Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a
fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a
História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção
em Cristo. Estamos vendo o capítulo 18/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 18/19, explicado
pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/KvAs9LT4bhk.
Breve
síntese do capítulo 18.
Estamos no julgamento da grande cidade, Babilônia, poderosa e famosa.
Impressiona-nos a riqueza de detalhes da descrição da cidade e de sua
importância no mundo junto com a sua capacidade de causar danos aos santos,
apóstolos e profetas do Senhor.
Ela é riquíssima e poderosa! Reis e mercadores ficaram ricos à custa de
sua luxúria. De nada tinha falta e devia se achar inatingível, mas em uma hora
somente veio o seu juízo.
Reparem que há um alerta ao povo de Deus que nela se encontra: -
Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, nem
participarem de seus flagelos. É um alerta que veio do céu por meio de uma voz.
Uma
cidade rica, poderosa e maligna com povo de Deus dentro dela! Bem-aventurados
são os que ouvirem este alerta por meio dessa voz vinda dos céus e saírem e não
se tornarem cúmplices de seus pecados. Deus jamais desamparará os seus.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5,
estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos
(22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)Sete
selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)Sete
anjos e trombetas (8.2-11.19) – já vimos.
(3)Sete
histórias simbólicas (12.1-14.20) – já
vimos.
(4)Sete
taças de ira (15.1-16.21) – já vimos.
(5)Babilônia
e a igreja (17.1-19.10) - estamos vendo.
(6)A
batalha final (19.11-21).
(7)O
reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da
nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir
e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus,
para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o
resultado do conflito.
5. O quinto ciclo: o julgamento da Babilônia e a defesa da igreja
(17.1-19.10).
Como falamos, estamos vendo dos vs. 17.1 ao
19.10, o quinto ciclo: julgamento da Babilônia e defesa da igreja.
Dos vs. 1 ao 24, veremos que sete mensagens
de julgamento sobre a Babilônia são reunidas em grupos maiores:
·Três
mensagens angélicas de condenação e destruição (17.7-18; 18.1-3; 4-8).
·Três
lamentos por parte dos que estão comprometidos com Babilônia (vs. 9-10,11-17a,17b-19).
·Um
pronunciamento definitivo sobre a queda final e permanente da Babilônia (vs.
21-24). Observar também as muitas alusões a Jr 50-51 e a Ez 27.
Segunda mensagem angélica de condenação e destruição (vs. 1 ao 3).
João viu outro anjo que descia do céu.
·Tinha
grande autoridade.
·A
terra foi iluminada por seu esplendor.
Em
razão de sua grandiosa missão, a glória do anjo reflete a própria glória de Deus
(10 1).
·E
ele bradou com voz poderosa:
"Caiu!
Caiu a grande Babilônia!
Ela
se tornou habitação (ou covil - veja Jr 50.39) de demônios e antro de todo
espírito imundo antro de toda ave impura e detestável, pois todas as nações
beberam do vinho da fúria da sua prostituição.
Os
reis da terra se prostituíram com ela; à custa do seu luxo excessivo os
negociantes da terra se enriqueceram".
Terceira mensagem angélica de condenação e destruição (vs. 4 ao 8).
Dos vs. 4 ao 8, João agora ouviu outra voz
do céu que dizia: "Saiam dela, vocês, povo meu, para que vocês não
participem dos seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os
atinjam! (Veja Is 48.20; 52.11; veja também Jr 50.8; 51.6,45; 2Co 6.17.)
A voz pede para sairmos da cidade e explica
o motivo:
·Pois
os pecados da Babilônia acumularam-se até o céu (uma reminiscência irônica de
Jr 51.9 - cf. Gn 11.4), e Deus se lembrou dos seus crimes.
·Agora
tinha chegado o momento da retribuição na mesma moeda, ou seja, iria receber em
dobro pelo que fez; iria ser misturado para ela uma porção dupla no seu próprio
cálice.
O
julgamento condiz com a natureza da ofensa (Êx 21.23-25).
