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sábado, 19 de setembro de 2015

Lucas 2.1-52 - ANJOS ANUNCIAM O NASCIMENTO DE JESUS

Estamos estudando, com a ajuda valiosa da BEG, o evangelho de Lucas cujo propósito principal foi o de apresentar um relato fiel e organizado visando estabelecer os fatos a respeito do ministério de Jesus e sua importância para a história da salvação, além de fornecer parâmetros para a igreja em sua pregação de arrependimento e perdão em nome de Jesus para todas as nações.
II. PREPARAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS (1.5-4.13) – continuação.
Como já dissemos, veremos até o capítulo 4, verso 13, que Lucas registrou acontecimentos importantes antes do início do ministério público de Jesus; salientou que os papéis de João e de Jesus estavam interligados, e que Deus estava intervindo para trazer salvação a seu povo.
Destarte, essa segunda parte, conforme a BEG, foi dividida em três: A. Duas mães, duas crianças (1.5-2.52) – concluiremos agora; B. O ministério de João como o precursor (3.1-20); e, C. A iniciação de Jesus (3.21-4.13).
A. Duas mães, duas crianças (1.5-2.52) – continuação.
A história cristã sobre as origens de Jesus está relacionada com o nascimento milagroso de João Batista, precursor de Jesus. João já havia nascido e era muito formoso.
Ali estava Maria com seu esposo José para se alistarem por causa do recenseamento decretado por César Augusto. Maria estava grávida! Que coisa mais linda e fofa não seria ver a mãe de Jesus naquele estado. A semente da vida dos homens ali no corpo frágil de uma mulher num ambiente que parecia até hostil.
Por ocasião disso, chegou a hora de nascer o menino e este veio ao mundo numa estrebaria porque não havia entre as instalações dos homens lugar para nascer o Rei e o Senhor. Seu nascimento é uma lição para nós que queremos viver e estar em berço de ouro ou achando que Deus nos deve algo por que está preso à sua palavra.
Seu nascimento foi anunciado pelos anjos! Quais dos homens estaria a fazer isso? Talvez, unicamente João Batista, seus seguidores e os magos do oriente. Se fizeram isso, nada está registrado. Também seu nome JESUS foi anunciado por Gabriel a Maria.
Quando lemos e meditamos nas Escrituras, os céus, Deus, o Espírito Santo, o Pai, o Filho, os anjos, demônios se tornam tão reais nas narrativas que a presença do sobrenatural parece-nos palpável. Por que hoje nos tornamos tão racionais e menos crédulos?
O dia do natal é o dia em que se comemora o nascimento de Cristo, embora seu verdadeiro aniversário, deve, provavelmente ser 1 de abril de 4 AC (entre 4 AC e 8 AC. Também o dia 1 de abril é uma data incerta). Com certeza, a data está errada para o aniversário de Jesus, mas a comemoração ficou sendo aceita e os povos se cumprimentam com Feliz Natal!
Vejamos em maiores detalhes como foi registrado este capítulo, por Lucas.
Conforme a BEG, não se tem informações adicionais sobre o imperador mundial decretado por César Augusto, porém sabermos que esse imperador reorganizou a administração do império e realizou vários censos. Lucas parece se referir a uma instrução administrativa do imperador.
Quirino era o governador da Síria quando ocorre o censo em 6 d.C. Ele já atuava naquela área por volta de 10-7 a.C. Parece que naquela época era costume realizar o censo a cada quatorze anos, de modo que Quirino deveria estar presente naquela região na ocasião desse episódio relatado por Lucas.
E, por causa disso, todos iam se alistar. As pessoas deveriam ir a seus lugares de origem para se registrarem. Como José era descendente de Davi, o seu lugar de origem era no lar tradicional da família de Davi. Ele foi com Maria, sua esposa. Não há indicação de que Maria também fosse obrigada a registrar-se. Talvez José não quisesse deixá-la sozinha em Nazaré nesse momento.
Foi justamente ali, naqueles dias, que ela sentiu as dores de parto. O nascimento de Jesus é descrito de modo simples:
·         A própria Maria o vestiu, o que sugere que ela não teve o auxílio de uma parteira.
