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quarta-feira, 16 de março de 2016

I Pedro 3 1-22 - O SENHOR E A IGREJA; O MARIDO E A MULHER; SUBMISSÃO E DIGNIDADE.

Como dissemos, a primeira epístola de Pedro foi escrita para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem unidos e firmes na fé. Estamos vendo o capítulo 3/5.
Breve síntese do capítulo 3.
As mulheres devem ser submissas a fim de que por meio de seu comportamento santo ganhem seus respectivos esposos e o marido deve tratá-la com dignidade a fim de que a oração de ambos não seja interrompida. Submissão e dignidade.
O melhor entendimento da questão da submissão da mulher está na boa comparação do irmão Paulo que disse que o Senhor Jesus representa o marido e a sua igreja a esposa. A igreja é submissa ao seu Senhor, no entanto, o seu Senhor morreu por ela, em amor. Submissão e dignidade.
O marido que não é como o Senhor é com a sua igreja e a esposa que não é como a igreja é com o seu Senhor, formam um casamento fraco em relações e suscetível a muitos problemas.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. AS IMPLICAÇÕES DA SALVAÇÃO (1.13-3.12) - continuação.
Já dissemos que estamos vendo dos vs. 1.13 ao 3.12, essa certeza da salvação dos cristãos. Ao iniciar a epístola, Pedro encorajou seus leitores perseguidos com a descrição da certa e gloriosa salvação deles em Cristo.
Elas formaram nossa divisão proposta, conforme a BEG: A. A santidade pessoal (1.13-16) – já vimos; B. O temor reverente (1.17-21) – já vimos; C. O amor mútuo (1.22-2.3) – já vimos agora; D. Um templo e o sacerdócio (2.4-10) – já vimos; E. Os relacionamentos sociais (2.11-3.12) – concluiremos agora.
E. Os relacionamentos sociais (2.11-3.12) - continuação.
Como dissemos, dos vs. 2.11 ao 3.12, estamos vendo como devem ser os relacionamentos sociais. Pedro focalizou sobre como a salvação em Cristo deve influenciar o comportamento e a atitude dos cristãos numa variedade de relacionamentos sociais.
Assim, dividimos essa seção em quatro partes: 1. O mundo em geral (2.11-12) – já vimos; 2. As autoridades civis (2.13-17) – já vimos; 3. Os relacionamentos familiares (2.18-3.7) – concluiremos agora; e, 4. Sumário (3.8-12) – veremos agora.
3. Os relacionamentos familiares (2.18-3.7).
Como dissemos, dos vs. 2.18 ao 3.7, estamos vendo Pedro falando dos relacionamentos familiares. Pedro voltou-se à questão crucial de como os cristãos devem se conduzir dentro de seus lares.
A palavra "igualmente" refere--se, de modo geral, de volta aos exemplos de submissão cristã ao governo civil (2.13-17) e aos senhores (2.18-21), bem como à submissão de Cristo às autoridades que o sacrificaram.
Isso não significa equiparar a submissão da mulher ao marido com nenhum desses exemplos, mas para indicar que existem semelhanças entre esses relacionamentos.
Observe também que a submissão da mulher ao marido é recíproca ("igualmente", vs. 7) pela consideração especial que ele deve dar a ela (Ef 5.21,25). O relacionamento entre homens e mulheres envolve tanto a igualdade espiritual (GI 3.28) quanto a diferenciação quanto aos papéis e funções em casa e na igreja (Ef 5.22-33; 1Tm 2.8-15).
A aposta de Pedro é que a mulher pode ganhar o seu marido para Cristo sem palavra, apenas se sujeitando a ele em amor. Na antiga cultura romana, era esperado que a mulher aceitasse a religião do seu marido, e algumas das mulheres cristãs nas igrejas da Ásia Menor aparentemente tinham marido incrédulo.
Pedro disse a essas esposas cristãs para não se fiarem unicamente na argumentação verbal, o que poderia ser visto como insubordinação pelos seus já desconfiados maridos, mas para confiar principalmente no comportamento que poderia ser usado por Deus para apoiar e preparar a apresentação da verdade.
O princípio duradouro envolvido nessa declaração não é que as mulheres deveriam ser "mudas" em relação à sua fé diante dos maridos incrédulos (cf. vs. 15), mas que elas sabiamente deveriam confiar mais no comportamento do que nas palavras para atrair seus esposos incrédulos a Cristo.
Do mesmo modo, o marido de uma mulher incrédula faria bem em saber que o comportamento piedoso pode, às vezes, ser tão ou mais efetivo do que palavras para levar a mulher a Cristo.
Não somente nesses relacionamentos, mas em todos os outros que envolvam testemunho, o melhor caminho é o exemplo do que as palavras.
Pedro não está condenando no vs. 3-6 o que a mulher faz para ficar bonita e sempre apresentável, não se trata de uma proibição encoberta contra o adorno, mas uma advertência contra a preocupação com a aparência exterior (1Tm 2.9-10). O excesso nessa área é bem afirmado na literatura e na arte pagã do século 1. O princípio prescrito é o da modéstia.
As mulheres deveriam ser como Sara que chamava Abraão de senhor. Uma expressão oriental convencional dê respeito e submissão (vs. 1; Gn 18.12). Assim procedendo, elas seria filhas de Sara. Essas mulheres mostravam a mesma atitude submissa de Sara.
