quinta-feira, 21 de maio de 2015
quinta-feira, maio 21, 2015
Jamais Desista
Daniel 4:1-37 - DANIEL INTERPRETA O SEGUNDO SONHO DE NABUCODONOSOR
Como já dissemos,
estamos estudando o livro de Daniel que basicamente se divide um duas partes
principais, as suas narrativas, até o capítulo 6 e as suas visões, do 7 ao 12. Estamos
vendo agora as suas narrativas. Ressaltamos que as histórias de Daniel e de seus
amigos ilustram a fidelidade deles a Deus e a supremacia de Deus sobre todas as
nações.
Esta primeira
parte, ressaltamos, foi dividida, seguindo a estruturação da BEG, em seis
seções: A. a defesa de Daniel e de seus amigos (1.1-21) – já vimos; B. O sonho de Nabucodonosor (2.1-49) – já vimos; C. Livramento da fornalha
(3.1-30) – já vimos; D. O segundo
sonho de Nabucodonosor (4.1-37) - veremos
agora; E. O julgamento de Belsazar (5.1-31); e, F. O livramento de Daniel
da cova dos leões (6.1-28).
D. O segundo sonho de
Nabucodonosor (4.1-37).
Neste capítulo,
veremos em seus 37 versículos, Deus usando Daniel para dar a interpretação do segundo
sonho de Nabucodonosor. O profeta narra a história do segundo sonho do rei e a
sua interpretação. Uma vez mais Daniel foi exaltado e Nabucodonosor humilhado
diante de Deus.
Aqui, conforme o primeiro versículo, se tem
a impressão de quem ocupa a pena é o rei Nabucodonosor que em sua escrita se
dirige a todos os povos, nações e línguas. Esse é o último incidente do livro
associado a Nabucodonosor. Tem também uma data posterior, ambientado no
quadragésimo terceiro ano do seu reinado, quando todos os seus projetos estavam
terminados e o seu poder estava no auge (cf. vs. 4,30).
Por esse tempo, Nabucodonosor reinava sobre
o mais poderoso império da terra. Como não tinha sobre ele quem fosse superior,
ele se achava o máximo, um escolhido dentre os mortais para ser imortalizado.
A confissão de Nabucodonosor nesses
versículos iniciais e nos vs. 34-35 apresenta um dos temas centrais do livro de
Daniel, ou seja, a absoluta soberania do Deus de Israel sobre os reinos da
terra e os seus governantes.
Diz Nabucodonosor, o rei do grande império
mundial, que estava sossegado em sua casa, e próspero no seu palácio, quando, de
repente, teve um sonho que o espantou; e estando ele na sua cama, os seus
pensamentos e as visões da sua cabeça o perturbaram.
Ele expede um decreto e chama a sua
presença, dentro do seu império, os sábios da Babilônia para que interpretassem
o sonho dele. Dessa vez, ele se lembrava e contou primeiro o sonho – vs. 7 -,
mas ninguém foi capaz de interpretá-lo, até que chegou a ele, Daniel que tinha
o “espírito dos deuses” – linguagem do rei – e era o chefe dos magos.
Embora tenha falado em termos pagãos,
Nabucodonosor proferiu uma verdade importante. A presença do Espírito de Deus
numa pessoa tem efeitos extraordinários.
Aqui vemos a sua capacidade de conferir
percepções notáveis sobre o mistério de Deus, como mais tarde foi dado a Paulo
e à igreja (1 Co 2.6-16). Nenhum mistério te é difícil. (2.10; 47).
Para Daniel, está escrito que ele pediu a
ele que lhe contasse as visões de sua cabeça, em sonhos e a sua interpretação.
Em seguida, passa a lhe falar de suas visões.
Ele olhava e viu uma árvore no meio da
terra. Conforme nos lembra a BEG, em Ez 31, veremos uma ampla descrição de uma
nação (Assíria) pelo uso do simbolismo de uma árvore. Simbolismo semelhante é
encontrado também em SI 1.3; 37.35; 52.8; 92.12; Jr 11.16-17; 17.8; Mt 13.32.
A árvore era muito grande e crescia e se
fazia cada vez mais forte de maneira que sua altura chegava até o céu. O termo
céu também pode significar "reino do céu", uma ideia-chave nesse
capítulo.
A árvore representava o reino de
Nabucodonosor que ia da terra até o céu (vs. 11, 20,22) e protegia os pássaros,
os quais desafiavam a separação entre as duas esferas (vs. 12,21).
Na realidade, o rei estava sujeito não só
ao julgamento do céu por causa do seu orgulho (vs. 13, 23,31), mas também
dependia do Deus do céu para a sua existência (15, 22, 25,33) e sanidade (v.
34).
