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domingo, 28 de dezembro de 2014

Isaías 31:1-9 - ISAÍAS NOS ENSINA A DEPENDERMOS DO SENHOR E NÃO DO EGITO.

Estamos no capítulo 31/66, na terceira parte do livro de Isaías, na subparte “B”. Como temos dito, a época corresponde ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a 20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá. Veja nosso mapinha de nossas reflexões:
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1 – 39:8.
C. A invasão de Senaqueribe – 28:1 a 39:8.
a. Os oráculos do profeta relacionados a Ezequias (28:1 – 35:10).
2. O problema do Egito (30:1 – 32:20), com dois ais 30.1; 31.1.
Como também havíamos dito, Ezequias não se lembrou do Senhor, mas buscou nos egípcios ajuda contra as forças assírias. Tal como Acaz, antes dele (cap. 7), ele confiou mais nas outras nações do que no Senhor. Isaías condenou essas ações de Ezequias.
Essa parte “2” também foi dividida em nove seções nas quais está se tratando desses dois temas interessantes, em forma de contraste: a confiança no Egito e a confiança no Senhor.
Nossa tendência natural é confiar mais no que é visível e palpável do que no Deus invisível; mais nas finanças e no poder econômico do que nas provisões do Senhor; mais nos médicos, drogas e remédios, do que no poder de cura do Senhor. Vejamos como estamos em nossas nove partes: 
(1) Isaías adverte quanto a confiar no Egito (30:1-7) – já vista; (2) Isaías acusa Judá de não confiar em Deus (30.8-14) – já vista; (3) Isaías chama ao arrependimento (30.15-18) – já vista; (4) Isaías proclama que apenas o Senhor poderia trazer bênção e alegria 30:19-26) – já vista; (5) Isaías enfatiza que a Assíria seria destruída (30:27-33) – já vista; (6) Isaías pronuncia um ai contra aqueles que confiaram no Egito (31.1-3) – veremos agora; (7) Isaías demonstra que a intervenção de Deus é a única esperança de Judá (31:4-9) – veremos agora; (8) Isaías declara que tudo ficaria bem quando Deus colocasse governantes justos para substituir aqueles que haviam fracassado na liderança nos dias de Ezequias (32:1-8); e (9) Isaías chama o povo a que abandone a falsa confiança e espere no Espirito de Deus (32.9-20).
 (6) Isaías pronuncia um ai contra aqueles que confiaram no Egito (31.1-3).
O grande pecado de Ezequias, nesse momento, foi deixar de lado a confiança em Deus e confiar no Egito. Como já dissemos, quem era o Egito para dar a Israel suporte nas desventuras que poderia estar por passar? Confiar no Egito era confiar em algo que não daria qualquer suporte, como um prego fixando algo pesado num montão de areia.
Mesmo que o suporte e a força estivessem com o Egito e pareceria superior em muito contra qualquer inimigo, ainda assim, essa força contra a força do Senhor era loucura.
Não podemos trocar as aparências das coisas mesmo que elas tenham significado contra Deus e sua proteção. O que nos garante a vitória não é um grande e poderoso exército, mas o Senhor das batalhas.
Temos no primeiro versículo, dentro dessa parte, o primeiro ai do capítulo e o quarto dos nove que Isaías pronunciaria relacionados a Ezequias (28.1-35.10).
Repetindo o que já dissemos um “ai” representa uma terrível ameaça. Judá confiava nos cavalos e nas carruagens egípcias (30.2), mas era no Senhor que estaria a nossa força e não na aparência das coisas. A dependência nas estruturas humanas não é tudo na nossa vida e podemos estar redondamente enganados nessa confiança. Melhor é confiar no Senhor que as bênçãos de Deus cairiam sobre seus filhos (Jl 3:18; Am 9:13). Buscar ao Senhor implicava também consultar e obedecer aos seus profetas (29:9-10; 30:1; I Re 22:18).
O sarcasmo profético, ridicularizando os conselheiros reais por presumirem saber mais do que Deus, mas Deus é soberano em seus julgamentos (45:7).
Eles, os egípcios eram homens, eram mortais, ao contrário do Senhor  poderoso em batalha e força ( 2:22; Sl 56:4,11; Os 11:9). A salvação e o julgamento de Deus são únicos e não comparáveis a qualquer poder ou força humana. Isaías reafirma a certeza de que somente Deus poderia trazer salvação a Sião e julgamento à Assíria, 31:4-5.
Não entendemos muito bem as coisas desta vida e porque nos acontecem coisas que nos parecem desagradáveis e descabidas, mas jamais devemos abandonar nossa confiança em Deus que tudo vê e se ele nos quiser nos matar, sejamos como Jó: ainda que ele me mate, confiarei nele!
