sexta-feira, 20 de novembro de 2015
sexta-feira, novembro 20, 2015
Jamais Desista
Atos 19 1-41 - ERAM CRENTES, MAS NÃO CONHECIAM O ESPÍRITO SANTO DE DEUS.
Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 19, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 19
Aqui Paulo reconhece que aqueles 12 crentes
eram crentes por isso pergunta a eles se receberam o Espírito Santo quando
creram. Se não eram crentes ainda, Paulo não os teria chamado de crentes. E
qual foi a resposta destes crentes? Embora ninguém possa dizer Senhor Jesus se
não pelo Espírito Santo, estes nem sabiam que existia o Espírito Santo.
Então Paulo pergunta a eles sobre o batismo
e depois de checar que tinham sido batizados no batismo de João para
arrependimento, finalmente os batiza em o nome do Senhor Jesus. Depois disso é
que ele impõe as suas mãos sobre eles e o que vem sobre eles? O Espírito Santo!
Ao vir sobre eles – sobre aqueles doze
homens de Éfeso - o Espírito Santo, tanto falavam em línguas como profetizavam.
Paulo fazendo a obra e ganhando vidas, mas
havia aqueles que falavam mal do Caminho... Pelas mãos de Paulo, Deus fazia
muitos milagres extraordinários, tantos que até de suas vestes eram usadas e
surtiam efeito.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha
apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam
sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo
levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo
Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios
à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A
primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem
missionária de Paulo (15.36-18.22) – já
vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – estamos vendo; E. A detenção, o
julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32); F A viagem de Paulo
a Roma (27.1-28.16); e, G. Os dois anos do ministério de Paulo na sua prisão
domiciliar em Roma (28.17-31).
D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) - continuação.
Como dissemos, Paulo ficou ali, em
Antioquia, algum tempo, provavelmente vários meses, a partir do outono de 52
d.C., até a primavera de 53 d.C., mas logo partiu para a sua terceira viagem
missionária. Lucas descreve a terceira etapa da evangelização de Paulo às
nações gentias. Mais uma vez, ele viajou para a Grécia.
Apolo estava em Corinto, enquanto Paulo
atravessava as regiões mais altas. Ao encenar o seu ministério na região da
Galácia e Frigia (18.23), Paulo continuou para o oeste seguindo por via
terrestre através das regiões de Colossos, Laodiceia e Hierápolis (Cl 4.13),
que ficavam no vale de Lico, e finalmente chegou a Éfeso, onde ministrou por
cerca de três anos (vs. 8,10), de 53 a 56 d.C.
Éfeso era a capital da província romana da Ásia.
Éfeso foi fundada no século 12 a.C. por jônicos de Atenas. Depois de um período
de prosperidade econômica, quando se tornou um grande centro comercial, sua
economia começou a minguar principalmente devido ao aumento da erosão do solo
no rio Cayster, resultando no assoreamento e entupimento do porto em que o rio
desaguava.
A cidade também tinha parte de sua economia
e prestigio gerada pelo templo de Ártemis, que havia sido construído em honra a
essa deusa da fertilidade. Nos dias de Paulo, Éfeso há muito já havia deixado o
seu apogeu, porém ainda era um centro comercial e religioso importante.
Paulo encontrou ali alguns discípulos, isto
é, “uns doze homens" (vs. 7) e lhes perguntou se tinham ou não recebido o
Espírito Santo quando creram nele.
Como seguidores de João Batista, esses
cristãos não haviam sido instruídos sobre a vinda do Espírito. Observe que
todas as classes de pessoas receberam o batismo do Espirito Santo: judeus,
gregos tementes a Deus, samaritanos e gentios.
O batismo de João (Mc 1.4; Lc 3.3) era
voltado ao arrependimento de pecados e apontava para a obra redentora de Jesus,
aquele que vinha depois dele. Ao ouvirem isso – vs. 5 – eles foram batizados no
nome do Senhor Jesus.
Foi quando Paulo impôs sobre eles as suas
mãos que veio sobre eles o Espírito Santo e tanto falavam em línguas como
profetizavam.
A experiência desses efésios gentios ao
receber o Espírito Santo foi semelhante à experiência dos cristãos judeus
(2.4,11), dos samaritanos (8.14-17) e dos gentios tementes a Deus (10.44-46).
