quarta-feira, 26 de novembro de 2014
quarta-feira, novembro 26, 2014
Jamais Desista
Ester 9:1-11 - A ORIGEM DA FESTA DO PURIM
Parte
V – A HISTÓRIA DE ESTER – Et 1:1 a 10:3.
(1)
Introdução e contexto – 1:1-22 – já vista.
(2)
O primeiro decreto do rei resulta em perigo mortal para Israel – 2:1 – 3:15 – já vista.
(3)
O conflito entre Hamã e Mordecai – 4:1 – 5:14 – já vista.
(4)
O triunfo de Mordecai sobre Hamã – 6:1 – 7:10 – já vista.
(5)
O segundo decreto do rei resulta em salvação para Israel – 8:1 – 9:32. – iniciaremos agora.
(6)
Epílogo – 10:1-3.
(5) O segundo decreto do rei resulta em salvação para Israel – 8:1 –
9:32 - continuação.
Os 290 dias se passaram muito velozes e
agora eles já estavam no 12º mês, mês de Adar, e no 13º dia, o dia que poderia
ser o fim da raça judaica em Susã. Ainda o veneno da mamba negra poderia causar
sérios danos em muitos.
No entanto, havia um antídoto e ele foi
aplicado tempestivamente de forma que a mamba negra já não iria mais ferir
ninguém, ela mesmo seria toda esmagada e destruída para sempre.
Embora tudo estivesse preparado para o fim
dos judeus, tudo aconteceu justamente ao contrário. No dia em que os inimigos
dos judeus imaginavam que iriam ser vitoriosos, foram os judeus que se assenhoaram
deles.
O fato é que os judeus se uniram e o temor
deles caiu sobre todo o povo – vs 2. O medo do Deus dos judeus estava por trás
do difuso medo dos judeus – Ex 15:15. A reviravolta foi tão completa que todos
os oficiais que foram designados para exterminar os judeus, na verdade os
ajudaram – vs 3.
Havia neles o temor de Mordecai – vs 3. Uma
vez que Mordecai se tornou excessivamente grande, poderoso, e a sua fama
cresceu em todas as províncias.
A extensão da matança está ressaltada (vs.
6-11), bem como no fato de que os judeus não tocaram nos despojos de seus
inimigos (v. 10; repare no contraste com a tomada de despojos dos amalequitas,
que levou ao fim de Saul, em ISm 15:17-19).
Essa restrição moral com relação ao saque
dos bens, que teria sido legal, de acordo com o decreto em 8:11, sugere a
natureza digna da conduta dos judeus nesse encontro final com os
"amalequitas", a despeito da extensão da matança.
Nos vs 12 a 15, o rei oferece a Ester nova
oportunidade de vingança. Ele dá um relatório das baixas daquele dia e oferece
a ela nova oportunidade – vs 13. Isso pode ter sido motivado pelo grande ódio
contra os judeus naquela cidade o que levou a um segundo dia de derramamento de
sangue em Susã (v.15). De modo claro, a ênfase na narrativa está em matar os
"inimigos" (p. ex., 9:5) e não em simplesmente obter uma vitória.
O segundo dia de derramamento de sangue
também causou diferenças na tradição quanto à data em que o Purim deveria ser
observado anualmente (vs. 17-19). Atualmente, o Purim é celebrado pelos judeus
no dia 14 de adar, exceto em Jerusalém, onde é celebrado no dia 15.
Quanto aos dez filhos de Hamã, todos foram enforcados,
com destino igual ao do pai. Os seus corpos (v. 12) foram exibidos como uma
advertência e um sinal de desonra. O descanso concedido aos judeus nesse
momento tornou-se a base para a celebração anual de Purím (veja v. 22).
Todo massacre dos inimigos de Israel,
inclusive dos dez filhos de Hamã, dos mais de setenta e cinco mil inimigos não
causaram nenhum problema moral para o narrador. Pelo contrário, essa narrativa
enfatizou a extensão do antagonismo com relação aos judeus por todo o império e
serviu para justificar as celebrações que se seguiram.
A troca de presentes, normalmente alimento
(v. 22), permitia que até mesmo o mais pobre dos judeus participasse das
celebrações (cf. Dt 16:11,14; Ne 8:10,12) e é um exemplo a mais do cuidado
providencial para com o oprimido dentro da comunidade judaica.
