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domingo, 17 de abril de 2016

Apocalipse 19 1-21 - ELE VIU O CÉU ABERTO E NARROU O QUE VIU.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 19/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 18/19, explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/KvAs9LT4bhk.
Breve síntese do capítulo 19.
Primeiramente uma voz em comemoração ao julgamento da grande meretriz do capítulo 18. Depois o anuncio das bodas do Cordeiro e o anúncio da bem aventurança aos que são chamados às bodas.
João se encanta e se admira com o anjo que lhe fala e segue para adorá-lo, mas é detido pelo anjo que disse a ele para não fazer tal coisa, antes adorar a Deus. Agora imaginem um apóstolo da envergadura de João que andou com o Senhor em todo o tempo quase adorando um anjo...
Ele não aceitou adoração alguma! Ele se posicionou como conservo tanto dele como de todos os irmãos que mantêm o testemunho de Jesus. Sua exortação foi: adora a Deus porque o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.
Depois, ele vê o céu aberto e narra o que viu: o Rei dos reis e o Senhor dos Senhores!
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – já vimos.
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20) – já vimos.
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21) – já vimos.
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10) - concluiremos agora.
(6)   A batalha final (19.11-21) - concluiremos agora.
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
5. O quinto ciclo: o julgamento da Babilônia e a defesa da igreja (17.1-19.10).
Como falamos, estamos vendo dos vs. 17.1 ao 19.10, o quinto ciclo: julgamento da Babilônia e defesa da igreja.
Dos vs. De 1 ao 10, estaremos vendo que o triunfo da noiva pura é contrastado com a destruição da igreja falsa e corrupta (Babilônia). Observe os aleluias que se repetem (vs. 1,3-4,6).
Agora João ouve no céu uma voz como parecendo de uma grande multidão que exclamava:
·       "Aleluia!
·       A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus, pois verdadeiros e justos são os seus juízos.
­   Ele condenou a grande prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição.
­   Ele cobrou dela o sangue dos seus servos".
E mais uma vez a multidão exclamou:
·       "Aleluia! A fumaça que dela vem, sobe para todo o sempre".
Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que estava assentado no trono, e exclamaram:
·       "Amém, Aleluia! "
Essa celebração final da vitória de Deus apropriadamente acontece diante de sua presença na companhia das hostes celestiais (Hb 12.22-24).
Agora sai do trono uma voz que conclamava:
·       "Louvem o nosso Deus, todos vocês, seus servos, vocês que o temem, tanto pequenos como grandes! "
Outra vez João ouviu algo que lhe parecia uma grande multidão, como o estrondo de muitas águas e trovões e bradava:
·       "Aleluia!
Pois reina o Senhor, o nosso Deus, o Todo-poderoso.
·       Regozijemo-nos! Vamos nos alegrar e dar-lhe glória!
Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou.
O simbolismo do casamento expressa intimidade, amor e alegria entre Cristo e seu povo, consumando, assim, os compromissos expressos anteriormente nas Escrituras (Is 54.5-8; Os 2.19-20; Ef 5.26-27).
·       Foi-lhe dado para vestir-se linho fino, brilhante e puro".
O linho fino representava os atos justos dos santos.
O anjo disse para João escrever e ele escreve que:
·       Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro!"
Observe os contrastes entre essa festa abençoada e a terrível festa dos vs. 17-18.
E acrescentou:
·       "Estas são as palavras verdadeiras de Deus".
João não parece resistir diante do esplendor de um simples anjo e se inclina para adorá-lo, mas o anjo o impede disso. Ele se declarou como servo, como João era um servo do Senhor também. O anjo explicou que era servo como João e como todos aqueles que se mantém fiéis ao testemunho de Jesus. A orientação do anjo foi para João adorar a Deus e que o testemunho de Jesus – vs. 10 - é o espírito da profecia.
O anjo é conservo dos profetas (22.9). João tinha o Espírito de profecia (22 6); ele recebeu o testemunho que Jesus lhe deu e o apresentou à igreja (1.2). O ministério de João se compara ao dos anjos.
6. O sexto ciclo: A batalha final (19.11-21).
Dos vs. 11 ao 21, veremos o sexto ciclo: a batalha final.
Cristo aparece como guerreiro divino para lutar a batalha final contra os inimigos de Deus, que são comandados pela besta e pelo falso profeta.
Os atributos santos de Cristo contrastam fortemente com os atributos falsos e ímpios da besta (13.1-10).
Essa batalha final é a culminância de todas as guerras que Deus lutou em favor de seu povo (Êx 15.2-3; Dt 20; Is 59.16-19; Ez 38-39; Hc 3.8-15; Zc 12.1-9; 14.3-5) e consuma o triunfo obtido por Cristo na cruz (5.9-10; 12.10-11; Jo 12.31; Cl 2.15).
Alguns têm interpretado o simbolismo como sendo uma referência a propagação do governo de Cristo pela submissão ao evangelho. Mas os paralelos com 16.14,16; 17.14; 20.7-10 mostram que está especialmente em vista a batalha final (16.14,17-21).