Ao lidar com o marido incrédulo, a mulher cristã deveria manter a sua confiança em Cristo enquanto, ao mesmo tempo, mostrava o respeito próprio ao marido.
As dificuldades envolvidas em fazer ambas essas coisas poderiam ter levado, em algumas circunstâncias, à intimidação por parte do marido e, portanto, ao temor da parte da esposa.
Quando Pedro diz no vs. 7 para os maridos serem sábios e tratarem as mulheres com honra, como parte mais frágil, provavelmente refere-se à verdade geral de que as mulheres têm menos força física que os homens.
Não há motivo para sugerir que Pedro estava se referindo à habilidades moral, espiritual ou mental. A disparidade na força física fornece uma razão para a consideração especial que o marido deve demonstrar pela sua esposa.
O companheirismo na fé acrescenta uma outra razão para mostrar respeito. Aqui, Pedro admitiu que ambos, marido e mulher, nessa situação, eram cristãos (cf. o vs. 1). As mulheres desfrutam de total igualdade espiritual com os homens (GI 3.28). O casal precisa estar bem para que suas orações não sejam interrompidas.
Com frequência, as desavenças mútuas do casal afetam o nosso relacionamento com Deus (Mt 5.23-24). Em particular, a falha em observar a vontade de Deus para os relacionamentos conjugais pode romper o relacionamento espiritual de um cristão de Deus.
A importância da relação familiar saudável é realçada pelo relacionamento tipológico entre Cristo/igreja e marido/mulher (Ef 5.23-24) e pela persistente caracterização do Novo Testamento da igreja como a "família" ou a "casa" de Deus, com Deus como o Pai e os membros da igreja como seus filhos (1.14-17; Rm 8.14-17; 1Tm 3.14-15; 5.1-2).
4. Sumário (3.8-12).
Pedro encerrou a discussão a respeito dos relacionamentos com alguns princípios que se aplicam a todas as interações.
Seria interessante e oportuno ligar esses versículos com o ensino paralelo em Rm 12.9-21.
·         Ter o mesmo modo de pensar.
·         Ser compassivo.
·         Amar fraternalmente.
·         Ser misericordioso e humilde.
·         Não retribuir mal com mal nem insulto com insulto; pelo contrário, bendizer; pois para isso fomos chamados, para recebermos bênção por herança.
Os cristãos não devem retaliar em resposta às perseguições, mas devem "abençoar" seus inimigos (1 Co 4.12; 1 Ts 5.15). Essas bênçãos podem tomar várias formas, incluindo orações e empréstimo de dinheiro, entre outras boas ações (Mt 5.44-46; Lc 6.27,35).
·         "Quem quiser amar a vida e ver dias felizes, deverá guardar a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade.
·         Afastar-se do mal.
·         Fazer o bem.
·         Buscar a paz com perseverança.
O vs. 12 reflete a razão pela qual devemos ser todos, quanto ao mais, do mesmo modo de pensar: Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal".
(1 Pedro 3:8-12).
IV. O SOFRIMENTO E O SERVIÇO DO CRISTÃO (3.13-5.11).
Pedro forneceu perspectivas a respeito das perseguições e sofrimentos de seus leitores; ele explicou as bases, os motivos e os objetivos de sofrer por ser cristão.
 Dos vs. 3.13 ao 5.11, veremos o sofrimento e o serviço do cristão. A exortação de Pedro à humildade e à harmonia nos relacionamentos o levou a focalizar no fato de um cristão sofrer perseguição e aborrecimentos por parte de pessoas de fora da comunidade cristã.
Sua atenção a esse tema se divide em quatro partes: o sofrimento por causa da retidão (3.13-22), o sofrimento pela glória de Deus (4.1-11), o sofrimento com Cristo (4.12-19) e o sofrimento em conjunto dos presbíteros e jovens (5.1-11). Elas irão formar nossa divisão proposta, conforme a BEG: A. O sofrimento por causa da retidão (3.13-22) – veremos agora;  B. O sofrimento pela glória de Deus (4.1-11); C. Sofrendo com Cristo (4.12-19); e, D. Os presbíteros e os jovens sofrendo juntos (5.1-11).
A. O sofrimento por causa da retidão (3.13-22).
Pedro advertiu que se os cristãos tiverem de sofrer, que não seja por causa do pecado.
Pedro não estava negando que os cristãos podem sofrer por causa da sua fé (4.12). Essa frase pode ser interpretada ou como a verdade evidente de que o mau-trato é menos provável se o comportamento de alguém é exemplar ou, mais provável, como uma informação que não importa o que aconteça com os cristãos, nenhuma força externa pode causar dano espiritual (SI 56.4; Lc 12.4-7; Rm 8.31-39).
É óbvio que se formos zelosos do bem, a consequência natural será o bem de volta, mas isso não é nossa garantia, antes Cristo é a nossa força e sabedoria, em tudo. Por isso que ele lança essa bem-aventurança sobre os que, injustamente, sofrem o dano.
Isso lembra Mt 5.10-12 e proclama o tema dos vs. 13-17. Os cristãos que sofrem por causa da fé são abençoados por Deus e serão recompensados por ele, mesmo se suas circunstâncias imediatas ou sentimentos não estejam mostrando evidências de tais bênçãos.