Ele continua a falar de sua visão e da
maneira como era grande e importante tal árvore, mas que em determinado
momento, estando ainda em sua cama, começou a ver que alguém – um vigia, um
santo – descia do céu e clamava em alta voz dizendo para que se derrubasse a
árvore, cortarem-se lhe os ramos, sacudissem-lhes as suas folhas e espalhassem-se
os seus frutos, fazendo, destarte, fugirem todos os animais de debaixo dela e
também as aves de seus ramos, mas que se deixasse o tronco, com suas raízes
numa cinta de ferro e de bronze.
Embora Nabucodonosor continuasse a falar em
termos de sua religião pagã, ele reconheceu que viu um ser santo e celestial em
sua visão. Essa crença comum no antigo Oriente Próximo, encaixa-se bem com a
verdade bíblica de que Deus se envolve nos negócios da terra por meio de
revelações trazidas pelos anjos.
Torna-se claro – vs. 15 - que o sonho se
refere a uma pessoa humana e não apenas a uma árvore (vs. 22). O juízo sobre
essa pessoa envolvia que ela ficasse no chão, em meio à relva do campo e seria
ela molhada com o orvalho do céu e com os animais comeria a grama da terra.
Também que a sua mente humana lhe seria tirada, e ele seria como um animal, até
que se passasse sobre ele sete tempos.
Essa era uma decisão anunciada por
sentinelas angelicais que tinha o propósito de ensinar aos homens que o
Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem ele quer e que ele
põe no poder o homem mais simples, se assim o desejar – vs. 17.
Sete períodos de duração não especificada
(cf. vs. 23,25). A maioria dos intérpretes conclui que "tempo"
representa o período de um ano. O vs. 33 sugere que o período era mais longo do
que um dia, urna semana, ou um mês.
A BEG nos diz que Nabucodonosor talvez
sofresse de uma conhecida doença mental chamada licantropia que deriva das
palavras gregas lukos (lobo) e anthropos (homem) na qual a pessoa é levada
ilusoriamente a comportar-se como um lobo ou outro animal (vs. 33).
Daniel ouve o sonho e fica estarrecido.
Nabucodonosor percebe e lhe fala carinhosamente para que não se perturbasse,
mas que contasse a interpretação sem medo. Parecia ele saber, no íntimo que a
pessoa do sonho sobre o qual viria o juízo era ele mesmo.
Sobre o império babilônico, a BEG nos diz,
em seu quadro – página 1098 – que a cidade de Babilônia alcançou grande poder
por volta de 1 850 a.C., mas por pouco tempo. Hamurábi foi o seu rei mais
destacado. Mil e duzentos anos depois, a Babilônia recuperou a sua glória sob
Nabucodonosor II. Era a época do Império Neobabilônico.
No século 82. a.C., a Assíria era a grande
potência do Oriente Próximo; porém, em 614 a.C., Assur foi derrotado pelos
medos, os quais se aliaram com os babilônios e tomaram Nínive no ano 612 a.C.
Rapidamente os babilônios controlaram toda a área. O Faraó Neco (2Rs 23.29-35)
marchou em direção ao Eufrates e lutou junto com os assírios em Carquemis, no
ano 615 a.C., mas o exército babilônico, comandado por Nabucodonosor,
derrotou-o; o Egito teve de se retirar.
Daniel
então começa a dar a sua interpretação, mas não sem antes afirmar que assim
fosse com quem fosse inimigo do rei e não com o rei, mas ele daria as respostas
e o significado. Também lhe aconselharia, mas quem disse que Nabucodonosor o
ouviria?
Então ele afirma claramente que aquela
grande árvore era ele mesmo, o rei. Com essa afirmação muito semelhante à de
Natã perante Davi (2Sm 12.7) — foi feita uma aplicação direta a Nabucodonosor. E
aquilo que viu e ouviu daquele vigia celestial era, na verdade, um decreto do
Altíssimo sobre a vida dele onde, em breve, seria expulso de entre os homens, e
a sua morada seria com os animais do campo.
Em termos mais específicos do que os usados
no v. 15, Daniel indica um tipo de doença mental que Deus traria sobre o
poderoso Nabucodonosor. É curiosos observar, conforme nos fala a BEG, que sintomas
semelhantes ocasionalmente afligiram o rei Jorge III da Inglaterra (1738-1820)
e Oto da Bavária (1848-1916).
O propósito da humilhação de Nabucodonosor
era compeli-lo a reconhecer a soberania de Deus.
À Nabucodonosor foi assegurado de que,
apesar da severidade e duração de sua enfermidade, ele receberia novamente o
seu trono depois que reconhecesse a soberania de Deus.
No verso 26 foi dito que a ordem para
deixar o toco da árvore com as raízes significa que o reino dele seria a ele
devolvido quando reconhecesse que os Céus dominam, ou seja, pela primeira vez
nas Escrituras, o termo "céu" é usado como substituto para o nome de
Deus (cf. v. 37; compare Mt 5.3 com Lc 6.20).