·         Os panos que usou para enfaixá-lo eram longas tiras de tecido geralmente utilizadas para esse fim.
·         O fato de ter colocado o bebê numa manjedoura pode indicar que o nascimento ocorreu num estábulo.
Uma tradição antiga diz que Jesus nasceu numa caverna (que também poderia ser usada como estábulo). A manjedoura geralmente ficava em lugares abertos, então é possível que Jesus tenha nascido ao ar livre.
Outra sugestão é que o lugar pertencia a uma família pobre, onde os animais se abrigavam debaixo do mesmo teto que a família. Eles estavam ali. No estábulo, porque não havia lugar par eles na hospedaria. Pode indicar que o dono do hotel não quis hospedá-los, ou que José chegou tarde demais para conseguir alojamento.
Naquele momento espetacular do nascimento do Messias, alguns pastores estavam no campo, trabalhando e cuidando de seu rebanho.
O fato de o rebanho estar sendo cuidado a céu aberto não significa que não era inverno, pois os animais usados para os sacrifícios no templo eram mantidos nos campos dessa região, mesmo no inverno.
Não temos nenhuma informação que indique em que mês ou dia do ano aconteceu o nascimento. Os pastores eram uma classe desprezada, pois o seu trabalho os impedia de guardarem a lei cerimonial. Como eles viajavam pelo país, era comum que alguns se tornassem ladrões. Por isso, eram considerados suspeitos e não se aceitava o testemunho deles no tribunal.
Pois foi ali, justamente diante deles, que o Senhor resolveu, mediante o seu anjo, fazer uma aparição teofânica eles, cercando-os com sua glória e resplendor, tanto foi magnífico que tiveram grande temor, mas logo foram apaziguados e ministrados com a paz do Senhor.
O anjo inicia ao estilo tradicional, tranquilizando os homens atemorizados (cf. 1.13,30), e então passa a fazer uso de termos grandiosos para declarar a alegria e as boas-novas que anunciava.
Essas boas novas não eram somente deles, mas de todo o povo. Um termo geralmente utilizado para indicar o povo de Israel. Embora essas boas-novas fossem alcançar o mundo inteiro, chegaram primeiro à nação da aliança divina.
Na cidade de Davi, naquele momento, tinha nascido o Salvador – vs. 11. Jesus é chamado de "Salvador" apenas em duas ocasiões nos quatro Evangelhos (veja também Jo 4.42). O Salvador é Cristo, o Senhor, disseram aos pastores. O termo Cristo significa "Messias", um termo hebraico para "ungido" e o termo Senhor, era usado com frequência na Septuaginta (a tradução grega do AT) para se referir a Deus.
Como se não bastasse tudo isso àqueles simples pastores, foi lhes dado um sinal que possibilitaria que encontrassem a criança e verificassem a veracidade das palavras do anjo.
Ainda não era o fim daquele espetáculo de visão, pois ainda apareceu uma multidão da milícia celestial. "Milícia" é um termo militar para designar um exército. O exército angelical anunciou paz, porém a paz só é alcançada depois que o inimigo é derrotado.
O anúncio de paz que os anjos trouxeram pressupõe que essa paz se refere principalmente ao término da hostilidade entre Deus e os homens. Todavia, a restauração do reino sob o comando de Jesus também inclui paz interior (Fp 4.6-7) e paz uns com os outros (Mc 9.50). Reparem, no entanto, que a paz do Messias não é para todos, mas somente para aqueles a quem Deus escolheu, ou seja, seu povo. A Bíblia confirma isso dizendo que para o ímpio não haverá paz, ou descanso – Is 57:21; Hb 4:9.
Dos versos de 15 a 20, veremos as reações deles diante de tudo isso. Os pastores foram procurar a criança e a encontraram conforme disse o anjo; depois retornaram, louvando ao Senhor. Lucas menciona com frequência louvores a Deus (5.25-26; 7.16; 13.13) com o objetivo de inspirar os seus leitores a apreciarem esses acontecimentos extraordinários.
É para refletirmos o fato de que diante de todos os homens (doutores, líderes, estudiosos, filósofos, religiosos, estudados ou não, ricos ou não, poderosos ou não), Deus escolheu simples pastores que, no momento de sua aparição teofânica com uma miríade de anjos, estavam trabalhando cuidando de seus rebanhos. Também não foi uma simples aparição, mas algo muito forte e tremendo.
