segunda-feira, 21 de março de 2016
segunda-feira, março 21, 2016
Jamais Desista
II Pedro 3 1-18 - A HORA SE APROXIMA, CUIDADO PARA NÃO SER ENGANADO.
Como já dissemos, a segunda epístola de
Pedro foi escrita para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a
permanecerem unidos em sua fé. Estamos vendo o capítulo 3/3.
Breve
síntese do capítulo 3.
Pedro continua a exortar e a advertir quanto aos escarnecedores e os
seus escárnios que andam segundo as suas próprias paixões e zombando de nós
cobrando a promessa da vinda de Cristo.
Pedro com uma sabedoria celestial, vinda do Espírito Santo de Deus, traz
a lembrança a criação dos céus e da terra à mente deles lhes falando que já de
longo tempo há os céus e a terra.
E não é verdade que esquecemos disso bem como esquecemos que já veio
juízo sobre o homem com o dilúvio, que já veio o Messias e que este cumpriu
tudo o que nas Escrituras se diz dele e porque haveria de ser diferente dos
tempos atuais?
A hora se aproxima e devemos estar cuidadosos para não sermos enganados
e entrarmos no jogo do adversário.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
V. A VERDADE SOBRE O RETORNO DE CRISTO (3.1-16).
Pedro explicou que o retorno de Cristo é
certo, ainda que muitos afirmem que não irá acontecer. Deus tem adiado esse
retorno por causa de sua paciência, mas ele não irá adiar para sempre.
Dos vs. 1 ao 16, veremos a verdade sobre o
retorno de Cristo. Pedro voltou-se para uma apresentação positiva de certos
ensinamentos com respeito ao retorno de Cristo. Sua argumentação se divide em
três partes nas quais ele reiterou o seu propósito (vs. 1-2), declarou a
certeza do retorno de Cristo (vs. 3-10) e explicou algumas das implicações
desse retorno (3.11-16). Elas formarão nossa divisão proposta, conforme a BEG: A.
A reiteração do propósito de Pedro (3.1-2) – veremos agora; B. A certeza do retorno de Cristo (3.3-10) – veremos agora; e, C. As implicações do
retorno de Cristo (3.11-16) – veremos
agora.
A. A reiteração do propósito de Pedro (3.1-2).
Pedro revelou suas intenções de relembrar a
seus leitores alguns ensinos cristãos básicos, mas essenciais.
A primeira epístola pode perfeitamente
referir-se a 1 Pedro. Se é assim, isso significa que os destinatários de ambas
foram os mesmos.
Se 1 Pedro está em vista, a lembrança em
questão era provavelmente o interesse geral de Pedro — o qual está plenamente
evidente em ambas as epístolas — que seus leitores vivessem vidas santas dignas
do evangelho (1 Pe 1.13-2.12; 2Pe 2). Pedro relembrou a sua discussão em
1.16-21.
B. A certeza do retorno de Cristo (3.3-10).
Dos vs. 3 ao 10, veremos Pedro discorrendo
sobre a certeza do retorno de Cristo. Os falsos mestres questionavam se Jesus
iria mesmo voltar. Nessa seção, Pedro se opôs aos pontos de vista deles.
Como já dissemos, os últimos dias são
considerados todo o período entre a primeira e a segunda vindas de Jesus (At
2.17; Hb 1.2). Seria oportuno ler o excelente artigo teológico da BEB: "O
plano das eras", em Hb 7.
Alguns poderão questionar dizendo onde está
a promessa de sua vinda? – vs. 4. Com base na demora do retorno de Cristo, os
falsos mestres concluíram incorretamente que ele nunca voltaria para julgá-los:
Pedro retratou os argumentos deles como evidência irônica de que os últimos dias
já tinham de fato começado.
Pedro no vs. 4 fez uma referência aos
antepassados do Antigo Testamento (Jó 6.31; At 3.13), embora muitos interpretem
isso como uma referência à morte das pessoas pertencentes à primeira geração de
cristãos, principalmente os primeiros líderes cristãos, como Estêvão (Hb 13.7).
Qualquer que seja o caso, os falsos mestres
argumentavam que Deus nunca havia interrompido a História e que nós não
deveríamos, então, esperar que ele fizesse isso no futuro na segunda vinda de
Cristo.
Contra a negação dos falsos mestres de que
Deus interferiria na História, Pedro citou a criação e o dilúvio como
principais exemplos do envolvimento e intervenção de Deus no processo
histórico.
