sábado, 25 de julho de 2015
sábado, julho 25, 2015
Jamais Desista
Zacarias 8 1:1-23 - RESTAURAÇÃO! EIS AS COISAS QUE DEVEIS FAZER...
Estamos estudando, com a ajuda preciosa da
BEG, o livro de Zacarias cujo pano de fundo histórico é o mesmo de Ageu, sendo
que a ênfase de Zacarias não era somente a reconstrução do templo, como vimos
em Ageu, mas ele também encorajava o povo quanto a Jerusalém ser o local, num
futuro de médio prazo, para o reino de Deus. Estamos finalizando a primeira
parte com o oitavo capítulo.
I. AS PROFECIAS COM APLICAÇÃO IMEDIATA (1.1 -8.23) – continuação.
Como já dissemos, desde o primeiro
versículo até o capítulo oito, estamos vendo as profecias que foram entregues
aos primeiros a retomarem do exílio, enquanto lutavam com o desafio de
reconstruir o templo. 
Assim, foi dividida essa parte em cinco
seções: A. Título (1.1) – já vimos;
B. Mensagem Inicial (1.2-6) – já vimos;
C. Ai oito visões noturnas (1.7-6.8) – estamos
vendo; D. A coroação de Josué (6.9-15) –
já vimos; e, E. A transformação de Jerusalém (7.1-8.23) – concluiremos agora.
E. A transformação de Jerusalém (7.1-8.23) – continuação.
Como já falamos, encerradas as oito visões
noturnas que Zacarias recebeu a respeito do que Deus faria com relação às
dificuldades que os que retornaram enfrentariam, veremos, doravante, até 8.23,
a transformação de Jerusalém. 
Esses capítulos formaram nossa divisão
proposta, seguindo a BEG: 1. A contínua hipocrisia de Jerusalém (7.1-14) – já vista e 2. As futuras bênçãos de
Jerusalém (8.1-23) – veremos agora.
2. As futuras bênçãos de Jerusalém (8.1-23).
Encerrando essa primeira parte, estaremos
vendo agora as futuras bênçãos de Jerusalém. Esse capitulo descreve o futuro de
Jerusalém, um tempo em que a hipocrisia seria eliminada do meio da comunidade
restaurada. O futuro é semelhante ao retratado por Isaías (Is 65-66). 
Com a vinda de Cristo ao mundo, essas
bênçãos começaram a aparecer, mas a sua plena realização aguarda o seu glorioso
retomo (Is 65.17; Ap 21.1-22.5).
O zelo de Deus – vs. 2 - nasce do amor que
ele tem pelo seu povo e do compromisso com ele, e que, em troca, espera receber
dele (1.14).
O Senhor estava dizendo ao seu profeta que
estaria voltando para Sião e habitaria ali e então a cidade seria chamada por
causa dele, do Senhor, de Cidade Fiel, ou da Verdade (NVI). 
A fiel observância da lei de Deus era rara
em Israel, mesmo nos dias de Zacarias. O profeta previu um tempo em que o povo
de Deus refletiria perfeitamente o seu caráter em suas relações mútuas (v. 16;
veja. também, Ex 34.6-7). 
Já o monte do Senhor dos Exércitos seria
chamado de Monte Santo ou Sagrado (NVI). O monte Sião um dia será santo porque
a presença de Deus habitará lá de um modo especial e o pecado será totalmente
eliminado. Os profetas repetidamente enfatizaram que o dia da salvação seria o
dia da renovação da presença de Deus (2.5,11).
Os versos 4 e 5 que falam dos velhos e das
crianças enchendo as cidades revelam um quadro das bênçãos da aliança de Deus:
a longevidade (cf. Ex 20.12) e crianças brincando refletem um estado de paz e
bem-estar.
Naquela época e mesmo hoje isso parece
mesmo impossível, mas não para Deus. Esse termo “maravilhoso” descreve uma situação
ou estado que inspira admiração naquele que o contempla porque é impossível
obtê-lo pela força humana. Veja outros exemplos do uso desse termo em Gn 18.14 (“difícil”)
e Jz 13.18. 
No entanto, o remanescente seria abençoado
grandemente. Aqueles que permaneceram fiéis em meio à desobediência, seriam
resgatados por Deus e continuariam como o povo de sua aliança. Em Rm 11.5,
Paulo falou de “um remanescente segundo a eleição da graça". Os eleitos de
Deus são preservados para servi-lo com fidelidade (veja Is 1.9: Mq 2.12).
