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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Marcos 8.1-38 - UM CONVITE IRRECUSÁVEL: QUER VIR APÓS JESUS?

Estamos vendo o evangelho de Marcos que foi escrito para apresentar as boas-novas de Jesus a um público essencialmente gentio por meio da narração do testemunho dos discípulos a respeito dos fatos notáveis sobre a vida, a morte e a ressurreição de Cristo. Estamos na parte II, no capítulo 8.
II. O MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA (1.14 - 9.50) – continuação.
Como já dissemos, até ao cap. 9, estaremos vendo o ministério de Jesus na Caldeia, onde Marcos o divide, conforme a BEG, em dois estágios. Antes de passar ao relato da atividade de Jesus na Judeia e em Jerusalém, Marcos descreveu como Jesus fez grande parte da sua obra na Galileia, uma região ao norte conhecida como gentia, pois muitos gentios moravam ali. Ao focalizar a atenção do ministério de Jesus aos gentios, Marcos procurava despertar o interesse dos seus leitores gentios que seguiam a Cristo.
Esta parte II foi dividida em 17 subpartes, conforme a BEG: A. O chamado dos primeiros discípulos (1.14-20) – já vimos; B. O ministério em Cafarnaum (1.21-34) – já vimos; C. O ministério ao redor da Caldeia (1.35-45) – já vimos; D. Curando em Cafarnaum (2.1-12) - veremos agora; E. O chamado de Levi (2.13-17) - veremos agora; F Controvérsias com as autoridades (2.18 - 3.12) – já vimos; G. O chamado dos doze (3.13-19) – já vimos; H. Acusações em Cafarnaum (3.20-35) – já vimos; I. As parábolas do reino (4.1-34) – já vimos; J. A viagem para Decápolis (4.35 - 5.20) – já vimos; K. A continuidade do ministério na Galileia (5.21 - 6.6) – já vimos; L. A missão dos doze na Galileia (6.7-30) – já vimos; M. A alimentação dos cinco mil (6.31-44) – já vimos; N. A visita a Genesaré (6.45 - 7.23) – já vimos; O. Tiro, Sidom e Decápolis (7.24 - 8.9) – concluiremos agora; P. A região de Cesareia de Filipe (8.10 - 9.32) – começaremos a ver agora; e, Q. O retorno a Cafarnaum (9.33-50).
O. Tiro, Sidom e Decápolis (7.24 - 8.9) - continuação.
Como já falamos, Jesus retornou ao território gentio visando estender o seu ministério para muito além da fronteira com Israel.
Jesus Cristo está a multiplicar os pães e peixes para uma grande multidão. Não havia pães, nem peixes para se quer duas pessoas, mas havia alguma coisa com eles e Deus iria usar aquilo que eles tinham para abençoá-los naquilo que não tinham.
Poderia o Senhor criar do nada e abençoá-los, poderia sim, mas ele preferiu abençoá-los naquilo que tinham. Foi aquilo que tinham, ainda que muito pouco, que Deus usou para abençoá-los tão maravilhosamente.
Nunca somos tão miseráveis e tão sofredores que não venhamos a possuir algo que Deus nos deu que não possa servir para nossa virada. Eu não imagino que haja “coitados”, nem “tadinhos” por que a graça de Deus tem alcançado a todos nós.
Depois dessa multiplicação maravilhosa, os fariseus pedem a Jesus um sinal, mas este, indignado com tal pedido atrevido, descabido e maligno, lhes responde duramente que nenhum sinal seria dado. A incredulidade é algo muito sério diante de Deus. Cuidado com ela!
Depois, Jesus cura o cego de Betsaida e interroga os discípulos sobre o que dizem acerca dele, de quem ele era. Pedro inspirado confessa que ele é o Cristo, mas, ato contínuo – acho que se ensoberbeceu – quer dar conselhos a Jesus e recebe uma cruel advertência e repreensão. Vejamos com maiores detalhes com a ajuda preciosa da BEG:
Dos versos 1 ao 10, o relato da segunda alimentação milagrosa. Posteriormente, Jesus falou sobre o significado teológico desses dois milagres (vs. 18-21).
Uma vez que esse milagre aconteceu provavelmente em Decápolis (7.31), é evidente que Jesus estendeu a sua compaixão para além das ovelhas perdidas de Israel (6.34) em direção aos gentios, como sugere a cura da filha da mulher sírio-fenícia (7.24-30) e do seu ministério em território gentio (7.31-37).
