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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Hebreus 2 1-18 - O GRANDE TRIUNFO SOBRE A MORTE E SOBRE O DIABO.


Como dissemos, a epístola de Hebreus foi escrita, provavelmente, antes de 70 d.C., com a finalidade de incentivar a fidelidade a Cristo e à sua nova aliança mostrando que ele é o novo, último e superior sumo sacerdote. Estamos vendo o capítulo 2/13.
Breve síntese do capítulo 2.
Profundidade e complexidade é o que envolve Hebreus numa linguagem simples, mas tão profunda que nossos ouvidos tornaram-se tardios em compreender e assimilar. É profundo, é complexo e é tão simples... parece contraditório, mas não há contradição se não na alma que perdeu o bom senso.
Navegar nestes escritos não é tarefa para fazer sem a ajuda do Espírito Santo. Temos de orar, meditar, estudar e pedir ao Espírito de Deus para quebrar em nós toda contradição, heresias, preconceitos e inclinações carnais que entorpecem nossa alma nos turvando a vista.
Já os que podem enxergar a beleza do que está escrito, pasma diante da sabedoria de Deus que é loucura para os homens.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
I. CRISTO É SUPERIOR AOS ANJOS (1.1-2.18) - continuação.
Já dissemos que a revelação feita por Cristo, o filho de Deus, é superior à revelação dada a Moisés pelos anjos. A epístola começa com um enfoque sobre as maneiras em que Cristo é maior que os anjos.
Estamos seguindo a seguinte divisão proposta: A. A última e melhor Palavra de Deus em seu Filho (1.1-4) – já vimos; B. Testemunho bíblico da grande honra do Filho (1.5-14) – já vimos; C. Exortação para apegar-se ao Filho (2.1-4) – veremos agora; D. O Filho e seus irmãos (2.5-18) – veremos agora
C. Exortação para apegar-se ao Filho (2.1-4).
Tendo estabelecido que Cristo é superior aos anjos, o autor exorta seus leitores permanecerem fiéis a Cristo, em vez de colocar a sua fidelidade em outras coisas.
Assim sendo, importava que nos apegássemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas. Compare com exortações semelhantes em 3.12-14; 4.1,11; 6.11-12; 10.22-25; 12.1-13 e especialmente 12.25-29; outro lembrete do Sinai. Não podemos negligenciar o discurso de Deus, sob o risco de morrermos eternamente.
Repare a lógica da argumentação do autor de Hebreus, pois se a mensagem transmitida por anjos tornou firme a palavra e se toda transgressão e desobediência recebeu a devida punição, imagine agora, se negligenciarmos tão grande salvação anunciada por Deus.
O argumento é do menor para o maior, um estilo padrão rabínico de argumentação no qual primeiro é feita uma referência a situações mais simples e menos urgentes, e depois a situações semelhantes, mas mais significativas e circunstâncias importantes.
Se o que os anjos disseram tornou firme, então o que vem Daquele que é superior deve ter tornado muito mais firme. A expressão "tornar firme" é termologia legal, assim como a palavra "testemunho" no vs. 4.
O papel dos anjos no fornecimento das leis é sugerido em Dt 33.2 ("O SENIIOR veio do Sinai... e veio das miríades de santos"). A interpretação de que a lei havia sido dada por intermédio dos anjos era difundida nas comunidades judaicas no século 1 (At 7.53; Cl 3.19).
O justo castigo ou a devida punição – vs. 2 – é também ilustrado em 10.28-29 (cf. 6.4-6). Nem todas as violações da lei de Moisés eram de igual importância, mas os castigos foram estabelecidos apropriadamente para cada uma.
Os transgressores da nova aliança em Cristo serão até mesmo menos capazes de escapar do castigo apropriado do que os transgressores da lei no Antigo Testamento.
O castigo em mente é o castigo eterno. O autor não quis dizer com isso que os verdadeiros cristãos podem perder a salvação (para isso, veja o excelente artigo teológico da BEG: "A perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1), mas que a comunidade da nova aliança contém incrédulos do mesmo modo que havia na comunidade da antiga aliança (veja outro excelente artigo teológico da BEG: "A igreja visível e a invisível", em 1 Pe 4).
Na comunidade da nova aliança, os incrédulos serão julgados com mais severidade do que os incrédulos na comunidade da antiga aliança.
A palavra salvação é mencionada pela primeira vez em 1.14, essa salvação inclui basicamente:
ü  A herança do mundo que há de vir (vs. 5; 11.16).
ü  Entrar na glória como filhos de Deus (v.10).
ü  A purificação dos pecados (1.3; 2.11,17).
ü  A liberdade do temor da morte (vs. 14-15).
ü  O privilégio de poder se aproximar de Deus (4.16; 10.22) para oferecer adoração que agrada a ele (12.28; 13.15-16).
