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sábado, 12 de dezembro de 2015

Romanos 13 1-14 - A NOITE ESTÁ ACABANDO E O DIA JÁ VEM RAIANDO.

Como já dissemos e repetiremos isso até ao fim, estamos diante de um escrito que ultrapassa a normalidade em questão de produção de conteúdo intelectual, notadamente espiritual. Não é à toa que esta epístola recebe o apelido de QUINTO EVANGELHO. Se ninguém falou como este homem, referindo-se a Jesus; ninguém escreveu como este homem, digo eu de Paulo.
Paulo escreve aos Romanos para apresentar a mensagem do evangelho aos crentes em Roma e explicar como esse evangelho corrige as divisões entre os crentes judeus e os crentes gentios. (BEG).
São tratadas nesta epístola as questões dos judeus e gentios e seus papéis interconectados na história relacionadas ao pecado, à justiça e ao juízo de Deus; ao recebimento da justificação somente mediante a fé, à parte das obras; à santificação, que conduz à glorificação, a qual ocorre mediante a dependência do Espírito Santo; e, como cristãos judeus e gentios devem aprender a aplicar o evangelho à vida prática. Estamos no capitulo 13/16, na parte V.
Breve síntese do capítulo 13.
Autoridades são ministros de Deus para manutenção da ordem e do progresso em nossa sociedade. Por isso Deus levantou homens especiais, que ele mesmo escolheu, para estarem onde estão e ocuparem seus cargos.
Há quem não desempenhe bem seu papel ou que é corrupto, desleal, falso, mas a função que ele está representando foi preparada por Deus e a Deus ele prestará contas de tudo o que estiver fazendo que não vise o bem-estar geral da população.
Nós devemos estar sujeitos às autoridades e elas incluem todo tipo de autoridade, entre elas, sem dúvidas o pai! O pai é quem cuida e administra com a bênção de Deus, juntamente com a mãe, que muitas vezes faz os dois papéis – pai e mãe -, o lar para mantê-lo estável, seguro, direcionado para Deus, produtivo e próspero.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
V. INSTRUÇÕES PRÁTICAS (12.1-15.13) - continuação.
Dissemos que a devoção total a Cristo levará a servi-lo fielmente nos vários desafios que os cristãos enfrentam juntos. Veremos, pois, doravante até 15.13 essas exortações práticas.
Ele tratou de quatro assuntos, que estamos seguindo em nossa divisão proposta: A. A necessidade de consagração total (12.1-2) – já vimos; B. A vida no corpo de Cristo (12.3-21) – já vimos; C. As responsabilidades políticas e sociais (13.1-14) – veremos agora;  e, D. Como tratar as controvérsias entre os espiritualmente fracos e os fortes (14.1-15.13).
C. As responsabilidades políticas e sociais (13.1-14).
O apóstolo Paulo forneceu exemplos adicionais concretos do que significa “fazer o bem perante todos os homens" (12.17) e "ter paz com todos os homens" (12.18), especificamente pela submissão às autoridades civis estabelecidas por Deus, e pela vida em santidade e pureza moral.
Os cristãos têm uma razão distinta para uma submissão apropriada às autoridades governantes: o próprio Deus é a fonte da estrutura governamental da sociedade (Pv 8.15-16; Dn 2.21).
A rebelião contra essa autoridade implica rebelião contra a ordenação divina. Quem é do bem e pratica coisas boas, jamais deverá temer as autoridades, pois que elas incentivam o bem comum de todos.
As autoridades são ministros de Deus para nosso bem. A autoridade governamental existe em benefício da sociedade. Essa é a função normal dela, e Paulo admitiu que esses benefícios podem ser realizados em termos práticos, mesmo quando os governantes são não cristãos professos.
Embora os cristãos não possam exercer vingança pessoal (12.19), Deus estabeleceu os governos civis em parte para exercerem vingança em nome dele, como seus representantes.
Não ter que executar justiça civil ajuda os cristãos a terem paz com todos (12.18), enquanto demonstram, ao mesmo tempo, misericórdia e amor para com seus inimigos (12.19-21).
O uso da espada por ela é legítima, ou seja, eles tem o poder da vida e da morte. A pena capital está sem dúvida em vista aqui. Em outras passagens, Paulo aceitou o princípio dessa pena, quando apropriado (At 25.11).
Ela também passa a ser o nosso vingador. Aquilo que a pessoa não deve fazer (12.19), o Estado pode fazê-lo legitimamente na busca da justiça.
É por esse e outros motivos que pagamos tributos. A submissão cristã é a resposta de uma consciência instruída pela revelação divina.
Como a incumbência do governo é divinamente estabelecida e requer apoio financeiro, os cristãos devem pagar seus impostos com uma motivação e intenção claras: a carga de pagar impostos se toma um elemento integrante da devoção deles a Deus.
E evidente que o apóstolo Paulo estava familiarizado com a declaração de Jesus (Mt 22.21). Aqui – vs. 7 - ele indicou como ela se aplica, tanto para a transação do pagamento de impostos quanto para aqueles a quem eles são pagos.
Paulo foi ainda mais além na aplicação do seu princípio básico da consagração cristã. A ligação entre os versículos 7 e 8 é encontrada na exortação do versículo 7: os cristãos devem cumprir seus deveres financeiros para com o Estado.
