domingo, 27 de dezembro de 2015
domingo, dezembro 27, 2015
Jamais Desista
I Coríntios 12 1-31 - OS DONS SÃO PARA A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO, ENTENDEU?
Como já dissemos, Coríntios foi escrita
para, principalmente, combater a rebeldia, as divisões e a falta de amor que
tinham sido causadas pelo orgulho e pela presunção na igreja de Corinto.
Estamos vendo a parte II, cap. 12/16.
Breve
síntese do capítulo 12.
Sobre os dons espirituais. Paulo aqui vai falar dos dons do Espírito
Santo que o Espírito Santo distribui a cada um conforme seja útil à sua igreja
a qual somos nós coletivamente e individualmente como partes do corpo.
Quando os dons viram coisa e as queremos cobiçar para termos então em
nós não opera o amor, antes queremos ser melhor do que nossos irmãos possuindo
dons que ele não tenha.
Desejai ardentemente os dons, ele vai dizer somente em I Co 14:1.
Vejamos na íntegra o versículo em questão: “Segui
o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que
profetizeis.”.
Reparem que primeiro ele fala de seguir o amor para depois dizer
procurar com zelo os dons espirituais. Sabem por quê? Por que o dom não será
para nós uma coisa ou algo que nos transforme em seres especiais melhorados.
Os dons não são para outra coisa se não para a edificação da sua igreja,
conforme Deus o queira.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. A CARTA DOS CORÍNTIOS (7.1-16.12) - continuação.
Como dissemos, estamos vendo
que Paulo respondeu às questões levantadas na carta enviada pela igreja de
Corinto. Ele falou em detalhes sobre os desafios específicos enfrentados pelos
coríntios, que envolviam relacionamentos conjugais, divórcio e virgindade. Como
dissemos, depois de tratar das questões levantadas pelos da casa de Cloe, Paulo
se volta, então, para outras questões levantadas pela igreja.
Dividimos essa parte, conforme a BEG, em
seis subpartes: A. Casamento e divórcio (7.1-40) – já vimos; B. Carne oferecida aos ídolos (8.1-11.1) – já vimos; C. Problemas no culto
(11.2-34) – já vimos; D. Os dons
espirituais (12.1-14.40) – começaremos a
ver agora; E. Ressurreição (15.1-58); e, F. A coleta e outros assuntos
(16.1-12).
D. Os dons espirituais (12.1-14.40).
Depois de tratar de dois problemas do culto
da igreja em Corinto, Paulo aborda uma questão intimamente relacionada a isso:
os dons e a manifestação do Espírito na igreja.
A argumentação de Paulo se divide em quatro
seções, que formarão nossa divisão proposta: 1. A diversidade de dons dentro da
unidade da igreja (12.1-31); 2. A importância do amor (13.1-13); 3. Profecias e
dom de línguas (14.1-25); e, 4. O princípio de ordem na igreja (14.26-40).
1. A
diversidade de dons dentro da unidade da igreja (12.1-31).
Veremos neste capítulo a unidade e a diversidade
de dons. Paulo começa o assunto falando sobre a sua preocupação principal: a
necessidade de união e respeito mútuo entre os cristãos de Corinto que
manifestavam o Espírito.
Os dons espirituais eram outra questão
levantada pelos coríntios na carta que enviaram a Paulo.
Como prefácio ao assunto dos dons
espirituais em Corinto, Paulo lembra seus leitores do contraste entre suas
experiências pagã e cristã.
Não está claro se alguém estava, de fato,
pronunciando maldições contra Jesus - é possível que Paulo estivesse formulando
uma situação hipotética, ou talvez se referindo a ocasiões em que as
autoridades exigiam que os cristãos negassem o Senhor.
De qualquer modo, o objetivo de Paulo nesse
versículo refere-se ao conteúdo desses pronunciamentos. Tendo em vista 14.6-19,
pode-se inferir que o apóstolo estava antecipando seus argumentos sobre a
virtude da linguagem compreensível.
Os pagãos também experimentavam o poder dos
pronunciamentos, porém a questão mais importante eram as palavras em si.
O vs. 3 é fundamental para entendermos o
ministério do Espírito Santo na vida de todo crente. Paulo afirmava que ninguém
que fala pelo Espírito de Deus diz: "Jesus seja amaldiçoado"; e
ninguém pode dizer: "Jesus é Senhor", a não ser pelo Espírito Santo.
Isso é muito importante!
Os dons podem ser diversos, mas o Espírito
é o mesmo. Os coríntios exageravam a importância do dom de línguas, de modo que
Paulo lembrou-os de que a variedade de dons distribuídos à igreja procede do
mesmo Espírito. As expressões "o Senhor é o mesmo" e "o mesmo
Deus" revelam a importância da doutrina da Trindade e apoiam a preocupação
de Paulo quanto à unidade em meio à diversidade.
