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quinta-feira, 17 de março de 2016

I Pedro 4 1-19 - COMO VENCER O PECADO? - "TODO DIA O PECADO VEM, ME CHAMA..."

Como dissemos, a primeira epístola de Pedro foi escrita para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem unidos e firmes na fé. Estamos vendo o capítulo 4/5.
Breve síntese do capítulo 4.
Eis o apelo de Pedro: sofrer na carne para deixar o pecado a fim de que não vivamos no tempo que nos resta de acordo com as paixões humanas, mas segundo a vontade de Deus.
Sim, a ausência da droga é sentida por aqueles que a abandonam e somente deixam as drogas aqueles que entendem que ela não traz benefícios, pelo contrário, é como um parasita devorador que tudo consome até nos destruir completamente. Assim é o pecado!
Por isso que sofremos na carne que está viciada com as porcarias e todas elas danosas a nós mesmos. Pedro diz para não nos deixarmos levar por elas uma vez que temos o Espírito Santo para nos ajudar nisso.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O SOFRIMENTO E O SERVIÇO DO CRISTÃO (3.13-5.11) - continuação.
Vimos que Pedro forneceu perspectivas a respeito das perseguições e sofrimentos de seus leitores; ele explicou as bases, os motivos e os objetivos de sofrer por ser cristão.
Essa parte IV foi dividida em três partes, conforme a BEG: A. O sofrimento por causa da retidão (3.13-22) – já vimos; B. O sofrimento pela glória de Deus (4.1-11) – veremos agora; C. Sofrendo com Cristo (4.12-19) – veremos agora; e, D. Os presbíteros e os jovens sofrendo juntos (5.1-11).
B. O sofrimento pela glória de Deus (4.1-11).
Pedro voltou à sua principal linha de pensamento ao ressaltar que os cristãos que têm sofrido com Cristo deveriam viver para a honra de Deus.
A referência anterior ao batismo (3.21; cf. Rm 6.1-10) indica que Pedro está aqui se referindo à união dos cristãos com Cristo em seu sofrimento e morte, uma união particularmente simbolizada pelo batismo (Rm 6.4).
Embora Cristo tenha permanecido totalmente sem pecado (2.22; 2Co 5.21; Hb 4.15), ele, todavia, identificou-se totalmente com a humanidade pecaminosa pela vinda "em semelhança de carne pecaminosa" (Rm 8.3) e por ter se sujeitado à tentação, ao sofrimento e à morte (Mc 1.12-13; Hb 2.10; 4.15).
Cristo "morreu para o pecado" (Rm 6.10) no sentido de que, após a sua morte e ressurreição, ele não estava mais sujeito ao poder do pecado ou da morte. Aqui a BEG recomenda seu excelente artigo teológico “A impecabilidade de Jesus", em Hb 4.
Essa lista de pecados – vs. 3 - assemelha-se a de Rm 13.13 e Gl 5.19-21 e aponta para a origem pagã da maioria das pessoas que compunha o público de Pedro (1.14,18). São eles:
·         Libertinagem ou dissoluções.
A indulgência irrestrita aos próprios desejos, especialmente aos prazeres carnais (Rm 13.13; 2Co 12.21; Ef 4.19).
·         Sensualidade ou concupiscências.
Quase sempre utilizado no sentido negativo de desejos pecaminosos, muitas vezes relacionados à imoralidade sexual.
·         Bebedeiras.
·         Orgias e farras.
Festas excessivas, com frequência em honra a um deus pagão.
·         Idolatria repugnante.
O curioso é que eles acham estranho que não participemos com eles dessas mesmas coisas, no entanto, esses terão de prestar contas ao que está por julgar os vivos e os mortos, isso farão, sim – vs. 4 e 5.
E é por isso que o evangelho foi pregado. Um desenvolvimento adicional do princípio básico de um julgamento divino universal dado no vs. 5. A razão em questão é fornecida no vs. 6.
Pedro afirma que foi o evangelho pregado também a mortos. Embora alguns liguem essa pregação com 3.19-20, é mais provável que ela não esteja relacionada. As pessoas em questão tinham sido membros de comunidades cristãs às quais Pedro escreveu; elas estavam vivas no momento da pregação, mas já haviam morrido quando Pedro escreveu essa epístola.
Embora Cristo tenha triunfado sobre a morte física em sua morte e ressurreição (Rm 6.9), a total extensão da vitória ainda não foi manifestada na vida do povo de Deus.
Como resultado, a morte física ainda é uma realidade que os cristãos enfrentam (vs. 6; Rm 6.5-8). No entanto, como os cristãos agora desfrutam da renovação espiritual por meio da união com Cristo, eles têm a total certeza de que a vitória de Cristo será estendida para o corpo físico deles (1Co 15.25-26).