Ninguém haverá que nos tratará mal se formos zelosos do bem, mas mesmo assim, se sofrermos por causa da justiça, devemos crer que somos bem-aventurados apesar da dor. Não devemos temer por sermos fiéis e ele nos diz para não temermos aquilo que eles temem, mas antes santificar a Cristo, como Senhor em nosso coração.
Esse versículo 15 afirma a divindade de Cristo por aplicar a Cristo a linguagem de Is 8.13, que fala do Senhor dos Exércitos como santo. E ainda devemos estar preparados, sempre preparados, para responder (literalmente "apologia" ou "defesa". A palavra pode sugerir resposta a perguntas abusivas ou irônicas provenientes de pessoas hostis. Essa resposta inclui uma explicação sobre os pontos principais do Cristianismo) a qualquer um que pedir ou inquirir de nós a razão de nossa esperança.
A prontidão para confessar Cristo é um aspecto importante de considerar Cristo o Senhor como santo.
A nossa resposta não pode ser de qualquer jeito ou desrespeitosa, mas com mansidão e respeito para que fiquem envergonhados os que nos difamam. Pelo seu comportamento, os cristãos mostram que acusações contra eles são infundadas (2.12,15).
O sofrimento injusto está dentro da providência de Deus e é para o bem de seus filhos, tanto quanto para a sua própria glória (1.6-7; 4.19). Assim – vs. 17 -, é melhor sofrer por fazer o bem, se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal
O nosso exemplo é Cristo que morreu, uma única vez, pelos pecados. Pedro chamou a atenção para o propósito da morte de Cristo para justificar o seu chamado para sofrer por fazer o bem.
Ele então se desvia do seu principal argumento para fazer uma descrição elaborada cio que Cristo fez (vs. 19-22). Ele sofreu pelos nossos pecados uma vez por todas, ele era justo e nós injustos, ele fez isso para nos conduzir de volta a Deus. Ele mesmo foi morto no corpo, mas vivificado no espírito ou pelo Espírito. Veja Rm 1.4; 8.9-11.
O vs. 19 diz que ele pregou aos espíritos em prisão. Há quatro interpretações principais dos vs. 19-20:
(1)   A seção refere-se à pregação antes da encarnação (ou seja, que Cristo pregou por intermédio de Noé - cf. 2Pe 2.5 - para os ímpios contemporâneos de Noé enquanto eles ainda estavam vivos). Ele conclamou-os ao arrependimento, mas eles desobedeceram e estão agora presos. O que Pedro quis dizer, então, é que há um paralelo entre a justificação de Noé por Deus num mundo de descrentes e sua justificação de cristãos em circunstâncias semelhantes.
(2)   Essa passagem refere-se à pregação antes da ressurreição (ou seja, a pregação que ocorreu entre a morte e ressurreição de Cristo, durante uma "descida ao inferno"). Uma variação dessa visão diz que Cristo anunciou a sua vitória e o julgamento aos espíritos dos ímpios contemporâneos de Noé no lugar dos mortos.
(3)   Outra versão da pregação antes da ressurreição diz que Cristo proclamou a mesma mensagem aos anjos caídos, os quais são frequentemente identificados como os "filhos de Deus" em Gn 6.2,4, no local em que eles estavam confinados.
(4)   Esses dois versículos referem-se à pregação feita depois da ressurreição (ou seja, Cristo proclamou aos anjos caídos a sua vitória no momento de sua ascensão aos céus).
O ponto essencial das três últimas interpretações é que, do mesmo modo que Jesus foi justificado, Deus justifica os cristãos. De modo algum Pedro sugeriu que Cristo ofereceu aos incrédulos mortos uma oportunidade para receber o evangelho e, assim, serem salvos.
Há algumas coisas que não sabemos explicar e não adianta nada ir além do que sabemos, pois nossas imaginações são muito férteis. Eu entendo que Deus é a própria justiça e que, portanto, fará justiça a todos. Como ele fará isso é o que não sei, nem consigo explicar.
O fato é que depois do anúncio do evangelho, a pregação tomou outro rumo, mas antes disso, óbvio que os critérios foram diferentes, bem como a pregação e o próprio julgamento. Para mim, a pregação do evangelho alcança o passado, o presente e o futuro. Ela aconteceu num determinado hiato de tempo, mas seu alcance é atemporal.
No salvamento físico de Noé, Deus o sustentou durante as águas do dilúvio (Gn 7.7), que prefiguravam as águas do batismo e a salvação para a qual elas apontavam. Como o batismo, que simboliza tanto o julgamento sobre o pecado na morte de Cristo e a renovação da vida (Rm 6.4), as águas do dilúvio efetuaram o julgamento contra os ímpios e também demonstraram a salvação de Deus de Noé e sua família no fato de eles terem sobrevivido às águas.
Do mesmo modo, agora também nos salva. Aqui a ênfase está no batismo como um sinal e selo da graça de Deus em Jesus Cristo. Essa surpreendente afirmação que o batismo "salva", ressalta o estreito relacionamento entre o sinal e a realidade que ele significa.
