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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Apocalipse 17 1-18 - O JULGAMENTO DA BABILÔNIA E A DEFESA DA IGREJA.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 17/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 17, explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/moMAe1IF8D8.
Breve síntese do capítulo 17.
Quem me dera pudesse eu explicar tudo e dar nomes aos bois... sou como qualquer um curioso e estudioso do assunto que tem opiniões a respeito das interpretações. A minha escolha teológica no caso de dúvidas é a posição dos teólogos reformados mais respeitados.
Não irei interpretar, nem irei colocar a posição deles e dos outros teólogos e movimentos, mas irei analisar tão somente o texto, como venho fazendo desde que comecei a segmentar Apocalipse.
João já tinha visto os sete anjos derramarem as sete taças da ira de Deus, sendo a última taça sobre o ar onde depois ocorreu um terremoto como nunca houve em toda a história da terra. Nisto a grande cidade, Babilônia, foi dividida em três partes e grandes saraivadas de pedras pesando cerca de 45 kg caíram sobre os homens.
João continua olhando e um dos sete anjos fala com ele e lhe explica em detalhes o julgamento da meretriz que se acha assentada sobre muitas águas. João 17 fala assim dessa mulher, a Babilônia, e de sua terrível destruição. A mulher é suportada pela Besta que é quem lhe dá autoridade e força.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – já vimos.
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20) – já vimos.
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21) – já vimos.
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10) - começaremos agora.
(6)   A batalha final (19.11-21).
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
5. O quinto ciclo: o julgamento da Babilônia e a defesa da igreja (17.1-19.10).
Veremos dos vs. 17.1 ao 19.10, o quinto ciclo: julgamento da Babilônia e defesa da igreja.
Babilônia, a prostituta aparece, representando as seduções do mundo (17.4; 18.3). Sua corrupção é contrastada com a pureza da noiva do Cordeiro (19.7-9). Babilônia abarca o culto do mundo ímpio. Por contraste, a noiva (a igreja) representa os adoradores do verdadeiro Deus.
Satanás, a besta e o falso profeta formam uma trindade falsificada (13 1-10; 13.11-18), de modo que Babilônia é uma imitação falsa da igreja que seduz o mundo a submeter-se à falsa trindade.
Satanás ataca os santos de duas maneiras principais:
(1)   A besta ataca com poder e perseguição, tentando destruir o testemunho dos santos e forçá-los a adorar a besta.
(2)   Babilônia ataca com sedução, procurando destruir a pureza dos santos.
Pela sua imoralidade, Babilônia representa a cidade de Roma. Para as sete igrejas do Apocalipse, Roma era a fonte de todo tipo de idolatria — não apenas o culto ao imperador romano, mas também as estruturas de uma sociedade idólatra.
O paganismo das cidades da Ásia Menor transformou cada uma delas numa pequena manifestação de Roma. Plena participação econômica e social (13.17) envolvia a participação em festas aos ídolos e em celebrações religiosas pagãs.
O culto ao imperador era uma esperada expressão de lealdade política. Os pagãos chamavam os cristãos de "ateístas" porque não cultuavam os muitos deuses e acusavam os crentes de odiarem a humanidade porque não participavam de formas comprometidas de vida social (1 Pe 2.12, 4.3-4).
Como reação a essa pressão, alguns cristãos confessos argumentavam que a participação em festas idólatras e a imoralidade sexual eram inaceitáveis (2.12,20; 1Co 6.12-20).
Jezabel, a mulher mencionada em 2.20-23 era uma sedutora importante cujo trabalho é generalizado e mais profundamente simbolizado na Babilônia, a prostituta (cf. 17.2).
Cidades modernas também podem ser centros de sedução à idolatria e imoralidade sexual. Assim, o simbolismo da Babilônia é capaz de múltiplas caracterizações, inclusive uma caracterização final e climática imediatamente antes da segunda vinda. Muito do simbolismo se adapta bem ao caráter de Jerusalém antes de sua destruição.