Assim, o fim de todas as coisas está próximo. Isso foi escrito há mais de 2000 anos. O tempo final – essa época em que vivemos – está mesmo muito próxima de seu final.
De uma perspectiva do Novo Testamento, todo o período entre a ressurreição de Cristo e a sua segunda vinda é visto como os "últimos dias" (At 2.17; 1Pe 1.20; 1Tm 4.1; A BEG recomenda leitura e reflexão em seu excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7).
Por essa razão é que Pedro pede que sejamos criteriosos e sóbrios, dedicados mesmo à oração – vs. 7. Além disso, acima de tudo, porém, ele recomenda que tenhamos amor intenso uns para com os outros. O amor não guarda recordações dos erros, mas perdoa em resposta ao perdão de Deus (Pv 10.12; Mt 18.21-22; 1Co 13.5; Tg 5.20).
A exortação do vs. 9 é que sejamos hospitaleiros, sem reclamações. A hospitalidade é um dos frutos do amor (vs. 8). Uma variedade de situações que necessitam de hospitalidade pode estar sendo considerada aqui, como os desabrigados devido à perseguição, os cristãos que viajam a negócios ou as necessidades dos missionários viajantes (Rm 12.13; 3Jo 5-8).
As reclamações e as murmurações são como um câncer em nossa alma que ao invés de ficar grata com o que tem, com o que é e onde está (duvido que a graça de Deus não esteja sobre cada um dos murmuradores), vivem invejando, odiando, desejando, sofrendo e entrando em depressão, com o coração cheio de tristeza pelo que não tem ainda (e olha que poderá vir a ter), pelo que é (sua condição atual; falta-lhes paciência) e por onde se encontra (ora, quem nos colocou onde estamos foi Deus, que também pode nos tirar).
E se Deus tirar ou permitir que tirem o que você já tem, afetar o que você já é e te mudar para outro lugar pior? Onde está a gratidão? A murmuração, como um câncer, arruína toda uma vida.
Assim, cada um deve exercer o dom que recebeu para servir aos outros - veja Rm 12.3-8; 1Co 12.1-27 – administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas – vs. 10.
O interesse de Pedro nessa parte era que seus leitores vivessem para honrar a Deus, assim como Cristo fez – isso está muito claro no vs. 11. As palavras daqueles cujo dom (vs. 10) envolve a fala (o ensino, a pregação, o evangelismo, etc.) são concedidas por Deus, de modo que Deus recebe a glória pelos benefícios que elas produzem.
Se vamos falar, pregar, ensinar, evangelizar, devemos fazê-lo como quem transmite a palavra de Deus. Se vamos servir, devemos fazer com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém – vs. 11.
C. Sofrendo com Cristo (4.12-19).
Tendo traçado estreitas ligações entre a vida dos cristãos e a própria vida de Cristo, Pedro descreveu o sofrimento dos cristãos como o sofrendo com Cristo. Pedro nos adverte que um surpreendente fogo surgirá entre nós para nos provar.
O mesmo paradoxo da alegria no sofrimento do vs. 13 é encontrado em 1.6-7. Somos assim coparticipantes dos sofrimentos de Cristo. Os cristãos são o corpo de Cristo.
Eles, por essa razão, compartilham dos sofrimentos de Cristo, não no sentido de que acrescentam à obra acabada da expiação pelo pecado, mas no sentido de que o sofrimento de Cristo é estendido a eles porque eles são identificados e unidos com Cristo durante o tempo entre sua primeira e segunda vindas (vs. 14,16; Rm 8.17; Fp 1.29; 2Co 1.5; Cl 1.24).
Se sofremos porque somos cristãos e em função disso, somos bem-aventurados, mas se sofremos por causa do pecado e da justiça, estamos mesmo acabados. Não devemos nos envergonhar disso, mas glorificar a Deus por meio desse nome de Cristo Jesus.
A ocasião de começar o juízo na casa de Deus, conforme Pedro, já chegou. Sofrer por Cristo é uma maneira de a igreja visível ser purificada (Ml 3.1-5; Hb 12.1-13) e a fé ser fortalecida (1.6-7). No julgamento, a purificação da igreja será finalizada pela destruição de todos os ímpios dentro da igreja.
Os verdadeiros cristãos em Cristo não precisam ter medo do julgamento de Cristo, mas muitos na igreja visível não têm exercitado a fé salvadora (a BEG recomenda o seu excelente artigo teológico "A perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1).
Pedro pretendeu que suas palavras inspirassem fidelidade a Deus, pois o sofrimento dos cristãos indicava que Deus estava continuamente trazendo seu reino na terra e purificando sua igreja.
Qual será o fim daqueles que não obedecem? Essa pergunta retórica assume que, desde que mesmo aqueles de dentro da comunidade prometida de Deus serão julgados, certamente aqueles de fora da igreja serão julgados também.
