volta.

Jesus jamais distribuiu pão só para garantir plateia e ter a quem evangelizar.

Jesus jamais rejeitou qualquer pessoa por não professar a fé da mesma forma que ele a professava e a entendia. Mesmo Jesus frequentando sinagogas, tendo nascido no judaísmo, jamais deixou de andar e falar com pagãos, gentios, pecadores e toda sorte de gente considerada impura para os padrões da lei de Moisés.

Jesus jamais deixou a lei da religião ser mais importante que a vida e a misericórdia.

Jesus jamais deixou de amar. Jamais recusou a mesa e a comunhão mesmo a quem ele, de antemão, já sabia que o trairia. Até diante da angústia, do medo e do abandono, Jesus jamais se deixou ser vencido pelo rancor.

Jesus jamais usou em benefício próprio a influência que exercia sobre os discípulos.

Jesus jamais ensinou expandir o Reino através do acúmulo de bens ou da construção de templos.

Jesus jamais fez conchavos políticos, acordos com Roma ou com a religião dominante em troca de favores, cargos e liberdade para continuar pregando o que e onde bem quisesse.

Jesus jamais deixou de dizer a verdade por medo ou conveniência.

Jesus jamais disse a verdade para agredir, ofender ou provocar vaziamente.

Jesus jamais disse a verdade só para provar que estava certo.

Jesus jamais usou a verdade, ao contrário, se deixou ser usado por ela.

Jesus jamais denunciou o pecado sem amor, de forma constrangedora, ameaçadora ou sem acolher até as últimas consequências o próprio pecador envolvido.

Jesus jamais tratou os pecados particulares das pessoas de forma pública e vexatória.

Jesus jamais se deixou levar pela aparência externa. O que o fazia se desdobrar em misericórdia era a sinceridade interior e despretensiosa.

Jesus jamais ficou indiferente ao sofrimento, fosse ele de ordem psíquica, espiritual ou física.

Jesus jamais tratou com diferença pobres e ricos. Se alguma diferença ficou evidente, jamais foi contra a justiça.

Jesus jamais deixou de ser humano, mesmo sendo Deus se fez servo de todos.

Muitas outras coisas jamais se encontrariam no espírito e nos passos do Jesus dos Evangelhos, da Palavra de Deus feita carne, materializada e revelada definitivamente aos homens. Os passos de Jesus são reconciliadores, libertadores e despertam para a vida ainda que tudo a sua volta seja caos e morte. O que não se enquadra no Deus que se entrega por amor e misericórdia não cabe nos passos de Jesus.

O Deus que jamais se deixa enganar nos ensine a discernir nossos passos e nos abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Pablo Massolar

Nota importante: Jesus ensinou a dar de graça o que recebemos de graça. Se esta mensagem, de alguma forma, lhe fez bem, então provavelmente ela poderá fazer bem para outras pessoas que você conheça. Gostaria de sugerir, se não for constrangimento para você, que compartilhasse e encaminhasse este e-mail para o seu círculo de amigos e conhecidos. Fazendo isto você potencializa, em muito, o alcance da Palavra que já fez tanto bem aos nossos corações.

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post enviado por email por Rev. Marcelo Moraes da Primeira Igreja Presbiteriana de Taguatinga - http://www.marcelomorais.com.br/

