segunda-feira, 2 de março de 2015
segunda-feira, março 02, 2015
Jamais Desista
Jeremias 29:1-32 - EU ME DEIXAREI ACHAR POR VÓS...
Estamos na décima segunda parte, de nossa
divisão proposta de dezoito delas, nos baseando na estruturação apresentada
pela BEG. Estamos no capítulo 29.
XII. A SEVERIDADE E DURAÇÃO DO EXÍLIO (25.1-29.32) - continuação.
Como já dissemos, aqui, nesta parte,
Jeremias prenunciou um exílio longo de setenta anos como punição pelo seu
pecado persistente e adverte que a destruição seria quase total, uma ideia
rejeitada pelos falsos profetas. Sua mensagem continua sofrendo a oposição dos
falsos profetas, dos sacerdotes e do povo (26.1-29.32).
Também dividimos esta parte XII, em 5
seções para facilitar nossa compreensão do assunto: A. A predição de setenta
anos de exílio (25.1-38) – já vista;
B. A reação à predição do exílio (26.1-24) – já vista; C. A rejeição das falsas profecias (27.1-22) – já vimos; D. O confronto com Hananias
(28.1-17) – já vimos; E. Uma carta
aos exilados sobre falsas profecias (29.1-32) – veremos e concluiremos agora.
E. Uma carta aos exilados sobre falsas profecias (29.1-32).
Temos aqui neste capítulo, uma carta aos
exilados sobre as falsas profecias. Esses versículos resumem uma carta enviada
por Jeremias aos judaítas no exílio. Ele os incentiva a aceitar o longo exílio
como o castigo justo de Deus contra a nação, pois, com isso, estariam prontos
para a restauração vindoura. Ou seja, aquela seria a geração que pagaria as
contas e deveria pagá-la com alegria e esperança, pois somente assim
garantiriam um retorno mais rápido.
O público alvo da carta enviada de
Jerusalém por Jeremias era bem extenso e abrangia praticamente todos os exilados:
anciãos, sacerdotes, profetas e todo o povo. A carta também fora enviada sem
demora, assim que eles foram para o cativeiro.
A carta seguiu por mãos de Elasa, filho de
Safã. Possivelmente, era da mesma família que simpatizava com Jeremias (26.24).
Fora o próprio rei Zedequias que o tinha enviado a Nabucodonosor. Embora o
propósito desse envio não seja mencionado, pode-se supor que era mantido algum
tipo de contato regular entre Jerusalém e a Babilônia (51.59).
A carta também era profética e falada em
nome do Senhor, pois ela começava com “Assim diz o SENHOR”. Como as profecias
faladas, a carta também era palavra de Deus. A Bíblia de Estudo de Genebra –
BEG – que está nos servindo de referência e apoio com seus comentários, possui
um artigo teológico "As Escrituras como revelação", em Jr 29, muito
interessante ao qual reproduzimos ao final de nossas reflexões.
A instrução era clara e simples e estranha
para eles que estavam cativos, mas era o que o Senhor queria. Ele dizia para
eles edificarem casas e habitarem nelas. Tomarem mulheres e gerarem filhos,
multiplicarem-se e não diminuírem. Eram, de fato e de verdade, atos de
compromisso com sua nova vida, demonstrando desse modo a aceitação da decisão
do Senhor e reconhecendo a justiça desse longo período de exílio (Ez 8 1).
No verso 7, nos chama a atenção ao tríplice
apelo da paz. O termo hebraico é sempre shalom (6.14). A falsa paz prometida
levianamente (8.11) daria lugar à verdadeira paz (cf. Jn 14.27). Essa instrução
exemplifica a maneira como os cristãos devem agir em relação às nações do mundo
em que vivem. Na verdade somos estrangeiros em terra estranha, apenas esperando
o momento de nossa redenção.
Eles deveriam nesse lugar buscarem a paz da
cidade e orarem por por ela, pois a paz da cidade seria a paz deles. A bênção
do Senhor pode ser concedida a qualquer nação mediante a oração e os atos do
seu povo (p. ex., Abraão - Gn 20.17; José - Gn 37-50; e Daniel - Dn 1-6).
Os falsos profetas em Jerusalém afirmavam
que os problemas causados pela Babilônia logo chegariam ao fim (p. ex.,
28.2-4), mas esses eram profetas, adivinhos, que falsamente profetizavam.
Jeremias volta a falar do prazo de duração
do exílio e diz que em setenta anos tudo terá passado. Uma geração inteira
passaria, a do exílio!
Os versos de 11 ao 14 trazem à memória as
palavras de Dt 30.3-5 (que é semelhante a Dt 4.29-30). A medida da compaixão de
Deus na restauração, seria a medida de sua ira no exílio. Essa expectativa de
uma restauração extremamente abençoada fundamenta a esperança neotestamentária
de que as bênçãos do reino consumado de Cristo excederão em muito as bênçãos
concedidas no AT.
Os planos e os projetos de Deus nunca foram
de ruína para o seu povo, mas como ele mesmo diz, de paz para assim dar-lhes um
futuro e com ele esperanças – vs. 11. O que na verdade estava ocorrendo era um
grande ato da graça e da misericórdia de Deus sobre todo o povo rebelde e
desobediente de Deus.
Apesar deles, a porta da invocação ainda
estava aberta e bastaria que invocassem a Deus, que prontamente, os ouviria. Se
o buscassem de todo coração, ele mesmo prometia que se deixaria achar por eles
– vs. 13.