Nos versos de 20 a 32, temos o
estabelecimento da Festa de Purim. Mordecai estabeleceu o Purím como uma
celebração permanente em Israel.
Esses versículos deixam claro que um dos
principais propósitos do livro era institucionalizar o Purim como uma festa
comemorada por cada nova geração de judeus e de estabelecer os padrões de como ela
deveria ser celebrada.
Ele, Mordecai, despachou cartas com
instruções sobre a celebração do Purim como um dia de alegria e festa,
celebrando o livramento que os judeus receberam da ação de seus inimigos.
Todos receberam essas instruções de
Mordecai como um prenúncio de que tal data e evento seria comemorado todos os
anos a partir daquele dia haja vista que Hamã, filho de Hamedata, o agagita,
inimigo de todos os judeus tinha intentado destruir os judeus, e tinha lançado
Pur, isto é, a sorte, para os assolar e destruir. Ve-se, aqui, que o narrador
bíblico apresenta Hamã como o típico adversário de todos os judeus, do passado
e do presente (3:10; cf. 8:1; 9:10).
Et 9:1 E, no duodécimo mês, que é o mês
de Adar,
no
dia treze do mesmo mês em que chegou a palavra do rei
e
a sua ordem para se executar,
no
dia em que os inimigos dos judeus esperavam assenhorear-se deles,
sucedeu
o contrário, porque os judeus foram
os
que se assenhorearam dos que os odiavam.
Et
9:2 Porque os judeus nas suas cidades,
em
todas as províncias do rei Assuero,
se
ajuntaram para pôr as mãos naqueles
que
procuravam o seu mal;
e
ninguém podia resistir-lhes, porque o medo deles
caíra
sobre todos aqueles povos.
Et
9:3 E todos os líderes das províncias, e os sátrapas,
e
os governadores, e os que faziam a obra do rei,
auxiliavam
os judeus porque tinha caído sobre eles
o
temor de Mardoqueu.
Et
9:4 Porque Mardoqueu era grande na casa do rei,
e
a sua fama crescia por todas as províncias,
porque
o homem Mardoqueu ia sendo engrandecido.
Et
9:5 Feriram, pois, os judeus a todos os seus inimigos,
a
golpes de espada, com matança e com destruição;
e
fizeram dos seus inimigos o que quiseram.
Et
9:6 E na fortaleza de Susã os judeus mataram
e
destruíram quinhentos homens;
Et
9:7 Como também a Parsandata, e a Dalfom e a Aspata,
Et
9:8 E a Porata, e a Adalia, e a Aridata,
Et
9:9 E a Farmasta, e a Arisai, e a Aridai, e a Vaisata;
Et
9:10 Os dez filhos de Hamã, filho de Hamedata,
o
inimigo dos judeus, mataram, porém ao despojo
não
estenderam a sua mão.
Et
9:11 No mesmo dia foi comunicado ao rei o número dos mortos
na
fortaleza de Susã.
Et
9:12 E disse o rei à rainha Ester:
Na
fortaleza de Susã os judeus mataram e destruiram
quinhentos
homens, e os dez filhos de Hamã;
nas
mais províncias do rei que teriam feito?
Qual
é, pois, a tua petição? E dar-se-te-á.
Ou
qual é ainda o teu requerimento?
E
far-se-á.
Et
9:13 Então disse Ester:
Se
bem parecer ao rei, conceda-se aos judeus que se acham
em
Susã que também façam amanhã conforme ao
mandado
de hoje; e pendurem numa forca
os
dez filhos de Hamã.
Et
9:14 Então disse o rei que assim se fizesse;
e
publicou-se um edito em Susã, e enforcaram
os
dez filhos de Hamã.
Et
9:15 E reuniram-se os judeus que se achavam em Susã
também
no dia catorze do mês de Adar,
e
mataram em Susã trezentos homens;
porém
ao despojo não estenderam a sua mão.
Et
9:16 Também os demais judeus que se achavam nas províncias
do
rei se reuniram e se dispuseram em defesa das suas vidas,
e
tiveram descanso dos seus inimigos;
e
mataram dos seus inimigos setenta e cinco mil;
porém
ao despojo não estenderam a sua mão.
Et
9:17 Sucedeu isto no dia treze do mês de Adar;
e
descansaram no dia catorze, e fizeram, daquele dia,
dia
de banquetes e de alegria.