Como resultado, aqueles que sofrem na igreja não devem se desviar de Deus. Somente a contínua fidelidade ao evangelho — até mesmo no meio do sofrimento — será recompensada.
Pedro ao dizer que é com dificuldade que o justo é salvo, se referiu a Pv 11.31, que usa os termos "justo" e "pecador" para distinguir entre aqueles que vivem em fundamental conformidade com os padrões da vida em aliança e aqueles que não vivem.
Pedro faz uso desse contraste para descrever a diferença geral entre a igreja ("justo") e aqueles fora da igreja ("pecador"). Seu ponto principal é que, até mesmo aqueles que estão na comunidade prometida de Deus, são salvos somente com dificuldade.
Num raciocínio muito semelhante ao encontrado no vs. 17, a pergunta retórica de Pedro “que será do ímpio e pecador?” assume que se o povo prometido de Deus é salvo somente com dificuldade, não há esperança, humanamente falando, para aqueles que estão fora da comunidade da aliança.
À luz do sofrimento que ocorre até mesmo na igreja, todos os que confessam a fé em Cristo devem perseverar na vida fiel (a BEG recomenda o seu excelente artigo teológico "A perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1).
I Pe 4:1 Ora, tendo Cristo sofrido na carne,
armai-vos também vós do mesmo pensamento;
pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado,
I Pe 4:2 para que, no tempo que vos resta na carne,
já não vivais de acordo com as paixões dos homens,
mas segundo a vontade de Deus.
I Pe 4:3 Porque basta o tempo decorrido
para terdes executado a vontade dos gentios, tendo
andado em dissoluções,
concupiscências,
borracheiras,
orgias,
bebedices
e em detestáveis idolatrias.
I Pe 4:4 Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles
ao mesmo excesso de devassidão,
I Pe 4:5 os quais hão de prestar contas
àquele que é competente para julgar vivos e mortos;
I Pe 4:6 pois, para este fim, foi o evangelho pregado
também a mortos, para que,
mesmo julgados na carne
segundo os homens, vivam no espírito
segundo Deus.
I Pe 4:7 Ora, o fim de todas as coisas está próximo;
sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações.
I Pe 4:8 Acima de tudo, porém,
tende amor intenso uns para com os outros,
porque o amor cobre multidão de pecados.
I Pe 4:9 Sede, mutuamente, hospitaleiros,
sem murmuração.
I Pe 4:10 Servi uns aos outros,
cada um conforme o dom que recebeu,
como bons despenseiros
da multiforme graça de Deus.
I Pe 4:11 Se alguém fala,
fale de acordo com os oráculos de Deus;
se alguém serve,
faça-o na força que Deus supre,
para que, em todas as coisas,
seja Deus glorificado,
por meio de Jesus Cristo,
a quem pertence a glória e o domínio
pelos séculos dos séculos. Amém!
I Pe 4:12 Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós,
destinado a provar-vos,
como se alguma coisa extraordinária
vos estivesse acontecendo;
I Pe 4:13 pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois
co-participantes dos sofrimentos de Cristo,
para que também, na revelação de sua glória,
vos alegreis exultando.
I Pe 4:14 Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados,
bem-aventurados sois,
porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus.
I Pe 4:15 Não sofra, porém, nenhum de vós como
assassino,
ou ladrão,
ou malfeitor,
ou como quem se intromete em negócios de outrem;
I Pe 4:16 mas, se sofrer como cristão,
não se envergonhe disso;
antes, glorifique a Deus com esse nome.
I Pe 4:17 Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada;
ora, se primeiro vem por nós,
qual será o fim daqueles
que não obedecem ao evangelho de Deus?
I Pe 4:18 E, se é com dificuldade que o justo é salvo,
onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?
I Pe 4:19 Por isso, também os que sofrem
segundo a vontade de Deus
encomendem a sua alma
ao fiel Criador,
na prática do bem.
Como venceremos o pecado que de tão perto nos assedia incessantemente? Como diz a canção: “todo dia o pecado vem, me chama...”. A canção parece propor a solução de que é uma simples questão de atitude, onde eu resolvo decidir não ceder ao pecado e seguir a Deus.
No entanto, nós jamais venceremos o pecado, mas Cristo o venceu. Ele venceu para me tornar vencedor! Não sou eu quem venço, mas torno-me vencedor! É incrível! A glória sempre é de Deus!
Se fosse o homem que com atitude e pulso firme resolvesse vencer o pecado, jamais precisaríamos de Cristo e poderia, assim, justificar-me com a minha própria justiça.
O que devo fazer então com relação ao chamado do pecado que a canção fala?
Estar em Cristo, viver em Cristo, aproximar-me de Cristo, ouvir sua voz, buscar nele refúgio e ele me capacitará a vencer. Será a sua graça e não minha força e determinação que vencerão o pecado.