No entanto, essa é apenas uma aplicação específica do princípio geral agora enunciado: todos os deveres devem ser cumpridos. Mas um desses deveres é constante: o amor ao próximo.
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo” – vs. 9. (Veja Lv 19.18.) Essa não é uma exortação ao amor-próprio. Mais precisamente, ela indica que o mesmo interesse assumido pela própria pessoa como criado à imagem de Deus (Gn 1.26-27) deve ser demonstrado para com os outros (Lc 6.31).
O parecer de Paulo de que amamos a nós mesmos naturalmente implica que o amor-próprio é legítimo, na verdade inevitável, e contrário a qualquer tipo de masoquismo.
O discernimento espiritual está arraigado na apreensão da revelação divina. A ênfase de Paulo no papel da mente está novamente evidente aqui no vs. 11 quando ele diz que conhecemos o tempo e que já chegou, portanto, a hora de despertarmos do sono, pois que a nossa salvação - no sentido de redenção final (8.23) – está agora mais próxima do que quando cremos no início.
A noite, portanto, não durará para sempre, o dia está por nascer. O apóstolo Paulo falava da presente era de pecado como “noite", e da futura era de bênção como “dia” (a BEG recomenda reflexão em seu excelente texto do seu artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7).
Rm 13:1 Todo homem esteja sujeito
às autoridades superiores;
porque não há autoridade
que não proceda de Deus;
e as autoridades que existem
foram por ele instituídas.
Rm 13:2 De modo que aquele que se opõe à autoridade
resiste à ordenação de Deus;
e os que resistem trarão
sobre si mesmos condenação.
Rm 13:3 Porque os magistrados não são para temor,
quando se faz o bem,
e sim quando se faz o mal.
Queres tu não temer a autoridade?
Faze o bem
e terás louvor dela,
Rm 13:4 visto que a autoridade
é ministro de Deus para teu bem.
Entretanto, se fizeres o mal,
teme; porque não é sem motivo
que ela traz a espada;
pois é ministro de Deus,
vingador,
para castigar o que pratica o mal.
Rm 13:5 É necessário que lhe estejais sujeitos,
não somente por causa do temor da punição,
mas também por dever de consciência.
Rm 13:6 Por esse motivo,
também pagais tributos,
porque são ministros de Deus,
atendendo, constantemente, a este serviço.
Rm 13:7 Pagai a todos o que lhes é devido:
a quem tributo, tributo;
a quem imposto, imposto;
a quem respeito, respeito;
a quem honra, honra.
Rm 13:8 A ninguém fiqueis devendo coisa alguma,
exceto o amor com que vos ameis uns aos outros;
pois quem ama o próximo
tem cumprido a lei.
Rm 13:9 Pois isto:
Não adulterarás,
não matarás,
não furtarás,
não cobiçarás,
e, se há qualquer outro mandamento,
tudo nesta palavra se resume:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Rm 13:10 O amor não pratica o mal contra o próximo;
de sorte que o cumprimento da lei é o amor.
Rm 13:11 E digo isto a vós outros que conheceis o tempo:
já é hora de vos despertardes do sono;
porque a nossa salvação está, agora,
mais perto do que quando no princípio cremos.
Rm 13:12 Vai alta a noite,
e vem chegando o dia.
Deixemos, pois, as obras das trevas
e revistamo-nos das armas da luz.
Rm 13:13 Andemos dignamente,
como em pleno dia,
não em orgias
e bebedices,
não em impudicícias
e dissoluções,
não em contendas
e ciúmes;
Rm 13:14 mas revesti-vos
do Senhor Jesus Cristo
e nada disponhais para a carne
no tocante às suas concupiscências.
São duas atitudes esperadas de nossa parte uma vez que a noite está acabando e já vem raiando o dia.
1.      Devemos nos revestir do Senhor Jesus Cristo.
Deixemos, pois, em função disso (o fim da noite e a proximidade do novo dia) as “obras das trevas” e vamos nos revestir das “armas da luz”. A metáfora “armas da luz" ressalta que o desenvolvimento das virtudes espirituais, e não apenas a mera rejeição dos vícios, é essencial para a defesa espiritual.
Paulo então nos recomenda que andemos dignamente ou nos comportemos com decência. A advertência de Paulo contra um modo de vida carnal inclui, de modo impressionante, não apenas os pecados da carne (pecados sexuais e vida desenfreada), mas também as imperfeições insidiosas que podem ser nutridas e até mesmo ostentadas no seio da própria igreja ("contendas e ciúmes").
Aqueles que estão em Cristo devem viver de maneira coerente com a sua nova posição (Ef 4.1).
2.      Nada devemos dispor para a carne no tocante às suas concupiscências!
Então quer dizer que eu posso ou não posso dispor para a carne? Sim, por isso nada devo dispor para ela!
O mundo ai fora – eu não falo das coisas naturais e boas, como trabalho, educação, saúde, governo, lazer, diversão, etc... -, que se esqueceu de Deus, nada tem para nos oferecer, se não oportunidades para desenfreadamente dispormos para a carne no tocante às suas concupiscências.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.