Et
9:18 Também os judeus, que se achavam em Susã se ajuntaram nos
dias
treze e catorze do mesmo; e descansaram no dia quinze,
e
fizeram, daquele dia, dia de banquetes e de alegria.
Et
9:19 Os judeus, porém, das aldeias, que habitavam nas vilas,
fizeram
do dia catorze do mês de Adar dia de alegria
e
de banquetes, e dia de folguedo,
e
de mandarem presentes uns aos outros.
Et
9:20 E Mardoqueu escreveu estas coisas, e enviou cartas
a
todos os judeus que se achavam em todas as províncias
do
rei Assuero, aos de perto, e aos de longe,
Et
9:21 Ordenando-lhes que guardassem o dia catorze
do
mês de Adar, e o dia quinze do mesmo, todos os anos,
Et
9:22 Como os dias em que os judeus tiveram repouso
dos
seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza
em
alegria, e de luto em dia de festa,
para
que os fizessem dias de banquetes e de alegria,
e
de mandarem presentes uns aos outros,
e
dádivas aos pobres.
Et
9:23 E os judeus encarregaram-se de fazer o que já tinham
começado,
como também o que Mardoqueu lhes tinha escrito.
Et
9:24 Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita,
inimigo
de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus,
e
tinha lançado Pur, isto é, a sorte,
para
os assolar e destruir.
Et
9:25 Mas, vindo isto perante o rei, mandou ele por cartas
que
o mau intento que Hamã formara contra os judeus,
se
tornasse sobre a sua cabeça;
pelo
que penduraram a ele e a seus filhos numa forca.
Et
9:26 Por isso aqueles dias chamam Purim, do nome Pur;
assim
também por causa de todas as palavras daquela carta,
e
do que viram sobre isso,
e
do que lhes tinha sucedido,
Et
9:27 Confirmaram os judeus, e tomaram sobre si,
e
sobre a sua descendência, e sobre todos
os
que se achegassem a eles,
que
não se deixaria de guardar estes dois dias
conforme
ao que se escrevera deles,
e
segundo o seu tempo determinado, todos os anos.
Et
9:28 E que estes dias seriam lembrados e guardados
em
cada geração, família, província e cidade,
e
que esses dias de Purim não fossem revogados
entre
os judeus,
e
que a memória deles nunca teria fim entre os de
sua
descendência.
Et
9:29 Então a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu,
escreveram
com toda autoridade uma segunda vez,
para
confirmar a carta a respeito de Purim.
Et
9:30 E mandaram cartas a todos os judeus,
às
cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero,
com
palavras de paz e verdade.
Et
9:31 Para confirmarem estes dias de Purim
nos
seus tempos determinados, como Mardoqueu, o judeu,
e
a rainha Ester lhes tinham estabelecido,
e
como eles mesmos já o tinham
estabelecido
sobre si e sobre a sua descendência,
acerca
do jejum e do seu clamor.
Et
9:32 E o mandado de Ester estabeleceu os sucessos daquele Purim;
e
escreveu-se no livro.
Ester e Mordecai enviaram uma carta oficial
e final sobre o Purim, situando a festa no contexto do jejum e da lamentação
como aquelas práticas israelitas mais estabelecidas – vs 31.
O Purim foi institucionalizado como uma
celebração religiosa oficial, uma tarefa que o escritor parece ter visto como
importante por causa da origem não mosaica da festa.
...
terça-feira, 25 de novembro de 2014
terça-feira, novembro 25, 2014
Jamais Desista
SUPERAÇÃO - DA MORTE PARA UMA NOVA VIDA
DANIEL DEUSDETE E
JOÃO PAULO MONTEIRO
Convidam para o lançamento do livro:
SUPERAÇÃO - DA MORTE PARA UMA NOVA VIDA
Não há coincidência e sim providência!
Este é um livro que conta um testemunho de superação mediada por Deus! Ele é interessante, profundo, com base teológica e um suporte técnico psicológico nos apresentando um breve retrato do suicídio. Além disso, também é prático, pois aconselha as pessoas que são vítimas de depressão e aquelas que estão sendo assediadas por pensamentos suicidas e, o melhor, este livro apresenta a verdadeira e única solução para os problemas mais profundos do homem: Jesus Cristo, nosso único Senhor e Salvador! (Conheçam a obra: https://agbook.com.br/book/176933--SUPERACAO).
terça-feira, novembro 25, 2014
Jamais Desista
Ester 8:1-17 - ESTER E MORDECAI RECEBEM OS BENS E AS POSIÇÕES REAIS DE HAMÃ, O INIMIGO.