Logo, esse episódio representa uma extensão
da experiência de Pentecostes a outro grupo de pessoas. Nesse contexto,
profetizar provavelmente indica algo semelhante a "falar das grandezas de
Deus" (2.11); "engrandecendo a Deus" (10.46).
A profecia é um dos dons do Espírito Santo
que tem a finalidade de exortar, edificar e consolar a igreja – I Co 14.3. Este
dom deve ser exercido segundo a medida da fé (vs. I Co 14.6) e deve ser buscado
este dom com desejo ardente. 1Co 14.1 Segui
o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de
profetizar. O que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser
que interprete. 1Co 14.5 E eu quero que
todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que
profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete
para que a igreja receba edificação.
Paulo passou três meses falando na
sinagoga, pregando a mensagem do reino e argumentando convincentemente até que
os invejosos e gananciosos (Tg 3.14; 16) endureceram-se com a pregação,
recusaram-se a crer e passaram a falar mal do Caminho diante da multidão.
Paulo apanhou os discípulos e passou a
ensiná-los na escola de Tirano. Nada sabemos a respeito de Tirano. Alguns manuscritos
acrescentam a observação “da hora quinta à hora décima" (isto é, das onze
às dezesseis horas).
Tirano utilizava as salas pela manhã,
quando a temperatura era mais amena. Durante a tarde, quando o calor do verão
se tornava intenso, Paulo tinha permissão para fazer uso delas. Por dois anos
Paulo pregava e os ensinava e o alcance disso foi bem amplo, pois conseguiu
atingir todos os judeus e os gregos que viviam na província da Ásia.
A província da Ásia, situada na parte sul
da Ásia Menor. Como resultado de suas pregações, vários grupos cristãos
começaram a se formar (Cl 4.13,16; Ap 2-3).
Além do conteúdo de primeira classe que era
ministrado por Paulo, havia o poder do Espírito Santo que operava ali fazendo
grandes milagres por meio dele. Ao ponto de lenços e aventais do seu uso
pessoal - isto é, panos para enxugar o suor e outras roupas de trabalho que
Paulo usava durante a fabricação de tendas (18.3) - serem usados para serem
colocados sobre enfermos e possessos, sendo o resultado a cura e a libertação
de vidas.
Isso não era ideia de Paulo; por causa da
influência pagã, os efésios estavam acostumados a práticas supersticiosas (vs.
19). O fato de Deus, em sua graciosidade e também por causa da ignorância dos
efésios, ter permitido que fizessem isso, não justifica que tal coisa possa ser
praticada hoje. Esse texto relata o que ocorreu, não determina uma prática.
Nos tempos antigos, era prática comum
utilizar nomes mágicos para expulsar demônios. Esses judeus de Éfeso estavam tentando
imitar as palavras de Paulo ao "invocar o nome do Senhor Jesus" (vs.
12; 16.18).
Dos vs. 13 ao 18, vemos a tentativa de
expulsar demônios sendo praticada por judeus que não tinham fé e o resultado
foi um grande vexame para eles diante dos homens e dos espíritos malignos.
O impacto das mensagens estava
transformando aquele lugar e até os livros dos que praticavam ocultismo estavam
sendo queimados. Esses livros continham nomes mágicos e encantamentos
empregados em suas magias.
Nos dias de Paulo, um denário (antiga moeda
romana, correspondente ao dracma grego) representava o valor pago ao
trabalhador por um dia de serviço. Em obras ali foram queimadas algo em torno
de 50.000 dracmas, quantia bem expressiva.
Depois disso Paulo foi para Jerusalém e
passou pela Macedônia e pela Acaia. Sua intenção era ir para Roma. Ele então
enviou para a Macedônia dois de seus auxiliares, Timóteo e Erasto e ficou um pouco
ali na província da Ásia. Ali houve outro grande tumulto por causa do Caminho.
Éfeso desenvolveu uma importante guilda de
artífices que trabalhavam com prata, devido ao vigoroso comércio que resultava
da peregrinação religiosa.
Esse comércio surgiu por causa do culto à
deusa oriental da fertilidade, Ártemis (no latim, Diana), que em Éfeso era
representada pela figura grotesca de uma mãe com vários seios à mostra.