·Ela
iria sofrer tanto tormento e tanta aflição como a glória e o luxo a que ela se
entregou.
·No
entanto, em seu coração ela se vangloriava:
“Estou
sentada como rainha.
Não
sou viúva e jamais terei tristeza’.
Por
essa razão, sendo poderoso o Senhor Deus que a julga, em um só dia as suas
pragas a alcançarão:
Morte.
Tristeza.
Fome.
O
fogo a consumirá (veja Jr 50.32).
Primeiro lamento por parte dos que estão comprometidos com Babilônia
(vs. 9-10).
Serão os reis da terra que se prostituiram
com ela e participaram do seu luxo que amedrontados por causa do tormento dela,
ficarão de longe e gritarão:
· “Ai! A grande cidade! Babilônia, cidade
poderosa!
·Em
apenas uma hora chegou a sua condenação!”
Isso ocorrerá quando virem a fumaça do seu
incêndio. Eles chorarão e se lamentarão por ela.
Segundo lamento por parte dos que estão comprometidos com Babilônia (11-17a).
No primeiro lamento foram os reis da terra
e agora os negociantes ou mercadores da terra.
·Eles
chorarão e se lamentarão por causa dela.
A
razão de seu choro e lamento é porque ninguém mais compra a sua mercadoria (reis,
mercadores e marinheiros tinham sido seduzidos a adorar a luxúria):
artigos
como ouro, prata, pedras preciosas e pérolas;
linho
fino, púrpura, seda e tecido vermelho;
todo
tipo de madeira de cedro e peças de marfim, madeira preciosa,
bronze,
ferro e mármore;
canela
e outras especiarias,
incenso,
mirra e perfumes,
vinho
e azeite de oliva;
farinha
fina e trigo,
bois
e ovelhas, cavalos e carruagens,
e
corpos e almas de seres humanos.
·"Eles
dirão:
“Foram-se
as frutas que tanto lhe apeteciam!
Todas
as suas riquezas e todo o seu esplendor se desvaneceram;
nunca
mais serão recuperados’.
·Eles
que foram os negociantes dessas coisas, que enriqueceram à custa dela, ficarão
de longe, amedrontados com o tormento dela, e chorarão e se lamentarão,
·Eles
estarão gritando:
‘Ai!
A grande cidade, vestida de linho fino, de roupas de púrpura e vestes
vermelhas, adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas!
Em
apenas uma hora, tamanha riqueza foi arruinada! ’
Terceiro lamento por parte dos que estão comprometidos com Babilônia (17b-19).
No primeiro lamento foram os reis, depois,
no segundo, foram os negociantes ou mercadores e agora se lamentam todos os
pilotos, todos os passageiros e marinheiros dos navios e todos os que ganham a
vida no mar, pois ficarão de longe e ao verem a fumaça do incêndio dela:
·Eles
exclamarão:
‘Que
outra cidade jamais se igualou a esta grande cidade? ’
·Eles
lançarão pó sobre a cabeça, e lamentando-se e chorando, gritarão:
‘Ai!
A grande cidade!
Graças
à sua riqueza, nela prosperaram todos os que tinham navios no mar!
Em
apenas uma hora ela ficou em ruínas!
Um pronunciamento definitivo sobre a queda final e permanente da
Babilônia (vs. 21-24).
Nesse pronunciamento definitivo, podemos observar
também as muitas alusões a Jr 50-51 e a Ez 27.
Aquela voz do céu – vs. 4 - continuou a
falar com os céus, obviamente com João e com todos os crentes - santos,
apóstolos e profetas -, para celebrarem o que se deu com a cidade, a grande
Babilônia!
Chegou a hora da vingança de Deus e ele a julgou,
retribuindo-lhe o que ela fez com todos os crentes.
Para selar em definitivo essa questão, então
um anjo poderoso levantou uma pedra do tamanho de uma grande pedra de moinho,
lançou-a ao mar e disse:
"Com
igual violência será lançada por terra a grande cidade da Babilônia, para nunca
mais ser encontrada.