Para que seus leitores não atribuíssem um poder mágico ou automático ao sacramento do batismo, Pedro declarou que o meio da salvação não é o desempenho de um ritual externo. No entanto, o batismo serve como um voto ou resposta da fé, que é, por sua vez, o meio pelo qual Deus salva os cristãos pela identificação com Cristo em sua ressurreição (e morte, cf. 4.1) de Jesus Cristo que subiu ao céu e está à direita de Deus - o lugar no universo de supremo privilégio e soberania (Ef 1.20-23; Hb 1.3) -; a ele estão sujeitos anjos, autoridades e poderes – vs. 22.
I Pe 3:1 Mulheres, sede vós, igualmente,
submissas a vosso próprio marido,
para que, se ele ainda não obedece à palavra,
seja ganho, sem palavra alguma,
por meio do procedimento de sua esposa,
I Pe 3:2 ao observar o vosso honesto comportamento
cheio de temor.
I Pe 3:3 Não seja o adorno da esposa o que é exterior,
como frisado de cabelos,
adereços de ouro,
aparato de vestuário;
I Pe 3:4 seja, porém, o homem interior do coração,
unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo,
que é de grande valor diante de Deus.
I Pe 3:5 Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora,
as santas mulheres que esperavam em Deus,
estando submissas a seu próprio marido,
I Pe 3:6 como fazia Sara, que obedeceu a Abraão,
chamando-lhe senhor, da qual vós vos tornastes filhas,
praticando o bem e não temendo perturbação alguma.
I Pe 3:7 Maridos, vós, igualmente,
vivei a vida comum do lar,
com discernimento;
e, tendo consideração para com a vossa mulher
como parte mais frágil,
tratai-a com dignidade,
porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida,
para que não se interrompam as vossas orações.
I Pe 3:8 Finalmente, sede todos
de igual ânimo,
compadecidos,
fraternalmente amigos,
misericordiosos,
humildes,
I Pe 3:9 não pagando mal por mal
ou injúria por injúria;
antes, pelo contrário, bendizendo,
pois para isto mesmo fostes chamados,
a fim de receberdes bênção por herança.
I Pe 3:10 Pois quem quer
amar a vida
e ver dias felizes
refreie a língua do mal
e evite que os seus lábios falem dolosamente;
I Pe 3:11 aparte-se do mal,
pratique o que é bom,
busque a paz
e empenhe-se por alcançá-la.
I Pe 3:12 Porque os olhos do Senhor repousam
sobre os justos,
e os seus ouvidos
estão abertos às suas súplicas,
mas o rosto do Senhor está contra
aqueles que praticam males.
I Pe 3:13 Ora, quem é que vos há de maltratar,
se fordes zelosos do que é bom?
I Pe 3:14 Mas, ainda que venhais a sofrer
por causa da justiça,
bem-aventurados sois.
Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças,
nem fiqueis alarmados;
I Pe 3:15 antes, santificai a Cristo,
como Senhor, em vosso coração,
estando sempre preparados para responder
a todo aquele que vos pedir razão
da esperança que há em vós,
I Pe 3:16 fazendo-o, todavia,
com mansidão e temor,
com boa consciência, de modo que,
naquilo em que falam contra vós outros,
fiquem envergonhados os que difamam
o vosso bom procedimento em Cristo,
I Pe 3:17 porque, se for da vontade de Deus,
é melhor que sofrais por praticardes o que é bom
do que praticando o mal.
I Pe 3:18 Pois também Cristo morreu,
uma única vez, pelos pecados,
o justo pelos injustos,
para conduzir-vos a Deus;
morto, sim, na carne,
mas vivificado no espírito,
I Pe 3:19 no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão,
I Pe 3:20 os quais, noutro tempo, foram desobedientes
quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé,
enquanto se preparava a arca,
na qual poucos, a saber, oito pessoas,
foram salvos, através da água,
I Pe 3:21 a qual, figurando o batismo,
agora também vos salva,
não sendo a remoção da imundícia da carne,
mas a indagação de uma boa consciência para com Deus,
por meio da ressurreição de Jesus Cristo;
I Pe 3:22 o qual, depois de ir para o céu, está
à destra de Deus, ficando-lhe subordinados
anjos,
e potestades,
e poderes.
Pedro nos fala entre tantas coisas de que devemos estar sempre preparados para respondermos àqueles que perguntarem sobre a razão de nossa fé ou nos queiram pedir a razão da esperança que há em nós.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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terça-feira, 15 de março de 2016

GOOGLE APPS FOR WORK - DICA DA SEMEADORES

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...


I Pedro 2 1-25 - A PARÁBOLA DO COPO SUJO - COMO LIMPÁ-LO?


Como dissemos, a primeira epístola de Pedro foi escrita para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem unidos e firmes na fé. Estamos vendo o capítulo 2/5.
Breve síntese do capítulo 2.
Você já tem a experiência de que o Senhor é bondoso? Jamais devemos duvidar da bondade de Deus, mas nunca mesmo. Se duvidarmos disso, estaremos de mãos dadas com o diabo que sempre quis passar a mensagem falsa de Deus dizendo que ele não é bom. Amados, Deus é bom!
Primeiro Pedro está nos pedindo para nos despojarmos de algumas coisas e depois para desejarmos ardentemente outras coisas a fim de que cresçamos para salvação. Em seguida, para nos achegarmos a ele a pedra viva, eleita e preciosa.