Os apóstolos e certamente outros testemunharam as coisas que Jesus disse e fez em seu ministério, morte e ressurreição (At 1.14-15,21-23; 10.39-41; 1Pe 5.1; 2Pe 1.15), sendo os apóstolos testemunhas oficiais (At 1.22).
O autor e seus leitores ouviram o evangelho por intermédio dos apóstolos ou talvez por intermédio de outros que acompanharam os apóstolos e puderam testemunhar sob a autoridade deles.
Esses termos “sinais, prodígios e vários milagres” – vs. 4 - são usados no Novo Testamento para os milagres especiais que Deus usou para autenticar o Salvador (At 2.22), os apóstolos e Estêvão (At 6.8; 14.3; Rm 15.18-19; 2Co 12.12).
Os sinais associados com a revelação no período do Novo Testamento aumentaram a responsabilidade daqueles que rejeitaram o evangelho.
D. O Filho e seus irmãos (2.5-18).
Dos vs. 5 ao 18, veremos o Filho e seus irmãos – Jesus coroado de glória: sumo sacerdote idôneo e compassivo. Tendo chamado seus leitores para seguir o Filho para obter a salvação, o autor descreveu outra dimensão surpreendente da superioridade de Cristo.
Cristo tornou-se humano a fim de levar aqueles que creem nele para a sua glória.
O autor fez uso do contraste entre anjos e seres humanos (vs. 5-8) para mostrar o maravilhoso fato de que Cristo, o Filho real, se tornou um ser humano por completo (vs. 14,17) a fim de restaurar a dignidade da humanidade redimida e o divino lugar dela planejado na criação.
Essa forma na citação bíblica é característica do autor de Hebreus, que enfatizava a inspiração divina dos autores da Escritura em vez de mencionar os autores humanos (p. ex., 1.5,7-8; 2.12,3.7; 4.3; 5.5-6).
A eficiência do método do escritor de citar uma passagem-prova bem conhecida do Antigo Testamento sobre as pessoas na criação (SI 8.4), fornece evidências de que os destinatários eram de descendência judaica.
Vemos na citação do Sl 8 ao falar do homem – vs. 6 ao 8 -, que ele fala dele descrevendo o estado glorioso da raça humana como o ápice de toda a criação como alguém superior
"Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos e o coroaste de glória e de honra; tudo sujeitaste debaixo dos seus pés"
Mas é óbvio que os seres humanos estão longe de desfrutar totalmente desse estado. Os versículos que seguem explicam que Jesus, como precursor da humanidade, corrige essa situação para o bem dos que o seguem.
Foi Deus, o Pai, quem fez isso e ao sujeitar a ele todas as coisas, nada deixou que não lhe estivesse sujeito. Agora, porém, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas – vs. 8.
Embora a humanidade tenha caído, não estamos sem esperança. O homem Jesus tem a coroa da glória e da honra, a qual ele irá compartilhar com aqueles que creem nele (vs. 11-13).
Essa expressão “por um pouco”  pode se referir à posição ("por um pouco") ou ao tempo (cf. "Pouco depois" em Lc 22.58; "por um pouco" em At 5.34).
Se é à posição que está se referindo, mostra que, porque os seres humanos são um pouco menores que os anjos, Jesus, ao se tornar um homem, também se tornou menor que os anjos. Se é ao tempo, indica o caráter temporário da humilhação de Jesus.
Como homem ainda fez com que Jesus, provasse a morte por todo homem. Ressalte-se que o autor não pretendeu afirmar que todos os seres humanos foram salvos pela morte de Cristo. Como na conversa comum, termos como "todos" são definidos com base nos contextos nos quais aparecem.
No seu contexto imediato, a expressão "todo homem" refere-se aos "muitos filhos" (vs. 10) que Deus leva para a glória e os quais Jesus chama de "irmãos" (vs. 11).
Aqueles pelos quais Jesus morreu são feitos santos e perfeitos de uma vez para sempre pelo seu sacrifício (10.10,14); a consciência deles é purificada dos atos que levam à morte (9.14) e eles são salvos do pavor da morte (2.14-15).
Por contraste, há aqueles dentro da igreja que não confiam no Filho, mas o expõe à ignomínia (6.4-6). Para eles, "não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo" (10.26-27).
Assim, "todo homem" aqui inclui todos aqueles - e somente aqueles - que persistem em confiar em Jesus (3.6,14).
Para que os filhos de Deus fossem restaurados à glória descrita no SI 8, o Filho unigênito teve de:
ü  Sofrer a morte em favor deles.
ü  Destruir os seus inimigos.
ü  Libertá-los da escravidão.
ü  Expiar pelos pecados deles.
Laços de parentesco no eterno plano de Deus unem o redimido ao "Autor da sua salvação" (vs. 10,11).
