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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Filipenses 4 1-23 - ALEGRIA, ALEGRIA... É SÓ ALEGRIA! MAS CUIDADO COM O "MIM"

Como dissemos, Paulo escreveu essa epístola para agradecer aos filipenses pela solidariedade enquanto esteve na prisão e animá-los a se unirem e a se ajudarem mutuamente em Cristo. Estamos no capítulo 4/4.
Breve síntese do capítulo 4.
Que maravilha de versículo bíblico (Fp 4.4) quando diz para nos alegrarmos e repete novamente, “alegrai-vos”. Sabem por que devemos nos alegrar diante do Senhor? É porque não estamos abandonados à nossa própria sorte, antes Deus está no controle de tudo e de todas as coisas.
Se Deus está no controle, por que andarmos sem moderação e ansiosos? A ansiedade não provem do Espírito de Deus e nada acrescenta a nossa fé e vida, antes é sugadora de nosso bem estar diante de Deus.
Eu chamo tais sugadores de MIM – Meus Inimigos mortais!
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. RESISTINDO AO ERRO (3.1-4.1) - continuação.
Nós dissemos que Paulo desejava muito que os filipenses resistissem ao legalismo assim como ao antinomianismo (3.17-4.1). Eles precisavam viver na vida presente com os olhos fixos no objetivo do seu futuro, no retorno de Cristo.
A seguinte divisão, conforme a BEG, é a que estamos seguindo: A. Contra os legalistas (3.1-11) – já vimos; B. Vivendo agora para o futuro (3.12-16) – já vimos; C. Contra os libertinos (3.17-4.1) – concluiremos agora;
C. Contra os libertinos (3.17-4.1) continuação.
Nós já vimos que dos vs. 3.17 ao 4.1, Paulo está falando contra os libertinos.
Com base no que precede, esse versículo – vs. 4.1 - é uma ponte entre os ensinamentos de Paulo nos capítulos anteriores e seus comentários mais pessoais no cap. 4.
Ele sauda os seus amados e saudosos irmãos que eram para ele motivo de grande alegria e coroa e os exorta a permanecer, deste modo, firmes.
Essa frase pode ser traduzida "permanecei firmes desse modo", porque Paulo pode estar antecipando as exortações que viriam a seguir, especialmente as árduas dos vs. 2-3.
Isso ajuda a explicar a presença de seis termos de afeição no vs. 1 (“irmãos”, “amados”, “mui saudosos”, “minha alegria”, “e coroa”, “amados”). O desafio a "permanece(r) firme" volta a 1.27 (onde o mesmo imperativo é usado) e baseia-se imediatamente na declaração de esperança em 3.20-21.
É especialmente em vista do retorno de Cristo que Paulo chamou seus leitores de sua "alegria e coroa" (cf. lTs 2.19-20). Poderíamos nós também, no presente século sentirmos o mesmo que Paulo.
V. EXORTAÇÕES (4.2-9).
Paulo pediu, nesses versos de 2 a 9, harmonia, serviço e amor na igreja de Filipos, ou seja, Paulo continuou seus ataques ao legalismo e ao antinomianismo (a crença de que os cristãos não estão sujeitos à lei moral de Deus) com uma série de exortações específicas e apropriadas para a igreja em Filipos.
Ele faz um rogo duplo a Evódia e a Síntique. Paulo usou súplica em vez de comando, e seu método de se dirigir a uma mulher de cada vez fortaleceu o apelo.
Evódia e Síntique. Essas mulheres não são mencionadas em nenhum outro lugar no Novo Testamento. Ambas eram corajosas companheiras de trabalho de Paulo e aparentemente eram pessoas de grande influência na igreja.
Seu apelo era que elas vissem concordemente. Deriva de phroneo (pense); veja o vs. 1.7. A principal preocupação de Paulo não era a de que elas pensassem "concordemente" (no grego essa palavra não existe), mas que elas tivessem a atitude elogiada em 2.2. A atitude delas era crucial para a unidade da igreja.
Também ele se dirigiu afetuosamente ao seu companheiro de jugo. Ou, "leal Sízigo". Refere-se ou a uma pessoa em particular, talvez com esse nome, ou aos membros da igreja de um modo geral, todos os quais eram responsáveis por trabalhar pela unidade (1.27-2.18). A tarefa de ajudar essas mulheres concorda com a metáfora.
Clemente não aparece em nenhum outro lugar no Novo Testamento. Essa expressão combina mais com a palavra "contender” do que com a mais remota "ajudar". Ele os consola dizendo que seus nomes estão no Livro da Vida. Os nomes de todos os eleitos de Deus estão escritos neste livro (Ap 3.5; 20.15).
É no verso quatro que ele fala duplamente em se alegrar. Esse tema da alegria é proeminente em Filipenses.
Depois de dar a eles o comando de se alegrarem é que ele fala a eles sobre a moderação. A palavra grega denota magnanimidade, ou um espírito perdoador, do qual Jesus nos dá o exemplo supremo (2Co 10.1).