Não é fácil despojarmos dessas coisas, nem seremos bem sucedidos facilmente, mas devemos perseverar e não desistir. A ilustração do copo de água sujo com areia é interessante. Não dá para limparmos o copo sem a água. Toda tentativa que fizermos para isso será frustrada. Agora quando a água jorra no copo o enchendo e o lavando a própria água retira toda areia nele depositada.
Curioso que a água tanto simboliza a Palavra de Deus quanto é também um dos símbolos do Espírito Santo. Assim, portanto, a água neste caso representa a palavra de Deus ou o Espírito Santo e somente eles podem nos limpar.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. AS IMPLICAÇÕES DA SALVAÇÃO (1.13-3.12) - continuação.
Já dissemos que estaremos vendo dos vs. 1.13 ao 3.12, essa certeza da salvação dos cristãos. Ao iniciar a epístola, Pedro encorajou seus leitores perseguidos com a descrição da certa e gloriosa salvação deles em Cristo.
Elas formaram nossa divisão proposta, conforme a BEG: A. A santidade pessoal (1.13-16) – já vimos; B. O temor reverente (1.17-21) – já vimos; C. O amor mútuo (1.22-2.3) – concluiremos agora; D. Um templo e o sacerdócio (2.4-10) – veremos agora; E. Os relacionamentos sociais (2.11-3.12) – começaremos a ver agora.
C. O amor mútuo (1.22-2.3) - continuação.
Vimos que dos vs. 1.22 ao 2.3, Pedro estará falando desse amor mútuo. Tendo sido purificado pela fé em Cristo, os leitores de Pedro precisavam manifestar a fé salvadora por meio do serviço e do amor mútuos.
Uma vez que os seus leitores haviam recebido a palavra permanente de que a salvação dos últimos dias havia chegado, eles não deveriam mais ser como as pessoas que seguiram os caminhos do mundo ímpio e odioso. Seria necessário, doravante, livrar-se, pois, de toda maldade e engano, hipocrisias, invejas e toda espécie de maledicência.
Pedro continuou a imagem da regeneração (1.23). Os cristãos devem mostrar o mesmo anseio pelo alimento espiritual que uma criança saudável mostra pelo leite da mãe.
Embora as igrejas para as quais Pedro escreveu sem dúvida incluíam muitos novos convertidos, aqui "leite" não significa ensino cristão elementar para os espiritualmente imaturos (como em 1Co 3.2; Hb 5.12-13).
Antes, indica a pertinência e a suficiência do puro ensinamento cristão (encontrado na palavra de Deus; 1.22-25) como alimento espiritual para todos os cristãos.
A total salvação é o objetivo do crescimento e da maturidade do cristão (1.5). A maturidade é medida pela semelhança com Cristo (Ef 4.13-15). Paulo costuma dizer que muito se angustiava até que Cristo fosse formado em cada um dos crentes – Gl 4.19.
D. Um templo e o sacerdócio (2.4-10).
Tendo conclamado seus leitores a amadurecerem na fé, Pedro traçou um retrato metafórico de como deveria ser a vida deles. Pedro os incentivou a viverem como um templo e um sacerdócio.
Os cristãos devem se aproximar de Cristo com a intenção de permanecerem próximos e desfrutar do companheirismo. A ida inicial deles a Cristo em arrependimento e fé está incluída, junto com o ato da continua ida.
Ele, Jesus, é a pedra que viva a qual eles deveriam agora se aproximar. A imagem da rocha/pedra é comum no Antigo Testamento (p. ex., SI 118.22; Is 8.14; 28.16) e é aplicada por Jesus a si mesmo (Mt 21.42).
Como o contexto deixa claro, "que vive" indica que a pedra representa uma pessoa: Cristo. 2.5-10.
Pedro desenvolveu ainda mais a metáfora da rocha/pedra ao descrever as pedras que formam um edifício. Ao falar das pedras que vivem, ele novamente revelou que estava falando sobre pessoas.
Os cristãos devem ver a si mesmo juntos, formando um templo para adorar a Deus. Somos assim casa espiritual. Não uma casa não material, mas uma casa do Espírito.
O pano de fundo do simbolismo é o templo do Antigo Testamento como a casa ou o local de habitação de Deus. A igreja, na qual o Espírito Santo habita, é o verdadeiro templo de Deus (2Co 6.16-18; Ef 2.19-22). Desse modo, nós somos a igreja, o local onde habita o Espírito de Deus!
Todo verdadeiro cristão é um sacerdote (vs. 9) no sentido de:
·         ter acesso igual e imediato a Deus;
·         servi-lo pessoalmente;
·         interceder pelos outros;
·         e levar outros a receberem o sacrifício definitivo a Deus, Jesus Cristo.
Esses sacrifícios agora seriam espirituais. Não sacrifícios "imateriais", mas sacrifícios apropriados para a atual era do Espírito Santo.
Conquanto o sacrifício de expiação de Cristo na cruz tenha cumprido o sistema sacrifical do Antigo Testamento e tornado obsoletas suas práticas contínuas (Hb 10.1-18), a pertinência do sacrifício (resposta agradecida de um povo redimido) permanece.
Esse sacrifício é visto tanto na adoração do cristão como na sua maneira de viver (Rm 12.1; Fp 4.18; Hb 13.15; Ap 8.3-4; cf. SI 51.16-19) e devem ser agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.
