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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Romanos 9 1-33 - HAVIA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO.

Como já dissemos e repetiremos isso até ao fim, estamos diante de um escrito que ultrapassa a normalidade em questão de produção de conteúdo intelectual, notadamente espiritual. Não é à toa que esta epístola recebe o apelido de QUINTO EVANGELHO. Se ninguém falou como este homem, referindo-se a Jesus; ninguém escreveu como este homem, digo eu de Paulo.
Paulo escreve aos Romanos para apresentar a mensagem do evangelho aos crentes em Roma e explicar como esse evangelho corrige as divisões entre os crentes judeus e os crentes gentios. (BEG).
São tratadas nesta epístola as questões dos judeus e gentios e seus papéis interconectados na história relacionadas ao pecado, à justiça e ao juízo de Deus; ao recebimento da justificação somente mediante a fé, à parte das obras; à santificação, que conduz à glorificação, a qual ocorre mediante a dependência do Espírito Santo; e, como cristãos judeus e gentios devem aprender a aplicar o evangelho à vida prática. Estamos no capitulo 9/16, na parte IV.
Breve síntese do capítulo 9.
Complicado este capítulo, não é mesmo? Inicia dizendo que preferiria ser anátema por amor aos seus compatriotas... Ele fala da justiça e da verdade de Deus que se torna evidente quando realçada pela mentira e pela injustiça. No entanto, não é Deus nem injusto, nem falso.
Se a injustiça e a falsidade põem em relevo a verdade e a justiça, como Deus pode ser considerado injusto ou falso? Os judeus que buscavam a justiça e a verdade não conseguiram alcançá-la e os gentios que não a buscavam a alcançaram. Como pode ser isso e como pode haver então a justiça e a verdade?
Paulo explica tão profundamente que não deixa dúvidas alguma, mas exige de nós fé! A mesma fé que se tivessem os judeus buscado, teriam encontrado, mas foram buscar as obras ou nas obras e ai tropeçaram na pedra de tropeço!
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. OS PAPÉIS DOS JUDEUS E DOS GENTIOS NA HISTÓRIA (9.1 – 11.36).
Judeus e gentios têm papéis distintos, mas interconectados na história da salvação. Tendo demonstrado que judeus e gentios são igualmente pecadores (1.1-3.20), que podem encontrar salvação do mesmo modo (3.21-8.39), o apóstolo Paulo voltou-se para os distintos papéis deles no plano de Deus para a História.
Sua consideração sobre esse tópico se divide em três partes principais: a descrição da eleição divina (9.1-29), a incredulidade e fé de Israel (9.30-11.10), e exortações para judeus e gentios (11.11-36). Elas, portanto, formarão, conforme a BEG, nossa proposta de divisão em três partes: A. A soberana eleição de Deus (9.1-29); B. Incredulidade e fé de Israel (9.30-11.10); e, C.  Advertências e encorajamentos para judeus e gentios (11.11-36).
A. A soberana eleição de Deus (9.1-29).
Paulo discutiu em grandes detalhes acerca da posição equivalente que judeus e gentios desfrutam perante Deus. Nesse ponto, ele fez uma pausa para se certificar de que suas perspectivas sobre Israel haviam sido adequadamente compreendidas. Para isso, o apóstolo apelou primeiro para o principio bíblico da eleição divina.
Veremos nos versos de 1 ao 5 que Paulo explicou sua lealdade e preocupação para com seus compatriotas israelitas.
Em nenhum lugar as Escrituras definem o que seja "consciência". Aqui e em 2.15; 13.5 Paulo falou dela como uma autoconsciência moral informada pela revelação divina. Nessa passagem, ele fez um juramento lícito para declarar a sua sinceridade.
Ele alega estar falando a verdade e apela para a sua consciência a qual é confirmada pelo Espírito Santo de que ele mesmo desejaria ser anátema, ou seja, amaldiçoado e separado de Cristo por amor de seus irmãos, os de sua raça.
Embora ele fosse o apóstolo dos gentios, Paulo fez ecoar os sentimentos de Moisés diante da incredulidade dos judeus (Ex 32.30-32). Eles eram seus parentes, e o apóstolo se angustiava por eles (vs. 2). Sua disposição em sofrer a maldição de Deus pela sua parentela era uma declaração radical de seu amor e preocupação por ela. Obviamente uma figura de linguagem para expressar o quanto ele desejava aquilo.