Em seguida vem o conselho sábio de um homem
de Deus, mas que não foi ouvido. Por que será que ninguém ouve esses homens? Eu
sei que o termo “ninguém” é forte demais, mas isso foi feito para chamar sua
atenção para a voz de Deus que os homens insistem em não ouvir (obedecer).
O seu conselho seria para ele renunciar aos
seus pecados e à sua maldade, para praticar a justiça e passar a ter compaixão
dos necessitados. Fazendo isso, talvez, então, continuaria ele a viver em paz. Em
resumo:
·
Renunciar
aos seus pecados.
·
Renunciar
à sua maldade.
·
Praticar
a justiça.
·
Passar
a ter compaixão dos necessitados.
Deus lhe avisou sobre tudo isso 12 meses
antes do fato! Um ano depois estava ele meditando no terraço do palácio real da
Babilônia, orgulhando-se de tudo o que possuía e era entre os homens. A palavra
de jactância ainda estava em sua boca – vs. 31 – quando dos céus ouviu-se uma
voz de juízo:
"É
isto que está decretado quanto a você, rei Nabucodonosor: Sua autoridade real
lhe foi tirada. Você será expulso do meio dos homens, viverá com os animais
selvagens e comerá capim como os bois. Passarão sete tempos até que admita que
o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer"
(NVI).
A sentença anunciada pela voz se cumpriu de
imediato – vs. 33. É de repente que acontecem as coisas. Quando menos
esperamos, já se torna tarde demais para choros e arrependimentos. O tempo
acabou! Ele foi expulso de entre os homens e passou a comer capim e a se
comportar como os animais.
A BEG nos fala de que pelo fato de
Nabucodonosor exibir traços característicos do gado, o tipo de doença mental da
qual ele sofria é algumas vezes denominado boantropia.
Passado o tempo de seu juízo – vs. 34 -,
ele percebeu que o seu entendimento lhe tinha voltado e ai pode louvar o
Altíssimo e também honrar e glorificÁ-lo. Entendeu que o seu domínio é eterno e
o seu reino dura de geração em geração, sendo todos os povos como que nada
diante dele. O seu agir é conforme lhe agrada, tanto nos céus como na terra, e
quem poderia se lhe opor ou dizer a ele – o que fazes?
que moram em
toda a terra:
Paz
vos seja multiplicada.
Dn 4:2
Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas
que
Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
Dn 4:3 Quão
grandes são os seus sinais,
e
quão poderosas as suas maravilhas!
O
seu reino é um reino sempiterno,
e
o seu domínio de geração em geração.
Dn 4:4 Eu, Nabucodonosor, estava
sossegado em minha casa,
e próspero no
meu palácio.
Dn 4:5 Tive
um sonho que me espantou;
e
estando eu na minha cama, os pensamentos
e
as visões da minha cabeça me perturbaram.
Dn 4:6 Portanto
expedi um decreto,
que
fossem introduzidos à minha presença todos
os
sábios de Babilônia, para que me fizessem saber
a
interpretação do sonho.
Dn 4:7 Então
entraram os magos, os encantadores, os caldeus,
e
os adivinhadores, e lhes contei o sonho;
mas não me
fizeram saber a interpretação do mesmo.
Dn 4:8 Por
fim entrou na minha presença Daniel,
cujo
nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus,
e
no qual há o espírito dos deuses santos;
e
eu lhe contei o sonho, dizendo:
Dn 4:9 Ó
Beltessazar, chefe dos magos,
porquanto
eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos,
e
nenhum mistério te é difícil,
dize-me as
visões do meu sonho que tive
e
a sua interpretação.
Dn 4:10 Eram assim as visões da minha
cabeça,
estando eu na
minha cama:
eu
olhava, e eis uma árvore no meio da terra,
e
grande era a sua altura;
Dn 4:11
crescia a árvore, e se fazia forte,
de
maneira que a sua altura chegava até o céu,
e
era vista até os confins da terra.
Dn 4:12 A sua
folhagem era formosa, e o seu fruto abundante,
e
havia nela sustento para todos;
debaixo
dela os animais do campo achavam sombra,
e as aves do
céu faziam morada nos seus ramos,
e
dela se mantinha toda a carne.
Dn 4:13 Eu
via isso nas visões da minha cabeça,
estando
eu na minha cama,
e eis
que um vigia, um santo, descia do céu.
Dn 4:14 Ele clamou em alta voz e disse
assim:
Derrubai a
árvore, e cortai-lhe os ramos,
sacudi
as suas folhas e espalhai o seu fruto;
afugentem-se
os animais de debaixo dela,
e
as aves dos seus ramos.