Temos assim diversidade nos tipos de dons,
de ministérios e na forma de atuação, mas sempre o Senhor é um só e o objetivo
disso tudo é visando a um fim proveitoso: a edificação do corpo de Cristo.
O cristão pode interpretar de modo
totalmente errado o propósito dos dons espirituais (chamados aqui de
"manifestação do Espírito") caso passe a utilizá-los visando a
objetivos egoístas. Os dons são variados porque as necessidades da comunidade
cristã também são variadas.
Nos vs. de 8 a a10, veremos aqui uma lista
de dons, mas não tem os mesmos a intenção de ser um catálogo exaustivo (há outros
incluídos no vs. 28) e pode se referir apenas aos dons mais evidentes ou
necessários em Corinto (veja o vs. 11).
Não é necessário supor que esses dons se
manifestassem em todas as igrejas, nem há evidências bíblicas disso. A lista em
Rm 12.6-8, por exemplo, inclui apenas dois dentre os dons mencionados aqui
(profecia e fé) e omite aqueles considerados "miraculosos" (como o
dom de curar e falar em línguas).
Não há como determinar a natureza de alguns
dons listados em 1 Coríntios, pois o Novo Testamento não fornece, em nenhuma
passagem, nada próximo de uma descrição satisfatória. O que Paulo pensa a
respeito desses dons só pode ser determinado em termos gerais.
Por exemplo, qual seria a diferença entre
"palavra de sabedoria" e "palavra do conhecimento"? Do
mesmo modo, não está claro a razão de Paulo ter listado individualmente os dons
da "fé" (que possivelmente se referem à capacidade de realizar feitos
"sobrenaturais"), "curar" e "operações de
milagres".
A referência ao "discernimento de
espíritos” talvez devesse ser compreendida à luz de 14.29. Entretanto, a nossa
incapacidade para determinar a função exata de alguns desses dons não obstrui a
compreensão sobre o assunto principal dessa passagem: a diversidade de dons que
Deus nos concede tem como objetivo a unidade da igreja (vs. 11).
É difícil definir com clareza esse dom da
profecia. Pode se referir à:
(1)
Pregação
e revelação do conteúdo das Escrituras.
(2)
Profecia
inspirada, como a dos profetas do Antigo Testamento.
(3)
Exortação
espontânea.
(4)
Divulgação
de informações específicas sobre o presente ou futuro.
Num sentido mais amplo, todos os cristãos
são "profetas" que, por meio do Espírito Santo, declaram "as
grandezas de Deus" (At 2.11; cf. At 2.18; 1Pe 2.9), porém, na prática, a
profecia e o dom de ensino são coisas diferentes (Ef 4.11).
No Novo Testamento, a profecia geralmente
se refere à exortação (At 15.32) e, às vezes, a acontecimentos futuros (At
11.27-28; 21.10-11).
O Novo Testamento apresenta literatura
profética comparável aos escritos dos profetas do Antigo Testamento (p. ex., Ap
1.3; 22.18-19). Várias profecias autoritativas e inspiradas estavam restritas
ao período de fundamentação da igreja no século 1 (Ff 2.20; Hb 1.1-3).
Há muito debate sobre a descrição exata
desse dom da variedade de línguas. Para alguns, refere-se a falar em estado de
êxtase, possivelmente relacionado às línguas dos anjos° (13.1), porém não há
evidência que apoie essa concepção e nem Paulo afirma existir uma "língua
de anjos".
A referência em 13.1 é hipotética. Por
outro lado, o Novo Testamento fornece clara e inequívoca evidência de que o
Espírito Santo concedeu aos primeiros cristãos a capacidade para falar línguas
humanas estrangeiras reconhecíveis, idiomas contemporâneos (At 2.1-11).
As línguas faladas na igreja de Corinto
precisavam ser interpretadas por meio de dons espirituais (14.2,5,19,23,27-28)
e soavam como línguas estrangeiras, mas não há como determinar a natureza
específica delas.
Embora essa interpretação também possa ser
questionada, é a que fornece o sentido mais provável para o termo "línguas".
É, no entanto o Espírito Santo que as
distribui, como lhe apraz. Precisamos perceber a importância dessa breve
expressão, pois isso nos ajuda a enxergar a lista anterior de dons anterior em
sua perspectiva correta.
O Espírito concede dons específicos a
cristãos e igrejas de acordo com a sua vontade e, assim, sustenta o povo de
Deus de modo soberano. Esse fator irá explicar o motivo por que o Novo Testamento
não fornece listas e explicações detalhadas sobre os dons; eles variam
bastante, de acordo.