Cantares de Salomão 3: 1-11 - A LUA DE MEL

Inicia-se nesta seção central de Cantares o relato do sonho da mulher com o seu casamento e a relação amorosa que viria em seguida, na lua de mel. Este relato deverá abranger todo este capítulo e irá até o final do capítulo seis.
Quem é que não sonha com seu casamento e com a sua parceira que irá trilhar a vida lado a lado por toda a eternidade, até que a morte os separe? Eu me casei e estou casado há mais de 30 anos, graças a Deus, com a mesma mulher. Falo desse modo porque virou modo em nossos dias a separação por qualquer motivo.
Eu sonhei, minha esposa sonhou e sonham também os nossos filhos e filha em um dia estarem também se unindo para serem como os pais casados para sempre. Eu tenho dito e profetizado que meus filhos serão 10 vezes melhores do que nós e se Deus nos abençoou e nos deu suporte para isso, ele abençoará também qualquer um que esteja disposto.
Ela está sonhando com seu casamento e com as relações que irá ter com seu esposo. Que bênção poder dar vazão e alimentar esses sonhos para que venham a se concretizarem somente depois da bênção divina. Eu tenho pena dos jovens “livres” que julgando-se livres se entregam ao prazer sexual antes das bênçãos de Deus.
A falta de valor tão cedo ao que Deus abençoou é significado de rejeição a ele, o Senhor e o resultado disso não pode ser outro se não o fato de doravante viverem atrás de novos e novos parceiros para sua satisfação sexual, sempre colocando a culpa no outro ou na incompatibilidade de gênios. Lamentável!
Eu tenho dito que não é livre o que faz o que quer, quando quer, da forma que quer, mas aquele que se controla e se domina em tudo para fazer o que quer quando Deus quiser. Este sim é livre e não àquele. Quem faz o que quer, quando quer e da forma que quiser é escravo do pecado que não consegue dizer não, nunca.
Em seu sonho, o busca de noite e depois de se angustiar um pouco, o encontra e se delicia na casa de sua mãe, na câmara daquela que a gerou. Tudo tão belo e santo, forte e intenso, misterioso e cheio de graça.
Ct 3:1 De noite,
em minha cama,
busquei aquele a quem ama a minha alma;
busquei-o,
e não o achei.
Ct 3:2 Levantar-me-ei, pois,
e rodearei a cidade;
pelas ruas e pelas praças
buscarei aquele a quem ama a minha alma;
busquei-o,
e não o achei.
Ct 3:3 Acharam-me os guardas,
que rondavam pela cidade;
eu lhes perguntei:
Vistes aquele a quem ama a minha alma?
Ct 3:4 Apartando-me eu um pouco deles,
logo achei aquele a quem ama a minha alma;
agarrei-me a ele,
e não o larguei,
até que o introduzi
em casa de minha mãe,
na câmara daquela que me gerou.
Ct 3:5 Conjuro-vos,
ó filhas de Jerusalém,
pelas gazelas e cervas do campo,
que não acordeis,
nem desperteis o meu amor,
até que queira.
Coro
Ct 3:6 Quem é esta que sobe do deserto,
como colunas de fumaça,
perfumada de mirra, de incenso,
e de todos os pôs dos mercadores?
Ct 3:7 Eis que é a liteira de Salomão;
sessenta valentes estão ao redor dela,
dos valentes de Israel;
Ct 3:8 Todos armados de espadas,
destros na guerra;
cada um com a sua espada à cinta
por causa dos temores noturnos.
Ct 3:9 O rei Salomão fez para si
uma carruagem de madeira do Líbano.
Ct 3:10 Fez-lhe
as colunas de prata,
o estrado de ouro,
o assento de púrpura,
o interior revestido com amor,
pelas filhas de Jerusalém.
Ct 3:11 Saí,
ó filhas de Sião,
e contemplai ao rei Salomão
com a coroa com que o coroou sua mãe
no dia do seu desposório
e no dia do júbilo do seu coração.

O Senhor fez todas as coisas e tudo o que fez, fez bom e para durar para sempre. Como não iremos adorar a Deus o criador de tudo e que governa todas as coisas tão bem e sabiamente nos proporcionando alegrias sem fim em sua presença?
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cantares de Salomão 2: 1-17 - O SEXO FORA DO CASAMENTO NÃO É ABENÇOADO

