sexta-feira, 17 de julho de 2015
sexta-feira, julho 17, 2015
Jamais Desista
Ageu 2 1-23 - A MISERICÓRDIA TRIUNFA SOBRE O JULGAMENTO.
II. O TEMPLO MAIOR E AS BÊNÇÃOS DE DEUS (2.1-9).
Ageu explicou que bênçãos viriam sobre o
povo por meio do templo reconstruído.
Quase um mês após a primeira mensagem de
Ageu, o Senhor falou novamente ao povo por intermédio do seu profeta, mas,
dessa vez, ele o fez para incentivar o povo a levar adiante a construção.
Aparentemente, os registros da
magnificência do templo anterior foram uma fonte de desencorajamento,
principalmente quando os construtores viram o estado em que se encontrava o
templo.
Conforme a BEG, ao falar do objetivo do
projeto, Ageu também tranquilizou o povo quanto ao futuro. A glória desse
templo excederia a glória do templo construído por Salomão. Essa construção
conduziria à glória dos últimos dias.
A. O encorajamento pela presença de Deus (2.1-5).
Em primeiro lugar, Deus assegurou aos que
retomaram do exílio a realidade de que ele mesmo estava com eles, por isso que
os encorajou com sua presença certa.
O momento exato é citado, no sétimo mês, ao
vigésimo primeiro do mês, ou seja, em 17 de outubro de 520 a.C. De acordo com
Lv 23.33-43, esse era o último dia da Festa dos Tabernáculos, a festividade em
que o povo celebrava a provisão recebida de Deus durante o período no deserto e
as bênçãos da colheita.
Todavia, parece que havia pouca razão para
celebrar, já que, na melhor das hipóteses, a colheita havia sido reduzida (1.11).
No cap. 1, Ageu dirigiu-se aos líderes porque
cabia a eles iniciar a obra. A essa altura, ele incluiu as pessoas – “ao
restante do povo” porque a mensagem era destinada a incentivá-las a respeito da
obra que haveriam de fazer.
Havia uma inquietação do povo mais antigo
que conhecera o primeiro templo, que comparado com o atual, parecia muito mais
inferior. "Esta casa" designa não apenas a construção, mas, também, a
instituição que a representava.
Salomão também havia dedicado o templo ao
Senhor no sétimo mês, (1 Rs 8.2). Aquelas pessoas arrependidas devem ter ficado
com poucas esperanças quando olharam para aquele segundo templo incompleto e
ostensivamente inferior.
Os vs. 1-3 sugerem que o povo de Deus se
sentiu desencorajado pela falta de esplendor do templo e pela dificuldade da
obra para a qual foi chamado.
No entanto, o próprio Senhor fala por seu
profeta para levar a palavra a Zorobabel para ele ser forte, ter coragem,
disposição. A tripla repetição desse comando (a Zorobabel, a Josué e o povo da
terra) enfatizava a necessidade do povo de Deus não desistir do trabalho do
Senhor (cf. Cl 6.9).
Deus seria com eles, isto é, a presença do
Senhor instigou no povo a confiança de que o trabalho não era em vão. Deus
seria a sua força sustentadora. A cura para desânimo estava em reconhecer a
promessa e a presença de Deus.
Havia uma palavra da aliança, uma promessa
destinada a eles no verso 5, que dizia "Meu espírito está entre vocês – ou habita no meio de vós. Não tenham
medo". Da mesma maneira que Deus havia feito uma aliança com o seu
povo no êxodo do Egito, nesse momento a sua aliança assegurou o povo quanto à
sua presença (cf. Ex 33.12-17; Nm 11.16-17).
A presença especial do Espírito Santo
estimulou a expectativa pela era da restauração após o exílio (veja JI 2.28).
Essas palavras mostraram que o Espírito de Deus estava entre os que retornaram,
do mesmo modo que havia estado entre o seu povo durante a peregrinação pelo
deserto.
Hoje, em Cristo, nós somos a igreja, o povo
de Deus da aliança e a mesma palavra está destinada a nós. Ele nos prometeu,
não somente por essa palavra, mas por tantas outras que estaria conosco o tempo
todo.
B. O encorajamento pela promessa da bênção de Deus (2.6-9).
Dos versos de 6 a 9, um encorajamento pela
promessa da bênção de Deus. Ageu incentivou os que retornaram a reconstruir o
templo ao lembrá-los de que o futuro reservava um glorioso destino para o povo
de Deus, pois as riquezas das nações seriam levadas ao templo de Deus.
Deus dizia que dentro de pouco tempo faria
abalar o céu, a terra, o mar e o continente. O profeta falou de um abalo
universal que incluiria o julgamento dos mundos natural e humano (2.21). A
passagem de Hb 12.26-28 afirma que o abalo final da ordem criada acontecerá no
retorno de Cristo.
Deus irá fazer tremer as nações de tal
forma que eles iriam levar para lá as coisas preciosas de todas as nações e
encheriam de glória o atual templo que estava sendo reconstruído.
A palavra "preciosas",
provavelmente, não é uma referência ao Desejado de todas as nações (ou seja, o
Messias), mas às coisas que são desejadas por todas as nações, que são
preciosas para elas.