A igreja tem liberdade para orar a Deus
pedindo dons com o objetivo de suprir determinadas necessidades, mas essas
orações devem ser oferecidas em submissão à soberania e sabedoria perfeitas de
Deus.
Todo corpo é um. A descrição da igreja de
Cristo como um corpo constitui um dos ensinamentos mais importantes e
característicos de Paulo.
Na verdade, o apóstolo recebeu uma
revelação especial sobre esse "mistério", algo que estava oculto há
muito tempo: o povo de Deus, tanto judeus quanto gentios, agora formam um só
corpo, por causa da exaltação de Cristo (Ef 1.22-23; 3.2-6).
Tanto a existência quanto o crescimento da
igreja provém dessa unidade estabelecida por Cristo por meio do Espírito Santo
(Ef 4.3-6,11-16; Cl 2.19; 3.14-15).
Ele nos fala no vs. 13 que em um corpo só
todos fomos batizados em um só Espírito, e a todos nós foi dado beber de um só
Espírito, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. A ênfase na
palavra "todos" e a referência aos sacramentos nos trazem à memória
uma descrição semelhante dos israelitas em 10.1-3.
O batismo do Espírito (isto é, a inclusão dos
cristãos no corpo de Cristo) é uma das verdades simbolizadas e seladas pelo
batismo com água.
Pode-se dizer que ele representa um sinal
que marca o ingresso do indivíduo na aliança de Deus. De modo semelhante, participar
da Ceia do Senhor indica a comunhão permanente do cristão com o corpo (10.17).
Esse privilégio maravilhoso é uma bênção
desfrutada por todos os cristãos professos e admitido na igreja, e não apenas
por um grupo seleto e superior. Paulo enfatiza tanto esse aspecto universal
quanto a unidade que ela implica.
Dos vs. 14 ao 20, tendo demonstrado a
unidade da igreja de Cristo, Paulo passa ao tema da diversidade.
Ele corrige o erro dos coríntios ao
demonstrar a necessidade e utilidade dos diversos membros do corpo humano, cada
um exercendo funções diferentes.
Como havia feito no vs. 11, no vs. 18 o
apóstolo volta a apoiar o seu ponto de vista na soberania da vontade de Deus,
que "dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe
aprouve" (vs. 18).
Sem dúvida, os coríntios que negavam a validade
de certos dons estavam, na verdade, rejeitando o cuidado de Deus pelo corpo de
Cristo. Paulo salientou a unidade, e não a uniformidade.
Essa preocupação com os mais fracos fornece
pistas importantes para entendermos o problema que Paulo está tratando, pois
manifesta outra dificuldade dos coríntios para a qual o apóstolo chamou a
atenção na maior parte da carta: o falso sentimento de realização espiritual e
bem-estar. Essa falsa confiança produziu em alguns coríntios uma atitude de
superioridade e desprezo para com cristãos aparentemente mais fracos e menos
dignos.
Nesse contesto, a preocupação principal de Paulo
era tratar dessa atitude depreciativa quanto a certos dons (possivelmente em
favor do dom de línguas).
As categorias listadas nesse versículo 28 são
diferentes daquelas apresentadas nos vs. 8-10. Isso vem confirmar que Paulo não
estava interessado em fornecer uma relação exaustiva.
Aqui, começa com “apóstolos” e
"profetas", que considerava como “fundamento” (Ef 2.20), e
acrescentou uma terceira categoria, "mestres", tornando essa lista
semelhante à de Ef 4.11.
Embora os termos gregos traduzidos como “socorros"
e “governos" não ocorram em nenhuma outra passagem do Novo Testamento, provavelmente
Paulo está pensando naquele que "exerce misericórdia" e “o que
preside" (Rm 12.8).
As perguntas retóricas nesses dois
versículos, 29 e 30, levam ao ápice o argumento de Paulo: os cristãos não devem
esperar que todos recebam os mesmos dons, pois Deus os distribui de acordo com
a sua vontade (vs. 11,18).
O seu sábio conselho incluía procurar, com
zelo, os melhores dons. O significado dessa frase tem sido questionado.
Alguns acreditam que se refere aos dons mais
importantes relatados no vs. 28 (especialmente o dom de profecia).
Outros argumentam que a frase serve de
introdução ao debate sobre o amor no cap. 13.
O mais provável, no entanto, é que Paulo
esteja antecipando uma ideia que escreveu um pouco mais à frente, "procurai
progredir, para a edificação da igreja" (14.12); ou seja, os cristãos
devem falar com “entendimento, para instruir outros" (14.19).
O verbo “procurai", traduzido no
imperativo afirmativo, também pode ser traduzido como simples declaração atual.
