quinta-feira, 28 de maio de 2015
quinta-feira, maio 28, 2015
Jamais Desista
Daniel 11:1-45 - O ANJO BOMBARDEIA DANIEL COM INFORMAÇÕES DO FIM.
Como já dissemos,
estamos estudando o livro de Daniel que basicamente se divide um duas partes
principais, as suas narrativas, até o capítulo 6 – já vista - e as suas visões, do 7 ao 12. 
Continuaremos
vendo agora as suas visões. Ressaltamos que as histórias de Daniel e de seus
amigos ilustram a fidelidade deles a Deus e a supremacia de Deus sobre todas as
nações.
Parte II - AS VISÕES
(7.1-12.13) – continuação.
Como também já
dissemos, as visões de Daniel descrevem o futuro do povo de Deus olhando para
além dos anos de exílio. Deus revelou a Daniel que quatro grandes impérios
controlariam Israel e perseguiriam os israelitas. Nesses capítulos,
Daniel muda das narrativas históricas para os relatos das visões. 
Essas visões dependem dos dois temas
centrais estabelecidos nos primeiros seis capítulos do livro: 
ü 
O
Deus de Israel estava no controle de todas as nações.
ü 
Daniel
era digno de confiança como um intransigente profeta de Deus. 
Esses capítulos preparam um Israel exilado
para a longa espera pela restauração e para as dificuldades que viriam sob o
controle de poderes estrangeiros. 
Elas encorajam também o povo de Deus a não
desistir da esperança de que o reino de Deus viria ao término dessas aflições. 
Daniel mencionou quatro tópicos principais:
ü 
Os
quatro animais (7.1-28) – já vimos. 
ü 
Um
carneiro e um bode (8.1-27) – já vimos.
ü 
As
"setenta semanas" (9.1-27) – já
vimos. 
ü 
O
futuro do povo de Deus (10.1-12.13) – Estamos
vendo. 
Esta segunda
parte, ressaltamos, foi dividida, seguindo a estruturação da BEG, em quatro
seções: A. A visão dos quatro animais (7.1-28) – já vista; B. A visão de um carneiro e um bode (8.1-27) – já vimos; C. A visão das setenta
semanas (9.1-27) – já vimos; e, D. A
visão sobre o futuro do povo de Deus (10.1-12.13) – estamos vendo.
D. A visão sobre o
futuro do povo de Deus (10.1-12.13) - continuação.
Veremos do capítulo 10 ao 12, concluindo o
livro de Daniel, a visão do futuro do povo de Deus. 
O profeta volta a sua atenção para uma
visão final e longa que focaliza o reinado de Antíoco IV Epífanes e olha também
para além desse reino. 
Esse material se divide em quatro seções
principais, conforme já citado acima: 1. A mensagem do
anjo para Daniel (10.1-11.1) – concluiremos
agora; 2. De Daniel até Antíoco IV Epífanes (11.2-20) – veremos e concluiremos agora; 3. O
governo de Antíoco IV Epífanes (11.21-12.3) – estamos vendo; e, 4. A mensagem final a Daniel (12.4-13).
1. A mensagem do anjo
para Daniel (10.1-11.1) - continuação.
Até o primeiro versículo do próximo
capítulo, estamos vendo a mensagem do anjo para Daniel. 
Depois de ter fortalecido Daniel com o
toque e com suas palavras (três frases de ânimo), ele, o anjo, menciona que anteriormente
havia prestado assistência a Miguel (10.13), talvez em conexão com o decreto
persa permitindo que os judeus retornassem à sua terra. Gabriel (seria mesmo
Gabriel?) parace ser o tipo de anjo que além de levar a mensagem divina, também
fortalece os seus receptores, como Daniel e Miguel, um homem e outro arcanjo.
2. De Daniel até
Antíoco IV Epífanes (11.2-20).
Dos vs. 2 ao 20, estaremos vendo um período
de Daniel até Antíoco IV Epífanes. A revelação dada a Daniel em 11.2-20 dizia
respeito à história do antigo Oriente Próximo desde o tempo de Daniel até o
tempo de Antíoco IV Epífanes. 
