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segunda-feira, 21 de março de 2016

II Pedro 3 1-18 - A HORA SE APROXIMA, CUIDADO PARA NÃO SER ENGANADO.

Como já dissemos, a segunda epístola de Pedro foi escrita para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem unidos em sua fé. Estamos vendo o capítulo 3/3.
Breve síntese do capítulo 3.
Pedro continua a exortar e a advertir quanto aos escarnecedores e os seus escárnios que andam segundo as suas próprias paixões e zombando de nós cobrando a promessa da vinda de Cristo.
Pedro com uma sabedoria celestial, vinda do Espírito Santo de Deus, traz a lembrança a criação dos céus e da terra à mente deles lhes falando que já de longo tempo há os céus e a terra.
E não é verdade que esquecemos disso bem como esquecemos que já veio juízo sobre o homem com o dilúvio, que já veio o Messias e que este cumpriu tudo o que nas Escrituras se diz dele e porque haveria de ser diferente dos tempos atuais?
A hora se aproxima e devemos estar cuidadosos para não sermos enganados e entrarmos no jogo do adversário.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
V. A VERDADE SOBRE O RETORNO DE CRISTO (3.1-16).
Pedro explicou que o retorno de Cristo é certo, ainda que muitos afirmem que não irá acontecer. Deus tem adiado esse retorno por causa de sua paciência, mas ele não irá adiar para sempre.
Dos vs. 1 ao 16, veremos a verdade sobre o retorno de Cristo. Pedro voltou-se para uma apresentação positiva de certos ensinamentos com respeito ao retorno de Cristo. Sua argumentação se divide em três partes nas quais ele reiterou o seu propósito (vs. 1-2), declarou a certeza do retorno de Cristo (vs. 3-10) e explicou algumas das implicações desse retorno (3.11-16). Elas formarão nossa divisão proposta, conforme a BEG: A. A reiteração do propósito de Pedro (3.1-2) – veremos agora; B. A certeza do retorno de Cristo (3.3-10) – veremos agora; e, C. As implicações do retorno de Cristo (3.11-16) – veremos agora.
A. A reiteração do propósito de Pedro (3.1-2).
Pedro revelou suas intenções de relembrar a seus leitores alguns ensinos cristãos básicos, mas essenciais.
A primeira epístola pode perfeitamente referir-se a 1 Pedro. Se é assim, isso significa que os destinatários de ambas foram os mesmos.
Se 1 Pedro está em vista, a lembrança em questão era provavelmente o interesse geral de Pedro — o qual está plenamente evidente em ambas as epístolas — que seus leitores vivessem vidas santas dignas do evangelho (1 Pe 1.13-2.12; 2Pe 2). Pedro relembrou a sua discussão em 1.16-21.
B. A certeza do retorno de Cristo (3.3-10).
Dos vs. 3 ao 10, veremos Pedro discorrendo sobre a certeza do retorno de Cristo. Os falsos mestres questionavam se Jesus iria mesmo voltar. Nessa seção, Pedro se opôs aos pontos de vista deles.
Como já dissemos, os últimos dias são considerados todo o período entre a primeira e a segunda vindas de Jesus (At 2.17; Hb 1.2). Seria oportuno ler o excelente artigo teológico da BEB: "O plano das eras", em Hb 7.
Alguns poderão questionar dizendo onde está a promessa de sua vinda? – vs. 4. Com base na demora do retorno de Cristo, os falsos mestres concluíram incorretamente que ele nunca voltaria para julgá-los: Pedro retratou os argumentos deles como evidência irônica de que os últimos dias já tinham de fato começado.
Pedro no vs. 4 fez uma referência aos antepassados do Antigo Testamento (Jó 6.31; At 3.13), embora muitos interpretem isso como uma referência à morte das pessoas pertencentes à primeira geração de cristãos, principalmente os primeiros líderes cristãos, como Estêvão (Hb 13.7).
Qualquer que seja o caso, os falsos mestres argumentavam que Deus nunca havia interrompido a História e que nós não deveríamos, então, esperar que ele fizesse isso no futuro na segunda vinda de Cristo.
Contra a negação dos falsos mestres de que Deus interferiria na História, Pedro citou a criação e o dilúvio como principais exemplos do envolvimento e intervenção de Deus no processo histórico.