Por causa de sua graça, poderei resistir ao diabo (primeiro, o versículo de Tiago 4.7 nos fala para submetermo-nos a Deus, depois, para resistirmos ao diabo e não o contrário e não por nossa força) e ao pecado até ao sangue – Tg 4.7; Hb 12.4. É a sua graça e não minha atitude ou força como se eu, homem, fosse capaz. Eu somente sou capaz, forte e tenho atitudes em Cristo, fora dele, nada sou.
A igreja visível e invisível: Todos na igreja são salvos?[1]
A teologia tradicional costuma classificar as pessoas não apenas de acordo com o destino eterno (isto é, "eleitos" e "réprobos"), mas também de acordo com a experiência histórica. Uma das maneiras de fazer essa distinção é relacionada à fé e à incredulidade dentro da igreja: em geral, todos aqueles que pertencem à igreja como organização são batizados e reconhecidos como membros, constituindo, desse modo, a "igreja visível". Todos os verdadeiros cristãos dentro da igreja visível constituem a "igreja invisível".
De acordo com a Confissão de Fé de Westminster, a igreja visível "consiste de todos aqueles que pelo mundo inteiro professam a verdadeira religião, juntamente com seus filhos; é o reino do Senhor Jesus, a casa e família de Deus, fora da qual não há possibilidade ordinária de salvação" (CFW 25.2). Todos aqueles que fazem uma profissão de fé em Cristo, juntamente com seus filhos, são membros da igreja, ainda que muitos destes não sejam e nunca venham a ser verdadeiramente regenerados. Em outras palavras, nem todos que frequentam uma igreja são salvos (Mt 7.15-27; 12.47-50; 25.1-46; 1Co 5.11-13; 16.22; 1Jo 2.18-19). Na realidade, normalmente é impossível distinguir dentro da igreja os cristãos verdadeiros daqueles que apenas afirmam seguir a Cristo (Mt 13.24-30,36-43). Dentro da igreja visível, porém, encontra-se o grupo que os teólogos chamam de igreja invisível. A igreja invisível é constituída de todos os cristãos verdadeiros de todas as eras, inclusive daqueles que já faleceram (Hb 11.4-40). "Consiste do número total dos eleitos que já foram, dos que agora são e dos que ainda serão reunidos em um só corpo sob Cristo, seu cabeça; ela é a esposa, o corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todas as coisas" (CFW 25.1). Portanto, somente aqueles que são verdadeiramente salvos fazem parte da igreja invisível. Essas pessoas serão poupadas do julgamento e desfrutarão a vida eterna com Cristo.
Essa distinção é importante por vários motivos. Por exemplo, os cristãos devem permanecer alertas quanto aos falsos mestres e falsos cristãos na igreja que podem prejudicar outros por meio de seus falsos ensinamentos, atos, palavras ou exemplos (Mt 7.15; At 20.28-31; 1Co 5.6-13; 1Jo 2.18-19). Os cristãos também devem se lembrar que a igreja em si é um campo missionário, sendo necessário, portanto, pregar e ensinar a mensagem do evangelho visando à salvação não apenas dos visitantes incrédulos, mas também dos membros que ainda não aceitaram a Cristo (Dt 6.4-7; Sl 78.5-8; 2Co 5.20). Além disso, os cristãos não devem se tornar presunçosos com respeito à sua própria salvação; antes, devem buscar com todo afinco a santidade (1-lb 12.14; 2Pe 1.3-10) e fidelidade a Cristo (1Co 15.2; Hb 3.14; Ap 14.12) a fim de provar a própria fé e perseverar até o fim (2Co 13.5; Ap 2.7,11,17,26; 3.5,12,21; 21.7).
 Tu, SENHOR, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti. (Is 26.3).
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 


[1] Extraído, na íntegra, da Biblia de Estudo de Genebra – BEG – referente ao capítulo 4, de I Pedro.
...
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quarta-feira, 16 de março de 2016

I Pedro 3 1-22 - O SENHOR E A IGREJA; O MARIDO E A MULHER; SUBMISSÃO E DIGNIDADE.

Como dissemos, a primeira epístola de Pedro foi escrita para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem unidos e firmes na fé. Estamos vendo o capítulo 3/5.
Breve síntese do capítulo 3.
As mulheres devem ser submissas a fim de que por meio de seu comportamento santo ganhem seus respectivos esposos e o marido deve tratá-la com dignidade a fim de que a oração de ambos não seja interrompida. Submissão e dignidade.
O melhor entendimento da questão da submissão da mulher está na boa comparação do irmão Paulo que disse que o Senhor Jesus representa o marido e a sua igreja a esposa. A igreja é submissa ao seu Senhor, no entanto, o seu Senhor morreu por ela, em amor. Submissão e dignidade.