Deus criou a terra primeiro pela separação
das águas em duas partes principais (sob o firmamento e sobre o firmamento; Gn
1.6-7) e, depois, juntou as águas debaixo dos céus num só lugar (Gn 1.9-10). Deus
deu seu comando criativo (Gn 1.3-30; SI 33.6; Hb 11.3), pela sua palavra e
também interveio na História desde o seu início; os céus e a terra passaram a
existir somente após ele ter ordenado isso.
Nessa passagem – vs. 6 -, Pedro dividiu a
história do mundo em três partes:
(1)
O
mundo "daquele tempo" (da criação ao dilúvio).
Deus
também interferiu, em julgamento, com o dilúvio (2.5; Gn 6.5-8.19).
(2)
O
mundo atual dos céus e a terra (vs. 7).
(3)
O
mundo vindouro com um novo céu e uma nova terra (vs. 13).
O que Pedro queria enfatizar era que a intervenção
divina ocorreu no inicio e nos dias do dilúvio. Portanto, não temos razão para
duvidar de que não irá acontecer novamente no retorno de Cristo.
Reparem que a mesma palavra divina criou o
mundo (vs. 5) e trouxe julgamento no tempo do dilúvio (vs. 6). Quer manifestada
pela água ou pelo fogo, a função da palavra todo-poderosa de Deus na criação,
no dilúvio e no julgamento final é enfatizada.
Pedro via Sodoma e Gomorra como o protótipo
do julgamento final, pelo fogo (2.6). Embora esse retrato de um inferno
escatológico e cósmico seja único de Pedro, a ideia do julgamento divino pelo
fogo é comum no Antigo Testamento (p. ex., Dt 32.22; Is 66.15-16; MI 4.1) e é
encontrado também no Novo Testamento (p. ex., Mt 3.11-12; 1Co 3.13; 2Ts 1.7-8).
Essa passagem referente ao um dia ser
comparado com mil anos e SI 90.4 (no qual ela é baseada) às vezes são citados
de maneira implausível para apoiar a teoria segundo a qual, quando um
"dia" é mencionado na profecia bíblica, ele significa literalmente
mil anos.
Porém, o objetivo de Pedro era simplesmente
afirmar a soberania de Deus por todo o tempo e para declarar que a perspectiva
de Deus quanto ao tempo difere radicalmente da perspectiva do homem.
O Senhor não demora em cumprir a sua
promessa, como julgam alguns, considerando demorada. Pelo contrário, ele é
paciente conosco, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao
arrependimento. Veja o vs. 4.
Pedro queria que os seus leitores cristãos
percebessem que a demora do julgamento divino era um sinal da paciência e
misericórdia de Deus com respeito a eles; particularmente com respeito aos
cristãos no meio deles que haviam sido confundidos e desviados pelos falsos
mestres.
Observe que a extensão da palavra
"todos" está qualificada pela palavra "convosco". O motivo
pelo qual Deus adia o julgamento é o fato de que ele deseja que não somente o
seu povo chegue ao arrependimento, mas as pessoas do mundo em geral. Não é da
vontade de Deus que algum de seus eleitos pereça (Jo 10.28-29).
Pedro reafirma no vs. 10 que o dia do
Senhor nos virá como ladrão, obviamente para os que não o esperam ou desprezam
o seu aviso. Essa é mais uma metáfora do próprio ensino de Jesus (Lc 12.39-40)
que transmite o caráter inesperado do acontecimento.
Embora a igreja celebre a vitória de Deus
semanalmente no Dia do Senhor (At 20.7; Ap 1.10), Pedro tinha em mente aqui o
tempo da intervenção divina e escatológica e do julgamento (Is 13.9-13; lTs
5.2), um dia em que o Senhor destruirá todos os seus inimigos e recompensará o
seu povo (2Ts 2.2).
Ao dizer e afirmar que os céus
desaparecerão com um grande estrondo e os elementos serão desfeitos pelo calor,
e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada, Pedro está usando uma linguagem
que lembra as palavras do Antigo Testamento e de Jesus (Is 34.4; 64.1-4; Mt
24.29,35).
Elementos, em grego, stoicheia, um termo
usado para:
(1)
Os
elementos que compõem o mundo de acordo com os antigos: terra, ar, fogo e água.
(2)
Os
corpos celestes tais como o sol, a lua e as estrelas.
(3)
Os
seres angélicos com poderes sobre a natureza.
Muitos intérpretes são favoráveis à segunda
visão ou a uma combinação da segunda com a terceira.
O texto grego para essa frase de que a
terra e as obras que nela existem será desnudada ou serão atingidas é ambíguo.
Possíveis interpretações incluem:
(1) Uma referência à terra e à
história humana "sendo atingidas" antes do olhar de julgamento de
Deus.