O castigo do exílio era a boa surra do
papai e da mamãe que disciplina os seus filhos com amor no caminho em que devem
andar para que ao crescerem não se desviem dele – Pv 22:6.
Essa frase do vs. 14 de que faria mudar a
sorte deles, indica a restauração do relacionamento entre o Senhor e o seu
povo. É típica do "livro de consolação" de Jeremias (caps. 33-36). Outras
referências bíblicas: 30.3,18; 31.23; 32.44; 33.7,11,26; 48.47; 49.6,39.
Deus promete trazê-los de volta dentro do
seu tempo, após cumprirem os seus planos e propósitos.
Apesar de ser um títere dos babilônios,
Zedequias ainda reinava em Jerusalém e talvez fosse o objeto de falsas esperanças
dos exilados, por isso que Jeremias falou a ele no verso 17 de que enviaria ali
o tríplice terror de Deus: a espada, a fome e a peste para fazer deles como os
figos ruins que não se pode comer de tão ruins – 24.8.
Há uma repetição do tríplice juízo de Deus
no verso 18. No verso 17, ele os enviaria e no 18, os perseguiriam a tal ponto
de se tornarem espetáculo de terror para todos os lados e ainda como motivo de
execração, de espanto, de assobio e de opróbrio entre todas as nações para onde
os haveria de lançar.
Ainda assim, não deram ouvidos, como de praxe,
justamente para o juízo vir mesmo sem misericórdias. Zedequias e os que ficaram
em Jerusalém seriam ainda mais castigados porque não haviam aprendido a lição ensinada
pelas tribulações nas mãos dos babilônios. Eles recusaram arrepender-se do
pecado e voltar-se para o Senhor em busca de socorro.
No vs. 19, está claro o fato de que não
escutaram, isto é, fizeram pouco caso das advertências proféticas. Os exilados
aos quais Jeremias escreve estavam na mesma situação que os judaítas que haviam
permanecido na terra. Nenhum dos grupos havia entendido a necessidade de
arrependimento total
Ainda mais uma vez no v. 20, o apelo para
que ouvissem e se arrependessem, mas como já disse a palavra pregada que
encontra corações de barro, somente faz endurecer mais ainda, para que o juízo
venha com todas as suas forças.
Acabe, filho de Colaías e de Zedequias, e
de Manassés, profetizava falsamente em nome do Senhor, por isso todos seriam
exilados por causa deles e ainda seria formulada uma maldição – vs. 22. O
julgamento de Deus contra Zedequias e Jerusalém seria tão grande que seria
usado como o padrão do que uma pessoa amaldiçoada experimentaria no fogo. Um
método babilônico de execução (veja Dn 3.6).
Eram tão terríveis e malignos que insensatamente
– vs. 23 - se prostituiam e depois diziam que eram do Senhor e profetizavam.
Jeremias se opõe abertamente a esse falso
profeta – vs. 24, Semaías, o neelamita - que estava no meio dos exilados. Ele fez
semelhantemente a Jeremias cartas em seu próprio nome ao povo que estava em
Jerusalém, como também a Sofonias, filho de Maaséias, o sacerdote, e a todos os
sacerdotes dizendo que ele tinha sido colocado no lugar de Jeoiada, o
sacerdote, para ser o encarregado da casa do Senhor e que, portanto, deveria
ter lançado em prisão e no tronco o profeta Jeremias, o anatotita, que falara
do exílio que haveria de durar muito. Durariam os setenta anos especificados em
25.11-12; 29.10 e que, portanto, era para edificarem casas e plantarem pomares.
Semaías cita a carta de Jeremias (vs. 5).
enviou
de Jerusalém, aos que restavam dos anciãos do cativeiro,
como
também aos sacerdotes, e aos profetas, e a todo o povo,
que
Nabucodonosor levara cativos de Jerusalém
para
Babilônia,
Jr
29:2 depois de terem saído de Jerusalém o rei Jeconias,
e
a rainha-mãe, e os eunucos, e os príncipes de Judá
e
Jerusalém e os artífices e os ferreiros.
Jr
29:3 Veio por mão de Elasa, filho de Safã, e de Gemarias,
filho
de Hilquias, os quais Zedequias, rei de Judá,
enviou
a Babilônia, a Nabucodonosor,
rei
de Babilônia; eis as palavras da carta:
Jr 29:4 Assim diz o Senhor dos
exércitos,
o
Deus de Israel, a todos os do cativeiro,
que
eu fiz levar cativos de Jerusalém para Babilônia:
Jr
29:5 Edificai casas e habitai-as;
plantai
jardins,
e
comei o seu fruto.
Jr
29:6 Tomai mulheres e gerai filhos e filhas;
também
tomai mulheres para vossos filhos,
e
dai vossas filhas a maridos,
para
que tenham filhos e filhas;
assim
multiplicai-vos ali, e não vos diminuais.
Jr
29:7 E procurai a paz da cidade,
para
a qual fiz que fôsseis levados cativos,
e
orai por ela ao Senhor:
porque
na sua paz vós tereis paz.
Jr 29:8 Pois assim diz o Senhor dos
exércitos, o Deus de Israel:
Não
vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós,
nem
os vossos adivinhadores;
nem
deis ouvidos aos vossos sonhos, que vós sonhais;
Jr
29:9 porque eles vos profetizam falsamente em meu nome;
não os enviei, diz o Senhor.