Ao se recusar a aceitar o Messias, ela se torna uma prostituta, como havia acontecido no Antigo Testamento (Is 1.21; Ez 16; 23; Os 2). Ap 11 8 liga Jerusalém a Sodoma e ao Egito.
Alguns poucos intérpretes apoiam a identificação da Babilônia, a prostituta, com Jerusalém. Mas Jerusalém foi apenas um exemplo de uma cidade que tenta seduzir as pessoas a se afastarem do verdadeiro culto.
Nos tempos do Antigo Testamento, a Babilônia antiga foi outra cidade com o mesmo perfil, e, consequentemente, o Apocalipse usa a linguagem das condenações proféticas do Antigo Testamento sobre Babilônia e Tiro (Jr 50-51; Ez 27-28).
Ap 17.9,18 são mais naturalmente compreendidos como alusões a Roma, e não a Jerusalém. A prostituta é carregada por uma besta hedionda (evidentemente a mesma besta de 13.1-10).
A besta, que representa o Império Romano, apoia a cidade de Roma em sua idolatria luxuriosa. Ela também espalha as práticas de Roma por todo o império. Entretanto, finalmente a besta se volta contra a prostituta e a destrói (17.16-17).
Os poderes vorazes e predatórios do governo de Roma e das legiões romanas destruíram a prosperidade e, finalmente, os poderes militares das tribos que a circundavam, por sua vez, destruíram completamente a cidade de Roma.
As lições do período romano podem ser generalizadas: estados idólatras terminam destruindo os próprios poderes, riquezas privilégios e povos que começaram apoiando o culto falso é autodestrutivo.
Quando a destruição do culto falso estiver terminada (17.1-18.24), os verdadeiros adoradores (a noiva do Cordeiro) se levantarão em seu esplendor e alegria (19.1-10).
Foi um dos sete anjos que tinham as sete taças que se aproximou de João e disse para ele que lhe mostraria o julgamento dessa grande prostituta que estava assentada sobre muitas águas, com quem os reis da terra se prostituíram; os habitantes da terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição.
João foi levado em ou no Espírito para um deserto. João descreve o que viu – vs. 3 a 6:
·       Uma mulher montada numa besta vermelha.
·       Ela estava coberta de nomes blasfemos.
·       Ela tinha sete cabeças e dez chifres.
·       Ela estava vestida de azul e vermelho.
·       Ela estava adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas.
·       Segurava um cálice de ouro, cheio de coisas repugnantes e da impureza da sua prostituição.
·       Em sua testa havia esta inscrição:
MISTÉRIO: BABILÔNIA, A GRANDE; A MÃE DAS PROSTITUTAS E DAS PRÁTICAS REPUGNANTES DA TERRA.
·       Ela estava embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas de Jesus.
João viu e ficou muito admirado. O anjo lhe pergunta qual o motivo de sua admiração e então lhe explica o mistério dessa mulher e também da besta sobre a qual a mulher estava montada, que tinha sete cabeças e dez chifres – vs. 7.
O anjo explica que a besta que ele viu era e não é, está para emergir.
Repare que a descrição é uma simulação da soberania de Deus que é proclamada em 1.4,8; 4.8. "Não é" indica que a perseguição agora é menor, mas crescerá com renovada intensidade no futuro.
A besta representa um padrão repetido de perseguição, como no caso das quatro bestas sucessivas de Dn 7 (13.1-10). Os habitantes da terra, cujos nomes não foram escritos no livro da vida desde a criação do mundo, ficarão admirados quando virem a besta, porque ela era, agora não é, e, entretanto, virá – vs. 8.
O anjo fala a João que é necessário uma mente sábia e inteligente para ver as coisas e explica que as sete cabeças são sete colinas sobre as quais está sentada a mulher. Roma foi construída sobre sete colinas (17.1-19.10).