Marcos demonstra a missão mundial da igreja ao registrar esses fatos.
Considerando o que Jesus havia feito anteriormente em circunstâncias semelhantes, era justificada a repreensão que fez aos seus discípulos por causa dessa pergunta dos discípulos de que estavam no deserto e como haveriam de arrumar comida para tão grande multidão (vs. 17-18). Outra tradução possível do termo grego para deserto é "lugar solitário" (1.35; 6.32).
Dos sete pães que conseguiram e de alguns peixinhos, Jesus multiplicou os alimentos, saciou a fome de todos e ainda colheram, do que sobrou, sete cestos cheios dos pedaços que sobraram, sendo que se alimentaram 4000 homens. Não era justamente sete o total de pães que tinham? Agora esse total era de sete cestos cheios de pedaços que sobraram.
P. A região de Cesareia de Filipe (8.10 - 9.32).
Após alimentá-los entra num barco e vai para a região de Dalmanuta. Dos versos 10 até o 32, do próximo capítulo, estarão eles na região de Casareis de Filipe.
Marcos registra que Jesus visitou a região de Cesareia de Filipe, onde Cristo realizou muitos milagres, enfrentou controvérsias e instruiu seus discípulos quanto ao que deveriam fazer e sobre a importância da sua morte e ressurreição.
Daimanuta – vs. 10 - era certamente uma vila na margem oeste do mar da Galileia, embora a sua localização exata seja desconhecida.
Quem surge e com que finalidade diante de Jesus? Os fariseus que queriam e exigiam um sinal do céu. Jesus não fazia milagres a pedido, especialmente para os céticos que procuravam testá-lo. O mesmo verbo é usado no episódio da tentação de Satanás (Mt 4.1).
Jesus não aceita tal provocação e se dirige à outra margem do rio. Os discípulos tinham esquecido de levar pão – s. 14. Essa frase junta essa passagem com os dois milagres da multiplicação dos pães (vs. 15-21).
Jesus, então, os adverte sobre o fermento dos fariseus e do fermento de Herodes – vs. 15. Jesus fez uso simbólico de um ingrediente comum usado para fazer pão (veja também Mt 16.6; Lc 12.1).
O que parecia um pedido inocente e legítimo para realizar um milagre (Lc 23.8) era, na verdade, uma rejeição de todo o seu ministério e seus milagres anteriores.
Aqui, Jesus não estava apenas advertindo os seus discípulos quanto a uma concepção superficial do seu papel, mas também estava preparando-os para o ensino que em breve lhes daria quanto ao verdadeiro significado de sua vinda e sua cruz (vs. 27,31). Esse ensino permaneceria incompreensível para muitos judeus (1 Co 1.22-23).
No entanto, os discípulos parecia estarem “boiando”, pois estavam discutindo o fato da advertência de Jesus sobre os fermentos e o fato de eles não terem levado pães consigo – vs. 16, 17.
Os discípulos ainda estavam muito preocupados com a substância material, cegos quanto à verdadeira vocação de seu mestre e propensos à tentação do "fermento" dos fariseus (vs. 15).
Jesus se espanta e os censura – vs. 17 a 21. Não compreendeis ainda? Aqui, o papei de Jesus no ensino e treinamento dos doze se torna evidente (3.14).
A pergunta era uma repreensão: não por terem falhado em entender o simbolismo teológico das duas multiplicações de pães, mas por não terem percebido que o Senhor, que havia alimentado milagrosamente cinco mil homens e depois quatro mil (além de suas famílias), era capaz de cuidar das necessidades de doze homens (vs. 14,17). Jesus havia demonstrado ser merecedor da total confiança deles em tudo o que lhes revelaria.
Saindo dali, foram para Betsaida. Uma aldeia de pescadores localizada na margem norte do mar da Galileia e também lar de Filipe, André e Pedro.
Aqui, ele encontra um cego que algumas pessoas trouxeram para Jesus ao menos tocar nele. Jesus o cura, mas este via os homens como árvores, mas andando. Um homem cego pode conhecer as árvores por meio do contato físico e da descrição destas. O propósito de Marcos aqui era nos mostrar que a restauração da visão desse homem foi gradual.