Conforme a BEG, o contexto a seguir (v. 8)
fala dessas coisas preciosas e é digno de nota que o decreto do rei Dario, em
cujo reinado Ageu ministrou, faz alusão a esses objetos valiosos que foram
ofertados para o projeto de construção do templo (Ed 6.3-5,8-9).
Parece que o melhor a concluir, conforme
nos dia a BEG, é que Ageu estava repetindo a promessa de Isaías de que Israel
ficaria mais rico após o exílio por causa da riqueza das nações (Is 60.5).
Por causa das falhas dos que retornaram, o
cumprimento dessa profecia foi adiado; ela não se cumprirá até que Cristo
retorne, quando todos os crentes herdarão as riquezas da nova terra (cf. Mt
5.5; 19.23-29; 25.34; 1Co 3.21; 4.8).
A intenção de Deus era de honrar a si mesmo
pela manifestação de sua gloriosa presença diante de "todas as
nações". Quando a presença de Deus enchesse o templo, as nações seriam
atraídas para a luz (Is 2.3-5; 60.3).
Como o soberano possuidor de todas as coisas
(cf. SI 24.1; 50,9-12), Deus realizaria a sua própria glorificação e faria o
seu povo herdar a riqueza das nações (Is 60.5), pois a ele é que pertencem o
ouro e a prata – vs. 8.
Ageu podia afirmar isso com confiança
porque esse seria o templo dos últimos dias. Mas a promessa de uma glória maior
foi finalmente realizada em Cristo, a maior manifestação da presença e da
glória de Deus (Jo 1.14). É por isso que Ef 2.21; 3.20-21 ensinam que a glória
de Cristo é vista em sua igreja, o templo de Deus.
Seria neste lugar que ele finalmente daria
a eles a sua paz. "Paz” implica mais do que a simples ausência de
conflito. Ela tem a conotação de prosperidade e um sentimento de total
bem-estar. A paz era o objetivo dos esforços da restauração.
De acordo com o Novo Testamento, Cristo dá
a paz para os crentes agora (Jo 14.27), mas o pleno cumprimento dessa promessa
aguarda o momento em que o Senhor Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro serão eles
próprios o templo (Ap 21.22) da nova Jerusalém.
É curioso observar que quando Jesus
ressuscitou dos mortos, naquele domingo, estando as portas fechadas e os
discípulos reunidos ali com medo das autoridades judaicas, Jesus ministrou duas
vezes aos seus corações a paz para tranquilizá-los diante do stress que tinham vivido com a morte do
Senhor e sua aparente derrota. (Jo 20.19,20).
III. A BÊNÇÃO DE DEUS PARA UM POVO CORROMPIDO (2.10-19).
Ageu falou aos que retornaram do exílio
sobre a impureza deles, mas lhes assegurou as futuras bênçãos de Deus.
Dos versos de 10 ao 19, veremos a bênção de
Deus alcançando um povo corrompido.
O terceiro discurso mostrou que antes de o
povo começar a obedecer ao Senhor e colocar a casa dele como prioridade, as
bênçãos haviam se tornado em maldição. Dessa vez, o Senhor prometeu que a
obediência a ele traria grandes e abundantes bênçãos. A partir desse momento, o
Senhor recompensaria abundantemente o trabalho das mãos do povo.
A. A causa da impureza do povo (2.10-14).
Dos versos de 10 ao 14, fica claro a causa
da impureza do povo. Os pecados da comunidade restaurada haviam corrompido o
povo e a sua adoração. Essa era uma questão que o povo não compreendia
plenamente.
Novamente a precisão das datas, aqui, no vigésimo
quarto dia do mês nono. A sequência do tempo é importante para a interpretação,
veja:
·
O
povo se arrependeu e retomou a obra em 21 de setembro de 520 a.C. (1.15).
·
Ageu
trouxe uma mensagem de encorajamento em 17 de outubro de 520 a.C. (2.1-9).
·
Ageu
trouxe outra mensagem de condenação em 18 de dezembro de 520 a.C.
§
Essa
mensagem de condenação foi trazida porque o povo ainda não tinha visto o maior
problema: sua impureza diante do Deus santo.
Isso foi coerente com o chamado que
Zacarias fez para que o povo voltasse para o Senhor (Zc 1.3-6), um chamado
feito depois que o povo começou a trabalhar no templo.
Dos versos de 11 ao 13, uma questão a
respeito da lei que o povo já deveria saber. A consagração exigia um ato de
separar algo para Deus (Lv 20.7). As pessoas e os objetos não seriam
consagrados acidentalmente pelo fato de tocarem em outras coisas que já haviam
sido separadas. Em contraste, a impureza era contagiosa; as pessoas e os
objetos se tornavam impuros quando entravam em contato com algo que era
ritualmente imundo Lv. 13; Nm 19.11-13). As duas perguntas nos vs. 12-13 eram
retóricas, e o povo deveria saber as respostas.
A conclusão está no verso 14 que da mesma
forma era este povo. Ageu aplicou aos seus ouvintes a lição aprendida com as
perguntas anteriores. O fato de estarem executando uma obra sagrada não os
eximia dos seus pecados; antes, eles contaminavam a obra do templo e suas
ofertas por estarem mais afastados de Deus do que haviam percebido.