(7) Isaías demonstra que a intervenção de Deus é a única esperança de Judá (31:4-9).
No verso 4, os reis assírios comparavam-se a leões, mas aqui é Deus quem é comparado a um leão na sua determinação de abençoar o seu povo e destruir os assírios, pois ele descerá para pelejar sobre o monte Sião e sobre o seu outeiro.
O Senhor cuidaria do seu povo como uma ave cuida dos seus filhotes (Êx 12:13,23; 19:4; Dt 32:11).
O apelo de Isaías a Ezequias era para que a Deus se convertesse ele e os filhos de Israel e não fosse como os rebeldes que tinham se rebelado. Por fim, Ezequias arrependeu-se e Jerusalém foi libertada (37:1-7; Jr 26:17-19).
A história dos povos é controlada por Deus em sua soberania e executada na liberdade dos homens. Agora como se casam um com o outro, não sabemos mesmo, nem tentarei explicar. Eu, pela fé, compreendo que Deus é soberano e que nada acontece sem que ele queira ou permita e ao mesmo tempo nós, seres humanos, somos livres para escolhermos, de forma que Deus nunca será culpado e nós sempre seremos responsáveis.
Estou defendendo o livre-arbítrio? Jamais! Não creio no absurdo do livre-arbítrio entendendo ele como a capacidade de ações contrárias à nossa natureza. Somente Adão e Eva tiveram o livre-arbítrio e quando o exerceram escolheram o mal e este passou para todos os filhos de Adão.
Em sua infinita misericórdia, Deus proveu ao homem uma salvação por meio de seu filho Jesus Cristo que morreu a nossa morte e agora da morte, voltaremos à vida e diante de nós agora teremos a incapacidade de pecar, como agora temos a incapacidade de não pecar.
Também os anjos, parece-me, tinham o livre-arbítrio e quando o exerceram, escolheram Deus ou Satanás. Diz-nos as Escrituras que Satanás arrastou consigo um terço dos anjos e estes agora são malignos. Os outros são benignos.
Is 31:1 Ai dos que descem ao Egito
                a buscar socorro,
                e se estribam em cavalos; e têm confiança em carros,
                                porque são muitos; e nos cavaleiros,
                               porque são poderosíssimos;
                e não atentam para
                               o Santo de Israel, e não buscam ao SENHOR.
                Is 31:2 Todavia também ele é sábio, e fará vir o mal,
                               e não retirará as suas palavras;
                                               e levantar-se-á contra a casa dos malfeitores,
                                               e contra a ajuda dos que praticam a iniquidade.
                Is 31:3 Porque os egípcios são homens, e não Deus;
                               e os seus cavalos, carne, e não espírito;
                               e quando o SENHOR estender a sua mão, tanto tropeçará
                                               o auxiliador, como cairá o ajudado,
                                                               e todos juntamente serão consumidos.
                Is 31:4 Porque assim me disse o SENHOR:
                               Como o leão e o leãozinho rugem sobre a sua presa,
                               ainda que se convoque contra ele uma multidão de pastores,
                                               não se espantam das suas vozes,
                                               nem se abatem pela sua multidão,
                               assim o SENHOR dos Exércitos descerá, para pelejar
                                               sobre o monte Sião, e sobre o seu outeiro.
                Is 31:5 Como as aves voam, assim o SENHOR dos Exércitos
                               amparará a Jerusalém; ele a amparará, a livrará
                                               e, passando, a salvará.
                Is 31:6 Convertei-vos, pois, àquele contra quem os filhos de Israel
                               se rebelaram tão profundamente.
                Is 31:7 Porque naquele dia cada um lançará fora os seus ídolos
                               de prata, e os seus ídolos de ouro, que vos fabricaram
                                               as vossas mãos para pecardes,
                Is 31:8 E a Assíria cairá pela espada, não de poderoso homem;
                               e a espada, não de homem desprezível, a consumirá;
                                               e fugirá perante a espada e os seus jovens
                                                               serão tributários.
                Is 31:9 E de medo passará a sua rocha,
                               e os seus príncipes terão pavor da bandeira,
                                               diz o SENHOR, cujo fogo está em Sião
                                                               e a sua fornalha em Jerusalém.
O fim estava determinado sobre a Assíria pelas mãos de Deus que tanto estabeleceu os tempos como as estações e o modo disso. As estratégias humanas de nada valeriam com relação a isso (37:36), pois quem controla o kronos e o kairós é um só: nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.