A irrevogabilidade da queda de Babilônia é
descrita pelo ato irreversível de atirar uma enorme pedra no mar (Jr 51.63-64;
cf. Mt 18.6).
Doravante e por toda a eternidade (vs. 22 e 23) a palavra chave relativa
a grande Babilônia é “nunca mais”:
·Nunca
mais se ouvirá em seu meio o som de harpistas, dos músicos, dos flautistas e
dos tocadores de trombeta.
·Nunca
mais se achará dentro de seus muros artífice algum, de qualquer profissão.
·Nunca
mais se ouvirá em seu meio o ruído das pedras de moinho.
·Nunca
mais brilhará dentro de seus muros a luz da candeia.
·Nunca
mais se ouvirá ali a voz do noivo e da noiva.
Aquele anjo poderoso ainda reforçou o que já fora dito antes:
·Que
os seus mercadores eram os grandes do mundo.
·Que
todas as nações tinham sido seduzidas por suas feitiçarias.
·Que
nela foi encontrado sangue de profetas e de santos, e de todos os que foram
assassinados na terra.
Ap 18:1 Depois destas coisas, vi
descer do céu outro
anjo,
que
tinha grande autoridade,
e a
terra se iluminou com a sua glória.
Ap
18:2 Então, exclamou com potente voz, dizendo:
Caiu!
Caiu a grande Babilônia
e
se tornou morada de demônios,
covil
de toda espécie de espírito imundo
e
esconderijo de todo gênero de ave imunda
e detestável,
Ap 18:3 pois todas as nações
têm bebido do vinho
do furor da sua prostituição.
Com ela se prostituíram
os reis da terra.
Também os mercadores
da terra se enriqueceram
à custa da sua luxúria.
Ap 18:4 Ouvi outra voz do céu, dizendo:
Retirai-vos dela,
povo meu,
para
não serdes cúmplices em seus pecados
e
para não participardes dos seus flagelos;
Ap
18:5 porque os seus pecados se acumularam
até ao céu,
e
Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou.
Ap 18:6 Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu,
pagai-lhe em dobro segundo as suas obras
e, no cálice em que ela misturou bebidas,
misturai dobrado
para ela.
Ap 18:7 O quanto a si mesma se glorificou
e viveu em luxúria,
dai-lhe em igual
medida tormento e pranto,
porque
diz consigo mesma:
Estou
sentada como rainha.
Viúva,
não sou.
Pranto,
nunca hei de ver!
Ap 18:8 Por isso, em um só dia,
sobrevirão os seus
flagelos:
morte,
pranto
e
fome;
e
será consumida no fogo,
porque
poderoso é o Senhor Deus,
que
a julgou.
Ap 18:9 Ora, chorarão
e se lamentarão sobre ela
os reis da terra,
que
com ela se prostituíram
e
viveram em luxúria,
quando
virem a fumaceira do seu incêndio,
Ap 18:10 e,
conservando-se de longe, pelo medo do seu tormento,
dizem: Ai! Ai! Tu, grande
cidade, Babilônia,
tu, poderosa cidade!
Pois,
em uma só hora, chegou o teu juízo.
Ap 18:11 E, sobre
ela, choram e pranteiam
os
mercadores da terra, porque já ninguém
compra
a sua mercadoria,
Ap 18:12 mercadoria de
ouro,
de
prata,
de
pedras preciosas,
de
pérolas,
de
linho finíssimo,
de
púrpura,
de
seda,
de
escarlata;
e
toda espécie de madeira odorífera,
todo
gênero de objeto de marfim,
toda
qualidade de móvel
de
madeira preciosíssima,
de
bronze,
de
ferro
e
de mármore;
Ap
18:13 e canela de cheiro,
especiarias,
incenso,
ungüento,
bálsamo,
vinho,
azeite,
flor
de farinha,
trigo,
gado
e ovelhas;
e
de cavalos,
de
carros,
de
escravos
e
até almas humanas.