Jr 29:10 Porque assim diz o Senhor:
Certamente
que passados setenta anos em Babilônia,
eu
vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra,
tornando
a trazer-vos a este lugar.
Jr
29:11 Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós,
diz
o Senhor; planos de paz, e não de mal,
para
vos dar um futuro e uma esperança.
Jr
29:12 Então me invocareis, e ireis e orareis a mim,
e
eu vos ouvirei.
Jr
29:13 Buscar-me-eis, e me achareis,
quando
me buscardes de todo o vosso coração.
Jr
29:14 E serei achado de vós, diz o Senhor,
e
farei voltar os vossos cativos,
e
congregarvos-ei de todas as nações,
e
de todos os lugares para onde vos lancei,
diz
o Senhor;
e
tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei.
Jr
29:15 Porque dizeis:
O
Senhor nos levantou profetas em Babilônia;
Jr
29:16 portanto assim diz o Senhor a respeito do rei
que
se assenta no trono de Davi, e de todo o povo que habita
nesta
cidade, vossos irmãos,
que
não saíram convosco para o cativeiro;
Jr
29:17 assim diz o Senhor dos exércitos:
Eis
que enviarei entre eles a espada, a fome e a peste
e
fá-los-ei como a figos péssimos,
que
não se podem comer, de ruins que são.
Jr
29:18 E persegui-los-ei com a espada, com a fome e com a peste;
farei
que sejam um espetáculo de terror para todos
os
reinos da terra, e para serem um motivo
de
execração, de espanto, de assobio, e de opróbrio
entre
todas as nações para onde os tiver lançado,
Jr
29:19 porque não deram ouvidos às minhas palavras, diz o Senhor,
as
quais lhes enviei com insistência pelos meus servos,
os
profetas; mas vós não escutastes, diz o Senhor.
Jr
29:20 Ouvi, pois, a palavra do Senhor, vós todos os do cativeiro
que
enviei de Jerusalém para Babilônia.
Jr
29:21 Assim diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel,
acerca
de Acabe, filho de Colaías, e de Zedequias,
filho
de Maaséias, que vos profetizam falsamente
em
meu nome:
Eis
que os entregarei na mão de Nabucodonosor,
rei
de Babilônia, e ele os matará diante
dos
vossos olhos.
Jr
29:22 E por causa deles será formulada uma maldição
por
todos os exilados de Judá que estão em Babilônia,
dizendo:
O
Senhor te faça como a Zedequias,
e
como a Acabe, os quais o rei de Babilônia assou no fogo;
Jr
29:23 porque fizeram insensatez em Israel,
cometendo
adultério com as mulheres de seus próximos,
e
anunciando falsamente em meu nome palavras que
não
lhes mandei.
Eu
o sei, e sou testemunha disso, diz o Senhor.
Jr
29:24 E a Semaías, o neelamita, falarás, dizendo:
Jr
29:25 Assim diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel:
Porquanto
enviaste em teu próprio nome cartas a todo o povo
que
está em Jerusalém, como também a Sofonias,
filho
de Maaséias, o sacerdote,
e
a todos os sacerdotes, dizendo:
Jr
29:26 O Senhor te pôs por sacerdote em lugar de Jeoiada,
o
sacerdote, para que fosses encarregado da casa do Senhor,
sobre
todo homem obsesso que profetiza,
para
o lançares na prisão e no tronco;
Jr
29:27 agora, pois, por que não repreendeste a Jeremias,
o
anatotita, que vos profetiza?
Jr
29:28 Pois que até nos mandou dizer em Babilônia:
O
cativeiro muito há de durar; edificai casas, e habitai-as;
e
plantai jardins, e comei do seu fruto.
Jr
29:29:29 E lera Sofonias, o sacerdote,
esta
carta aos ouvidos de Jeremias, o profeta.
Jr
29:30 Então veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
Jr
29:31 Manda a todos os do cativeiro, dizendo:
Assim
diz o Senhor acerca de Semaías, o neelamita:
Porquanto
Semaías vos profetizou,
quando
eu não o enviei,
e
vos fez confiar numa mentira,
Jr
29:32 portanto assim diz o Senhor:
Eis
que castigarei a Semaías, o neelamita,
e
a sua descendência; ele não terá varão que habite
entre
este povo, nem verá ele o bem que hei de fazer
ao
meu povo, diz o Senhor, porque pregou
rebelião
contra o Senhor.
No verso 29, temos que Sofonias, o
sacerdote, leu esta carta aos ouvidos de Jeremias, o profeta, mas ai vem a
palavra do Senhor para Jeremias repreendendo veementemente a Semaías como tendo
sido falso profeta e feito com que lhe dessem crédito, o que não teria o Senhor
pedido isso.
Comparando-se as ameaças feitas a Semaías
com as feitas a Hananias (28.15-16), veremos que terrível coisa é pregar
rebelião contra o Senhor. Ele não veria o bem que o Senhor haveria de fazer. Uma
justiça irônica para quem anunciou o "bem" de maneira precipitada e
sem conhecer a mente do Senhor.
As Escrituras como revelação: A
Bíblia é a Palavra de Deus?