A visão do profeta foi extraordinariamente
detalhada, descrevendo interconexões complexas entre acontecimentos, muito além
do que era normalmente dado a um profeta israelita. Esses detalhes chamaram a
atenção dos primeiros leitores desse livro e demonstraram a confiabilidade de
Daniel. 
O vs. 2 fala de três reis que se
levantariam na Pérsia e um quarto, mais rico de todos. 
·        
Cambises
(529-523 a.C.). 
·        
Pseudo-Smerdis
ou Gaumata (523-522 a.C.). 
·        
Dario
I (522-486 a.C.).  
·        
O
quarto: Xerxes I (ou Assuero) (485-464 a.C.) – que era mais rico que todos os
outros - veja Et 1.4. Era dito que ele empregaria tudo contra o reino da
Grécia. Xerxes empreendeu grande número de campanhas contra a Grécia, começando
em 480 a.C. 
Depois deles, se levantaria um outro rei
muito poderoso - vs. 3. Trata-se de Alexandre o Grande (363-323 a.C.) - 7.6;
8.5,8 – que seria quebrado e repartido para os quatro ventos do céu - 7.6; 8.8
-, mas não para os seus descendentes, muito menos conforme o reino que reinou
porque seria ele arrancado ferozmente, violentamente e passado a outros
estranhos a eles – vs. 4. 
Já o rei do Sul seria Ptolomeu I Soter
(323-285 a.C.) e um de seus príncipes, Seleuco I Nicátor (311-280 a.C.), seria
mais forte ainda. Seleuco rompeu com Ptolomeu, tornou-se rei da Babilônia e
controlou os territórios do rio Indo no leste até a Síria no oeste. 
A profecia é muito rica em detalhes e dos
vs. 6 ao 20 temos, conforme a BEG,  predições detalhadas das relações entre o rei
do Norte (o reino selêucida) e o rei do Sul (O reino ptolomaico). Essa seção
pode ser dividida em três partes: 
(1)  
Os
acontecimentos relacionados a Laodice e Berenice (vs. 6-9).
(2)  
A
carreira de Antíoco III (vs. 10-19).
(3)  
O
reinado de Seleuco IV (v. 20). 
Vejamos os detalhes de cada uma dessas
partes.
(1)   Os
acontecimentos relacionados a Laodice e Berenice (vs. 6-9).
No decorrer de anos, haveria uma aliança de
casamento para estabelecer a concórdia ou firmar um tratado por meio de um
casamento de aliança política (c. 250 a.C.) entre Antíoco II Theos (261-246
a.C.), da Síria, e Ptolomeu II do Egito. – vs. 6 – envolvendo a filha do rei do
Sul, Berenice, filha de Ptolomeu II Filadelfo (285-246 a.C.). 
Ela, porém não conservará a força do seu
braço, e ele não permanecerá, pois Laodice, ex-esposa de Antíoco II, instigou
uma conspiração que terminou com a morte por envenenamento de Berenice, Antíoco
II e do filho pequeno deles. 
O renovo da linhagem dela, um que se
levantaria – vs. 7 – seria Ptolomeu III Evergetes (246-221 a.C.), o irmão de
Berenice (vs. 6) que avançaria contra o exército do rei do Norte. Ptolomeu III
atacou o reino selêucida, executou Laodice e retornou ao Egito com um
considerável despojo. 
Por alguns anos ele deixou de atacar ao rei
do norte e entrou no reino do sul, avançando contra o reino do rei do Sul. Essa
foi uma referência à campanha desastrosa de Seleuco II Calinico (246-226 a.C.),
filho de Laodice contra o reino ptolomaico em 240 a.C. 
(1)   A
carreira de Antíoco III (vs. 10-19).
Apesar disso, seus filhos, Seleuco III
Cerauno (226-223 a.C.) e Antíoco III o Grande (223-187 a.C.), interveriam e
fariam guerra e reunirão numerosas forças. Antíoco III lutou com os ptolomeus
entre 222-187 a.C. e por certo tempo conseguiu o controle de Canaã assim como
do oeste da Síria. Na sua volta, eles levariam a gurerra ate a sua fortaleza.