Ap 18:14 O fruto sazonado,
que a tua alma tanto
apeteceu,
se
apartou de ti,
e
para ti se extinguiu tudo o que é delicado e esplêndido,
e nunca
jamais serão achados.
Ap 18:15 Os mercadores destas coisas, que, por meio dela, se
enriqueceram,
conservar-se-ão de
longe,
pelo
medo do seu tormento,
chorando
e pranteando, Ap 18:16 dizendo:
Ai!
Ai da grande cidade, que estava vestida
de
linho finíssimo,
de
púrpura,
e
de escarlata, adornada de ouro,
e
de pedras preciosas,
e
de pérolas,
Ap 18:17 porque, em uma só hora,
ficou devastada
tamanha riqueza!
E todo piloto,
e todo aquele que navega livremente,
e marinheiros,
e quantos labutam no mar
conservaram-se de
longe.
Ap
18:18 Então, vendo a fumaceira do seu incêndio, gritavam:
Que
cidade se compara à grande cidade?
Ap
18:19 Lançaram pó sobre a cabeça
e, chorando e
pranteando, gritavam: Ai! Ai da grande
cidade,
na qual se enriqueceram
todos
os que possuíam navios no mar, à custa da sua opulência,
porque, em uma só hora,
foi devastada!
Ap 18:20 Exultai sobre ela,
ó céus,
e vós,
santos,
apóstolos
e profetas,
porque
Deus contra ela julgou a vossa causa.
Ap 18:21 Então, um anjo forte
levantou uma pedra
como grande pedra de moinho
e
arrojou-a para dentro do mar, dizendo:
Assim,
com ímpeto,
será
arrojada Babilônia,
a
grande cidade,
e
nunca jamais será achada.
Ap
18:22 E voz
de
harpistas,
de
músicos,
de
tocadores de flautas
e
de clarins
jamais
em ti se ouvirá,
nem artífice algum
de qualquer arte
jamais
em ti se achará,
e
nunca jamais em ti se ouvirá
o
ruído de pedra de moinho.
Ap
18:23 Também jamais em ti
brilhará
luz de candeia;
nem
voz de noivo ou de noiva jamais
em ti se ouvirá,
pois os teus mercadores foram
os
grandes da terra,
porque
todas as nações foram seduzidas
pela
tua feitiçaria.
Ap 18:24 E nela se achou
sangue
de
profetas,
de
santos
e de
todos
os
que foram mortos sobre a terra.
CAIU! CAIU A GRANDE BABILÔNIA!
O
lamento dos reis:
Ø‘Ai!
A grande cidade! Babilônia, cidade poderosa! Em apenas uma hora chegou a sua
condenação! ’
O
lamento dos negociantes/mercadores:
Ø‘Ai!
A grande cidade, vestida de linho fino, de roupas de púrpura e vestes
vermelhas, adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas! Em apenas uma hora,
tamanha riqueza foi arruinada! ’
O lamento
dos pilotos, dos que navegam livremente, dos marinheiros e trabalhadores do
mar:
Ø‘Ai!
A grande cidade! Graças à sua riqueza, nela prosperaram todos os que tinham
navios no mar! Em apenas uma hora ela ficou em ruínas! O povo de Deus é convocado a se alegrar com esta terrível destruição e
julgamento porque foram vingados o sangue dos profetas, dos santos e de todos
os que foram mortos sobre a terra. Deus a julgou por causa deles: dos profetas,
dos apóstolos e santos.
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
Meu querido, neste domingo, a partir
das 9h30, no Ministério Mais de Deus, estaremos ministrando uma
palavra sobre uma temática muito interessante. Iremos abordar a principal questão
dos filósofos, religiosos, cientistas, intelectuais e espiritualistas: QUAL O SENTIDO
DA VIDA? POR QUE ESTAMOS AQUI? O QUE ESTAMOS FAZENDO AQUI? PARA ONDE IREMOS? DE
ONDE VIEMOS? etc...
Venha nos ouvir. Ao final teremos a
divisão dos presentes em classes de aula onde serão abordados outros assuntos igualmente
interessantes e importantes.