Essa Imagem, que se dizia "caiu de
Júpiter" (vs. 35), provavelmente era um meteorito que se tomou objeto de
culto. As ruínas do templo de Ártemis, considerado uma das sete maravilhas do
mundo antigo, situam-se cerca de 2 km a nordeste das ruínas da cidade.
Esse templo, além de ser objeto de
peregrinação religiosa, também realizava operações bancárias para o mundo
antigo. A fabricação de pequenos santuários de prata, além de imagens da deusa,
era uma das principais fontes de renda da cidade.
Demétrio, um dos ourives, que fazia
miniaturas de prata do templo de Ártemis e que dava muito lucro aos artífices, vendo
seu negócio correndo o risco de desaparecer por causa da pregação de Paulo
passou a agitar a população contra eles.
E quando ouviram isso, ainda presos à
idolatria, ficaram muito furiosos e começaram a gritar em defesa que grande era
Ártemis, a deusa dos efésios.
O antigo templo jônico de Ártemis media
cerca de 130 m de comprimento por 67 m de largura e tinha cento e vinte e sete
colunas de mármore com altura de aproximadamente 19 m. A base inferior das
trinta e seis colunas do lado oeste era esculpida em relevo. A estátua da deusa
ficava numa câmara interna do templo.
Em pouco tempo, toda a cidade estava
tumultuada e o povo foi às pressas para o teatro arrastando com eles os
companheiros de viagem de Paulo e os macedônios Gaio e Aristarco. Paulo mesmo
queria apresentar-se à multidão, mas foi contido pelos discípulos. Também
alguns de seus amigos dentre as autoridades da província mandaram-lhe um recado
para que não fosse ao teatro.
Havia muita confusão na assembleia. O termo
grego empregado aqui, ekklesia,
indica uma assembleia secular. Alguns gritavam algo e outros gritam outra coisa
e muitos nem sabiam por que estavam ali.
Da multidão, alguns pensaram que o
responsável por tudo aquilo fora Alexandre e assim o empurraram para frente e
quando ia falar, souberam que era judeu e ai o povo entrou em histeria ao
gritar que grande era a Ártemis dos efésios. Isso durou umas duas horas.
Foi o escrivão da cidade que os acalmou
defendendo a crença deles e pedindo a eles bom-senso a fim de não cometerem
nenhuma loucura.
Também o escrivão defendeu aqueles homens
ao afirmar que eles não eram sacrílegos, nem blasfemavam contra a deusa Ártemis.
O sacrilégio e a blasfêmia eram as acusações mais comuns dos gentios contra os
judeus e cristãos (Josefo, Antiguidades, 4.207; Contra Ápio, 2.237).
Em seguida, encerrou a assembleia dando a oportunidade
para quem quisesse depois apresentar suas queixas e acusações para serem
apuradas normalmente, ou então, eles estariam correndo sério risco de serem
acusados de sedição.
Paulo,
tendo passado pelas regiões mais altas,
chegou
a Éfeso
e,
achando ali alguns discípulos, At 19:2 perguntou-lhes:
Recebestes,
porventura,
o
Espírito Santo quando crestes?
Ao
que lhe responderam: Pelo contrário,
nem
mesmo ouvimos que existe
o
Espírito Santo.
At 19:3 Então, Paulo perguntou:
Em
que, pois, fostes batizados?
Responderam:
No
batismo de João.
At 19:4 Disse-lhes Paulo:
João
realizou batismo de arrependimento,
dizendo
ao povo que cresse naquele que vinha depois dele,
a
saber, em Jesus.
At 19:5 Eles, tendo ouvido isto,
foram
batizados em o nome do Senhor Jesus.
At 19:6 E, impondo-lhes Paulo as mãos,
veio
sobre eles o Espírito Santo;
e
tanto falavam em línguas como profetizavam.
At
19:7 Eram, ao todo, uns doze homens.
At 19:8 Durante três meses, Paulo
freqüentou a sinagoga,
onde
falava ousadamente,
dissertando
e
persuadindo com respeito ao reino de Deus.
At 19:9 Visto que alguns deles
se
mostravam empedernidos
e
descrentes,
falando
mal do Caminho diante da multidão,
Paulo, apartando-se deles,
separou
os discípulos,
passando
a discorrer diariamente na escola de Tirano.
