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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Isaías 13:1-22 - PROFECIAS CONTRA DEZ NAÇÕES- PRIMEIRO A BABILÔNIA (ASSÍRIOS)



Estamos no capítulo 13/66, na terceira parte do livro de Isaías, na subparte “B”. A época corresponde ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a 20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá.
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1 – 39:8.
B. Levante internacional durante o julgamento assírio – 13:1 a 27:13.
Nós estamos vendo a terceira parte de nossa proposta de divisão de nosso livro que está abordando as profecias de Isaías durante o julgamento assírio (7.1-39.8) e agora entramos nessa parte “B” que se refere às contendas internacionais que Deus provocaria por meio do ataque assírio.  
O objetivo aqui é despertar a confiança e a esperança. A confiança no sentido de encorajar o povo de Deus, no presente, a confiar nele durante esses momentos difíceis e a esperança, no sentido futuro, para despertar no povo de Deus expectativas santas num glorioso futuro do reino de Deus.
Dividiremos esta parte “B” (estamos seguindo a divisão proposta da BEG) em duas grandes subpartes. 1. Oráculos acerca de nações específicas – 13:1 ao 23:18. 2. O objetivo do levante internacional – 24:1 ao 27:13, ou seja, chegar-se a uma elaborada descrição do julgamento que viria sobre as nações, quando o povo de Deus seria então restaurado após o exílio.
1. Oráculos acerca de nações específicas – 13:1 ao 23:18.
Nessa seção, apresentaremos as profecias de Isaías relativas às ações de Deus para com dez nações específicas que desempenharam papéis importantes durante o período do julgamento assírio.
Depois de iniciar com uma declaração sobre a derrota final da Assíria (13.1-14.27), as profecias predizem acontecimentos que logo seriam vistos em outras nove nações ligadas à campanha militar assíria, bem como a orientação que os fiéis em Israel e Judá obteriam a partir desses acontecimentos.
Os oráculos serão igualmente divididos em 10 partes, envolvendo, portanto, dez nações: a. Babilônia (Assíria) – 13:1 a 14:27. b. Filístia – 14:28 – 32. c. Moabe – 15:1 – 16:14. d. Damasco – 17:1-14. e. A Etiópia e o Egito – 18:1 – 20:6. f. Babilônia – 21:1-10. g. Edom – 21:11-12. h. Arábia – 21:13-17. i. Jerusalém – 22:1-25. j. Tiro – 23:1-18.
a. Babilônia (Assíria) – 13:1 a 14:27.
O profeta começa com uma proclamação de severo julgamento por vir à Babilônia ou, como as evidências de fato sugerem, sobre a Assíria.
Conforme vemos na BEG, relativamente a esse trecho que vai dos versos 1 ao 16, não está muito claro se a Assíria é o agente ou a vítima da vingança de Deus nessa passagem.
Se ela for o agente, como supomos, o fato de ter passado dos limites ao exercer o julgamento contra o povo de Deus, leva à sua própria condenação, que começa no v. 17.
Embora o verso primeiro fale de profecias contra a Babilônia, vários fatores indicam que essa passagem refere-se de fato ao reino assírio, em vez de ao império babilônio, senão, vejamos:
(1)     Desde o tempo de Tiglate-Pileser III (729 a.C), os reis assírios se autoproclamavam "o rei da Babilônia" porque a Babilônia estava entre suas possessões e era uma cidade muito importante do mundo antigo (14.3).
(2)     O contexto literário mais amplo dessa passagem envolve o período do julgamento assírio, não o julgamento babilônico.
(3)     Is 14:24-27 cita a Assíria explicitamente, mas ela não está destacada por um título introdutório corno na apresentação das outras nações nesse contexto (13:1, 14:28; 15:1; 17:1; 19,1; 21:1,11,13; 22:1; 23,1).
Por essas razões, podemos estar certos de que essa profecia prediz a derrota dos assírios pelos babilônios em c. 612 a.C.
Dos versos 2 ao 5, é o Senhor preparando a batalha contra a Assíria, por isso já diz no início para se alçar o estandarte nos montes escalvados – vs 2 - e serem consagrados – vs 3 - os valentes assírios, a quem Deus usou para seus propósitos. Também, poderiam esses valentes serem qualquer outro exército que Deus tenha usado para trazer julgamento sobre os assírios (13.1-16).
De uma certa forma eles, os agressores, conscientemente ou não, celebrariam a exaltação do Senhor enquanto executassem o seu julgamento (10:6,7; 45:1-7; Jl 2:11).
O agrupamento dos exércitos seria tão enorme e poderoso (30:30-31; 33:3; SI 29:5-9) que poderiam ser ouvidos os seus rumores – vs 4 – de povo reunido e congregado com propósitos.
O exército assírio utilizou os serviços de soldados de muitas nações e assim foram os agentes da ira de Deus (13:1-16) para correção de muitos povos, nações e tribos.
Muitas nações eram totalmente impotentes para resistir à agressão assíria (35:3; Jr 6:24; Ez 7:17; Sf 3:16). Aqueles que estavam sujeitos à execução da ira de Deus estariam sujeitos ao terror do Dia do Senhor e à angústia (13:6-22; 26:17; Jr 4:31; 6:24).