Paulo fez uma lista de oito aspectos nos quais Israel foi abençoado por Deus (veja 3.1-2):
(1)     A adoção. Dentre toda a humanidade, Deus adotou Israel como seu filho (Dt 8). A adoção era tanto um grande privilégio, pois ela abria a possibilidade de salvação, quanto uma grande responsabilidade, pois era demonstrada por meio de provações.  
(2)     A glória. Embora Deus seja onipresente, às vezes ele manifesta a sua presença de um modo especial e num lugar específico. Israel recebeu o privilégio de estar próximo da presença muitas vezes visível, especial e gloriosa de Deus:
ü  No Sinai (Ex 19.18-20).
ü  No tabernáculo (Ex 40.34-38; 2Sm 7.5-6).
ü  No templo (1 Rs 8.1-13; 2Cr 6).
(3)     As alianças. Toda a humanidade estava incluída no pacto/aliança de Deus com Adão (5.12-21) e em sua aliança com Noé (Gn 6.17-18; 9.9ss.), mas o povo de Israel estava unido ao Senhor mediante alianças nacionais com Abraão (Gn 15; 17), Moisés (Ex 20-24; 34) e Davi (2Sm 7; SI 89; 132). A BEG recomenda conhecer o seu quadro “As principais alianças na Bíblia”, em Gn 9.
(4)     A legislação. A lei dada por intermédio de Moisés era uma verdadeira bênção para Israel (Ex 19.1-5), e não uma maldição.
(5)     O culto. O templo estava no centro do culto de Israel a Deus. Os sacrifícios, as orações e os louvores eram oferecidos nele (1Rs 8.29ss; 2Cr 6.19ss.).
(6)     As promessas. A nação de Israel recebeu muitas promessas, mas provavelmente Paulo tinha em mente aqui as que foram dadas a Abraão (Gn 15; 17).
(7)     Os patriarcas. Os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, bem como José e seus irmãos, receberam muitas bênçãos de Deus que foram transferidas como privilégios e responsabilidades para as gerações futuras.
(8)     O Messias, o descendente: Cristo. Jesus não apenas nasceu para Israel, mas ele realizou o seu ministério entre os judeus também.
As palavras de Paulo atribuem divindade a Cristo de maneira direta, como aqui quando diz ser o Cristo, Deus acima de tudo, bendito para sempre. Amém! Essa é a tradução mais natural do grego, mas outra tradução é possível: "Cristo... Louvado para sempre seja Deus, que está sobre todas as coisas!”.
Ele também diz para não pensarmos que a palavra de Deus tenha falhado, ou seja, sua promessa e seu plano de ser o Deus da descendência de Abraão (Gn 17.7-8). Na época do Antigo Testamento, a descendência natural não garantia automaticamente a herança da promessa, pois Deus havia escolhido aquele que a herdaria.
De um ponto de vista humano, cada filho era contado como herdeiro, mas para receber a promessa cada um tinha que aceitar a aliança com fé salvadora. Esse princípio está evidente nas famílias de Abraão e Isaque. Isso fica muito claro quando ele diz que não são os filhos naturais os filhos de Deus, mas os filhos da promessa. Esses, sim, são contados como descendência de Abraão.
Paulo explica a escolha de Deus que nada tinha a ver com obras ou presciência. Ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal. O caso de Jacó e Esaú confirma de modo conclusivo o argumento de Paulo sobre a eleição com três considerações.
(1)     Eles eram gémeos (isto é, tão próximos de uma semelhança natural quanto era possível).
(2)     O propósito de Deus reverteu até mesmo a distinção natural que existia entre eles, já que Esaú (o mais velho) teve que servir a seu irmão mais novo.
(3)     Esse propósito divino foi estabelecido antes do nascimento deles (e, portanto, independentemente de suas ações).
A eleição não está baseada em ações, feitos ou fé antevistos. Ao contrário, ela se baseia na graça soberana e predestinadora de Deus.
Ele diz, no vs. 13, amei Jacó, porém me aborreci de Esaú. Esse propósito distinto de Deus na eleição (vs. 11) é confirmado mais profundamente pelas palavras de MI 1.2-3, que fala acerca do amor de Deus pela nação de Israel e sua aversão pela de Edom.