Deus criou a terra primeiro pela separação das águas em duas partes principais (sob o firmamento e sobre o firmamento; Gn 1.6-7) e, depois, juntou as águas debaixo dos céus num só lugar (Gn 1.9-10). Deus deu seu comando criativo (Gn 1.3-30; SI 33.6; Hb 11.3), pela sua palavra e também interveio na História desde o seu início; os céus e a terra passaram a existir somente após ele ter ordenado isso.
Nessa passagem – vs. 6 -, Pedro dividiu a história do mundo em três partes:
(1)   O mundo "daquele tempo" (da criação ao dilúvio).
Deus também interferiu, em julgamento, com o dilúvio (2.5; Gn 6.5-8.19).
(2)   O mundo atual dos céus e a terra (vs. 7).
(3)   O mundo vindouro com um novo céu e uma nova terra (vs. 13).
O que Pedro queria enfatizar era que a intervenção divina ocorreu no inicio e nos dias do dilúvio. Portanto, não temos razão para duvidar de que não irá acontecer novamente no retorno de Cristo.
Reparem que a mesma palavra divina criou o mundo (vs. 5) e trouxe julgamento no tempo do dilúvio (vs. 6). Quer manifestada pela água ou pelo fogo, a função da palavra todo-poderosa de Deus na criação, no dilúvio e no julgamento final é enfatizada.
Pedro via Sodoma e Gomorra como o protótipo do julgamento final, pelo fogo (2.6). Embora esse retrato de um inferno escatológico e cósmico seja único de Pedro, a ideia do julgamento divino pelo fogo é comum no Antigo Testamento (p. ex., Dt 32.22; Is 66.15-16; MI 4.1) e é encontrado também no Novo Testamento (p. ex., Mt 3.11-12; 1Co 3.13; 2Ts 1.7-8).
Essa passagem referente ao um dia ser comparado com mil anos e SI 90.4 (no qual ela é baseada) às vezes são citados de maneira implausível para apoiar a teoria segundo a qual, quando um "dia" é mencionado na profecia bíblica, ele significa literalmente mil anos.
Porém, o objetivo de Pedro era simplesmente afirmar a soberania de Deus por todo o tempo e para declarar que a perspectiva de Deus quanto ao tempo difere radicalmente da perspectiva do homem.
O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns, considerando demorada. Pelo contrário, ele é paciente conosco, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. Veja o vs. 4.
Pedro queria que os seus leitores cristãos percebessem que a demora do julgamento divino era um sinal da paciência e misericórdia de Deus com respeito a eles; particularmente com respeito aos cristãos no meio deles que haviam sido confundidos e desviados pelos falsos mestres.
Observe que a extensão da palavra "todos" está qualificada pela palavra "convosco". O motivo pelo qual Deus adia o julgamento é o fato de que ele deseja que não somente o seu povo chegue ao arrependimento, mas as pessoas do mundo em geral. Não é da vontade de Deus que algum de seus eleitos pereça (Jo 10.28-29).
Pedro reafirma no vs. 10 que o dia do Senhor nos virá como ladrão, obviamente para os que não o esperam ou desprezam o seu aviso. Essa é mais uma metáfora do próprio ensino de Jesus (Lc 12.39-40) que transmite o caráter inesperado do acontecimento.
Embora a igreja celebre a vitória de Deus semanalmente no Dia do Senhor (At 20.7; Ap 1.10), Pedro tinha em mente aqui o tempo da intervenção divina e escatológica e do julgamento (Is 13.9-13; lTs 5.2), um dia em que o Senhor destruirá todos os seus inimigos e recompensará o seu povo (2Ts 2.2).
Ao dizer e afirmar que os céus desaparecerão com um grande estrondo e os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada, Pedro está usando uma linguagem que lembra as palavras do Antigo Testamento e de Jesus (Is 34.4; 64.1-4; Mt 24.29,35).
Elementos, em grego, stoicheia, um termo usado para:
(1)     Os elementos que compõem o mundo de acordo com os antigos: terra, ar, fogo e água.
(2)     Os corpos celestes tais como o sol, a lua e as estrelas.
(3)     Os seres angélicos com poderes sobre a natureza.
Muitos intérpretes são favoráveis à segunda visão ou a uma combinação da segunda com a terceira.
O texto grego para essa frase de que a terra e as obras que nela existem será desnudada ou serão atingidas é ambíguo. Possíveis interpretações incluem:
(1)    Uma referência à terra e à história humana "sendo atingidas" antes do olhar de julgamento de Deus.