Essa pessoa não insiste em seus direitos (2.1-4). Somente essas pessoas aprendem o segredo da alegria.
A moderação deles seria conhecida e manifesta de todos, pois perto está o Senhor. Isso pode ser entendido de duas maneiras: temporalmente, como referindo-se à vinda de Jesus (3.20-21), que fornece esperança em meio aos sofrimentos, ou especialmente, em termos da presença de Cristo habitando em nós e o efeito de sermos unidos a ele (1.1).
Agora ele exorta com firmeza dizendo e orientando os Filipos de não andarem ansiosos. O presente do imperativo pode sugerir descontinuar uma prática de preocupação (com relação a certos obstáculos como conflitos e perseguições).
O mesmo verbo foi usado em 2.20 com relação a uma preocupação amorosa pelos outros. Aqui ele indica ansiedade que é incompatível com a confiança em Deus (o mesmo verbo ocorre em Mt 6.25).
Como no vs. 4 (e 3.1), Paulo não estava colocando o peso de um mandamento sobre os seus leitores. Nem todo tipo de ansiedade é pecado (veja 1Co 12.25; Fp 2.20, onde os mesmos verbos descrevem o cuidado que os crentes tinham pelos outros; cf. as emoções de Jesus em Lc 22.44).
Em vez disso, Paulo estava encorajando seus leitores a adotarem uma perspectiva mais positiva sobre as suas circunstâncias em vez de se entregarem a uma preocupação irracional.
A linguagem de Paulo foi deliberadamente todo-inclusiva; não deve haver restrições na aplicação.
Reparem que Deus nunca fica ansioso ou entra em ansiedade. Se Deus não fica ansioso de jeito nenhum e nós somos dele, para ele e feitos por meio dele, para louvor de sua glória, também nós não devemos ser, nem ter ansiedades.
A ansiedade traz o problema que ainda nem existe para um nível de existência que afeta todo nosso ser, sem nos dar a chance de vencer. A ansiedade é uma péssima escolha!
Ao invés da ansiedade, a orientação é que as nossas petições, pela oração e pela súplica, sejam conhecidas diante de Deus, mas com ações de graças.
Os quatro termos usados aqui formam dois dísticos (petição e oração; súplica e ações de graça). Paulo não estava definindo tipos diferentes de oração, se bem que poderíamos assim definir: petição, seria o pedido a ser feito; oração,  nossa atitude 24 h diante de Deus; súplica, nosso rogo mais insistente diante do Senhor e ação de graça, nossa atitude de gratidão contínua diante de Deus em todas as coisas. Em vez disso, o agrupamento de palavras reflete a importância que ele dava à prática da oração.
Apresentar "petições" em oração nos dá um escape para a ansiedade (1Pe 5.7). Fazer isso "com ações de graças" é em si mesmo um antídoto para a preocupação.
Em sendo assim, óbvio, a paz de Deus que excede todo o entendimento – vs. 7 – guardará os nossos corações e mentes no Senhor. Essa é a resposta direta à oração da ansiedade. Aquilo que não pode ser totalmente compreendido pode de qualquer modo ser profundamente experimentado por aqueles que estão em Cristo Jesus (1.2; cf. Ef 3.18-19).
Concluindo essas exortações – vs. 8 -, Paulo convidou seus leitores a uma vida de obediência, a resposta certa para a paz de Deus.
As virtudes listadas aqui não são exaustivas, mas representativas, e elas são expressas de várias maneiras (observe a expressão repetida "tudo o que é").
O pensamento focalizado nessas coisas não é um fim em si mesmo, mas é a preparação para uma ação intencional (vs. 9).
Assim, estamos livres para pensarmos em coisas boas e virtuosas. Se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
·         Tudo o que é verdadeiro.
Veja Ef 4.24-25.
·         Tudo o que é honesto (NVI) ou respeitável (ARA).
A palavra grega subjacente (semnos) é traduzida "respeitáveis" em 1Tm 3.8,11.
·         Tudo o que é justo.
·         Tudo o que é puro.
Veja 1Tm 5.22; Tt 2.5.
·         Tudo o que é amável.
Termo usado somente aqui em toda a Bíblia.
·         Tudo o que é de boa fama.
Também termo usado somente aqui.
Os filipenses deviam ser guiados tanto pelos ensinamentos de Paulo como pelo seu exemplo, especialmente o seu amor por eles (1.3-8; 2.12; 4.1).
Assim fazendo, o Deus da paz será conosco sempre. Uma promessa muito maior do que "a paz de Deus" (vs. 7), o cumprimento do qual depende da obediência.
VI. AGRADECIMENTOS (4.10-20).
Paulo agradeceu aos filipenses pelo apoio que eles lhe haviam dado enquanto ele esteve na prisão.