Nela é explicado que o amor divino por Israel estava arraigado na livre escolha de Deus que preferiu Jacó a Esaú.
Aqui essa palavra “aborreci” não pode ser reduzida a "amou menos que", como o contexto de MI 1.3-4 deixa claro. Ela carrega um sentido mais forte de rejeição, aversão e juízo definitivo.
Que diremos, pois? – vs. 14. Compare com 8.31. O apóstolo Paulo reconheceu que a sua declaração anterior não poderia passar sem um comentário mais profundo.
Esse propósito distinto e soberano de Deus não colocava em risco seu atributo com respeito à justiça perfeita? Essa ideia é claramente inconcebível, como Paulo expressou com seu enfático "De modo nenhum!" (veja também 6.2,15; 7.7).
Ele explicou a razão de ela ser inconcebível ao citar duas passagens bíblicas (Ex 33.19; 9.16) nos versículos 15 e 17. Essas passagens revelam que Deus é justo em mostrar misericórdia para com alguns enquanto endurece o coração de outros.
Quando ele mostra misericórdia, a pessoa não recebe uma recompensa merecida por seus próprios esforços; ao contrário, Deus estende a sua graça soberana e gratuita para as pessoas que são moralmente incapazes de qualquer esforço aceitável (1.18-3.20).
O Senhor não deve misericórdias a ninguém; portanto, não há injustiças nenhuma quando ela não é mostrada. A outorga de misericórdia é uma prerrogativa divina; ela repousa unicamente na boa vontade de Deus.
Quando ele "endureceu" o coração de Faraó (vs. 18), o entregou aos seus desejos já desenfreados e maus como um ato de julgamento que resultou, por fim, na demonstração do poder divino na destruição do exército de Faraó (Ex 14.17-18,23-28).
Quando Paulo diz que a Escritura disse a Faraó, na verdade foi Deus quem falou a Faraó por intermédio de Moisés (Ex 9.16). Entretanto, aqui Paulo salientou que as palavras da Escritura e a voz e a autoridade de Deus são um.
Portanto, Deus tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele quer. Só que ele não sou eu, nem é você ou mesmo o homem ou anjos ou qualquer outra entidade, ele, simplesmente, é Deus! Quem endurece é Deus. Entenda! Deus é quem endurece. E o que é Deus se não a justiça, a verdade, o amor?
Paulo continua e essa pergunta é espetacular: "Então, por que Deus ainda nos culpa? Pois, quem resiste à sua vontade?" – vs. 19.
De que se queixa ele ainda? (ARA). Por meio de qual critério de justiça pode Deus lançar naqueles que ele mesmo endureceu a culpa pelos seus pecados? Se a rebelião deles se ajusta ao plano de Deus para suas vidas, então por que ele os considera responsáveis por ela?
O apóstolo Paulo respondeu às perguntas do versículo 19 afirmando ser uma falta de respeito por parte dos seres humanos questionarem a justiça dos métodos de Deus. O oleiro tem todo o direito de fazer com o seu barro como lhe apraz (Is 64.8). Tudo pertence ao "mesmo barro" (isto é, a humanidade caída em Adão; cf. vs. 10-13; 5.12-14).
Todo pecado ativo perante Deus endurece as pessoas ao pecarem (1.18-28).
O fato de Deus mostrar misericórdia a qualquer um da massa adàmica e criar a partir dela vasos para honra é uma demonstração de graça suprema; já o fato de outros se tornarem vasos para desonra (ignóbeis) é um assunto que diz respeito à sua prerrogativa soberana e é em si mesmo uma demonstração de sua perfeita justiça para com eles. (Seria oportuna a reflexão sugerida pela BEG em seu excelente artigo teológico “Predestinação e presciência”, em Rm 8).
Paulo não entrou em detalhes a respeito dessa preparação para a ira – vs. 22-24. Entretanto, o uso da voz passiva no primeiro caso aponta para alguma forma de ação divina - uma ideia reforçada pelo uso da voz ativa no segundo.
O acréscimo das palavras "de antemão" em conexão com os vasos de misericórdia pode estar voltado para aquela misericórdia que tem origem na boa vontade de Deus desde a eternidade (8.29-30), ao passo que a ira em questão está diretamente relacionada à impiedade e injustiça existentes (cf. 1.18-32).