Ao levar muitos filhos à glória, convinha que Deus, por causa de quem e por meio de quem tudo existe, tornasse perfeito, mediante o sofrimento, o autor da salvação deles – vs. 10. Esse termo grego “autor” é raro no Novo Testamento (12.2; At 3.15; 5.31) e poderia também ser traduzido como "líder" ou "pioneiro". Ele é usado na Septuaginta (a tradução grega do AT) para se referir aos líderes tribais e militares (p. ex., Êx 6.14; Nm 10.4; 13.3). Jesus é o nosso guia para a glória porque, na sua humanidade, ele foi pioneiro no caminho do sofrimento em nosso favor.
O autor de hebreus explica que tanto o que santifica como os que são santificados provêm de um só, literalmente "somos do mesmo" ou "têm a mesma origem" (ou seja, Deus).
Alternativamente, alguns intérpretes traduzem como "somos da mesma natureza" (ou seja, a natureza humana). Em vista da glória do Filho, como descrita no cap. 1, deveríamos esperar que Jesus não quisesse se identificar com os seres humanos decaídos, mas ele de modo voluntário nos chama de sua família, seus próprios irmãos e irmãs (vs. 17; 5.1; 7.5).
Está escrito que foi ele quem disse que proclamaria o seu nome a seus irmãos e na assembleia o louvaria. O autor introduziu aqui SI 22.22 para chamar a atenção sobre o relacionamento de irmão e irmã vivido entre os cristãos e Cristo.
Essa passagem é um ponto crucial num salmo que descreve a passagem do sofrimento para a libertação. Desse modo, o contexto das palavras citadas corresponde ao uso delas em Hebreus.
Essa confissão de fé de que poria nele a sua confiança aparece em 2Sm 22.3; Is 8.17; Is 12.2. Nessas três passagens, um servo de Deus expressa confiança diante do perigo.
Que o Filho, que é "o Autor e Consumador da fé" (12.2), tivesse essas palavras nos lábios, demonstra que ele vivia pela fé, assim como nós devemos viver.  
Quando ele se refere ao “eu e os filhos que Deus me deu” – vs. 13 - o autor de Hebreus estava se referindo a Is 8.18, onde o profeta declarou que ele e seus filhos eram sinais do julgamento de Deus contra o rebelde Judá (os rebeldes não eram os seus filhos).
Quanto a isso, Isaías foi um exemplo de Cristo o qual também tinha um círculo de "filhos" dado a ele pelo Pai (Jo 17.6); eles permanecem como manifestações do julgamento de Deus contra os que se rebelam contra ele.
Ao comentar que os filhos são pessoas de carne e sangue – vs. 14 -, ele está usando uma maneira idiomática de dizer "humano" (a mesma expressão grega pode ser traduzida como "homem"; Mt 16.17; CI 1.16; cf. Ef 6.12; 1Co 15.50).
Essa expressão também pode enfatizar as limitações da condição humana - literalmente, "compartilhou das mesmas coisas", uma frase que enfatiza a perfeição da encarnação do Filho. Dessa forma, Deus também participou dessa condição humana, para que por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo!
Jesus Cristo triunfou sobre a morte e o diabo ao suportar o castigo de Deus sobre os pecadores e ao cumprir a justiça requerida dos seres humanos.
Porém, para que ele pudesse fazer isso, foi necessário que compartilhasse da humanidade deles, incluindo carne e sangue (a BEG recomenda, neste ponto, a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "A humanidade plena de Jesus", em Lc 3).
Até que ponto o diabo tem o poder da morte? Depois de nos tentar a pecar, o diabo age como acusador (Ap 12.10), exigindo que o justo castigo caia sobre nós: "O salário do pecado é a morte" (Rm 6.23; cf. 1Co 15.56).
Isso me lembra de uma historinha.
Havia um homem que ia passando normalmente por um determinado lugar, quando o diabo lhe soprou aos ouvidos: - olhe, que lindo! Deve ser muito valioso. Pegue-o para si, ninguém está vendo.
Olhando para todos os lados, não viu ninguém (ele se esqueceu de olhar para cima!) e furtivamente roubou um objeto muito importante e escondeu-o em um de seus bolsos.
Passando por alguns vigias esses notaram algo estranho nele, pois parecia muito nervoso e o diabo sussurrou aos ouvidos dos guardas: - ele deve ter feito algo errado, revistem-no antes que escape.
Os guardas fizeram sinais para que o homem parasse e este começou a fugir e foi apanhado em flagrante, sendo conduzido depois à prisão onde teve que cumprir severa pena.
Aí, então, o diabo lhe sussurrou novamente aos ouvidos: - seu trouxa! Está vendo o que fizeste? Acabaste com sua vida e reputação. Que feio! Vá, crie coragem e agora se mate!
O poder dele para impor a morte é destruído somente quando nossos pecados são punidos. Como isso aconteceu com a morte de Cristo, suas acusações não têm mais base (Cl 2.14-15).
O diabo não ficou totalmente sem poder (1Pe 5.8), mas a inauguração do reino com o ministério terreno de Cristo eliminou a sua força repressora de todos os seguidores de Cristo.
