INSCREVA-SE!

domingo, 31 de março de 2013

Salmo 73: 1-28 - O PROBLEMA DA PROSPERIDADE DOS MAUS

Jesus Cristo ressuscitou dos mortos!
E se o Senhor não tivesse ressuscitado dos mortos, o que seria de nós? Certamente, continuaríamos mortos em nossos pecados e delitos.
"Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?" O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, mantenhamos firmes nossa confissão. Sejamos sempre dedicados à obra do Senhor, pois sabemos que, no Senhor, nosso trabalho não será inútil. 1 Coríntios 15:55-58.
Este é um salmo de Asafe: muitíssimo interessante este salmo que fala da prosperidade do ímpio e que isso incomodava o salmista por que não via razão em ser crente até que entrou no santuário de Deus e se atinou com o fim deles e com o seu fim e ai compreendeu que Deus os mantêm em lugares escorregadios prontos para descerem à cova.
Já Calvino não tem certeza do autor deste salmo e chega a conjecturar que possa ter sido feito por Davi. De fato, o autor do salmo começa exaltando a justiça e a bondade de Deus, mas em seguida, ele confessa que, quando viu o ímpio ser abundante em riqueza e viver na satisfação de todos os tipos de prazer, sim, inclusive com desdém e zombando de Deus, e, pior ainda, cruelmente assediando os justos enquanto os justos estavam sendo oprimidos com problemas e calamidades como se Deus não se importasse, ele estaria a ponto de abandonar a Deus, sua crença e seu temor a Deus.
No entanto, o salmista entra no santuário e tudo lhe é esclarecido e ele ve o fim de ambos, do justo e do ímpio. Assim, ele conclui que, desde que deixamos a providência de Deus para tomar nosso próprio caminho, o caminho que ele determinou em seu propósito secreto, no final, as coisas irão assumir um aspecto muito diferente, e será visto que, por um lado, os justos não serão defraudados de sua recompensa, e que, por outro lado, os maus não escaparão da mão do justo juiz.
Davi, ou quem quer que tenha sido o autor deste salmo, indo contra o julgamento do sentido e da razão carnal, começa por exaltar a justiça e a bondade de Deus. Ele confessou depois que ele viu o perverso abundante em riqueza e vivendo negligentemente em todo tipo de prazer, desdenhosamente, zombando de Deus e cruelmente castigando os justos e, isso o perturbou muito. Por conta disso, dessa visão da prosperidade dos maus, ele notou que os filhos de Deus estavam se afastando e viviam oprimidos com e em tristezas, enquanto Deus, parecia inerte, como se sentado no céu ocioso e despreocupado, não interferindo para remediar um estado tão desordenado de assuntos; isso deu-lhe um choque tão severo, que quase quis descartar a ideia de Deus para eliminar toda preocupação com a religião e com todo o medo de Deus. Ato contínuo, ele repreende sua própria insensatez em prosseguir precipitadamente e apressadamente com essa visão a pronunciar o julgamento, meramente por uma visão do estado atual das coisas, e mostra a necessidade de exercitar a paciência, para que nossa fé não possa falhar sob esses problemas e inquietações. Por fim, ele conclui que, desde que deixemos a providência de Deus para tomar nosso próprio caminho, na forma como ele determinou em seu propósito secreto, no final, as questões assumirão um aspecto muito diferente, e será visto que, por um lado, os justos não são defraudados de sua recompensa, e que, por outro lado, os ímpios não escapam da mão do juiz.
Um salmo de Asaph.
Sl 73:1 Com efeito,
Deus é bom para com Israel,
para com os de coração limpo.
Sl 73:2 Quanto a mim,
porém,
quase me resvalaram os pés;
pouco faltou para que se desviassem os meus passos.
Sl 73:3 Pois eu invejava os arrogantes,
ao ver a prosperidade dos perversos.
Sl 73:4 Para eles não há preocupações,
o seu corpo é sadio e nédio.
Sl 73:5 Não partilham das canseiras dos mortais,
nem são afligidos como os outros homens.
Sl 73:6 Daí, a soberba
que os cinge como um colar,
e a violência
que os envolve como manto.
Sl 73:7 Os olhos saltam-lhes da gordura;
do coração brotam-lhes fantasias.
Sl 73:8 Motejam
e falam maliciosamente;
da opressão
falam com altivez.
Sl 73:9 Contra os céus desandam a boca,
e a sua língua percorre a terra.
Sl 73:10 Por isso,
o seu povo se volta para eles
e os tem por fonte de que bebe a largos sorvos.
Sl 73:11 E diz:
Como sabe Deus?
Acaso, há conhecimento no Altíssimo?
Sl 73:12 Eis que são estes os ímpios;
e, sempre tranqüilos,
aumentam suas riquezas.
Sl 73:13 Com efeito,
inutilmente conservei puro o coração
e lavei as mãos na inocência.
Sl 73:14 Pois de contínuo
sou afligido
e cada manhã, castigado.
Sl 73:15 Se eu pensara em falar tais palavras,
já aí teria traído a geração de teus filhos.
Sl 73:16 Em só refletir
para compreender isso,
achei mui pesada tarefa para mim;
Sl 73:17 até que entrei no santuário de Deus
e atinei com o fim deles.
Sl 73:18 Tu certamente os pões
em lugares escorregadios
e os fazes
cair na destruição.
Sl 73:19 Como ficam de súbito assolados,
totalmente aniquilados de terror!
Sl 73:20 Como ao sonho, quando se acorda,
assim, ó Senhor, ao despertares,
desprezarás a imagem deles.
Sl 73:21 Quando o coração se me amargou
e as entranhas se me comoveram,
Sl 73:22 eu estava embrutecido e ignorante;
era como um irracional à tua presença.
Sl 73:23 Todavia, estou sempre contigo,
tu me seguras pela minha mão direita.
Sl 73:24 Tu me guias com o teu conselho
e depois me recebes na glória.
Sl 73:25 Quem mais tenho eu no céu?
Não há outro em quem eu me compraza na terra.
Sl 73:26 Ainda que a minha carne
e o meu coração desfaleçam,
Deus é a fortaleza do meu coração
e a minha herança para sempre.
Sl 73:27 Os que se afastam de ti,
eis que perecem;
tu destróis todos os que são infiéis para contigo.
Sl 73:28 Quanto a mim,
bom é estar junto a Deus;
no SENHOR Deus
ponho o meu refúgio,
para proclamar todos os seus feitos.