(2)    Uma referência à destruição da terra pelo fogo (veja Mt 24.35; Ap 21.1).
(3)    Uma afirmação de que a terra e tudo o que há nela será destruído de um modo que não é especificado.
A forte nota judicial do contexto favorece a primeira visão, ainda que uma combinação da primeira com a segunda também seja possível, especialmente por causa da associação comum entre julgamento e fogo (vs. 7,11-14; cf. 1Co 3.13-15).
C. As implicações do retorno de Cristo (3.11-16).
A certeza do retorno de Cristo não era uma mera teoria para Pedro. Ele se voltou imediatamente para algumas implicações práticas do ensino.
Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando a sua vinda.
O Dia de Deus é uma expressão incomum (cf. Ap 16.14) equivalente ao "dia do Senhor" (3.10). As expressões "Dia do Senhor" e "Dia de Deus" usadas em conjunto com a segunda vinda de Cristo indicam a elevada cristologia de Pedro. Aquele que vem não é ninguém menos que o próprio Deus.
O apressando a vinda do vs. 12 pode ser às vezes interpretado ou traduzido como "esperando com ansiedade", a palavra grega aqui geralmente tem o significado "acelerando".
O tempo da vinda de Cristo está determinado pelo decreto eterno e imutável de Deus, assim como estão todas as coisas (Ef 1.11; cf. CFW 3.1). Todavia, nós caímos no fatalismo não bíblico a menos que também olhemos para esse acontecimento do ponto de vista das interações das segundas causas humanas na providência de Deus.
Nesse nível, muitos fatores podem apressar ou retardar o retorno de Cristo. Pedro já havia explicado que a demora de Deus é misericordiosa (veja o vs. 9), indicando que a salvação de todos os escolhidos é um fator relevante (Mc 13.10).
Outros fatores incluem a oração (Lc 11.2; Ap 8.3-5; 22.20) e a obediência (vs. 11). No retorno de Cristo, as bênçãos e os julgamentos finais virão. Por essa razão, os cristãos deveriam fazer tudo o que podem para apressar a vinda desse dia.
De acordo com a sua promessa, nós esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça. Portanto, amados, enquanto esperamos estas coisas maravilhosas, devemos nos empenhar para sermos encontrados por ele em paz, imaculados e inculpáveis.
Devemos ter em mente que a paciência de nosso Senhor significa salvação – vs. 15. Mais do que desprezar a demora do retorno de Cristo, nós deveríamos honrar Deus pela sua paciência (vs. 9,12).
Pedro no vs. 15 atesta a palavra de Paulo como Palavra de Deus quando ele faz referência a ele dizendo segundo a sabedoria que lhe foi dada. Isso equivale a uma afirmação da inspiração divina das cartas de Paulo (vs. 16; cf. Ef 3.2-5).
Paulo entendia e explicava que a consumação do reino era um acontecimento separado da primeira vinda de Cristo. Essa compreensão veio do Espírito Santo.
Pedro no vs. 16 considerava as cartas de Paulo como pertencendo à mesma categoria dos escritos inspirados e dotados de autoridade do Antigo Testamento (vs. 15; 1.21) e em harmonia com as próprias reivindicações de Paulo quanto à autoridade apostólica (Rm 1.1; Cl 1.1; 1Ts 2.13).
VI. CONCLUSÃO (3.17-18).
Pedro concluiu com algumas exortações e uma bênção.
Pedro encerrou a epístola com um encorajamento final e uma bênção.
Portanto, amados – diz Pedro -, sabendo disso, guardem-se para que não sejam levados pelo erro dos que não têm princípios morais (ou dos insubordinados - os falsos mestres são caracterizados como pessoas que ignoram todos os limites morais, cf. 2.7), nem percam a sua firmeza e caiam.
Que Pedro descreveu uma queda no engano mais do que na condenação indica que "firmeza" refere-se ao firme fundamento na sã doutrina e não à salvação, ainda que certamente algumas  doutrinas falsas, ou seja, falsos evangelhos, conduzam, em última instância, à condenação (vs. 16).
Por contraste, embora uma compreensão correta do evangelho não garanta a salvação, ela é o modo normal pelo qual Deus trabalha para salvar pecadores.
Pedro encerra com uma bênção de que seus leitores cresçam na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Esse conhecimento é a experiência progressivamente mais profunda de Cristo e a compreensão da sua verdade que deveria caracterizar toda a da vida dos cristãos.