Ele também fala que são sete reis, dos quais caíram cinco um ainda existe, e o outro ainda não surgiu; mas, quando surgir, deverá permanecer durante pouco tempo.
É possível também que "cinco" represente um número indefinido de estados perseguidores de ocasiões anteriores (como as bestas de Dn 7).
A presença do sexto indicaria então, de maneira simbólica, que os cristãos estão perto do fim, mas ainda não chegaram lá.
No entanto, no vs. 11, o anjo diz para João que a besta que era, e agora não é, é o oitavo rei. É um dos sete, e caminha para a perdição.
Ele também explica sobre os dez chifres. O significado simbólico do número dez remonta a 13.1; 17.7 e, mais especificamente, a Dn 7.7,24. Mas a besta do Apocalipse não pode ser simplesmente identificada com a quarta besta de Daniel.
Ao contrário, ela é um complexo que incorpora características das quatro bestas de Daniel.
No Apocalipse, os dez chifres são reinos confederados da besta. Os poderes políticos além das fronteiras do Império Romano estão mais diretamente em foco (em vista de 16.12,14,16; 19.19; 20.8).
Tribos bárbaras finalmente conquistaram Roma. Mas o cenário se move além dos limites de Roma e abre um quadro da última batalha na qual a besta aliciará tropas de apoio e suporte em larga escala.
Eles ainda não tinham recebido o reino, mas mesmo assim, por uma hora receberão autoridade de reis, juntamente com a besta. Com esse poder e autoridade eles irão enfrentar o Cordeiro, mas serão vencidos pelo Senhor dos senhores e o Rei dos reis. Também vencerão com o Senhor os seus chamados, escolhidos e fiéis – vs. 14.
O anjo também explica as águas que ele viu, onde estava assentada a prostituta e elas representam povos, multidões, nações e línguas – vs. 15.
Em meio às provações, aos santos é assegurada a certeza de que Deus está no controle até mesmo desse conflito apavorante. É o que se percebe do vs. 17.
Haverá um conflito interno entre eles, pois a besta e os dez chifres que João tinha visto irão odiar a prostituta de tal modo que eles a levarão à ruína e a deixarão nua, comerão a sua carne e a destruirão com fogo, isso porque Deus colocou no coração deles o desejo de realizar o propósito que ele tem, levando-os a concordarem em dar à besta o poder que eles têm para reinar até que se cumpram as palavras de Deus. Isso sim é a soberania de Deus que controla mesmo todas as coisas.
Finalmente o anjo diz para João que a mulher que ele viu era a grande cidade que reina sobre os reis da terra, com certeza falava de Roma.
Ap 17:1 Veio um dos sete anjos
que têm as sete taças
e falou comigo, dizendo:
Vem,
mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz
que se acha sentada sobre muitas águas,
Ap 17:2 com quem se prostituíram os reis da terra;
e, com o vinho de sua devassidão,
foi que se embebedaram os que habitam na terra.
Ap 17:3 Transportou-me o anjo,
em espírito,
a um deserto e vi
uma mulher montada
numa besta escarlate,
besta repleta de nomes de blasfêmia,
com sete cabeças e dez chifres.
Ap 17:4 Achava-se a mulher
vestida de púrpura e de escarlata, adornada
de ouro,
de pedras preciosas
e de pérolas,
tendo na mão um cálice de ouro
transbordante de abominações
e com as imundícias da sua prostituição.
Ap 17:5 Na sua fronte,
achava-se escrito um nome, um mistério:
BABILÔNIA, A GRANDE,
A MÃE DAS MERETRIZES
E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA.
Ap 17:6 Então, vi
a mulher embriagada
com o sangue dos santos
e com o sangue das testemunhas de Jesus;
e, quando a vi,
admirei-me com grande espanto.
Ap 17:7 O anjo, porém, me disse:
Por que te admiraste?