Não podemos servir a Deus de qualquer
maneira, achando que por estarmos no seu trabalho já é suficiente, antes temos
de nos portar adequadamente e com todo respeito, observando cada detalhe,
principalmente por estarmos com Ele no meio de nós, por causa de seu Santo
Espírito Santo.
B. A reação de Deus em enviar maldições e bênçãos (2.15-19).
No passado, Deus havia amaldiçoado o povo
por causa dos seus pecados. Agora, diante do seu arrependimento, Deus iria
abençoar o povo.
Apesar de Deus ter ferido com queimadura, e
com ferrugem, e com saraiva, em toda a obra das suas mãos, não houve entre eles
quem se voltasse para o Senhor – vs. 17.
Esse versículo cita palavras de Am 4.9.
Esses desastres naturais eram instrumentos de Deus para chamar o seu povo ao
arrependimento. Eles foram mencionados em Dt 28.22 como maldições pela
desobediência à aliança do Senhor.
No verso 18, o Senhor roga a eles que
reflitam nos acontecimentos desde o vigésimo quarto dia do mês nono, desde esse
dia em que se fundou o templo do Senhor.
Porventura havia ali semente no celeiro? Não,
não havia. Também a videira, a figueira, a romeira e a oliveira não tinham dado
os seus frutos – vs. 19. No entanto, ainda assim, o Senhor afirma que iria abençoá-los.
Como no cap. 1, a falta de produtividade na
agricultura era um sinal claro da maldição de Deus sobre o povo, mas mesmo
assim Deus os iria abençoar. A graça de Deus superaria o pecado e a impureza do
povo. Apesar de ter castigado o seu povo, no final a misericórdia triunfaria
sobre o julgamento.
IV. A VITÓRIA PARA O POVO DE DEUS (2.20-23).
Ageu anunciou uma grande vitória sobre as
nações para Zorobabel, como representante da casa de Davi.
Dos versos 20 a 23, veremos a vitória para
o povo de Deus. Quando os que retornaram enfrentaram ameaças de inimigos por
todos os lados, o Senhor prometeu eliminar o poder das nações (vs. 20.22) e
exaltar o seu próprio príncipe davídico, o governante de Israel, o Servo do
Senhor (v. 23).
A. A derrota das nações (2.20-22).
Uma grande guerra contra os que retornaram foi
profetizada (p. ex. Ez 38.2; Zc. 14.13). Ageu anunciou a bênção da derrota
desses inimigos se Israel fosse fiel.
Deus entraria numa guerra santa contra os
seus inimigos, da qual sairia vitorioso. Os poderes militares e políticos das
nações finalmente se submeteriam ao seu senhorio (veja também Dn 2.44; 7.27).
Continua a BEG a comentar que a desobediência
deixou a comunidade restaurada inofensiva diante das outras nações e a deixou
indefesa contra os gregos e os romanos. Somente com Cristo a vitória oferecida
aqui começou a se cumprir.
B. A entronização do Filho de Davi (2.23).
A vitória sobre os inimigos aconteceria por
intermédio da família de Davi.
Essa expressão – naquele dia – no vs. 23,
descreve o tempo da salvação e o julgamento de Deus. Aqui, o foco imediato está
sobre os inimigos que se juntam contra os que retornaram, mas essa promessa encontra
pleno cumprimento em Cristo, no dia do julgamento final (2Pe 3.10; Ap 18.8).
Conforme a BEG, Zorobabel era o
representante escolhido de Deus para cumprir a sua obra. Isaías falou de um
grande servo que viria, de quem Zorobabel era o precursor (Is 42.10). Jesus é o
perfeito descendente de Zorobabel (Mt 1.12) e o último e real Servo de Deus (At
4.27,30).
Deus iria tomar Zorobabel, nos últimos dias
e faria dele como um anel de selar, porque tinha escolhido ele. O anel de selar
aqui era um símbolo de autoridade e poder. O texto de Jr 22.24 usa o mesmo termo
para referir-se a quem é precioso para Deus.
Ag 2:1 No
segundo ano do rei Dario,
no sétimo mês, ao vigésimo primeiro do mês,
veio a palavra do Senhor por intermédio do profeta
Ageu,
dizendo:
Ag 2:2 Fala agora ao governador de Judá,
Zorobabel, filho de Sealtiel,
e ao sumo sacerdote Josué,
filho de Jeozadaque,
e ao resto do povo, dizendo:
Ag 2:3 Quem há entre vós, dos sobreviventes,
que viu esta casa na sua primeira glória?
Em que estado a vedes agora?
Não é como nada em vossos olhos?
Ag 2:4 Ora, pois,
esforça-te, Zorobabel, diz o Senhor,
e esforça-te, sumo sacerdote Josué, filho de
Jeozadaque,
e esforçai-vos,
todo o povo da terra, diz o Senhor,
e trabalhai;
porque eu sou convosco, diz o Senhor dos exércitos,
Ag 2:5 segundo o pacto que fiz convosco, quando
saístes do Egito,
e o meu Espírito habita no meio de vós;
não temais.
Ag 2:6 Pois
assim diz o Senhor dos exércitos;
Ainda uma vez, daqui a pouco,
e abalarei os céus e a terra, o mar e a terra seca.
Ag 2:7 Abalarei todas as nações;
e as coisas preciosas de todas as nações virão,
e encherei de glória esta casa,
diz o Senhor dos exércitos.