Nos ciclos posteriores, o conjunto de imagens se concentra progressivamente na segunda vinda e nos seus precursores imediatos.
Nesse ciclo, todos os acontecimentos na realidade fazem parte da segunda vinda. Mas, como é típico do Apocalipse, eles apresentam, em sua completa e total manifestação, os princípios de guerra que têm estado em operação durante toda a história da igreja (Ef 6.10-20, 1Jo 5.4-5).
No final, Jesus Cristo é revelado de modo absoluto como aquele que sempre foi e sempre será (22.13; Hb 13.8).
João novamente vê e dessa vez vê o céu aberto. Em contraste com 4 1, a presença celestial de Deus é agora revelada não apenas a João, o vidente, mas a toda a humanidade.
Quando João viu o céu aberto, diante dele ele viu um cavalo branco e um cavaleiro chamado Fiel e Verdadeiro que julga e guerreia com justiça. O aparecimento do guerreiro divino em sua majestade deve significar o fim da batalha e a destruição de todos os seus inimigos.
Reparem em suas características peculiares:
·       Ele está no céu, num cavalo branco e se chama Fiel e Verdadeiro.
·       Ele julga e guerreia com justiça.
·       Seus olhos são como chamas de fogo.
·       Em sua cabeça há muitas coroas e um nome que só ele conhece, e ninguém mais.
·       Ele está vestido com um manto tingido de sangue, e o seu nome é Palavra de Deus.
·       Os exércitos do céu o seguiam, vestidos de linho fino, branco e puro, e montados em cavalos brancos.
·       De sua boca sai uma espada afiada, com a qual ferirá as nações.
·       "Ele as governará com cetro de ferro".
·       Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso.
·       Em seu manto e em sua coxa está escrito este nome:
REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
João vê outro anjo, um que estava de pé no sol e que clamava em alta voz para todas as aves que voam nos céus:
·       "Venham.
·       Reúnam-se para o grande banquete de Deus (veja Ez 39.4,17-20), para comerem:
­   carne de reis, generais e poderosos,
­   carne de cavalos e seus cavaleiros,
­   carne de todos: livres e escravos, pequenos e grandes".
João ainda vê a besta, os reis da terra e os seus exércitos reunidos para guerrearem contra o Senhor que está montado no cavalo branco e contra todas as hostes celestiais.
No entanto, a besta foi presa e com ela o falso profeta que realizara sinais miraculosos em nome da besta que ele tinha usado para enganar aqueles que tinham recebido a marca da besta e adoravam a imagem dela.
João viu, então, que tanto a besta como o falso profeta foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. O inferno é a habitação final dos ímpios (20.10,14-15; 21.8; Is 66.24). O fogo é muitas vezes associado ao julgamento consumidor (Is 66.15-16; JI 23). Finalizando o capítulo, a BEG recomenda seu excelente artigo teológico "O inferno", em Ap 19 (veja o texto a seguir).
Ap 19:1 Depois destas coisas, ouvi
no céu
uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo:
Aleluia!
A salvação,
e a glória,
e o poder são do nosso Deus,
Ap 19:2 porquanto verdadeiros e justos
são os seus juízos,
pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra
com a sua prostituição
e das mãos dela vingou
o sangue dos seus servos.
Ap 19:3 Segunda vez disseram:
Aleluia!
E a sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos.
Ap 19:4 Os vinte e quatro anciãos
e os quatro seres viventes
prostraram-se e adoraram a Deus,
que se acha sentado no trono, dizendo:
Amém!
Aleluia!
Ap 19:5 Saiu uma voz do trono, exclamando:
Dai louvores ao nosso Deus,
todos os seus servos,
os que o temeis, os pequenos e os grandes.
Ap 19:6 Então, ouvi uma como voz
de numerosa multidão,
como de muitas águas
e como de fortes trovões, dizendo:
Aleluia!
Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso.
Ap 19:7 Alegremo-nos,
exultemos
e demos-lhe a glória,
porque são chegadas as bodas do Cordeiro,
cuja esposa a si mesma já se ataviou,
Ap 19:8 pois lhe foi dado vestir-se
de linho finíssimo,
resplandecente
e puro.
Porque o linho finíssimo
são os atos de justiça dos santos.
Ap 19:9 Então, me falou o anjo:
Escreve:
Bem-aventurados aqueles que são chamados
à ceia das bodas do Cordeiro.
E acrescentou:
São estas as verdadeiras palavras de Deus.
Ap 19:10 Prostrei-me ante os seus pés
para adorá-lo.
Ele, porém, me disse:
Vê, não faças isso;
sou conservo teu
e dos teus irmãos
que mantêm o testemunho de Jesus;
adora a Deus.
Pois o testemunho de Jesus
é o espírito da profecia.
Ap 19:11 Vi
o céu aberto,
e eis um cavalo branco.
O seu cavaleiro se chama
Fiel
e Verdadeiro
e julga
e peleja com justiça.