Desde aquele dia, já haviam se passado oito dias e conforme à Lei, Jesus foi circuncidado, como prescrevia a lei (Gn 17.12; cf. GI 4.4-5). A necessidade de purificação surgiu do fato que a mãe era considerada cerimonialmente impura por sete dias após o parto de um menino (Lv 12.2).
Durante outros trinta e três dias, ela deveria ficar distante das coisas sagradas (esses períodos de tempo seriam dobrados caso nascesse uma menina; Lv 12.1-5). Após esse tempo, ela deveria oferecer o sacrifício de uma ovelha e um pombo ou rola; se fosse pobre, deveria oferecer dois pombos ou rolas (Lv 12.6-8). A oferta de Maria foi à de uma mulher pobre. Somente o primeiro filho homem de cada mulher era apresentado ao Senhor (Êx 13.2).
Havia ali um homem chamado Simeão, já idoso, mas justo e temente a Deus, que esperava a consolação de Israel. Pelo Espirito Santo havia para ele uma promessa de que não morreria sem primeiro ver o Messias. Essa consolação de Israel é uma expressão que se refere ao consolo que o Messias traria. Guiado pelo Espírito, Simeão entrou no templo nesse momento, tomou Jesus nos braços e cantou uma canção (cf. Is 52.8-10).
Ele já poderia ir em paz desta vida porque ele tinha visto e tocado na salvação de seu povo. Jesus personificava a salvação de Deus para o seu povo. Também ele seria a salvação preparada perante a face de todos os povos – vs. 31. Esse termo no plural refere-se às nações gentias e a Israel (cf. o v. 32). Simeão compreendeu que nos últimos dias da História a salvação alcançaria os confins da terra. Lucas, que provavelmente era um gentio, se apegou com firmeza a essa verdade.
Lucas já havia registrado anteriormente a concepção virginal de Jesus (1.35-37); logo, essa referência do vs. 33 é à posição de José como pai para efeitos legais (cf. o vs. 27).
Simeão ainda os abençoou e disse a Maria, sua mãe que Jesus seria posto para queda ou ruína e elevação ou levantamento de muitos. Se "ruína e levantamento" se referem a um grupo, então as pessoas desse grupo devem se humilhar e se arrepender antes de serem levantadas para a salvação.
Caso se refira a dois grupos, então haverá aqueles que rejeitarão a Jesus e consequentemente cairão eternamente, e haverá aqueles que o aceitarão e serão levantados para estarem com Deus (veja o tema semelhante na canção de Maria; 1.52).
A imagem da espada – vs. 35 - prediz que todos esses acontecimentos teriam um custo para Maria, pois ela veria o seu filho ser rejeitado e crucificado.
Ali também estava uma profetiza chamada Ana. Era raro encontrar profetas em Israel nesses dias, mas a idosa Ana era uma profetisa (veja At 21.9). Lucas não específica pelo quê ela deu graças, porém o seu louvor parecia estar ligado com a redenção que a criança traria para Israel.
De modo consciente, Lucas observou com atenção o papel que as mulheres desempenhavam na história que ele estava contando (p. ex. 1.42; 7.37-50; 8.1-3,43-56; 10.38-42; 11.27-28; 13.11-21; 21.23; 23.27-29,49-56; 24.1-24).
Todos os homens judeus deveriam celebrar a Páscoa em Jerusalém (Ex 23.14-15; 34.23).
Quem foram os primeiros evangelistas? O próprio Senhor que enviou seus anjos para anunciarem eventos importantes do nascimento do Messias; os pastores de Israel que estavam por ali apascentando; Simeão, um ancião e Ana, profetiza.
Quando seus pais cumpriram tudo que tinham de cumprir, voltaram para Galiléia, para a sua cidade de Nazaré, onde a criança crescia e se fortalecia no Senhor.
Doze anos já haviam se passado. É possível que Jesus tivesse ido a Jerusalém com seus pais todos os anos. Na tradição judaica, era comum o menino ser levado à festa uma ou duas vezes antes de completar treze anos de idade. Aos treze anos, o garoto se tornaria um "filho da aliança", e passaria a ser considerado um adulto.
