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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

365 dias de propósito! Dia 44/365

LB de hoje: até Nm 16:50. Que desgraceira... que horror em Cades Barnéia. No capítulo 14 de Números quando ocorre o envio dos espias para olharem a terra e trazerem relatório (isso nem foi solicitado ao Senhor nem por ele mandado) os espias trazem um relato de pessimismo que gera uma murmuração entre o povo que a consequente resposta divina foi de 40 anos de disciplina no deserto. Um ano por cada dia que espiaram a terra.
 
Quanto erro e besteira fizeram o povo. Olha que a bênção estava a apenas 15 dias de caminhada e agora...40 anos mais no deserto. Além disso, somente os filhos é que iriam possuir a bênção, o restante pereceria no deserto. Deus perdoa, mas as consequências... É por isso que em Hb 37 a 4:13, a tônica é “não endureçais os vossos corações” e “ouvi a sua voz”. O povo estava tão endurecido que se não fosse Deus intervir os que foram fiéis (Josué e Calebe) teriam sido apedrejados! No entanto, Deus exterminou os outros 10 espias! (vs. 10).
 
É preciso muito cuidado para andar na presença de Deus. Se não bastasse todo esse fato ainda cometeram o erro de se arrependerem tardiamente e quererem consertar as coisas ao seu modo. Resolveram que estavam errados e sairam ao combate, mas Deus não estava com eles e o resultado: nova derrota. Foram humilhados e derrotados em Hormá (significa destruição). De infiéis e descrentes, agora se tornaram imprudentes. Um erro após o outro. Há um hino cristão que diz: “em vez de murmurares canta, um hino de louvor a Deus. Jesus quer te dar vida santa, qual noiva levar-te para os céus” (Harpa Cristã – hino 302).
 
No capítulo 16 de 37 a 41 é falado da lei acerca das borlas das vestes significando que as mesmas implicam na lembrança que devemos ter de que pertencemos a Deus e que lhe devemos obediência. Ao sermos tentados e o pecado nos atrair (os desejos do coração – mente – e dos olhos – vista), a lembrança provocada pelo olhar do cordão azul deve nos coagir à obediência. Russel Shedd fala de três princípios da vida cristã: 1. Memorial. 2. Testemunho. 3. Obediência.
 
É também neste capítulo que temos mais duas e desagradáveis rebeliões com terríveis consequências para os murmuradores. Primeiro a rebelião de Corá, Datã e Abirão que movidos de soberba e inveja quiseram ser sacerdotes quando Deus os tinha designado para o serviço do tabernáculo. É de se reparar que nem foi Arão que escolheu o sacerdócio, mas o Senhor o escolhera. Por serem descendentes do primogênito de Jacó achavam que seriam os líderes, mas esse não foi o plano e propósito de Deus. Desafiaram a autoridade de Moisés e Arão e a terra os tragou vivos para o abismo.
 
No dia seguinte, apesar de todo o ocorrido, o povo ainda murmurou e se rebelaram contra Moisés e Arão novamente, mas Deus intervém e a nuvem os cobriu e a glória do Senhor apareceu. A glória protegia os seus escolhidos, mas era fogo consumidor contra os outros. Imediatamente começou uma praga tão grande que se não fossem Moisés e Arão, todos teriam sido exterminados. A praga matou 14.700 deles rapidinho. Arão, como Cristo, se põe em pé no meio dos mortos e vivos e tomando seu incensário, pois nele fogo do altar e fez a expiação por eles e somente assim a praga cessou.
 
o fogo do altar é aquilo que consome o sacrifício, e torna o incenso em fumaça. Da mesma maneira, é só no poder do sacrifício de Jesus Cristo que as orações dos crentes tem livre acesso ao trono da graça de Deus. O incenso ilustra a oração da fé (Ap 5:8). Vai depressa à congragação. É isto que Jesus Cristo fez, na plenitude do tempo (Gl 4:4); morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5:8), armando assim a congragação rebelde (Jo3:16).” (Russel Shedd).
 
Irmão querido que deseja tanto a presença de Deus em sua vida: não brinque! Cuidado! A Deus toda a glória para sempre e sempre. Amém.
 

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.