Pela sua morte, Jesus derrotou o diabo e libertou aqueles que durante toda a vida estavam escravizados pelo medo da morte. Isso nos lembra de I Coríntios 15.
Como já dissemos quando falamos desse texto. O capítulo 15 de I Coríntios é o capítulo em que Paulo fala da ressurreição de Cristo como sendo o fundamento principal de nossa crença e prática.
Ele até lembra Isaias que citou primeiramente “comamos e bebamos porque amanhã morreremos” para dizer que se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé e seria então melhor que comêssemos e bebêssemos uma vez que certa seria a nossa morte.
Foi assim que fez Senaqueribe quando cercou Israel e os israelitas cercados não viam saída alguma por causa do poderoso exército inimigo e já tinham por certa a morte no dia seguinte. Como irão todos morrerem, o que disseram? Que seria melhor comer e beber.
Nós também éramos escravos do pecado por causa de nossa morte iminente e a qualquer tempo. Por temor a ela, éramos escravos de nossos desejos e pecados, mas Cristo, amados ressuscitou!
Agora a morte, morreu! Engraçado não é que a morte que antes prendia a gente no pecado agora está morta!
Era o medo da morte que nos mantinha presos ao pecado, mas agora Jesus nos libertou ao derrotar o diabo.
Esse versículo 16 de que ele não socorre a anjos, mas a descendência de Abraão, resume a expressão do contraste entre os seres humanos e os anjos iniciada nos vs. 5-8.
O pano de fundo é Is 41.8-14, passagem em que o povo de Israel é chamado de "descendente de Abraão" (Is 41.8) o qual o Senhor tomou "pela tua mão" (Is 41.13) e o qual ele prometeu "ajudar" (Is 41.14; cf. Hb 2.18). Eles não precisam mais "temer" (Is 41.10; veja Hb 2.15; 13.5-6). A respeito de Abraão e seus descendentes, veja 6.15-17; 11.8-12 (veja também Rm 4.9-18; 9.6-8; GI 3.29).
Alguns traduzem essa frase relacionado ao socorro dos descendentes de Abraão como "ele toma" ou "ele agarra", como na encarnação.
De qualquer modo, o ponto é o mesmo: o tipo de criaturas que Deus deseja salvar determina o tipo de encarnação descrito no vs. 14. Essas criaturas são seres humanos, e Cristo é, por essa razão, encarnado como um homem.
Foi por isso que ele se tornou semelhante aos seus irmãos. Somente Aquele que foi testado de todas as maneiras, como nós somos, poderia ser um sacerdote misericordioso (4.15; 5.2).
Somente Aquele que respondeu a todos os testes com perfeita obediência, poderia ser um sacerdote fiel sem pecados (4.15; 7.26-28) e digno de oferecer-se em sacrifício sem mácula (9.14).
É ele misericordioso e fiel, o sumo sacerdote perfeito. Repetindo a profecia que anunciou o julgamento na casa de Eli (na família de Arão) e a vinda do fiel sacerdote que ministraria para sempre (1Sm 2.35). A fidelidade (3.6) e a misericórdia de Cristo (5.2) são explicadas no que se segue, ou seja, em, ser apto, capaz e aprovado para fazer propiciação pelos pecados do povo. Ou, "que pudesse desviar a ira de Deus e tirar os" ao suportar a ira e a maldição de Deus contra "o povo" que pecou (veja também Rm 3.25-26).
Isso porque – vs. 18 - tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele agora é plenamente capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados. Tendo, pois, tão grande promessa, esforcemo-nos por sermos fiéis a Cristo em tudo.
Hb 2:1 Por esta razão, importa que nos apeguemos,
com mais firmeza,
às verdades ouvidas,
para que delas jamais nos desviemos.
Hb 2:2 Se, pois, se tornou firme
a palavra falada por meio de anjos,
e toda transgressão ou desobediência recebeu justo castigo,
Hb 2:3 como escaparemos nós,
se negligenciarmos tão grande salvação?
A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor,
foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;
Hb 2:4 dando Deus testemunho juntamente com eles,
por sinais,
prodígios
e vários milagres
e por distribuições do Espírito Santo,
segundo a sua vontade.
Hb 2:5 Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir,
sobre o qual estamos falando;
Hb 2:6 antes, alguém, em certo lugar,
deu pleno testemunho, dizendo:
Que é o homem, que dele te lembres?
Ou o filho do homem, que o visites?
Hb 2:7 Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos,
de glória e de honra o coroaste
[e o constituíste sobre as obras das tuas mãos].
Hb 2:8 Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés.
Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas,
nada deixou fora do seu domínio.
Agora, porém, ainda não vemos
todas as coisas a ele sujeitas;
Hb 2:9 vemos, todavia, aquele que, por um pouco,
tendo sido feito menor que os anjos,
Jesus, por causa do sofrimento da morte,
foi coroado de glória e de honra,
para que, pela graça de Deus,
provasse a morte
por todo homem.