A teologia reformada enfatiza que Deus é
transcendente sobre a sua criação. Sua transcendência cria uma distância tal
entre ele e a humanidade que só podemos conhecer a Deus se ele condescender em
se revelar a nós, o que ele faz de várias maneiras, tanto mediante os aspectos
típicos da criação (revelação geral) quanto por meio de interações providenciais
com o seu povo como seus profetas e apóstolos investidos de autoridade que
escreveram as Escrituras (revelação especial). A teologia reformada procura
fundamentar-se inteiramente na revelação que Deus fez de si mesmo, e não em
especulações humanas acerca de Deus, e confia somente nas Escrituras como o
único padrão infalível pelo qual toda revelação deve ser julgada.
Outros livros, especialmente textos
antigos associados a Israel, são de grande valor para os cristãos. Ainda assim,
desde o seu início, a teologia reformada aceitou os sessenta e seis livros da
Bíblia como único registro, interpretação e explicação absolutamente inquestionável
da autorrevelação de Deus. Logo, chamamos esse conjunto de livros que
constituem a Bíblia de cânon (que significa "medida" ou
"padrão").
Num sentido, as Escrituras são o
testemunho fiel de pes-soas piedosas acerca do Deus que amaram e serviram. Num
outro sentido, porém, são a revelação que o próprio Deus fez de si mesmo
mediante a inspiração do Espírito Santo (2Tm 3.16). A igreja chama esses
escritos de Palavra de Deus porque, em última análise, o seu autor é o próprio
Deus.
A crença na revelação divina na forma
escrita já existia nas práticas de sacerdotes do antigo Oriente Próximo que
registravam as palavras dos deuses por escrito. Em Israel, a revelação escrita
teve início, se não antes, na ocasião em que Deus gravou os Dez Mandamentos em
tábuas de pedra e inspirou Moisés a escrever as leis e a história dos cinco
pri-meiros livros da Bíblia (Êx 32.15-16; 34.1,27-28; Nm 33.2; Dt 31.9).
A verdadeira devoção em Israel sempre
teve como elemento central a prática da revelação escrita na vida diária, tanto
para líderes quanto para o povo em geral (Js 1.7-8; 2Rs 17.13; 22.8-13, 1Cr
22.12-13, Ne 8; SI 119). Esse mesmo princípio de que a vida toda deve ser
governada pelas Escrituras norteia o Cristianismo de hoje.
Os cristãos acreditam que a Bíblia é a
Palavra de Deus por vários motivos (CFW 1.5). Uma corroboração essencial para
essa afirmação é o testemunho de Cristo e de seus apóstolos. Nosso conhecimento
acerca de Cristo e seus apóstolos é proveniente da Bíblia, mas eles também
deram testemunho da autoridade das Escrituras. Jesus considera-va a Bíblia de
sua época (correspondente ao nosso Antigo Testamento) a instrução escrita de
seu Pai celestial que ele devia obedecer (Mt 4.4,7,10; 5.17-20; 19.4-6;
26.31,52-54; Lc 4.16-21; 16.17; 18.31-33, 22 37; 24.25-27,45-47; Jo 10.35) e
cumprir (Mt 26.24; Jo 5.46). Paulo descreve o Antigo Testamento como sendo
inteiramente "inspirado por Deus" e escrito com o propósito de
ensinar a fé cristã (2Tm 3.15-17; veja também Rm 15 4; 1Co 10.11). Pedro afirma
a origem dos ensinamentos bíblicos em 1 Pe 1 .1 0-1 2 e 2Pe 1.21, e o escritor
de Hebreus cita o Antigo Testamento de maneiras que evidenciam a sua autoridade
(Hb 1.5-13; 3.7; 4.3; 10.5-7,15-17; cf. At 4.25; 28.25-27).
Uma vez que o ensino dos apóstolos a
respeito de Cristo é a verdade revelada (1 Co 2.12-13), a igreja está cor-reta
ao considerar que os ensinamentos apostólicos reuni-dos no Antigo Testamento
completam as Escrituras. Pedro coloca as epístolas de Paulo no mesmo nível que
o restante das Escrituras (2Pe 3.15-16) e Paulo cita o Evangelho de Lucas como
parte das Escrituras em 1 Tm 5.18 (Lc 10.7).
As palavras das Escrituras são palavras
de Deus. Assim, todo o seu conteúdo variado — histórias, profecias, poe-mas,
cânticos, textos sapienciais, sermões, estatísticas, epís-tolas, etc. — deve
ser recebido como sendo proveniente de Deus e tudo o que os escritores bíblicos
ensinaram deve ser reverenciado como instrução que tem autoridade divina. Essa
convicção é o foco da doutrina reformada Sola Scriptura (Somente as
Escrituras), a crença de que a Bíblia é a única revelação absoluta,
inquestionável e com autoridade para o povo de Deus Os cristãos devem ser
gratos a Deus pela dádiva de sua Palavra escrita e atentar para a impor ância
de basear a sua fé e a sua vida nessa verdade.
...
domingo, 1 de março de 2015
domingo, março 01, 2015
Jamais Desista
Jeremias 28:1-17 - HANANIAS, FALSO PROFETA CONFRONTA JEREMIAS.
Estamos na décima segunda parte, de nossa
divisão proposta de dezoito delas, nos baseando na estruturação apresentada
pela BEG. Estamos no capítulo 28.