(2) Uma referência à destruição da
terra pelo fogo (veja Mt 24.35; Ap 21.1).
(3) Uma afirmação de que a terra e
tudo o que há nela será destruído de um modo que não é especificado.
A forte nota judicial do contexto favorece
a primeira visão, ainda que uma combinação da primeira com a segunda também
seja possível, especialmente por causa da associação comum entre julgamento e
fogo (vs. 7,11-14; cf. 1Co 3.13-15).
A certeza do retorno de Cristo não era uma
mera teoria para Pedro. Ele se voltou imediatamente para algumas implicações
práticas do ensino.
Visto que tudo será assim desfeito, que
tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa,
esperando o dia de Deus e apressando a sua vinda.
O Dia de Deus é uma expressão incomum (cf.
Ap 16.14) equivalente ao "dia do Senhor" (3.10). As expressões
"Dia do Senhor" e "Dia de Deus" usadas em conjunto com a
segunda vinda de Cristo indicam a elevada cristologia de Pedro. Aquele que vem
não é ninguém menos que o próprio Deus.
O apressando a vinda do vs. 12 pode ser às
vezes interpretado ou traduzido como "esperando com ansiedade", a
palavra grega aqui geralmente tem o significado "acelerando".
O tempo da vinda de Cristo está determinado
pelo decreto eterno e imutável de Deus, assim como estão todas as coisas (Ef
1.11; cf. CFW 3.1). Todavia, nós caímos no fatalismo não bíblico a menos que também
olhemos para esse acontecimento do ponto de vista das interações das segundas
causas humanas na providência de Deus.
Nesse nível, muitos fatores podem apressar
ou retardar o retorno de Cristo. Pedro já havia explicado que a demora de Deus
é misericordiosa (veja o vs. 9), indicando que a salvação de todos os
escolhidos é um fator relevante (Mc 13.10).
Outros fatores incluem a oração (Lc 11.2;
Ap 8.3-5; 22.20) e a obediência (vs. 11). No retorno de Cristo, as bênçãos e os
julgamentos finais virão. Por essa razão, os cristãos deveriam fazer tudo o que
podem para apressar a vinda desse dia.
De acordo com a sua promessa, nós esperamos
novos céus e nova terra, onde habita a justiça. Portanto, amados, enquanto esperamos
estas coisas maravilhosas, devemos nos empenhar para sermos encontrados por ele
em paz, imaculados e inculpáveis.
Devemos ter em mente que a paciência de
nosso Senhor significa salvação – vs. 15. Mais do que desprezar a demora do
retorno de Cristo, nós deveríamos honrar Deus pela sua paciência (vs. 9,12).
Pedro no vs. 15 atesta a palavra de Paulo
como Palavra de Deus quando ele faz referência a ele dizendo segundo a
sabedoria que lhe foi dada. Isso equivale a uma afirmação da inspiração divina
das cartas de Paulo (vs. 16; cf. Ef 3.2-5).
Paulo entendia e explicava que a consumação
do reino era um acontecimento separado da primeira vinda de Cristo. Essa
compreensão veio do Espírito Santo.
Pedro no vs. 16 considerava as cartas de
Paulo como pertencendo à mesma categoria dos escritos inspirados e dotados de
autoridade do Antigo Testamento (vs. 15; 1.21) e em harmonia com as próprias
reivindicações de Paulo quanto à autoridade apostólica (Rm 1.1; Cl 1.1; 1Ts
2.13).
VI. CONCLUSÃO (3.17-18).
Pedro concluiu com algumas exortações e uma
bênção.
Pedro encerrou a epístola com um
encorajamento final e uma bênção.
Portanto, amados – diz Pedro -, sabendo
disso, guardem-se para que não sejam levados pelo erro dos que não têm
princípios morais (ou dos insubordinados - os falsos mestres são caracterizados
como pessoas que ignoram todos os limites morais, cf. 2.7), nem percam a sua
firmeza e caiam.
Que Pedro descreveu uma queda no engano mais
do que na condenação indica que "firmeza" refere-se ao firme
fundamento na sã doutrina e não à salvação, ainda que certamente algumas doutrinas falsas, ou seja, falsos evangelhos,
conduzam, em última instância, à condenação (vs. 16).
Por contraste, embora uma compreensão
correta do evangelho não garanta a salvação, ela é o modo normal pelo qual Deus
trabalha para salvar pecadores.
Pedro encerra com uma bênção de que seus
leitores cresçam na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo. Esse conhecimento é a experiência progressivamente mais profunda de
Cristo e a compreensão da sua verdade que deveria caracterizar toda a da vida
dos cristãos.