Os assírios eram conhecidos pela brutalidade na guerra, embora outras nações também fossem capazes de violência semelhante.
Quando Deus vem em julgamento severo, o próprio cosmos é afetado (24:23; Jl 2:10,31; Ap 6:12-13), por isso que se diz no verso 13 que os céus se estremeceriam e a terra seria sacudida de seu lugar. O profeta fala aqui da vinda de Deus em julgamento como um abalo na criação – vs 13. O rei da Assíria também é descrito como "o homem que fazia estremecer a terra' (14:16) porque ele foi o instrumento de Deus para o julgamento de muitas nações.
Deus, por fim, determinou julgar os assírios lançando outros exércitos contra eles – vs 17 – os medos que não se interessariam por ouro nem prata, mas por poder e conquistas. Eram eles habitantes das montanhas de Zagros, a leste da Babilônia e da Assíria. Eles se uniram à Babilônia na conquista final da Assíria.
E agora a Babilônia, a joia dos reinos, glória e orgulho dos caldeus – vs 19 -, seria como Sodoma e Gomorra quando Deus as destruiu e as transtornou.
Is 13:1 Sentença que, numa visão, recebeu Isaías, filho de Amós,
                contra a Babilônia.
                Is 13:2 Alçai uma bandeira sobre o monte elevado,
                               levantai a voz para eles; acenai-lhes com a mão,
                                               para que entrem pelas portas dos nobres.
                Is 13:3 Eu dei ordens aos meus santificados; sim,
                               já chamei os meus poderosos para executarem a minha ira,
                                               os que exultam com a minha majestade.
                Is 13:4 Já se ouve a gritaria da multidão sobre os montes,
                               como a de muito povo; o som do rebuliço de reinos
                                               e de nações congregados.
                               O SENHOR dos Exércitos passa em revista
                                               o exército de guerra.
                Is 13:5 Já vem de uma terra remota, desde a extremidade do céu,
                               o SENHOR, e os instrumentos da sua indignação,
                                               para destruir toda aquela terra.
                Is 13:6 Clamai, pois, o dia do SENHOR está perto;
                               vem do Todo-Poderoso como assolação.
                Is 13:7 Portanto, todas as mãos se debilitarão,
                               e o coração de todos os homens se desanimará.
                Is 13:8 E assombrar-se-ão, e apoderar-se-ão deles dores e ais,
                               e se angustiarão, como a mulher com dores de parto;
                                               cada um se espantará do seu próximo;
                                                               os seus rostos serão rostos flamejantes.
                Is 13:9 Eis que vem o dia do SENHOR, horrendo,
                               com furor e ira ardente, para pôr a terra em assolação,
                                               e dela destruir os pecadores.
                Is 13:10 Porque as estrelas dos céus e as suas constelações
                               não darão a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer,
                                               e a lua não resplandecerá com a sua luz.
                Is 13:11 E visitarei sobre o mundo a maldade,
                               e sobre os ímpios a sua iniquidade;
                                               e farei cessar a arrogância dos atrevidos,
                                                               e abaterei a soberba dos tiranos.
                Is 13:12 Farei que o homem seja mais precioso do que o ouro puro,
                               e mais raro do que o ouro fino de Ofir.
                Is 13:13 Por isso farei estremecer os céus;
                               e a terra se moverá do seu lugar,
                                               por causa do furor do SENHOR dos Exércitos,
                                                               e por causa do dia da sua ardente ira.
                Is 13:14 E cada um será como a corça que foge,
                               e como a ovelha que ninguém recolhe;
                                               cada um voltará para o seu povo,
                                                               e cada um fugirá para a sua terra.
                Is 13:15 Todo o que for achado será transpassado;
                               e todo o que se unir a ele cairá à espada.
                Is 13:16 E suas crianças serão despedaçadas perante os seus olhos;
                               as suas casas serão saqueadas, e as suas mulheres violadas.
                Is 13:17 Eis que eu despertarei contra eles os medos,
                               que não farão caso da prata, nem tampouco desejarão ouro.
                Is 13:18 E os seus arcos despedaçarão os jovens,
                               e não se compadecerão do fruto do ventre;
                                               os seus olhos não pouparão aos filhos.
                Is 13:19 E Babilônia, o ornamento dos reinos,
                               a glória e a soberba dos caldeus,
                                               será como Sodoma e Gomorra,
                                                               quando Deus as transtornou.
                Is 13:20 Nunca mais será habitada, nem nela morará
                               alguém de geração em geração;
                                               nem o árabe armará ali a sua tenda,
                                                               nem tampouco os pastores ali farão deitar
                                                                              os seus rebanhos.
                Is 13:21 Mas as feras do deserto repousarão ali,
                               e as suas casas se encherão de horríveis animais;
                                               e ali habitarão os avestruzes,
                                                               e os sátiros pularão ali.
                Is 13:22 E os animais selvagens das ilhas uivarão em suas casas
                               vazias, como também os chacais nos seus palácios de prazer;
                                               pois bem perto já vem chegando o seu tempo,
                                                               e os seus dias não se prolongarão.
Dos vs 20 ao 22, a cidade fica abandonada, despovoada e servindo como acampamento de beduínos e pastores. Animais profanos e sinistros é que serão doravante os donos daquilo que foi a glória e orgulho dos caldeus: Babilônia.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.