Dir-te-ei o mistério
da mulher
e da besta que tem
as sete cabeças
e os dez chifres
e que leva a mulher:
Ap 17:8 a besta que viste,
era e não é,
está para emergir do abismo
e caminha para a destruição.
E aqueles que habitam sobre a terra,
cujos nomes não foram escritos
no Livro da Vida
desde a fundação do mundo,
se admirarão, vendo a besta que era e não é,
mas aparecerá.
Ap 17:9 Aqui está o sentido, que tem sabedoria:
as sete cabeças são sete montes,
nos quais a mulher está sentada.
São também sete reis,
Ap 17:10 dos quais caíram cinco,
um existe,
e o outro ainda não chegou;
e, quando chegar,
tem de durar pouco.
Ap 17:11 E a besta,
que era e não é,
também é ele,
o oitavo rei,
e procede dos sete,
e caminha para a destruição.
Ap 17:12 Os dez chifres que viste
são dez reis,
os quais ainda não receberam reino,
mas recebem autoridade como reis,
com a besta, durante uma hora.
Ap 17:13 Têm estes um só pensamento
               e oferecem à besta
               o poder
               e a autoridade que possuem.
Ap 17:14 Pelejarão eles contra o Cordeiro,
e o Cordeiro os vencerá,
pois é o Senhor dos senhores
e o Rei dos reis;
vencerão também os chamados,
eleitos e fiéis que se acham com ele.
Ap 17:15 Falou-me ainda:
As águas que viste,
onde a meretriz está assentada, são
povos,
multidões,
nações
e línguas.
Ap 17:16 Os dez chifres que viste e a besta,
esses odiarão a meretriz,
e a farão devastada e despojada,
e lhe comerão as carnes,
e a consumirão no fogo.
Ap 17:17 Porque em seu coração
                                                           incutiu Deus que realizem o seu pensamento,
o executem à uma
e deem à besta o reino que possuem,
                                                                                         até que se cumpram
as palavras de Deus.
Ap 17:18 A mulher que viste
é a grande cidade que domina sobre os reis da terra.
Deus no controle de tudo! Sempre está e sempre estará! Reparem no vs. 17 que Deus incutiu em suas mentes o realizarem os seus pensamentos.
Romanos 9:20 Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?
Romanos 9:21 Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?
Eu já disse e repito: Deus não negocia com ninguém a verdade, a justiça, o amor, ... Como diremos, repito, à justiça que o que fazes não é justo? Ridículo!
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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quinta-feira, 14 de abril de 2016

UMA SIMPLES A.T.I.T.U.D.E PODE MUDAR SUA HISTÓRIA

Gosto desta foto do Wolverine, deixando o filme de lado, ela me mostra muitas coisas:

1- Como nos POSICIONAMOS diante de uma adversidade?
2- Como está nossa GARRA? Afiada?
3- Nossos olhos estão focados naquilo que realmente importa?
4- Nossa postura corporal tem sido de Vitória ou de vitimismo?
5- Quando a adversidade nos olha de frente, como ela nos enxerga?
6- Nosso posicionamento impõe respeito? medo? insegurança?

Tenho visto muitas situações e em lugares diferentes que uma simples mudança de postura consegue-se mudar toda uma situação. Temos vivido tempos em que muitos têm se autosabotado, colocando-se como vítimas do mundo, choramingando pelos cantos, reclamando de tudo e de todos, vivendo uma vida medíocre, se tornando em péssimos pais, filhos, companheiros. A culpa disso tudo é da Dilma! Muitos se justificam assim!

Por outro lado, tenho visto pessoas que resolveram mudar seus posicionamentos, assumir seus erros, parar de culpas os outros e reconhecer suas falhas, essas pessoas estão mudando suas vidas, se tornando pessoas totalmente diferentes e CRESCENDO NA CRISE!

Em que time você quer estar? No time das vítimas? Ou no time dos campeões? Como você tem se posicionado?

Pense nisto pois uma simples ATITUDE, pode mudar sua HISTÓRIA!