O sacerdócio de todos os cristãos (vs. 9) depende do eterno sumo sacerdócio de Cristo. Por meio do seu sacrifício de uma vez por todas (Hb 7.27) e contínua intercessão (Hb 7.25), os cristãos e seus sacrifícios são aceitáveis a Deus (11b 13.15-16).
Pedro referiu-se a Is 28.16 ao chamá-lo de pedra angular, passagem em que o profeta falou sobre Deus reconstruindo o seu povo como um edifício após o exílio.
Era apropriado que Pedro aplicasse esse versículo à igreja, uma vez que Deus reconstruiu o seu povo como a igreja, após o exílio (a BEG recomenda aqui o seu excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7).
A pedra angular era uma grande pedra colocada para a fundação de um lugar onde duas paredes seriam construídas juntas. Ela tinha uma importância particular para a estabilidade de toda a construção. A fundação da igreja é edificada por meio dos profetas e apóstolos, os quais permaneciam juntos pela principal pedra angular: Cristo (Ef 2.20).
Jesus Cristo – vs. 7 - é a principal pedra. Pedro recorreu ao SI 118.22, o qual se referiu ao rei de Israel que era exaltado por Deus enquanto outros o desdenhavam.
Pedro ao dizer que ele também era a "pedra de tropeço e rocha que faz cair" se referiu a Is 8.14, passagem em que Deus retrata a si mesmo como uma rocha que faz com que o ímpios em Israel tropecem.
Os incrédulos tropeçam sobre a própria esperança da salvação eterna, isto é, Cristo.
Essa terminologia que assim foram postos para tropeçarem mesmo – vs. 8 - é empregada em outra passagem para falar da escolha soberana de Deus em eleger para salvar (1Ts 5.9).
Esse versículo ensina tanto a soberania divina quanto a responsabilidade humana. As pessoas são condenadas porque são "desobedientes" (tropeçam), mas a desobediência delas não acontece à parte da vontade soberana e irrepreensível de Deus (Rm 9.16-24). Embora esse assunto seja muito complexo, veja o excelente artigo teológico da BEG "Predestinação e presciência", em Rm 8. De algumas coisas jamais poderemos abrir mão quando assim estudamos o assunto: de que Deus é justo, verdadeiro, sábio, soberano e bom.
Essas duas breves palavras “Vós, porém” – vs. 9 - mostram um nítido contraste entre o destino dos incrédulos (vs. 8) e a posição dos escolhidos.
O tema da soberana escolha de Deus, tanto de Cristo como da igreja, é proeminente nessa passagem (vs. 6,9).
Ele, Pedro, continua dizendo que nós, porém, somos raça eleita, sacerdócio real, nação santa. Aqui Pedro mudou levemente a sua metáfora.
Os cristãos não são apenas pedras vivas num templo para Deus, mas também são os sacerdotes que servem nesse templo.
A linguagem de Pedro deriva de Êx 19.6 e Dt 7.6, onde essas metáforas se referem a Israel.
Assim, Pedro enfatizou a continuidade entre a igreja e a Israel do Antigo Testamento. E assim somos ou estamos postos com um propósito, ou seja, a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
O louvor de Deus é a razão pela qual os cristãos são chamados a serem sacerdotes. Os cristãos adoram a Deus e testemunham às nações mediante os seus louvores.
No vs. 10, quando ele diz que não éreis povo e depois agora sois povo de Deus, ele continua a aplicar à igreja passagens do Antigo Testamento que tratam de Israel, Pedro está recorrendo às passagens de Os 1.6,9-10; 2.23 segundo a versão Septuaginta, as quais, em seus contextos originais, eram profecias da aceitação de Israel por Deus depois de tê-la rejeitado e enviado para o exílio.
Tanto Pedro como Paulo (Rm 9.25-26) viram paralelos entre a aceitação de Israel após o exílio e a incorporação dos gentios ao reino de Deus. Para os judeus, tornar-se "Não-Meu-Povo" era ter a situação dos gentios aos olhos de Deus.
E. Os relacionamentos sociais (2.11-3.12).
Dos vs. 2.11 ao 3.12, estaremos vendo como devem ser os relacionamentos sociais. Pedro focalizou sobre como a salvação em Cristo deve influenciar o comportamento e a atitude dos cristãos numa variedade de relacionamentos sociais.
Ele mencionou o mundo em geral (2.11-12), as autoridades civis (2.13-17), os relacionamentos familiares (2.18-3.7) e encerrou com um resumo (3.8-12). Isso fez com que dividíssemos a presente seção em quatro partes: 1. O mundo em geral (2.11-12) – veremos agora; 2. As autoridades civis (2.13-17) – veremos agora; 3. Os relacionamentos familiares (2.18-3.7) – começaremos a ver agora; e, 4. Sumário (3.8-12).
1. O mundo em geral (2.11-12).
Pedro pediu aos seus leitores para evitar os modos do mundo pagão ao redor deles.
Os desejos do corpo não são errados em si, mas são corrompidos pela natureza pecaminosa do homem. A expressão “paixões carnais” que fazem guerra contra nossa alma inclui mais do que desejos sensuais (Gl 5.19-21) e refere-se aos desejos da nossa natureza caída.