A ele seja a glória é uma afirmação que
pressupõe a divindade de Cristo (1.1; 3.12). É notável pela atribuição direta
da glória a Cristo (Ap 1.5-6).
A glória pertence a Cristo tanto agora
quando ao longo do dia eterno, o qual raiará quando ele voltar novamente (1.19;
Is 60.19-20).
II Pe 3:1 Amados, esta é, agora, a segunda epístola que vos escrevo;
em ambas, procuro despertar com lembranças
a vossa mente esclarecida,
II Pe 3:2 para que vos
recordeis das palavras que,
anteriormente, foram ditas pelos santos profetas,
bem como do mandamento do
Senhor e Salvador,
ensinado pelos vossos
apóstolos,
II Pe 3:3 tendo em conta, antes de tudo, que,
nos últimos dias,
virão escarnecedores com os seus escárnios,
andando segundo as próprias paixões
II Pe 3:4 e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda?
Porque, desde que os pais dormiram,
todas as coisas permanecem
como
desde o princípio da criação.
II Pe 3:5 Porque, deliberadamente, esquecem que,
de longo tempo, houve céus bem como terra,
a qual surgiu da água
e através da água pela
palavra de Deus,
II Pe 3:6 pela qual veio a
perecer
o mundo daquele tempo,
afogado em água.
II Pe 3:7 Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra,
têm sido entesourados para fogo,
estando reservados para o
Dia do Juízo
e destruição dos homens
ímpios.
II Pe 3:8 Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer:
que, para o Senhor, um dia é como mil anos,
e mil anos, como um dia.
II Pe 3:9 Não retarda o Senhor a sua promessa,
como alguns a julgam demorada;
pelo contrário, ele é
longânimo para convosco,
não querendo que nenhum
pereça,
senão que todos
cheguem ao arrependimento.
II Pe 3:10 Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor,
no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo,
e os elementos se desfarão abrasados;
também a terra e as obras que nela existem serão
atingidas.
II Pe 3:11 Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas,
deveis ser tais como os que vivem em santo
procedimento e piedade,
II Pe 3:12 esperando e apressando a vinda do Dia de
Deus,
por causa do qual os céus,
incendiados, serão desfeitos,
e os elementos abrasados se
derreterão.
II Pe 3:13 Nós, porém,
segundo a sua promessa,
esperamos novos céus e nova
terra,
nos quais habita justiça.
II Pe 3:14 Por essa razão, pois, amados,
esperando estas coisas,
empenhai-vos por serdes
achados por ele em paz,
sem mácula e
irrepreensíveis,
II Pe 3:15 e tende por salvação a longanimidade de
nosso Senhor,
como igualmente o nosso
amado irmão Paulo vos escreveu,
segundo a sabedoria que lhe
foi dada,
II Pe 3:16 ao falar acerca
destes assuntos,
como, de fato, costuma
fazer
em todas as suas epístolas,
nas quais há certas coisas difíceis de entender,
que os ignorantes e instáveis deturpam,
como também deturpam as
demais Escrituras,
para a própria destruição
deles.
II Pe 3:17 Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão,
acautelai-vos; não suceda que,
arrastados pelo erro desses
insubordinados,
descaiais da vossa própria
firmeza;
II Pe 3:18 antes,
crescei na graça
e no conhecimento
de nosso Senhor
e Salvador Jesus Cristo.
A ele seja a glória,
tanto agora
como no dia eterno.
Nós não podemos ser como os que dormem, mas como os que estão esperando,
aguardando e apressando o dia da vinda do Senhor e acautelados para não cairmos
em seus erros, vamos crescer mais um pouco? Cresçamos pois na graça e no
conhecimento do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo!
A
Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete.
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
domingo, 20 de março de 2016
domingo, março 20, 2016
Jamais Desista
II Pedro 2 1-22 - AQUELE QUE É VENCIDO, FICA ESCRAVO DO VENCEDOR.
A segunda epístola de Pedro foi escrita
para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem unidos em sua
fé. Estamos vendo o capítulo 2/3.
Breve
síntese do capítulo 2.
Pedro está advertindo sobre os falsos profetas, falsos mestres, heresias
destruidoras, práticas libertinas, infamação do caminho da verdade, obtenção de
lucros e de vantagens se aproveitando da piedade. Será que hoje é diferente ou
ganharam mais ousadia os que mercadejam a palavra do Senhor.
É por isso que estando neste reino e sendo um pregador de Deus eu
escolho não obter qualquer vantagem que licitamente poderia ter. Veja aqui, em
meu site, a minha agenda e o recado que ali coloquei.
Se você está vacilando muito, é melhor se decidir logo...
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O FALSO ENSINO (2.1-22).