A distinção feita entre o eleito e o réprobo não está baseada neles próprios (pois todos merecem a ira), mas exclusivamente na vontade de Deus.
Todavia, dentro desse contexto, a ira experimentada pelos objetos preparados para a destruição é a justa recompensa pelo pecado.
Paulo retornou ao tema das relações de Deus com judeus e gentios – vs. 24. Seu foco é que, como divino Oleiro, Deus é livre para escolher não apenas os judeus, mas também os gentios. E nenhum ser humano tem o direito de questionar os métodos divinos.
Paulo fez referência a Os 1.10; 2.23, que são profecias acerca da restauração de Israel após o exílio – vs. 25 e 26. Sob o juízo do exílio, Deus revogou o título "meu povo" dos israelitas (distintivo que fazia parte da aliança), mas prometeu chamá-los novamente de "meu povo" após o exílio.
O que Paulo está dizendo é que a eleição dos gentios não é mais notável do que a dos judeus que foram condenados como "Não-Meu-Povo".
Paulo se referiu a Is 1.9; 10.22-23 ao tocar no assunto do remanescente que é deixado como descendência. Nesses versículos, o profeta Isaías disse que somente alguns poucos israelitas escapariam do juízo de Deus.
A ênfase do apóstolo era que Deus não havia prometido salvação universal para todos os israelitas. Ele prometeu somente que um remanescente seria salvo – 26 a 29. Esse princípio era muito importante para a compreensão de Paulo sobre o plano de Deus para a história de judeus e gentios.
B. Incredulidade e fé de Israel (9.30-11.10).
Desde o vs. 30 ao capítulo 11.10, estaremos vendo a incredulidade e a fé de Israel. Depois de estabelecer a importância da eleição divina no lugar da identidade étnica, o apóstolo Paulo tratou da realidade da fé e da incredulidade de Israel.
Que diremos, pois? (Veja o vs. 14. Trata-se da mesma pergunta) Tendo explicado a incredulidade dos judeus em termos da soberania divina, Paulo agora a diagnostica como consequência de um compromisso prioritário e fatal com um falso caminho de justiça.
Ele viu a soberania divina e a culpa da obstinação humana como os dois lados da realidade. Pela graça e soberania de Deus, os gentios, que não buscavam a justiça divina, agora a receberam mediante a fé em Cristo.
Mas Israel, como povo, falhou em recebê-la porque a buscava por uma estrada em que ela não poderia ser encontrada. Cristo foi para os judeus como uma pedra de tropeço (essa figura é de Is 8.14; 28.16) na qual eles tropeçaram (vs. 32-33; 1Pe 2.8).
Os gentios, que não buscavam justiça, a obtiveram, uma justiça que vem da fé; mas Israel, que buscava uma lei que trouxesse justiça, não a alcançou.
Paulo continua: Por que não? Porque não a buscaram pela fé, mas pelas obras. Eles tropeçaram na "pedra de tropeço". Como está escrito: "Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha que faz cair; e aquele que nela confia jamais será envergonhado" - Rm 9:30-33.
Provavelmente, Paulo tinha em vista de novo a lei mosaica. O erro que os judeus cometeram não estava no objetivo, mas sim na maneira usada por eles para buscá-lo ("não decorreu da fé, e sim como que das obras"; vs. 32).
Rm 9:1 Digo a verdade em Cristo,
                não minto,
                               testemunhando comigo,
                                               no Espírito Santo,
                                                               a minha própria consciência:
Rm 9:2 tenho grande tristeza
e incessante dor no coração;
                Rm 9:3 porque eu mesmo desejaria ser anátema,
                               separado de Cristo,
                                               por amor de meus irmãos,
                                                               meus compatriotas,
                                                                              segundo a carne.
                                               Rm 9:4 São israelitas.
                                                               Pertence-lhes a adoção                                                                                                  e também a glória,
                                                               as alianças,
                                                               a legislação,
                                                               o culto
                                                               e as promessas;
                                                               Rm 9:5 deles são os patriarcas,
                                                                              e também deles descende o Cristo,
                                                                              segundo a carne,
o qual é sobre todos,
Deus bendito para todo o sempre. Amém!
Rm 9:6 E não pensemos que a palavra de Deus haja falhado,
                porque nem todos os de Israel
                               são, de fato, israelitas;
                Rm 9:7 nem por serem descendentes de Abraão
                               são todos seus filhos;
                mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.