O salmo termina com a palavra final de esperança, de vitórias e de alegria diante de Deus que há de julgar os mortos e os vivos. Aqueles que morreram com Cristo, já não mais morrerão por que a morte foi tragada na morte de Cristo sendo a sua ressurreição a prova de que venceu a morte e de que por isso também venceremos. A Deus toda a glória hoje e sempre!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sábado, 30 de março de 2013

Salmo 72: 1-26 - O REI JUSTO E O SEU REINADO ETERNO

Este belo salmo encerra-se com Davi dizendo findar-se as suas orações! Ele agora vai orar por seu filho e desejar-lhe sucesso na sua empreitada. Não estou falando do sucesso de se dar bem, mas de se estar conforme à palavra de Deus, em perfeita harmonia com seu Criador, o sumo-governo de todas as coisas.
Juízo, justiça é a palavra que caracteriza bem o começo deste salmo. Deus é justiça! De onde os homens buscam a justiça se não de Deus que é a própria justiça. Não há justiça sem Deus. Ela não existe independentemente de Deus por que deixa de ter sentido e razão de ser. Se falamos de justiça, logo devemos ter um justo juiz.
Por isso, não creio que Deus tenha compromissos com A ou B, antes com aqueles que seguem a justiça. Se a negamos ou queremos nós mesmos fazermos a justiça, estaremos usurpando do papel do Justo Juiz e nossa justiça já estará sendo parcial e subjetiva, buscando o interesse próprio.
Por isso que a justiça é simbolizada como sendo cega. Ela não enxerga a aparência das coisas, ela não toma partido por A ou B, mas segue a verdade. Justiça sem verdade não existe. A irmã da justiça se chama a verdade. Se, por acaso uma delas for relativa, a outra também será e, dessa forma, jamais teremos nem justiça, nem verdade.
Quem não crê em Deus não tem um Justo Juiz, portanto nem se pode cogitar de falar de justiça, nem de verdade, nem de direito. Se não existe Deus, não existe justiça! Davi, em sua última oração por meio de salmos, neste salmo, em seu início, exalta justamente a justiça e a invoca para que seu filho a siga. Assim, ele pede a Deus que lhe conceda ao seu filho os seus juízos e a sua justiça. Deus o ouve!
Calvino, em seu comentário, faz uma profunda análise deste salmo, inclusive remetendo-o a Cristo que é o governante eterno. Salomão veio, governou e passou, mas o governo de Cristo é para todo sempre. Davi orou por seu filho neste salmo que é um misto de oração por seu filho com aplicação, pelo Espírito Santo, a Cristo e seu futuro reinado. Confira neste link: http://calvin.biblecommenter.com/psalms/72.htm
Sl 72:1 Concede ao rei,
ó Deus,
os teus juízos
e a tua justiça,
ao filho do rei.
Sl 72:2 Julgue ele com justiça
o teu povo
e os teus aflitos,
com equidade.
Sl 72:3 Os montes trarão paz ao povo,
também as colinas a trarão,
com justiça.
Sl 72:4 Julgue ele
os aflitos do povo,
salve
os filhos dos necessitados
e esmague
ao opressor.
Sl 72:5 Ele permanecerá
enquanto existir o sol
e enquanto durar a lua,
através das gerações.
Sl 72:6 Seja ele como chuva
que desce sobre a campina ceifada,
como aguaceiros
que regam a terra.
Sl 72:7 Floresça em seus dias o justo,
e haja abundância de paz até que cesse de haver lua.
Sl 72:8 Domine ele de mar a mar
e desde o rio até aos confins da terra.
Sl 72:9 Curvem-se diante dele
os habitantes do deserto,
e os seus inimigos
lambam o pó.
Sl 72:10 Paguem-lhe tributos
os reis de Társis e das ilhas;
os reis de Sabá e de Sebá
lhe ofereçam presentes.
Sl 72:11 E todos os reis
se prostrem perante ele;
todas as nações
o sirvam.
Sl 72:12 Porque ele acode ao necessitado
que clama
e também
ao aflito e ao desvalido.
Sl 72:13 Ele tem piedade
do fraco e do necessitado
e salva
a alma aos indigentes.
Sl 72:14 Redime a sua alma
da opressão e da violência,
e precioso lhe é o sangue deles.
Sl 72:15 Viverá,
e se lhe dará do ouro de Sabá;
e continuamente
se fará por ele oração,
e o bendirão todos os dias.
Sl 72:16 Haja na terra
abundância de cereais,
que ondulem até aos cimos dos montes;
seja a sua messe como o Líbano,
e das cidades
floresçam os habitantes como a erva da terra.
Sl 72:17 Subsista para sempre o seu nome
e prospere enquanto resplandecer o sol;
nele
sejam abençoados todos os homens,
e as nações lhe chamem
bem-aventurado.
Sl 72:18 Bendito
seja o SENHOR Deus,
o Deus de Israel,
que só ele opera prodígios.
Sl 72:19 Bendito
para sempre o seu glorioso nome,
e da sua glória
se encha toda a terra.
Amém e amém!
Sl 72:20 Findam
as orações de Davi,
filho de Jessé.
Ele finda este salmo com duas bendições que são dois reconhecimentos gerais a respeito de Deus: primeiro o reconhecimento de que ele é Deus, o Deus de Israel, o Deus que realiza prodígios. Isto é, não é um deus qualquer, de faixada e apenas com suas imagens, antes real, participante e que tem prazer em sua imanência; segundo, o reconhecimento de seu nome, cheio de glória, que enche toda a terra.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sexta-feira, 29 de março de 2013