Lucas não relata o motivo que levou Jesus a ficar para trás ou como José e Maria o deixaram; porém, viajando numa caravana era fácil perder um menino. Caso estivessem observa o costume da época, as mulheres e as crianças pequenas iam à frente e os homens seguiam atrás. Cada um dos pais deve ter pensando que Jesus estava com o outro.
O fato é que três dias já haviam passado e somente foi achado no templo, assentado no meio dos doutores os ouvindo e os interrogando. O pátio do templo era comumente usado para o ensino, Jesus ouviu e fez perguntas, o que demonstra uma determinação para aprender.
Na educação judaica havia uma ênfase na discussão de problemas, o que talvez esteja por trás da referência ao seu entendimento e respostas. Contudo, José e Maria não compreenderam, como demonstra o tom de repreensão nas palavras de Maria.
Jesus se justifica dizendo que estava na casa de seu Pai, ou seja, no templo de Herodes - Herodes o Grande, reconstruiu o templo de Zorobabel. Iniciou os trabalhos em 20 a.C. e finalizou as obras em 64 d.C. Era um dos edifícios mais importantes do mundo antigo; foi totalmente destruído pelos exércitos romanos em 70 d.C.
Já aos doze anos Jesus estava consciente do relacionamento especial que tinha com o Pai celestial. Nem José, nem Maria compreenderam bem o que ele disse sobre o seu pai.
Apesar da compreensão de seu relacionamento com o Pai, Jesus era um filho respeitoso e obediente a seus pais. Sua mãe, porém, guardava todas essas coisas no seu coração. Essa menção de Lucas a respeito das coisas que Maria não esqueceu pode indicar que ela, ou alguém próximo a ela, tenha dado a Lucas essa informação (1.2).
 E continuava Jesus a crescer em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens. Lucas encerra o registro sobre a infância de Jesus observando o seu desenvolvimento saudável — pessoal, intelectual, físico e espiritual. Ao mencionar que ele havia se desenvolvido em todas essas áreas, Lucas indica a natureza verdadeiramente humana de Jesus. Sua divindade já havia sido indicada em 1.76.
Lc 2:1 Naqueles dias,
foi publicado um decreto de César Augusto,
convocando toda a população do império para recensear-se.
Lc 2:2 Este, o primeiro recenseamento, foi feito
quando Quirino era governador da Síria.
Lc 2:3 Todos iam alistar-se,
cada um à sua própria cidade.
Lc 2:4 José também subiu da Galiléia,
da cidade de Nazaré, para a Judéia,
à cidade de Davi, chamada Belém,
por ser ele da casa e família de Davi,
Lc 2:5 a fim de alistar-se com Maria,
sua esposa,
que estava grávida.
Lc 2:6 Estando eles ali,
aconteceu completarem-se-lhe os dias,
Lc 2:7 e ela deu à luz o seu filho primogênito,
enfaixou-o
e o deitou numa manjedoura,
porque não havia lugar para eles na hospedaria.
Lc 2:8 Havia, naquela mesma região,
pastores que viviam nos campos
e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.
Lc 2:9 E um anjo do Senhor
desceu aonde eles estavam,
e a glória do Senhor brilhou ao redor deles;
e ficaram tomados de grande temor.
Lc 2:10 O anjo, porém, lhes disse:
Não temais;
eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria,
que o será para todo o povo:
Lc 2:11 é que hoje vos nasceu,
na cidade de Davi,
o Salvador,
que é Cristo, o Senhor.
Lc 2:12 E isto vos servirá de sinal:
encontrareis uma criança envolta em faixas
e deitada em manjedoura.
Lc 2:13 E, subitamente, apareceu com o anjo
uma multidão da milícia celestial,
louvando a Deus e dizendo:
Lc 2:14 Glória a Deus nas maiores alturas,
e paz na terra entre os homens,
a quem ele quer bem.
Lc 2:15 E, ausentando-se deles os anjos para o céu,
diziam os pastores uns aos outros:
Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos
que o Senhor nos deu a conhecer.
Lc 2:16 Foram apressadamente
e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura.
Lc 2:17 E, vendo-o,
divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino.