O esposo faz declarações à esposa que faz declarações ao esposo deixando assim fluir o amor em aroma suave e doce ao paladar e aos sentidos. Nada há melhor nesta vida do que curtir, debaixo das bênçãos de Deus, por inteiro, o corpo, alma e espírito de nosso cônjuge.
O sexo é bom, saudável, não aconteceu depois da queda, mas antes da queda. Deus tinha dito e instruído aos homens que se multiplicassem e enchessem a terra e para isso a união entre o homem e a mulher deveria acontecer e, com certeza, acontecia e era somente bênção, prazer e alegria.
Hoje o mundo comemora o dia do orgasmo, mas orgasmo descompromissado e fora da presença de Deus é somente uma sensação forte, de grandes intensidades, mas vazia e oca. O que masturba, buscando a sensação orgástica é egoísta porque não está havendo compartilhamento, está faltando alguma coisa. O que trai seu cônjuge e sente o orgasmo na presença de outrem, estranho no ninho, também não se locupleta e está sendo egoísta ao usar o corpo estranho para sentir algo. Isso seria como uma masturbação também, mas mais complexa. Não deixa de haver egoísmo e o vazio com agravante de ter cometido algo que Deus reprova veementemente.
Toda forma de sexo fora do casamento é uma busca desenfreada e louca conduzida pelo egoísmo extremado que somente traz ao seu autor uma sensação forte, mas reprovada dentro de si mesmo.
Já o crente, fiel, abençoado por Deus, sobe às nuvens numa sensação que o completa em tudo e há compartilhamento e prazer genuíno e aprovado por Deus e por nossa consciência.
Quer sentir grande prazer e se alegrar, experimente buscar o auxílio do Espírito Santo que tem preparado seu cônjuge para isso. Fora de Deus não há prazer, mas egoísmo...
Esposa
Ct 2:1 Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
Esposo
Ct 2:2 Qual o lírio entre os espinhos,
tal é meu amor entre as filhas.
Esposa
Ct 2:3 Qual a macieira entre as árvores do bosque,
tal é o meu amado entre os filhos;
desejo muito a sua sombra,
e debaixo dela me assento;
e o seu fruto é doce ao meu paladar.
Ct 2:4 Levou-me à casa do banquete,
e o seu estandarte sobre mim era o amor.
Ct 2:5 Sustentai-me com passas,
confortai-me com maçãs,
porque desfaleço de amor.
Ct 2:6 A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça,
e a sua mão direita me abrace.
Ct 2:7 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,
pelas gazelas e cervas do campo,
que não acordeis nem desperteis o meu amor,
até que queira.
Ct 2:8 Esta é a voz do meu amado;
ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes,
pulando sobre os outeiros.
Ct 2:9 O meu amado é semelhante ao gamo,
ou ao filho do veado;
eis que está detrás da nossa parede,
olhando pelas janelas,
espreitando pelas grades.
Ct 2:10 O meu amado fala e me diz:
Esposo
Levanta-te, meu amor, formosa minha,
e vem.
Ct 2:11 Porque eis que passou o inverno;
a chuva cessou, e se foi;
Ct 2:12 Aparecem as flores na terra,
o tempo de cantar chega,
e a voz da rola ouve-se em nossa terra.
Ct 2:13 A figueira já deu os seus figos verdes,
e as vides em flor exalam o seu aroma;
levanta-te, meu amor, formosa minha,
e vem.
Ct 2:14 Pomba minha,
que andas pelas fendas das penhas,
no oculto das ladeiras,
mostra-me a tua face,
faze-me ouvir a tua voz,
porque a tua voz é doce,
e a tua face graciosa.
Esposa
Ct 2:15 Apanhai-nos as raposas, as raposinhas,
que fazem mal às vinhas,
porque as nossas vinhas estão em flor.
Ct 2:16 O meu amado é meu,
e eu sou dele;
ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.
Ct 2:17 Até que refresque o dia,
e fujam as sombras,
volta, amado meu;
faze-te semelhante ao gamo
ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.
Quanto às raposinhas, elas gostam mesmo é das vinhas e das vinhas que estão em flor. Se não cuidarmos – e aqui está a palavra chave: CUIDAR! – elas farão o mal e estragarão as vinhas e tirarão de nossa união a alegria, o prazer, podendo até matar o relacionamento.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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terça-feira, 30 de julho de 2013

Uma boa palavra para o presente momento



Referência: O Tempora, O Mores

Posted: 29 Jul 2013 06:22 AM PDT
NOTA: Sermão pregado na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro em 28.07.2013, baseado em um texto meu anteriormente postado no BLOG, atualizado para o contexto da visita do Papa ao Brasil, no final de julho de 2013.