Ag 2:8 Minha é a prata, e meu é o ouro, diz o Senhor
dos exércitos.
Ag 2:9 A glória desta última casa
será maior do que a da primeira,
diz o Senhor dos exércitos;
e neste lugar darei a paz,
diz o Senhor dos exércitos.
Ag 2:10 Ao
vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario,
veio a palavra do Senhor ao profeta Ageu, dizendo:
Ag 2:11 Assim
diz o Senhor dos exércitos:
Pergunta agora aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo:
Ag 2:12 Se alguém levar na aba de suas vestes carne
santa,
e com a sua aba tocar
no pão, ou no guisado, ou no vinho, ou no azeite,
ou em qualquer outro mantimento,
ficará este santificado?
E os sacerdotes responderam:
Não.
Ag 2:13 Então perguntou Ageu:
Se alguém, que for contaminado pelo contato
com o corpo morto, tocar nalguma destas coisas,
ficará ela imunda?
E os sacerdotes responderam:
Ficará imunda.
Ag 2:14 Ao que respondeu Ageu, dizendo:
Assim é este povo, e assim é esta nação diante de mim,
diz o Senhor;
assim é toda a obra das suas mãos;
e tudo o que ali oferecem imundo é.
Ag 2:15 Agora considerai o que acontece desde aquele
dia.
Antes que se lançasse pedra sobre pedra
no templo do Senhor,
Ag 2:16 quando alguém vinha a um montão de trigo
de vinte medidas, havia somente dez;
quando vinha ao lagar para tirar cinqüenta,
havia somente vinte.
Ag 2:17 Feri-vos com mangra, e com ferrugem, e com
saraiva,
em todas as obras das vossas mãos;
e não houve entre vós quem voltasse para mim,
diz o Senhor.
Ag 2:18 Considerai, pois, eu vos rogo,
desde este dia em diante,
desde o vigésimo quarto dia do mês nono,
desde o dia em que se lançaram os alicerces
do templo do Senhor, sim, considerai essas coisas.
Ag 2:19 Está ainda semente no celeiro?
A videira, a figueira, a romeira, e a oliveira
ainda não dão os seus frutos?
Desde este dia hei de vos abençoar.
Ag 2:20 Veio
pela segunda vez a palavra do Senhor a Ageu,
aos vinte e quatro do mês, dizendo:
Ag 2:21 Fala a Zorobabel, governador de Judá, dizendo:
Abalarei os céus e a terra;
Ag 2:22 e derrubarei o trono dos reinos,
e destruirei a força dos reinos das nações;
destruirei o carro e os que nele andam;
os cavalos e os seus cavaleiros cairão,
cada um pela espada do seu irmão.
Ag 2:23 Naquele dia, diz o Senhor dos exércitos,
tomar-te-ei, ó Zorobabel,
servo meu, filho de Sealtiel, diz o Senhor,
e te farei como um anel de selar;
porque te escolhi, diz o Senhor dos exércitos.
Jesus é a resposta de Deus para o homem.
Quando se reuniram no monte da transfiguração Moisés, representante da lei e
Elias, representante dos profetas, Pedro quis construir uma tenda para cada um
deles, mas uma voz foi ouvida dos céus encerrando a visão com o Pai apontando
para o Filho como quem estava a dizer que ele era quem deveria ser ouvido,
doravante.
Não se tratava de uma anulação da lei nem
dos profetas, mas a confirmação deles mediante o Filho que nos ensinaria e nos
conduziria ao Pai doravante.
...
quinta-feira, 16 de julho de 2015
quinta-feira, julho 16, 2015
Jamais Desista
Dia 11/40 - JUNTOS!
Juntos! Quarenta dias meditando na unidade,
em estarmos juntos, em união, na palavra de Deus, crendo que o Senhor tem um
propósito em cada uma de nossas vidas.
Uma coisa boa é o fato de todos estarmos
nos caminhos do Senhor é muita bênção. Que alegria que todos estejamos servindo
ao Senhor, mas que pena que cada um num lugar.
Nosso Senhor jesus Cristo, o que fazer,
então?
Tem como deixar como está e continuarmos
cada um em nossa jornada ou procurar ver se conseguimos estar mais juntos ainda,
quem sabe em um único ministério abençoado? Seria isso possível?
O Senhor é bom o tempo todo e o tempo todo
ele é bom. Tenho certeza que onde cada um se encontra é bênção de Deus! Nenhum de
nós quer servir o seu próprio ventre, como os cretenses, lembram-se de Paulo?
Se eu abrisse mão de tudo, de tudo mesmo,
somente para ter o prazer de estar mais junto, eu alcançaria meu objetivo? Eu estou
buscando o Senhor por causa disso, talvez sozinho, mas estou orando, despertando
de madrugada todos os dias, todos os dias orando e todos os dias dos quarenta
dias produzindo um texto sobre a unidade, sobre estarmos juntos, e você? O que
está fazendo? Acha isso normal? É assim mesmo? Não tem jeito não? Deixa para
lá?
JUNTOS? Vamos conversar? Vamos abrir o
jogo, buscar a Deus, pois entendo que ele tem uma saída para nós e seu nome será
glorificado por meio de nossas vidas.