XII. A SEVERIDADE E DURAÇÃO DO EXÍLIO (25.1-29.32) - continuação.
Como já dissemos, aqui, nesta parte,
Jeremias prenunciou um exílio longo de setenta anos como punição pelo seu
pecado persistente e adverte que a destruição seria quase total, uma ideia
rejeitada pelos falsos profetas. Sua mensagem continua sofrendo a oposição dos
falsos profetas, dos sacerdotes e do povo (26.1-29.32).
Também dividimos esta parte XII, em 5
seções para facilitar nossa compreensão do assunto: A. A predição de setenta
anos de exílio (25.1-38) – já vista;
B. A reação à predição do exílio (26.1-24) – já vista; C. A rejeição das falsas profecias (27.1-22) – já vimos; D. O confronto com Hananias
(28.1-17) – veremos agora; E. Uma
carta aos exilados sobre falsas profecias (29.1-32).
D. O confronto com Hananias (28.1-17).
E aconteceu novamente, no princípio do
reinado de Zedequias, rei de Judá, filho de Josias, no quarto ano (em 593 a.C. -
27.1) e no mês quinto que se levantou Hananias – o Senhor é clemente -, filho
de Azur, falso profeta de Gibeão que falou a Jeremias confrontando-o.
Jeremias confronta um falso profeta
proeminente no tocante à questão da destruição final de Jerusalém.
Hananias tinha a fama de ser profeta
naquela região e logo tratou de apresentar a sua mensagem como vinda da parte
de Deus para Jeremias, num verdadeiro sentido de confrontação mesmo. A mensagem
falsa é apresentada da mesma maneira que a autêntica (p. ex., 9.7) e Hananias
desafia Jeremias aberta e veementemente (27.2) com uma mensagem que contradiz
as palavras do profeta do Senhor (27.16-22).
Ele diz em nome do Senhor que ele, Deus,
quebraria o jugo da Babilônia e que dentro de dois anos - um período
insignificante, indicando que não haveria nenhum julgamento – ele tornaria a
trazer para a cidade tanto os utensílios do templo levados quanto o povo de
Deus. Contrastar com os setenta anos anunciados por Jeremias (25.11-12).
Nos versos 5 e 6, Jeremias então, mostrando
sua concordância com aquelas palavras diz “Amém!”. Jeremias não se opõe a
Hananias imediatamente; antes, evidencia o seu amor pela Terra Prometida e pelo
povo nesse desejo. No entanto, sua exclamação tem um tom de sarcasmo.
Jeremias lembra Hananias que a tradição
profética verdadeira era enfatizar o julgamento para que o povo se arrependesse
e não garantir a segurança sem arrependimento. Daí ele lembrar a tradição
profética de que a fala profética geralmente era sempre o de anúncio de
guerras, fome e peste e quando fosse o contrário, mensagens de paz, somente
seria considerado palavra profética depois de ser concluída, mas não antes.
Hananias não gostou da cena e dirigiu-se a
Jeremias tomando o canzil do pescoço do profeta e quebrando-o. Do episódio em
questão, ele tira uma palavra profética em nome do Senhor, reafirmando sua
falsa profecia que dentro de dois anos se cumpriria tudo o que já dissera.
Jeremias então saiu dali e seguiu seu caminho.
O Senhor interrompe a caminhada de derrota
de Jeremias e lhe fala – vs. 13 – para ele voltar e falar a Hananias que ele
destruira canzis de madeira, mas ao invés deles, faria canzis de ferro e assim
fala uma palavra profética de assustar.
O Senhor não pode ser frustrado por um ato
simbólico vazio, como a quebra dos canzis. A resistência de Judá aos avisos
proféticos — tão bem resumida em Hananias — só tornaria a servidão, já
inevitável, ainda mais severa.
Jeremias deveria dizer a ele que tinha posto
jugo de ferro sobre o pescoço de todas as nações para justamente servirem ao
rei de Babilônia, onde até os animais lhe foram dados também.
no
princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá,
no
ano quarto, no mês quinto, que Hananias, filho de Azur,
o
profeta de Gibeão, me falou, na casa do Senhor,
na
presença dos sacerdotes e de todo o povo dizendo:
Jr 28:2 Assim fala o Senhor dos
exércitos, o Deus de Israel, dizendo:
Eu
quebrarei o jugo do rei de Babilônia.
Jr
28:3 Dentro de dois anos, eu tornarei a trazer a este lugar
todos
os utensílios da casa do Senhor,
que
deste lugar tomou Nabucodonosor,
rei
de Babilônia, levando-os para Babilônia.
Jr
28:4 Também a Jeconias, filho de Jeoiaquim rei de Judá,
e
a todos os do cativeiro de, Judá,
que
entraram em Babilônia, eu os tornarei a trazer
a
este lugar, diz o Senhor;
porque
hei de quebrar o jugo do rei de Babilônia.
Jr 28:5 Então falou o profeta Jeremias
ao profeta Hananias,
na
presença dos sacerdotes, e na presença de todo o povo
que
estava na casa do Senhor.
Jr
28:6 Disse pois Jeremias, o profeta:
Amém!
assim faça o Senhor; cumpra o Senhor
as
tuas palavras, que profetizaste,
e
torne ele a trazer os utensílios da casa do Senhor,
e
todos os do cativeiro, de Babilônia para este lugar.