LeituraMateus 9.35-38
E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.

Introdução:
Certamente temos visto multidões, idosos e jovens, enfrentando a chuva, a lama, o frio, a ausência de transporte, a insegurança das cidades, para ver o Papa em sua visita ao Brasil, que começou na segunda-feira, 22.07.2013, e se estende até o último domingo do mês. A mídia tem divulgado a visita com tanta intensidade, que se você estava neste planeta, nestas últimas semanas, não pode ter ignorado a presença do Papa no Brasil. Por exemplo, a revista semanal de maior circulação e repercussão (VEJA) trouxe reportagens de capa sobre o acontecimento em duas semanas seguidas. Como avaliar a pessoa do Papa, a sua visita e os seus pronunciamentos? Como entender as expressões de fé e devoção encontradas nos olhares das multidões? O texto de Mateus 9.35-38 fala de multidões às quais não faltava religiosidade! Ao lado da curiosidade, havia devoção, ensino dogmático, religião, mas eram ovelhas "que não tinham pastor"! A sinceridade, mesmo presente, não era passaporte para a verdade! E o pastor de que se fala no texto, é um só - Cristo Jesus, fora do qual não há salvação. Quem é o Papa atual?

O cardeal argentino, Jorge Mario Bergoglio foi escolhido Papa (e assumiu o nome de Francisco) em um dia considerado por muitos “cabalístico” (13.03.13). Havia uma expectativa em muitas pessoas e na mídia de que o novo líder da Igreja Católica fosse um Papa “progressista”. Estes se espantaram com a sua posição em relação à união de gays; à questão do homossexualismo, que hoje em dia é propagada como “apenas” uma opção sexual; e sobre o aborto. Ele é contra, ponto final! Alguns católicos se espantaram porque ele não colocou, de início, o envolvimento social como prioridade máxima da Igreja. Em vez disso, contrariou a mensagem que tem soado renitentemente ao longo das quatro últimas décadas, especialmente em terras brasileiras, proclamada pelos politizados “teólogos da libertação”, ou da natimorta “teologia pública”. Ele aparentou priorizar as questões espirituais!

Desde o início do seu “Papado” certas declarações chamaram a atenção, também, dos evangélicos. Por exemplo, ele disse que a missão da Igreja é difundir a mensagem de Jesus Cristo pelo mundo. Na realidade, ele foi mais enfático ainda e afirmou que se esse não for o foco principal, a Instituição da Igreja Católica Romana tende a se transformar em uma “ONG beneficente”, mas sem relevância maior à saúde espiritual das pessoas! Depois, o viés mudou um pouco, especialmente nesta visita ao Brasil. A ênfase passou para uma postura de vida ascética e humilde, demonstrando uma frugalidade que, em uma era de opulência, corrupção, apropriação de valores alheios e desprezo pelos valores reais da vida, também soa saudável e pertinente!

Ei! Disseram alguns evangélicos – essa é a nossa mensagem!!

Bom, não seria a primeira vez na história que um prelado católico reconhece que a Igreja tem estado equivocada em seus caminhos e mensagem. Já houve um monge agostiniano que, estudando a Bíblia, verificou que tinha que retornar às bases das Escrituras e reavivar a missão da igreja na proclamação do evangelho, libertando-a de penduricalhos humanos absorvidos através de séculos de tradição. Estes possuíam apenas características místicas, mas nenhuma contribuição espiritual e de vida que fosse real às pessoas. Assim foi disparado o movimento que ficou conhecido na história como a Reforma do Século 16, com as mensagens, escritos e ações de Martinho Lutero, em 1517. Lutero foi seguido por muitos outros reformadores, que se apegaram à Bíblia como regra de fé e prática.