Provavelmente se refere a Ráfia, uma fortaleza ptolomaica no sul de Canaã. Uma
grande batalha teve lugar ali em 217 a.C
Então, este (o rei do Sul) – vs. 11 - Ptolomeu
IV Filopátor (221-203 a.C.), pelejou contra o rei do Norte, Antíoco III. Ele
sofreu grandes perdas (mais de catorze mil homens) na batalha de Ráfia em 217
a.C. com isso, Antíoco III se encheu de orgulho e matou milhares, mas somente
por breve tempo.
Numa aliança com Filipe V da Macedônia, ele
levantou um exército ainda maior para invadir o reino ptolomaico. Ptolomeu IV
morreu em circunstâncias misteriosas e foi sucedido por Ptolomeu V Epífanes
(203-181 a.C.), seu filho de quatro anos de idade.
Antíoco III, o rei do Norte veio, levantou
baluartes e tomou cidades fortificadas, ou seja, venceu em Sidom sobre o
general egípcio Scopas em 198 a.C. Essa vitória marcou o fim do governo ptolomaico
na Palestina.
Esse invasor fez o que bem entendia e
ninguém pode resistir-lhe, além do que se instalou na terra gloriosa, ou seja,
na Terra Prometida (vs. 16; 41,45; 8.9).
Ele veio com o poder de todo o seu reino e
fez alianças com o reino do sul dando a ele uma filha em casamento a fim de
derrubar o reino, no entanto, seu plano ardiloso não logrou êxito. 
Cleópatra, filha de Antíoco III, foi dada
em casamento ao rei menino Ptolomeu V, mas Cleópatra aliou-se com os egípcios e
não com o seu pai. Ela buscou auxílio dos romanos contra a tentativa de Antíoco
III de tomar as cidades costeiras da Ásia Menor que eram controladas pelo
Egito.
Não conseguindo o que queria, voltou a sua
atenção para as regiões costeiras e tomou muitas delas, mas o general romano
Lúcio Cornélio Scipião derrotou Antíoco III em várias batalhas e o forçou a
ceder a Ásia Menor ao controle romano (a paz de Apameia, 188 a.C.). Por esse
tempo, o segundo filho de Antíoco III, mais tarde conhecido como Antíoco IV
Epífanes, foi levado para Roma como refém.
(1)   O
reinado de Seleuco IV (v. 20).
No lugar de Antíoco III, levantou-se seu
filho Seleuco IV Filopátor (187-175 a.C.), que enviou um exator – cobrador de
impostos - Heliodoro (2Macabeus 3.7-40 [um livro apócrifo]) – para manter o
esplendor real, contudo em poucos anos foi destruído, mas não em ira, nem em combate.
3. O governo de
Antíoco IV Epífanes (11.21-12.3).
A partir deste verso até o terceiro verso
do capítulo final de Daniel, veremos o governo de Antíoco IV Epífanes. 
Conforme a BEG, Daniel enfoca o caráter
mais importante da história delineada até aqui: o grande Antíoco IV que
perseguiu os judeus e profanou o templo. 
O profeta se concentra: 
·        
Na
ascensão e no caráter dele (11.21-24).
·        
Na
sua carreira (11.25-31). 
·        
Nas
condições do povo de Deus durante o seu reinado (11.32-35). 
·        
Faz
um resumo: 
ü 
De
suas posturas religiosas (11.36-39), 
ü 
Das
ambições de seu coração (11.40-45) 
ü 
E
descreve a sua derrota (12.1-3)
O homem vil do versículo 21 é o infame
Antíoco IV Epífanes (175-164 a.C.), irmão de Seleuco IV, mas não é o seu
legítimo sucessor, pois Seleuco IV tinha um filho, Demétrio Soter, também
conhecido como Demétrio I (veja os vs. 23-24; 8.9-14).
