As
delícias do amor se veem por todo o livro e aqui no capítulo 4, o esposo e a
esposa, ambos, estão embriagados pelo amor. Ele está encantado com ela e com
sua formosura e faz comparações dela e de partes de seu formoso corpo com
valores da época. Ele não quer deixar escapar nenhum detalhe e particularidade
sua e se deixa extravasar. 
Como
é lindo o amor! Como é bom se deixar levar. Como é bom sentir o outro e se
deliciar, dia após dia com suas carícias sem fim. Como é bom tocar e ser tocado
na sua intimidade pelo outro que está ali sendo bênção de Deus. Nossa
consciência aprova. Nosso corpo se derrete, gememos e nos estremecemos dando
glórias a Deus.
No
entanto, tem muita gente que imagina que crente não ama ou que fica num estado
de torpor mental com medo de outras mulheres e homens de até cair em tentação.
Estes imaginam que estamos somente proibindo coisas e autonegando outras na
tentativa de fugir dos olhos severos de um deus que não conhecemos.
Ao
contrário do que muita gente pensa, nós – os crentes - é que somos os
verdadeiros amantes e que sentimos as coisas melhores e mais profundas do que
qualquer profissional do sexo ou amante de todos os homens ou de todas as
mulheres. Quem se entrega irresponsavelmente ao sexo, ainda que na masturbação,
não é sábio, não há prazer, antes puro egoísmo.
Na
verdade, ele também irá sentir coisas e se alegrar, mas acabando o feito, onde
estará sua consciência participando disso? Não, ele está só! Até fazendo junto
com um e com outra, ele ainda continua só. O outro apenas foi o seu repositório
ou seu instrumento de satisfação momentânea e triste.
Fomos
feitos à imagem e à semelhança de Deus e somente em Deus é que iremos ser
completos em nós mesmos. Não adianta pegarmos nossos corpos e os transformarmos
em instrumento do pecado que não alcançaremos satisfação plena que somente se
encontra em Deus.
Há
homens e religiões que privam os outros até do casamento como desculpa de
estarem buscando a Deus. vejam um trecho pequeno de Paulo aos Timóteo:
 
  | 
I Timóteo 4:1 Mas o Espírito
  expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando
  ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; | 
  | 
I Timóteo 4:2 Pela hipocrisia de homens
  que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; | 
  | 
I Timóteo 4:3 Proibindo o casamento, e
  ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os
  que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; | 
  | 
I Timóteo 4:4 Porque toda a criatura de
  Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças. | 
  | 
I Timóteo 4:5 Porque pela palavra de
  Deus e pela oração é santificada. | 
 
Ct
4:1 Eis que és formosa, 
meu amor, 
eis
que és formosa; 
os teus olhos são como os das pombas entre as tuas
tranças; 
o teu cabelo é como o rebanho de cabras 
que pastam no monte de Gileade. 
Ct 4:2 Os teus dentes são como o rebanho das ovelhas
tosquiadas, 
que sobem do lavadouro, 
e das quais todas produzem gêmeos, 
e nenhuma há estéril entre elas. 
Ct 4:3 Os teus lábios são como um fio de escarlate, 
e o teu falar é agradável; 
a tua fronte é qual um pedaço de romã entre os teus
cabelos. 
Ct 4:4 O teu pescoço é como a torre de Davi, 
edificada para pendurar armas; 
mil escudos pendem dela, 
todos broquéis de poderosos. 
Ct 4:5 Os teus dois seios são como dois filhos gêmeos
da gazela, 
que se apascentam entre os lírios. 
Esposa
Ct
4:6 Até que refresque o dia, 
e fujam as sombras, 
irei ao monte da mirra, 
e ao outeiro do incenso. 
Esposo 
Ct
4:7 Tu és toda formosa, 
meu amor, 
e em ti não há mancha. 
Ct
4:8 Vem comigo do Líbano, 
ó minha esposa, 
vem comigo do Líbano; 
olha desde o cume de Amana, 
desde o cume de Senir e de Hermom, 
desde os covis dos leões, 
desde os montes dos leopardos. 
Ct 4:9 Enlevaste-me o coração, 
minha irmã, 
minha esposa; 
enlevaste-me o coração 
com um dos teus olhares, 
com um colar do teu pescoço. 
Ct 4:10 Que belos são os teus amores, 
minha irmã, 
esposa minha! 
Quanto melhor é o teu amor 
do que o vinho! 
E o aroma dos teus ungüentos 
do que o de todas as especiarias! 
Ct 4:11 Favos de mel manam dos teus lábios, 
minha esposa! 
Mel e leite estão debaixo da tua língua, 
e o cheiro dos teus vestidos 
é como o cheiro do Líbano. 
Ct 4:12 Jardim fechado és tu, 
minha irmã, 
esposa minha, 
manancial fechado, 
fonte selada. 
Ct 4:13 Os teus renovos são um pomar de romãs, 
com frutos excelentes, 
o cipreste com o nardo. 
Ct 4:14 O nardo, e o açafrão, 
o cálamo, e a canela, 
com toda a sorte de árvores de incenso, 
a mirra e aloés, 
com todas as principais especiarias. 
Ct 4:15 És a fonte dos jardins, 
poço das águas vivas, 
que correm do Líbano! 
Esposa
Ct
4:16 Levanta-te, 
vento norte, 
e vem tu, 
vento sul; 
assopra no meu jardim, 
para que destilem os seus aromas. 
Ah! entre o meu amado no jardim, 
e coma os seus frutos excelentes!
Como
é bom receber aquele doce e benigno convite para entrar no jardim de nossa
amada que destila os aromas de amor para nele comermos os seus frutos mais
excelentes e saciarmos nossa fome e sede dando glórias a Deus que tudo fez tão
bom. A Deus toda a glória!
 
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.