O marido que não é como o Senhor é com a sua igreja e a esposa que não é como a igreja é com o seu Senhor, formam um casamento fraco em relações e suscetível a muitos problemas.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. AS IMPLICAÇÕES DA SALVAÇÃO (1.13-3.12) - continuação.
Já dissemos que estamos vendo dos vs. 1.13 ao 3.12, essa certeza da salvação dos cristãos. Ao iniciar a epístola, Pedro encorajou seus leitores perseguidos com a descrição da certa e gloriosa salvação deles em Cristo.
Elas formaram nossa divisão proposta, conforme a BEG: A. A santidade pessoal (1.13-16) – já vimos; B. O temor reverente (1.17-21) – já vimos; C. O amor mútuo (1.22-2.3) – já vimos agora; D. Um templo e o sacerdócio (2.4-10) – já vimos; E. Os relacionamentos sociais (2.11-3.12) – concluiremos agora.
E. Os relacionamentos sociais (2.11-3.12) - continuação.
Como dissemos, dos vs. 2.11 ao 3.12, estamos vendo como devem ser os relacionamentos sociais. Pedro focalizou sobre como a salvação em Cristo deve influenciar o comportamento e a atitude dos cristãos numa variedade de relacionamentos sociais.
Assim, dividimos essa seção em quatro partes: 1. O mundo em geral (2.11-12) – já vimos; 2. As autoridades civis (2.13-17) – já vimos; 3. Os relacionamentos familiares (2.18-3.7) – concluiremos agora; e, 4. Sumário (3.8-12) – veremos agora.
3. Os relacionamentos familiares (2.18-3.7).
Como dissemos, dos vs. 2.18 ao 3.7, estamos vendo Pedro falando dos relacionamentos familiares. Pedro voltou-se à questão crucial de como os cristãos devem se conduzir dentro de seus lares.
A palavra "igualmente" refere--se, de modo geral, de volta aos exemplos de submissão cristã ao governo civil (2.13-17) e aos senhores (2.18-21), bem como à submissão de Cristo às autoridades que o sacrificaram.
Isso não significa equiparar a submissão da mulher ao marido com nenhum desses exemplos, mas para indicar que existem semelhanças entre esses relacionamentos.
Observe também que a submissão da mulher ao marido é recíproca ("igualmente", vs. 7) pela consideração especial que ele deve dar a ela (Ef 5.21,25). O relacionamento entre homens e mulheres envolve tanto a igualdade espiritual (GI 3.28) quanto a diferenciação quanto aos papéis e funções em casa e na igreja (Ef 5.22-33; 1Tm 2.8-15).
A aposta de Pedro é que a mulher pode ganhar o seu marido para Cristo sem palavra, apenas se sujeitando a ele em amor. Na antiga cultura romana, era esperado que a mulher aceitasse a religião do seu marido, e algumas das mulheres cristãs nas igrejas da Ásia Menor aparentemente tinham marido incrédulo.
Pedro disse a essas esposas cristãs para não se fiarem unicamente na argumentação verbal, o que poderia ser visto como insubordinação pelos seus já desconfiados maridos, mas para confiar principalmente no comportamento que poderia ser usado por Deus para apoiar e preparar a apresentação da verdade.
O princípio duradouro envolvido nessa declaração não é que as mulheres deveriam ser "mudas" em relação à sua fé diante dos maridos incrédulos (cf. vs. 15), mas que elas sabiamente deveriam confiar mais no comportamento do que nas palavras para atrair seus esposos incrédulos a Cristo.
Do mesmo modo, o marido de uma mulher incrédula faria bem em saber que o comportamento piedoso pode, às vezes, ser tão ou mais efetivo do que palavras para levar a mulher a Cristo.
Não somente nesses relacionamentos, mas em todos os outros que envolvam testemunho, o melhor caminho é o exemplo do que as palavras.
Pedro não está condenando no vs. 3-6 o que a mulher faz para ficar bonita e sempre apresentável, não se trata de uma proibição encoberta contra o adorno, mas uma advertência contra a preocupação com a aparência exterior (1Tm 2.9-10). O excesso nessa área é bem afirmado na literatura e na arte pagã do século 1. O princípio prescrito é o da modéstia.
As mulheres deveriam ser como Sara que chamava Abraão de senhor. Uma expressão oriental convencional dê respeito e submissão (vs. 1; Gn 18.12). Assim procedendo, elas seria filhas de Sara. Essas mulheres mostravam a mesma atitude submissa de Sara.
Ao lidar com o marido incrédulo, a mulher cristã deveria manter a sua confiança em Cristo enquanto, ao mesmo tempo, mostrava o respeito próprio ao marido.
As dificuldades envolvidas em fazer ambas essas coisas poderiam ter levado, em algumas circunstâncias, à intimidação por parte do marido e, portanto, ao temor da parte da esposa.