At 19:10 Durou isto por espaço de dois
anos,
dando
ensejo a que todos os habitantes da Ásia
ouvissem
a palavra do Senhor,
tanto judeus
como
gregos.
At 19:11 E Deus,
pelas
mãos de Paulo,
fazia
milagres extraordinários,
At
19:12 a ponto de levarem aos enfermos
lenços
e
aventais do seu uso pessoal,
diante
dos quais as enfermidades
fugiam
das suas vítimas,
e
os espíritos malignos se retiravam.
At 19:13 E alguns judeus,
exorcistas
ambulantes,
tentaram
invocar o nome do Senhor Jesus
sobre
possessos de espíritos malignos, dizendo:
Esconjuro-vos
por Jesus, a quem Paulo prega.
At 19:14 Os que faziam isto eram sete
filhos de um judeu chamado Ceva,
sumo
sacerdote.
At 19:15 Mas o espírito maligno lhes
respondeu:
Conheço
a Jesus
e
sei quem é Paulo;
mas
vós, quem sois?
At 19:16 E o possesso do espírito
maligno
saltou
sobre eles,
subjugando
a todos,
e,
de tal modo prevaleceu contra eles,
que,
desnudos e feridos, fugiram daquela casa.
At 19:17 Chegou este fato ao
conhecimento de todos,
assim
judeus como gregos habitantes de Éfeso;
veio
temor sobre todos eles,
e
o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
At 19:18 Muitos dos que creram
vieram
confessando
e
denunciando publicamente as suas próprias obras.
At 19:19 Também muitos dos que haviam
praticado artes mágicas,
reunindo
os seus livros,
os
queimaram diante de todos.
Calculados os seus preços,
achou-se
que montavam a cinqüenta mil denários.
At 19:20 Assim, a palavra do Senhor
crescia
e
prevalecia poderosamente.
At 19:21 Cumpridas estas coisas,
Paulo
resolveu, no seu espírito,
ir
a Jerusalém, passando pela Macedônia e Acaia, considerando:
Depois
de haver estado ali, importa-me ver também Roma.
At 19:22 Tendo enviado à Macedônia dois
daqueles que lhe ministravam, Timóteo e Erasto,
permaneceu
algum tempo na Ásia.
At 19:23 Por esse tempo,
houve
grande alvoroço acerca do Caminho.
At 19:24 Pois um ourives, chamado
Demétrio,
que
fazia, de prata, nichos de Diana
e
que dava muito lucro aos artífices,
At 19:25
convocando-os juntamente com outros da mesma profissão,
disse-lhes:
Senhores,
sabeis que deste ofício vem a nossa prosperidade
At
19:26 e estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso,
mas
em quase toda a Ásia,
este
Paulo tem persuadido
e
desencaminhado muita gente,
afirmando
não serem deuses
os
que são feitos por mãos humanas.
At
19:27 Não somente há o perigo de a nossa profissão
cair
em descrédito,
como
também o de o próprio templo
da
grande deusa, Diana,
ser
estimado em nada,
e
ser mesmo destruída
a majestade
daquela que
toda
a Ásia e o mundo adoram.
At
19:28 Ouvindo isto, encheram-se de furor e clamavam:
Grande
é a Diana dos efésios!
At
19:29 Foi a cidade tomada de confusão,
e
todos, à uma, arremeteram para o teatro,
arrebatando
os macedônios Gaio
e Aristarco,
companheiros de Paulo.
At 19:30 Querendo este apresentar-se ao
povo,
não
lhe permitiram os discípulos.
At 19:31 Também asiarcas, que eram
amigos de Paulo,
mandaram
rogar-lhe que não se arriscasse indo ao teatro.
At 19:32 Uns, pois, gritavam de uma
forma;
outros, de outra;
porque
a assembléia caíra em confusão.
E, na sua maior parte,
nem
sabiam por que motivo estavam reunidos.
At 19:33 Então, tiraram Alexandre dentre
a multidão,
impelindo-o
os judeus para a frente.
Este,
acenando com a mão, queria falar ao povo.
At 19:34 Quando, porém, reconheceram que
ele era judeu,
todos,
a uma voz, gritaram por espaço de quase duas horas:
Grande
é a Diana dos efésios!
