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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Oseias 14_1-9 - CHAMADO FINAL AO ARREPENDIMENTO - AS NOSSAS ESCOLHAS...

Estamos fazendo nossa devocional de hoje no capítulo 14, o último capítulo desse livro fantástico de Oseias. Estamos na última parte, a parte III – A MENSAGEM PROFÉTICA DE OSEIAS – 4.1 a 14.9. Como já dissemos, a palavra do Senhor foi pregada por ele nos tempos dos reis de Judá Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias; e, nos tempos do rei do norte, Jeroboão II (cerca de 786-746 a.C.), filho de Joás.
C. O chamado final para o arrependimento – (14.1-9).
Oseias encerrou o seu livro com uma exortação para que os israelitas confessassem os seus pecados e se arrependessem deles a fim de que pudessem novamente ser abençoados por Deus.
O profeta falou ao povo – vs. 1 ao 3 - recomendando o tipo de arrependimento que o Senhor promete abençoar (vs. 4-8).
Primeiro, ele pede a Israel para voltar para ele. Essa exortação temática para voltar/tornar (2 7; 3.5; 6.1; 7.10,16; 12.6; Dt 30.1-10) estava agora endereçada a aqueles que já haviam caído por causa de seus pecados.
Obviamente que nem todos estavam voltando, pois que muitos ficaram pelo caminho ao caírem sob o juízo de Deus. Somente estariam voltando e recebendo esse convite os remanescentes.
Terrível coisa é também nos aventurarmos por ai depois de termos conhecido ao Senhor e agora estarmos precisando de voltar para ele, mas sempre haverá da parte do Senhor seu amor estendido para nós. Da mesma forma, também devemos ter essa disposição, o mesmo proceder com relação aos que conosco cometerem alguma falta.
Depois – vs. 2 -, orienta até o que dizer e sugere o texto. Uma redação precisa da confissão é dada nos vs. 2b-3:
·         Perdoa todos os nossos pecados.
·         Por misericórdia, recebe-nos, para que te ofereçamos o fruto dos nossos lábios - Pv 12.14; 13.2; Hb 13.15.
·         A Assíria não nos pode salvar; não montaremos cavalos de guerra. Israel deveria deixar de confiar:
ü Na força da política externa (p. ex., 5.13; 7.11; 12.1).
ü No seu próprio poderio militar (p. ex., 10.13; cf. SI 33.16-17).
ü Na religião não ortodoxa e sincretista (p. ex., 2.8,13; 3.1; 4.12; 8.5-6; 10.5-6; 13.2).
·         Nunca mais diremos: ‘Nossos deuses’ àquilo que as nossas próprias mãos fizeram, porque tu amas o órfão, ou em ti, o órfão acha a misericórdia. Uma alusão ao tema anterior da perda e restauração do amor, ilustradas pelo casamento de Oseias (3.1) e pelo nome de sua filha, Desfavorecida (1.6-8; 2.1,23).
·         Tira toda a iniquidade.
·         Aceita o que é bom.
São essas palavras genuínas de confissão, acompanhadas pela obediência que era requerida a um povo genuinamente arrependido, não sacrifícios indiferentes (5.6; 6.6; 8.13).
No vs. 4, o Senhor diz e promete que sarará a apostasia deles.
·         A promessa da cura começou a ser cumprida quando Israel retornou do exílio.
·         Continua a se cumprir em Jesus Cristo e em sua igreja – nós somos essa geração que já dura mais de 2000 anos e estamos aguardando para breve, sempre assim, a volta prometida de nosso Mestre e Senhor. Maranata!
·         Será consumada por ocasião de sua segunda vinda.
Essa apostasia ou infidelidade, literalmente, "desvio", eram os caminhos tortuosos de Israel que seriam corrigidos (p. ex., 4.10-12, 5.4; 7.4; 11.5) quando a ira de Deus fosse satisfeita.