Hb 2:10 Porque convinha que aquele,
por cuja causa
e por quem todas as coisas existem,
conduzindo muitos filhos à glória,
aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos,
o Autor da salvação deles.
Hb 2:11 Pois, tanto o que santifica como os que são santificados,
todos vêm de um só.
Por isso, é que ele não se envergonha
de lhes chamar irmãos,
Hb 2:12 dizendo:
A meus irmãos declararei o teu nome,
cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
Hb 2:13 E outra vez:
Eu porei nele a minha confiança.
E ainda:
Eis aqui estou eu
e os filhos que Deus me deu.
Hb 2:14 Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue,
destes também ele, igualmente, participou,
para que, por sua morte,
destruísse aquele que tem o poder da morte,
a saber, o diabo,
Hb 2:15 e livrasse todos que,
pelo pavor da morte,
estavam sujeitos à escravidão
por toda a vida.
Hb 2:16 Pois ele, evidentemente,
não socorre anjos,
mas socorre a descendência de Abraão.
Hb 2:17 Por isso mesmo, convinha que,
em todas as coisas,
se tornasse semelhante aos irmãos,
para ser misericordioso
e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus
e para fazer propiciação
pelos pecados do povo.
Hb 2:18 Pois, naquilo que ele mesmo sofreu,
tendo sido tentado,
é poderoso para socorrer os que são tentados.
Medo da morte! O medo da morte nos mantinha presos ao pecado e assim éramos escravos, mas a morte morreu na morte de Cristo... legal, não é?
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Hebreus 1 1-14 - HEBREUS EXALTA CRISTO - A REVELAÇÃO FINAL DE DEUS.

A epístola de Hebreus foi escrita, provavelmente, antes de 70 d.C., com a finalidade de incentivar a fidelidade a Cristo e à sua nova aliança mostrando que ele é o novo, último e superior sumo sacerdote. Estamos vendo o capítulo 1/13.
Breve síntese do capítulo 1.
Não sabemos amados quem é o autor de Hebreus, mas que deve ter andado com Paulo parece, se não for o próprio Paulo. Seu raciocínio e forma de falar e argumentar lembra muito o amado apóstolo dos gentios. Uma coisa é certa: o Espírito Santo está nesse negócio e é Palavra de Deus.
Hebreus foi escrita com o propósito de incentivar a fidelidade a Cristo e à sua nova aliança mostrando que:
­   Ele é o novo, último e superior sacerdote e assim, em Hebreus, Cristo é superior aos anjos, Moisés, Arão e ministério sacerdotal do AT.
­   O AT admitiu o caráter temporário onde a nova aliança de modo algum lhe é contrária.
­   Cristo não pode ser deixado para trás pela troca por tipos obsoletos de fé sem que isso leve ao julgamento divino.
­   As pessoas da igreja devam perseverar até o fim em fidelidade a Cristo ou irão sofrer o castigo divino.[1]
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
I. CRISTO É SUPERIOR AOS ANJOS (1.1-2.18).
A revelação feita por Cristo, o filho de Deus, é superior à revelação dada a Moisés pelos anjos. A epístola começa com um enfoque sobre as maneiras em que Cristo é maior que os anjos.
Esse material está dividido em quatro partes principais: a revelação maior no filho de Deus (1.1-4), o Antigo Testamento testifica da superioridade de Cristo (1.5-14), uma exortação a ser fiel ao Filho de Deus (2.1-4) e o Filho de Deus e seus irmãos (2.5-18). Elas gerarão a seguinte divisão proposta, conforme a BEG: A. A última e melhor Palavra de Deus em seu Filho (1.1-4) – veremos agora; B. Testemunho bíblico da grande honra do Filho (1.5-14) – veremos agora; C. Exortação para apegar-se ao Filho (2.1-4); D. O Filho e seus irmãos (2.5-18). 
A. A última e melhor Palavra de Deus em seu Filho (1.1-4).
A última e melhor Palavra de Deus em seu Filho é o que vemos no prólogo que declara que Cristo é superior aos anjos porque ele é a revelação final de Deus.
Deus sempre falou, fala e sempre falará, mas, conforme o vs. 1, havendo Deus, outrora, falado - um importante tema em Hebreus (2.2-3; 4.12; 6.5; 11.3; 12.25) - muitas vezes, ou seja, o autor referiu-se a dois períodos de tempo: "outrora" (vs. 1) e "nestes últimos dias" (vs. 2).
O primeiro refere-se aos tempos do Antigo Testamento; o último, ao período do Novo Testamento.
Assim como no restante do Novo Testamento, a vinda de Cristo marca o nosso atual período de tempo como os "últimos dias" de salvação que os profetas predisseram que se seguiriam ao exílio (9.26; veja também Dt 4.30; Is 2.2; Jr 23.20; 1Co 10.11). Sugerimos a leitura e a reflexão no excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7.
Essas muitas maneiras que Hebreus fala que Deus falou outrora incluem sua fala aos homens e aos profetas, por meio de sua própria voz em teofanias, visões, sonhos, enigmas (Nm 12.6-8; aludido em 3.5).