Nesses versículos de gratidão e agradecimento – vs. 10 ao 20 -, Paulo volta ao tema do cap. 1: a parceria dos filipenses com ele no evangelho (1.5), especialmente como expressado mediante o apoio financeiro. Ele focalizou sobre duas coisas: alegria (4.10-13) e companheirismo (4.14-20).
A. Alegria (4.10-13).
Dos vs. 10 ao 13, a alegria. Paulo primeiro focalizou em como Deus havia dado a ele contentamento em suas circunstâncias.
A última parte do versículo 10 “mas vos faltará oportunidade” acrescenta uma qualificação, sem a qual a primeira parte pareceria uma repreensão.
Paulo diz ter aprendido a contentar-se com as circunstâncias relacionadas à sua vida. Esses versículos não negam a realidade das necessidades de Paulo, mas, em vez disso, testemunhavam de que ele se contentava em viver tanto em abundância quanto em escassez.
Dotado do poder e da atitude de Cristo (2.5; 3.10), Paulo era capaz de enfrentar todas as circunstâncias com alegria. Ele queria inculcar a mesma lição nos seus leitores (vs. 6-7,19).
Eu também antes me angustiava com o fracasso, com o insucesso, com as decepções da vida nas indas e vindas ao trabalho, na igreja, em casa, na vida social, mas agora, não. Isso não mais me aborrece, pois que confio no Senhor que tanto pode me exaltar me colocando no topo do mundo, como me pode abater até eu me tornar em nada.
O que importa é que eu estou a seu serviço para cumprir o meu chamado de anunciar o evangelho a todas as criaturas. No tempo certo, não importa se nessa vida ou não, ele me glorificará para sua própria glória.
Eu aprendi que não sou eu o administrador-mor de minha vida, mas o Senhor; logo, ele pode fazer comigo o que desejar, eu não irei lamentar, nem murmurar e ainda estarei contente.
B. Parceria (4.14-20).
Nesse ponto, Paulo agradeceu pela parceria que os filipenses haviam desenvolvido com ele mediante o apoio ao seu ministério – vs. 14 ao 20.
Paulo entendeu que eles fizeram bem ao se associarem com ele em suas tribulações. O termo grego “associar” é relacionado com a palavra "cooperação" ou "parceria" (1.5). A qualificação dos vs. 10-13 fez com que Paulo reconhecesse que ele havia estado em real necessidade (1.17).
Também foi ele ajudado pelos filipenses no início do evangelho. Ou seja, a chegada do evangelho a Filipos (1.5), quando ele partiu da Macedônia.
Durante a sua segunda viagem missionária, Paulo deixou a Macedônia para ir a Atenas e à Acaia (16.40-18.18). Mesmo antes de o apóstolo ter deixado a Macedônia, os filipenses foram extraordinariamente e repetidamente generosos com ele.
Como esclarecido enfaticamente no vs. 18, nesse momento Paulo estava amplamente suprido e não queria criar dificuldades para os recursos da igreja.
No entanto, a principal causa de sua alegria (vs. 10) não era que as suas necessidades haviam sido supridas, mas porque ele percebia a doação dos filipenses como um ato de adoração que era agradável a Deus (Hb 13.15-16) e pela qual Deus os abençoaria ricamente (2Co 9).
Paulo exalta o seu Deus diante deles como aquele que haveria de supri-los em cada uma de suas necessidades. Essa passagem se refere tanto às necessidades espirituais como às materiais (vs. 6-7). A promessa é para as pessoas que estão em Cristo Jesus (1.1; 4.21).
Essa atribuição é uma resposta à promessa do vs. 19. Amém! Quando o 'amém" está no início de uma frase, como geralmente acontece nos Evangelhos, ele aponta para a autoridade e confiabilidade do que está para ser dito (p. ex., Jo 3.3, traduzido como “Em verdade").
Quando usado no final de uma frase, como aqui e frequentemente nas epistolas, ele expressa uma resposta de confiança e compromisso com o que foi dito. É uma declaração que confirma a confiabilidade e a seriedade do que foi declarado.
VII. SAUDAÇÕES FINAIS E BÊNÇÃO (4.21-23).
Paulo fez algumas observações finais, incluindo saudações e bênçãos. São suas saudações finais e bênçãos. Paulo terminou essa carta de sua maneira costumeira: com saudações e uma bênção.
Aqui – vs. 21 -, como em qualquer outro lugar, isso “irmãos” se refere aos crentes companheiros de ambos os sexos. Era frequente que Paulo se dirigisse aos filipenses com esse termo (p. ex., 1.12; 3.1) que se acham com ele.
Ele continua sua saudação falando de todos os santos. Isso aponta para a solidariedade corporativa dos crentes, tanto entre si como entre as igrejas locais, nesse caso Filipos e Roma, especialmente os da casa de César. Não eram membros da família real, mas servos no palácio. Eles eram os crentes romanos com quem Paulo tinha mais contato (1.13).