Isto é, Paulo pode estar argumentando que os coríntios se preocuparam tanto em
buscar os melhores dons que perderam de vista o propósito ao qual se destinam.
I Co 12:1 A respeito dos dons espirituais,
não quero, irmãos,
que sejais ignorantes.
I Co 12:2 Sabeis que, outrora,
quando éreis
gentios,
deixáveis conduzir-vos aos
ídolos mudos,
segundo
éreis guiados.
I Co 12:3 Por isso, vos faço compreender
que ninguém que
fala pelo Espírito de Deus afirma:
Anátema,
Jesus!
Por outro lado,
ninguém pode dizer:
Senhor
Jesus!,
senão
pelo Espírito Santo.
I Co 12:4 Ora, os dons são diversos,
mas o Espírito é o
mesmo.
I Co 12:5 E também há diversidade nos serviços,
mas o Senhor é o
mesmo.
I Co 12:6 E há diversidade nas realizações,
mas o mesmo Deus é
quem opera tudo em todos.
I Co 12:7 A manifestação do Espírito é concedida
a cada um visando a
um fim proveitoso.
I Co 12:8 Porque a um é dada,
mediante o
Espírito,
a
palavra da sabedoria;
e a outro,
segundo o mesmo
Espírito,
a
palavra do conhecimento;
I Co 12:9 a outro,
no mesmo Espírito,
a
fé;
e a outro,
no mesmo Espírito,
dons
de curar;
I Co 12:10 a outro, operações de milagres;
a outro, profecia;
a outro, discernimento de espíritos;
a um, variedade de línguas;
e a outro, capacidade para interpretá-las.
I Co 12:11 Mas um só e o mesmo Espírito
realiza todas estas
coisas,
distribuindo-as,
como lhe apraz,
a
cada um, individualmente.
I Co 12:12 Porque, assim como
o corpo é um
e tem muitos
membros,
e todos os membros,
sendo muitos, constituem um só corpo,
assim
também com respeito a Cristo.
I Co 12:13 Pois, em um só Espírito,
todos nós fomos
batizados em um corpo,
quer
judeus,
quer
gregos,
quer
escravos,
quer
livres.
E a todos nós foi dado beber de um só Espírito.
I Co 12:14 Porque também o corpo não é um só membro,
mas muitos.
I Co 12:15 Se disser o pé:
Porque não sou mão,
não
sou do corpo;
nem
por isso deixa de ser do corpo.
I Co 12:16 Se o ouvido disser:
Porque não sou
olho,
não
sou do corpo;
nem
por isso deixa de o ser.
I Co 12:17 Se todo o corpo fosse olho,
onde estaria o
ouvido?
Se todo fosse ouvido,
onde, o olfato?
I Co 12:18 Mas Deus dispôs os membros,
colocando cada um
deles no corpo,
como
lhe aprouve.
I Co 12:19 Se todos, porém, fossem um só membro,
onde estaria o
corpo?
I Co 12:20 O certo é que há muitos membros,
mas um só corpo.
I Co 12:21 Não podem os olhos dizer à mão:
Não precisamos de
ti;
nem ainda a cabeça, aos pés:
Não preciso de vós.
I Co 12:22 Pelo contrário,
os membros do corpo
que parecem ser mais fracos
são
necessários;
I Co 12:23 e os que
nos parecem menos dignos no corpo,
a
estes damos muito maior honra;
também os que em
nós não são decorosos
revestimos
de especial honra.
I Co 12:24 Mas os nossos membros nobres
não têm necessidade
disso.
Contudo, Deus coordenou o corpo,
concedendo muito
mais honra
àquilo
que menos tinha,
I
Co 12:25 para que não haja divisão no corpo;
pelo
contrário, cooperem os membros,
com
igual cuidado,
em
favor uns dos outros.
I Co 12:26 De maneira que,
se um membro sofre,
todos
sofrem com ele;
e, se um deles é
honrado,
com
ele todos se regozijam.
I Co 12:27 Ora, vós sois corpo de Cristo;
e, individualmente, membros desse corpo.
I Co 12:28 A uns estabeleceu Deus na igreja,
primeiramente,
apóstolos;
em segundo lugar,
profetas;
em terceiro lugar,
mestres;
depois, operadores
de milagres;
depois, dons de
curar,
socorros,
governos,
variedades de
línguas.
I Co 12:29 Porventura, são todos apóstolos?
Ou, todos profetas?
São todos mestres?
Ou, operadores de milagres?
I Co 12:30 Têm todos dons de curar?
Falam todos em outras línguas?
Interpretam-nas todos?
I Co 12:31 Entretanto, procurai, com zelo,
os melhores dons.