Deus no comando ☠
 por André Ferraz


...


Apocalipse 16 1-21 - AS SETE TAÇAS DA IRA DE DEUS.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 16/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 15/16, explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/_6oe3kFmWFg.
Breve síntese do capítulo 16.
As sete taças da cólera de Deus são finalmente derramadas sobre a terra e sobre os que nela habitam.
Aqui enquanto são derramadas as taças o nome de Deus é exaltado pelos seres celestiais principalmente quanto à justiça, o juízo e os seus caminhos que são verdadeiros, enquanto os homens, ao invés de temerem, respeitarem e glorificarem a Deus que tem o poder sobre as pragas, pelo contrário se inflamam em sua ira e se revoltam.
Aprenda uma coisa: o amor, a verdade, a justiça e todo Caminho do Senhor são INEGOCIÁVEIS! Não dá para discutir, nem querer vencer em argumentos com Deus no tocante a estas coisas.
Todo fragmento ou tendência de amor, verdade, justiça e Caminho do Senhor que há em nós nem é nosso, vem de Deus pela sua graça.
Como diria o pecador à Justiça que o que fazes não é justo? Ou à Verdade, que há mentiras em sua fala? Ou ao amor, que lhe falta misericórdia? Insensato o homem! Neste caso, o homem não é um ser racional, nem inteligente, muito menos sábio, mas antes dotado de astúcia e carente da graça de Deus.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – já vimos.
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20) – já vimos.
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21) – concluiremos agora.
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10).
(6)   A batalha final (19.11-21).
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
4. O quarto ciclo: sete taças da ira de Deus saindo do Templo (15.1-16.21) – continuação.
Como dissemos, estamos vendo dos vs. 15.1 ao 16.21, o quarto ciclo: sete taças da ira de Deus saindo do templo.
Aqui João ouve uma forte voz saindo do santuário que dizia aos sete anjos para irem e derramarem as sete taças da ira de Deus.
O primeiro anjo.
·       Derramou a sua taça pela terra.
ü Abriram-se feridas malignas e dolorosas naqueles que tinham a marca da besta e adoravam a sua imagem.
Semelhante à praga das úlceras no Egito (Êx 9.8-12).
O segundo anjo.
·       Derramou a sua taça no mar.
ü O mar se transformou em sangue como de um morto.
ü Morreu toda criatura que vivia no mar.
Semelhante à praga do sangue no Egito (Êx 7.14-24).
O terceiro anjo.
·       Derramou a sua taça nos rios e nas fontes de águas.
ü Eles se transformaram em sangue.
João ouviu o anjo que tem autoridade sobre as águas dizer:
"Tu és justo, tu, o Santo, que és e que eras, porque julgaste estas coisas; pois eles derramaram o sangue dos teus santos e dos teus profetas, e tu lhes deste sangue para beber, como eles merecem".
João ainda ouviu o altar responder:
"Sim, Senhor Deus todo-poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos".
O quarto anjo.
·       Derramou a sua taça no sol.,
ü O sol recebeu poder para queimar os homens com fogo.
Estes foram queimados pelo forte calor e amaldiçoaram o nome de Deus, que tem domínio sobre estas pragas.
Contudo se recusaram a se arrepender e a glorificá-lo.
O quinto anjo.
·       Derramou a sua taça sobre o trono da besta.
ü O reino da besta ficou em trevas.
De tanta agonia, os homens mordiam a própria língua,
Também blasfemavam contra o Deus do céu, por causa das suas dores e das suas feridas.
Contudo, recusaram-se a arrepender-se das obras que haviam praticado.
Semelhante à praga das trevas no Egito (Êx 10.21-23).
O sexto anjo.
·       Derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates.
ü Secaram-se as suas águas para que fosse preparado o caminho para os reis que vêm do Oriente.
ü João viu saírem da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs.