Parte
V – A HISTÓRIA DE ESTER – Et 1:1 a 10:3.
(1)
Introdução e contexto – 1:1-22 – já vista.
(2)
O primeiro decreto do rei resulta em perigo mortal para Israel – 2:1 – 3:15 – já vista.
(3)
O conflito entre Hamã e Mordecai – 4:1 – 5:14 – já vista.
(4)
O triunfo de Mordecai sobre Hamã – 6:1 – 7:10 – já vista.
(5)
O segundo decreto do rei resulta em salvação para Israel – 8:1 – 9:32. – iniciaremos agora.
(6)
Epílogo – 10:1-3.
(5) O segundo decreto do rei resulta em salvação para Israel – 8:1 –
9:32.
Todo o mal planejado e intentado por Hamã
caiu por terra e, pior, ele mesmo fora enforcado na forca que preparara para
enforcar Mordecai.
Hamã agora estava morto e como dissemos
anteriormente seu veneno mortal ainda seguia seu curso para aniquilar os judeus
como uma mamba negra morta que mesmo morta pode matar o incauto.
Naquele mesmo dia, do dia do fim de Hamã, o
rei Xerxes deu a Ester toda a casa de Hamã com todos os seus bens! Se não
bastasse a destruição do inimigo, agora Ester se apossava de toda fortuna dele e
como já tivemos oportunidade de verificar não era nada pequena, pois só de
suborno ele iria pagar pela aniquilação dos judeus 10.000 talentos de prata o
que seria equivalente a dois terços de arrecadação do Império Persa, da época!
Ester recebe a bênção e ainda constitui a
Mordecai o administrador da casa de Hamã. Como é engraçada essa história de
grandes contrastes. Aquele que se empenhou para destruir Mordecai agora tinha perdido
sua casa, bens e riquezas nas suas mãos.
Parecia uma piada o que estavam fazendo com
o zombador e com aquele que resolvera em seu coração destruir toda uma nação.
Ainda naquele mesmo dia as bênçãos
continuam agora com Mordecai e o rei Xerxes. Ester o fez chegar a presença do
rei ao expô-lo como seu parente, primo e pai. O rei então tira do anel real que
estava com Hamã e o dá a Mordecai.
Mordecai e Ester são esses exemplos para
nós que diante da mais terrível aflição nos mostra que sempre há tempo para
orar, se humilhar, jejuar e buscar ao Senhor.
Agora, o veneno da mamba negra assustava os
judeus e era preciso fazer algo. Ester busca o rei e se lança aos seus pés
(reconhece nele força e poder), chora (mostra a sua aflição) e lhe suplica (espera
dele uma ação favorável) – vs 3 -, mas o edito real que tinha sido proclamado
era irrevogável.
O rei Xerxes lhe dá ouvidos e lhe estende o
seu bordão real e ela o apanha e se põe de pé. Ester, sábia e astuta sabia
pedir como ninguém e novamente insiste com ele dizendo que se bem lhe parecesse,
que se ela tinha achado graça diante dele, que se este negócio era reto diante
dele, que se ela lhe agradava aos seus olhos, que se revogasse então o edito
real – vs 5 -, mas o edito real que tinha sido proclamado era irrevogável.
Vendo o rei Assuero a grande aflição dela e
seu insistente rogo tem uma ideia que poderia reverter o jogo ou anular o
veneno da mamba negra. Foi dele a iniciativa, a condução e a instrução para a
solução do caso – vs 8.
Ele os instrui a também, igualmente Hamã,
emitirem um edito real com força proporcional ou até maior para assim poder
anular o mal que estaria se fazendo.
Os escribas reais de Assuero são chamados
para fazerem o edito e eles usam as mesmas quatro palavras chaves do edito de
Hamã contra os judeus: destruição, morte, aniquilamento e saqueamento dos bens
daqueles que ousassem virem contra eles – vs 11.