E eu passo a mostrar-vos ainda
um caminho
sobremodo excelente.
Podemos ver que os dons se manifestam pelo Espírito Santo. Paulo nos
explica que os dons, os serviços e as realizações são diversas sendo a
manifestação concedida a cada um para fim proveitoso.
É mediante o Espírito que a cada um é
realizada, distribuída e dada a palavra da sabedoria, do conhecimento, a fé, a
operações de milagres, a profecia, o discernimento de espíritos, a variedade de
línguas e a capacidade para interpretá-las.
...
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sábado, 26 de dezembro de 2015
sábado, dezembro 26, 2015
Jamais Desista
I Coríntios 11 1-34 - "SEDE MEUS IMITADORES COMO EU SOU DE CRISTO"
Como já dissemos, Coríntios foi escrita
para, principalmente, combater a rebeldia, as divisões e a falta de amor que
tinham sido causadas pelo orgulho e pela presunção na igreja de Corinto.
Estamos vendo a parte II, cap. 11/16.
Breve
síntese do capítulo 11.
Pastor, Reverendo, Presbítero, Diácono, Servo do Senhor, Obreiro: SEDE
MEUS IMITADORES COMO EU SOU DE CRISTO! É forte, isso, não é?
Sabemos todos que somos falhos, pecadores e que por isso erramos nas
nossas tomadas de decisões, mas o que Paulo fala é fantástico. Assim, cada um
de nós que serve ao Senhor devemos ver a mesma atitude e servir do mesmo
exemplo para aqueles que veem em nós o Cristo ressuscitado.
Que responsabilidade! Não basta apenas sermos seguidores, mas exemplos
de seguidores de Cristo Jesus para o nosso irmão por quem Cristo morreu!
Aqui no 11, Paulo ainda fala do uso do véu por parte das mulheres e na
sua explicação há coisas profundas que gastariam enorme tempo em pesquisas e
orações. É notório que a revelação seja progressiva, mas que ainda temos muito
que aprender para chegarmos aos pés de Paulo, isso temos.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. A CARTA DOS CORÍNTIOS (7.1-16.12) - continuação.
Como dissemos, estamos
vendo que Paulo respondeu às questões levantadas na carta enviada pela igreja
de Corinto. Ele falou em detalhes sobre os desafios específicos enfrentados
pelos coríntios, que envolviam relacionamentos conjugais, divórcio e
virgindade. Como dissemos, depois de tratar das questões levantadas pelos da
casa de Cloe, Paulo se volta, então, para outras questões levantadas pela
igreja.
Dividimos essa parte, conforme a BEG, em
seis subpartes: A. Casamento e divórcio (7.1-40) – já vimos; B. Carne oferecida aos ídolos (8.1-11.1) – concluiremos agora; C. Problemas no
culto (11.2-34) – veremos agora; D.
Os dons espirituais (12.1-14.40); E. Ressurreição (15.1-58); e, F. A coleta e
outros assuntos (16.1-12).
B. Carne oferecida aos ídolos (8.1-11.1) - continuação.
Conforme já dissemos, estamos vendo as
coisas sacrificadas aos ídolos. A cultura grega era bastante religiosa. A
proeminência da idolatria no mercado de Corinto levantava sérias questões
relativas à dieta para os cristãos dessa cidade.
Como indica a divisão de parágrafos,
provavelmente esse versículo não marca o início de uma nova seção. Na verdade,
a exortação de Paulo ("Sede meus imitadores") funciona como uma
conclusão adequada para o último versículo do cap. 10.
Contudo, observe que o apóstolo não se
colocou como exemplo absoluto; ele pede que seus leitores o imitem na medida em
que "como também eu sou de Cristo".
C. Problemas no culto (11.2-34).
Dos vs. 2 ao 34, veremos problemas no culto.
Nesse ponto, Paulo passa a tratar de outro problema na igreja de Corinto: o
culto de adoração.
Várias questões controversas foram
levantadas com respeito ao modo como o culto deveria ser conduzido na igreja.
Paulo trata de dois assuntos principais: 1. O uso do véu (11.2-16); e, 2. A
Ceia do Senhor (11.17-34).
1. O uso do véu (11.2-16).
O primeiro assunto se refere ao costume das
mulheres de cobrir a cabeça com véu.
O significado dessa metáfora relacionado ao
cabeça tem gerado debates acalorados entre os estudiosos. Será que Paulo está
falando de liderança/autoridade, ou de fonte/origem?
A evidência a partir da literatura grega é
um tanto ambígua e o contexto da situação em Corinto não resolve o problema. No
entanto, é provável que essas duas ideias não devam ser consideradas mutuamente
excludentes.