O caráter gradativo da revelação profética mostrava a sua imperfeição, assim como a repetição dos sacrifícios de animais mostrava que eles não poderiam eliminar a culpa (10.1).
Deus havia falado por meio dos profetas, principalmente, mas agora ele estaria a falar pelo seu próprio filho – vs. 2. Dizer que qualquer outra revelação era superior à revelação do Antigo Testamento constituía-se num afastamento radical do judaísmo tradicional do século 1.
No entanto, até mesmo Moisés, o grande porta-voz de Deus, era somente um profeta, um simples servo na casa de Deus.
Jesus foi "como Filho, em sua [de Deus] casa" (3.6). O Filho fala, do mesmo modo como falavam os profetas, mas com maior autoridade e finalidade. Ele é o herdeiro de todas as coisas.
A supremacia do Filho será manifestada no final da História, pois "tudo foi criado por meio dele e para ele" (Cl 1.16). Ele é o Primogênito (vs. 6), o herdeiro preeminente, cujos inimigos serão colocados por estrados dos seus pés (vs. 13, citando o SI 110.1).
Como filhos de Deus por meio de Jesus, também somos herdeiros (vs. 14; 6.12,1 7; Rm 8.14-1 7; GI 4.6-7).
Por meio desse Filho, ele agora estaria nos falando. Ele é o herdeiro de todas as coisas e por meio dele é que todo o universo - literalmente "eras" (usado também em 11.3), realçando os períodos sucessivos da História na ordem criada (veja também os vs. 10-12) - foi feito.
A supremacia do Filho também foi manifestada no início da História, pois "nele, foram criadas todas as coisas" (CI 1 16; veja também Jo 1.3).
Ele, o Filho, é o resplendor da glória – vs. 3. A glória de Deus é o seu resplendor; Jesus, portanto, é Deus, a manifestação da sua gloriosa divindade (para melhor compreensão, veja o excelente artigo teológico da BEG: "A glória de Deus", em Ez 1).
Ele, o Filho, é a expressão exata do seu Ser. Esse versículo expressa tanto a unidade da essência do Filho com o Pai como a distinção das pessoas divinas.
Como Aquele cujo ser corresponde exatamente ao Pai, o Filho revela exatamente o Pai. Cristo é a "imagem do Deus invisível" (Cl 1.15); por meio dele, nós vemos o Pai (Jo 14.9; 2Co 4.4-6).
É ele também o sustentador de todas as coisas criadas pela palavra do seu poder. O universo não é sustentado pelo seu próprio poder ou mesmo por leis naturais originalmente designadas por Deus, mas pelo próprio Deus, na pessoa de seu Filho, Jesus Cristo.
Nos processos complexos da providência divina, o Filho mantém a ordem criada (Cl 1.17; 2Pe 3.4-7), preservando-a da destruição até o dia em que a sua voz irá renovar o universo e estabelecer o reino universal de Deus e seus herdeiros (12.26-28).
No texto – vs. 3 – depois de ele ter feito a purificação dos pecados, foi que se assentou. O autor mudou para o tempo passado pelo fato de Cristo já ter alcançado a purificação dos pecados mediante a sua morte expiatória.
Essa purificação é continuamente oferecida aos cristãos por meio da incessante intercessão sacerdotal de Cristo, o qual nos purifica para adorarmos na presença de Deus (7.25; 9.14).
Sim, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas. A entronização do Filho à "direita" de Deus nas alturas, prometida no Sl 110.1 (citado no vs. 13), revela a sua superioridade em duas maneiras:
(1)   À "direita" da Majestade, Cristo ministra no santuário verdadeiro e celestial, não numa cópia terrena (8.1-2,5).
(2)   Cristo "assentou-se" porque ele morreu uma única vez para todo o sempre (ao contrário das ofertas contínuas dos levitas, 10.11-12, no sacerdócio terreno).
Por isso que ele é superior aos anjos. Isso é comprovado pela série de citações do Antigo Testamento que se seguem (vs. 5-14). Assim também, ele herdou mais excelente nome. O Filho eterno se tornou um ser humano para nos resgatar do pecado e da morte (2.14-15).
Depois de passar por um período de humilhação na terra, ele foi ressuscitado como o Messias de Israel e recebeu o título real "Filho" de Deus na sala do trono celestial (1.5; 2.10-11; Rm 1.3-4).
B. Testemunho bíblico da grande honra do Filho (1.5-14).
Dos vs. 5 ao 14, veremos o testemunho bíblico da honra maior do Filho. A crença cristã na superioridade de Cristo acima de toda a revelação anterior foi antecipada pelo Antigo Testamento.
O autor apontou para diversas passagens que indicam que o grande Filho de Davi seria exaltado acima de todos os outros.