Dn 4:15
Contudo deixai na terra o tronco com as suas raízes,
numa
cinta de ferro e de bronze,
no
meio da tenra relva do campo;
e seja
molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção
com
os animais na erva da terra.
Dn 4:16 Seja
mudada a sua mente,
para
que não seja mais a de homem,
e
lhe seja dada mente de animal;
e
passem sobre ele sete tempos.
Dn 4:17 Esta
sentença é por decreto dos vigias,
e
por mandado dos santos;
a
fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo
tem
domínio sobre o reino dos homens,
e o dá a quem
quer, e até o mais humilde dos homens
constitui
sobre eles.
Dn 4:18 Este sonho eu, rei
Nabucodonosor, o vi.
Tu, pois,
Beltessazar, dize a interpretação;
porquanto
todos os sábios do meu reino
não
puderam fazer-me saber a interpretação;
mas
tu podes;
pois há em ti
o espírito dos deuses santos.
Dn 4:19 Então
Daniel, cujo nome era Beltessazar,
esteve
atônito por algum tempo,
e
os seus pensamentos o perturbaram.
Falou, pois,
o rei e disse:
Beltessazar,
não te espante o sonho,
nem
a sua interpretação.
Respondeu
Beltessazar, e disse:
Senhor
meu, seja o sonho para os que te odeiam,
e
a sua interpretação para os teus inimigos:
Dn 4:20 A
árvore que viste, que cresceu, e se fez forte,
cuja
altura chegava até o céu,
e
que era vista por toda a terra;
Dn
4:21 cujas folhas eram formosas,
e
o seu fruto abundante,
e em que para
todos havia sustento,
debaixo
da qual os animais do campo
achavam
sombra, e em cujos ramos
habitavam
as aves do céu;
Dn 4:22 és
,tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte;
pois
a tua grandeza cresceu, e chegou até o céu,
o teu domínio até a extremidade da terra.
Dn 4:23 E
quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo,
que
descia do céu, e que dizia:
Cortai
a árvore, e destruí-a;
contudo
deixai na terra o tronco com as suas raízes,
numa
cinta de ferro e de bronze,
no meio da
tenra relva do campo;
e
seja molhado do orvalho do céu,
e seja a sua
porção com os animais do campo,
até
que passem sobre ele sete tempos;
Dn 4:24 esta
é a interpretação, ó rei é o decreto do Altíssimo,
que
é vindo sobre o rei, meu senhor:
Dn 4:25 serás
expulso do meio dos homens,
e
a tua morada será com os animais do campo,
e
te farão comer erva como os bois,
e serás
molhado do orvalho do céu,
e
passar-se-ão sete tempos por cima de ti;
até que
conheças que o Altíssimo tem domínio
sobre
o reino dos homens, e o dá a quem quer.
Dn 4:26 E
quanto ao que foi dito,
que
deixassem o tronco com as raízes da árvore,
o teu reino voltará para ti,
depois que
tiveres conhecido que o céu reina.
Dn 4:27
Portanto, ó rei, aceita o meu conselho,
e
põe fim aos teus pecados, praticando a justiça,
e
às tuas iniqüidades,
usando
de misericórdia com os pobres,
se,
porventura, se prolongar a tua tranqüilidade.
Dn 4:28 Tudo
isso veio sobre o rei Nabucodonosor.
Dn 4:29 Ao
cabo de doze meses,
quando
passeava sobre o palácio real de Babilônia,
Dn
4:30 falou o rei, e disse:
Não é esta a
grande Babilônia que eu edifiquei
para
a morada real, pela força do meu poder,
e
para a glória da minha majestade?
Dn 4:31 Ainda
estava a palavra na boca do rei,
quando
caiu uma voz do céu:
A
ti se diz, ó rei Nabucodonosor:
Passou
de ti o reino.
Dn 4:32 E
serás expulso do meio dos homens,
e
a tua morada será com os animais do campo;
far-te-ão
comer erva como os bois,
e
passar-se-ão sete tempos sobre ti,
até
que conheças que o Altíssimo
tem
domínio sobre o reino dos homens,
e
o dá a quem quer.
Dn 4:33 Na
mesma hora a palavra se cumpriu sobre Nabucodonosor,
e
foi expulso do meio dos homens,
e
comia erva como os bois,
e o seu corpo
foi molhado do orvalho do céu,
até
que lhe cresceu o cabelo c
omo
as penas da águia,
e
as suas unhas como as das aves:
Dn 4:34 Mas
ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor,
levantei
ao céu os meus olhos,
e
voltou a mim o meu entendimento,
e
eu bendisse o Altíssimo,
e
louvei,
e
glorifiquei ao que vive para sempre;
porque o seu
domínio é um domínio sempiterno,
e
o seu reino é de geração em geração.