Ap 19:12 Os seus olhos
são chama de fogo;
na sua cabeça,
há muitos diademas;
tem um nome escrito
que ninguém conhece,
senão ele mesmo.
Ap 19:13 Está vestido
com um manto tinto de sangue,
e o seu nome se chama
o Verbo de Deus;
Ap 19:14 e seguiam-no
os exércitos que há no céu,
montando cavalos brancos,
com vestiduras de linho
finíssimo, branco e puro.
Ap 19:15 Sai da sua boca uma espada afiada,
para com ela ferir as nações;
e ele mesmo as regerá
com cetro de ferro
e, pessoalmente,
pisa o lagar do vinho do furor da ira
do Deus Todo-Poderoso.
Ap 19:16 Tem no seu manto
e na sua coxa um nome inscrito:
REI DOS REIS
E SENHOR DOS SENHORES.
Ap 19:17 Então, vi
um anjo posto em pé no sol,
e clamou com grande voz,
falando a todas as aves que voam pelo meio do céu:
Vinde,
reuni-vos para a grande ceia de Deus,
Ap 19:18 para que comais
carnes de reis,
carnes de comandantes,
carnes de poderosos,
carnes de cavalos e seus cavaleiros,
carnes de todos,
quer livres,
quer escravos,
tanto pequenos como grandes.
Ap 19:19 E vi
a besta
e os reis da terra,
com os seus exércitos,
congregados para pelejarem contra aquele
que estava montado no cavalo
e contra
o seu exército.
Ap 19:20 Mas a besta
foi aprisionada,
e com ela
o falso profeta
que, com os sinais feitos diante dela,
seduziu aqueles que receberam
a marca da besta
e eram os adoradores da sua imagem.
Os dois foram lançados vivos
dentro do lago de fogo
que arde com enxofre.
Ap 19:21 Os restantes
foram mortos com a espada
que saía da boca
daquele que estava montado no cavalo.
E todas as aves
se fartaram das suas carnes.
O capítulo 19 termina com o lançamento da besta e do falso profeta, vivos, dentro do lago de fogo que arde com enxofre! Em Mt 25:42, Jesus vai anunciar aos que estiverem à sua esquerda que se apartem dele e os chama de malditos, para este mesmo lugar terrível!
Mateus 25:41 Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.
O inferno: Como ele é?[1]
O Novo Testamento considera o inferno (geena, o lugar de incineração; veja Mt 5.22; 18.9) a habitação derradeira daqueles que foram entregues ao castigo eterno no julgamento final (Mt 25.41-46; Ap 20.11-15). É descrito como um lugar de fogo e escuridão (Jd 7,13), de "choro e ranger de dentes" (Mt 8.12; 13.42,50; 22.13; 24.51; 25.30), de destruição (1Ts 5.3; 2Ts 1.7-9; 2Pe 3.7) e de tormento (Lc 16.23; Ap 20.10). O que o Novo Testamento ensina acerca do inferno tem o propósito de nos chocar e encher de horror, convencendo-nos de que assim como a vida eterna com Deus será melhor do que podemos imaginar, o castigo eterno também será pior do que a nossa mente pode conceber.
As Escrituras ensinam vários fatos específicos sobre o inferno. Em primeiro lugar, o inferno é um castigo consciente interminável (Jd 13; Ap 20.10). Quaisquer ideias de libertação do inferno (ou do purgatório) ou de aniquilação dos ímpios em algum estágio desse castigo não têm nenhum fundamento bíblico.
Em segundo lugar, o inferno não é a experiência da ausência de Deus, mas sim a experiência de sua presença em desprazer e ira. O sofrimento do inferno consistirá da experiência da ira de Deus como um "fogo consumidor" (Hb 1 2.29), de sua condenação justa e da privação de tudo o que é valioso, agradável e proveitoso (Rm 2.8-9,1 2).
Em terceiro lugar, todas as pessoas que vão para o inferno são sentenciadas a esse destino por sua própria escolha. Os incrédulos são julgados porque se recusaram a reconhecer Deus como o seu Senhor, rejeitaram a sua justiça em favor do pecado e (caso tenham ouvido o evangelho) rejeitaram Jesus em vez de aceitá-lo como Salvador (Jo 3.18-21; Rm 1.1 8,24,2 6,28,32; 2.8; 2Ts 2.9-12). Desse modo, o inferno afirma o verdadeiro significado da escolha humana. Todas as pessoas recebem aquilo que, de fato, escolheram: adorar a Deus e estar com ele para sempre ou adorar a si mesmas e permanecer eternamente sob a condenação da ira divina.
As Escrituras ensinam sobre o inferno com o propósito de chamar todas as pessoas a aceitarem com gratidão a graça de Cristo que as salva do castigo eterno (Mt 5.29-30; 1 3.4 9-5 O). Em sua misericórdia, Deus nos adverte da realidade do inferno para que possamos nos voltar para Cristo e encontrar nele a salvação.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 


[1] Extraído da BEG, referente ao capítulo 19, de Apocalipse.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.