Quando Pedro diz no vs. 7 para os maridos serem sábios e tratarem as mulheres com honra, como parte mais frágil, provavelmente refere-se à verdade geral de que as mulheres têm menos força física que os homens.
Não há motivo para sugerir que Pedro estava se referindo à habilidades moral, espiritual ou mental. A disparidade na força física fornece uma razão para a consideração especial que o marido deve demonstrar pela sua esposa.
O companheirismo na fé acrescenta uma outra razão para mostrar respeito. Aqui, Pedro admitiu que ambos, marido e mulher, nessa situação, eram cristãos (cf. o vs. 1). As mulheres desfrutam de total igualdade espiritual com os homens (GI 3.28). O casal precisa estar bem para que suas orações não sejam interrompidas.
Com frequência, as desavenças mútuas do casal afetam o nosso relacionamento com Deus (Mt 5.23-24). Em particular, a falha em observar a vontade de Deus para os relacionamentos conjugais pode romper o relacionamento espiritual de um cristão de Deus.
A importância da relação familiar saudável é realçada pelo relacionamento tipológico entre Cristo/igreja e marido/mulher (Ef 5.23-24) e pela persistente caracterização do Novo Testamento da igreja como a "família" ou a "casa" de Deus, com Deus como o Pai e os membros da igreja como seus filhos (1.14-17; Rm 8.14-17; 1Tm 3.14-15; 5.1-2).
4. Sumário (3.8-12).
Pedro encerrou a discussão a respeito dos relacionamentos com alguns princípios que se aplicam a todas as interações.
Seria interessante e oportuno ligar esses versículos com o ensino paralelo em Rm 12.9-21.
·         Ter o mesmo modo de pensar.
·         Ser compassivo.
·         Amar fraternalmente.
·         Ser misericordioso e humilde.
·         Não retribuir mal com mal nem insulto com insulto; pelo contrário, bendizer; pois para isso fomos chamados, para recebermos bênção por herança.
Os cristãos não devem retaliar em resposta às perseguições, mas devem "abençoar" seus inimigos (1 Co 4.12; 1 Ts 5.15). Essas bênçãos podem tomar várias formas, incluindo orações e empréstimo de dinheiro, entre outras boas ações (Mt 5.44-46; Lc 6.27,35).
·         "Quem quiser amar a vida e ver dias felizes, deverá guardar a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade.
·         Afastar-se do mal.
·         Fazer o bem.
·         Buscar a paz com perseverança.
O vs. 12 reflete a razão pela qual devemos ser todos, quanto ao mais, do mesmo modo de pensar: Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal".
(1 Pedro 3:8-12).
IV. O SOFRIMENTO E O SERVIÇO DO CRISTÃO (3.13-5.11).
Pedro forneceu perspectivas a respeito das perseguições e sofrimentos de seus leitores; ele explicou as bases, os motivos e os objetivos de sofrer por ser cristão.
 Dos vs. 3.13 ao 5.11, veremos o sofrimento e o serviço do cristão. A exortação de Pedro à humildade e à harmonia nos relacionamentos o levou a focalizar no fato de um cristão sofrer perseguição e aborrecimentos por parte de pessoas de fora da comunidade cristã.
Sua atenção a esse tema se divide em quatro partes: o sofrimento por causa da retidão (3.13-22), o sofrimento pela glória de Deus (4.1-11), o sofrimento com Cristo (4.12-19) e o sofrimento em conjunto dos presbíteros e jovens (5.1-11). Elas irão formar nossa divisão proposta, conforme a BEG: A. O sofrimento por causa da retidão (3.13-22) – veremos agora;  B. O sofrimento pela glória de Deus (4.1-11); C. Sofrendo com Cristo (4.12-19); e, D. Os presbíteros e os jovens sofrendo juntos (5.1-11).
A. O sofrimento por causa da retidão (3.13-22).
Pedro advertiu que se os cristãos tiverem de sofrer, que não seja por causa do pecado.
Pedro não estava negando que os cristãos podem sofrer por causa da sua fé (4.12). Essa frase pode ser interpretada ou como a verdade evidente de que o mau-trato é menos provável se o comportamento de alguém é exemplar ou, mais provável, como uma informação que não importa o que aconteça com os cristãos, nenhuma força externa pode causar dano espiritual (SI 56.4; Lc 12.4-7; Rm 8.31-39).
É óbvio que se formos zelosos do bem, a consequência natural será o bem de volta, mas isso não é nossa garantia, antes Cristo é a nossa força e sabedoria, em tudo. Por isso que ele lança essa bem-aventurança sobre os que, injustamente, sofrem o dano.
Isso lembra Mt 5.10-12 e proclama o tema dos vs. 13-17. Os cristãos que sofrem por causa da fé são abençoados por Deus e serão recompensados por ele, mesmo se suas circunstâncias imediatas ou sentimentos não estejam mostrando evidências de tais bênçãos.