Será que estamos testemunhando uma “segunda reforma” dentro da Igreja Católica? Se algumas dessas declarações do Papa Francisco forem levadas a sério, por ele próprio e por seus seguidores, vai ser uma revolução. Mas é importante lembrar, entretanto, que proclamar a mensagem de Jesus Cristo é algo bem abrangente e sério. Existem implicações definidas e explícitas nessa frase. E a questão que não quer calar é: será que a Igreja Católica está disposta a se definir com coragem em pelo menos nessas cinco áreas cruciais? Examinemos uma a uma.

1. AS ESCRITURAS: Rejeitar apêndices aos livros inspirados das Escrituras. Ou seja, assumir lealdade apenas às Escrituras Sagradas, rejeitando os chamados livros apócrifos. Proclamar as palavras de Jesus, nesta área, é aceitar tão somente o que ele aceitou. Em Lucas 24.44, Jesus referiu-se às Escrituras disponíveis antes dos livros do Novo Testamento, como “A Lei de Moisés, Os Profetas e Os Salmos” – essa era exatamente a forma da época de se referir às Escrituras que formam o Antigo Testamento, em três divisões específicas (Pentateuco, livros históricos e proféticos e livros poéticos) compreendendo, no total, 39 livros. Representam os livros inspirados aceitos até hoje pelo cristianismo histórico, abraçado pelos evangélicos, bem como pelos Judeus de então e da atualidade. Ou seja, nenhuma menção ou aceitação dos livros apócrifos, não inspirados, que foram inseridos 400 anos depois de Cristo, quando Jerônimo editou a tradução em Latim da Bíblia – a Vulgata Latina[1]. Evangélicos e católicos concordam quanto aos 27 livros do Novo Testamento, mas essas adições à Palavra são responsáveis pela introdução de diversas doutrinas estranhas, que nunca foram ensinadas ou abraçadas por Jesus e pelos apóstolos. Além disso, na Igreja Católica, a própria TRADIÇÃO tem força normativa igual à Bíblia. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo começa com a aceitação das Escrituras do Antigo e Novo Testamento, e elas somente, como fonte de conhecimento religioso e regra de fé e prática. Se não nos atemos a conhecer as Escrituras verdadeiras, caímos em erro, como alerta Jesus a alguns religiosos do seu tempo, que apesar de citarem as Escrituras, se apegavam mais às tradições do que à Palavra de Deus: “Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?” (Marcos 12.24). O livro do Apocalipse, no final da Bíblia, traz palavras duras tanto para subtrações como para ADIÇÕES às Escrituras: (22.18)   “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; (22.19)   e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro”.

2. A MEDIAÇÃO COM DEUS: Rejeitar a mediação de qualquer outro (ou outra) entre Deus e as Pessoas, que não seja o próprio Cristo. Não acatar a mediação de Maria, e muito menos a designação dela como co-redentora, lembrando que o ensino da palavra é o de que “há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2.5). Na realidade, a Igreja precisa obedecer até à própria Maria, que ensinou: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2.5); e Ele nos diz: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao pai, senão por mim” (João 14.6). Foi um momento revelador da dificuldade que o Papa tem na aderência a essa mensagem da Bíblia, observar sua homilia pública (angelus) de 17.03.2013. Após falar várias coisas importantes e bíblicas sobre perdão e misericórdia divina, finalizou dizendo: “procuremos a intercessão de Maria”... Ouvimos as próprias palavras do Papa: “No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério de Sucessor de Pedro”.[2]Em Aparecida, nesta visita ao Brasil, ele também disse: “Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano”. “Que Deus os abençoe e Nossa Senhora Aparecida cuide de você”. Não é assim que irá proclamar a palavra de Jesus ao mundo, pois precisa apresentá-locomo único e exclusivo mediador; nosso advogado; aquele que pleiteia e defende a nossa causa perante o tribunal divino. Para o Papa, “a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria, mas o Povo de Deus sabe, que a igreja verdadeira segue a vontade de Deus, expressa em Sua Palavra.