Jr
28:7 Mas ouve agora esta palavra, que eu falo aos teus ouvidos
e
aos ouvidos de todo o povo:
Jr
28:8 Os profetas que houve antes de mim e antes de ti,
desde
a antiguidade, profetizaram contra muitos países
e
contra grandes reinos,
acerca
de guerra, de fome e de peste.
Jr
28:9 Quanto ao profeta que profetizar de paz,
quando
se cumprir a palavra desse profeta,
então
será conhecido que o Senhor
na
verdade enviou o profeta.
Jr
28:10 Então o profeta Hananias tomou o canzil
do
pescoço do profeta Jeremias e o quebrou.
Jr
28:11 E falou Hananias na presença de todo o povo, dizendo:
Isto
diz o Senhor:
Assim
dentro de dois anos quebrarei
o
jugo de Nabucodonosor, rei de Babilônia,
de
sobre o pescoço de todas as nações.
E
Jeremias, o profeta, se foi seu caminho.
Jr 28:12 Então veio a palavra do Senhor
a Jeremias,
depois
de ter o profeta Hananias quebrado o jugo de sobre o pescoço
do
profeta Jeremias, dizendo:
Jr
28:13 Vai, e fala a Hananias, dizendo:
Assim
diz o Senhor:
Jugos
de madeira quebraste,
mas
em vez deles farei jugos de ferro
Jr 28:14 Pois assim diz o Senhor dos exércitos o Deus de Israel
Jr 28:14 Pois assim diz o Senhor dos exércitos o Deus de Israel
Jugo
de ferro pus sobre o, pescoço de todas estas nações,
para
servirem a Nabucodonosor, rei de Babilônia,
e
o servirão; e até os animais do campo lhe dei.
Jr
28:15 Então disse o profeta Jeremias ao profeta Hananias:
Ouve
agora, Hananias:
O
Senhor não te enviou, mas tu fazes que este povo
confie
numa mentira.
Jr
28:16 Pelo que assim diz o Senhor:
Eis
que te lançarei de sobre a face da terra.
Este
ano morrerás, porque pregaste rebelião
contra
o Senhor.
Jr
28:17 Morreu, pois, Hananias, o profeta,
no
mesmo ano, no sétimo mês.
No verso 15, Jeremias diz a Hananias,
depois de voltar de seu caminho, por ordenança divina, que Deus não era com ele
e, pior, conseguia fazer que o povo nele acreditasse e confiasse numa mentira.
Em consequência, o Senhor iria lançá-lo de
sobre a face da terra. É o mesmo termo que é traduzido como "enviou"
(v. 15), um trocadilho irônico. Hananias será enviado para o castigo mortal. Apesar
de a rebelião ser ostensivamente contra a Babilônia, na verdade também era
contra Deus (Dt 13.5).
Hananias – o Senhor é clemente – morreria naquele
ano e de fato morreu Hananias, o profeta, falso profeta, naquele mesmo ano, no
sétimo mês, ou seja, apenas três meses depois de se levantar contra Jeremias.
...
sábado, 28 de fevereiro de 2015
sábado, fevereiro 28, 2015
Jamais Desista
Jeremias 27: 1-22 - CORREIAS E CANZIS NO PESCOÇO DO PROFETA.
Estamos na décima segunda parte, de nossa
divisão proposta de dezoito delas, nos baseando na estruturação apresentada
pela BEG. Estamos no capítulo 27.
XII. A SEVERIDADE E DURAÇÃO DO EXÍLIO (25.1-29.32) - continuação.
Como já dissemos, aqui, nesta parte, Jeremias
prenunciou um exílio longo de setenta anos como punição pelo seu pecado
persistente e adverte que a destruição seria quase total, uma ideia rejeitada
pelos falsos profetas. Sua mensagem continua sofrendo a oposição dos falsos
profetas, dos sacerdotes e do povo (26.1-29.32).
Também dividimos esta parte XII, em 5
seções para facilitar nossa compreensão do assunto: A. A predição de setenta
anos de exílio (25.1-38) – já vista;
B. A reação à predição do exílio (26.1-24) – já vista; C. A rejeição das falsas profecias (27.1-22) – veremos agora; D. O confronto com
Hananias (28.1-17); E. Uma carta aos exilados sobre falsas profecias (29.1-32).
C. A rejeição das falsas profecias (27.1-22).
No princípio do reinado de Zedequias, rei
de Judá, filho de Josias, em, aproximadamente, 593 a.C., veio a Jeremias uma
nova palavra do Senhor para ele, desta vez, fazer brochas e uns canzis
simbólicos para serem colocados em seu pescoço.
Depois disso, ele deveria enviá-los aos
reis das nações de Edom, Moabe, Amon, Tiro, Sidom, pelas mãos dos mensageiros
que vinham deles a Jerusalém a terem com Zedequias. Jeremias era, afinal de
contas, "profeta às nações" (1.5). Essas eram cidades - 25.21-22 -
que também estavam sob o julgamento de Deus.
Essas nações eram aliadas do Egito e, muito
provavelmente estariam ali para discutir a possibilidade de uma rebelião contra
Nabucodonosor, em contrariedade ao que o Senhor tinha falado e advertido.
A vida simplesmente tomava o seu curso e
era natural que as coisas aconteceriam conforme se vai andando e jogando o jogo
da vida. Na mente deles uma aliança e uma resistência seria algo muito valoroso
e ainda iriam buscar a bênção de Deus, mas, como ter o apoio de quem já não
daria o apoio?