Pedro expôs e condenou os falsos mestres
que haviam desencaminhado os seus leitores. Tendo afirmado a confiabilidade do
seu próprio ensino sobre o retorno de Cristo, Pedro desacreditou o falso ensino
que havia obtido aceitação entre os cristãos. Ele tocou em três importantes
questões: a conduta dos falsos mestres (vs. 1-3), a certeza do julgamento
contra esses indivíduos (vs. 4-10a) e uma denúncia adicional contra deles (vs.
10b-22). Elas formarão nossa divisão proposta, conforme a BEG: A. A conduta dos
falsos mestres (2.1-3) – veremos agora;
B. O julgamento contra os falsos mestres (2.4-10a) – veremos agora; e, C. A acusação dos falsos mestres (2.10b-22) – veremos agora.
A. A conduta dos falsos mestres (2.1 -3).
Pedro descreveu o que os falsos mestres
estavam fazendo. Ele começa dizendo que foi assim no passado e que estaria
sendo naquele momento, óbvio, presume-se, então, que no futuro também (hoje!).
O que eles farão?
·
Introduzirão
secretamente heresias destruidoras.
O
termo grego (hairesis) originalmente referia-se, num sentido neutro, a grupos
ou seitas, e foi usado por Paulo para grupos que causam divisão
("facções"; Gl 5.20).
Ele
logo passou a indicar os ensinos específicos dos grupos que s afastavam da
verdade do evangelho. Aqui, estavam em vista provavelmente os ensinos com
respeito à conduta cristã — conduta que locava os mestres sob julgamento
escatológico (vs. 3).
·
Negarão
ao Soberano que os resgatou.
Pedro
não disse que aqueles pelos quais Cristo morreu poderiam, na verdade, perder a
salvação (Jo 10.28-29; Rm 8.28-39). As palavras "os resgatou"
referem-se às pessoas da igreja que foram separadas do mundo pelo sangue da
aliança e reunidas com as muitas bênçãos do povo em aliança com Deus (veja Hb
6.4-9; 10.26-29).
Ao
ensinar e praticar a imoralidade (vs. 2,10,13-15,18-19), eles zombavam do
senhorio de Cristo e, desse modo, desmentiam a sua própria falsa confissão de
fé (1Jo 2.3-6,19). Nesse ponto a BEG recomenda ler seu excelente artigo
teológico "A igreja visível e a invisível", em 1Pe 4.
·
Trarão
sobre si, por isso, repentina destruição.
·
Muitos
seguirão os caminhos vergonhosos desses homens.
Essas
práticas libertinas seriam indulgência sensual negligente e incorrigível,
especialmente nos termos de imoralidade sexual ("dissoluções", 1Pe
4.3).
·
Por
causa deles, será difamado o caminho da verdade.
O
comportamento imoral por parte daqueles que afirmam ser cristãos dá ao
Cristianismo um nome infamante entre os incrédulos. Os cristãos sempre são
estimulados a demonstrarem um comportamento exemplar para que a causa do
evangelho não seja prejudicada (1Tm 6.1; Tt 2.5,9-10).
·
Em
sua cobiça (amar o lucro e abusar da posição de confiança que ocupa - 1Co 9.14;
1Tm 5.17-18) tais mestres os explorarão com histórias que inventaram.
·
Por
isso que há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição
não tarda.
(2 Pedro 2:1-3).
B. O julgamento contra os falsos mestres (2.4-10a).
Pedro deixou claro que os falsos mestres
não poderiam escapar do julgamento de Deus.
Para isso fez uma analogia com o estado
atual dos anjos quando pecaram. Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os
lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados
para o juízo – vs. 4. O significado dessa frase relacionado ao pecado dos anjos
é objeto de controvérsia. Muitos veem isso como uma alusão ao pecado dos
"filhos de Deus" em Gn 6.1-4 (cf. Jd 6).
Dessa perspectiva, Pedro pode ter assumido,
para propósitos ilustrativos, a elaboração da narrativa de Gn 6 no livro apócrifo
de 1Enoque (Jd 14).
Conquanto "filhos de Deus" possa
referir-se a anjos (p. ex., Jó 1.6; 2.1), essa interpretação não está isenta de
dificuldades (Gn 6.2). Outros a consideram uma referência à queda dos anjos
maus antes do pecado de Adão e Eva em Gn 3 (aqui a BEG recomenda ler seu
excelente artigo teológico "Demônios", em 1Co 10).
Qualquer que seja o caso, está claro que,
se Deus julgou os anjos maus, ele certamente irá julgar também as pessoas
incrédulas.