3. O CULTO ÀS IMAGENS: Rejeitar as imagens e o panteão de santos composto por vários personagens que também são alvo de adoração e devoção devidas somente a Cristo. Essa característica da Igreja Católica está relacionada com a utilização de imagens de escultura, como objeto de adoração e veneração; e também precisaria ser rejeitada.[3]Ela contraria o segundo mandamento e desvia os olhos dos fiéis daquele que é o “autor e consumador da fé - Jesus” (Hebreus 12.2). Proclamar a palavra de Jesus ao mundosignifica abandonar a prática espúria e humana da canonização de mortais comuns, pecadores como eu e você, em complexos, mas inúteis processos eclesiásticos, que não têm o poder de aferir ou atribuir poderes especiais a esses santos. Proclamar a mensagem de Jesus, seria abandonar a adoração e devoção à “Nossa Senhora Aparecida” e a tantas outras “Nossas Senhoras” e ídolos que integram a religião Católico-Romana. Vejam o que nos diz a Bíblia:
Salmo:
115.3   No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.
115.4   Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens.
115.5   Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem;
115.6   têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram.
115.7   Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta.
115.8   Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.
115.9   Israel confia no SENHOR; ele é o seu amparo e o seu escudo.
Habacuque
2.18   Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos?
Jeremias
10.3   Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado;
10.4   com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile.
10.5   Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem.

4. O DESTINO DAS PESSOAS: Rejeitar o ensino de que existe um estado pós-morte que proporciona uma “segunda chance” às pessoas. A doutrina do purgatório não tem base bíblica e surgiu exatamente dos livros conhecidos como apócrifos (em 2 Macabeus 12.45), sendo formalizada apenas nos Concílios de Lyon e Florença, em 1439. Mas Jesus e a Bíblia ensinam que existem apenas dois destinos que esperam as pessoas, após a morte: Estar na glória com o Criador – salvos pela graça infinita de Deus (Lucas 23.43 –  “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” – e Atos 15.11 -  fomos salvos pela graça do Senhor Jesus”), ou na morte eterna (Mateus 23.33 – Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?”), como consequência dos nossos próprios pecados. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo é alertar as pessoas sobre a inevitabilidade da morte eterna, pregando o evangelho do arrependimento e a boa nova da salvação através de Cristo, sem iludir os fiéis com falsos destinos.

5. AS REZAS: Rejeitar os “mantras” religiosos, que são proferidos como se tivessem validade intrínseca, como fortalecimento progressivo pela repetibilidade. É o próprio Jesus que nos ensinou, em  Mateus 6.7: “... orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos”. É simplesmente incrível como a ficha não tem caído na Igreja Católica, ao longo dos séculos e, mesmo com uma declaração tão clara contra as repetições, da parte de Cristo, as rezas, rosários, novenas, sinais da cruz etc. são promovidos e apresentados como sinais de espiritualidade ou motivadores de ação divina àqueles que os repetem. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo é dirigir-se ao Pai como ele ensina, em nome do próprio Jesus, no poder do Espírito Santo, abrindo o nosso coração perante o trono de graça (Filipenses 4.6: Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”).

Conclusão:
Assim, enquanto acompanhamos a visita, é verdade que podemos admirar a coragem deste homem, Jorge Bergoglio, que tem se pronunciado claramente contra alguns pecados aberrantes que estão destruindo a família e a sociedade. No entanto, muito falta para que a Palavra de Deus e os ensinamentos de Jesus façam parte real de sua mensagem e de uma igreja transformada pelo poder do Espírito Santo – como vimos em cada uma dessas áreas mencionadas (e em outras, também).