­  São espíritos de demônios que realizam sinais miraculosos.
­  Eles vão aos reis de todo o mundo, a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso.
Na baralha final, todas as forças da impiedade são reunidas para guerrear contra o guerreiro Cordeiro (17.14).
O conjunto de imagens refere-se à batalha entre Deus e Faraó em Êx 15.2, mas o panorama tem uma dimensão cósmica.
Várias passagens em Apocalipse (17.13-14; 19.11-21; 20.7-10; e possivelmente 6.12-17) descrevem a batalha com detalhes e precisão crescentes; todas estão baseadas na batalha entre Deus e Gogue e Magogue em Ez 38-39.
Ao longo de toda a história da igreja houve ocasiões de intenso confronto entre Deus e as forças de Satanás (2.10,13), mas a batalha mais intensa acontecerá na segunda vinda (19.11-21).
­  João adverte a igreja e relembra a promessa de Jesus relativa à sua volta. "Eis que venho como ladrão! Feliz aquele que permanece vigilante e conserva consigo as suas vestes, para que não ande nu e não seja vista a sua vergonha".
­  Os três espíritos os reuniram no lugar que, em hebraico, é chamado Armagedom.
Armagedom é geralmente aceito como sendo "a montanha de Megido" derivado da palavra hebraica para montanha (har) e da palavra grega para Megido (Magedôn).
No Israel antigo, Megido era unia cidade de vital importância situada ao lado de uma importante rota de viagem e comércio entre os dois grandes reinos da Mesopotâmia e do Egito.
Grandes exércitos frequentemente se reuniam na vizinha planície de Esdraelom. Esse é, portanto, um símbolo apropriado para a localização dessa batalha final.
Já foi sugerido que Megido não seria uma localização apropriada tomando-se por base o fato de que ela não foi construída sobre uma montanha; Megido foi construída num pequeno monte artificial ou tel.
Entretanto, a palavra hebraica para montanha também pode se referir a um monte.
Por comparação, João usou a palavra grega para montanha para descrever as sete colinas ou montes sobre os quais Roma está construída (17.9).
O nome também pode ser apenas simbólico.
O sétimo anjo.
·       Derramou a sua taça no ar.
ü Do santuário saiu uma forte voz que vinha do trono, dizendo: "Está feito! "
ü Houve, então, relâmpagos, vozes, trovões e um forte terremoto.
Nunca havia ocorrido um terremoto tão forte como esse desde que o homem existe sobre a terra.
A grande cidade foi fracionada em três partes, e as cidades das nações se desmoronaram.
Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o cálice do vinho do furor da sua ira.
Todas as ilhas fugiram, e as montanhas desapareceram.
Caíram sobre os homens, vindas do céu, enormes pedras de granizo, de cerca de trinta e cinco quilos cada; eles blasfemaram contra Deus por causa do granizo, pois a praga fora terrível.
A sétima taça representa o final do ciclo de julgamento.
Como nos outros ciclos, esse termina com a segunda vinda, embora os símbolos da segunda vinda não sejam tão óbvios como em alguns outros casos.
Observe as seguintes características:
ü Os leitores já foram instruídos em 15.1 que o final da ira de Deus viria com a sétima taça.
ü A eliminação de todas as ilhas e montanhas no vs. 20 corresponde ao último terremoto em 6.14; 20.11 (Hb 12.26-27).
ü Em outros trechos, a queda da Babilônia é imediatamente seguida da ceia de casamento do Cordeiro (19.1-10).
ü Em 17.14-17 a queda da Babilônia é associada com a batalha final, que acontece na segunda vinda (19.11-21).
ü Além disso, a batalha final era iminente no vs. 16.
ü No Apocalipse, o simbolismo da batalha final é repetido várias vezes tendo por base Ez 38-39 (vs. 14).
ü Ap 16.17-21 encaixa-se nesse caso, agrupando um terremoto, o desaparecimento das montanhas e a saraiva, como em Ez 38.19-23.
