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terça-feira, 5 de abril de 2016

Apocalipse 7 1-17 - OS 144 MIL E A VISÃO DOS GLORIFICADOS.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 7/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 7 explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/DgcvtetteeU.
Breve síntese do capítulo 7.
O cenário ainda é o céu e as coisas continuam a ter seu prosseguimento e ainda estamos no sexto selo, pois o sétimo selo será aberto somente no capítulo 8.
João continua vendo e ouvindo e escrevendo os mistérios e falas de apocalipse. Há 4 anjos que se encontram nos 4 cantos da terra e que saem para assinalarem na testa o selo do Deus vivo e ele busca desses, somente os filhos de Israel, ou Jacó.
Aqui ele começa com Judá, de onde veio o Messias, o Cristo, o Cordeiro que está no céu onde Deus está no trono e termina com Benjamim, o 12º patriarca. O primogênito é Ruben, mas este foi desprezado porque desprezou seu pai.
Além dos 144 mil, também há uma grande multidão inumerável que clamavam em grande voz dizendo que ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação. Há também os que vieram da grande tribulação e todos no céu adoram a Deus e ao Cordeiro.
Também percebemos muitas palavras de consolo, de edificação e são feitas muitas promessas de vitórias aos santos.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – estamos vendo agora.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19).
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21).
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10).
(6)   A batalha final (19.11-21).
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
1. O primeiro ciclo: O rolo e seus sete selos (4.1-8.1) - continuação.
Como dissemos, dos vs. 4.1 ao 8.1, estamos vendo o primeiro ciclo: o rolo e seus sete selos. Há diversas características que se percebem nesse primeiro ciclo de visões (veja o capítulo 4).
c. O cuidado pelos santos (7.1-17).
Como já dissemos ainda estamos no período referente à abertura do sexto selo por parte do Cordeiro. Aqui, nesses versículos, veremos o cuidado com os santos.
O anúncio do sétimo selo é dramaticamente retardado enquanto os santos recebem a certeza e a segurança de que Deus os conhece e cuida deles (vs. 3) em meio às calamidades retratadas em 6.1-17.
Eles estão selados contra o mal com uma marca de propriedade e proteção (vs. 1-10; 9.4; cf. Ez 9.4) e lhes é dado perfeito descanso no final (vs. 15-17).
Essas promessas mantêm os santos ao longo do período da história da igreja, assim como mantiveram as sete igrejas no século 1.
João relata que depois disso (dos fatos narrados até aqui) ele viu quatro anjos de pé nos quatro cantos da terra que retiam os quatro ventos que impediam que qualquer vento soprasse na terra, no mar ou em qualquer árvore. Também viu um anjo subindo do Oriente, tendo o selo do Deus vivo que bradou em alta voz aos quatro anjos a quem tinha sido o dado poder para danificar a terra e o mar para não danificar nem a terra, nem o mar nem as árvores, até que fossem seladas as testas dos servos de Deus.
Os fiéis aqui são selados com um sinal de proteção e propriedade (9.4; 14.1), semelhante àquele em Ez 9.4.
Dos vs. 4 ao 8, o equilíbrio dos números sugere que doze é um número simbólico para a plenitude do povo de Deus. João ouviu o número dos que foram selados: doze mil de cada tribo. Dã é omitido, possivelmente porque essa tribo estava associada com idolatria (cf. Jz 18 com Ap 21.8; 22.15).
Alguns pensam que o número cento e quarenta e quatro mil inclui apenas os crentes judeus, mas a expressão "servos do nosso Deus" no vs. 3, deve incluir os santos gentios também.
A posição equivalente de gentios e judeus na igreja (Rm 9.8; Ef 2.11-22) e as promessas associadas somente com os cento e quarenta e quatro mil (9.4; 14.1-5) confirmam isso.
De acordo com os vs. 1-8, os santos são individualmente conhecidos por Deus e nenhum escapa do seu poder (Mt 10.30).
De acordo com os vs. 9-17, nenhum ser humano consegue contar o seu número. Percebe-se nisso que há dois povos que foram selados os 144 mil dos judeus, povo escolhido por Deus, e os gentios que foram alcançados pela pregação do evangelho, a partir do Novo Testamento.
Depois disso João olhou – vs. 9 -, e diante dele estava uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé, diante do trono e do Cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas e eles clamavam em alta voz: - "A salvação pertence ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro". (Vs. 10).
Nos vs. 11 e 12, todos os anjos que estavam de pé ao redor do trono, dos anciãos e dos quatro seres viventes se prostraram com o rosto em terra diante do trono e adoraram a Deus dizendo: - "Amém! Louvor e glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e força sejam ao nosso Deus para todo o sempre. Amém!". – (Vs. 12).
Nisso, um dos anciãos pergunta para João quem eram aqueles que estavam vestidos de branco e de onde vieram. João responde que a resposta estava mesmo com quem perguntava. Ele responde “Senhor, tu o sabes”. E o ancião lhe responde quem eram eles (vs. 14 ao 17). Repare que a pergunta foi feita de um ancião para João e a resposta de João foi endereçada ao Senhor e não ao ancião. Isso porque, talvez, aquele ancião representava e falava em nome do Senhor.