A ele seja a glória é uma afirmação que pressupõe a divindade de Cristo (1.1; 3.12). É notável pela atribuição direta da glória a Cristo (Ap 1.5-6).
A glória pertence a Cristo tanto agora quando ao longo do dia eterno, o qual raiará quando ele voltar novamente (1.19; Is 60.19-20).
II Pe 3:1 Amados, esta é, agora, a segunda epístola que vos escrevo;
em ambas, procuro despertar com lembranças
a vossa mente esclarecida,
II Pe 3:2 para que vos recordeis das palavras que,
anteriormente, foram ditas pelos santos profetas,
bem como do mandamento do Senhor e Salvador,
ensinado pelos vossos apóstolos,
II Pe 3:3 tendo em conta, antes de tudo, que,
nos últimos dias,
virão escarnecedores com os seus escárnios,
andando segundo as próprias paixões
II Pe 3:4 e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda?
Porque, desde que os pais dormiram,
todas as coisas permanecem como
desde o princípio da criação.
II Pe 3:5 Porque, deliberadamente, esquecem que,
de longo tempo, houve céus bem como terra,
a qual surgiu da água
e através da água pela palavra de Deus,
II Pe 3:6 pela qual veio a perecer
o mundo daquele tempo,
afogado em água.
II Pe 3:7 Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra,
têm sido entesourados para fogo,
estando reservados para o Dia do Juízo
e destruição dos homens ímpios.
II Pe 3:8 Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer:
que, para o Senhor, um dia é como mil anos,
e mil anos, como um dia.
II Pe 3:9 Não retarda o Senhor a sua promessa,
como alguns a julgam demorada;
pelo contrário, ele é longânimo para convosco,
não querendo que nenhum pereça,
senão que todos
cheguem ao arrependimento.
II Pe 3:10 Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor,
no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo,
e os elementos se desfarão abrasados;
também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.
II Pe 3:11 Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas,
deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade,
II Pe 3:12 esperando e apressando a vinda do Dia de Deus,
por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos,
e os elementos abrasados se derreterão.
II Pe 3:13 Nós, porém, segundo a sua promessa,
esperamos novos céus e nova terra,
nos quais habita justiça.
II Pe 3:14 Por essa razão, pois, amados,
esperando estas coisas,
empenhai-vos por serdes achados por ele em paz,
sem mácula e irrepreensíveis,
II Pe 3:15 e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor,
como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu,
segundo a sabedoria que lhe foi dada,
II Pe 3:16 ao falar acerca destes assuntos,
como, de fato, costuma fazer
em todas as suas epístolas,
nas quais há certas coisas difíceis de entender,
que os ignorantes e instáveis deturpam,
como também deturpam as demais Escrituras,
para a própria destruição deles.
II Pe 3:17 Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão,
acautelai-vos; não suceda que,
arrastados pelo erro desses insubordinados,
descaiais da vossa própria firmeza;
II Pe 3:18 antes,
crescei na graça
e no conhecimento
de nosso Senhor
e Salvador Jesus Cristo.
A ele seja a glória,
tanto agora
como no dia eterno.
Nós não podemos ser como os que dormem, mas como os que estão esperando, aguardando e apressando o dia da vinda do Senhor e acautelados para não cairmos em seus erros, vamos crescer mais um pouco? Cresçamos pois na graça e no conhecimento do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo!
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete.
...
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domingo, 20 de março de 2016

II Pedro 2 1-22 - AQUELE QUE É VENCIDO, FICA ESCRAVO DO VENCEDOR.

A segunda epístola de Pedro foi escrita para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem unidos em sua fé. Estamos vendo o capítulo 2/3.
Breve síntese do capítulo 2.
Pedro está advertindo sobre os falsos profetas, falsos mestres, heresias destruidoras, práticas libertinas, infamação do caminho da verdade, obtenção de lucros e de vantagens se aproveitando da piedade. Será que hoje é diferente ou ganharam mais ousadia os que mercadejam a palavra do Senhor.
É por isso que estando neste reino e sendo um pregador de Deus eu escolho não obter qualquer vantagem que licitamente poderia ter. Veja aqui, em meu site, a minha agenda e o recado que ali coloquei.
Se você está vacilando muito, é melhor se decidir logo...
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O FALSO ENSINO (2.1-22).