Dn 4:35 E
todos os moradores da terra são reputados em nada;
e
segundo a sua vontade ele opera no exército
do
céu e entre os moradores da terra;
não
há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer:
Que
fazes?
QDn 4:36 No
mesmo tempo voltou a mim o meu entendimento;
e
para a glória do meu reino voltou a mim
a
minha majestade e o meu resplendor.
Buscaram-me
os meus conselheiros e os meus grandes;
e
fui restabelecido no meu reino,
e
foi-me acrescentada excelente grandeza.
Dn 4:37
Agora, pois, eu, Nabucodonosor,
louvo,
e exalço,
e
glorifico ao Rei do céu;
porque
todas as suas obras são retas,
e
os seus caminhos justos,
e
ele pode humilhar aos que andam na soberba.
Depois desse reconhecimento de Deus, por
parte do rei, é que ele foi reconhecido
na terra. Depois lhe voltou todo o poder, honras e glórias de seu reino que
tinha antes disso. Tudo lhe foi restaurado, e sua grandeza veio a ser ainda
maior – vs. 36.
Finaliza o capítulo na primeira pessoa,
como iniciou, dizendo que agora ele, Nabucodonosor, louvava e exaltava e
glorificava o Rei dos céus, porque tudo o que ele faz é certo, e todos os seus
caminhos são justos. Também que ele tem poder para humilhar aqueles que vivem
com arrogância.
Embora Nabucodonosor tenha confessado a
soberania de Deus em termos eloquentes, ele nunca afirmou que o Deus de Israel
era o supremo criador do universo.
Esse termo singular, que ele gestava
glorificando – Rei do céu -, unifica o tema do capítulo: o governo de Deus
vindo do céu (veja 4.26).
...
quarta-feira, 20 de maio de 2015
quarta-feira, maio 20, 2015
Jamais Desista
Daniel 3:1-30 - O QUARTO HOMEM DA FORNALHA.
Esta primeira
parte, ressaltamos, foi dividida, seguindo a estruturação da BEG, em seis
seções: A. a defesa de Daniel e de seus amigos (1.1-21) – já vimos; B. O sonho de Nabucodonosor (2.1-49) – já vimos; C. Livramento da fornalha
(3.1-30) – veremos agora; D. O
segundo sonho de Nabucodonosor (4.1-37); E. O julgamento de Belsazar (5.1-31);
e, F. O livramento de Daniel da cova dos leões (6.1-28).
C. Livramento da
fornalha (3.1-30).
Neste capítulo,
veremos em seus 30 versículos, Deus libertando três jovens fiéis da fornalha
acesa 7 vezes mais.
Para instruir os seus leitores sobre o fato
de que o povo de Deus deveria admirar seus companheiros e manter-se fiel
somente a Deus, Daniel relata o livramento miraculoso de seus amigos da
fornalha ardente operado por Deus.
Ilustra também a verdade de que, no final,
Deus frustrará os intentos até mesmo dos reis mais poderosos que tentam levar o
seu povo a abandonar o seu Deus para adorar outras divindades.
Isso nos relembra outras histórias bíblicas
igualmente importantes como o caso da rainha Ester e Mordecai que enfrentaram
um desafio de morte certa e anunciada previamente pelo inimigo, mas que Deus
fez o caso reverter a favor dos seus.
A BEG nos diz que as opiniões diferem
quanto à identidade dessa extraordinária imagem, se seria do próprio
Nabucodonosor ou de uma divindade babilônica, ou apenas um obelisco.
Do que se sabe a respeito da tradição
religiosa da Babilônia, parece provável que a imagem era de Bel ou de Nabu, o
deus patrono de Nabucodonosor.
Prostrar-se diante da imagem dessa
divindade indicaria também submissão a Nabucodonosor, o representante da
divindade (cf. 2.46).
Provavelmente, o ouro recobria a fabricação
da imagem, sendo ela muito parecida com o que é descrito em Is 40.19; 41.7; Jr
10.3-9. As suas medidas eram de sessenta côvados de altura por seis de largura.
As proporções são a razão que levaram alguns a concluir que a imagem era um
obelisco e não uma forma humana (as proporções do corpo humano são de seis para
um e não de dez por um como essa imagem).
Continua a BEG a nos esclarecer que,
entretanto, a imagem pode ter sido colocada sobre um pedestal, ou apresentar uma
forma estilizada no campo de Dura. Sua localização é incerta. É normalmente
associada com Tolul Dura, localizada cerca de 10 km ao sul da cidade de
Babilônia.
Foram juntados por ordem do rei os
sátrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os
juízes, os magistrados, e todos os oficiais das províncias.
As responsabilidades precisas desses sete
tipos diferentes de oficiais são desconhecidas. Cinco dos sete parecem ser de
origem persa, talvez indicando que Daniel não completou a redação desse relato
até depois do início do governo persa em 593 a.C.