Como é importante conhecer ao Senhor e com
ele estar aliado e unido em propósitos. Como é desastroso ir contra ele, o
Senhor e quantas das vezes não fazemos justamente isso, pensando estar
agradando?
Deus é soberano na criação, uma vez que
tanto a terra quando os seus moradores e todo reino físico do universo a ele
pertence unicamente. Ele fez a terra e a dá àqueles a quem for justo, de sua
parte. Obviamente que sendo justo à sua parte, quem poderá demandá-lo quanto ao
direito e à justiça, quando ele mesmo é a própria justiça?
Deus é soberano na providência, isto é na
história dos homens concedendo bênçãos e maldições àqueles que observam ou não
as suas palavras e instruções, aos seus mandamentos e aos seus mandatos,
cultural, social e espiritual.
Deus é soberano na graça, concedendo sua
salvação aos que creem e aos que o buscam e ouvem e invocam ao Senhor.
Usando um argumento da criação, o Senhor
declara seus direitos sobre todas as nações - Dn 2.38; 4.25. E entregou a Nabucodonosor,
rei da Babilônia, seu servo, todas as terras e os animais do campo para que o
sirvam.
Todas as nações deveriam servi-lo, tanto a
ele quanto ao seu filho e ainda ao filho de seu filho, isto é, até que o
próprio tempo da sua própria terra tenha chegado.
De nada adiantava se oporem a ele, pois que
Deus o estava ajudando e ele abateria todos os que contra ele se levantassem. O
melhor caminho seria a oração e o arrependimento, mas quando escolheríamos tal
caminho, acostumados que estamos a tomarmos as coisas pelas armas e pela
violência e rebelião?
Quem não servisse ao rei da Babilônia e não
se colocasse debaixo de seu jugo seriam punidos e aqui novamente a tríplice série
de juízos de Deus: a espada, a fome e a peste – vs. 8 - que os abateria até
consumi-los a todos
Todos eles, os profetas, os adivinhadores,
os agoureiros, encantadores, sonhadores – vs. 9 - estavam errados, uma vez que
serviam apenas para apoiar o sistema político nesse caso, com a exortação para
não se sujeitar à Babilônia. Alguns destes (adivinhos, médiuns, encantadores),
no entanto, eram expressamente proibidos em Israel, quer dissessem a verdade ou
não (14.14, Lv 19.26; Dt 18.10-11).
Eles simplesmente profetizavam mentiras
cuja finalidade maior era lançar sobre eles mais cadeias que significasse maior
juízo. Repare o dilema, você resiste e oferece resistência e isso serve apenas
para firmar ainda mais o objetivo que você queria evitar. Qual seria então a
saída inteligente para não ser o caso de se estar remando contra a maré, como
eles faziam? Renderem-se aos pés do Senhor!
Parem de lutar contra Deus e se rendam! Aos
que se rendessem, a promessa seria boa, o Senhor os deixaria em sua terra. Para
os vizinhos de Judá, a submissão à Babilônia não implicaria exílio.
Jeremias mostra, a partir do vs. 12, ao rei
e aos sacerdotes e a todo o povo que o exílio fazia parte do plano de Deus para
a salvação final de Judá (24.5) e que servir o rei da Babilônia era mesmo plano
de Deus.
Ele insiste com eles para não darem ouvidos
aos profetas que falavam de resistências, pois seria o caso de estarem indo
contra o próprio Deus que lhes falara para não resistirem.
Deus mesmo fala que não tinha enviado
ninguém para falar a eles de resistência e que estariam sendo mentirosos e
falsamente estavam falando em nome do Senhor.
Até os utensílios tinham sido levados, mas
tais profetas falavam que eles voltariam em breve (uma referência à mensagem de
Hananias em 28.1-3) ao templo por causa do poder de Deus que estava com eles e
com o templo, mas os utensílios, dizia Jeremias da parte de Deus, não voltariam
de jeito algum.
veio esta
palavra a Jeremias da parte do Senhor, dizendo:
Jr 27:2 Assim me disse o Senhor:
Faze-te
brochas e canzis e põe-nos ao teu pescoço.
Jr
27:3 Depois envia-os ao rei de Edom, e ao rei de Moabe,
e
ao rei dos filhos de Amom, e ao rei de Tiro,
e
ao rei de Sidom,
pela
mão dos mensageiros que são vindos a Jerusalém
a
ter com zedequias, rei de Judá;
Jr 27:4 e
lhes darás uma mensagem para seus senhores, dizendo:
Assim
diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel:
Assim
direis a vossos senhores:
Jr 27:5 Sou
eu que, com o meu grande poder e o meu braço estendido,
fiz
a terra com os homens e os animais que estão
sobre
a face da terra; e a dou a quem me apraz.
Jr 27:6 E
agora eu entreguei todas estas terras
na
mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, meu servo;
e
ainda até os animais do campo lhe dei,
para
que o sirvam.
Jr 27:7 Todas
as nações o servirão a ele, e a seu filho,
e
ao filho de seu filho, até que venha o tempo
da
sua própria terra; e então muitas nações
e
grandes reis se servirão dele.
Jr 27:8 A
nação e o reino que não servirem a Nabucodonosor,
rei
de Babilônia, e que não puserem o seu pescoço
debaixo
do jugo do rei de Babilônia,
punirei com a
espada, com a fome, e com a peste
a
essa nação, diz o Senhor, até que eu os tenha
consumido
pela mão dele.