Pedro expôs e condenou os falsos mestres que haviam desencaminhado os seus leitores. Tendo afirmado a confiabilidade do seu próprio ensino sobre o retorno de Cristo, Pedro desacreditou o falso ensino que havia obtido aceitação entre os cristãos. Ele tocou em três importantes questões: a conduta dos falsos mestres (vs. 1-3), a certeza do julgamento contra esses indivíduos (vs. 4-10a) e uma denúncia adicional contra deles (vs. 10b-22). Elas formarão nossa divisão proposta, conforme a BEG: A. A conduta dos falsos mestres (2.1-3) – veremos agora; B. O julgamento contra os falsos mestres (2.4-10a) – veremos agora; e, C. A acusação dos falsos mestres (2.10b-22) – veremos agora.
A. A conduta dos falsos mestres (2.1 -3).
Pedro descreveu o que os falsos mestres estavam fazendo. Ele começa dizendo que foi assim no passado e que estaria sendo naquele momento, óbvio, presume-se, então, que no futuro também (hoje!).
O que eles farão?
·         Introduzirão secretamente heresias destruidoras.
O termo grego (hairesis) originalmente referia-se, num sentido neutro, a grupos ou seitas, e foi usado por Paulo para grupos que causam divisão ("facções"; Gl 5.20).
Ele logo passou a indicar os ensinos específicos dos grupos que s afastavam da verdade do evangelho. Aqui, estavam em vista provavelmente os ensinos com respeito à conduta cristã — conduta que locava os mestres sob julgamento escatológico (vs. 3).
·         Negarão ao Soberano que os resgatou.
Pedro não disse que aqueles pelos quais Cristo morreu poderiam, na verdade, perder a salvação (Jo 10.28-29; Rm 8.28-39). As palavras "os resgatou" referem-se às pessoas da igreja que foram separadas do mundo pelo sangue da aliança e reunidas com as muitas bênçãos do povo em aliança com Deus (veja Hb 6.4-9; 10.26-29).
Ao ensinar e praticar a imoralidade (vs. 2,10,13-15,18-19), eles zombavam do senhorio de Cristo e, desse modo, desmentiam a sua própria falsa confissão de fé (1Jo 2.3-6,19). Nesse ponto a BEG recomenda ler seu excelente artigo teológico "A igreja visível e a invisível", em 1Pe 4.
·         Trarão sobre si, por isso, repentina destruição.
·         Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens.
Essas práticas libertinas seriam indulgência sensual negligente e incorrigível, especialmente nos termos de imoralidade sexual ("dissoluções", 1Pe 4.3).
·         Por causa deles, será difamado o caminho da verdade.
O comportamento imoral por parte daqueles que afirmam ser cristãos dá ao Cristianismo um nome infamante entre os incrédulos. Os cristãos sempre são estimulados a demonstrarem um comportamento exemplar para que a causa do evangelho não seja prejudicada (1Tm 6.1; Tt 2.5,9-10).
·         Em sua cobiça (amar o lucro e abusar da posição de confiança que ocupa - 1Co 9.14; 1Tm 5.17-18) tais mestres os explorarão com histórias que inventaram.
·         Por isso que há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda.
(2 Pedro 2:1-3).
B. O julgamento contra os falsos mestres (2.4-10a).
Pedro deixou claro que os falsos mestres não poderiam escapar do julgamento de Deus.
Para isso fez uma analogia com o estado atual dos anjos quando pecaram. Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo – vs. 4. O significado dessa frase relacionado ao pecado dos anjos é objeto de controvérsia. Muitos veem isso como uma alusão ao pecado dos "filhos de Deus" em Gn 6.1-4 (cf. Jd 6).
Dessa perspectiva, Pedro pode ter assumido, para propósitos ilustrativos, a elaboração da narrativa de Gn 6 no livro apócrifo de 1Enoque (Jd 14).
Conquanto "filhos de Deus" possa referir-se a anjos (p. ex., Jó 1.6; 2.1), essa interpretação não está isenta de dificuldades (Gn 6.2). Outros a consideram uma referência à queda dos anjos maus antes do pecado de Adão e Eva em Gn 3 (aqui a BEG recomenda ler seu excelente artigo teológico "Demônios", em 1Co 10).
Qualquer que seja o caso, está claro que, se Deus julgou os anjos maus, ele certamente irá julgar também as pessoas incrédulas.