Como peregrinos e forasteiros aqui na terra, Pedro os exorta a se controlarem e tomarem cuidado com aquilo que falam contra eles como de malfeitores. Entre as acusações contra os cristãos na época de Pedro, estavam as seguintes:
·         a de que eles eram desleais ao imperador (Jo 19.12),
·         que propagavam costumes ilegais (At 16.16-21),
·         que difamavam os deuses (At 19.23-27)
·         e desafiavam as autoridades (At 17.7).
O conselho e a orientação de Pedro era para que se abstivessem daquelas paixões e mantivessem um bom comportamento para que eles observassem as boas obras neles e glorificassem a Deus no dia da visitação.
A "visitação" de Deus aproxima-se, seja para castigar ou para perdoar. Pedro tinha em mente ou o julgamento ou algumas ocasiões especiais quando a presença de Deus é evidente entre seu povo.
2. As autoridades civis (2.13-17).
Pedro enfatizou a submissão que os cristãos devem demonstrar às autoridades civis.
Esse versículo 13 que alude ao sujeitar-se às instituições humanas, introduz o tema da submissão e obediência voluntária às pessoas que exercem cargos de autoridades (vs. 18; 3.1). Seria por causa do Senhor – vs. 13 – que essa submissão deveria ocorrer, pois toda autoridade constituída entre os homens, seja a quem quer que for, ao rei, às autoridades supremas, aos governantes, bem como aqueles por ele enviados são de Deus e a ele prestarão contas de todo abuso e violência.

A submissão às autoridades por temor a Deus é, em si mesmo, um serviço para Cristo (Ef 6.7-8). Principalmente ao imperador romano, que naquele tempo era Nero (54-68 d.C.).
O rei era supremo em relação aos governadores e outros administradores. Embora Pedro não tenha discutido a origem da autoridade real (cf. Rm 13.1-7), as Escrituras, no entanto, ensinam a submissão desde que ela não envolva violação das leis de Deus (Mt 22.21; At 4.19; 5.29).
Essas autoridades existem para colocarem ordem no estado de direito, como também, quando necessário, para punir os que praticam o mal e honrar os que praticam o bem. Pois é da vontade de Deus que, praticando o bem, silenciemos a ignorância dos insensatos – vs. 14 e 15.
A submissão não significa uma negação da liberdade cristã, mas ela é de fato o ato de pessoas livres. A liberdade dos cristãos não deve ser usada como licença para pecar (Gl 5.13; 2Pe 2.19-20). A liberdade dos cristãos não envolve a fuga do serviço; em vez disso, significa uma mudança de senhor (Rm 6.22).
Assim devemos tratar a todos com honra – vs. 17. Essa é uma exortação ou para reconhecer valor de cada pessoa como um portador da imagem de Deus ou para respeitar todos os que ocupam posição de autoridade.
3. Os relacionamentos familiares (2.18-3.7).
Dos vs. 2.18 ao 3.7, veremos Pedro falando dos relacionamentos familiares. Pedro voltou-se à questão crucial de como os cristãos devem se conduzir dentro de seus lares.
No mundo antigo, a economia dependia dos trabalhos dos servos para o desempenho de muitas atividades necessárias. Paulo incentivou os servos a buscarem a liberdade por meios legais quando possível (1Co 7.21-24).
Como outros escritores do Novo Testamento no entanto, Pedro não condenou todas as formas de servidão. Todavia o Novo Testamento ordena que os servos sejam tratados com respeito e que os senhores não os maltratem (Ef 6.9; Cl 4.1).
Além disso, a igualdade espiritual, tanto dos servos quanto dos livres dentro da comunidade da igreja, é fortemente enfatizada (1Co 7.22; 12.13; GI 3.28; Cl 3.11).
Esses ensinos, juntamente com a defesa bíblica geral do pobre e do oprimido (Pv 22.22-23; Lc 6.20-21), a ênfase bíblica na dignidade da raça humana (Gn 1.26-29) e a proibição contra sequestro (Dt 24.7), serviu para enfraquecer a instituição da escravatura como era desenvolvida no mundo ocidental e levou ao fim dela por meio da legislação civil.
Suportar o sofrimento é uma parte do chamado dos cristãos nesta vida (Rm 8.17; 2Tm 3.12), assim como era parte do chamado de Cristo (Jo 15.18-20).
Esse chamado ao sofrimento e à persistência – vs. 21 - é baseado na experiência e no exemplo de Cristo no sentido de que os cristãos estão unidos a ele tanto nos sofrimentos quanto na sua ressurreição (2Co 1.5; 4.10; Fp 3.10-11).
O exemplo de Cristo fornece um padrão de como cada cristão deve entender a sua própria vida (vs. 21-22). Para isso fomos chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de cada um de nós, deixando-nos exemplo, para que sigamos os seus passos – vs. 21. Aqui a BEG recomenda a leitura e a reflexão de seu excelente artigo teológico "A impecabilidade de Jesus", em Hb 4.
Ele mesmo, Cristo Jesus, levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro – vs. 24; veja também Is 53.12. Cristo é mais do que um exemplo, ele é quem carrega os pecados. Como o sacrifício perfeito (1.19; 2.22), Jesus sofreu a maldição do pecado, aceitou o castigo que os nossos pecados mereciam e forneceu o perdão e a liberdade da servidão do pecado. Ele levou os nossos pecados sobre o madeiro, a cruz (At 10.39). Essa palavra do Antigo Testamento enfatiza a natureza de ter suportado a maldição da morte de Cristo (Dt 21.22-23; GI 3.13).