Algumas vezes, quando Paulo fala de Cristo
como cabeça, percebe-se a ideia de "origem" (cf. o vs. 8; Ef 4.15; Cl
2.19). Noutras, ele fala em termos de submissão e/ou autoridade (Ef 1.22; 5.22-24;
Cl 1.18; 2.10). A ideia da submissão como honra e respeito se encaixa melhor
nesse contexto (vs. 4-5,13; Ef 5.22,24), embora a questão da autoridade também
possa estar em vista (v. 10).
A escassa evidência disponível parece
indicar que, com poucas exceções, os homens cristãos do século I consideravam
importante participar do culto sem cobrir a cabeça.
Se esse era o costume nos dias de Paulo,
significa que o homem que cobrisse a cabeça durante o culto demonstrava falta
de respeito para com Cristo. Independentemente do costume nos de dias de Paulo,
aqui ele não diz que esse costume deva ser seguido em todos os lugares e em
todos os tempos.
Em vista do contraste apresentado no
versículo anterior – vs. 4 -, esse comentário sugere que as mulheres do século
I participavam do culto com a cabeça coberta. Todavia, alguns estudiosos
argumentaram que a questão aqui se refere a um estilo de penteado (em Nm 5.18,
soltar o cabelo da mulher era parte do ritual para testar a fidelidade da
esposa; 1Co 11.15).
Paulo não está dizendo que todas as
mulheres cristãs, em todas as épocas, devem cobrir a cabeça durante o culto
(assim como no caso dos homens que não cobrem a cabeça, vs. 4), pelo contrário,
transmite esse ensinamento em razão das circunstâncias presentes em Corinto.
O vs. 6 diz que rapar o cabelo da mulher é
equiparável a um corte de cabelo curto, presumivelmente idêntico ao corte de
cabelo de um homem. Parece que Paulo se opunha à tendência de eliminar a
distinção entre os sexos.
Essa controvérsia mostra, possivelmente, a
perspectiva de vida de alguns coríntios que se consideravam tão avançados na fé
que passaram a abandonar suas antigas tradições.
Foram sugeridas muitas interpretações para
essa passagem que se refere aos anjos, sendo que a mais comum considera que
Paulo se referiu a seres celestiais que cuidavam da igreja ou a mensageiros de
outras igrejas.
No entanto, essas e outras sugestões são
apenas especulações. A dificuldade para interpretar esse versículo indica que
Paulo presumia que havia entre ele e os coríntios muitas áreas nas quais o
entendimento deles era comum.
Sendo assim, precisamos ter cuidado ao
abstrair aplicações universais dessa passagem.
Esses versículos – 11 e 12 - parecem
qualificar os comentários anteriores. No que se refere especificamente ao
relacionamento "no Senhor", homens e mulheres são mutuamente
dependentes, pois são um em Cristo (Cl 3.28).
Tendo em vista que o Antigo Testamento
permitia o cabelo comprido para os homens em determinadas circunstâncias (Nm
6.2-21; 2Sm 14.25-26), parece claro que Paulo não propõe um princípio perpétuo
e universal.
De qualquer maneira, ele esperava que os
coríntios reconhecessem e aceitassem o fato de que, no contexto em que viviam,
o cabelo comprido era apropriado apenas para as mulheres, e o cabelo curto,
apenas para os homens.
Paulo diz que o cabelo comprido da mulher é
uma glória paga ela e que este lhe foi dado como um manto. Algumas traduções
trazem "como mantilha" e, se for esse o caso, Paulo pode estar
dizendo que, tendo em vista que o cabelo comprido da mulher lhe serve de
cobertura natural, é apropriado que ela use uma cobertura externa ou véu.
Contudo, os que argumentam que Paulo quis
dizer "em lugar de mantilha", apoiam a ideia de que ele não se
referiu ao uso do véu, mas a algum estilo de penteado.
Paulo parece apelar aos costumes em vigor
na igreja universal daquela época – vs. 16. Ele não empregou esse tipo de
argumento em nenhuma de suas outras cartas. Todavia, esperava que isso fosse
encerrar o assunto.
A mesma regra prática de I Co 10 deve ser
aplicada aqui também de que tudo seja feito para a glória de Deus e jamais
buscando os interesses próprios, mas os de outrem no que for, principalmente,
importante para a salvação deles. Se você guarda o costume de usar véu, use-o
para a glória de Deus, mas não faça disso uma lei para seu irmão que não usa.
2. A Ceia do Senhor (11.17-34).
A partir do vs. 17 até ao 34, ele falará da
ceia do Senhor O segundo assunto se refere à maneira como os coríntios
celebravam a Ceia do Senhor.