Em toda essa situação, podemos aprender algumas coisas: (1) Pedir a Deus que dê forças às nossas lideranças evangélicas, e a nós mesmos, para termos intrepidez no interpelar de governantes e da mídia, quando promovem leis e comportamentos que contradizem totalmente os princípios que Deus delineia em Sua Palavra. Estes princípios sempre são os melhores para o bem da humanidade, na qual o povo de Deus (incluindo nossos filhos e netos) está inserido. (2) Exercitar cautela em nossa apreciação e entusiasmo das ações e palavras do Papa – a idolatria e diminuição da intermediação de Cristo continuam bem presentes em sua visão religiosa e na Igreja que o tem como líder. Envolvimentos de evangélicos nessas celebrações são totalmente desprovidas de base bíblica - representam um descaso por essas profundas diferenças doutrinárias que representam a diferença entre a vida e a morte espiritual das pessoas. (3) Clamar a Deus por misericórdia e salvação real para o nosso povo e para a nossa terra. Como é triste em ver tantos olhos e esperanças fixados em santos, mitos, misticismo e na pessoa humana, em vez de no Deus único soberano. O Deus da Bíblia é a esperança de nossas vidas. É ele que nos alcança e nos fala em Cristo Jesus, pelo poder do Espírito Santo. Esse nosso Deus é real e eterno e não temporal como o Papa.

Solano Portela




[1] A Vulgata Latina (382 – 402 d.C.), tradução para o latim, da Bíblia, contém 73 livros (e não 66) além de adições de capítulos em alguns livros do Antigo Testamento, que não constam dos textos hebraicos, nem da Septuaginta (tradução para o Grego, do Antigo Testamento, realizada em torno de 280 a.C.). Estes livros adicionais são chamados de livros apócrifos (duvidosos, fabulosos, falsos). O próprio Jerônimo colocou notas de advertências, quanto à canonicidade e validade dessas adições, mas essa cautela foi suprimida nos séculos à frente. Sua aceitação como escritura canônica, no seio da Igreja Católica, foi formalizada pelo Concílio de Trento, em 1546 d.C. Desapareceu, assim, a compreensão de que aqueles livros estavam ali colocados por “seu valor histórico” ou devocional. É possível que se Jerônimo soubesse, que na posteridade seriam considerados parte integral da Bíblia, provavelmente não os teria incluído em seu trabalho. 

[2]Todas essas citações foram extraídas da Homilia no Santuário da Aparecida, proferida em 24.07.2013.http://www.news.va/pt/news/santuario-da-aparecida-homilia-do-Papa-24-julho-20, acessado em 26.07.2013.
[3] Na mesma homilia já referida, o Papa disse: “A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe”?