O caráter do grego nessa expressão “com o vosso espírito” (o plural "vosso"; o singular "espírito") é influenciado pelo uso hebraico. “Espírito” não indica um segmento do eu, mas todo o eu visto de uma maneira particular. Essa expressão (encontrada também em Cl 6.18) é virtualmente equivalente à mais comum “com você" (p. ex., Cl 4.18; lTs 5.28).
 Fp 4:1 Portanto, meus irmãos,
                amados e mui saudosos,
                minha alegria e coroa,
                sim, amados,
                               permanecei, deste modo,
                                               firmes no Senhor.
Fp 4:2 Rogo a Evódia e rogo a Síntique
                pensem concordemente, no Senhor.
Fp 4:3 A ti, fiel companheiro de jugo,
                também peço que as auxilies,
                               pois juntas se esforçaram comigo no evangelho,
                                               também com Clemente
                                               e com os demais cooperadores meus,
                                                               cujos nomes se encontram no Livro da Vida.
Fp 4:4 Alegrai-vos sempre no Senhor;
                outra vez digo:
                               alegrai-vos.
Fp 4:5 Seja a vossa moderação
                conhecida de todos os homens.
                               Perto está o Senhor.
Fp 4:6 Não andeis ansiosos de coisa alguma;
                em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições,
                               pela oração
                               e pela súplica,
                                               com ações de graças.
                               Fp 4:7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento,
                                               guardará o vosso coração
                                                               e a vossa mente em Cristo Jesus.
Fp 4:8 Finalmente, irmãos,
                tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é respeitável,
tudo o que é justo,
tudo o que é puro,
tudo o que é amável,
tudo o que é de boa fama,
se alguma virtude há
e se algum louvor existe,
                seja isso o que ocupe o vosso pensamento.
Fp 4:9 O que também aprendestes,
e recebestes,
e ouvistes,
e vistes em mim,
                isso praticai;
                               e o Deus da paz será convosco.
Fp 4:10 Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor
                porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado;
                o qual também já tínheis antes,
                               mas vos faltava oportunidade.
                Fp 4:11 Digo isto, não por causa da pobreza,
                               porque aprendi a viver contente
                                               em toda e qualquer situação.
               Fp 4:12 Tanto sei estar humilhado
               como também ser honrado;
               de tudo e em todas as circunstâncias,
                               já tenho experiência,
               tanto de fartura
               como de fome;
               assim de abundância
               como de escassez;
               Fp 4:13 tudo posso
                               naquele que me fortalece.
Fp 4:14 Todavia, fizestes bem,
                associando-vos na minha tribulação.
                               Fp 4:15 E sabeis também vós, ó  Filipenses,
                                               que, no início do evangelho,
quando parti da Macedônia,
                                                               nenhuma igreja se associou comigo
no tocante a dar e receber,
                                                                              senão unicamente vós outros;
Fp 4:16 porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez,
                mas duas, o bastante para as minhas necessidades.
Fp 4:17 Não que eu procure o donativo,
                mas o que realmente me interessa
                               é o fruto que aumente o vosso crédito.
Fp 4:18 Recebi tudo
e tenho abundância;
estou suprido,
                desde que Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte
                               como aroma suave,
                               como sacrifício aceitável
                               e aprazível a Deus.
Fp 4:19 E o meu Deus,
                segundo a sua riqueza em glória,
                               há de suprir,
                                               em Cristo Jesus,
                                                               cada uma de vossas necessidades.
Fp 4:20 Ora, a nosso Deus e Pai
                seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!
Fp 4:21 Saudai cada um dos santos
                em Cristo Jesus.
Os irmãos que se acham comigo
                vos saúdam. F
p 4:22 Todos os santos
                vos saúdam,
                               especialmente os da casa de César.
Fp 4:23 A graça
                do Senhor Jesus Cristo
                               seja com o vosso espírito.
Você já viu e reparou com que devemos ocupar nossas mentes e pensamentos? Então dê uma olhada no vs 8 e vamos aprender a pensar!
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete. 
...
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Filipenses 3 1-21 - RESSURREIÇÃO - A GLÓRIA DE NOSSO CORPO.

Como dissemos, Paulo escreveu essa epístola para agradecer aos filipenses pela solidariedade enquanto esteve na prisão e animá-los a se unirem e a se ajudarem mutuamente em Cristo. Estamos no capítulo 3/4.
Breve síntese do capítulo 3.
Irmãos, Paulo prosseguia para conquistar aquilo       para o que também tinha sido conquistado por Cristo Jesus. Ele não julgava tê-lo alcançado; mas uma coisa fazia e ficou o exemplo para nossa imitação:
­   Devemos esquecer-nos das coisas que para trás ficam e avançar para as que diante de nós estão, prosseguindo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Repito a recomendação de ontem de Fp 2:14: Fazei tudo sem murmurações nem contendas. Está pronta aqui uma grande lição. O que acontece se juntarmos Cl 3:17 com I Co 10:31 e com Fl 2:14?