Paulo não os louvava nisso. O contraste
entre essas palavras e o vs. 2 indica a seriedade do problema.
O termo grego traduzido como
"partidos" também pode significar "contendas" ou “divergências”
(NVI). Paulo entendeu que Deus tinha um propósito perfeito para as divisões na
igreja de Corinto. Contudo, essa observação só vem reforçar a gravidade do
comportamento dos coríntios. A soberania de Deus jamais pode servir de pretexto
para a desobediência (cf. At 4.27-28).
A falta de modos apropriados na observância
da Ceia transformou-a em algo bem diferente do seu propósito original. Paulo os
critica dizendo que a reunião deles não era para comer a ceia do Senhor.
Como esclarece o próximo versículo, a
preocupação principal de Paulo não era com a embriaguez em si, mas com a
humilhação do pobre. É preciso que essa distinção fique clara para compreendermos
corretamente o restante da passagem.
A Ceia do Senhor simboliza, entre outras
coisas, a unidade do povo de Deus (10.17). Aparentemente, os coríntios que
tinham mais recursos impediam os menos favorecidos de se fartarem nos banquetes
da celebração da Ceia do Senhor. Esse comportamento demonstrava egoísmo e uma
contradição evidente quanto ao significado da cerimônia.
O relato de Paulo sobre a instituição da
Ceia do Senhor é essencialmente aquele encontrado nos Evangelhos (Mt 26.26-29;
Mc 14.22-25; Lc 22.17-20).
Observe – vs. 26 - a ligação entre pregar o
evangelho e celebrar a Ceia do Senhor. Paulo indica, de outra maneira ou talvez
por adição, que a demonstração visível da Ceia do Senhor é uma proclamação do
evangelho.
É importante considerar essa seção – vs. 27
ao 34 - como uma unidade. Os vs. 33-34 esclarecem que Paulo ainda está se
referindo aos abusos mencionados nos vs. 21-22.
Por isso não era concebível participar da
ceia do Senhor indignamente, pois tal pessoa seria réu do corpo e do sangue do
Senhor. Provavelmente isso se refere aos pecados mencionados no vs. 22:
desprezar a igreja, que é o corpo de Cristo (10.17; 12.12-27), e humilhar os
pobres que pertencem a esse corpo.
Então era mister examinar-se, pois, o homem
a si mesmo. Isto é, para se certificar de que não está pecando contra seus
irmãos na fé. Em caso afirmativo, o perdão e a reconciliação deveriam ser
buscados antes de qualquer coisa.
O termo "corpo" ao qual era
necessário discernir bem, parece se referir com mais naturalidade à igreja (cf.
10.17) - que também é o corpo do Senhor (Ef 5.23,29; Cl 1.18,24) - e enfatiza o
"reconhecimento" do valor e importância de cada membro, incluindo os
pobres (vs. 20-22; 12.12-27).
O ponto de vista de Paulo tem precedentes
bíblicos. Observe a ligação entre doença e Páscoa em 2Cr 30.18-20. Normalmente,
Deus não manda doenças e morte aos cristãos que, apesar de saberem que têm
pecados não confessados, participam da Ceia do Senhor mesmo assim.
O problema em Corinto era bem mais grave e
escandaloso do que isso: alguns cristãos celebravam a Ceia do Senhor de uma
maneira que destruía a unidade que a cerimônia representava e, mais ainda,
tratavam mal os pobres que participavam.
Como resultado, Deus enviou julgamento para
a comunidade. O propósito de Deus ao julgar esses cristãos era impedir que
fossem "condenados com o mundo" (v. 32).
Agora, se nos julgássemos a nós mesmos,
evitaríamos muitos problemas e juízos de Deus - vs. 28. Essa auto avaliação ajudaria
a impedir o cristão de pecar contra a igreja e, consequentemente, ajudaria
também a evitar o juízo de Deus.
Paulo pretendia que a auto avaliação e o
autojulgamento corrigissem o problema específico mencionado nos vs. 21-22,
indicando, mais uma vez, que sua intenção não era apontar o reconhecimento da
presença de Cristo no pão e vinho, nem a confissão de pecados conscientes.
como também eu sou de Cristo.
I Co 11:2 De fato, eu vos louvo porque,
em tudo, vos lembrais de mim
e retendes as tradições assim como vo-las
entreguei.
I Co 11:3 Quero, entretanto,
que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem,
e o homem, o cabeça da
mulher,
e Deus, o cabeça de Cristo.
I Co 11:4 Todo homem que ora ou profetiza,
tendo a cabeça coberta,
desonra a sua própria
cabeça.
I Co 11:5 Toda mulher, porém,
que ora ou profetiza com a cabeça sem véu
desonra a sua própria
cabeça,
porque é como se a tivesse
rapada.