Salmo 71: 1-24 - AS SÚPLICAS DE UM ANCIÃO

Outro salmo de Davi no qual ele se derrama diante de Deus como a cera diante do sol. Ele faz declarações confiando em Deus uma vez que sabe que Deus é seu Deus e que portanto ouve sua oração. Suas declarações não são abusivas ou destruidoras ou arrogantes, apenas se vale da própria palavra do Senhor e na sua fé.
Davi não determina nada diante de Deus, mas suas palavras são carregadas de decisão, de forte convicção, de alguém que sabe que é pó e cinza e que está diante de Deus que tudo vê e controla e está vendo que ele está inocente. Quando Davi se vê culpado por que a sua consciência o argui, ele não tenta enganar a Deus, antes se derrama a ele pedindo perdão e somente se levanta quando tem certeza que Deus o perdoou.
Davi apesar de viver, aproximadamente uns 1000 anos antes de Cristo, é um crente que é exemplo para os crentes de hoje, do após Cristo. Nós os que já temos mais de 2000 anos de experiência com Cristo, devíamos, no mínimo, sermos melhores em fé e vida com Deus; no entanto, tenho as minhas dúvidas.
Eu somente estou escrevendo este post por que um dia o Senhor veio até nós e teve um dia desses, uma sexta-feira que de 9h até 15h, ficou entre os céus e a terra, pendurado num madeiro e por ele sustentado por pregos... isso tudo para eu poder agora estar levando esta palavra de salvação de nossas almas. Aproveito o momento para compartilhar algo dito pelo nosso amado irmão Hernandes Dias Lopes sobre aquela sexta-feira única:
BOM DIA, HOJE É SEXTA FEIRA DA PAIXÃO!
Hoje, os cristãos no mundo inteiro, relembram o dia em que Cristo foi levado ao pretório romano, depois de ser condenado pelo sinédrio judaico pelos crimes de blasfêmia e sedição. Pilatos, por covardia, o entregou para ser crucificado. Das nove horas da manhã até às três horas da tarde, o Filho de Deus ficou suspenso entre a terra e o céu, cravado na rude cruz. Aquela cruz maldita, porém, foi transformada em fonte de vida para nós, pois foi na cruz que ele carregou os nossos pecados. Foi na cruz que ele comprou para nós eterna redenção. Foi na cruz que ele abriu um novo e vivo para caminho para Deus. Foi na cruz que Jesus esmagou a cabeça da serpente e triunfou sobre o pecado. A morte de Cristo nos trouxe vida. Por isso, levante-se e agradeça a Deus por seu amor infinito. Levante-se e renda-se aos pés de Jesus, recebendo-o como seu Salvador e Senhor. Levante-se e exalte o Cordeiro de Deus que foi morto, mas ressuscitou e está vivo pelos séculos dos séculos!
Hernandes Dias Lopes.
No comentário de Calvino, na sua introdução, ele fala deste salmo de Davi que começa falando de sua confiança em Deus, em parte, convida-o para a libertação, e em parte se queixando do orgulho de seus inimigos. Por fim, para confirmar sua fé, ele dá exemplos de gratidão, de louvor a Deus pelos benefícios que Deus lhe tem conferido.