Deus iria salvar o seu povo espalhado de
entre as nações. Salvaria os do leste e do oeste – vs. 8 – e os traria de volta
para que habitassem em Jerusalém. Como o escritor de Crônicas confirmou, a
plena restauração do povo de Deus envolveria a volta de muitos judeus de terras
estrangeiras (veja Dt 30.1-5: veja, também, ICr 1-9; Ir 30 8-11).
O laço de lealdade entre Deus e Israel era
o centro da aliança (Gn 17.7) e é o ponto principal da aliança renovada em Jr
31.33.
Deus promete que haveria uma rica semeadura
onde a videira daria o seu fruto, a terra produziria suas colheitas e o céu
derramaria o seu orvalho. 
O dia da total renovação incluirá a
restauração da natureza em grande escala (Dt 30.9). Os crentes hoje, recebem o
Espírito Santo como um adiantamento de sua herança (Ef 1.13-14) e aguardam
ansiosamente a renovação da natureza nos novos céus e na nova terra quando
Cristo retomar (Ap 21.1-22.5).
Como Deus tinha feito Israel ser uma
maldição entre as nações, ele os salvaria e os transformariam em uma grande
bênção, por isso que eles deveriam ser fortes e não terem medo – vs. 13 - 15. Duas
vezes nesse trecho ele repete a palavra “não tenham medo” para eles.
O povo foi chamado a guardar a lei e, assim
colocar a sua vida de acordo com a lei de Deus. O comportamento piedoso aqui
descrito – vs. 16-17 - faz contraste com a impiedade característica da maior
parte da história de Israel, mas a verdade e a justiça reinarão (Am 5.24). 
Ele aponta o que deveriam fazer e declara,
explicitamente, que odiava quem não praticava todas essas coisas:
·        
Falem
somente a verdade uns com os outros.
·        
Julguem
retamente em seus tribunais.
·        
Não
planejem no íntimo o mal contra o seu próximo.
·        
Não
queiram jurar com falsidade. (Zacarias 8:16,17).
E novamente veio a palavra do Senhor ao seu
profeta – vs. 18. Esse versículo – vs. 19 - retoma a pergunta feita em 7.3. Os
jejuns que os judeus haviam observado se transformariam em celebrações, seriam ocasiões
alegres e cheias de júbilo, com festas felizes para o povo de Judá, por isso,
que Deus os exorta – vs. 19 -  a amarem a
verdade e a paz.
Esse jejum do quarto mês pranteava a queda
dos muros de Jerusalém que foi um acontecimento que marcou o inicio do fim da
cidade (2Rs 25.3-4). 
Sobre os jejuns do quinto e sétimo meses
eram aqueles que pranteavam o assassinato de Gedalias, governador de Judá,
ordenado pelos babilônios - 7.5. 
Sobre o jejum do décimo mês, vemos que o texto
de 2Rs 25.1 relata como Nabucodonosor começou a sitiar Jerusalém no décimo mês
(Jr 39.1-10).
Nos versos de 20 a 23, veremos que eles retratam
uma grande peregrinação de nações gentias para Jerusalém. 
Essa cena frequente nos profetas (14.16-20;
Is 2.1-4; Mq 4.1-5) descreve a extensão do reino de Deus, ultrapassando as fronteiras
de Israel em direção ao mundo (M1 1.5). 
Um estágio inicial dessa expansão foi
oferecido a Israel nos dias de Zacarias, mas não teve realização significativa
até o ministério de Cristo e seus apóstolos. Os gentios se unirão plenamente a
Israel somente no glorioso retorno de Cristo.
Muitos povos e poderosas nações – vs. 22; Is
2.2-4; Mq 4.1-3 – virão finalmente buscarem ao Senhor dos Exércitos para
suplicarem a ele o seu favor.
Zc 8:1 Depois
veio a mim a palavra do Senhor dos exércitos, dizendo: 
Zc 8:2 Assim diz o Senhor dos exércitos: 
Zelo por Sião com grande zelo; 
e, com grande indignação, por ela estou zelando. 
Zc 8:3 Assim
diz o Senhor: 
Voltarei para Sião, e habitarei no meio de Jerusalém; 
e Jerusalém chamar-se-á a cidade da verdade, 
e o monte do Senhor dos exércitos o monte santo. 
Zc 8:4 Assim
diz o Senhor dos exércitos: 
Ainda nas praças de Jerusalém sentar-se-ão velhos e
velhas, 
levando cada um na mão o seu cajado, 
por causa da sua muita idade. 
Zc 8:5 E as ruas da cidade se encherão de meninos e
meninas, 
que nelas brincarão. 