Cl 3:17 + I Co 10:31 + Fl 2:14 = Devemos tudo fazer em nome de Jesus para a glória de Deus sem murmurações nem contendas!
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. RESISTINDO AO ERRO (3.1-4.1).
Paulo desejava muito que os filipenses resistissem ao legalismo assim como ao antinomianismo (3.17-4.1). Eles precisavam viver na vida presente com os olhos fixos no objetivo do seu futuro, no retorno de Cristo.
Na segunda parte da seção principal dessa carta, Paulo direcionou a atenção para os muitos erros que haviam entrado na igreja em Filipos.
Sua discussão se divide em três sessões: preocupação com os legalistas (3.1-11), a necessidade de progredir na vida cristã (3.12-16) e a preocupação a respeito dos libertinos (3.17-4.1).
Elas gerarão a seguinte divisão, conforme a BEG, que estaremos seguindo: A. Contra os legalistas (3.1-11) – veremos agora; B. Vivendo agora para o futuro (3.12-16) – veremos agora; C. Contra os libertinos (3.17-4.1) – começaremos a ver agora;
A. Contra os legalistas (3.1-11).
Esses versículos – vs. 1 ao 11 - contêm a condenação que Paulo faz dos falsos mestres, que entendiam a obediência à lei como o caminho para obter ou manter a salvação.
Esse apelo – Finalmente, meus irmãos, alegrai-vos no Senhor - é exatamente reafirmado em 4.4. A intenção de Paulo não era a de mandar ou recomendar que os filipenses fossem alegres no sentido de que tristeza ou desânimo devem ser interpretados como pecado.
Se esse fosse o caso, então o próprio Cristo pecou (Lc 19.41; 22.44; Jo 11.35). Suas palavras eram uma expressão de esperança e ânimo de que os filipenses fossem felizes nas boas coisas que Cristo havia dado a eles.
Isso se refere ao que Paulo estava para dizer-nos vs. 2-21 (veja o vs.18). Aqui Paulo repetia material que ele havia previamente comunicado tanto pessoalmente quando por carta, como uma "garantia" contra os falsos mestres na igreja.
Os inimigos de Paulo podem ter sido tanto cristãos judaizantes (como em Gálatas) quanto judeus não cristãos que defendiam a lei de Moisés e insistiam na circuncisão como o símbolo da salvação (At 15.1).
Por isso que ele alerta para terem cuidado com os cães. Apesar de que "cães" era, às vezes, um termo judeu para gentios (cf. Mt 15.22-27; Mc 7.26-28), a metáfora era também aplicada aos judeus pecadores (cf. Is 56.10-11), talvez afirmando que eles não eram melhores do que os gentios.
Em Ap 22.15 a metáfora identifica todos os pecadores sem referência à etnia.
Não eles, os cães, mas nós é que somos a circuncisão. Em resposta aos judaizantes (aqueles na igreja visível que insistiam em manter a lei mosaica juntamente com a fé em Cristo como um meio de assegurar santidade e aceitação diante de Deus) e sua ênfase errônea com relação ao rito da circuncisão, Paulo afirmou que os cristãos são a verdadeira circuncisão (ou seja, a verdadeira Israel espiritual; cf. GI 3.6-4.7).
Os da verdadeira circuncisão, não da carne, mas do coração – vs. 3:
·         São os que adoram pelo Espírito de Deus.
·         Os que se gloriam em Cristo Jesus.
·         Os que não têm confiança alguma na carne.
Isso está em nítido contraste com "confiança na carne". Como empregado por Paulo, esse termo – carne - muitas vezes engloba tudo o que é natural e humano (p. ex., Ef 6.5, onde no grego é traduzido "terreno"). Nesse versículo – vs. 3 -, entretanto, o ato físico da circuncisão é que está sendo considerado (v.5; cf. GI 6.12-15).
Esses versículos – vs. 4 a 6 - listam as sete maiores realizações de Paulo nos seus dias como legalista.
·         Circuncidado no oitavo dia de vida.
Paulo havia sido circuncidado de acordo com Gn 17.12.
·         Pertencente ao povo de Israel.
Veja Rm 9.3-4; 11.1.
·         Pertencente à tribo de Benjamim.
Paulo, anteriormente Saulo de Tarso, pode ter sido nomeado pelo rei Saul, também um da tribo de Benjamim (1 Sm 9.1-2).
·         Verdadeiro hebreu.
Ou hebreu de hebreus. Essa expressão pode indicar que o hebraico (ou aramaico) era falado em sua casa (At 6.1; 22.2), diferenciando-o de outros judeus de Diáspora que não mais falavam a(s) língua(s) de sua herança étnica.
·         Quanto à lei, fariseu.
A vida de Paulo era de escrupulosa obediência à lei, que incluía tanto a Tora como as tradições farisaicas elaboradas sobre ela (At 22.3; 26.5; GI 1.14).