Ninguém haverá que nos tratará mal se formos zelosos do bem, mas mesmo assim, se sofrermos por causa da justiça, devemos crer que somos bem-aventurados apesar da dor. Não devemos temer por sermos fiéis e ele nos diz para não temermos aquilo que eles temem, mas antes santificar a Cristo, como Senhor em nosso coração.
Esse versículo 15 afirma a divindade de Cristo por aplicar a Cristo a linguagem de Is 8.13, que fala do Senhor dos Exércitos como santo. E ainda devemos estar preparados, sempre preparados, para responder (literalmente "apologia" ou "defesa". A palavra pode sugerir resposta a perguntas abusivas ou irônicas provenientes de pessoas hostis. Essa resposta inclui uma explicação sobre os pontos principais do Cristianismo) a qualquer um que pedir ou inquirir de nós a razão de nossa esperança.
A prontidão para confessar Cristo é um aspecto importante de considerar Cristo o Senhor como santo.
A nossa resposta não pode ser de qualquer jeito ou desrespeitosa, mas com mansidão e respeito para que fiquem envergonhados os que nos difamam. Pelo seu comportamento, os cristãos mostram que acusações contra eles são infundadas (2.12,15).
O sofrimento injusto está dentro da providência de Deus e é para o bem de seus filhos, tanto quanto para a sua própria glória (1.6-7; 4.19). Assim – vs. 17 -, é melhor sofrer por fazer o bem, se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal
O nosso exemplo é Cristo que morreu, uma única vez, pelos pecados. Pedro chamou a atenção para o propósito da morte de Cristo para justificar o seu chamado para sofrer por fazer o bem.
Ele então se desvia do seu principal argumento para fazer uma descrição elaborada cio que Cristo fez (vs. 19-22). Ele sofreu pelos nossos pecados uma vez por todas, ele era justo e nós injustos, ele fez isso para nos conduzir de volta a Deus. Ele mesmo foi morto no corpo, mas vivificado no espírito ou pelo Espírito. Veja Rm 1.4; 8.9-11.
O vs. 19 diz que ele pregou aos espíritos em prisão. Há quatro interpretações principais dos vs. 19-20:
(1)   A seção refere-se à pregação antes da encarnação (ou seja, que Cristo pregou por intermédio de Noé - cf. 2Pe 2.5 - para os ímpios contemporâneos de Noé enquanto eles ainda estavam vivos). Ele conclamou-os ao arrependimento, mas eles desobedeceram e estão agora presos. O que Pedro quis dizer, então, é que há um paralelo entre a justificação de Noé por Deus num mundo de descrentes e sua justificação de cristãos em circunstâncias semelhantes.
(2)   Essa passagem refere-se à pregação antes da ressurreição (ou seja, a pregação que ocorreu entre a morte e ressurreição de Cristo, durante uma "descida ao inferno"). Uma variação dessa visão diz que Cristo anunciou a sua vitória e o julgamento aos espíritos dos ímpios contemporâneos de Noé no lugar dos mortos.
(3)   Outra versão da pregação antes da ressurreição diz que Cristo proclamou a mesma mensagem aos anjos caídos, os quais são frequentemente identificados como os "filhos de Deus" em Gn 6.2,4, no local em que eles estavam confinados.
(4)   Esses dois versículos referem-se à pregação feita depois da ressurreição (ou seja, Cristo proclamou aos anjos caídos a sua vitória no momento de sua ascensão aos céus).
O ponto essencial das três últimas interpretações é que, do mesmo modo que Jesus foi justificado, Deus justifica os cristãos. De modo algum Pedro sugeriu que Cristo ofereceu aos incrédulos mortos uma oportunidade para receber o evangelho e, assim, serem salvos.
Há algumas coisas que não sabemos explicar e não adianta nada ir além do que sabemos, pois nossas imaginações são muito férteis. Eu entendo que Deus é a própria justiça e que, portanto, fará justiça a todos. Como ele fará isso é o que não sei, nem consigo explicar.
O fato é que depois do anúncio do evangelho, a pregação tomou outro rumo, mas antes disso, óbvio que os critérios foram diferentes, bem como a pregação e o próprio julgamento. Para mim, a pregação do evangelho alcança o passado, o presente e o futuro. Ela aconteceu num determinado hiato de tempo, mas seu alcance é atemporal.
No salvamento físico de Noé, Deus o sustentou durante as águas do dilúvio (Gn 7.7), que prefiguravam as águas do batismo e a salvação para a qual elas apontavam. Como o batismo, que simboliza tanto o julgamento sobre o pecado na morte de Cristo e a renovação da vida (Rm 6.4), as águas do dilúvio efetuaram o julgamento contra os ímpios e também demonstraram a salvação de Deus de Noé e sua família no fato de eles terem sobrevivido às águas.