Depois de totalmente curado, Jesus o envia para sua casa e lhe diz para não entrar na aldeia. Jesus o conduziu para fora da aldeia (vs. 23); então, é possível que esse milagre tenha sido planejado como parte de um ensinamento para os discípulos: eles precisavam perceber que Jesus estava curando gradualmente a cegueira espiritual deles e, embora "não [compreendessem] ainda" (vs. 21) quem era Jesus, em breve estariam aptos a ver "claramente" (vs. 25) o mistério de sua pessoa (vs. 27ss.), do mesmo modo que nesse momento aquele homem enxergava.
No verso 27, em Cesareia de Filipe, uma cidade localizada no sopé do monte Hermom e perto da nascente do rio Jordão - nessa cidade Herodes, o Grande, construiu um templo de mármore em honra a César Augusto. Filipe, filho de Herodes, o Grande, alterou o nome da cidade de Panias para Cesareia; e para distingui-la da outra Cesareia, uma conhecida cidade portuária do Mediterrâneo, chamou esta de Cesareia de Filipe – Jesus pergunta aos seus discípulos o que o povo dizia dele e depois o que eles criam dele.
As respostas foram várias. Diziam ser ele João Batista, Elias, um dos profetas até que Pedro pode exclamar que ele era o Cristo. Novamente Jesus demonstra que os doze discípulos eram muito importantes para o seu ministério (3.14; 8.21).
Jesus não deu importância ao que diziam os "homens" (vs. 27), mas confirmou a confissão dos doze. Ele era de fato o Cristo. Literalmente, "o Ungido", cujo termo em hebraico é mashiach, "o Messias".
Pedro falou em nome dos doze, usando o artigo definido para indicar que Jesus é o ungido de Deus por excelência, E a primeira vez na narrativa do Evangelho de Marcos que ocorre a palavra "Cristo" (embora ela esteja incluída no título do Evangelho - 1.11).
A confissão de Pedro, assim como o acontecimento da transfiguração (9.2-13), constituíram-se em pontos altos da revelação da pessoa de Jesus. A partir desse momento, o ensino de Jesus se concentrou na aproximação da sua morte, e logo ele daria início à sua jornada em direção ao sul, para Jerusalém.
Jesus aproveita para exortarem a não dizerem nada para ninguém ainda. Estranhamente, nesse ponto alto de autorrevelação, Jesus ordenou que eles não espalhassem essa informação.
Jesus não permitiria que pessoas com ideais sociopolíticos o vissem como um líder conquistador, revolucionário e comprometessem a sua verdadeira vocação de Messias sofredor.
De 8.31 a 10.52, temos uma seção que se constitui o divisor de águas do ministério terreno de Jesus (8.29). Consiste (tudo isso dirigido especialmente aos doze):
(1)    Em três predições da morte e ressurreição de Jesus (8.31; 9.31; 10.33-34).
(2)    Do início da sua jornada para Jerusalém e à cruz.
(3)    Do claro e constante (8.32) ensino sobre a verdadeira messianidade e discipulado.
No verso 31, Jesus indicou que o seu papel de Messias sofredor era exigido pela profecia da Escritura e pelo decreto soberano de Deus (9.31; veja também Lc 22.37; 24.7,26,44).
A profecia de Jesus quanto à sua morte e ressurreição procedia em grande parte da sua compreensão das Escrituras do Antigo Testamento.
A ideia de um Messias sofredor procede particularmente de Is 52.13-53.12 (veja também Zc 9.9; 12.10; 13.7), mas também do ensino difundido no Antigo Testamento sobre o sofrimento dos justos (p. ex., SI 22; 34.15ss.).
Era necessário, pois, que o Filho do Homem sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos anciãos - membros leigos do Sinédrio. Esse conselho de setenta e um membros que governava os assuntos da comunidade judaica era composto de anciãos, principais sacerdotes e mestres da lei – pelos principais sacerdotes - é a primeira menção deles no Evangelho de Marcos (exceto pela referência histórica em 2.26). Aqui, Jesus prediz que as famílias ricas dos principais sacerdotes, procedentes dos saduceus, também estariam envolvidas em sua morte – e pelos escribas.
Jesus dia que depois de três dias ressuscitaria. Uma expressão semítica típica para dizer "em pouco tempo" (veja Os 6.2; veja também Is 52.13; 53.10 e compare com SI 110.1; Dn 7.13-14).