Eles deveriam vir à dedicação da estátua
juntamente e todos estavam de pé diante daquela imagem e o pregoeiro clamou em
alta voz ordenando que todos os povos, nações e gente de todas as línguas assim
que ouvissem o som de certos instrumentos, deveriam se prostrar e adorarem a
imagem de ouro do rei Nabucodonosor.
Os instrumentos usados para o anúncio, para
o toque que iria desencadear a adoração da estátua seria dado por trombeta,
flauta, harpa, cítara, saltério, gaita de foles e de toda a sorte de música. Três
dos seis termos usados para os diferentes tipos de instrumento musical são
responsáveis pelas únicas palavras emprestadas do grego ("cítara",
"harpa" e "gaita de tole") que encontramos em Daniel.
Isso não surpreende, uma vez que o
intercâmbio de músicos e seus instrumentos entre as cortes reais tem uma longa
história. A presença desses termos gregos, portanto, não se constituem numa evidência
conclusiva de que esse relato tenha sido escrito após a conquista de Alexandre
o Grande.
O fato que marcava o evento era a forte
presença da música dos instrumentos agitando o povo como querendo nele provocar
grande comoção e alegria.
O castigo seria terrível para quem não
cumprisse a ordem do rei. E foi preparada para isso uma fornalha ardente.
Fornalhas ou fornos eram muito usados na Babilônia para cozer tijolos (Gn
11.3). Não era incomum ver tais fornalhas serem usadas para execução pelo fogo
(citações referencias da BEG: Jr 29.22; veja Heródoto 1.86; 4.69; veja também
2Macabeus 7 [um livro apócrifo]).
A ordem foi dada, os instrumentos tocados e
uma grande cerimonia de adoração teve inicio massageando assim o ego do rei. No
entanto, alguns caldeus, aqui, o termo “caldeu” é mais bem compreendido como
indicativo de uma nacionalidade em vez de uma função, como fora no capítulo
anterior.
Os informantes desprezavam os judeus
simplesmente porque eram judeus (v. 12; Et 3.5-6). A posição privilegiada de
Sadraque, Mesaque e Abede--Nego (2. 49) aguçou a hostilidade dos caldeus contra
eles (v. 12). Pelo que os caldeus os acusaram de não cumprirem a ordem do rei
de adoração de sua estátua de ouro. Os infratores eram Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego.
Na acusação deles, percebe-se lances de
grande inveja pelo fato de terem jogado na cara do rei que aqueles eram jovens
que ele o rei tinha exaltado, como se querendo dizer que isso se tratava de um
grande absurdo por parte do rei.
Veja que Daniel não estava presente ou, se
presente, havia sido isentado de demonstrar lealdade em razão de sua alta
posição (2.48).
Nabucodonosor ficou irado, chateado com
tamanho atrevimento daqueles jovens que se recusavam a adorá-lo, prostrando-se
diante de sua estátua levantada para esse fim.
O rei os indaga pessoalmente sobre o fato e
lhes dá uma última oportunidade de arrependimento e se prepara para repetir
todo processo para eles se curvarem. Ele concluiu a sua ameça com uma frase que
o exaltava acima de qualquer coisa: quem é o deus que vos poderá livrar das
minhas mãos?
Da perspectiva gentílica e politeísta de
Nabucodonosor, não havia deus capaz de fazer esse tipo de livramento.
Inadvertidamente, Nabucodonosor desafiou o poder do Deus de Israel.
Nesses três jovens não vemos, em momento
algum, medo de perderem a sua vida por causa disso. Nos versos de 16 a 18, eles
se mantiveram firmes e disseram ao rei em resposta que se Deus quisesse, ele,
sim, os livraria, mas eles mesmos não serviriam aos deuses do rei.
Os homens não afirmaram que Deus sempre
protege o seu povo do sofrimento físico (Is 43.1-2). Embora ele possa optar por
fazê-lo, e certamente seja capaz disso, a ideia central é de que o povo de Deus
deve permanecer fiel ao seu Senhor, quaisquer que sejam as circunstâncias,
porque ele é muito mais confiável do que qualquer governante humano e mais
poderoso do que qualquer força na terra.
Assim, os seis primeiros capítulos de Daniel
exaltam o profeta e seus amigos como homens inflexivelmente fiéis a Deus ao
longo de suas provações.
O rei então ficou ainda mais irado e com
raiva daquele ultraje, daquela ousadia e confiança daqueles jovens diante dele
que era como se fosse o filho dos deuses.
Irado, o rei manda acender a fornalha sete
vezes mais e ordenou a alguns de seus homens que os atassem e os lançassem
vivos na fornalha acesa sete vezes mais.
Esses homens ataram os três jovens e colocaram
sobre eles seus mantos, túnicas, turbantes e demais roupas e foram lançá-los na
fornalha obedecendo ao rei.