Davi, tendo falado no início de sua confiança em Deus, o invoca em parte para a libertação, e em parte se queixa do orgulho de seus inimigos. Por fim, para confirmar sua fé, ele se prepara para dar uma grata atribuição de louvor pelos benefícios que Deus lhe conferiu.
Sl 71:1 Em ti, SENHOR, me refugio;
não seja eu jamais envergonhado.
Sl 71:2 Livra-me
por tua justiça
e resgata-me;
inclina-me os ouvidos
e salva-me.
Sl 71:3 Sê tu para mim
uma rocha habitável em que sempre me acolha;
ordenaste que eu me salve,
pois tu és a minha rocha
e a minha fortaleza.
Sl 71:4 Livra-me,
Deus meu,
das mãos do ímpio,
das garras do homem injusto e cruel.
Sl 71:5 Pois tu és a minha esperança,
SENHOR Deus,
a minha confiança desde a minha mocidade.
Sl 71:6 Em ti me tenho apoiado
desde o meu nascimento;
do ventre materno tu me tiraste,
tu és motivo para os meus louvores constantemente.
Sl 71:7 Para muitos sou como um portento,
mas tu és o meu forte refúgio.
Sl 71:8 Os meus lábios
estão cheios do teu louvor
e da tua glória continuamente.
Sl 71:9 Não me rejeites na minha velhice;
quando me faltarem as forças,
não me desampares.
Sl 71:10 Pois falam contra mim os meus inimigos;
e os que me espreitam a alma consultam reunidos,
Sl 71:11 dizendo:
Deus o desamparou;
persegui-o
e prendei-o,
pois não há quem o livre.
Sl 71:12 Não te ausentes de mim,
ó Deus;
Deus meu,
apressa-te em socorrer-me.
Sl 71:13 Sejam envergonhados
e consumidos os que são adversários de minha alma;
cubram-se de opróbrio
e de vexame os que procuram o mal contra mim.
Sl 71:14 Quanto a mim,
esperarei sempre
e te louvarei mais e mais.
Sl 71:15 A minha boca
relatará a tua justiça
e de contínuo os feitos da tua salvação,
ainda que eu não saiba o seu número.
Sl 71:16 Sinto-me na força do SENHOR Deus;
e rememoro a tua justiça,
a tua somente.
Sl 71:17 Tu me tens ensinado,
ó Deus,
desde a minha mocidade;
e até agora tenho anunciado as tuas maravilhas.
Sl 71:18 Não me desampares,
pois, ó Deus,
até à minha velhice e às cãs;
até que eu tenha declarado à presente geração
a tua força
e às vindouras o teu poder.
Sl 71:19 Ora, a tua justiça,
ó Deus,
se eleva até aos céus.
Grandes coisas tens feito,
ó Deus;
quem é semelhante a ti?
Sl 71:20 Tu,
que me tens feito ver muitas angústias e males,
me restaurarás ainda a vida
e de novo me tirarás dos abismos da terra.
Sl 71:21 Aumenta a minha grandeza,
conforta-me novamente.
Sl 71:22 Eu também te louvo
com a lira,
celebro a tua verdade,
ó meu Deus;
cantar-te-ei salmosl na harpa,
ó Santo de Israel.
Sl 71:23 Os meus lábios
exultarão quando eu te salmodiar;
também exultará a minha alma,
que remiste.
Sl 71:24 Igualmente a minha língua
celebrará a tua justiça todo o dia;
pois estão envergonhados
e confundidos
os que procuram o mal contra mim.