...
quinta-feira, julho 16, 2015
Jamais Desista
Ageu 1 1-15 - AGEU PREGA A LEGÍTIMA PALAVRA DE DEUS E O POVO SE ARREPENDE
Sobre o livro do profeta Ageu – conforme a BEG.
·
O
profeta Ageu (“minha festa”) é o autor.
·
Ele
foi contemporâneo de Zacarias com quem trabalhou para incentivar os judeus que
haviam retornado do exílio a reconstruir o templo (Ed 5.1; 6.14).
Ambos
os profetas começaram seus ministérios em 520 a.C., "no segundo ano do rei
Dario" (1.1; Zc 1.1).
·
Ele
é citado no livro de Esdras – Ed 5.1; 6.14.
·
O
livro encerra com grande expectativa sobre Zorobabel, deixando pouca dúvida de
que o livro foi escrito antes que o programa de restauração do governador
falhasse.
Data:
520 a.C. (ministério de Ageu).
Verdades
fundamentais:
·
Deus
ofereceu muitas bênçãos aos primeiros que retornaram após o exílio.
·
O
reino de Deus deve ter prioridade sobre o nosso conforto pessoal.
·
Os
servos do reino de Deus precisam ser imaculados.
·
A
esperança do povo de Deus está no templo e na casa de Davi na medida em que
eles foram cumpridos em Cristo.
·
O
povo de Deus está destinado a herdar a terra em Cristo.
Contextualização.
Como já dissemos, Ageu e Zacarias foram
contemporâneos, portanto eles tinham o mesmo pano de fundo da história.
Os judeus haviam retomado à Terra Prometida
por causa de um decreto de Ciro (Ed 1.1-4), em 538 a.C. e haviam começado a
reconstruir o templo.
A oposição externa e o desânimo interno
fizeram com que o povo abandonasse o projeto (Ed 4.1-4) por dezesseis ou dezessete
anos.
Quando Ageu e Zacarias começaram o seu
trabalho, em 520 a.C., a oposição veio de Tatenai, governador persa do
trans-Eufrates (Ed 4.9-10), mas Dario 1 (Histaspes), que governou a Pérsia de
522 a 486 a.C., reeditou o decreto de Ciro para que o templo fosse reconstruído
no prazo de quatro anos (Ed 6.13-15).
O segundo templo foi dedicado no dia 12 de
março de 516 a.C.
Quanto às profecias de Ageu, por meio do
seu livro, temos a informação de que foram entregues entre agosto e dezembro de
520 a.C.
Propósito
e características gerais:
Incentivar a reconstrução do templo na
esperança de trazer grandes bênçãos para Israel depois do exílio.
O livro de Ageu consiste de quatro
mensagens, sendo que cada uma é encabeçada pela frase "veio a palavra do
SENHOR por intermédio do profeta Ageu
[ou "a Ageu"]" (1.1; 2.1; 2.10; 2.20).
Essas quatro mensagens alternam os chamados
ao arrependimento diante da contínua retenção das bênçãos de Deus sobre a terra
(1.1-11; 2.10-19) com as promessas de grandes bênçãos sobre o templo e por intermédio da linhagem davídica
(2.1-9; 4 2.20-23).
Juntos, Ageu, Zacarias e Malaquias usam o
título "SENHOR dos Exércitos" mais de noventa vezes (quatorze vezes
em Ageu).
As palavras no hebraico têm exatamente esse
mesmo significado. O significado do título tem dois aspectos:
·
Ele
reforça o poder soberano do Senhor que reina sobre Israel e sobre toda a terra
por meio do seu poder militar (I Sm 17.45)
·
Ele
enfatiza a sua fidelidade ao povo com o qual ele está em aliança, o que leva
esse povo a adorá-lo (cf. SI 24).
Por intermédio de Ageu, seu
"enviado" (1.13), o Senhor conclamou o remanescente infiel do povo de
sua aliança a arrepender-se e reconstruir o seu templo.
A preocupação de Deus estava baseada na sua
própria satisfação soberana e no seu desejo de ser honrado (1.8). A falta de
vontade do povo de construir o templo revelava a sua profunda falta de desejo
pela presença especial de Deus.
O povo estava sob as maldições da aliança
(1.6,9,11), mas não se dava conta disso. Como resultado do ministério de Ageu e
da atuação do Espírito de Deus (1.14), o povo respondeu com obediência (1.12).
Ageu reafirmou que o Senhor estava com o seu povo, assim como estivera quando o
tirou do Egito (1.1 3; 2.4-5).
O ministério de Ageu estava baseado na
expectativa de que Deus renovaria as promessas de sua aliança com o povo quando
o levasse de volta para a terra.
As palavras de Ageu são semelhantes às dos
profetas anteriores em vários pontos (2.7-8).
A reconstrução do templo foi uma importante
parte da renovação, e Ageu desenvolveu essa esperança, ao associar o templo com
a renovação da casa de Davi. Ageu afirmou a esperança de que o ungido de Deus e
seu representante na Terra, o grande filho de Davi, o messias, traria sua
glória, paz e prosperidade ao povo de Deus (2.6-9).
Zorobabel prefigurou o Messias nos dias de
Ageu e foi objeto de muita esperança para a nação. Ao final, todavia, somente
Jesus, o Messias pode cumprir a promessa feita a Zorobabel (2.23) de ser o
governante real de Deus ("anel de selar") na terra.