A situação dos anjos indo parar no inferno foi muito terrível Na mitologia grega, o Tártaros era o lugar de punição dos espíritos mortos dos ímpios. Do mesmo modo que Paulo citou um versículo adequado de um escritor pagão para seus próprios propósitos (cf. At 17.28; Tt 1.12), Pedro aqui fez uso da imagem homérica para transmitir a ideia de um lugar particular de confinamento até o julgamento final.
Repare que primeiro Deus não poupou os anjos que pecaram, depois não poupou também o mundo na época de Noé, o pregador da justiça – vs. 5. Essa descrição de Noé só aparece em 2Pedro nas Escrituras, mas é bem conhecida na tradição judaica.
Ela se refere ou às exortações de Noé a uma vida justa que não foram registradas no Antigo Testamento, ou ao seu estilo de vida que condenava o pecado e manifestava aos seus contemporâneos um modo de vida reto (Gn 6.9).
Também foi poupado o justo Ló. Uma descrição surpreendente em vista do retrato de Ló em Gênesis (Gn 19.15-16,30-38). A justiça de Ló pode ter sido inferida (seja por Pedro ou pela tradição extra bíblica) da intercessão de Abraão pelos justos de Sodoma e da subsequente libertação de Ló (Gn 18.23-32; 19.16-17) ou do fato de Ló ter dar dado bom acolhimento aos anjos, em contraste com os sodomitas, que quiseram violentar os hóspedes angélicos (Gn 19.1-9).
Apesar do severo julgamento de Deus, como se pode notar com os anjos, com o mundo na época do dilúvio, com o fim terrível de Sodoma e Gomorra, Deus sabe livrar o justo e manter em castigo os ímpios para o dia do juízo, especialmente os que seguem os desejos impuros da carne e desprezam a autoridade – vs. 9 e 10.
A implicação dos três exemplos nos vs. 4-8 é clara: Deus irá certamente julgar os ímpios e libertar os justos.
Alguns comentaristas e a maioria das traduções na nossa língua veem aqui quando ele diz que irá reservar, sob castigo, os injustos, uma referência à punição preliminar antes do julgamento final.
Conquanto essa seja a interpretação mais natural da gramática grega, muitos comentaristas entendem o texto como significando que Deus mantém o injusto para a punição no dia do julgamento.
Como o interesse de Pedro nessa passagem é a certeza do julgamento final, a segunda interpretação parece mais apropriada ao argumento do que a primeira.
C. A acusação dos falsos mestres (2.10b-22).
Pedro continuou a expor e a condenar os falsos mestres.
·         São insolentes e arrogantes e não tem medo de difamarem autoridades superiores.
Literalmente "difamar glórias", uma provável referência aos anjos, tanto os bons quanto os maus.
A afirmação no vs. 11 "que anjos... não proferem contra elas juízo infamante" (cf. Jd 9-11) indica que os anjos maus estão em vista. Quando advertidos do perigo de serem "entregues" ao poder das forças espirituais do mal (1 Tm 1.20; cf. 1 Co 5.5), os falsos mestres aparentemente zombavam do poder e talvez até negavam a existência de Satanás e seus demônios.
Até hoje, uma atitude leviana com respeito a Satanás e seu poder pode levar ao risco espiritual.
·         Eles difamam o que desconhecem.
·         Eles são como criaturas irracionais, guiadas pelo instinto.
·         Nasceram para serem capturadas e destruídas.
·         Serão corrompidos pela sua própria corrupção!
·         Eles receberão retribuição pela injustiça que causaram.
·         Consideram prazer entregar-se à devassidão em plena luz do dia.
·         São nódoas e manchas, regalando-se em seus prazeres, quando participam das festas de vocês.
Pedro pode ter tido em mente no vs. 13 as festas do amor ou as refeições comunitárias das igrejas (Jd 12) e pode até mesmo ter feito um trocadilho com as palavras gregas com sons semelhantes para "prazeres" (apatais) e "festas do amor" (agapais).
·         Os falsos mestres haviam transformado as refeições comunitárias da igreja em ocasiões para satisfazer seus próprios desejos. Aqui Pedro está enfatizando a extensão da autoindulgência deles.
·         Eles estão com os olhos cheios de adultério, nunca param de pecar.
Literalmente "olhos cheios de uma mulher adúltera", um vívido retrato da sensualidade insaciável deles.
·         Iludem os instáveis engodando almas inconstantes.