Davi encerra este salmo, como sempre encerrava os demais, com palavras de vitórias e de esperanças o que me lembra o verso 14: quanto a mim, esperarei sempre e te louvarei mais e mais. Eu também, irmão Davi, esperarei mais um pouco e ainda o louvarei mais e mais... principalmente hoje. 
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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quinta-feira, 28 de março de 2013

Salmo 70: 1-5 - PETIÇÃO POR AUXÍLIO DIVINO

Salmo de Davi que como sempre, sempre estava diante de Deus apresentando a sua oração e a sua vida nos inspirando a buscar a Deus mais um pouquinho. Vale à pena, irmãos, termos paciência e lutarmos sem jamais desistirmos.
Diante das mazelas e circunstâncias de nossas vidas, devemos ser como ele foi que logo a Deus apresentava a sua oração. Praza-te, dá-te pressa... era seu pedido por causa da agonia das perseguições e contratempos que enfrentava. Seu pedido era por livramento e por socorro por que havia uma perseguição brutal contra a sua pessoa.
Quem dera fôssemos gerenciadores das nossas próprias circunstâncias e pudéssemos escolher entre uma ou outra, ou nenhuma, no entanto, não podemos e ainda devemos, nelas, glorificar a Deus, uma vez que para isso vivemos, para isso estamos aqui, para isso nos deixou Deus ao nos salvar e não nos levou logo embora consigo, antes permite que aqui ainda estejamos nessa terra.
Sendo assim, não vivemos para comprar, vender, casar, investir, mas para glorificarmos a Deus em todas essas coisas que enfrentaremos na qual necessitaremos comprar, vender, casar, investir. Eu quero dizer que o foco e o objetivo de nossa vida não está nas coisas, nem no sucesso, nem na fama, nem nos resultados, antes em Cristo.
Quando temos Cristo por alvo para sermos como ele foi, como propõe o livro “Em seus passos, o que faria Jesus?”, então estaremos glorificando a Deus em tudo o que fizermos, sermos ou termos.
Ele finalmente contrasta o fim de cada um. Vergonha, vexame, ignomínia, retrocesso aos que se comprazem no mal e folguedo, rejubilo aos que buscam e aos que amam a salvação de Deus.
No comentário de Calvino, em sua introdução, vemos que este salmo é apenas uma parte do quadragésimo salmo, e a inscrição ‘para chamar à lembrança’ talvez tenha sido feito para acomoda-los para ser usado em alguma outra ocasião especial.
Este salmo é apenas uma parte do quadragésimo, e a inscrição, para chamar a lembrança, talvez seja projetada para indicar isso; Davi tirou esses cinco versos desse outro salmo e os acomodou para serem usados em alguma ocasião particular. Só devo aqui repetir as palavras do texto; e encaminharia o leitor para a interpretação para o lugar apropriado.
Ao músico-chefe de David, para chamar a lembrança..
Sl 70:1 Praza-te,
ó Deus,
em livrar-me;
dá-te pressa,
ó SENHOR,
em socorrer-me.
Sl 70:2 Sejam envergonhados
e cobertos de vexame
os que me demandam a vida;
tornem atrás e cubram-se de ignomínia
os que se comprazem no meu mal.
Sl 70:3 Retrocedam por causa da sua ignomínia os que dizem:
Bem-feito! Bem-feito!
Sl 70:4 Folguem e em ti se rejubilem
todos os que te buscam;
e os que amam a tua salvação digam sempre:
Deus seja magnificado!
Sl 70:5 Eu sou pobre e necessitado;
ó Deus,
apressa-te em valer-me,
pois tu és o meu amparo
e o meu libertador.
SENHOR,
não te detenhas!