·         Quanto ao zelo, perseguidor da igreja.
Veja At 9.13-14; 22.4-5; 26.9-11; veja também 1 Co 15.9; GI 1.13-14.
·         Quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.
Essa frase também pode ser traduzida "quanto à justiça estabelecida na lei, ou requerida pela lei" (cf. o v. 9), irrepreensível.
Essa não era uma declaração de pureza absoluta (Rm 7.7-13), mas de fundamental fidelidade ao estilo de vida que o Antigo Testamento prescrevia. A obediência de Paulo à lei era louvável, mas a sua "confiança" resultante (a palavra é repetida três vezes nos vs. 3-4) era pecaminosa.
Tudo isso para Paulo, antes era lucro, mas agora, não. Paulo obviamente não estava pensando nas suas transgressões à lei, mas na sua escrupulosa obediência aos seus mandamentos (vs. 6).
Por causa de Cristo aquilo que lhe parecia lucro, ele agora considerava perda. A decisão foi ainda mais significativa porque ele (pelo menos em parte) havia renunciado a uma virtude (muitas vezes, é mais difícil renunciar a uma virtude do que a um vício).
No entanto, Paulo via que quanto mais nobre a linhagem e mais virtuosos os feitos de uma pessoa, maior era a tentação ao orgulho e à autoconfiança (Lc 18.9-14; Ef 2.8-9). De modo voluntário, Paulo havia se desfeito de todas as fontes de autoconfiança e lucro pessoal "por causa de Cristo".
Mais ainda do que tudo isso, ele agora considerava essas coisas valiosas, antes, agora como refugo. A palavra grega aqui é gráfica; na versão do rei Tiago, ela é mais apropriadamente traduzida por "estrume". Paulo deitou fora com repugnância tudo o que o pudesse interferir na "sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus".
Vejamos o que diz os vs. de 9 a 11. O vs. 9 fala de justificação, o vs. 10 de santificação e o vs. 11 de glorificação. A sequência de privilégio, morte e exaltação sugere uma ligação com 2.6-11.

A justiça de Paulo, agora, não procedia da lei, antes vinha mediante a fé em Cristo. Paulo reconhecia que a salvação é baseada não em obras humanas de obediência à lei, mas inteiramente e exclusivamente na "justiça que precede de Deus", que é dada àqueles que estão unidos com Cristo (Rm 1.16-17; 3.21-26).
Ela nos é dada mediante a fé em Cristo. Cristo é o objeto da fé (GI 2.16), e agora que Paulo confiava somente em Cristo, ele havia abandonado toda a confiança em suas próprias credenciais (vs. 7-8).
A fé é o meio, não a base, da salvação. Paulo declara que nós somos salvos por meio da fé, nunca que somos salvos por causa da fé. O mérito de Cristo é a base da salvação. A fé é o instrumento que liga os crentes a Cristo e seu mérito.
Por isso que ela é baseada na fé. Essa frase pode ser traduzida "dada por Deus em resposta à fé". A fé recebe o dom de Deus da justiça (Rm 3.22; 5.17), e o exercício da fé precede o veredicto de Deus da justificação (Rm 4.3; 5.1; GI 3.6).
Na teologia reformada, tem sido tradicionalmente dito de que a "fé precede a justificação", não em termos de tempo, mas em termos de prioridade lógica. A justificação da pessoa depende da fé, não é a fé da pessoa que depende da justificação, embora as duas ocorram simultaneamente.
Este era o desejo de Paulo, expresso sinteticamente do vs. 10:
·         Queria Paulo conhecer a Cristo.
·         Queria Paulo conhecer o poder da sua ressurreição.
·         Queria Paulo conhecer a participação em seus sofrimentos.
·         Queria Paulo tornar-se como ele em sua morte para de alguma forma alcançar a ressurreição dentre os mortos.
Conhecer a Cristo – vs. 10 - era o anseio mais ardente de Paulo (1.20-24). Ele não falava meramente de uma percepção mental mais aguçada, mas também da profundidade de uma união pessoal.
As próximas duas orações explicam como conhecer Cristo é experimentado nesta era: ele queria também conhecer o poder da sua ressurreição - a identificação com o Cristo crucificado e ressuscitado é fundamental para a vida cristã – e queria ainda conhecer ou participar dos seus sofrimentos.
Em todos os lugares (p. ex. 2Co 4.7-11), Paulo ensinou que é pela participação no sofrimento de Cristo que o poder da ressurreição de Cristo é manifestado na vida do cristão.
Essa identificação com os sofrimentos de Cristo envolve não somente martírio (2.17), mas toda a vida. Paulo não era nisso cético e nem presunçoso.
Ele reconhecia que a perseverança dos crentes depende do desejo e da obra do Deus soberano (1.6; 2.13; 3.12-14,21).