Normalmente Jesus falava ao público por meio de parábolas (4.10-11), mas os doze receberam instruções claras (cf. Jo 16.25,29).
A comunicação particular direta com seus discípulos se tornaria a base para o discurso público que estes fariam após a ressurreição (At 2.29; 4.13,29,31; 28.31).
Como Jesus expunha isso claramente e Pedro se achando, resolveu advertir de Jesus, mas foi repreendido severamente. Até mesmo Pedro, o líder entre os doze, não podia acreditar que o Messias tinha de sofrer. Isso é um indício de que Jesus mantinha o assunto a respeito da sua incumbência messiânica com muita discrição e sigilo.
A repreensão foi forte: Arreda, Satanás! Satanás influenciou até Pedro, cuja intervenção bem-intencionada, porém totalmente imprudente, poderia ter anulado o plano da redenção e com isso realizado o objetivo de Satanás.
Foi em seguida que ele advertiu que os seus seguidores deveriam tomar a sua cruz e segui-lo. Um prisioneiro condenado geralmente deveria carregar a trave vertical de sua cruz até o lugar de execução (cf. 15.21). Essa imagem sugere uma disposição ativa para sofrer por e com Cristo.
Quem não fizesse isso, poderia estar perdendo a sua vida, mas o que perdesse a sua vida por causa de cristo e do evangelho, esse a salvaria.
Que proveito teria alguém que ganhasse o mundo inteiro e perdesse sua alma? Ou o que daria o homem pelo resgate de sua alma? O mesmo termo em grego no vs. 35, "vida", é traduzido aqui corno "alma" A ideia por trás dessa palavra é a de um ser vivente criado (veja 1 Co 15.45, que usa a mesma palavra). Nenhum valor monetário ou material pode comprar a "alma" (Sl 49.7-9).
Ai daqueles que se envergonhassem dele e das suas palavras. Veja 13.9-13. É na fidelidade ou infidelidade durante a perseguição que se conhece o caráter do verdadeiro seguidor de Jesus.
Quem se envergonhasse, na glória de seu Pai, quando ele voltar, também o Filho se envergonharia dele. Embora em sua jornada terrena de humilhação o Filho do Homem não tivesse lugar para reclinar a cabeça (Mt 8.20), um dia ele se revelará em esplendor divino e será reconhecido como o honrado Filho de Deus (12.6-11; 14.62; cf. Dn 7.13).
Mc 8:1 Naqueles dias,
quando outra vez se reuniu grande multidão,
e não tendo eles o que comer,
chamou Jesus os discípulos e lhes disse:
Mc 8:2 Tenho compaixão desta gente,
porque há três dias que permanecem comigo
e não têm o que comer.
Mc 8:3 Se eu os despedir para suas casas,
em jejum,
desfalecerão pelo caminho;
e alguns deles vieram de longe.
Mc 8:4 Mas os seus discípulos lhe responderam:
Donde poderá alguém fartá-los de pão neste deserto?
Mc 8:5 E Jesus lhes perguntou:
Quantos pães tendes?
Responderam eles:
Sete.
Mc 8:6 Ordenou ao povo
que se assentasse no chão.
E, tomando os sete pães,
partiu-os,
após ter dado graças,
e os deu a seus discípulos,
para que estes os distribuíssem,
repartindo entre o povo.
Mc 8:7 Tinham também alguns peixinhos;
e, abençoando-os,
mandou que estes igualmente fossem distribuídos.
Mc 8:8 Comeram
e se fartaram;
e dos pedaços restantes
recolheram sete cestos.
Mc 8:9 Eram cerca de quatro mil homens.
Então, Jesus os despediu.
Mc 8:10 Logo a seguir,
tendo embarcado juntamente com seus discípulos,
partiu para as regiões de Dalmanuta.
Mc 8:11 E, saindo os fariseus,
puseram-se a discutir com ele;
e,
tentando-o,
pediram-lhe um sinal do céu.
Mc 8:12 Jesus, porém,
arrancou do íntimo do seu espírito um gemido e disse:
Por que pede esta geração um sinal?
Em verdade vos digo
que a esta geração não se lhe dará sinal algum.
Mc 8:13 E, deixando-os,
tornou a embarcar
e foi para o outro lado.
Mc 8:14 Ora,
aconteceu que eles se esqueceram de levar pães
e, no barco, não tinham consigo senão um só.