Este homem desprezível invadiu o reino
quando o povo se sentia seguro e se apoderou do reino por meio de intrigas e um
exército avassalador foi arrasado diante ele, tanto o exercito quanto o
príncipe da aliança. Talvez aqui seja uma referência ao assassinato do sumo
sacerdote Onias III pelos que apoiavam Antíoco IV (175-163 a.C.), em Jerusalém
em 171 a.C. (cf. 2Macabeus 4.32-43 [um livro apócrifo]). Fez também acordos,
mas foi traiçoeiro e com apenas poucos foi capaz de chegar ao poder.
Ele fez com que as províncias mais ricas se
sentissem seguras e depois as invadiu e conseguiu realizar o que nem seus pais
nem os seus antepassados conseguiram. Ele distribui despojos, saques e riquezas
entre seus seguidores. Depois, ele tramou a tomada de fortalezas, mas só por
algum tempo.
Ele também suscitou forças e coragem com um
grande exército contra o rei do sul, Ptolomeu VI Filométor (181-146 a.C.),
filho de Ptolomeu V e Cleópatra e sobrinho de Antíoco (vs. 17). Antíoco IV
derrotou Ptolomeu VI em Pelúsio, localizada na fronteira do Egito (cf. 1
Macabeus 1.16-19 [um livro apócrifo]).
Como resultado das intrigas em Jerusalém
contra os seus aliados, Ântico IV saqueou o templo na sua volta do Egito para
Antioquia, na Síria (cf. 1Macabeus 1.20-28 [um livro apócrifo]).
Antíoco IV invadiu novamente o Egito em 168
a.C., mas estiveram contra ele navios de Quitim. Exércitos romanos sob o comando
de Caio Popílio Lenas forçaram Antíoco a se retirar do Egito. Por conta disso,
se indignou contra a santa aliança. Antíoco estava determinado a exterminar a
religião judaica e ardilosamente foi bondoso com os que abandonaram a santa
aliança.
Com propósito firme de extinguir a religião
judaica, suas forças armadas se levantaram para profanarem a fortaleza e o
templo tirando o sacrifício diário e estabelecendo a abominação desoladora. A
profanação do templo ocorreu em dezembro de 168 a.C. por Antíoco IV (cf.
1Macabeus 1.54,59; 2Macabeus 6.2 (livros apócrifos]; 8.11; 9.27; 12.11).
Ele com lisonjas corrompeu muitos dos que
violaram a aliança, mas não pode prevalecer contra todos, pois o povo que
conhece ao seu Deus se tornou forte e ativo. Os que se opuseram a Antíoco IV permaneceram
fiéis ao Senhor até a morte (1 Macabeus 1.61-63 [livro apócrifo]).
Aqueles que são sábios acabaram instruindo
a muitos, mas por certo período caíram pela espada e foram queimados,
capturados e saqueados. Até receberam uma pequena ajuda, no entanto, muitos que
não eram sinceros se juntavam a eles.
Os que ajudaram – a pequena ajuda, vs. 34 –
são possivelmente, conforme a BEG, uma referência a Matadas, um velho
sacerdote, e seus cinco filhos (João, Simão, Judas, Eleazar e Matas) que
desfecharam uma guerra de guerrilha contra Antíoco IV Matatias morreu em 166
a.C. Seus filhos continuaram a luta e se tornaram conhecidos como os Macabeus. 
A vitória foi alcançada sob a liderança de
Judas Macabeu em dezembro de 165 a.C. quando o templo foi purificado e os
sacrifícios diários foram restaurados (cf. 1 Macabeus 4.36-39 [um livro
apócrifo]).
Há um motivo para os sábios tropeçarem –
vs. 35:
·        
Para
serem refinados.
·        
Para
serem purificados.
·        
Para
serem alvejados até a época do fim, pois isso só virá no tempo determinado.
Dos versos de 11.36 a 12.3, veremos que em
seu momento de maior orgulho, este rei será destruído exatamente no monte Sião,
no coração da terra santa (vs. 44-45). Sua derrota em 12.1-3 é descrita em
termos do fim absoluto da História. 
Como essas profecias não tiveram um
cumprimento histórico, nos esclarece a BEG, em sua visão e interpretação, é
difícil discernir quão literais ou metafóricas elas são, e nossa interpretação
deve ser precavida. Certos detalhes em 11.26 a 12.3 não podem ser facilmente
harmonizados com o tempo de Antíoco 1V. 