A certeza do salmista é expressa no último versículo quando afirmando ser pobre e necessitado, põe toda a sua confiança e esperança em Deus que vai se apressar em ampará-lo e em libertá-lo, apesar dele mesmo. O Senhor não se deterá por nada! Qual é a sua certeza, caro leitor?
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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Não vos conformeis - VINACC

Amigo, irmão, desejando ver o documento original, favor visitar o site: http://tempora-mores.blogspot.com/ - eu republiquei aqui por que me identifiquei com a mensagem - Desperta Povo de Deus! Desperta irmão! Desperta Noiva de Cristo!

Posted: 27 Mar 2013 11:11 AM PDT


A Visão Nacional Para a Consciência Cristã (VINACC) lançou há alguns dias a carta/manifesto abaixo. Trata-se de um resumo das pregações que foram feitas no XV Encontro Para a Consciência Cristã,  em Campina Grande-PB. Eu e Augustus estivemos lá no ano passado e no ano que vem (2014), Solano também estará, além de muitos outros (veja a lista). 

O tema deste ano foi baseado em Romanos 12.1-2, texto que usei para a exposição no domingo, explorando a não conformidade com um culto falsificado e que não se expressa em vida de adoração a Deus.  Os pregadores durante as 7 noites do evento foram  Hernandes Dias Lopes, Geremias do Couto, Renato Garcia Vargens, Aurivan Marinho, Mauro Meister, José Bernardo e Ricardo Bitun. O texto abaixo, fruto das observações de cada sermão, é uma exortação bíblica e relevante para a Igreja Evangélica no Brasil. Vale a leitura.

Mauro

Não vos conformeis
Carta da 15ª Consciência Cristã


A Igreja Brasileira, solidamente representada no XV Encontro para a Consciência Cristã, realizado em Campina Grande de 6 a 12 de fevereiro de 2013, incumbiu-se de avaliar a situação do movimento evangélico em nossa nação, à luz da convocação que o apóstolo Paulo fez aos crentes em Roma, para a prática da teologia que ensinou nos onze primeiros capítulos da carta que lhes escreveu: "Portanto, irmãos, rogo pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional  de vocês.  Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

Vivemos tempos de grande inquietude para aqueles que decidiram conhecer, praticar e ensinar as Escrituras como a Palavra de Deus. Por todo lado se ouve de heresias, mundanismo, desvio e promiscuidade com toda sorte de ideias de homens: por fraqueza e ignorância, por conveniência e prazer, por ganância e apostasia. Os lobos passeiam livremente pelo meio do rebanho e dilaceram as ovelhas e o dano que fazem nos horroriza; não podemos observá-lo passivamente. Exortamos e animamos a igreja a tomar-se de um inconformismo santo que a impulsione à mudança. Nós chamamos a Noiva a encher-se de um descontentamento que a leve à transformação no íntimo, cremos que somente assim experimentaremos as coisas boas e desejáveis que Deus quer para nós.