A palavra traduzida "engodando" é um termo de caça que significa "atrair" ou "seduzir"; ele sugere engano intencional (vs. 18; Tg 1.14). Em contraste aos cristãos "nela [a verdade] confirmados” de 1.12, os "inconstantes" não tinham uma base firme na vida cristã e eram presas fáceis para a tentação dos falsos mestres (vs. 18; 3.16).
·         Eles tem o coração exercitado na avareza.
Uma metáfora do atletismo; literalmente, "tendo um coração exercitado (ou treinado) na avareza". Pelo menos parte do propósito deles em fazer discípulos era obter lucro financeiro (vs. 3,15).
·         São malditos – vs. 14.
·         Eles estão seguindo pelo caminho de Balaão.
Tanto em sua avareza (Nm 22-24; Jd 11) como em sua má influência sobre os israelitas (Nm 31.16), Balaão tipificava o comportamento dos falsos mestres.
Pedro provavelmente pretendia um contraste irônico com o vs. 12. Enquanto os falsos mestres assemelham-se a "brutos irracionais" em sua escravidão à avareza, seu protótipo (Balaão) foi, ele mesmo, repreendido por um animal.
·         Eles são fonte sem água.
Do mesmo modo que a água sustenta a vida física, também é verdade que o ensino espiritual alimenta a vida espiritual (Pv 13.14; Jo 4.13-14) — uma imagem vívida numa cultura na qual a água era um recurso de valor inestimável.
Como um poço seco que somente desaponta o sedento (Jr 14.3), os falsos mestres poderiam apenas enganar e desapontar.
·         Também eram névoas impelidas por temporal.
Como uma névoa que é facilmente dispersada pelo vento ou pelas tempestades ameaçadoras que não fornecem chuva refrescante (Jd 12), o falso ensino não pode fornecer sustento espiritual.
·         Eles usam palavras de vaidosa arrogância e provocam assim desejos libertinos na carne e seduzem os que estavam quase conseguindo fugir daqueles que vivem no erro – vs. 18.
Os novos convertidos ou aqueles que ainda não estão firmes na fé, caem como presas fáceis na tentação dos falsos profetas (veja o v. 14 e a sua nota).
·         Com seus discursos cheios de engodo e mentira prometiam-lhes liberdade.
Os falsos profetas podem ter usado a declaração de Paulo de que o cristão não está sob a lei (3.16; cf. Cl 3.25; 5.18) como base para o falso ensino de que o cristão está livre da limitação da moral lei de Deus (cf. Rm 6.15-18; 1Co 9.21; Cl 5.13-15).
·         Prometiam liberdade, no entanto eram escravos da corrupção.
Uma profunda ironia do pecado está evidente aqui. A busca pela autonomia humana em relação a Deus leva inevitavelmente à escravidão ao pecado e ao eu. A verdadeira liberdade do pecado envolve a alegre "escravidão" a Deus (Rm 6.15-18). Ou seja, jamais pode ser livre o que faz o que quer, a hora que quer, do jeito que quer e ninguém tem nada a ver com isso; mas, antes, aquele que em tudo se domina. Esse sim é verdadeiramente livre.
Aqui – vs. 20-22 -, é provável que os falsos mestres, e não "aqueles" do vs. 18, é que estão sendo considerados. Esses falsos mestres aparentemente confessavam ser cristãos, mas o retorno deles à antiga maneira de vida pecaminosa mostrou que seus conhecimentos sobre Cristo e o modo de retidão eram apenas superficiais.
A deliberada rejeição da verdade aumenta a responsabilidade da pessoa diante de Deus (Lc 12.47-48). Seria melhor que nem tivessem conhecido o caminho da justiça. A frase "conhecido o caminho" refere-se ao fato de que eles pertenciam à igreja visível e entendiam muitos aspectos da fé cristã (a BEG recomenda a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "A igreja visível e a invisível", em 1Pe 4).
A Escritura ensina que aqueles que são verdadeiramente regenerados perseverarão na fé (Jo 10.26-30; cf. 1Jo 2.19; outra recomendação importante da BEG em seu excelente artigo teológico "A perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1).
Pedro equipara no vs. 22 o apóstata a um cão e a uma porca. Em nenhuma das comparações, a natureza do animal muda. Em contraste com a visão atual dos cães como "o melhor amigo do homem", os judeus dos tempos antigos desprezavam esse animal (Ex 22.31; Pv 26.11; cf. Ap 22.15).
Não é de admirar que um cão pudesse ser representado como voltando para comer o seu próprio vômito. Os suínos eram, claro, evitados por serem considerados imundos (Lv 11.7; Is 65.4).