Portanto, a passagem descreve o castigo divino das pragas acompanhando a batalha.
A descrição de outros aspectos da batalha é adiada até 19.11-21, de acordo com o desenrolar do plano dramático e progressivo do Apocalipse.
Ap 16:1 Ouvi,
vinda do santuário,
uma grande voz,
dizendo aos sete anjos:
Ide
e derramai pela terra
as sete taças da cólera de Deus.
Ap 16:2 Saiu, pois, o primeiro anjo
e derramou a sua taça pela terra,
e, aos homens portadores da marca da besta
e adoradores da sua imagem,
sobrevieram úlceras malignas e perniciosas.
Ap 16:3 Derramou o segundo
a sua taça no mar,
e este se tornou em sangue como de morto,
e morreu todo ser vivente que havia no mar.
Ap 16:4 Derramou o terceiro
a sua taça nos rios
e nas fontes das águas,
e se tornaram em sangue.
Ap 16:5 Então, ouvi
o anjo das águas dizendo:
Tu és justo,
tu que és e que eras,
o Santo,
pois julgaste estas coisas;
Ap 16:6 porquanto derramaram sangue de santos e de profetas,
também sangue lhes tens dado a beber;
são dignos disso.
Ap 16:7 Ouvi do altar que se dizia:
Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso,
verdadeiros e justos são os teus juízos.
Ap 16:8 O quarto anjo
derramou a sua taça sobre o sol,
e foi-lhe dado queimar os homens com fogo.
Ap 16:9 Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor,
e blasfemaram o nome de Deus,
que tem autoridade sobre estes flagelos,
e nem se arrependeram para lhe darem glória.
Ap 16:10 Derramou o quinto
a sua taça sobre o trono da besta,
cujo reino se tornou em trevas,
e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam
Ap 16:11 e blasfemaram o Deus do céu
por causa das angústias
e das úlceras que sofriam;
e não se arrependeram de suas obras.
Ap 16:12 Derramou o sexto
a sua taça sobre o grande rio Eufrates,
cujas águas secaram,
para que se preparasse o caminho dos reis
que vêm do lado do nascimento do sol.
Ap 16:13 Então, vi sair
da boca do dragão,
da boca da besta
e da boca do falso profeta
três espíritos imundos
semelhantes a rãs;
Ap 16:14 porque eles são espíritos de demônios,
operadores de sinais,
e se dirigem aos reis do mundo inteiro
com o fim de ajuntá-los para a peleja
do grande Dia do Deus Todo-Poderoso.
Ap 16:15 (Eis que venho
como vem o ladrão.
Bem-aventurado
aquele que vigia
e guarda as suas vestes,
para que não ande nu,
e não se veja a sua vergonha.)
Ap 16:16 Então, os ajuntaram
no lugar que em hebraico se chama Armagedom.
Ap 16:17 Então, derramou
o sétimo anjo a sua taça pelo ar,
e saiu grande voz do santuário,
do lado do trono, dizendo:
Feito está!
Ap 16:18 E sobrevieram
relâmpagos,
vozes
e trovões,
e ocorreu grande terremoto,
como nunca houve igual desde que há
gente sobre a terra;
tal foi o terremoto,
forte e grande.
Ap 16:19 E a grande cidade
se dividiu em três partes,
e caíram as cidades das nações.
E lembrou-se Deus
da grande Babilônia
para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira.
Ap 16:20 Todas as ilhas fugiram,
e os montes não foram achados;
Ap 16:21 também desabou do céu sobre os homens
grande saraivada,
com pedras que pesavam cerca de um talento;
e, por causa do flagelo da chuva de pedras,
os homens blasfemaram de Deus,
porquanto o seu flagelo
era sobremodo grande.
As sete taças são anunciadas e derramadas aqui no capítulo 16 de apocalipse. Uma após a outra taça e o pecador continua pecador sendo mais teimoso que uma mula.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
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