Nosso endereço:
QSC 01, Área Especial
04, Taguatinga Norte/DF - CEP: 72016-010 - abaixo da Feira dos Importados de
Taguatinga, no mesmo prédio do Rotary Club International.
Num passado distante, quando tentavam
me convencer do amor e da verdade de Deus eu dizia ao meu interlocutor que
queria Deus não por ele ter poder de conduzir almas ao inferno ou ao céu, mas
por ser ele a verdade.
A busca pela verdade, certamente nos
levará à verdade, sempre; se não nos levar, nunca a buscamos em verdade. (Jo
8.32; 14.6; 17.17).
Ao término de nosso sermão, estaremos disponibilizando aqui, nesta mesma postagem, a íntegra da pregação em forma
escrita para que todos possam estudar, avaliar e conferir como os bereanos faziam (At 17.11).
Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a
fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a
História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção
em Cristo. Estamos vendo o capítulo 17/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 17, explicado
pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/moMAe1IF8D8.
Breve
síntese do capítulo 17.
Quem me dera pudesse eu explicar tudo e dar nomes aos bois... sou como
qualquer um curioso e estudioso do assunto que tem opiniões a respeito das
interpretações. A minha escolha teológica no caso de dúvidas é a posição dos
teólogos reformados mais respeitados.
Não irei interpretar, nem irei colocar a posição deles e dos outros
teólogos e movimentos, mas irei analisar tão somente o texto, como venho
fazendo desde que comecei a segmentar Apocalipse.
João já tinha visto os sete anjos derramarem as sete taças da ira de
Deus, sendo a última taça sobre o ar onde depois ocorreu um terremoto como
nunca houve em toda a história da terra. Nisto a grande cidade, Babilônia, foi
dividida em três partes e grandes saraivadas de pedras pesando cerca de 45 kg caíram
sobre os homens.
João continua olhando e um dos sete anjos fala com ele e lhe explica em
detalhes o julgamento da meretriz que se acha assentada sobre muitas águas.
João 17 fala assim dessa mulher, a Babilônia, e de sua terrível destruição. A
mulher é suportada pela Besta que é quem lhe dá autoridade e força.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5,
estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos
(22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)Sete
selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)Sete
anjos e trombetas (8.2-11.19) – já vimos.
(3)Sete
histórias simbólicas (12.1-14.20) – já
vimos.
(4)Sete
taças de ira (15.1-16.21) – já vimos.
(5)Babilônia
e a igreja (17.1-19.10) - começaremos agora.
(6)A
batalha final (19.11-21).
(7)O
reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da
nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir
e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus,
para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o
resultado do conflito.
5. O quinto ciclo: o julgamento da Babilônia e a defesa da igreja
(17.1-19.10).
Veremos dos vs. 17.1 ao 19.10, o quinto
ciclo: julgamento da Babilônia e defesa da igreja.
Babilônia, a prostituta aparece,
representando as seduções do mundo (17.4; 18.3). Sua corrupção é contrastada
com a pureza da noiva do Cordeiro (19.7-9). Babilônia abarca o culto do mundo
ímpio. Por contraste, a noiva (a igreja) representa os adoradores do verdadeiro
Deus.
Satanás, a besta e o falso profeta formam
uma trindade falsificada (13 1-10; 13.11-18), de modo que Babilônia é uma imitação
falsa da igreja que seduz o mundo a submeter-se à falsa trindade.
Satanás ataca os santos de duas maneiras
principais:
(1)A
besta ataca com poder e perseguição, tentando destruir o testemunho dos santos
e forçá-los a adorar a besta.
(2)Babilônia
ataca com sedução, procurando destruir a pureza dos santos.
Pela sua imoralidade, Babilônia representa
a cidade de Roma. Para as sete igrejas do Apocalipse, Roma era a fonte de todo
tipo de idolatria — não apenas o culto ao imperador romano, mas também as
estruturas de uma sociedade idólatra.