A data também escolhida foi o décimo
terceiro dia do décimo segundo mês, mês de Adar. O edito real feito por Mordecai
aconteceu no vigésimo terceiro dia do terceiro mês, mês de Sivã. Fazendo-se as
contas entre 13/01 a 23/03, mês lunar, teremos aproximadamente uns 66 dias. Foi
nesse tempo que aconteceu tudo isso em Susã.
Agora era a hora do eficiente correios da
época cumprirem seu papel e levarem as boas novas a todas as províncias de Susã
proclamando as bênçãos recebidas e o futuro dia 13 do décimo segundo mês.
Et 8:1 Naquele mesmo dia deu o rei
Assuero à rainha Ester a casa de Hamã,
inimigo
dos judeus; e Mardoqueu veio perante o rei,
porque
Ester tinha declarado quem ele era.
Et
8:2 E tirou o rei o seu anel, que tinha tomado de Hamã
e
o deu a Mardoqueu. E Ester encarregou Mardoqueu
da
casa de Hamã.
Et
8:3 Falou mais Ester perante o rei,
e
se lhe lançou aos seus pés;
e
chorou,
e
lhe suplicou que revogasse a maldade de Hamã,
o
agagita, e o intento que tinha projetado
contra
os judeus.
Et
8:4 E estendeu o rei para Ester o cetro de ouro.
Então
Ester se levantou, e pôs-se em pé perante o rei,
Et
8:5 E disse:
Se
bem parecer ao rei,
e
se eu achei graça perante ele,
e
se este negócio é reto diante do rei,
e
se eu lhe agrado aos seus olhos,
escreva-se
que se revoguem as cartas concebidas
por
Hamã filho de Hamedata, o agagita,
as
quais ele escreveu para aniquilar os judeus,
que
estão em todas as províncias do rei.
Et
8:6 Pois como poderei ver o mal que sobrevirá
ao
meu povo? E como poderei ver a destruição
da
minha parentela?
Et
8:7 Então disse o rei Assuero à rainha Ester
e
ao judeu Mardoqueu:
Eis
que dei a Ester a casa de Hamã,
e
a ele penduraram numa forca,
porquanto
estendera as mãos contra os judeus.
Et
8:8 Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos,
em
nome do rei, e selai-o com o anel do rei;
porque
o documento que se escreve em nome do rei,
e
que se sela com o anel do rei,
não
se pode revogar.
Et
8:9 Então foram chamados os escrivães do rei,
naquele
mesmo tempo, no terceiro mês (que é o mês de Sivã),
aos
vinte e três dias; e se escreveu conforme a tudo
quanto
ordenou Mardoqueu aos judeus,
como
também aos sátrapas, e aos governadores, e aos líderes
das
províncias, que se estendem da Índia até Etiópia,
cento
e vinte e sete províncias,
a
cada província segundo o seu modo de escrever,
e
a cada povo conforme a sua língua;
como
também aos judeus segundo o seu modo de escrever,
e
conforme a sua língua.
Et
8:10 E escreveu-se em nome do rei Assuero e,
selando-as
com o anel do rei, enviaram as cartas pela mão
de
correios a cavalo, que cavalgavam sobre ginetes,
que
eram das cavalariças do rei.
Et
8:11 Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade,
que
se reunissem, e se dispusessem para defenderem
as
suas vidas,
e
para destruírem,
matarem
e
aniquilarem todas as forças do povo e da província
que
viessem contra eles, crianças e mulheres,
e
que se saqueassem os seus bens,
Et
8:12 Num mesmo dia, em todas as províncias do rei Assuero,
no
dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar;
Et
8:13 E uma cópia da carta seria divulgada como decreto em todas
as
províncias, e publicada entre todos os povos,
para
que os judeus estivessem preparados
para
aquele dia, para se vingarem dos seus inimigos.
Et
8:14 Os correios, sobre ginetes velozes, saíram apressadamente,
impelidos
pela palavra do rei; e esta ordem foi publicada
na
fortaleza de Susã.
Et
8:15 Então Mardoqueu saiu da presença do rei
com
veste real azul-celeste e branco, como também com uma
grande
coroa de ouro, e com uma capa de linho fino
e
púrpura,
e
a cidade de Susã exultou e se alegrou.
Et
8:16 E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra.