A situação dos anjos indo parar no inferno foi
muito terrível Na mitologia grega, o Tártaros era o lugar de punição dos
espíritos mortos dos ímpios. Do mesmo modo que Paulo citou um versículo
adequado de um escritor pagão para seus próprios propósitos (cf. At 17.28; Tt
1.12), Pedro aqui fez uso da imagem homérica para transmitir a ideia de um
lugar particular de confinamento até o julgamento final.
Repare que primeiro Deus não poupou os anjos
que pecaram, depois não poupou também o mundo na época de Noé, o pregador da
justiça – vs. 5. Essa descrição de Noé só aparece em 2Pedro nas Escrituras, mas
é bem conhecida na tradição judaica.
Ela se refere ou às exortações de Noé a uma
vida justa que não foram registradas no Antigo Testamento, ou ao seu estilo de
vida que condenava o pecado e manifestava aos seus contemporâneos um modo de
vida reto (Gn 6.9).
Também foi poupado o justo Ló. Uma
descrição surpreendente em vista do retrato de Ló em Gênesis (Gn
19.15-16,30-38). A justiça de Ló pode ter sido inferida (seja por Pedro ou pela
tradição extra bíblica) da intercessão de Abraão pelos justos de Sodoma e da
subsequente libertação de Ló (Gn 18.23-32; 19.16-17) ou do fato de Ló ter dar
dado bom acolhimento aos anjos, em contraste com os sodomitas, que quiseram
violentar os hóspedes angélicos (Gn 19.1-9).
Apesar do severo julgamento de Deus, como
se pode notar com os anjos, com o mundo na época do dilúvio, com o fim terrível
de Sodoma e Gomorra, Deus sabe livrar o justo e manter em castigo os ímpios
para o dia do juízo, especialmente os que seguem os desejos impuros da carne e
desprezam a autoridade – vs. 9 e 10.
A implicação dos três exemplos nos vs. 4-8
é clara: Deus irá certamente julgar os ímpios e libertar os justos.
Alguns comentaristas e a maioria das traduções
na nossa língua veem aqui quando ele diz que irá reservar, sob castigo, os
injustos, uma referência à punição preliminar antes do julgamento final.
Conquanto essa seja a interpretação mais
natural da gramática grega, muitos comentaristas entendem o texto como
significando que Deus mantém o injusto para a punição no dia do julgamento.
Como o interesse de Pedro nessa passagem é
a certeza do julgamento final, a segunda interpretação parece mais apropriada
ao argumento do que a primeira.
C. A acusação dos falsos mestres (2.10b-22).
Pedro continuou a expor e a condenar os
falsos mestres.
·
São
insolentes e arrogantes e não tem medo de difamarem autoridades superiores.
Literalmente
"difamar glórias", uma provável referência aos anjos, tanto os bons
quanto os maus.
A
afirmação no vs. 11 "que anjos... não proferem contra elas juízo infamante"
(cf. Jd 9-11) indica que os anjos maus estão em vista. Quando advertidos do
perigo de serem "entregues" ao poder das forças espirituais do mal (1
Tm 1.20; cf. 1 Co 5.5), os falsos mestres aparentemente zombavam do poder e
talvez até negavam a existência de Satanás e seus demônios.
Até
hoje, uma atitude leviana com respeito a Satanás e seu poder pode levar ao risco
espiritual.
·
Eles
difamam o que desconhecem.
·
Eles
são como criaturas irracionais, guiadas pelo instinto.
·
Nasceram
para serem capturadas e destruídas.
·
Serão
corrompidos pela sua própria corrupção!
·
Eles
receberão retribuição pela injustiça que causaram.
·
Consideram
prazer entregar-se à devassidão em plena luz do dia.
·
São
nódoas e manchas, regalando-se em seus prazeres, quando participam das festas
de vocês.
Pedro
pode ter tido em mente no vs. 13 as festas do amor ou as refeições comunitárias
das igrejas (Jd 12) e pode até mesmo ter feito um trocadilho com as palavras
gregas com sons semelhantes para "prazeres" (apatais) e "festas
do amor" (agapais).
·
Os
falsos mestres haviam transformado as refeições comunitárias da igreja em
ocasiões para satisfazer seus próprios desejos. Aqui Pedro está enfatizando a extensão
da autoindulgência deles.
·
Eles
estão com os olhos cheios de adultério, nunca param de pecar.
Literalmente
"olhos cheios de uma mulher adúltera", um vívido retrato da
sensualidade insaciável deles.
·
Iludem
os instáveis engodando almas inconstantes.
A
palavra traduzida "engodando" é um termo de caça que significa
"atrair" ou "seduzir"; ele sugere engano intencional (vs.