At 19:35 O escrivão da cidade, tendo
apaziguado o povo, disse:
Senhores,
efésios:
quem,
porventura, não sabe que a cidade de Éfeso
é
a guardiã do templo da grande Diana
e
da imagem que caiu de Júpiter?
At
19:36 Ora, não podendo isto ser contraditado,
convém
que vos mantenhais calmos
e
nada façais precipitadamente;
At
19:37 porque estes homens que aqui trouxestes
não
são sacrílegos,
nem
blasfemam contra a nossa deusa.
At
19:38 Portanto,
se
Demétrio e os artífices que o acompanham
têm
alguma queixa contra alguém,
há
audiências e procônsules;
‘ que
se acusem uns aos outros.
At
19:39 Mas, se alguma outra coisa pleiteais,
será
decidida em assembléia regular.
At
19:40 Porque também corremos perigo de que, por hoje,
sejamos
acusados de sedição,
não
havendo motivo algum que possamos alegar
para
justificar este ajuntamento.
At
19:41 E, havendo dito isto,
dissolveu
a assembléia.
O sucesso de Paulo era tão notório que
judeus ambulantes viam o que fazia e procuravam imitá-lo até usando o nome de
Jesus.
Vemos em seguida a questão dos que ganhavam
dinheiro por conta da sustentação maligna da devoção à deusa Diana dos efésios.
Como pode tão grande número de pessoas apaixonadas e cegas pela idolatria a
ponto de, se pudessem, matarem aqueles que lhes trazia a vida e a liberdade.
Eu fico encafifado com a questão da vida e
da morte andando lado a lado. Os discípulos – geradores da vida e da liberdade
- sofrendo por fazer a obra e a oposição – geradores da morte, da idolatria e
da escravidão - se levantando contra, de forma bem incisiva.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
...
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
quinta-feira, novembro 19, 2015
Jamais Desista
Atos 18 1-28 - FALA E NÃO TE CALES.
Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 18, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 18
Atos 18 começa com o encontro de Paulo com
seus colegas de trabalho na confecção de redes Áquila e Priscila, sua mulher.
Ele trabalha, produz redes e ainda evangeliza nas oportunidades. Paulo nunca
desvalorizou o trabalho, pelo contrário, muitas vezes, esforçou-se por não ser
pesado aos seus irmãos.
Ele ainda está evangelizando os judeus e
persuade a muitos. Paulo incomodava a oposição que ainda ficou mais incomodada
porque com a chegada de Silas e Timóteo, ele pode dedicar-se, integralmente, ao
evangelho.
Paulo foi confortado pelo Senhor que lhe
apareceu em visão dizendo a ele para perseverar e continuar a pregar – “fales e
não te cales!”. Diante do grande trabalho de evangelização de Paulo, um levante
de perseguição e de oposição ao seu trabalho.
É incrível! Quem se dedica ao trabalho do
Senhor jamais ficará sem uma forte oposição! Pelo menos, é isso que aprendemos
em Atos.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha
apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam
sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo
levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo
Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios
à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A
primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem
missionária de Paulo (15.36-18.22) – concluiremos
agora; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – começaremos a ver agora; E. A detenção,
o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32); F A viagem de
Paulo a Roma (27.1-28.16); e, G. Os dois anos do ministério de Paulo na sua
prisão domiciliar em Roma (28.17-31).
C. A segunda viagem missionária de Paulo (15.36 - 18.22) - continuação.
Desde o verso 36, do capítulo 15, anterior,
ao 18.22, estamos, como dissemos, vendo a segunda viagem missionária de Paulo.
Lucas registrou a segunda fase missionária de Paulo aos gentios.
Depois da confusão em Atenas, saiu de lá e
foi para Corinto. Essa cidade foi a capital da província romana de Acaia desde
27 a.C., e situava-se cerca de 80 km a sudoeste de Atenas, próximo ao istmo que
liga Ática, ao norte, com o Peloponeso, ao sul.
Embora Corinto tenha sido uma cidade grande
e próspera entre os séculos 8 e 6 a.C., começou a declinar e foi tomada em 338
a.C. por Filipe II da Macedônia; depois, foi conquistada em 196 a.C. pelos
romanos e saqueada em 146 a.C., também pelos romanos, por causa de uma revolta;
finalmente, foi reconstruída em 44 a.C. por Júlio César, que a transformou numa
colónia romana.