Jr 27:9 Não
deis ouvidos, pois, aos vossos profetas,
e
aos vossos adivinhadores, e aos vossos sonhos,
e
aos vossos agoureiros, e aos vossos encantadores,
que
vos dizem:
Não
servireis o rei de Babilônia;
Jr 27:10
porque vos profetizam a mentira, para serdes removidos
para
longe da vossa terra, e eu vos expulsarei dela,
e
vós perecereis.
Jr 27:11 Mas
a nação que meter o seu pescoço sob o jugo
do
rei de Babilônia, e o servir, eu a deixarei na sua terra,
diz
o Senhor; e lavrá-la-á e habitará nela.
Jr 27:12 E
falei com Zedequias, rei de Judá,
conforme
todas estas palavras:
Metei
os vossos pescoços no jugo do rei
de Babilônia,
e servi-o, a ele e ao seu povo, e vivei.
Jr 27:13 Por
que morrereis tu e o teu povo,
à
espada, de fome, e de peste, como o Senhor disse
acerca
da nação que não servir ao rei de Babilônia?
Jr 27:14 Não
deis ouvidos às palavras dos profetas que vos dizem:
Não
servireis ao rei de Babilônia;
porque
vos profetizam a mentira.
Jr 27:15 Pois
não os enviei, diz o Senhor, mas eles profetizam
falsamente
em meu nome; para que eu vos lance fora,
e venhais a
perecer, vós e os profetas que vos profetizam.
Jr 27:16
Então falei aos sacerdotes, e a todo este povo, dizendo:
Assim
diz o Senhor:
Não
deis ouvidos às palavras dos vossos profetas,
que
vos profetizam dizendo:
Eis
que os utensílios da casa do senhor cedo
voltarão de
Babilônia; pois eles vos profetizam a mentira.
Jr 27:17 Não
lhes deis ouvidos; servi ao rei de Babilônia, e vivei.
Por
que se tornaria esta cidade em assolação?
Jr 27:18 Se,
porém, são profetas, e se está com eles
a
palavra do Senhor, intercedam agora junto
ao
Senhor dos exércitos, para que os utensílios
que
ficaram na casa do Senhor,
e
na casa do rei de Judá, e em Jerusalém,
não
vão para Babilônia.
Jr 27:19 Pois
assim diz o Senhor dos exércitos acerca das colunas,
e
do mar, e das bases, e dos demais utensílios
que
ficaram na cidade,
Jr
27:20 os quais Nabucodonosor, rei de Babilônia,
não
levou, quando transportou de Jerusalém
para
Babilônia a Jeconias, filho de Jeoiaquim,
rei
de Judá, como também a todos os nobres
de
Judá e de Jerusalém;
Jr 27:21
assim pois diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel,
acerca
dos utensílios que ficaram na casa do Senhor,
e
na casa do rei de Judá, e em Jerusalém:
Jr 27:22 Para
Babilônia serão levados, e ali ficarão
até
o dia em que eu os visitar, diz o Senhor;
então
os farei subir, e os restituirei a este lugar.
Alguns desses utensílios foram levados
embora em 605 a.C. (Dn 1.1-2) e outros em 597 a.C. (2Rs 24.13).
No verso 22, a perspectiva de um exílio de
duração definida (25.11; 27.7) é aplicada ao destino dos utensílios do templo,
onde eles estariam depositando a sua falsa esperança, mas a palavra era muito
dura: os utensílios não voltariam e ali ficariam até ao dia que ele, o Senhor,
os visitasse, quando aí sim, os faria subir e seriam restituídos ao seu devido
lugar, no templo do Senhor.
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
sexta-feira, fevereiro 27, 2015
Jamais Desista
EU SOU DO MEU AMADO E MEU AMADO É MEU - Cantares 6:3
Com esse título, no Culto para Casais, estaremos pela graça de Deus ministrando uma palavra de Deus ao povo de Deus do Ministério Rio de Vida, vamos?
Esposa
10 O meu amado é alvo e rosado,
o
primeiro entre dez mil.
11 A sua cabeça é
é
como o ouro mais refinado,
os seus cabelos
são
crespos, pretos como o corvo.
12 Os seus olhos
são
como pombas junto às correntes das águas, lavados em leite, postos em engaste.
13 As suas faces
são
como um canteiro de bálsamo, os montões de ervas aromáticas;
e os seus lábios
são
como lírios que gotejam mirra.
14 Os seus braços
são
como cilindros de ouro, guarnecidos de crisólitas;
e o seu corpo
é
como obra de marfim, coberta de safiras.
15 As suas pernas
como
colunas de mármore, colocadas sobre bases de ouro refinado;
o seu semblante
como
o Líbano, excelente como os cedros.
16 O seu falar
é
muitíssimo suave; sim, ele é totalmente desejável.
Tal é o meu amado, e tal o meu amigo, ó
filhas de Jerusalém.
Coro
1 Para onde foi o teu amado,
ó
tu, a mais formosa entre as mulheres?
para
onde se retirou o teu amado,
a
fim de que o busquemos juntamente contigo?
2
O meu amado
desceu
ao seu jardim,
aos
canteiros de bálsamo,
para
apascentar o rebanho nos jardins
e
para colher os lírios.
3
Eu sou do meu amado,
e
o meu amado é meu;
ele
apascenta o rebanho entre os lírios.
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