No vs. 5, está escrito que ele era seu Filho e que hoje o havia gerado. Isso refere-se a SI 2.7, no qual Davi, rei de Israel, é declarado o filho real de Deus na sua coroação.
Essa coroação estabeleceu um padrão que Jesus cumpriu como o último Filho de Davi.
A segunda pessoa da Trindade é (e tem sido desde a eternidade) o eterno Filho de Deus; não houve um tempo no qual ele se tornou o Filho do Pai nesse sentido (Mc 1.11; Jo 1.1; 3.16).
No entanto, Deus Pai declarou que Jesus era seu Filho real na ocasião do batismo de Jesus (Mt 3.17), na sua transfiguração (Mt 17.5) e na sua ressurreição (At 13.32-35; Rm 1.4).
Na sua ascensão, Jesus foi entronizado no céu (vs. 3-4; veja ainda o excelente artigo teológico da BEG: "A ascensão de Jesus", em Hb 8).
A entronização anunciada em SI 2.7 foi outorgada a Cristo na conclusão de sua obra redentora.
E ainda outra vez diz “Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho” – vs. 5. Uma referência também a 1 Cr 17.13 (2Sm 7.14), onde Deus prometeu manter o seu relacionamento paternal com o descendente de Davi.
Essa promessa não se referia diretamente a Jesus porque 2Sm 7.14 acrescenta a frase "se vier a transgredir", o que Jesus nunca fez e nunca poderia fazer (para isso ficar melhor compreensível, recomendamos a leitura e a reflexão do excelente artigo teológico da BEG: “A impecabilidade de Jesus", em Hb 4).
Em vez disso, o padrão estabelecido no Antigo Testamento para os filhos de Davi encontra o seu cumprimento definitivo em Jesus, o grande Filho de Davi. Aos filhos fiéis de Davi foi prometido o amor paternal de Deus. Como o absolutamente perfeito filho de Davi, Jesus será para sempre o objeto de amor do Pai.
Como o Filho condescendeu em assumir a nossa natureza humana, anjos o adoraram (Lc 2.13-14), como está escrito no vs. 6.
Ele é ainda o primogênito introduzido no mundo. Em SI 89.27, o termo primogênito significa "da mais alta posição" (ou seja, acima dos reis da terra, não o primeiro na ordem de nascimento). Em Êx 4.22 significa "eleito" ou "o mais desejado".
Quando ele diz o que está nas Escrituras que “Todos os anjos o adorem”, isso, provavelmente vem da tradução grega (Septuaginta) de Dt 32.43, embora também lembre SI 97.7. De qualquer maneira, a referência no Antigo Testamento é a anjos adorando a Jeová. Ao aplicar essas palavras a Jesus, o autor indicou que cria na plena divindade de Cristo.
Depois, no vs. 7, ele faz uma referência ao SI 104.4. "Ventos" (um termo grego que também pode ser traduzido como "espíritos", como no vs. 14) e “labareda" associam os anjos com a mutabilidade do mundo criado em contraste com a eternidade do Filho (vs. 10-12).
A ideia principal é que os anjos estão muito abaixo do último e real filho de Davi que está sentado no trono celestial. Em contraste com a entronização do Filho (vs. 8-9), os anjos são simplesmente "servos".
Quando ele diz a respeito do Filho "O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de equidade é o cetro do teu Reino. Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, escolheu-te dentre os teus companheiros, ungindo-te com óleo de alegria" ele está se referindo ao SI 45.6-7, onde a celebração de um casamento real idealizava a casa de Davi e, desse modo, antecipava a realidade que viria com o último Filho, Jesus.
Aquele que se refere ao verdadeiro Filho com as palavras: "ó Deus" é ele mesmo "Deus, o teu Deus" (veja ainda o excelente artigo teológico "Jesus Cristo, Deus e homem", em Jo 1).
A respeito da obediência e justiça do Filho, veja 4.15; 5.8; 7.26. A perfeita obediência de Jesus tornou-o muito superior não somente aos anjos, mas a todos os outros filhos de Davi.
Nos vs. 10 a 12, ele cita o SI 102.25-27, outra passagem (veja o vs. 6) que fala de Jeová que é aplicada a Jesus por causa de sua plena divindade.
"No princípio, Senhor, firmaste os fundamentos da terra, e os céus são obras das tuas mãos.
Eles perecerão, mas tu permanecerás; envelhecerão como vestimentas.
Tu os enrolarás como um manto, como roupas eles serão trocados. Mas tu permaneces o mesmo, e os teus dias jamais terão fim".
Hebreus 1:10-12
Tudo o que foi criado, no seu devido tempo, envelhecerá, porém, Deus permanece o mesmo para sempre. Trata-se da imutabilidade e da existência eterna do Filho como Deus que são essenciais para o seu caráter divino.
Por meio dele, a herança dos cristãos "permanecerá" para sempre (veja 10.34; 12.27-28; 13.14). As promessas de Deus para nós são tão tremendas que não deveríamos nos abalar pelas coisas desta vida, totalmente passageiras e, muitas das vezes, apenas contingenciais, pontuais, como a satisfação de desejos e vontades passageiras do corpo e da alma.