Et
8:17 Também em toda a província, e em toda a cidade,
aonde
chegava a palavra do rei e a sua ordem,
havia
entre os judeus alegria e gozo,
banquetes
e dias de folguedo;
e
muitos, dos povos da terra,
se
fizeram judeus,
porque
o temor dos judeus tinha caído sobre eles.
Agora a situação era outra e grande alegria
se percebia em todo o reino de Xerxes. Hamã saiu do palácio com veste real
azul-celeste e branco, como também com uma grande coroa de ouro, e com uma capa
de linho fino e púrpura, e a cidade de Susã exultou e se alegrou – vs 15.
Em todos os lugares a notícia se espalhava
e aqueles 66 dias de terror e tristeza agora se convertiam em alegria e
esperança. Para o décimo terceiro dia daquele ano ainda faltavam mais de 290
dias e todos eles de grande regozijo.
Servir ao Senhor e ser fiel a ele, mesmo
que nos custe caro, no fim resultará em bênçãos sem medidas pelas quais
poderemos gozá-la para todo o sempre; já o contrário, pode até gerar algum
prazer momentâneo, mas sempre acompanhado do terror da consciência.
...
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
segunda-feira, novembro 24, 2014
Jamais Desista
Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores
A DEUS TODA A GLÓRIA!
Romanos 13:1 Toda a alma esteja sujeita
às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as
potestades que há foram ordenadas por Deus.
Romanos 13:2 Por isso quem resiste à
potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos
a condenação.
Romanos 13:3 Porque os magistrados não
são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a
potestade? Faze o bem, e terás louvor dela.
Romanos 13:4 Porque ela é ministro de
Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada;
porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal.
Romanos 13:5 Portanto é necessário que
lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência.
Romanos 13:6 Por esta razão também
pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo.
Romanos 13:7 Portanto, dai a cada um o
que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor,
temor; a quem honra, honra.
Romanos 13:8 A ninguém devais coisa
alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos
outros cumpriu a lei.
Os Semeadores compartilhou a publicação
de Augustus Nicodemus Lopes.
39 min ·
Glórias a Deus. Assim prego. Assim
creio. Assim ensino. Parabéns pela clareza!
Augustus Nicodemus Lopes
E O QUE OS CRISTÃOS DEVEM FAZER DIANTE
DE GOVERNOS CORRUPTOS?
Claro, tem uns mais corruptos que os
outros. Os cristãos do séc. I viviam debaixo do Império Romano, baseado na
força militar tendo como cabeça um homem considerado deus. Os povos dominados
pagavam pesados impostos e à exceção da tolerância dada aos judeus, todos
tinham que participar do culto ao imperador. Estes impostos eram usados para
sustentar o império e o luxo do palácio de César e sua família, além dos nobres
de Roma. Em que pese senadores que clamavam por justiça e honestidade, o
sistema era corrompido até à alma.
Os cristãos eram orientados a orar pelas
autoridades - o que incluía o imperador - e pedir a Deus uma vida em paz, para
que pudessem ganhar o pão de cada dia. Eram orientados a pagar os impostos,
honrar o rei e a obedecerem às leis.
Contudo, eram alertados a resistir ao
poder público quando o mesmo os quisesse obrigar a ir contra Cristo. Assim, os
apóstolos desobedeceram às ordens do Sinédrio de que não falassem mais de
Cristo em Jerusalém, e foram presos por isto. Paulo foi preso e chicoteado
várias vezes por pregar que Jesus Cristo era o único Senhor, título este que
era do César. E centenas de cristãos anônimos morreram nas areias do Coliseu
romano, nas mãos de gladiadores e nas garras de feras, por se recusarem a
adorar o imperador.
Apesar da corrupção do governo, da
roubalheira denunciada e das mentiras contadas, os cristãos ainda deveriam orar
pelas autoridades, pagar seus impostos e obedecer às leis do nosso país. Não
deveriam insultar a presidente, mas orar por ela. E isto feito, usar de todos
os recursos legais e permitidos na democracia para buscar mudanças.
E se as mesmas não forem possíveis,
continuar a servir a Cristo do mesmíssimo jeito, anunciando o Rei da Glória e
seu Reino vindouro de justiça e paz a todos que se arrependerem de seus pecados
e se submeterem a Ele como o verdadeiro Senhor e Rei do universo.
O governo de Cristo é eterno. O de
homens, não.
...Publicação by Augustus Nicodemus Lopes.
...