18; Tg 1.14). Em contraste aos cristãos "nela [a verdade] confirmados” de
1.12, os "inconstantes" não tinham uma base firme na vida cristã e
eram presas fáceis para a tentação dos falsos mestres (vs. 18; 3.16).
·
Eles
tem o coração exercitado na avareza.
Uma
metáfora do atletismo; literalmente, "tendo um coração exercitado (ou
treinado) na avareza". Pelo menos parte do propósito deles em fazer discípulos
era obter lucro financeiro (vs. 3,15).
·
São
malditos – vs. 14.
·
Eles
estão seguindo pelo caminho de Balaão.
Tanto
em sua avareza (Nm 22-24; Jd 11) como em sua má influência sobre os israelitas
(Nm 31.16), Balaão tipificava o comportamento dos falsos mestres.
Pedro
provavelmente pretendia um contraste irônico com o vs. 12. Enquanto os falsos
mestres assemelham-se a "brutos irracionais" em sua escravidão à
avareza, seu protótipo (Balaão) foi, ele mesmo, repreendido por um animal.
·
Eles
são fonte sem água.
Do
mesmo modo que a água sustenta a vida física, também é verdade que o ensino
espiritual alimenta a vida espiritual (Pv 13.14; Jo 4.13-14) — uma imagem
vívida numa cultura na qual a água era um recurso de valor inestimável.
Como
um poço seco que somente desaponta o sedento (Jr 14.3), os falsos mestres
poderiam apenas enganar e desapontar.
·
Também
eram névoas impelidas por temporal.
Como
uma névoa que é facilmente dispersada pelo vento ou pelas tempestades
ameaçadoras que não fornecem chuva refrescante (Jd 12), o falso ensino não pode
fornecer sustento espiritual.
·
Eles
usam palavras de vaidosa arrogância e provocam assim desejos libertinos na
carne e seduzem os que estavam quase conseguindo fugir daqueles que vivem no
erro – vs. 18.
Os
novos convertidos ou aqueles que ainda não estão firmes na fé, caem como presas
fáceis na tentação dos falsos profetas (veja o v. 14 e a sua nota).
·
Com
seus discursos cheios de engodo e mentira prometiam-lhes liberdade.
Os
falsos profetas podem ter usado a declaração de Paulo de que o cristão não está
sob a lei (3.16; cf. Cl 3.25; 5.18) como base para o falso ensino de que o
cristão está livre da limitação da moral lei de Deus (cf. Rm 6.15-18; 1Co 9.21;
Cl 5.13-15).
·
Prometiam
liberdade, no entanto eram escravos da corrupção.
Uma
profunda ironia do pecado está evidente aqui. A busca pela autonomia humana em
relação a Deus leva inevitavelmente à escravidão ao pecado e ao eu. A
verdadeira liberdade do pecado envolve a alegre "escravidão" a Deus
(Rm 6.15-18). Ou seja, jamais pode ser livre o que faz o que quer, a hora que
quer, do jeito que quer e ninguém tem nada a ver com isso; mas, antes, aquele
que em tudo se domina. Esse sim é verdadeiramente livre.
A deliberada rejeição da verdade aumenta a
responsabilidade da pessoa diante de Deus (Lc 12.47-48). Seria melhor que nem
tivessem conhecido o caminho da justiça. A frase "conhecido o
caminho" refere-se ao fato de que eles pertenciam à igreja visível e
entendiam muitos aspectos da fé cristã (a BEG recomenda a leitura e a reflexão
em seu excelente artigo teológico "A igreja visível e a invisível",
em 1Pe 4).
A Escritura ensina que aqueles que são
verdadeiramente regenerados perseverarão na fé (Jo 10.26-30; cf. 1Jo 2.19; outra
recomendação importante da BEG em seu excelente artigo teológico "A
perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1).
Pedro equipara no vs. 22
o apóstata a um cão e a uma porca. Em nenhuma das comparações, a natureza do
animal muda. Em contraste com a visão atual dos cães como "o melhor amigo
do homem", os judeus dos tempos antigos desprezavam esse animal (Ex 22.31;
Pv 26.11; cf. Ap 22.15).
Não é de admirar que um
cão pudesse ser representado como voltando para comer o seu próprio vômito. Os
suínos eram, claro, evitados por serem considerados imundos (Lv 11.7; Is 65.4).