O paganismo das cidades da Ásia Menor
transformou cada uma delas numa pequena manifestação de Roma. Plena
participação econômica e social (13.17) envolvia a participação em festas aos
ídolos e em celebrações religiosas pagãs.
O culto ao imperador era uma esperada
expressão de lealdade política. Os pagãos chamavam os cristãos de
"ateístas" porque não cultuavam os muitos deuses e acusavam os
crentes de odiarem a humanidade porque não participavam de formas comprometidas
de vida social (1 Pe 2.12, 4.3-4).
Como reação a essa pressão, alguns cristãos
confessos argumentavam que a participação em festas idólatras e a imoralidade
sexual eram inaceitáveis (2.12,20; 1Co 6.12-20).
Jezabel, a mulher mencionada em 2.20-23 era
uma sedutora importante cujo trabalho é generalizado e mais profundamente
simbolizado na Babilônia, a prostituta (cf. 17.2).
Cidades modernas também podem ser centros
de sedução à idolatria e imoralidade sexual. Assim, o simbolismo da Babilônia é
capaz de múltiplas caracterizações, inclusive uma caracterização final e
climática imediatamente antes da segunda vinda. Muito do simbolismo se adapta
bem ao caráter de Jerusalém antes de sua destruição.
Ao se recusar a aceitar o Messias, ela se
torna uma prostituta, como havia acontecido no Antigo Testamento (Is 1.21; Ez
16; 23; Os 2). Ap 11 8 liga Jerusalém a Sodoma e ao Egito.
Alguns poucos intérpretes apoiam a identificação
da Babilônia, a prostituta, com Jerusalém. Mas Jerusalém foi apenas um exemplo
de uma cidade que tenta seduzir as pessoas a se afastarem do verdadeiro culto.
Nos tempos do Antigo Testamento, a
Babilônia antiga foi outra cidade com o mesmo perfil, e, consequentemente, o
Apocalipse usa a linguagem das condenações proféticas do Antigo Testamento
sobre Babilônia e Tiro (Jr 50-51; Ez 27-28).
Ap 17.9,18 são mais naturalmente
compreendidos como alusões a Roma, e não a Jerusalém. A prostituta é carregada
por uma besta hedionda (evidentemente a mesma besta de 13.1-10).
A besta, que representa o Império Romano,
apoia a cidade de Roma em sua idolatria luxuriosa. Ela também espalha as
práticas de Roma por todo o império. Entretanto, finalmente a besta se volta
contra a prostituta e a destrói (17.16-17).
Os poderes vorazes e predatórios do governo
de Roma e das legiões romanas destruíram a prosperidade e, finalmente, os
poderes militares das tribos que a circundavam, por sua vez, destruíram
completamente a cidade de Roma.
As lições do período romano podem ser
generalizadas: estados idólatras terminam destruindo os próprios poderes,
riquezas privilégios e povos que começaram apoiando o culto falso é
autodestrutivo.
Quando a destruição do culto falso estiver
terminada (17.1-18.24), os verdadeiros adoradores (a noiva do Cordeiro) se
levantarão em seu esplendor e alegria (19.1-10).
Foi um dos sete anjos que tinham as sete
taças que se aproximou de João e disse para ele que lhe mostraria o julgamento
dessa grande prostituta que estava assentada sobre muitas águas, com quem os
reis da terra se prostituíram; os habitantes da terra se embriagaram com o
vinho da sua prostituição.
João foi levado em ou no Espírito para um
deserto. João descreve o que viu – vs. 3 a 6:
·Uma
mulher montada numa besta vermelha.
·Ela
estava coberta de nomes blasfemos.
·Ela
tinha sete cabeças e dez chifres.
·Ela
estava vestida de azul e vermelho.
·Ela
estava adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas.
·Segurava
um cálice de ouro, cheio de coisas repugnantes e da impureza da sua
prostituição.
·Em
sua testa havia esta inscrição:
MISTÉRIO:
BABILÔNIA, A GRANDE; A MÃE DAS PROSTITUTAS E DAS PRÁTICAS REPUGNANTES DA TERRA.