Zc 8:6 Assim
diz o Senhor dos exércitos: 
Se isto for maravilhoso aos olhos do resto deste povo
naqueles dias, 
acaso será também maravilhoso aos meus olhos? 
diz o Senhor dos exércitos. 
Zc 8:7 Assim
diz o Senhor dos exércitos: 
Eis que salvarei o meu povo, 
tirando-o da terra do oriente e da terra do ocidente; 
Zc 8:8 e os trarei, e eles habitarão no meio de
Jerusalém; 
eles serão o meu povo, 
e eu serei o seu Deus em verdade e em justiça. 
Zc 8:9 Assim
diz o Senhor dos exércitos: 
Sejam fortes as vossas mãos, ó vós, 
que nestes dias ouvistes estas palavras da boca dos
profetas, 
que estiveram no dia em que foi posto 
o fundamento da casa do Senhor dos exércitos, 
a fim de que o templo fosse edificado. 
Zc 8:10 Pois antes daqueles dias não havia salário
para os homens, 
nem lhes davam ganho os animais; 
nem havia paz para o que saia 
nem para o que entrava, 
por causa do inimigo; 
porque eu incitei a todos os homens, 
cada um contra o seu próximo. 
Zc 8:11 Mas agora não me haverei para com o resto
deste povo 
como nos dias passados, diz o Senhor dos exércitos; 
Zc 8:12 porquanto haverá a sementeira de paz; 
a vide dará o seu fruto, 
e a terra dará a sua novidade, 
e os céus darão o seu orvalho; 
e farei que o resto deste povo herde todas essas
coisas. 
Zc 8:13 E há de suceder, ó casa de Judá, e ó casa de
Israel, 
que, assim como éreis uma maldição entre as nações, 
assim vos salvarei, e sereis uma bênção; 
não temais, mas sejam fortes as vossas mãos. 
Zc 8:14 Pois
assim diz o Senhor dos exércitos: 
Como intentei fazer-vos o mal, 
quando vossos pais me provocaram a ira, 
diz o Senhor dos exércitos, e não me compadeci, 
Zc 8:15 assim tornei a intentar nestes dias fazer o
bem 
a Jerusalém e à casa de Judá; não temais. 
Zc 8:16 Eis as coisas que deveis fazer: 
Falai a verdade cada um com o seu próximo; 
executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas; 
Zc 8:17 e nenhum de vós intente no seu coração 
o mal contra o seu próximo; 
nem ame o juramento falso; 
porque todas estas são coisas que eu aborreço, 
diz o senhor. 
Zc 8:18 De
novo me veio a palavra do Senhor dos exércitos, dizendo: 
Zc 8:19 Assim diz o Senhor dos exércitos: 
O jejum do quarto mês, bem como o do quinto, o do
sétimo, 
e o do décimo mês se tornarão para a casa de Judá 
em regozijo, alegria, e festas alegres;
amai, pois, a verdade e a paz. 
Zc 8:20 Assim
diz o Senhor dos exércitos: 
Ainda sucederá que virão povos, e os habitantes de
muitas cidades; 
Zc 8:21 e os habitantes de uma cidade irão à outra,
dizendo: 
Vamos depressa suplicar o favor do Senhor, 
e buscar o Senhor dos exércitos; 
eu também irei. 
Zc 8:22 Assim virão muitos povos, e poderosas nações, 
buscar em Jerusalém o Senhor dos exércitos, 
e suplicar a bênção do Senhor. 
Zc 8:23 Assim
diz o Senhor dos exércitos: 
Naquele dia sucederá que dez homens, 
de nações de todas as línguas, 
pegarão na orla das vestes de um judeu, dizendo: 
Iremos convosco, 
porque temos ouvido que Deus está convosco. 
A ênfase do vs. 23 que fala de dez homens
segurando as barras das vestes de um judeu – Rm 2.29 - está no grande número
(veja "muitos povos", no v. 22) de gentios que iriam adorar o Deus
verdadeiro. Como ocorre com outras profecias sobre a restauração, conforme já
temos dito e como nos esclarece a BEG, o cumprimento dessa visão: 
·        
Começou
em seu ministério terreno (Mt 28.19-20). 
·        
Continua
por meio da igreja, hoje. 
·        
Será
completado quando Jesus retomar (Ap 5.9). 
Eles dirão que irão conosco porque eles tem
ouvido – pelos testemunhos, óbvio – que Deus está conosco! Aleluias, é o
Emanuel, Deus conosco. Deus estaria com os que retornaram do exílio no sentido
de que ele se levantaria e lutaria ao lado deles contra os inimigos (Veja 2Cr
13.12). 
p.s.:
link da imagem original: 
...
 
 











 

 
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.