Lc 2:18 Todos os que ouviram
se admiraram das coisas referidas pelos pastores.
Lc 2:19 Maria, porém,
guardava todas estas palavras,
meditando-as no coração.
Lc 2:20 Voltaram, então, os pastores
glorificando e louvando a Deus
por tudo o que tinham ouvido e visto,
como lhes fora anunciado.
Lc 2:21 Completados oito dias para ser circuncidado o menino,
deram-lhe o nome de JESUS,
como lhe chamara o anjo,
antes de ser concebido.
Lc 2:22 Passados os dias da purificação deles
segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém
para o apresentarem ao Senhor,
Lc 2:23 conforme o que está escrito na Lei do Senhor:
Todo primogênito ao Senhor será consagrado;
Lc 2:24 e para oferecer um sacrifício,
segundo o que está escrito na referida Lei:
Um par de rolas ou dois pombinhos.
Lc 2:25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão;
homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel;
e o Espírito Santo estava sobre ele.
Lc 2:26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte
antes de ver o Cristo do Senhor.
Lc 2:27 Movido pelo Espírito,
foi ao templo;
e, quando os pais trouxeram o menino Jesus
para fazerem com ele o que a Lei ordenava,
Lc 2:28 Simeão
o tomou nos braços
e louvou a Deus, dizendo:
Lc 2:29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo,
segundo a tua palavra;
Lc 2:30 porque os meus olhos
já viram a tua salvação,
Lc 2:31 a qual preparaste diante de todos os povos:
Lc 2:32 luz para revelação aos gentios,
e para glória do teu povo de Israel.
Lc 2:33 E estavam o pai e a mãe do menino
admirados do que dele se dizia.
Lc 2:34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino:
Eis que este menino está destinado
tanto para ruína
como para levantamento de muitos
em Israel
e para ser alvo de contradição
Lc 2:35 (também uma espada traspassará
a tua própria alma),
para que se manifestem
os pensamentos de muitos corações.
Lc 2:36 Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser,
avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos
desde que se casara
Lc 2:37 e que era viúva de oitenta e quatro anos.
Esta não deixava o templo,
mas adorava noite e dia em jejuns e orações.
Lc 2:38 E, chegando naquela hora,
dava graças a Deus
e falava a respeito do menino
a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
Lc 2:39 Cumpridas todas as ordenanças
segundo a Lei do Senhor,
voltaram para a Galiléia,
para a sua cidade de Nazaré.
Lc 2:40 Crescia o menino e se fortalecia,
enchendo-se de sabedoria;
e a graça de Deus estava sobre ele.
Lc 2:41 Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém,
para a Festa da Páscoa.
Lc 2:42 Quando ele atingiu os doze anos,
subiram a Jerusalém,
segundo o costume da festa.
Lc 2:43 Terminados os dias da festa,
ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém,
sem que seus pais o soubessem.
Lc 2:44 Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem,
foram caminho de um dia
e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes
e os conhecidos;
Lc 2:45 e, não o tendo encontrado,
voltaram a Jerusalém à sua procura.
Lc 2:46 Três dias depois,
o acharam no templo,
assentado no meio dos doutores,
ouvindo-os
e interrogando-os.
Lc 2:47 E todos os que o ouviam
muito se admiravam da sua inteligência
e das suas respostas.
Lc 2:48 Logo que seus pais o viram,
ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse:
Filho, por que fizeste assim conosco?
Teu pai e eu, aflitos,
estamos à tua procura.
Lc 2:49 Ele lhes respondeu:
Por que me procuráveis?
Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?
Lc 2:50 Não compreenderam, porém,
as palavras que lhes dissera.
Lc 2:51 E desceu com eles para Nazaré;
e era-lhes submisso.
Sua mãe, porém,
guardava todas estas coisas no coração.
Lc 2:52 E crescia Jesus
em sabedoria,
estatura
e graça,
diante de Deus
e dos homens.
Crescia Jesus em estatura e graça diante dos homens e diante de Deus. E você, leitor, está crescendo também diante dos seus pais, diante da sua sociedade, diante da igreja, dos amigos, de Deus? Se não, o que há de errado? Medite que Deus o ajudará.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.