Compartilhar o sofrimento de Cristo é uma preparação para compartilhar a sua glória na ressurreição dos mortos (vs. 20-21; Rm 8.17).
B. Vivendo agora para o futuro (3.12-16).
Dos vs. 12 ao 16, ele vai falar do viver agora para o futuro. Paulo deixou o ataque aos legalistas para focalizar nos desafios de viver nesta vida tendo em vista o que Cristo trará no futuro. Embora os crentes já tenham recebido muito de Cristo, ainda há muito mais a ser experimentado nele.
Paulo não julgava que ele mesmo já tenha recebido ou alcançado tudo isso – vs. 10-11. Paulo ainda não tinha recebido todos os benefícios da salvação. Ele enfatizou esse ponto para contrastar com qualquer ideia de perfeição nesta vida (cf. Tg 3.2; 1Jo 1.8) e a fim de expressar a grandiosidade de sua futura glorificação em Cristo.
O processo salvador que deverá ser consumado no dia de Cristo (1.6,10) e na ressurreição dos mortos (3.11) já começou, mas ainda não está completo.
Assim, ele Paulo nos orientava a prosseguir para o alvo. O objetivo da batalha de Paulo prometia um troféu esplêndido: a salvação em toda a sua totalidade (cf. 1.28; Rm 13.11).
Esse era o prêmio da soberana vocação. Deus já havia chamado Paulo (Rm 8.30; GI 1.15). Era porque Paulo havia sido "conquistado por Cristo Jesus" (vs. 12) que ele prosseguia com vigor na direção do alvo da vida na glória (vs. 13-14).
Todos, pois, que somos perfeitos ou que tenham alcançado maturidade. As primeiras palavras de Paulo no vs. 15 podem ter sido um tributo às pessoas que, de fato, pensavam e viviam de maneira perfeita.
Paulo, na verdade, usou a palavra grega, aqui traduzida "perfeição", num sentido favorável (cf. Cl 1.28). Outro modo de interpretar isso é que Paulo devia estar usando de ironia para falar das pessoas que já se consideravam "perfeitas" (vs. 12), e a sua intenção era corrigir esse pensamento.
Essas palavras – vs. 15-16 - podem reforçar o apelo inicial para concordar com Paulo, mas os verbos repetidos ("tenhamos este sentimento... pensais") relembram 2.1-5 e sugerem que o apóstolo também queria que os filipenses concordassem entre si.
Se isso fosse diferente, isso também Deus esclareceria para eles. Seja o discernimento e o entendimento espiritual ou a concordância entre os cristãos que esteja sendo considerado aqui, a graça de Deus é necessária (1.19-11).
Nesse meio-tempo, a conduta dos crentes deveria estar de acordo com o grau de percepção que Deus já concedeu a cada um (vs. 16).
C. Contra os libertinos (3.17-4.1).
Dos vs. 3.17 ao 4.1, Paulo vai falar contra os libertinos. Esse parágrafo é direcionado especialmente (embora não exclusivamente) contra o antinomianismo (a crença de que o cristão não está sujeito à lei moral de Deus), o que com frequência resulta de uma exagerada reação ao legalismo (cf. vs. 2-11). GI 5.13-26 também trata desse problema.
Paulo os exorta a eles serem imitadores dele e dos que andam de acordo com o padrão que lhes foi apresentado por eles. O exemplo de Paulo foi o oposto do que foi expresso nos vs. 18-19. Paulo era fiel à cruz (GI 6.14), Cristo era a sua glória (vs. 21; cf. o vs. 3), e a sua mente estava voltada para as coisas celestiais (vs. 20-21).
Esses versículos – vs. 18 e 19 - poderiam descrever todos os tipos de antagonistas (cf. 1Co 1.23), incluindo os judaizantes (vs. 2-6; GI 2.15-21).
Nesse caso, Paulo devia estar pensando especialmente nas pessoas que concebiam como um puro espírito e que desprezavam a ideia de sua salvação por meio da encarnação e um "corpo de sua carne, mediante a sua morte" (CI 1.22).
Essas pessoas consideravam-se como vivendo numa atmosfera espiritual elevada que as deixava livres para gozarem os prazeres sensuais, como a glutonaria ("o deus deles é ventre") ou o prazer sexual ("a glória deles está na sua infâmia"). Compare com 1Co 6.9-10.
Paulo chorava – vs. 18 -, não porque temesse que alguém pudesse desfazer o que Cristo havia feito, mas por causa da destruição que aguardava aqueles que se opunham ao evangelho. Esse destino (vs.19) completa um processo destrutivo iniciado pelo próprio pecado deles (Rm 1.18-32; GI 6.7-8).
Enquanto esses somente pensam em coisas terrenas – vs. 19 – a nossa cidadania, a nossa pátria está nos céus – vs. 20. Assim como Filipos era uma colônia romana (At 16.12), a igreja é uma colônia do céu. Os crentes pertencem ao céu porque é onde Cristo habita agora.