A posição de autoridade celestial do Filho (vs. 3; 8.1) é contrastada com as funções dos anjos como "servos" para "dos que hão de herdar a salvação" (vs. 14; ou seja, o povo do Filho que compartilha pela graça os seus direitos como herdeiros; vs. 2,5; 2.10; 6.12).
Os anjos são servos de Cristo, mas também do povo de Cristo que recebe dele a salvação. Nesse sentido, o seu povo é favorecido acima dos anjos (cf. 2.16; 1Co 6.3).
Quando ele diz no vs. 13, em forma de pergunta, se referindo ao Filho, como uma fala que jamais foi falada aos anjos "Senta-te à minha direita, até que eu faça dos teus inimigos um estrado para os teus pés" ele está fazendo uma referência ao SI 110.1, outro salmo real que confirma as promessas para a casa de Davi. Somente Jesus recebeu essas promessas totalmente porque só ele e o Filho fiel e verdadeiro.
Esse salmo é citado ou é feita alusão a ele várias vezes – mais de dez -  em Hebreus (5.6,10; 6.20; 7.3,11,17,21; 8.1; 10.10-13; 12.2).
Ele conclui que os anjos são todos ministradores enviados – vs. 14 - para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação. Não apenas são os anjos subordinados ao Filho divino, mas eles também irão servir os seres humanos no mundo vindouro. Esse fato torna evidente que Cristo é superior aos anjos.
Hb 1:1 Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras,
aos pais, pelos profetas,
Hb 1:2 nestes últimos dias,
nos falou pelo Filho,
a quem constituiu herdeiro
de todas as coisas,
pelo qual também fez o universo.
Hb 1:3 Ele, que é
o resplendor da glória
e a expressão exata do seu Ser,
sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder,
depois de ter feito a purificação dos pecados,
assentou-se à direita da Majestade,
nas alturas,
Hb 1:4 tendo-se tornado tão superior aos anjos
quanto herdou mais excelente nome do que eles.
Hb 1:5 Pois a qual dos anjos disse jamais:
Tu és meu Filho, eu hoje te gerei?
E outra vez:
Eu lhe serei Pai,
e ele me será Filho?
Hb 1:6 E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz:
E todos os anjos de Deus o adorem.
Hb 1:7 Ainda, quanto aos anjos, diz:
Aquele que a seus anjos faz ventos,
e a seus ministros, labareda de fogo;
Hb 1:8 mas acerca do Filho:
O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre;
e: Cetro de equidade é o cetro do seu reino.
Hb 1:9 Amaste a justiça
e odiaste a iniqüidade;
por isso, Deus, o teu Deus,
te ungiu com o óleo de alegria
como a nenhum dos teus companheiros.
Hb 1:10 Ainda: No princípio, Senhor,
lançaste os fundamentos da terra,
e os céus são obra das tuas mãos;
Hb 1:11 eles perecerão;
tu, porém, permaneces;
sim, todos eles envelhecerão qual veste;
Hb 1:12 também, qual manto, os enrolarás,
e, como vestes, serão igualmente mudados;
tu, porém,
és o mesmo,
e os teus anos jamais terão fim.
Hb 1:13 Ora, a qual dos anjos jamais disse:
Assenta-te à minha direita,
até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés?
Hb 1:14 Não são todos eles espíritos ministradores,
enviados para serviço
a favor dos que hão de herdar a salvação?
Cristo é superior! Deus, o Pai celeste, apontou também para Cristo como João Batista que disse: eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e o Pai disse do filho: - este é meu Filho amado, a ele ouvi!
Nas palavras de meu irmão de carne e sangue e também em Cristo Jesus, João Carlos Barreto, “o livro aos Hebreus é um excelente livro, ele não me chamava muito a atenção, mas ultimamente passei a ter grande interesse por ele. É um livro muito profundo, o autor, muito sábio, sabia, como ninguém, fazer a relação, ou na linguagem de hoje fazer o 'link', entre o Velho Testamento e o Novo Testamento.
Ele utiliza o Velho, para explicar o novo. Jesus veio trazer algo novo. O Novo completa o Velho, o Novo é o cumprimento do Velho, o Novo é explicado através do Velho. É um livro para explicar o novo aos judeus, e por tabela a nós. De fato, é um livro para converter judeus e gentios, principalmente os judeus.
O autor, ninguém sabe quem foi; não é o Apóstolo Paulo, porque não traz o seu estilo; provavelmente foi Apolo, um homem que a Bíblia menciona, mostrando que ele era um homem muito erudito, muito culto, muito sábio.
Na eternidade saberemos quem o escreveu. Saberemos até o que Jesus escrevia na areia, quando lhe trouxeram a mulher acusada de adultério...”
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 


[1] Características ou verdades fundamentais em Hebreus conforme a BEG.

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