·Ela
estava embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas de Jesus.
João viu e ficou muito admirado. O anjo lhe
pergunta qual o motivo de sua admiração e então lhe explica o mistério dessa mulher
e também da besta sobre a qual a mulher estava montada, que tinha sete cabeças
e dez chifres – vs. 7.
O anjo explica que a besta que ele viu era e
não é, está para emergir.
Repare que a descrição é uma simulação da
soberania de Deus que é proclamada em 1.4,8; 4.8. "Não é" indica que
a perseguição agora é menor, mas crescerá com renovada intensidade no futuro.
A besta representa um padrão repetido de
perseguição, como no caso das quatro bestas sucessivas de Dn 7 (13.1-10). Os
habitantes da terra, cujos nomes não foram escritos no livro da vida desde a
criação do mundo, ficarão admirados quando virem a besta, porque ela era, agora
não é, e, entretanto, virá – vs. 8.
O anjo fala a João que é necessário uma
mente sábia e inteligente para ver as coisas e explica que as sete cabeças são
sete colinas sobre as quais está sentada a mulher. Roma foi construída sobre
sete colinas (17.1-19.10).
Ele também fala que são sete reis, dos
quais caíram cinco um ainda existe, e o outro ainda não surgiu; mas, quando
surgir, deverá permanecer durante pouco tempo.
É possível também que "cinco"
represente um número indefinido de estados perseguidores de ocasiões anteriores
(como as bestas de Dn 7).
A presença do sexto indicaria então, de maneira
simbólica, que os cristãos estão perto do fim, mas ainda não chegaram lá.
No entanto, no vs. 11, o anjo diz para João
que a besta que era, e agora não é, é o oitavo rei. É um dos sete, e caminha
para a perdição.
Ele também explica sobre os dez chifres. O
significado simbólico do número dez remonta a 13.1; 17.7 e, mais
especificamente, a Dn 7.7,24. Mas a besta do Apocalipse não pode ser
simplesmente identificada com a quarta besta de Daniel.
Ao contrário, ela é um complexo que
incorpora características das quatro bestas de Daniel.
No Apocalipse, os dez chifres são reinos
confederados da besta. Os poderes políticos além das fronteiras do Império
Romano estão mais diretamente em foco (em vista de 16.12,14,16; 19.19; 20.8).
Tribos bárbaras finalmente conquistaram
Roma. Mas o cenário se move além dos limites de Roma e abre um quadro da última
batalha na qual a besta aliciará tropas de apoio e suporte em larga escala.
Eles ainda não tinham recebido o reino, mas
mesmo assim, por uma hora receberão autoridade de reis, juntamente com a besta.
Com esse poder e autoridade eles irão enfrentar o Cordeiro, mas serão vencidos
pelo Senhor dos senhores e o Rei dos reis. Também vencerão com o Senhor os seus
chamados, escolhidos e fiéis – vs. 14.
O anjo também explica as águas que ele viu,
onde estava assentada a prostituta e elas representam povos, multidões, nações
e línguas – vs. 15.
Em meio às provações, aos santos é
assegurada a certeza de que Deus está no controle até mesmo desse conflito
apavorante. É o que se percebe do vs. 17.
Haverá um conflito interno entre eles, pois
a besta e os dez chifres que João tinha visto irão odiar a prostituta de tal
modo que eles a levarão à ruína e a deixarão nua, comerão a sua carne e a
destruirão com fogo, isso porque Deus colocou no coração deles o desejo de
realizar o propósito que ele tem, levando-os a concordarem em dar à besta o
poder que eles têm para reinar até que se cumpram as palavras de Deus. Isso sim
é a soberania de Deus que controla mesmo todas as coisas.
Finalmente o anjo diz para João que a
mulher que ele viu era a grande cidade que reina sobre os reis da terra, com
certeza falava de Roma.