Não vos conformeis com a amargura
A felicidade exaustivamente propagandeada nos comerciais de televisão é fugidia. De fato, vivemos em um mundo cada vez mais infeliz, amargurado, cheio de angústias, desespero e perplexidade. A infelicidade serve apenas aos mercadores de sonhos e envolve as pessoas em uma inútil e ansiosa corrida. Nesse cenário a depressão é uma pandemia que afeta a Igreja tanto quanto o mundo e enfraquece a motivação para a transformação e para o serviço. Sabemos que a alegria do Senhor é a nossa força, mas nossa alegria é roubada todos os dias: a) pelas circunstâncias, quando não conhecemos a grandeza de Deus; b) pelas pessoas, quando não exercemos o perdão; c) pelo dinheiro, quando amamos as coisas materiais; d) pela preocupação quando nos falta fé. Deixemos de lado essa tristeza mundana e abracemos a alegria no Senhor nosso Deus.

Não vos conformeis com a soberba
A arrogância do ser humano chega a tal ponto que ele se achou dono da verdade, cada um de sua própria e particular verdade. As pessoas tornaram-se tão evidentes aos próprios olhos que não podem mais enxergar o próximo e são incapazes de ver Deus. A Igreja tem sido afetada por esse orgulho, por essa vaidade, e sofrido as mesmas consequências que em Babel: Como Igreja, estamos separados, divididos, não nos entendemos e não servimos a Deus, porque estamos cultuando mais a homens e aos desejos da carne, porque estamos construindo para nossa própria glória, achando que podemos atingir o céu por nossos próprios méritos. Deus, em sua graça insuperável, poderia nos lembrar de que somos pó, mas temos fugido disso: a) quando rejeitamos o sofrimento; b) quando desprezamos o autocontrole; c) quando valorizamos nossos próprios desejos; d) quando ignoramos os planos de Deus para nós. Venha Igreja! Gloriemo-nos em nossas fraquezas, pois quando estamos fracos é que somos fortes.

Não vos conformeis com o pecado
Ló, separando-se de Abrão, escolhendo as campinas verdejantes, tão aprazíveis que se pareciam com o Jardim do Senhor, ficando cada vez mais perto de Sodoma e Gomorra e finalmente perdendo tudo, é um modelo do que acontece com a Igreja e com os crentes hoje. A cobiça dos olhos tem atraído, seduzido, gerado pecado e morte. A ganância pelas coisas materiais, pelo sucesso a todo custo, a busca insana pela aceitação do mundo e pela fama têm sido tão envolventes e ilusórias que os crentes se aproximam do pecado achando que estão encontrando a bênção de Deus. O pecado se torna aceitável e tão comum que às vezes parece obrigatório. Nesses dias chamamos a Igreja para reagir, nós a conclamamos a: a) odiar o pecado como Deus o odeia; b) fugir do pecado como Deus ordenou; c) buscar a santidade como Deus é santo; d) denunciar o pecado falando o que Deus diz sobre ele. Confiados de que temos recebido na graça os recursos para uma vida em santidade, chamamos os crentes a serem amigos de Deus, porque os amigos do mundo são inimigos de Deus.

Não vos conformeis com a igreja
Quando as igrejas estão se conformando com o mundo, não podemos nos conformar com elas. A Igreja sempre lutou contra heresias: Os judaizantes e os gnósticos no primeiro século, os ataques à humanidade ou à divindade de Cristo, a mercantilização da salvação na Idade Média, a negação da Verdade na modernidade, a contaminação da verdade na pós-modernidade. A diferença é que hoje a crise que a Igreja enfrenta é eclesial. As pessoas percebem que as igrejas têm se desviado do plano de Deus e, com isso, as abandonam e menosprezam. O inconformismo que a Palavra de Deus exige de nós nada tem a ver com essa atitude de descompromisso. A Igreja é uma instituição divina e se expressa institucionalmente. Somos chamados a enfrentar o mundanismo e o pecado dentro dela, não pelo abandono, mas lutando para que seja a Igreja que Cristo quer: a) igreja com a missão de Cristo; b) igreja com a confissão de Cristo; c) igreja com a revelação de Cristo; d) igreja com a autoridade de Cristo. Não nos conformemos! Há esperança para a Igreja do século XXI, pois é Deus quem estabelece a revelação que a mantém. Portanto, trabalhemos por uma igreja que cumpra o propósito dado pelo Senhor segundo os recursos que Ele mesmo provê.