Cristo
em Ageu:
Os dois temas centrais desse livro — o
templo e a vitória da linhagem davídica — encontram cumprimento em Cristo.
Reconstruir o templo era crucial para que a
nação fosse restaurada às bênçãos de Deus. Ali era o lugar de oração, adoração,
perdão, etc. Cristo é o templo final (Jo 2.21-22), mas a igreja, seu corpo, é o
templo do Espírito Santo (1 Co 6.19-20).
Quando Cristo retornar, os novos céus e a
nova terra serão a santa habitação de Deus (Ap 21.22-23).
A restauração da linhagem de Davi também
era uma parte essencial da bênção de Deus sobre a comunidade restaurada. A
linhagem davídica deveria conduzir o povo na batalha e garantir a sua
prosperidade.
Jesus é o Messias, o último e perfeito
filho de Davi (Mt 11; Lc 20.41-44; Rm 1.3). Após a sua morte, ele estabeleceu o
seu reino quando ascendeu ao seu trono celestial (At 1.9-11).
Ele agora reina até que todos os seus
inimigos sejam subjugados (1Co 15.25-27; 1Pe 3.22). Quando retornar, governará
sobre os céus e a terra (Hb 2.8; Ap 1.5). A igreja está unida com Cristo em sua
entronização (Rm 8.37; 1Pe 5.10), para que um dia, todo aquele que vencer,
reine com ele.
Esboço
de Ageu:
I. O CHAMADO PARA RECONSTRUIR O TEMPLO
(1.1-15).
II. O TEMPLO MAIOR E AS BÊNÇÃOS DE DEUS
(2.1-9).
III. A BÊNÇÃO DE DEUS PARA UM POVO CORROMPIDO
(2.10-19).
IV. A VITÓRIA PARA O POVO DE DEUS (2.20-23).
Ageu 1 1-15 – Reflexões e Segmentação.
I. O CHAMADO PARA RECONSTRUIR O TEMPLO (1.1-15).
Dos versos de 1 a 15, veremos o chamado
para reconstruir o templo.
As profecias de Ageu começaram com um
vigoroso chamado para a comunidade restaurada reconstruir o templo. A palavra
do Senhor veio a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá e também a
Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, mas por intermédio de seu profeta
Ageu, no segundo ano do reinado do rei Dario.
Ageu conclamou o povo para que se
arrependesse de sua negligência em reconstruir o templo.
Dividiremos essa primeira parte em três
seções, conforme propõe a BEG: A. O problema do povo: letargia (1.1-4); B. A
pobreza do povo: econômica e espiritual (1.5-11); e, C. A resposta do povo: O
arrependimento (1.12-15).
A. O problema do povo: letargia (1.1-4).
Essa primeira seção consiste do chamado do
profeta para o povo parar de perseguir seus próprios interesses e reconstruir o
templo do Senhor. As pessoas estavam empregando o seu tempo para desfrutar de
seus respectivos lares enquanto a casa do Senhor ainda estava em ruínas.
No sexto mês, no primeiro dia do mês,
conforme a BEG, em 29 de agosto de 520 a.C. a mensagem de Ageu foi publicamente
endereçada aos líderes para que o povo também pudesse responder (v. 12).
Ela foi endereçada a Zorobabel - é bem
provável que seja o mesmo que Sesbazar (cf. Ed 1.8), já que ambos são citados
por terem reconstruído o templo. Sesbazar pode ter sido o seu nome persa
oficial. Ele era neto do rei Jeoaquim (1Cr 3.19) e descendente de Davi – e ao
sumo sacerdote, Josué, filho de Jozadaque. Descendente de Zadoque, o sacerdote
(veja 1Cr 6.8,15).
Sob o governo persa, Zorobabel era o
responsável pelos assuntos civis diários da região. Como sumo sacerdote, Josué
cuidava dos assuntos eclesiásticos. Como profeta, Ageu não foi nomeado por
homens, mas recebeu o chamado de Deus para levar a palavra de Deus aos líderes
do seu povo.
No verso 2, Deus se refere ao seu povo como
“este povo”, uma expressão negativa para o povo de Deus (2.14). Os vs. 1-11 são,
na verdade, uma acusação formal contra a indiferença espiritual do povo e suas
prioridades invertidas que afirmavam que ainda não tinha chegado o tempo de
reconstruir a casa do Senhor.
A objeção do povo não era contra a própria
reconstrução, mas contra o cronograma do projeto.
As objeções podem ter sido de ordem econômica,
porque a terra estava com problemas (cf. vs. 10-11), ou teológica, porque:
(1)
De
acordo com Ez 37.24-27, o próprio Messias deveria reconstruir o templo.
(2)
De
acordo com Jr 25.11-14, a nação deveria servir a um rei estrangeiro por setenta
anos.
O templo foi destruído em 586 a.C. O povo
pode ter arrazoado que não deveria começar a reconstrução da casa do Senhor antes
de 516 a.C. Essas desculpas demonstraram que o povo não estava buscando o reino
de Deus e a sua justiça (Mt 6.33).