Por essa razão, muitos intérpretes
evangélicos compreendem esses versículos como sendo descritivos do anticristo
que perseguirá o povo de Deus imediatamente antes da segunda vinda de Cristo
(cf. 12.1-3). 
Entretanto, essa interpretação exige a
admissão de um intervalo extenso de tempo entre os acontecimentos retratados em
11.21-35 e aqueles em 11.36-12.3, que o texto não comunica. 
É possível que esses acontecimentos profetizados
tenham sido evitados, alterados ou retardados.
levantei-me
para o animar e fortalecer. 
Dn 11:2 E agora
te declararei a verdade: 
Eis
que ainda se levantarão três reis na Pérsia, 
e
o quarto será muito mais rico do que todos eles; 
e
tendo-se tornado forte por meio das suas riquezas, 
agitará
todos contra o reino da Grécia. 
Dn 11:3
Depois se levantará um rei poderoso, 
que
reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver. 
Dn 11:4 Mas,
estando ele em pé, 
o
seu reino será quebrado, 
e
será repartido para os quatro ventos do céu; 
porém
não para os seus descendentes, 
nem
tampouco segundo o poder 
com
que reinou; 
porque o seu
reino será arrancado, 
e
passará a outros que não eles. 
Dn 11:5 O rei
do sul será forte, como também um dos seus príncipes; 
e
este será mais forte do que ele, 
e
reinará, e grande será o seu domínio, 
Dn 11:6 mas,
ao cabo de anos, eles se aliarão; 
e
a filha do rei do sul virá ao rei do norte 
para
fazer um tratado. 
Ela, porém,
não conservara a força de seu braço; 
nem
subsistirá ele, nem o seu braço; 
mas
será ela entregue, 
e bem assim
os que a tiverem trazido, 
e seu pai, e
o que a fortalecia naqueles tempos. 
Dn 11:7 Mas
dum renovo das raízes dela 
um
se levantará em seu lugar, e virá ao exército, 
e
entrará na fortaleza do rei do norte, 
e
operará contra eles e prevalecerá. 
Dn 11:8
Também os seus deuses, 
juntamente
com as suas imagens de fundição, 
com
os seus vasos preciosos de prata e ouro, 
ele
os levará cativos para o Egito; 
e
por alguns anos ele deixará de atacar ao rei do norte. 
Dn 11:9 E
entrará no reino do rei do sul, 
mas
voltará para a sua terra. 
Dn 11:10 Mas
seus filhos intervirão, 
e
reunirão uma multidão de grandes forças; 
a
qual avançará, e inundará, 
e
passará para adiante; 
e, voltando,
levará a guerra até a sua fortaleza. 
Dn 11:11
Então o rei do sul se exasperará, 
e
sairá, e pelejará contra ele, contra o rei do norte; 
este
porá em campo grande multidão, 
e
a multidão será entregue na mão daquele. 
Dn 11:12 E a
multidão será levada, e o coração dele se exaltará; 
mas,
ainda que derrubará miríades, não prevalecerá. 
Dn 11:13
Porque o rei do norte tornará, 
e
porá em campo uma multidão maior do que a primeira; 
e
ao cabo de tempos, isto é, de anos, 
avançará
com grande exército 
e
abundantes provisões. 
Dn 11:14 E,
naqueles tempos, muitos se levantarão 
contra
o rei do sul; 
e
os violentos dentre o teu povo se levantarão 
para
cumprir a visão, mas eles cairão. 
Dn 11:15
Assim virá o rei do norte, 
e
levantará baluartes, e tomará uma cidade bem fortificada; 
e
as forças do sul não poderão resistir, 
nem
o seu povo escolhido, 
pois
não haverá força para resistir. 
Dn 11:16 O
que, porém, há de vir contra ele
fará
o que lhe aprouver, e ninguém poderá resistir 
diante
dele; ele se fincará na terra gloriosa, 
tendo-a
inteiramente sob seu poder. 