Não vos conformeis com o culto
O culto que oferecemos a Deus nesse mundo tem sido marcado pela alienação e pelo simplismo. As pessoas nos conhecem mais por nossas obrigações do que por nossas motivações, mais por nossos costumes do que por nosso pensamento. Nossa adoração a Deus não tem produzido os resultados que Deus espera de nós, em nossas vidas ou nas vidas daqueles que nos observam. Mas Deus nos chama para um culto em que nos ofereçamos continuamente em santidade ao Senhor, de modo que isso seja primeiro agradável a Ele e, assim, se torne agradável a nós. Esse culto que devemos oferecer a Deus deve ser: a) fundamentado em sólido conhecimento das Escrituras; b) caracterizado pelo dar de nós mesmos; c) distinguido pela renovação de nossa mente; d) resultante na experimentação da vontade de Deus. Não nos conformemos com um culto que não seja aceitável a Deus. Seja o nosso culto um sinal da presença de Deus para todos os homens, um testemunho incontestável da graça salvadora de Jesus. Ofereçamos a Ele um culto que o agrade verdadeiramente e comecemos isso, como Paulo, pelo ensino da sã doutrina.

Não vos conformeis com o silêncio
A Igreja foi chamada para comunicar o Evangelho e ensinada por Cristo a fazê-lo na pregação, no ensino, no testemunho e na representação. Como crentes em Cristo não podemos nos calar a qualquer pretexto ou em qualquer situação. Devemos obedecer a Deus primeiro, não aos homens, e responder a quem quer que questione a esperança que recebemos em Cristo. Mas a Igreja tem se calado nas escolas e universidades, nos locais de trabalho e nos lugares públicos, com os amigos e os vizinhos, às vezes com a própria família. Os crentes têm emudecido por causa das leis, para não perder os amigos ou clientes, para não perder o status ou o emprego, temendo multas e prisão. A Igreja tem sido afrontada com mentiras e calúnias, ameaçada e desprezada, e não tem sido capaz de responder, porque teme coisa que acha pior. Nesse cenário somos chamados a: a) não ter medo como as pessoas do mundo; b) não ficarmos alarmados diante da perseguição; c) termos Cristo como único Senhor, único dono de nossa vida; d) nos prepararmos para responder a qualquer pessoa que questione a esperança que temos em Cristo. Rompamos o silêncio e anunciemos o Evangelho, respondamos a qualquer pessoa e em qualquer situação, a tempo e fora de tempo!

Não vos conformeis com a morte
Muitos líderes têm deixado uma lacuna de integridade, um vazio de direção, uma ausência de paz no meio da Igreja. Nosso povo, muitas vezes, está perplexo, confuso, inseguro e isso causa temor e angústia acerca do futuro da Igreja. Essa era a situação de Israel no início do livro de Isaías. O inimigo estava às portas, o pecado consumia o povo e o rei morreu deixando um trono vago. Nessa situação o profeta teve uma visão que a Igreja Brasileira também precisa ter: a) uma visão da soberania de Deus; b) uma visão da santidade de Deus; c) uma visão da miséria humana; d) uma visão dos meios para a salvação. Depois dessa visão Isaías pode ser comissionado para o ministério que denuncia o pecado e que anuncia a restauração. Diante dos problemas e dificuldades que enfrentamos na Igreja nesses dias, não podemos nos conformar com a mesmice, não podemos nos entregar à estagnação, não podemos nos conformar com uma igreja morta. Deus reina soberano, Ele é santo, Ele ama a nós pecadores e proveu meios para nos salvar, portanto, apresentemo-nos para a missão que Ele anuncia. A revelação dessas coisas deve ser continuamente enfatizada aos crentes, até que, inconformados, clamem contra o pecado e celebrem a alegria da salvação.

Aos trinta dias do encerramento do 15° Encontro para a Consciência Cristã, em 12 de março de 2013, nós reafirmamos, juntos, que não nos conformamos com a estagnação da presente era, antes buscamos mudança pela renovação de nossa mente.
Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com/