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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Isaías 33:1-24 - O FUTURO PERTENCE A DEUS.

Estamos no capítulo 33/66, na terceira parte do livro de Isaías, na subparte “B”. Como temos dito, a época corresponde ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a 20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá. Veja nosso mapinha de nossas reflexões:
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1 – 39:8.
C. A invasão de Senaqueribe – 28:1 a 39:8.
a. Os oráculos do profeta relacionados a Ezequias (28:1 – 35:10).
Estamos vendo nesses capítulos os oráculos acerca dessa invasão promovida por Senaqueribe que oportunizou ao profeta muita coisa a dizer especialmente importantes para Judá e o rei Ezequias.
Repetimos o que já dissemos que essa compilação de oráculos apresentou três temas principais, ao qual dividimos para melhor compreensão e apresentação do texto de nossas reflexões: 1. Uma comparação entre Samaria e Jerusalém (28:1 – 29:24) com três ais 28.1; 29.1; 29.15 – já vista; 2. O problema do Egito (30:1 – 32:20), com dois ais 30.1 – já vista; 31.1; e 3. O futuro da Assíria e de Jerusalém (33:1 – 35:10), com um ai 33.1 – veremos agora.
3. O futuro da Assíria e de Jerusalém (33:1 – 35:10), com um ai 33.1.
Até o cap. 35.10, estaremos vendo o futuro da Assíria e de Jerusalém. Isaías encaminha-se para o final de sua mensagem sobre a crise assíria no tempo de Ezequias ansiando pelo resultado final dessa luta.
Nos versos de 1 a 12, veremos o julgamento da Assíria – o qual fora anunciado que ocorreria, mas que seria necessário o povo de Deus ainda orar para vê-lo cumprido - e a salvação de Sião.
Esse é o último  e a sexta seção dos ais dos caps. 28 a 33 do qual já falamos. Isaías, no vs 1 ao falar do destruidor que procede perfidamente, ou do despojador que não foi despojado e que também procede perfidamente, está se referindo à Assíria (10:5,12-19,24-25; 14:24-27; 30:31-33; 31:8-9; II Re 18:13-37), mas declarações semelhantes também poderiam ser feitas em relação a todos e quaisquer poderes que se opuserem a Deus em qualquer momento da história.
Isaías nos verso de 2 ao 4 está conduzindo o povo de Deus em oração para que o julgamento de Deus caísse sobre a Assíria. Essa foi uma oração pedindo misericórdia durante a hora de julgamento, assim como rogando submissão e esperança na plenitude da salvação.
Quando Deus nos move às orações, precisamos entender que ele já está querendo realizar algo naquele assunto e o fato de permitir nossas orações é um privilégio que nos concede de com ele fazermos parte da gerência deste mundo o qual ele irá agir. A vontade de orar e a insistência nisso em orações e jejuns não procede da carne, mas do Espírito. Sendo assim, é fácil entender que não mudamos a mente de Deus nas orações, nem as circunstâncias independentemente da vontade de Deus, mas somos convidados por Deus por que ele, Deus, irá agir de acordo com a sua vontade a qual também é a nossa vontade.
Dos versos de 5 ao 13, Deus responderia às orações de Israel; ele destruiria a Assíria e exaltaria o seu povo.
Ele é o SENHOR que está exaltado, que encheu a Sião de juízo e de justiça, que promoverá estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, de sabedoria, de conhecimento e do temor do SENHOR.
No entanto, dos versos de 7 ao 12, vemos que somente quando todas as falsas esperanças de Judá se desvaneceram (vs. 7-9) é que  o Senhor respondeu (vs. 10 – havia chegado o tempo da intervenção divina e do glorioso estabelecimento do reino de Deus), destruindo a Assíria, demonstrando sua soberania e trazendo julgamento sobre os seus inimigos (vs. 11-12) e plena salvação ao seu povo que espera por ele (vs. 13-24)..