Dn 11:17 E
firmará o propósito de vir com toda a força do seu reino, 
e
entrará em acordo com ele, 
e
lhe dará a filha de mulheres, 
para
ele a corromper; 
ela, porém,
não subsistirá, nem será para ele. 
Dn 11:18
Depois disso virará o seu rosto para as ilhas, 
e
tomará muitas; 
mas
um príncipe fará cessar o seu opróbrio 
contra
ele, 
e ainda fará
recair sobre ele o seu opróbrio. 
Dn 11:19
Virará então o seu rosto para as fortalezas 
da
sua própria terra, mas tropeçará, e cairá, 
e
não será achado. 
Dn 11:20
Então no seu lugar se levantará quem fará passar 
um
exator de tributo pela glória do reino; 
mas
dentro de poucos dias será quebrantado, 
e
isto sem ira e sem batalha. 
Dn 11:21
Depois se levantará em seu lugar um homem vil, 
ao
qual não tinham dado a majestade real; 
mas
ele virá caladamente, 
e
tomará o reino com lisonja. 
Dn 11:22 E as
forças inundantes serão varridas de diante dele, 
e
serão quebrantadas, como também o príncipe do pacto. 
Dn 11:23 E,
depois de feita com ele a aliança, 
usará
de engano; e subirá, e se tornará forte 
com
pouca gente. 
Dn 11:24 Virá
também em tempo de segurança 
sobre
os lugares mais férteis da província; 
e
fará o que nunca fizeram seus pais, 
nem
os pais de seus pais; 
espalhará
entre eles a presa, os despojos e os bens; 
e maquinará
os seus projetos contra as fortalezas, 
mas
por certo tempo. 
Dn 11:25 E
suscitará a sua força e a sua coragem 
contra
o rei do sul com um grande exército; 
e
o rei do sul sairá à guerra com um grande 
e
mui poderoso exército, 
mas
não subsistirá, 
pois
maquinarão projetos contra ele. 
Dn 11:26 E os
que comerem os seus manjares o quebrantarão; 
e
o exército dele será varrido por uma inundação, 
e
cairão muitos traspassados. 
Dn 11:27
Também estes dois reis terão o coração atento 
para
fazerem o mal, e assentados à mesma mesa 
falarão
a mentira; 
esta, porém,
não prosperará, 
porque
ainda virá o fim no tempo determinado. 
Dn 11:28
Então tornará para a sua terra com muitos bens; 
e
o seu coração será contra o santo pacto; 
e
fará o que lhe aprouver, 
e
tornará para a sua terra. 
Dn 11:29 No
tempo determinado voltará, 
e
entrará no sul; 
mas
não sucederá desta vez como na primeira. 
Dn 11:30
Porque virão contra ele navios de Quitim, 
que
lhe causarão tristeza; por isso voltará, 
e
se indignará contra o santo pacto, 
e
fará como lhe aprouver. 
Voltará
e atenderá aos que tiverem abandonado 
o
santo pacto. 
Dn 11:31 E
estarão ao lado dele forças que profanarão o santuário, 
isto
é, a fortaleza, e tirarão o holocausto contínuo, 
estabelecendo
a abominação desoladora. 
Dn 11:32
Ainda aos violadores do pacto ele perverterá com lisonjas; 
mas
o povo que conhece ao seu Deus 
se
tornará forte, 
e
fará proezas. 
Dn
11:33 Os entendidos entre o povo 
ensinarão
a muitos; 
todavia
por muitos dias cairão 
pela
espada 
e
pelo fogo, 
pelo
cativeiro 
e
pelo despojo. 
Dn
11:34 Mas, caindo eles, serão ajudados 
com
pequeno socorro; 
muitos,
porém, se ajuntarão a eles com lisonjas. 
Dn
11:35 Alguns dos entendidos cairão para serem 
acrisolados,
purificados
e
embranquecidos, até o fim do tempo; 
pois
isso ainda será para 
o
tempo determinado. 