Assim, éramos como ovelhas desgarradas, mas agora, porém, nos convertemos. No texto original, isso se referia a inicial conversão deles a Cristo e sugeria redirecionamento da vida e nova dedicação pessoal. Jesus Cristo é também chamado de Pastor e Bispo de nossas almas. A imagem familiar no Antigo Testamento para o cuidado de Deus do seu povo prometido (p. ex., SI 23.1; Ez 34; 37.24) é aplicada a Cristo (5.4; Jo 10.1-18; Hb 13.20; Ap 7.17).
I Pe 2:1 Despojando-vos, portanto,
de toda maldade e dolo,
de hipocrisias e invejas
e de toda sorte de maledicências,
I Pe 2:2 desejai ardentemente,
como crianças recém-nascidas,
o genuíno leite espiritual, para que, por ele,
vos seja dado crescimento para salvação,
I Pe 2:3 se é que já tendes a experiência
de que o Senhor é bondoso.
I Pe 2:4 Chegando-vos para ele,
a pedra que vive,
rejeitada, sim, pelos homens,
mas para com Deus eleita e preciosa,
I Pe 2:5 também vós mesmos,
como pedras que vivem,
sois edificados casa espiritual
para serdes sacerdócio santo,
a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus
por intermédio de Jesus Cristo.
I Pe 2:6 Pois isso está na Escritura:
Eis que ponho em Sião uma pedra angular,
eleita e preciosa;
e quem nela crer não será, de modo algum,
envergonhado.
I Pe 2:7 Para vós outros, portanto, os que credes,
é a preciosidade;
mas, para os descrentes,
A pedra que os construtores rejeitaram,
essa veio a ser a principal pedra,
angular
I Pe 2:8 e: Pedra de tropeço
e rocha de ofensa.
São estes os que tropeçam na palavra,
sendo desobedientes,
para o que também foram postos.
I Pe 2:9 Vós, porém, sois
raça eleita,
sacerdócio real,
nação santa,
povo de propriedade exclusiva de Deus,
a fim de proclamardes as virtudes
daquele que vos chamou das trevas
para a sua maravilhosa luz;
I Pe 2:10 vós, sim, que, antes, não éreis povo,
mas, agora, sois povo de Deus,
que não tínheis alcançado misericórdia,
mas, agora, alcançastes misericórdia.
I Pe 2:11 Amados, exorto-vos,
como peregrinos e forasteiros que sois,
a vos absterdes das paixões carnais,
que fazem guerra contra a alma,
I Pe 2:12 mantendo exemplar o vosso procedimento
no meio dos gentios, para que, naquilo que falam
contra vós outros como de malfeitores,
observando-vos em vossas boas obras,
glorifiquem a Deus no dia da visitação.
I Pe 2:13 Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor,
quer seja ao rei, como soberano,
I Pe 2:14 quer às autoridades, como enviadas por ele,
tanto para castigo dos malfeitores
como para louvor dos que praticam o bem.
I Pe 2:15 Porque assim é a vontade de Deus,
que, pela prática do bem,
façais emudecer a ignorância dos insensatos;
I Pe 2:16 como livres que sois,
não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia,
mas vivendo como servos de Deus.
I Pe 2:17 Tratai todos com honra,
amai os irmãos,
temei a Deus,
honrai o rei.
I Pe 2:18 Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor,
não somente se for bom e cordato,
mas também ao perverso;
I Pe 2:19 porque isto é grato, que alguém suporte tristezas,
sofrendo injustamente, por motivo de
sua consciência para com Deus.
I Pe 2:20 Pois que glória há, se,
pecando
e sendo esbofeteados por isso,
o suportais com paciência?
Se, entretanto, quando praticais o bem,
sois igualmente afligidos
e o suportais com paciência,
isto é grato a Deus.
I Pe 2:21 Porquanto para isto mesmo fostes chamados,
pois que também Cristo sofreu em vosso lugar,
deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos,
I Pe 2:22 o qual não cometeu pecado,
nem dolo algum se achou em sua boca;
I Pe 2:23 pois ele, quando ultrajado,
não revidava com ultraje;
quando maltratado,
não fazia ameaças,
mas entregava-se àquele que julga retamente,
I Pe 2:24 carregando ele mesmo em seu corpo,
sobre o madeiro,
os nossos pecados,
para que nós, mortos para os pecados,
vivamos para a justiça;
por suas chagas,
fostes sarados.
I Pe 2:25 Porque estáveis desgarrados como ovelhas;
agora, porém, vos convertestes
ao Pastor e Bispo da vossa alma.
Ser submisso tanto aos bons quanto aos maus é o desafio que Pedro lança para nós. Na verdade, queremos ser submissos apenas àqueles que nos são agradáveis. No entanto, a palavra de Deus é clara quando pede nossa submissão aos que também são maus por que isso representa que entendemos que o governo pertence a Deus e não ao homem.
Assim, não sou servo do mau, mas servo de Deus ou, como Paulo que não era prisioneiro de Roma, mas de Cristo ou, como no meu caso quando digo que sou empregado de Cristo e não dos Correios.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
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