A Casa do SENHOR, conforme se encontra no
verso 2, era o templo, o local da habitação da especial presença de Deus junto
ao seu povo, o local onde seu nome habitava (1Rs 8.27-30). Essa mesma presença
está na igreja, hoje, o que levou Paulo a identificar a igreja como o templo de
Deus (1Co 3.16-17).
No verso 4, Ageu revelou a hipocrisia das
objeções do povo por meio de uma pergunta retórica, pois eles estavam morando
em casas de fino acabamento enquanto a casa do Senhor continuava destruída.
Aqueles que tinham recursos suficientes evidentemente haviam instalado tetos de
madeira em suas casas - tetos que eram requintados para os padrões daqueles
dias (1 Rs 7.3; Jr 22.14).
B. A pobreza do povo: econômica e espiritual (1.5-11).
Dos versos de 5 a 11, veremos o povo
enfrentando problemas econômicos e espirituais, mas que não associavam isso às
coisas de Deus.
O trabalho dos que retornaram do exílio era
vão. O lucro sobre a colheita era reduzido porque não haviam reunido os
materiais apropriados e terminado o templo.
Eles estava trabalhando muito e tinham semeado
bastante, mas recolhido pouco.
Eles não estavam percebendo por que estavam
experimentando as dificuldades econômica e social: era porque ainda não haviam
saído totalmente de sob a maldição que Deus havia colocado sobre a nação durante
o exílio (Lv 26.20; Dt 11.8-15; 28.29,38-40). Como ainda não haviam se
arrependido totalmente, Deus frustrou os seus esforços.
O verso 8 revela que Deus deveria ser
glorificado com a empolgação e o entusiasmo do povo em querer reconstruir a sua
casa e o honrar.
O propósito de Deus para a reconstrução do
templo era o seu próprio prazer e o seu desejo de ser honrado pelo seu povo. A
falta de interesse do povo pela reconstrução revelava a falta de desejo genuíno
de agradar a Deus ou de promover a sua honra.
Assim, no verso 9, vemos que cada um deles
corria por causa de sua própria casa, e não por causa das coisas do reino de
Deus e de sua justiça. Esse era o ponto crucial do problema. O foco da vida de
cada pessoa estava em formar a sua fortuna pessoal e não em construir o reino
de Deus.
Era devido a isso, dessa ganância e egoísmo
que o céu retinha o seu orvalho e a terra tinha deixado de dar o seu fruto,
Deus estava fazendo vir a seca. A seca sobre as colheitas de Judá era a
maldição de Deus sobre a agricultura, que estava relacionada à fidelidade do povo
na aliança (1.6; Dt 7.13). A palavra "ruínas", no v. 9, soa como a
palavra hebraica para "seca" que é usada aqui. Ageu brincou com a
semelhança do som para mostrar que a seca era a resposta de Deus para a
negligência do povo para com a sua casa.
Interessante que em nossas análises das
situações atuais em que vivemos, imaginamos como causa da fome, da corrupção,
da violência, dos desvios comportamentais e outros problemas globais uma
infinidade de causas e as combatemos uma a uma, mas no entanto, desprezamos
totalmente Deus, seu reino e a sua justiça.
No texto está claro de onde vinham os
problemas e o que deveria ser feito. Na verdade o homem em sua sabedoria,
tornou-se estulto e arrogante ao desprezar a verdadeira sabedoria: Jesus
Cristo, o Senhor Soberano nos céus e na terra e que em breve voltará para
mostrar a todos a sua glória.
Veja, no verso 10 e no 11, a explicação de
onde vinham os problemas que fez com que o trabalho das mãos do povo fosse
prejudicado. Eles vinham da desobediência do povo e da sua negligência para com
as coisas do reino de Deus e da sua justiça.
·
O
céu tinha retido o orvalho.
·
A
terra tinha deixado de dar o seu fruto.
·
Deus,
então, tinha provocado uma seca nos campos e nos montes.
·
A
seca, portanto, atingiu:
ü
O
trigo.
ü
O
vinho.
ü
O
azeite.
ü
Tudo
mais que a terra produz.
ü
Também
afetou os homens e o gado.
C. A resposta do povo: O arrependimento (1.12-15).
Dos versos 12 ao 15, veremos algo
interessante que seria a resposta do povo à pregação do profeta de Deus, Ageu:
arrependimento.
O povo alegremente respondeu em temor a
Deus e recebeu a promessa da presença do Senhor, uma promessa que o Senhor
cumpriria imediatamente quando o seu Espírito despertasse a nação, desde os
lideres até o povo, para reassumir a obra na casa do Senhor.
Essa é a verdadeira pregação! Aquele que
prega outra coisa, pode até ser louvado pela sua sabedoria, eloquência e
habilidade, mas a palavra pregada não gerará vida e arrependimento. Ageu pregou
a legítima palavra de Deus e o arrependimento veio. Profeta de Deus: pare de
inventar coisas e pregue a palavra de Deus!
Que palavra eficiente e eficaz a pregada
por Ageu. Zorobabel, filho de Sealtiel, o sumo sacerdote Josué, filho de
Jeozadaque, e todo o restante do povo obedeceram à voz do Senhor, o seu Deus,
por causa das palavras do profeta Ageu, a quem o Senhor, o seu Deus, enviara. E
o povo temeu ao Senhor.