                               Rm 9:8 Isto é, estes filhos de Deus não são propriamente                                       
os da carne, mas devem ser considerados como descendência
                                               os filhos da promessa.
Rm 9:9 Porque a palavra da promessa é esta:
                Por esse tempo, virei, e Sara terá um filho.
                               Rm 9:10 E não ela somente, mas também Rebeca,
                                               ao conceber de um só, Isaque, nosso pai.
                                               Rm 9:11 E ainda não eram os gêmeos nascidos,
                                                              nem tinham praticado o bem ou o mal
                                                               (para que o propósito de Deus,
                                                               quanto à eleição, prevalecesse,
                                                                              não por obras,
                                                               mas por aquele que chama),
Rm 9:12 já fora dito a ela:
                O mais velho será servo do mais moço.
Rm 9:13 Como está escrito:
                Amei Jacó,
                               porém me aborreci de Esaú.
Rm 9:14 Que diremos, pois?
                Há injustiça da parte de Deus?
                               De modo nenhum!
Rm 9:15 Pois ele diz a Moisés:
                Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia
                e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão.
Rm 9:16 Assim, pois, não depende
                de quem quer
                ou de quem corre,
                               mas de usar Deus a sua misericórdia.
Rm 9:17 Porque a Escritura diz a Faraó:
                Para isto mesmo te levantei,
                               para mostrar em ti o meu poder
                               e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra.
Rm 9:18 Logo,
                tem ele misericórdia de quem quer
                e também endurece a quem lhe apraz.
Rm 9:19 Tu, porém, me dirás:
                De que se queixa ele ainda?
                               Pois quem jamais resistiu à sua vontade?
Rm 9:20 Quem és tu, ó homem,
                para discutires com Deus?!
                               Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez:
                                               Por que me fizeste assim?
                                               Rm 9:21 Ou não tem o oleiro direito sobre a massa,
                                                               para do mesmo barro fazer
                                                                              um vaso para honra
                                                                              e outro, para desonra?
Rm 9:22 Que diremos, pois,
                se Deus, querendo mostrar a sua ira
                               e dar a conhecer o seu poder,
                                               suportou com muita longanimidade
                                                               os vasos de ira,
                                                                              preparados para a perdição,
                               Rm 9:23 a fim de que também desse a conhecer
                                               as riquezas da sua glória
                                                               em vasos de misericórdia,
que para glória preparou de antemão,
                Rm 9:24 os quais somos nós,
                               a quem também chamou,
                                               não só dentre os judeus,
                                                               mas também dentre os gentios?
Rm 9:25 Assim como também diz em Oséias:
                Chamarei povo meu
                               ao que não era meu povo;
                e amada,
                               à que não era amada;
                Rm 9:26 e no lugar em que se lhes disse:
                               Vós não sois meu povo,
                                               ali mesmo serão chamados
                                                               filhos do Deus vivo.
Rm 9:27 Mas, relativamente a Israel,
                dele clama Isaías:
                               Ainda que o número dos filhos de Israel
                                               seja como a areia do mar,
                                                               o remanescente é que será salvo.
Rm 9:28 Porque o Senhor cumprirá a sua palavra sobre a terra,
                cabalmente e em breve;
Rm 9:29 como Isaías já disse:
                Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado descendência,
                               ter-nos-íamos tornado como Sodoma
                               e semelhantes a Gomorra.
Rm 9:30 Que diremos, pois?
                Que os gentios, que não buscavam a justificação,
                               vieram a alcançá-la,
                                               todavia, a que decorre da fé;
                Rm 9:31 e Israel, que buscava a lei de justiça,
                               não chegou a atingir essa lei.
Rm 9:32 Por quê?
                Porque não decorreu da fé,
                               e sim como que das obras.
                                               Tropeçaram na pedra de tropeço,
Rm 9:33 como está escrito:
                Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço
                e rocha de escândalo,
                e aquele que nela crê
                               não será confundido.
A justiça que decorre da fé e não das obras! Afinal de contas quem tem mais obras, quem anda na fé ou quem anda nas obras? Quem anda nas obras quer ser recompensado pelo que faz, mas quem crê naquele que justifica produz mais obras do que o que quer fazer, por que não é ele mesmo mas a graça de Deus na vida dele.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
...
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1 comentários:

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Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.