Até quando eles eram lavados, seu primeiro impulso era voltar para a sujeira. A intenção de Pedro era mostrar que a simples profissão religiosa ou mudança exterior não transformam o coração de uma pessoa. A apostasia dos falsos mestres revelava a verdadeira natureza deles
II Pe 2:1 Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas,
assim também haverá entre vós falsos mestres,
os quais introduzirão, dissimuladamente,
heresias destruidoras, até ao ponto
de renegarem o Soberano Senhor
que os resgatou,
 trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
II Pe 2:2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas,
e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade;
II Pe 2:3 também, movidos por avareza, farão comércio de vós,
com palavras fictícias;
para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda,
e a sua destruição não dorme.
II Pe 2:4 Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram,
antes, precipitando-os no inferno,
os entregou a abismos de trevas,
reservando-os para juízo;
II Pe 2:5 e não poupou o mundo antigo,
mas preservou a Noé, pregador da justiça,
e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio
sobre o mundo de ímpios;
II Pe 2:6 e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra,
ordenou-as à ruína completa,
tendo-as posto como exemplo
a quantos venham a viver impiamente;
II Pe 2:7 e livrou o justo Ló, afligido
 pelo procedimento libertino
daqueles insubordinados
II Pe 2:8 (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles,
atormentava a sua alma justa, cada dia,
por causa das obras iníquas daqueles),
II Pe 2:9 é porque o Senhor sabe livrar da provação
os piedosos e reservar, sob castigo,
os injustos para o Dia de Juízo,
II Pe 2:10 especialmente aqueles que, seguindo a carne,
andam em imundas paixões
e menosprezam qualquer governo.
Atrevidos,
arrogantes,
não temem difamar autoridades superiores,
II Pe 2:11 ao passo que anjos,
embora maiores em força e poder,
não proferem contra elas juízo infamante
na presença do Senhor.
II Pe 2:12 Esses, todavia, como brutos irracionais,
naturalmente feitos para presa e destruição,
falando mal daquilo em que são ignorantes,
na sua destruição também hão de ser destruídos,
II Pe 2:13 recebendo injustiça por salário da injustiça que praticam.
Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia,
quais nódoas e deformidades,
eles se regalam nas suas próprias mistificações,
enquanto banqueteiam junto convosco;
II Pe 2:14 tendo os olhos cheios de adultério
e insaciáveis no pecado,
engodando almas inconstantes,
tendo coração exercitado na avareza,
filhos malditos;
II Pe 2:15 abandonando o reto caminho,
se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor,
que amou o prêmio da injustiça
II Pe 2:16 (recebeu, porém, castigo da sua transgressão, a saber,
um mudo animal de carga, falando com voz humana,
refreou a insensatez do profeta).
II Pe 2:17 Esses tais são como
fonte sem água,
como névoas impelidas por temporal.
Para eles está reservada a negridão das trevas;
II Pe 2:18 porquanto, proferindo palavras jactanciosas de vaidade,
engodam com paixões carnais,
por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes a fugir
dos que andam no erro,
II Pe 2:19 prometendo-lhes liberdade,
quando eles mesmos são escravos da corrupção,
pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor.
II Pe 2:20 Portanto, se, depois de terem escapado
das contaminações do mundo
mediante o conhecimento do Senhor
e Salvador Jesus Cristo,
se deixam enredar de novo
e são vencidos,
tornou-se o seu último estado
pior que o primeiro.
II Pe 2:21 Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido
o caminho da justiça do que, após conhecê-lo,
volverem para trás,
apartando-se do santo mandamento
que lhes fora dado.
II Pe 2:22 Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro:
O cão voltou ao seu próprio vômito;
e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal.
Se você ainda continua vacilando, veja como Pedro conclui este capítulo: tema ao Senhor e emende-se enquanto ainda dá tempo!
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete.
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sábado, 19 de março de 2016

OS MENINOS ENVIADOS DE DEUS

As autoridades constituídas são ministros de Deus!
Vamos conferir na Bíblia...

Todos os que seguem o bem e promovem a paz são mesmo enviados de Deus. Isso é bíblico, confira!1. Cada qual seja...
Publicado por Daniel Deusdete em Sábado, 19 de março de 2016

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Graças a Deus que esses males tem vindo à tona! Isso significa que a igreja está orando...
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