Ap 17:1 Veio um dos sete anjos
que têm as sete taças
e falou comigo, dizendo:
Vem,
mostrar-te-ei o julgamento
da grande meretriz
que se acha sentada sobre
muitas águas,
Ap 17:2 com quem se
prostituíram os reis da terra;
e, com o vinho de sua
devassidão,
foi que se embebedaram os
que habitam na terra.
Ap 17:3 Transportou-me o anjo,
em espírito,
a um deserto e vi
uma mulher montada
numa besta escarlate,
besta repleta de nomes de
blasfêmia,
com sete cabeças e dez
chifres.
Ap 17:4 Achava-se a mulher
vestida de púrpura e de
escarlata, adornada
de ouro,
de pedras preciosas
e de pérolas,
tendo na mão um cálice de
ouro
transbordante de abominações
e com as imundícias da sua
prostituição.
Ap 17:5 Na sua fronte,
achava-se escrito um nome,
um mistério:
BABILÔNIA, A GRANDE,
A MÃE DAS MERETRIZES
E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA.
Ap 17:6 Então, vi
a mulher embriagada
com o sangue dos santos
e com o sangue das
testemunhas de Jesus;
e, quando a vi,
admirei-me com grande espanto.
Ap 17:7 O anjo, porém, me
disse:
Por que te admiraste?
Dir-te-ei o mistério
da mulher
e da besta que tem
as sete cabeças
e os dez chifres
e que leva a mulher:
Ap 17:8 a besta que viste,
era e não é,
está para emergir do abismo
e caminha para a
destruição.
E aqueles que habitam sobre
a terra,
cujos nomes não foram
escritos
no Livro da Vida
desde a fundação do mundo,
se admirarão, vendo a besta que era e não é,
mas aparecerá.
Ap 17:9 Aqui está o
sentido, que tem sabedoria:
as sete cabeças são sete
montes,
nos quais a mulher está
sentada.
São também sete reis,
Ap 17:10 dos quais caíram
cinco,
um existe,
e o outro ainda não chegou;
e, quando chegar,
tem de durar pouco.
Ap 17:11 E a besta,
que era e não é,
também é ele,
o oitavo rei,
e procede dos sete,
e caminha para a
destruição.
Ap 17:12 Os dez chifres que
viste
são dez reis,
os quais ainda não receberam reino,
mas recebem autoridade como
reis,
com a besta, durante uma
hora.
Ap 17:13 Têm estes um só
pensamento
e oferecem à besta
o poder
e a autoridade que possuem.
Ap 17:14 Pelejarão eles contra o Cordeiro,
e o Cordeiro os vencerá,
pois é o Senhor dos
senhores
e o Rei dos reis;
vencerão também os chamados,
eleitos e fiéis que se acham com ele.
Ap 17:15 Falou-me ainda:
As águas que viste,
onde a meretriz está
assentada, são
povos,
multidões,
nações
e línguas.
Ap 17:16 Os dez chifres que
viste e a besta,
esses odiarão a meretriz,
e a farão devastada e
despojada,
e lhe comerão as carnes,
e a consumirão no fogo.
Ap 17:17 Porque em seu
coração
incutiu Deus que realizem o seu
pensamento,
o executem à uma
e deem à besta o reino que
possuem,
até que se cumpram
as palavras de Deus.
Ap 17:18 A mulher que viste
é a grande cidade que
domina sobre os reis da terra.
Deus no controle de tudo! Sempre está e sempre estará! Reparem no vs. 17
que Deus incutiu em suas mentes o realizarem os seus pensamentos.
Romanos 9:20 Quem és tu, ó homem, para discutires
com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me
fizeste assim?
Romanos 9:21 Ou não tem o oleiro direito sobre a
massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?
Eu já disse e repito: Deus não negocia com ninguém a verdade, a justiça,
o amor, ... Como diremos, repito, à justiça que o que fazes não é justo?
Ridículo!
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As mensagens do JAMAIS DESISTA do caminho do Senhor são diárias, inéditas, baseadas na Bíblia e buscando sua conformação máxima à teologia reformada e representam o pensamento do autor na sua contínua busca das coisas pertencentes ao reino de Deus e a sua justiça.
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