Dn
11:36 e o rei fará conforme lhe aprouver; 
exaltar-se-á,
e se engrandecerá sobre todo deus, 
e
contra o Deus dos deuses 
falará coisas
espantosas; 
e será
próspero, 
até
que se cumpra a indignação: 
pois aquilo
que está determinado será feito. 
Dn
11:37 E não terá respeito aos deuses de seus pais, 
nem
ao amado das mulheres, 
nem
a qualquer outro deus; 
pois
sobre tudo se engrandecerá. 
Dn
11:38 Mas em seu lugar honrará ao deus das fortalezas; 
e
a um deus a quem seus pais não conheceram, 
ele
o honrará com ouro e com prata, 
com pedras
preciosas e com coisas agradáveis. 
Dn
11:39 E haver-se-á com os castelos fortes 
com
o auxílio dum deus estranho; 
aos
que o reconhecerem, 
multiplicará
a glória; 
e os fará
reinar sobre muitos, 
e
lhes repartirá a terra por preço. 
Dn 11:40 Ora,
no fim do tempo, 
o
rei do sul lutará com ele; 
e
o rei do norte virá como turbilhão contra ele, 
com
carros e cavaleiros, e com muitos navios; 
e
entrará nos países, e os inundará, 
e
passará para adiante. 
Dn 11:41 Entrará
na terra gloriosa, 
e
dezenas de milhares cairão; 
mas
da sua mão escaparão estes: 
Edom
e Moabe, e as primícias dos filhos de Amom. 
Dn 11:42 E
estenderá a sua mão contra os países; 
e
a terra do Egito não escapará. 
Dn 11:43
Apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata, 
e
de todas as coisas preciosas do Egito; 
os
líbios e os etíopes o seguirão. 
Dn 11:44 Mas
os rumores do oriente e do norte o espantarão; 
e
ele sairá com grande furor, 
para
destruir e extirpar a muitos. 
Dn 11:45 E
armará as tendas do seu palácio 
entre
o mar grande e o glorioso monte santo; 
contudo
virá ao seu fim, 
e
não haverá quem o socorra.
É mesmo terrível este rei estranho – vs. 36
ao 45:
·        
Fará
o que bem entender. 
·        
Ele
se exaltará e se engrandecerá acima de todos os deuses. 
·        
Dirá
coisas jamais ouvidas contra o Deus dos deuses. 
·        
Ele
terá sucesso até que o tempo da ira se complete, pois o que foi decidido irá
acontecer.
·        
Ele
não terá consideração pelos deuses dos seus antepassados nem pelo deus
preferido das mulheres, nem por deus algum, mas se exaltará acima deles todos.
·        
Em
seu lugar adorará um deus das fortalezas; um deus desconhecido de seus
antepassados ele honrará com ouro e prata, com pedras preciosas e presentes
caros.
·        
Atacará
as fortalezas mais poderosas com a ajuda de um deus estrangeiro e dará grande
honra àqueles que o reconhecerem. 
ü 
Ele
os fará governantes sobre muitos e distribuirá a terra, mas a um preço elevado.
·        
No
tempo do fim o rei do sul se envolverá em combate, e o rei do norte o atacará
com carros e cavaleiros e uma grande frota de navios. 
·        
Ele
invadirá muitos países e avançará por eles como uma inundação.
·        
Também
invadirá a Terra Magnífica. 
·        
Muitos
países cairão, mas Edom, Moabe e os líderes de Amom ficarão livres da sua mão.
·        
Ele
estenderá o seu poder sobre muitos países; o Egito não escapará.
·        
Ele
terá o controle dos tesouros de ouro e de prata e de todas as riquezas do
Egito.
·        
Os
líbios e os núbios a ele se submeterão.
·        
Mas,
informações provenientes do leste e do norte o deixarão alarmado, e irado
partirá para destruir e aniquilar a muitos.
·        
Armará
suas tendas reais entre os mares, no belo monte santo. 
·        
No
entanto, ele chegará ao seu fim, e ninguém o socorrerá. Veja JI 3; veja também
Zc 14.1-4; 2Ts 2.8; Ap 16.13-16; 19.11-21. 
...
 
 
 










 

 
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.