Cantares de Salomão 1: 1-17 - A UNIÃO ENTRE O HOMEM E A MULHER

Os comentários iniciais estão baseados na Bíblia de Estudo de Genebra - BEG.
A autoria de Cantares de Salomão é anunciada no verso primeiro, sendo essa inclusive a visão tradicional entre judeus e cristãos (I Re 4:32) mas mesmo assim, não se sabe de fato quem é seu autor.
Principalmente porque a tradução deste primeiro versículo poderia apontar também “Cântico dos cânticos, para Salomão”, e porque é possível que o sobrescrito de 1:1 não se refira a todo livro, apenas uma parte.
Há ainda outras razões, mas isso agora não é de nosso objetivo geral. O fato é que pairam dúvidas. Nós ficaremos com a tradição que atribui a sua autoria a Salomão, filho primogênito de Davi com Bate-Seba.
O propósito principal do livro é o de celebrar a bênção do amor romântico entre o marido e a esposa ou entre Cristo e a sua igreja.
Uma das interpretações diz que Cantares é portanto a história de amor entre um pastor e a Sulamita como crítica a Salomão. Não se trata, no entanto, de Cântico “de” Salomão, mas “para” Salomão.
Há quem crê que Cantares é a história de amor envolvendo três personagens o Pastor , a Sulamita e Salomão. Ambos no entanto defendem que a linguagem, o gênero literário e o sentido de Cantares é extremamente picante, classificando-o como ERÓTICO SAGRADO.
Há quem defenda também uma visão que anuncia o profundo relacionamento entre Cristo e a Igreja e busca assim em Cantares explicações e interpretações nesse sentido.
Particularmente, nada temos contra, uma vez que Deus criou a família, homem e mulher, macho e fêmea os fez, para serem um, tanto na junção de seus corpos, como no Senhor.
A união do homem é tão abençoada e divina que Deus concedeu que por meio dela o homem gerasse filhos à sua imagem e à sua semelhança que são, na verdade, também imagem e semelhança de seu Criador. Ainda, Paulo, pelo Espírito Santo, compara essa união, esse relacionamento divino, entre o homem e a mulher, como o relacionamento entre Cristo e a Igreja.
Aprenderemos em Cântico dos Cânticos, entre outras coisas, que:
· Deus concedeu o amor romântico entre marido e a mulher como um maravilhoso presente.
·  Homens e mulheres nos laços do casamento devem deleitar-se um com o outro emocional e fisicamente.
·  Cristo e a Igreja são o modelo de relacionamento perfeito no qual deve o marido e a mulher se espelhar com relação ao amor e ao respeito devido um ao outro.
As falas a seguir introduzidas da “Esposa”, do “Esposo”, do “Coro” e outras, foram tiradas da Edição Revista e Ampliada, da BEG, versão Almeida Revista e Atualizada – ARA, mas o texto dos versículos, da Versão Almeida Corrigida e Fiel (ACF).
Esposa
Ct 1:1 Cântico dos cânticos, que é de Salomão.
Ct 1:2 Beije-me ele com os beijos da sua boca;
porque melhor é o teu amor do que o vinho.
Ct 1:3 Suave é o aroma dos teus ungüentos;
como o ungüento derramado é o teu nome;
por isso as virgens te amam.
Ct 1:4 Leva-me tu;
correremos após ti.
O rei me introduziu nas suas câmaras;
Coro
em ti
nos regozijaremos e nos alegraremos;
do teu amor
nos lembraremos,
mais do que do vinho;
os retos te amam.
Esposa
Ct 1:5 Eu sou morena,
porém formosa, ó filhas de Jerusalém,
como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
Ct 1:6 Não olheis para o eu ser morena;
porque o sol resplandeceu sobre mim;
os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim,
puseram-me por guarda das vinhas;
a minha vinha, porém, não guardei.
Ct 1:7 Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma:
Onde apascentas o teu rebanho,
onde o fazes descansar ao meio-dia;
pois por que razão seria
eu como a que anda errante
junto aos rebanhos de teus companheiros?
Esposo
Ct 1:8 Se tu não o sabes,
ó mais formosa entre as mulheres,
sai-te pelas pisadas do rebanho,
e apascenta as tuas cabras
junto às moradas dos pastores.
Ct 1:9 As éguas dos carros de Faraó
te comparo, ó meu amor.
Ct 1:10 Formosas são
as tuas faces entre os teus enfeites,
o teu pescoço com os colares.
Ct 1:11 Enfeites de ouro te faremos,
com incrustações de prata.
Esposa
Ct 1:12 Enquanto o rei está assentado à sua mesa,
o meu nardo exala o seu perfume.
Ct 1:13 O meu amado é para mim
como um ramalhete de mirra,
posto entre os meus seios.
Ct 1:14 Como um ramalhete de hena nas vinhas de Engedi
é para mim o meu amado.
Esposo
Ct 1:15 Eis que és formosa,
ó meu amor,
eis que és formosa;
os teus olhos
são como os das pombas.
Esposa
Ct 1:16 Eis que és formoso,
ó amado meu,
e também amável;
o nosso leito é verde.
Ct 1:17 As traves da nossa casa são de cedro,
as nossas varandas de cipreste.
Ct 2:1 Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
Como deixarmos de adorar um Deus tão maravilhoso que tudo fez perfeito e para durar para sempre? O pecado teve a sua vez entre nós e Deus o permitiu, mas sabemos que seu fim está próximo e já não mais o acharemos para sempre. Enquanto isso, aqui vamos ter paciência e esperanças renovadas porque nosso Senhor não tarda por vir.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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