Os heróis ou embaixadores falados nos versos de 7 ao 9 são uma possível referência sarcástica aos três oficiais que negociavam com a Assíria (veja 36:3,22). Essas manobras humanas haviam falhado e o comércio internacional, a diplomacia e as expedições militares haviam chegado ao fim. De maneira traiçoeira, os assírios haviam aceitado os presentes, mas mantiveram o cerco e as áreas verdejantes tornaram-se desoladas.
O fogo, o cal e os espinhos cortados – vs 11 e 12 - falam respectivamente da plena e rápida destruição da Assíria (27:4; Am 2:1).
Dos versos de 13 ao 24, veremos como será o povo e o rei futuros de Sião. Isaías está respondendo aos temores e aos questionamentos que o povo de Deus tinha em relação ao futuro de Jerusalém: que tipos de pessoas habitariam a cidade? Que tipo de rei ela teria?
O povo confessaria que os julgamentos de Deus na História são sábios e poderosos e, então, se submeteriam à sua soberania (cf. I Co 15:25). O mundo inteiro, os de perto e os de longe, tanto os judeus quanto os gentios (57:19), estão sendo convidados a conhecer o poder de Deus.
No futuro, Sião seria habitada por aqueles que vivem corretamente. Essa esperança será definitivamente cumprida na volta de Cristo (cf. Ap 21:1-8).
Os habitantes de Judá – vs 14 -  foram desafiados a se arrepender e viver em harmonia com a santa presença de Deus (Sl 15:1; 24.3), pois quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem dentre nós habitará com as labaredas eternas?
A resposta é dada no verso seguinte dizendo que seriam aqueles com conduta apropriada para os piedosos (cf. Sl 1:1-2; 15:2-5; 24:4; GI 5:22-25; Ef 5:1; Tg 3:13-18): andar em justiça, falar com  retidão, rejeitar o ganho da opressão, sacudir das suas mãos todo o presente; tapar os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento de sangue e fechar os seus olhos para não ver o mal.
Este habitará nas alturas com Deus (vs. 15). A fortalezas das rochas será o seu alto refúgio e o seu pão e a sua água lhe serão abundantes, ou seja, desfrutariam da proteção (4:6; cf. Sl 18:1-3) e provisão divinas (49:10; 55:1-2,10; 62:9; 65:13; cf: 30:20).
As promessas aos vencedores continua e agora, dos vs 17 ao 24, uma visão da presença do Rei glorioso no meio do seu povo.
A vinda do reino de Deus e do seu Messias num esplendor maior do que qualquer outra manifestação anterior (cf. Sl 45:3-4) estaria por ocorrer.
Não se veria mais a ocorrência da opressão e da adversidade – vs 18 e 19 - que são características dos reinos humanos (cf. I Co 1:20).
Olharíamos para Sião, a cidade das solenidades do povo de Deus, para Jerusalém, a cidade eterna do grande Rei numa ilustração da estabilidade e da prosperidade de Sião (54:2; cf. Ap 21:1-2).
E no verso 21, o glorioso Senhor sendo para nós um lugar de rios e correntes largas, isto é, Deus satisfazendo todas as necessidades dos cidadãos do seu reino (41:18; 48:18) de forma que os reinos deste mundo não mais intimidariam nem atormentariam o povo de Deus.
Is 33:1 Ai de ti, despojador, que não foste despojado,
                e que procedes perfidamente contra os que
                               não procederam perfidamente contra ti!
                Acabando tu de despojar, serás despojado;
                               e, acabando tu de tratar perfidamente,
                                               perfidamente te tratarão.
                Is 33:2 SENHOR, tem misericórdia de nós, por ti temos esperado;
                               sê tu o nosso braço cada manhã, como também a nossa
                                               salvação no tempo da tribulação.
                Is 33:3 Ao ruído do tumulto fugirão os povos;
                               à tua exaltação as nações serão dispersas.
                Is 33:4 Então ajuntar-se-á o vosso despojo como se ajunta a lagarta;
                               como os gafanhotos saltam, assim ele saltará sobre eles.