I Co 11:6 Portanto, se a mulher não usa véu,
nesse caso, que rape o cabelo.
Mas, se lhe é vergonhoso o
tosquiar-se ou rapar-se,
cumpre-lhe usar véu.
I Co 11:7 Porque, na verdade,
o homem não deve cobrir a cabeça,
por ser ele imagem
e glória de Deus,
mas a mulher
é glória do homem.
I Co 11:8 Porque o homem não foi feito da mulher,
e sim a mulher, do homem.
I Co 11:9 Porque também o homem não foi criado por causa da mulher,
e sim a mulher, por causa do homem.
I Co 11:10 Portanto, deve a mulher,
por causa dos anjos,
trazer véu na cabeça,
como sinal de autoridade.
I Co 11:11 No Senhor, todavia,
nem a mulher é independente do homem,
nem o homem, independente da mulher.
I Co 11:12 Porque, como
provém a mulher do homem,
assim também o homem é
nascido da mulher;
e tudo vem de Deus.
I Co 11:13 Julgai entre vós mesmos:
é próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu?
I Co 11:14 Ou não vos
ensina a própria natureza
ser desonroso para o homem
usar cabelo comprido?
I Co 11:15 E que, tratando-se da mulher,
é para ela uma glória?
Pois o cabelo lhe foi dado em lugar de mantilha.
I Co 11:16 Contudo, se alguém quer ser contencioso,
saiba que nós não temos tal costume,
nem as igrejas de Deus.
I Co 11:17 Nisto, porém, que vos prescrevo,
não vos louvo,
porquanto vos ajuntais não para
melhor,
e sim para pior.
I Co 11:18 Porque, antes de tudo,
estou informado haver divisões entre vós
quando vos reunis na
igreja;
e eu, em parte, o creio.
I Co 11:19 Porque até mesmo importa que haja partidos entre vós,
para que também os aprovados se tornem conhecidos
em vosso meio.
I Co 11:20 Quando, pois, vos reunis no mesmo lugar,
não é a ceia do Senhor que comeis.
I Co 11:21 Porque, ao
comerdes,
cada um toma,
antecipadamente,
a sua própria ceia;
e há quem tenha fome,
ao passo que há também quem
se embriague.
I Co 11:22 Não tendes, porventura,
casas onde comer e beber?
Ou menosprezais a igreja de
Deus
e envergonhais os que nada
têm?
Que vos direi?
Louvar-vos-ei?
Nisto, certamente, não vos
louvo.
I Co 11:23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei:
que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído,
tomou o pão;
I Co 11:24 e, tendo dado
graças,
o partiu e disse:
Isto é o meu corpo,
que é dado por vós;
fazei isto em memória de
mim.
I Co 11:25 Por semelhante modo,
depois de haver ceado,
tomou também o cálice,
dizendo:
Este cálice é a nova
aliança no meu sangue;
fazei isto, todas as vezes
que o beberdes,
em memória de mim.
I Co 11:26 Porque, todas as vezes
que comerdes este pão
e beberdes o cálice,
anunciais a morte do
Senhor,
até que ele venha.
I Co 11:27 Por isso, aquele
que comer o pão
ou beber o cálice do Senhor,
indignamente,
será réu do corpo
e do sangue do Senhor.
I Co 11:28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo,
e, assim, coma do pão,
e beba do cálice;
I Co 11:29 pois quem come e bebe
sem discernir o corpo,
come e bebe juízo para si.
I Co 11:30 Eis a razão por que há entre vós
muitos fracos
e doentes
e não poucos que dormem.
I Co 11:31 Porque, se nos julgássemos a nós mesmos,
não seríamos julgados.
I Co 11:32 Mas, quando
julgados,
somos disciplinados pelo
Senhor,
para não sermos condenados
com o mundo.
I Co 11:33 Assim, pois, irmãos meus,
quando vos reunis para comer,
esperai uns pelos outros.
I Co 11:34 Se alguém tem
fome,
coma em casa,
a fim de não vos reunirdes para juízo.
Quanto às demais coisas,
eu as ordenarei quando for
ter convosco.
Também Paulo fala da Ceia do Senhor, um dos dois sacramentos deixados
pelo Senhor, sendo o outro o batismo. O que seria de nós se o Espírito Santo
não tivesse levantado alguém como o apóstolo Paulo que praticamente nos deixou
tudo o que precisamos para a celebração de nossos cultos e adoração ao Senhor?
Obviamente que ele teria levantado outro para a sua glória! No entanto,
estamos nós aqui já há mais de 2000 anos e seguindo à risca tudo o que nos foi
deixado escrito. Isso não é fantástico?
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
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