Mc 8:15 Preveniu-os Jesus, dizendo:
Vede,
guardai-vos
do fermento dos fariseus
e do fermento de Herodes.
Mc 8:16 E eles discorriam entre si:
É que não temos pão.
Mc 8:17 Jesus,
percebendo-o,
lhes perguntou:
Por que discorreis sobre o não terdes pão?
Ainda não considerastes, nem compreendestes?
Tendes o coração endurecido?
Mc 8:18 Tendo olhos, não vedes?
E, tendo ouvidos, não ouvis?
Não vos lembrais
Mc 8:19 de quando parti os cinco pães
para os cinco mil,
quantos cestos cheios de pedaços recolhestes?
Responderam eles:
Doze!
Mc 8:20 E de quando parti
os sete pães para os quatro mil,
quantos cestos cheios de pedaços recolhestes?
Responderam:
Sete!
Mc 8:21 Ao que lhes disse Jesus:
Não compreendeis ainda?
Mc 8:22 Então,
chegaram a Betsaida;
e lhe trouxeram um cego,
rogando-lhe que o tocasse.
Mc 8:23 Jesus,
tomando o cego pela mão,
levou-o para fora da aldeia
e, aplicando-lhe saliva aos olhos
e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe:
Vês alguma coisa?
Mc 8:24 Este, recobrando a vista, respondeu:
Vejo os homens,
porque como árvores
os vejo, andando.
Mc 8:25 Então, novamente lhe pôs as mãos nos olhos,
e ele, passando a ver claramente,
ficou restabelecido;
e tudo distinguia de modo perfeito.
Mc 8:26 E mandou-o Jesus
embora para casa, recomendando-lhe:
Não entres na aldeia.
Mc 8:27 Então,
Jesus e os seus discípulos
partiram para as aldeias de Cesaréia de Filipe;
e, no caminho, perguntou-lhes:
Quem dizem os homens que sou eu?
Mc 8:28 E responderam:
João Batista;
outros:
Elias;
mas outros:
Algum dos profetas.
Mc 8:29 Então, lhes perguntou:
Mas vós, quem dizeis que eu sou?
Respondendo,
Pedro lhe disse:
Tu és o Cristo.
Mc 8:30 Advertiu-os Jesus
de que a ninguém dissessem tal coisa a seu respeito.
Mc 8:31 Então,
começou ele a ensinar-lhes
que era necessário que o Filho do Homem
sofresse muitas coisas,
fosse rejeitado pelos anciãos,
pelos principais sacerdotes
e pelos escribas,
fosse morto
e que, depois de três dias,
ressuscitasse.
Mc 8:32 E isto ele expunha claramente.
Mas Pedro,
chamando-o à parte,
começou a reprová-lo.
Mc 8:33 Jesus, porém,
voltou-se
e, fitando os seus discípulos,
repreendeu a Pedro e disse:
Arreda, Satanás!
Porque não cogitas das coisas de Deus,
e sim das dos homens.
Mc 8:34 Então,
convocando a multidão
e juntamente os seus discípulos, disse-lhes:
Se alguém quer vir após mim,
a si mesmo se negue,
tome a sua cruz
e siga-me.
Mc 8:35 Quem quiser, pois,
salvar a sua vida
perdê-la-á;
e quem
perder a vida
por causa de mim
e do evangelho
salvá-la-á.
Mc 8:36 Que aproveita ao homem
ganhar o mundo inteiro
e perder a sua alma?
Mc 8:37 Que daria um homem
em troca de sua alma?
Mc 8:38 Porque
qualquer que, nesta geração
adúltera
e pecadora,
se envergonhar
de mim
e das minhas palavras,
também o Filho do Homem
se envergonhará dele,
quando vier
na glória de seu Pai
com os santos anjos.
A partir do vs 34, faz um convite que ecoa até ao dia de hoje onde eu aqui, em Taguatinga norte, mais de 2000 anos depois, escutando: queres vir após mim, Daniel Deusdete? Se sim, tome a sua cruz e siga-me. Filho, se quiseres salvar tua vida, perdê-la-á; mas, se perdê-la por minha causa e por causa do meu evangelho, você a encontrará, salvá-la-á! Daniel Deusdete, largando tudo, logo o seguiu! Glórias a Deus!!!
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.