                Is 33:5 O SENHOR está exaltado, pois habita nas alturas;
                               encheu a Sião de juízo e justiça.
                Is 33:6 E haverá estabilidade nos teus tempos,
                               abundância de salvação, sabedoria e conhecimento;
                                               e o temor do SENHOR será o seu tesouro.
                Is 33:7 Eis que os seus embaixadores estão clamando de fora;
                               e os mensageiros de paz estão chorando amargamente.
                Is 33:8 As estradas estão desoladas, cessou o que passava
                               pela vereda, ele rompeu a aliança, desprezou as cidades,
                                               e já não faz caso dos homens.
                Is 33:9 A terra geme e pranteia, o Líbano se envergonha e se murcha;
                               Sarom se tornou como um deserto;
                                               e Basã e Carmelo foram sacudidos.
                Is 33:10 Agora, pois, me levantarei, diz o SENHOR;
                               agora me erguerei. Agora serei exaltado.
                Is 33:11 Concebestes palha, dareis à luz restolho;
                               e o vosso espírito vos devorará como o fogo.
                Is 33:12 E os povos serão como as queimas de cal;
                               como espinhos cortados arderão no fogo.
                Is 33:13 Ouvi, vós os que estais longe, o que tenho feito;
                               e vós que estais vizinhos, conhecei o meu poder.
                Is 33:14 Os pecadores de Sião se assombraram,
                               o tremor surpreendeu os hipócritas.
                                               Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor?
                                               Quem dentre nós habitará com
                                                               as labaredas eternas?
                Is 33:15 O que anda em justiça, e o que fala com retidão;
                o que rejeita o ganho da opressão,
                o que sacode das suas mãos todo o presente;
                o que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento
                               de sangue e fecha os seus olhos para não ver o mal.
                Is 33:16 Este habitará nas alturas;
                               as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio,
                                               o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas.
                Is 33:17 Os teus olhos verão o rei na sua formosura,
                               e verão a terra que está longe.
                Is 33:18 O teu coração considerará o assombro dizendo:
                               Onde está o escrivão? Onde está o que pesou o tributo?
                                               Onde está o que conta as torres?
                Is 33:19 Não verás mais aquele povo atrevido,
                               povo de fala obscura, que não se pode compreender
                                               e de língua tão estranha que não se pode entender.
                Is 33:20 Olha para Sião, a cidade das nossas solenidades;
                               os teus olhos verão a Jerusalém, habitação quieta,
                                               tenda que não será removida, cujas estacas
                                                               nunca serão arrancadas e das suas cordas
                                                                              nenhuma se quebrará.
                Is 33:21 Mas ali o glorioso SENHOR será para nós um lugar de rios
                               e correntes largas; barco nenhum de remo passará por ele,
                                               nem navio grande navegará por ele.
                Is 33:22 Porque o SENHOR é o nosso Juiz;
                               o SENHOR é o nosso legislador;
                               o SENHOR é o nosso rei, ele nos salvará.
                Is 33:23 As tuas cordas se afrouxaram; não puderam ter firme
                               o seu mastro, e nem desfraldar a vela;
                                               então a presa de abundantes despojos se repartirá;
                                                               e até os coxos dividirão a presa.
                Is 33:24 E morador nenhum dirá:
                               Enfermo estou; porque o povo que habitar nela
                                               será absolvido da iniquidade.
Assim se sucederia, vs 22, porque o SENHOR é o nosso Juiz; o SENHOR é o nosso legislador; o SENHOR é o nosso rei, ele nos salvará. Juiz, legislador, rei e salvador – o que faz as leis, o que julga as leis, o que executa as leis e o que salva o povo de Deus! A verdadeira salvação é a que vem do Senhor. Seu povo é comparado aqui  - vs 23 - a um navio à deriva, mas aos cuidados do Senhor com quem estaria também a cura, a força (65.20), o perdoar e o absolver de toda iniquidade.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.