Do mesmo modo, agora também nos salva. Aqui a ênfase está no batismo como um sinal e selo da graça de Deus em Jesus Cristo. Essa surpreendente afirmação que o batismo "salva", ressalta o estreito relacionamento entre o sinal e a realidade que ele significa.
Para que seus leitores não atribuíssem um poder mágico ou automático ao sacramento do batismo, Pedro declarou que o meio da salvação não é o desempenho de um ritual externo. No entanto, o batismo serve como um voto ou resposta da fé, que é, por sua vez, o meio pelo qual Deus salva os cristãos pela identificação com Cristo em sua ressurreição (e morte, cf. 4.1) de Jesus Cristo que subiu ao céu e está à direita de Deus - o lugar no universo de supremo privilégio e soberania (Ef 1.20-23; Hb 1.3) -; a ele estão sujeitos anjos, autoridades e poderes – vs. 22.
I Pe 3:1 Mulheres, sede vós, igualmente,
submissas a vosso próprio marido,
para que, se ele ainda não obedece à palavra,
seja ganho, sem palavra alguma,
por meio do procedimento de sua esposa,
I Pe 3:2 ao observar o vosso honesto comportamento
cheio de temor.
I Pe 3:3 Não seja o adorno da esposa o que é exterior,
como frisado de cabelos,
adereços de ouro,
aparato de vestuário;
I Pe 3:4 seja, porém, o homem interior do coração,
unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo,
que é de grande valor diante de Deus.
I Pe 3:5 Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora,
as santas mulheres que esperavam em Deus,
estando submissas a seu próprio marido,
I Pe 3:6 como fazia Sara, que obedeceu a Abraão,
chamando-lhe senhor, da qual vós vos tornastes filhas,
praticando o bem e não temendo perturbação alguma.
I Pe 3:7 Maridos, vós, igualmente,
vivei a vida comum do lar,
com discernimento;
e, tendo consideração para com a vossa mulher
como parte mais frágil,
tratai-a com dignidade,
porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida,
para que não se interrompam as vossas orações.
I Pe 3:8 Finalmente, sede todos
de igual ânimo,
compadecidos,
fraternalmente amigos,
misericordiosos,
humildes,
I Pe 3:9 não pagando mal por mal
ou injúria por injúria;
antes, pelo contrário, bendizendo,
pois para isto mesmo fostes chamados,
a fim de receberdes bênção por herança.
I Pe 3:10 Pois quem quer
amar a vida
e ver dias felizes
refreie a língua do mal
e evite que os seus lábios falem dolosamente;
I Pe 3:11 aparte-se do mal,
pratique o que é bom,
busque a paz
e empenhe-se por alcançá-la.
I Pe 3:12 Porque os olhos do Senhor repousam
sobre os justos,
e os seus ouvidos
estão abertos às suas súplicas,
mas o rosto do Senhor está contra
aqueles que praticam males.
I Pe 3:13 Ora, quem é que vos há de maltratar,
se fordes zelosos do que é bom?
I Pe 3:14 Mas, ainda que venhais a sofrer
por causa da justiça,
bem-aventurados sois.
Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças,
nem fiqueis alarmados;
I Pe 3:15 antes, santificai a Cristo,
como Senhor, em vosso coração,
estando sempre preparados para responder
a todo aquele que vos pedir razão
da esperança que há em vós,
I Pe 3:16 fazendo-o, todavia,
com mansidão e temor,
com boa consciência, de modo que,
naquilo em que falam contra vós outros,
fiquem envergonhados os que difamam
o vosso bom procedimento em Cristo,
I Pe 3:17 porque, se for da vontade de Deus,
é melhor que sofrais por praticardes o que é bom
do que praticando o mal.
I Pe 3:18 Pois também Cristo morreu,
uma única vez, pelos pecados,
o justo pelos injustos,
para conduzir-vos a Deus;
morto, sim, na carne,
mas vivificado no espírito,
I Pe 3:19 no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão,
I Pe 3:20 os quais, noutro tempo, foram desobedientes
quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé,
enquanto se preparava a arca,
na qual poucos, a saber, oito pessoas,
foram salvos, através da água,
I Pe 3:21 a qual, figurando o batismo,
agora também vos salva,
não sendo a remoção da imundícia da carne,
mas a indagação de uma boa consciência para com Deus,
por meio da ressurreição de Jesus Cristo;
I Pe 3:22 o qual, depois de ir para o céu, está
à destra de Deus, ficando-lhe subordinados
anjos,
e potestades,
e poderes.
Pedro nos fala entre tantas coisas de que devemos estar sempre preparados para respondermos àqueles que perguntarem sobre a razão de nossa fé ou nos queiram pedir a razão da esperança que há em nós.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
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