O ancião então explica e diz que eles eram os que vieram da grande tribulação e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso, eles estão diante do trono de Deus e o servem dia e noite em seu santuário; e aquele que está assentado no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede. Não cairá sobre eles sol, e nenhum calor abrasador, pois o Cordeiro que está no centro do trono será o seu Pastor; ele os guiará às fontes de água viva. E Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima.
Muitos identificam a grande tribulação – vs. 14 - com o período final de perseguição que terá lugar imediatamente antes, durante e depois da segunda vinda (a BEG recomenda ler seu excelente artigo teológico "O milênio", em Ap 20).
Porém, tribulações para os cristãos têm ocorrido e continuarão a ocorrer ao longo de toda a era da igreja, portanto, todo esse período pode ser caracterizado como um tempo de tribulação (2Ts 1.5-6; 2Tm 3.1,12).
Esse versículo provou ser um conforto relevante para os cristãos do século 1 (e o será também para aqueles que enfrentarem a crise final). A palavra grega (thlipsis) traduzida aqui como "tribulação" pode ser traduzida como "sofrimento", "aflições", "perseguição" e "sofrer' – e todos esses significados se relacionam às circunstâncias dos leitores do século 1.
Ap 7:1 Depois disto, vi
quatro anjos em pé
nos quatro cantos da terra, conservando seguros
os quatro ventos da terra,
para que nenhum vento
soprasse sobre a terra,
nem sobre o mar,
nem sobre árvore alguma.
Ap 7:2 Vi
outro anjo que subia do nascente do sol,
tendo o selo do Deus vivo,
e clamou em grande voz aos quatro anjos,
aqueles aos quais fora dado
fazer dano à terra e ao mar,
Ap 7:3 dizendo: Não danifiqueis
nem a terra,
nem o mar,
nem as árvores,
até selarmos na fronte
os servos do nosso Deus.
Ap 7:4 Então, ouvi o número dos que foram selados,
que era cento e quarenta e quatro mil,
de todas as tribos dos filhos de Israel:
Ap 7:5 da tribo de Judá foram selados doze mil;
da tribo de Ruben, doze mil;
da tribo de Gade, doze mil;
Ap 7:6 da tribo de Aser, doze mil;
da tribo de Naftali, doze mil;
da tribo de Manassés, doze mil;
Ap 7:7 da tribo de Simeão, doze mil;
da tribo de Levi, doze mil;
da tribo de Issacar, doze mil;
Ap 7:8 da tribo de Zebulom, doze mil;
da tribo de José, doze mil;
da tribo de Benjamim foram selados doze mil.
Ap 7:9 Depois destas coisas, vi,
e eis grande multidão que ninguém podia enumerar,
de todas as nações,
tribos,
povos
e línguas,
em pé
diante do trono
e diante do Cordeiro,
vestidos de vestiduras brancas,
com palmas nas mãos;
Ap 7:10 e clamavam em grande voz, dizendo:
Ao nosso Deus, que se assenta no trono,
e ao Cordeiro, pertence a salvação.
Ap 7:11 Todos os anjos estavam de pé rodeando o trono,
os anciãos
e os quatro seres viventes,
e ante o trono se prostraram sobre o seu rosto,
e adoraram a Deus, Ap 7:12 dizendo:
Amém!
O louvor,
e a glória,
e a sabedoria,
e as ações de graças,
e a honra,
e o poder,
e a força
sejam ao nosso Deus,
pelos séculos dos séculos.
Amém!
Ap 7:13 Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo:
Estes, que se vestem de vestiduras brancas,
quem são e donde vieram?
Ap 7:14 Respondi-lhe:
meu Senhor, tu o sabes.
Ele, então, me disse:
São estes os que vêm da grande tribulação,
lavaram suas vestiduras
e as alvejaram no sangue do Cordeiro,
Ap 7:15 razão por que se acham
diante do trono de Deus
e o servem de dia
e de noite no seu santuário;
e aquele que se assenta no trono
estenderá sobre eles o seu tabernáculo.
Ap 7:16 Jamais terão fome,
nunca mais terão sede,
não cairá sobre eles o sol,
nem ardor algum,
Ap 7:17 pois o Cordeiro
que se encontra
no meio do trono
os apascentará
e os guiará
para as fontes da água da vida.
E Deus lhes enxugará dos olhos
toda lágrima.
Realmente estamos num tempo diferente que começou mesmo com a primeira vinda de Jesus, como o Filho de Deus. Na Bíblia é chamado esse período de os últimos tempos e, de fato, eles podem também ser entendidos como o período da grande tribulação. Obviamente que imediatamente antes da segunda vinda do Senhor os rumos da história estarão no seu ápice sendo os efeitos mais avassaladores o que resultaria também num ápice dessa grande tribulação.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.