Os jovens não ofereceram resistência e até,
creio, facilitaram o serviço daqueles guardas que ao executarem a ordem do rei
morreram por somente se aproximarem das fornalhas de tão quente que estava.
E assim estes três, Sadraque, Mesaque e
Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente. Então o rei
Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, e disse aos seus
conselheiros que havia no meio da fornalha que eles lançaram, um quarto homem e
o estranho era que não se queimavam, nem eram consumidos pelo fogo que,
estranho, consumiu os seus guardas.
A descrição que ele, o rei, dá do quarto
homem da fornalha era da semelhança de um filho dos deuses. No mundo antigo, a
expressão "filho dos deuses" poderia referir-se a vários tipos de
seres celestiais. Nesse caso significava anjo (v. 28).
Nenhuma explicação é apresentada sobre o
motivo pelo qual Nabucodonosor reconheceu a quarta pessoa na fornalha como um
ser celestial. Talvez a presença miraculosa de uma quarta pessoa fosse, em si
mesma, uma razão para essa conclusão. Ou a sua aparência denotava aspectos
físicos incomuns como altura e beleza extraordinária.
O rei encantado com tudo aquilo se aproxima
da fornalha e pede aos jovens que saiam de lá de dentro. Ele chama os meninos
de servos do Deus Altíssimo. Um título para a autoridade universal de Deus.
Como no vs. 29 ("não há outro deus que possa livrar como este") e em
2.47, essa confissão nos lábios de um pagão não era um reconhecimento de que
apenas o Senhor de Daniel era Deus, mas, ao contrário, que o Deus de Daniel era
supremo sobre as outras divindades (4.2,17, 34). Nos lábios de um Israelita
essa mesma confissão indicava monoteísmo (4.24-32; 5.18,21; 7.18-27).
Em atendimento ao rei, eles saem de lá, mas
o quarto ser desaparece do cenário e da narrativa.
Foi notório a todos que o fogo não tivera
poder algum contra aqueles jovens corajosos que enfrentaram um decreto de morte.
Nabucodonosor então lhes fala bendizendo ao
Deus deles que tinha enviado o seu anjo para estar ali com eles, os guardando
do fogo e da grande ira do rei.
a altura da
qual era de sessenta côvados,
e a sua
largura de seis côvados;
levantou-a
no campo de Dura, na província de Babilônia.
Dn 3:2 Então
o rei Nabucodonosor mandou ajuntar
os
sátrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros,
os
tesoureiros, os juízes, os magistrados,
e
todos os oficiais das províncias,
para
que viessem à dedicação da estátua
que
ele fizera levantar.
Dn 3:3 Então
se ajuntaram
os
sátrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros,
os
tesoureiros, os juízes, os magistrados,
e
todos os oficiais das províncias,
para
a dedicação da estátua que o rei
Nabucodonosor
fizera levantar;
e
estavam todos em pé diante da imagem.
Dn 3:4 E o
pregoeiro clamou em alta voz:
Ordena-se
a vós, ó povos, nações
e
gentes de todas as línguas:
Dn 3:5 Logo
que ouvirdes o som
da
trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério,
da
gaita de foles, e de toda a sorte de música,
prostrar-vos-eis,
e
adorareis a imagem de ouro
que
o rei Nabucodonosor tem levantado.
Dn 3:6 E
qualquer
que
não se prostrar e não a adorar,
será
na mesma hora lançado dentro duma fornalha
de
fogo ardente.
Dn 3:7
Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram
o
som da trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério,
e
de toda a sorte de música,
se
prostraram todos os povos, nações e línguas,
e
adoraram a estátua de ouro que o rei
Nabucodonosor
tinha levantado.
Dn 3:8 Ora,
nesse tempo se chegaram alguns homens caldeus,
e
acusaram os judeus.
Dn 3:9 E disseram ao rei Nabucodonosor:
Ó rei, vive
eternamente.
Dn 3:10 Tu, ó
rei, fizeste um decreto,
pelo
qual todo homem que ouvisse
o
som da trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério,
da
gaita de foles, e de toda a sorte de música,
se
prostraria e adoraria a estátua de ouro;
Dn 3:11 e
qualquer que não se prostrasse e adorasse
seria
lançado numa fornalha de fogo ardente.
Dn 3:12 Há
uns homens judeus, que tu constituíste
sobre
os negócios da província de Babilônia:
Sadraque,
Mesaque e Abednego;
estes homens,
ó rei, não fizeram caso de ti;
a
teus deuses não servem, nem adoram a estátua
de
ouro que levantaste.
Dn 3:13 Então Nabucodonosor, na sua ira
e fúria,
mandou chamar
Sadraque, Mesaque e Abednego.