O restante do povo aqui “resto” – vs. 12 - é
um termo comum usado pelos profetas (veja Jr 23.3) para designar aqueles do
povo de Deus que permaneceram fiéis no meio da incredulidade. Paulo usou o
termo em Rm 9-11 para designar os judeus que haviam aceitado a Cristo (Rm
11.5).
A resposta por parte dos líderes e de
"todo o resto do povo" foi a obediência pressurosa. A manifestação
externa dessa resposta foi a retomada da obra de construção do templo.
A obediência do povo resultou do
reconhecimento de que era Deus quem estava falando por meio da voz do profeta e
o povo temeu. A resposta interior do povo foi uma renovação da reverência pelo
Senhor e o desejo da presença divina em seu meio. O uso, aqui, do nome divino
"Yahweh" ("o Senhor") pode indicar que o povo reconheceu
suas obrigações enquanto povo da aliança de Deus. O povo reverenciou a Deus
como o seu gracioso soberano.
Ageu, o mensageiro do Senhor – vs. 13 –
empolgado e alegre no Senhor, trouxe, em consequência, outra mensagem da parte
do Senhor de que Deus estaria com eles: “Eu
sou convosco, diz o Senhor”.
Quando o povo se arrependeu de seus
pecados, recebeu a melhor segurança possível: a presença de Deus. Os profetas
enfatizaram que a presença do Senhor era um aspecto essencial da renovação da
aliança após o exílio (Jr 32.38; Zc 2.11).
Ag 1:1 No
segundo ano do rei Dario,
no sexto mês, no primeiro dia do mês,
veio a palavra do Senhor, por intermédio do profeta
Ageu,
a Zorobabel, governador de Judá, filho de Sealtiel,
e a Josué, o sumo sacerdote, filho de Jeozadaque,
dizendo:
Ag 1:2 Assim
fala o Senhor dos exércitos, dizendo:
Este povo diz:
Não veio ainda o tempo,
o tempo de se edificar a casa do Senhor.
Ag 1:3 Veio,
pois, a palavra do Senhor,
por intermédio do profeta Ageu, dizendo:
Ag 1:4 Acaso é tempo de habitardes
nas vossas casas forradas,
enquanto esta casa fica desolada?
Ag 1:5 Ora
pois, assim diz o Senhor dos exércitos:
Considerai os vossos caminhos.
Ag 1:6 Tendes semeado muito,
e recolhido pouco;
comeis,
mas não vos fartais;
bebeis,
mas não vos saciais;
vestis-vos,
mas ninguém se aquece;
e o que recebe salário,
recebe-o para o meter num saco furado.
Ag 1:7 Assim
diz o Senhor dos exércitos:
Considerai os vossos caminhos.
Ag 1:8 Subi ao monte, e trazei madeira,
e edificai a casa; e dela me deleitarei,
e serei glorificado, diz o Senhor.
Ag 1:9 Esperastes o muito,
mas eis que veio a ser pouco;
e esse pouco, quando o trouxestes para casa,
eu o dissipei com um assopro.
Por que causa? diz o Senhor dos exércitos.
Por causa da minha casa, que está em ruínas,
enquanto correis, cada um de vós,
à sua própria casa.
Ag 1:10 Por isso os céus por cima de vós
retêm o orvalho,
e a terra retém os seus frutos.
Ag 1:11 E mandei vir a seca sobre a terra,
e sobre as colinas,
sobre o trigo e o mosto e o azeite,
e sobre tudo o que a terra produz;
como também sobre os homens e os animais,
e sobre todo o seu trabalho.
Ag 1:12 Então
Zorobabel, filho de Sealtiel,
e o sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque,
juntamente com todo o resto do povo,
obedeceram a voz do Senhor seu Deus,
e as palavras do profeta Ageu,
como o Senhor seu Deus o tinha enviado;
e temeu o povo diante do Senhor.
Ag 1:13 Então Ageu, o mensageiro do Senhor, falou ao
povo,
conforme a mensagem do Senhor, dizendo:
Eu sou convosco, e diz o Senhor.
Ag 1:14 E o Senhor suscitou o espírito do governador
de Judá
Zorobabel, filho de Sealtiel,
e o espírito do sumo sacerdote
Josué, filho de Jeozadaque,
e o espírito de todo o resto do povo;
e eles vieram, e começaram a trabalhar
na casa do Senhor dos exércitos, seu Deus,
Ag 1:15 ao vigésimo quarto dia do sexto mês.
O próprio Deus realizou a resposta de seu
povo por meio de sua presença no meio dele. Ele, o Senhor, suscitou o espírito
- ou encorajou (NVI) - do governador de Judá, Zorobabel, filho de Sealtiel, e o
espírito do sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e o espírito de todo o
restante do povo, de modo que eles começaram a trabalhar no templo do Senhor
dos Exércitos, o seu Deus, no dia vinte e quatro do sexto mês do segundo ano do
reinado de Dario, em 21 de setembro de 520 a.C.
Do dia que começou a pregar até o efeito
esperado que foi a resposta favorável do povo com o arrependimento deles foram de
apenas 23 dias!
Ageu enfatizou a resposta interior do povo
pelo uso repetido de "espírito" (três vezes). A palavra de Deus
trabalhou de modo eficaz por meio do Espírito para realizar o seu propósito
soberano (cf. Is 55.11).
...