No período neotestamentário, Corinto tinha
um população de duzentos mil habitantes, formada por gregos, homens libertos da
Itália, veteranos do exército romano, homens de negócios, oficiais do governo,
pessoas do Oriente Próximo, e também incluindo uma grande comunidade de judeus
(foi encontrada parte de uma inscrição de uma sinagoga judaica nas ruínas de
Corinto) e muitos escravos.
Além de sua riqueza e natureza cosmopolita,
Corinto tinha uma cultura inteiramente pagã e imoral, cheia de templos pagãos e
possuindo também uma acrópole ao sul (chamada de Acrocorinto), um templo dedicado
à deusa Afrodite.
A partir do século 5 d.C., a expressão
"corintianizar" passou a significar “praticar atos sexuais
imorais".
Foi nesse lugar, terrível, que Paulo
encontrou Áquila, natural do Ponto, que havia chegado recentemente da Itália
com sua mulher Priscila. Áquila era nativo de Ponto, uma região ao norte da
Ásia Menor entre a Bitínia e a Arménia.
Priscila com frequência é mencionada antes
de seu marido (vs. 18-19, 26; Rm 16.3; 2Tm 4.19), indicando que talvez tivesse
uma posição social mais elevada que Áquila, ou talvez fosse mais conhecida que
ele no negócio de fabricação de tendas.
Paulo trabalhava com eles, mas todos os
sábados debatia na sinagoga e ali convencia muitos judeus e gregos. Foi somente
depois com a chegada de Silas e Timóteo que ele Paulo pode dedicar-se
integralmente à pregação, testemunhando aos judeus que Jesus era o Cristo.
Muitos deles se opunham e lançavam
maldições sobre Paulo. Este sacudiu as vestes para expressar repúdio em razão da
rejeição e da incredulidade – (cf. 13:51). E disse a eles que sobre a cabeça
deles estaria o sangue deles e a responsabilidade disso. Eles seriam
responsáveis por terem rejeitado a Cristo (cf. Mt 27.25) e por isso teriam de
carregar o peso de seus próprios pecados.
Saindo da sinagoga foi para a casa de Tício
Justo que era temente a Deus. Foi o primeiro lar da igreja em Corinto. Ticio
Justo, dois nomes romanos, era um cidadão romano gentio que praticava a fé na
sinagoga.
Provavelmente pertencia a uma das famílias
que Júlio César enviou para colonizar Corinto. Há motivos para acreditar que
ele pode ser o mesmo Gaio relatado em Rm 16.23, mencionado como tento sido
batizado por Paulo (1Co 1.14).
A boa notícia da pregação de Paulo foi que
Crispo, o principal da sinagoga, creu no Senhor Jesus. Como dirigente da
sinagoga, Crispo era encarregado dos preparativos para o culto judaico. Foi
esse Crispo (e provavelmente toda a sua casa) que Paulo batizou (1Co 1.14).
Paulo teve uma visão com o Senhor que lhe
deus instruções para não temer, mas continuar falando e não ficar calado, pois
ele, o Senhor, era com ele e ninguém iria lhe fazer mal ou feri-lo porque ele
tinha muito povo naquela cidade.
Jesus garantiu a Paulo que a sua pregação
em Corinto não seria improdutiva porque havia muitas pessoas do povo de Deus
(isto é, aquelas pessoas a quem Deus elegeu para a vida eterna; 13.48) que
viviam na cidade.
Ainda que os eleitos de Corinto ainda não
houvessem crido no evangelho, pois muitos deles ainda nem tinham ouvido a
pregação de Paulo, mesmo assim eles pertenciam ao Senhor.
Paulo então ficou ali pregando e ensinando por
um ano e meio. Quando, porém, Gálio era procônsul da Acaia, os judeus em
conjunto fizeram um levante contra Paulo e o levaram ao tribunal com a acusação
de estar persuadindo o povo a adorar a Deus de maneira contrária à lei.
Isto é, contrário à lei romana, que proibia
qualquer prática religiosa que não fosse previamente reconhecida por Roma. No
entanto, o judaísmo era uma religião legalmente reconhecida e por isso o
Cristianismo, inicialmente reconhecido como uma ramificação do judaísmo, também
era uma religião legal (religio licita).