Uma vez curados da infidelidade, ele voluntariamente os amaria, ou seja, nessa canção de amor, novamente ouvimos os verdadeiros sentimentos de Deus pelos seus eleitos. Essa promessa do imerecido amor de Deus exemplifica o que o Novo Testamento chama de graça (p. ex., Rm 5.15; Ef 2.5,8). A graça afasta a ira de Deus e nos dá uma nova chance diante do Senhor.
Nessa seção, conforme a BEG, transbordando com a linguagem do amor, metáforas coloridas são tiradas da vida das plantas e descrevem um Israel próspero, estável, renovado e vigorosamente sadio sob a direção de Deus, que estava ligado ao orvalho doador da vida (Dt 33.13).
Deus diz que seria para Israel como esse orvalho de vida. Vejam as metáforas descrevendo o Israel amado e próspero. Ele seria:
·         Como um lírio florescendo (cf. 1Rs 7.26; Ct 2.1,16).
·         Como um cedro do Líbano profundamente enraizado, brotando e exalando a sua fragrância (cf. SI 92.12; 104.16).
·         Como uma oliveira esplendorosa (cf. SI 52.8; Jr 11.16).
·         Como uma árvore frondosa (cf. Ct 2.3; Ez 17 22-23).
·         Como um cereal viçoso.
·         Como uma vide luxuriante (10.1; Is 5.1-7) celebrando o fruto da vide.
O que tenho eu com os ídolos, ou "O que mais tem Efraim", diz o Senhor a Efraim, o frutífero.  Uma exclamação (6.4; 11.8) ou uma pergunta retórica declarando novamente a total incompatibilidade entre Deus e os ídolos.
Os ídolos nos tornam cegos e anulam em nós a legítima adoração a Deus.
Deus então diz que é como o cipreste verde ou o pinheiro verde, ou seja, como uma árvore reconhecida como o símbolo da vida (cf. Gn 3.22; Ap 22.2), Deus daria o fruto ao frutífero Efraim (9.16; cf. Gn 41.52).
Livro de Oseias – capítulo 14:
1 Volta, ó Israel, para o Senhor teu Deus;
porque pela tua iniqüidade tens caído.
2 Tomai convosco palavras,
e voltai para o Senhor; dizei-lhe:
Tira toda a iniqüidade,
e aceita o que é bom;
e ofereceremos como novilhos
os sacrifícios dos nossos lábios.
3 Não nos salvará a Assíria,
não iremos montados em cavalos;
e à obra das nossas mãos já não diremos:
Tu és o nosso Deus;
porque em ti o órfão acha a misericórdia.
4 Eu sararei a sua apostasia,
eu voluntariamente os amarei;
porque a minha ira se apartou deles.
5 Eu serei para Israel como o orvalho;
ele florescerá como o lírio,
e lançará as suas raízes como o Líbano.
6 Estender-se-ão as suas vergônteas,
e a sua formosura será como a da oliveira,
a sua fragrância como a do Líbano.
7 Voltarão os que habitam à sua sombra;
reverdecerão como o trigo, e florescerão como a vide;
o seu renome será como o do vinho do Líbano.
8 Ó Efraim, que tenho eu com os ídolos?
Sou eu que respondo, e cuido de ti.
Eu sou como a faia verde;
de mim é achado o teu fruto.
9 Quem é sábio,
para que entenda estas coisas?
prudente,
para que as saiba?
porque os caminhos do Senhor são retos,
e os justos andarão neles;
mas os transgressores
neles cairão.
Encerrando o capítulo e o livro uma pergunta. Esse epílogo desafiou cada geração de leitores da profecia de Oseias a considerar cuidadosamente os caminhos do Senhor (SI 1; 18.21; Pv 10.24,29,30; 11.3; 12.3,5,7) apresentados no livro.
As escolhas[1] repetidamente apresentadas a Israel, também são apresentadas ao leitor que deve também escolher:
·         Entre a sabedoria e a insensatez.
·         Entre o discipulado e a rebelião.
·         Entre o caminhar e o cambalear.
·         Entre o obedecer e o desobedecer.
·         Entre a vida e a morte.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br


[1] Adaptado dos comentários da BEG.
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.