Logo
estes homens foram trazidos perante o rei.
Dn 3:14 Falou
Nabucodonosor, e lhes disse:
E
verdade, ó Sadraque, Mesaque e Abednego,
que
vós não servis a meus deuses
nem
adorais a estátua de ouro que levantei?
Dn 3:15
Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som
da
trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério,
da
gaita de foles, e de toda a sorte de música,
para
vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz,
bom
é; mas, se não a adorardes,
sereis
lançados, na mesma hora,
dentro
duma fornalha de fogo ardente;
e
quem é esse deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
Dn 3:16 Responderam Sadraque, Mesaque e
Abednego, e disseram ao rei:
Ó
Nabucodonosor, não necessitamos de te responder
sobre
este negócio.
Dn 3:17 Eis
que o nosso Deus a quem nós servimos
pode
nos livrar da fornalha de fogo ardente;
e
ele nos livrará da tua mão, ó rei.
Dn 3:18 Mas
se não,
fica
sabendo, ó rei,
que
não serviremos a teus deuses nem adoraremos
a
estátua de ouro que levantaste.
Dn 3:19 Então Nabucodonosor se encheu de
raiva,
e se lhe
mudou o aspecto do semblante contra
Sadraque,
Mesaque e Abednego;
e
deu ordem para que a fornalha se aquecesse
sete
vezes mais do que se costumava aquecer;
Dn 3:20 e
ordenou a uns homens valentes do seu exército, que atassem
a
Sadraque, Mesaque e Abednego,
e
os lançassem na fornalha de fogo ardente.
Dn 3:21 Então
estes homens foram atados, vestidos de seus mantos,
suas
túnicas, seus turbantes e demais roupas,
e
foram lançados na fornalha de fogo ardente.
Dn 3:22 Ora,
tão urgente era a ordem do rei
e
a fornalha estava tão quente, que a chama do fogo
matou
os homens que carregaram
a
Sadraque, Mesaque e Abednego.
Dn 3:23 E
estes três, Sadraque, Mesaque e Abednego,
caíram
atados dentro da fornalha de fogo ardente.
Dn 3:24 Então
o rei Nabucodonosor se espantou,
e
se levantou depressa;
falou,
e disse aos seus conselheiros:
Não lançamos
nós dentro do fogo três homens atados?
Responderam
ao rei:
É
verdade, ó rei.
Dn 3:25 Disse
ele:
Eu,
porém, vejo quatro homens soltos,
que
andam passeando dentro do fogo,
e
nenhum dano sofrem;
e o aspecto
do quarto é semelhante
a
um filho dos deuses.
Dn 3:26 Então
chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha
de
fogo ardente, falou, dizendo:
Sadraque,
Mesaque e Abednego,
servos
do Deus Altíssimo, saí e vinde!
Logo
Sadraque, Mesaque e Abednego
saíram
do meio do fogo.
Dn 3:27 E os
sátrapas, os prefeitos, os governadores,
e
os conselheiros do rei, estando reunidos,
viram
que o fogo não tinha tido poder algum sobre
os
corpos destes homens,
nem
foram chamuscados os cabelos da sua cabeça,
nem
sofreram mudança os seus mantos, nem sobre eles
tinha
passado o cheiro de fogo.
Dn 3:28 Falou Nabucodonosor, e disse:
Bendito seja
o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego,
o
qual enviou o seu anjo
e
livrou os seus servos, que confiaram nele
e
frustraram a ordem do rei,
escolhendo
antes entregar os seus corpos,
do
que servir ou adorar a deus algum,
senão
o seu Deus.
Dn 3:29 Por
mim, pois, é feito um decreto,
que
todo o povo, nação e língua que proferir blasfêmia
contra
o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego,
seja
despedaçado,
e
as suas casas sejam feitas um monturo;
porquanto
não há outro deus que possa livrar
desta
maneira.
Dn 3:30 Então
o rei fez prosperar
a
Sadraque, Mesaque e Abednego
na
província de Babilônia.
O anjo pode ser identificado com o
"anjo do SENHOR", que pode ter representado um aparecimento de Cristo
anterior à sua encarnação (cf. 6.22; Gn 16.7; Êx 3.2). Deus prometeu a sua
presença quando Israel caminhasse através do fogo (Is 43.1-3).
O passo seguinte disso foi um edito do rei
dizendo publicamente que não havia outro deus. O seu decreto dizia que todo o
povo, nação e língua que proferir blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque
e Abednego, fosse despedaçado, e as suas casas fossem feitas um monturo;
porquanto não havia outro deus que pudesse livrar alguém dessa maneira.
O ato contínuo seguinte foi que o rei os
fez prosperar. Como essa narrativa deixa claro, sua proeminência foi resultado
de sua fidelidade a Deus, e não de um compromisso com os babilônios.
...