Lucas identifica corretamente o governador
dessa Província senatorial (Acaia), pois uma inscrição encontrada em Deites, na
Grécia, identifica Gálio como ocupando o cargo de procônsul durante a vigésima
sexta aclamação do imperador Cláudio (ou seja, de janeiro a julho de 52 d.C.).
Paulo ia começar a falar no tribunal em sua
defesa, mas Gálio o interrompe e cessa os trabalhos alegando que se tratava de
problemas deles mesmos e que, portanto, não seria juiz daquilo. Então eles,
inflamados pelo inferno, se voltaram contra Sóstenes o chefe da sinagoga e o
espancaram diante do tribunal. Gálio nem se importava com isso.
Assim, Paulo permaneceu em Corinto por um
tempo e depois se despediu dos irmãos, pois estaria indo para a Síria, junto
com Áquila e Priscila. Assim, antes do embarque, rapou a cabeça em Cencréia por
conta de um voto que fizera. Embora essa frase possa se referir a Áquila,
provavelmente se aplica a Paulo.
Como o voto de nazireu envolvia uma pureza
cerimonial tão rigorosa que era inviável cumpri-lo em terras gentias (Nm
6.1-21), Paulo provavelmente fez esse voto em particular, como forma de
exercício religioso. Raspar o cabelo (que era deixado crescer durante o período
do voto) marcava o encerramento do voto e talvez fosse uma expressão de
gratidão a Deus.
Paulo chega então em Éfeso e deixa ali
Priscila e Áquila. Ele entra na sinagoga dali e começa já a debater com os
judeus que pareciam estar interessados em sua pregação e até pediram que
ficasse mais tempo, mas Paulo não ficou, disse que poderia voltar se Deus o
permitisse e, então, partiu de Éfeso para Cesaréia e ali já subiu até a igreja
para saudá-la e depois desceu a Antioquia.
D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14).
Paulo ficou ali algum tempo, provavelmente
vários meses, a partir do outono de 52 d.C., até a primavera de 53 d.C., mas
logo partiu para a sua terceira viagem missionária. Lucas descreve a terceira
etapa da evangelização de Paulo às nações gentias. Mais uma vez, ele viajou
para a Grécia.
Aqui teve inicio a terceira viagem
missionária de Paulo. Partiu dali e viajou por toda a região da Galácia e da Frigia
com o objetivo de ir fortalecendo os irmãos. Paulo começou pela região mais
próxima de onde estava e onde já havia passado: a região da Galácia e Frigia,
ao sul da Mia Menor.
Nisso, ele conhece um judeu chamado Apolo,
natural de Alexandria, que tinha chegado a Éfeso. Ele era homem culto e tinha
grande conhecimento das Escrituras. Também fora instruído no caminho do Senhor
e com grande fervor falava e ensinava com exatidão acerca de Jesus, embora
conhecesse apenas o batismo de João.
Ele era veemente e logo começou a falar
corajosamente na sinagoga. Quando Priscila e Áquila o ouviram, convidaram-no
para ir à sua casa e lhe explicaram com mais exatidão o caminho de Deus, pois
tinham aprendido as coisas do reino de Deus de forma mais apurada com o próprio
Paulo.
Querendo ele ir para a Acaia, os irmãos o
encorajaram e escreveram aos discípulos que o recebessem. Ao chegar, ele
auxiliou muito os que pela graça haviam crido, pois refutava vigorosamente os judeus
em debate público, provando pelas Escrituras que Jesus é o Cristo.
deixando
Paulo Atenas,
partiu
para Corinto.
At 18:2 Lá, encontrou certo judeu
chamado Áqüila,
natural
do Ponto, recentemente chegado da Itália,
com Priscila, sua mulher,
em vista de ter Cláudio decretado
que
todos os judeus se retirassem de Roma.
Paulo aproximou-se deles.
At 18:3 E, posto que eram do mesmo
ofício,
passou
a morar com eles
e
ali trabalhava,
pois
a profissão deles era fazer tendas.
At 18:4 E todos os sábados
discorria
na sinagoga,
persuadindo
tanto judeus como gregos.
At 18:5 Quando Silas e Timóteo desceram
da Macedônia,
Paulo
se entregou totalmente à palavra,
testemunhando
aos judeus que o Cristo é Jesus.