Quando Cristo retornar em glória, entretanto, a maravilha do céu virá para a terra, e os crentes terão o seu lar nos novos céus e na nova Terra (veja Ap 21.1-5).
Por isso que ansiosamente aguardamos o Salvador. Essa antecipação é equivalente ao anseio de 1.23. Todos os outros usos desse verbo nas epístolas de Paulo têm um foco semelhante na consumação dos tempos quando da volta de Cristo (Rm 8.9,23,25; 1Co 1.7; GI 5.5).
Em vez de desprezar o corpo físico e o mundo físico como alguns de seus oponentes faziam, Paulo entendia – vs. 21 - que a salvação estaria incompleta até que o físico fosse totalmente transformado.
Aqui – Fp 3.21 - Paulo celebra a futura transformação do corpo dos crentes (1Co 15.50-53) que terão como Cristo um corpo de glória.
O próprio Cristo ressuscitou fisicamente da tumba, as "primícias" de uma grande colheita (1Co 15.20-23). O Pai vindicou a obediência de Cristo (2.6-11); e a fé dos crentes em aflição, prenuncia a sua gloriosa ressurreição.
É por causa desse poder que o capacita a subordinar a si todas as coisas que ele ressuscitará nossos corpos humilhados para serem semelhantes ao seu corpo glorioso. Veja 1Co 15.20-28.
Fp 3:1 Quanto ao mais, irmãos meus,
                alegrai-vos no Senhor.
A mim, não me desgosta
e é segurança para vós outros
                que eu escreva as mesmas coisas.
Fp 3:2 Acautelai-vos dos cães!
Acautelai-vos dos maus obreiros!
Acautelai-vos da falsa circuncisão!
                Fp 3:3 Porque nós é que somos a circuncisão,
                nós que adoramos a Deus no Espírito,
                e nos gloriamos em Cristo Jesus,
                e não confiamos na carne.
Fp 3:4 Bem que eu poderia confiar também na carne.
Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne,
                eu ainda mais:
                               Fp 3:5 circuncidado ao oitavo dia,
                               da linhagem de Israel,
                               da tribo de Benjamim,
                               hebreu de hebreus;
                               quanto à lei, fariseu,
                               Fp 3:6 quanto ao zelo, perseguidor da igreja;
                               quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.
Fp 3:7 Mas o que, para mim, era lucro,
                isto considerei perda
                               por causa de Cristo.
Fp 3:8 Sim, deveras considero tudo como perda,
                por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus,
                               meu Senhor;
                por amor do qual
                               perdi todas as coisas
                               e as considero como refugo,
                                               para ganhar a Cristo
                                               Fp 3:9 e ser achado nele,
                                                               não tendo justiça própria,
que procede de lei,
                                                               senão a que é mediante
                                                                              a fé em Cristo,
                                                                              a justiça que procede de Deus,
                                                                                              baseada na fé;
Fp 3:10 para
                o conhecer,
                e o poder da sua ressurreição,
                e a comunhão dos seus sofrimentos,
                               conformando-me com ele na sua morte;
                                               Fp 3:11 para, de algum modo,
                                                               alcançar a ressurreição dentre os mortos.
Fp 3:12 Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição;
                mas prossigo para conquistar aquilo
                               para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.
Fp 3:13 Irmãos, quanto a mim,
                não julgo havê-lo alcançado;
                               mas uma coisa faço:
                                               esquecendo-me das coisas que para trás ficam
                                               e avançando para as que diante de mim estão,
                                               Fp 3:14 prossigo para o alvo,
                                               para o prêmio da soberana vocação de Deus
                                                               em Cristo Jesus.
Fp 3:15 Todos, pois, que somos perfeitos,
                tenhamos este sentimento;
e, se, porventura, pensais doutro modo,
                também isto Deus vos esclarecerá.
Fp 3:16 Todavia, andemos
                de acordo com o que já alcançamos.
Fp 3:17 Irmãos,
                sede imitadores meus
                e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós.
Fp 3:18 Pois muitos andam entre nós,
                dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo,
até chorando,
                                               que são inimigos da cruz de Cristo.
Fp 3:19 O destino deles
                é a perdição,
o deus deles
                é o ventre,
e a glória deles
                está na sua infâmia,
                               visto que só se preocupam com as coisas terrenas.
Fp 3:20 Pois a nossa pátria
                está nos céus,
                               de onde também
                                               aguardamos o Salvador,
                                               o Senhor Jesus Cristo,
                               Fp 3:21 o qual transformará
                                               o nosso corpo de humilhação,
                                                               para ser igual ao corpo da sua glória,
                                                               segundo a eficácia do poder que ele tem
                                                                              de até subordinar a si
                                                                                              todas as coisas.
Com a palavra o apóstolo dos gentios, Paulo: ... A NOSSA PÁTRIA NÃO ESTÁ AQUI! Tenham todos um bom dia.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
...
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