Até quando eles eram
lavados, seu primeiro impulso era voltar para a sujeira. A intenção de Pedro era
mostrar que a simples profissão religiosa ou mudança exterior não transformam o
coração de uma pessoa. A apostasia dos falsos mestres revelava a verdadeira
natureza deles
II Pe 2:1 Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas,
assim também haverá entre vós falsos mestres,
os quais introduzirão,
dissimuladamente,
heresias destruidoras, até
ao ponto
de renegarem o Soberano
Senhor
que os resgatou,
trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
II Pe 2:2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas,
e, por causa deles, será infamado o caminho da
verdade;
II Pe 2:3 também, movidos por avareza, farão
comércio de vós,
com palavras fictícias;
para eles o juízo lavrado
há longo tempo não tarda,
e a sua destruição não
dorme.
II Pe 2:4 Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram,
antes, precipitando-os no inferno,
os entregou a abismos de
trevas,
reservando-os para juízo;
II Pe 2:5 e não poupou o
mundo antigo,
mas preservou a Noé,
pregador da justiça,
e mais sete pessoas, quando
fez vir o dilúvio
sobre o mundo de ímpios;
II Pe 2:6 e, reduzindo a cinzas as cidades de
Sodoma e Gomorra,
ordenou-as à ruína
completa,
tendo-as posto como exemplo
a quantos venham a viver
impiamente;
II Pe 2:7 e livrou o justo
Ló, afligido
pelo procedimento libertino
daqueles insubordinados
II Pe 2:8 (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre
eles,
atormentava a sua alma justa, cada dia,
por causa das obras iníquas
daqueles),
II Pe 2:9 é porque o Senhor
sabe livrar da provação
os piedosos e reservar, sob
castigo,
os injustos para o Dia de
Juízo,
II Pe 2:10 especialmente
aqueles que, seguindo a carne,
andam em imundas paixões
e menosprezam qualquer
governo.
Atrevidos,
arrogantes,
não temem difamar
autoridades superiores,
II Pe 2:11 ao passo que anjos,
embora maiores em força e poder,
não proferem contra elas
juízo infamante
na presença do Senhor.
II Pe 2:12 Esses, todavia, como brutos irracionais,
naturalmente feitos para presa e destruição,
falando mal daquilo em que são ignorantes,
na sua destruição também
hão de ser destruídos,
II Pe 2:13 recebendo injustiça por salário da
injustiça que praticam.
Considerando como prazer a sua luxúria carnal em
pleno dia,
quais nódoas e
deformidades,
eles se regalam nas suas
próprias mistificações,
enquanto banqueteiam junto
convosco;
II Pe 2:14 tendo os olhos cheios de adultério
e insaciáveis no pecado,
engodando almas inconstantes,
tendo coração exercitado na avareza,
filhos malditos;
II Pe 2:15 abandonando o reto caminho,
se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão,
filho de Beor,
que amou o prêmio da
injustiça
II Pe 2:16 (recebeu, porém, castigo da sua
transgressão, a saber,
um mudo animal de carga,
falando com voz humana,
refreou a insensatez do
profeta).
II Pe 2:17 Esses tais são como
fonte sem água,
como névoas impelidas por temporal.
Para eles está reservada a negridão das trevas;
II Pe 2:18 porquanto, proferindo palavras
jactanciosas de vaidade,
engodam com paixões
carnais,
por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes
a fugir
dos que andam no erro,
II Pe 2:19 prometendo-lhes liberdade,
quando eles mesmos são
escravos da corrupção,
pois aquele que é vencido
fica escravo do vencedor.
II Pe 2:20 Portanto, se, depois de terem escapado
das contaminações do mundo
mediante o conhecimento do
Senhor
e Salvador Jesus Cristo,
se deixam enredar de novo
e são vencidos,
tornou-se o seu último
estado
pior que o primeiro.
II Pe 2:21 Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido
o caminho da justiça do que, após conhecê-lo,
volverem para trás,
apartando-se do santo
mandamento
que lhes fora dado.
II Pe 2:22 Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro:
O cão voltou ao seu próprio vômito;
e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal.
Se você ainda continua vacilando, veja como Pedro conclui este capítulo:
tema ao Senhor e emende-se enquanto ainda dá tempo!
A
Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete.
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
sábado, 19 de março de 2016
sábado, março 19, 2016
Jamais Desista
OS MENINOS ENVIADOS DE DEUS
As autoridades constituídas são ministros de Deus!
...
Graças a Deus que esses males tem vindo à tona! Isso significa que a igreja está orando...
...
Vamos conferir na Bíblia...
Todos os que seguem o bem e promovem a paz são mesmo enviados de Deus. Isso é bíblico, confira!1. Cada qual seja...
Publicado por Daniel Deusdete em Sábado, 19 de março de 2016
...
Graças a Deus que esses males tem vindo à tona! Isso significa que a igreja está orando...
...