At 18:6 Opondo-se eles
e blasfemando,
sacudiu
Paulo as vestes e disse-lhes:
Sobre
a vossa cabeça, o vosso sangue!
Eu
dele estou limpo
e,
desde agora,
vou
para os gentios.
At 18:7 Saindo dali, entrou na casa de
um homem chamado Tício Justo,
que
era temente a Deus;
a
casa era contígua à sinagoga.
At 18:8 Mas Crispo, o principal da
sinagoga,
creu
no Senhor, com toda a sua casa;
também muitos dos coríntios,
ouvindo,
criam
e eram batizados.
At 18:9 Teve Paulo durante a noite uma
visão
em
que o Senhor lhe disse:
Não
temas;
pelo
contrário,
fala
e não te cales;
At
18:10 porquanto eu estou contigo,
e ninguém ousará fazer-te mal,
pois
tenho muito povo nesta cidade.
At 18:11 E ali permaneceu um ano e seis
meses,
ensinando
entre eles a palavra de Deus.
At 18:12 Quando, porém, Gálio era
procônsul da Acaia,
levantaram-se
os judeus,
concordemente,
contra Paulo
e
o levaram ao tribunal, At 18:13 dizendo:
Este
persuade os homens a adorar a Deus
por
modo contrário à lei.
At 18:14 Ia Paulo falar, quando Gálio
declarou aos judeus:
Se
fosse, com efeito, alguma injustiça ou crime da maior gravidade,
ó
judeus, de razão seria atender-vos;
At
18:15 mas, se é questão de palavra, de nomes e da vossa lei,
tratai
disso vós mesmos;
eu
não quero ser juiz dessas coisas!
At 18:16 E os expulsou do tribunal.
At 18:17 Então, todos agarraram Sóstenes,
o
principal da sinagoga,
e
o espancavam diante do tribunal;
Gálio, todavia,
não
se incomodava com estas coisas.
At 18:18 Mas Paulo, havendo permanecido
ali ainda muitos dias,
por
fim, despedindo-se dos irmãos,
navegou
para a Síria,
levando em sua companhia
Priscila e Áqüila,
depois
de ter raspado a cabeça em Cencréia,
porque
tomara voto.
At 18:19 Chegados a Éfeso, deixou-os
ali;
ele, porém, entrando na sinagoga,
pregava
aos judeus.
At 18:20 Rogando-lhe eles que permanecesse
ali mais algum tempo,
não
acedeu.
At 18:21 Mas, despedindo-se, disse:
Se
Deus quiser, voltarei para vós outros.
E, embarcando,
partiu
de Éfeso.
At 18:22 Chegando a Cesareia,
desembarcou,
subindo a Jerusalém;
e,
tendo saudado a igreja,
desceu para Antioquia.
At 18:23 Havendo passado ali algum
tempo,
saiu,
atravessando sucessivamente a região da Galácia e Frígia,
confirmando
todos os discípulos.
At 18:24 Nesse meio tempo,
chegou
a Éfeso um judeu, natural de Alexandria, chamado Apolo,
homem
eloqüente
e
poderoso nas Escrituras.
At
18:25 Era ele instruído no caminho do Senhor;
e,
sendo fervoroso de espírito,
falava
e ensinava com precisão
a
respeito de Jesus,
conhecendo
apenas o batismo de João.
At
18:26 Ele, pois, começou a falar ousadamente na sinagoga.
Ouvindo-o,
porém, Priscila e Áqüila,
tomaram-no consigo
e, com mais exatidão,
lhe expuseram o
caminho de Deus.
At 18:27 Querendo ele percorrer a Acaia,
animaram-no
os irmãos
e
escreveram aos discípulos para o receberem.
Tendo chegado,
auxiliou
muito aqueles que,
mediante
a graça,
haviam
crido;
At
18:28 porque, com grande poder,
convencia
publicamente os judeus,
provando,
por meio das Escrituras,
que
o Cristo é Jesus.
A obra do evangelho continua e novos varões
valorosos são levantados dia a dia pelo Senhor da seara. Agora surge Apolo, o
eloquente que não entendia corretamento o Caminho, mas amparado por Áquila e
Priscila corrige suas deficiências e sai mundo afora convencendo a muitos, por
meio das Escrituras, que o Cristo é Jesus!
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
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