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terça-feira, 28 de julho de 2015

Dia 23/40 - DEUS DESTRUIU DUAS VARAS EM ZC 11: A GRAÇA E A UNIÃO.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará novamente ao Jamais Desista de hoje, 28/07/2015.
Em nossa reflexão de hoje, baseada no capítulo 11 de Zacarias, veremos Deus destruindo duas varas por causa da rebeldia de seu povo. As duas varas eram “GRAÇA” (favor imerecido) e “UNIÃO” (unidade – nosso tema atual!).
Vejam um pequeno trecho:
O Senhor estava mesmo decepcionado com o seu povo ao qual tinha tratado com muita graça e favor. Ele estava se tornando o pastor do rebanho destinado à matança. Foi ele quem pegou duas varas e chamou a uma de Graça e a outra de União e com elas era que estava pastoreando um povo rebelde e contradizente.”
A sinopse do capitulo que divulguei hoje foi essa a seguir:
Zacarias 11 1-17 - UM PASTOR DE VERDADE X PASTORES IMPRESTÁVEIS.
Um pastor de verdade deveria:
• Preocupar-se com as ovelhas perdidas.
• Procurar a que estivesse perdida.
• Curar e sarar as machucadas.
• Alimentar as sadias.
No entanto, o capítulo termina com um terrível “ai” dirigido ao pastor imprestável (pode também ser inútil ou insensato) que abandona o rebanho. Sobre esse uma terrível maldição, a perda do braço direito e do olho direito indicando a perda do poder e do discernimento necessários para a liderança.
 +++ LEIAM MAIS +++
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p.s.: Também aproveitem e curtam:

Deus abençoe cada um de nós na graça e na união! 
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Zacarias 11 1-17 - UM PASTOR DE VERDADE X PASTORES IMPRESTÁVEIS.

Estamos estudando, com a ajuda preciosa da BEG, o livro de Zacarias cujo pano de fundo histórico é o mesmo de Ageu, sendo que a ênfase de Zacarias não era somente a reconstrução do templo, como vimos em Ageu, mas ele também encorajava o povo quanto à Jerusalém ser o local, num futuro de médio prazo, para o reino de Deus.
Estamos na segunda parte, com o décimo primeiro capítulo.
A. O primeiro grupo de profecias (9. 1-11. 17) - continuação.
Até este capítulo 11, estaremos vendo o primeiro grupo de profecias, que tratam da vinda de Deus, o Rei, em julgamento. Ele também foi dividido em quatro seções: 1. Deus vinga-se do seu povo (9.1-8) – já vimos; 2. O rei de Israel chega a Jerusalém (9.9-17) – já vimos; 3. Deus reúne o seu povo (10.1-11.3) – já vimos; e, 4. O pastor do povo de Deus (11.4-17) – veremos agora.
4. O pastor do povo de Deus (11.4-17).
Os três primeiros versículos retratam a destruição das poderosas nações que se levantaram contra Deus. As referências a grandes carvalhos, densos bosques, pastores e leões ameaçadores devem ser consideradas como metáforas para as nações (p. ex., cedros - Líbano; cf. Jz 9.15; 1 Rs 5.6; SI 29.5) e seus governantes a quem Deus julgaria quando levasse o seu povo de volta à Terra Prometida.
Depois dessa introdução, com a palavra sendo destinada aos cedros, ao pinheiro, aos carvalhos, à floresta rica e exuberante que logo seria destruída completamente, onde no meio delas se ouvia o rugido dos leões, dos versos de 4 ao 17, veremos o pastor do povo de Deus.
Conforme a BEG, a dificuldade dessa seção tem gerado diferentes interpretações. Os principais pontos da passagem podem ser interpretados da seguinte maneira:
·         Primeiro, alguém foi chamado para desempenhar o papel do fiel pastor real de Israel que exerce as duas funções que representam a oferta de favor e a (re)união da nação exilada.
Essa figura, provavelmente, refere-se a Zorobabel, o filho de Davi, a quem Ageu e Zacarias exaltaram como aquele que daria início às bênçãos da restauração do exílio (4.6-10; Ag 2.4,21,23).
·         Segundo, Israel rejeitou o seu fiel pastor e o tratou como um escravo inferior (vs. 8).
Consequentemente, o pastor revogou o favor divino e a (re)união do povo de Deus. É provável que essa figura se refira à falha dos que retornaram do exílio em executar o programa de restauração e não seguiram com fidelidade a liderança de Zorobabel.
·         Terceiro, a atenção se move para um pastor insensato e indigno que não cuidou do povo de Israel.
O autor substituiu o pastor rejeitado quando Deus anunciou o seu pesar pela eventual destruição desse rei. Essa descrição se refere tanto aos líderes estrangeiros que oprimiram o povo de Deus como aos líderes de Israel que vieram depois de Zorobabel, talvez aqueles que governaram durante a breve independência após a guerra dos Macabeus (9.9-10).
A destruição viria sobre eles um pouco depois (v. 17).
O Senhor estava dizendo que era para pastorear o rebanho destinado à matança. O povo de Israel era como uma ovelha atada para o matadouro do exílio (veja Is 65.12; Ez 21.10-28).
Havia um comércio com essas ovelhas e ninguém se importava com nada exceto que estaria ficando rico e abastado. Os rebanhos não eram poupados, antes explorados – vs. 5. Eles matavam, compravam, vendiam, comercializavam com apenas um propósito ficarem cada vez mais ricos.
Por isso que o Senhor já não teria mais piedade. Essas palavras haviam descrito o período que levou ao exílio (Jr 13.14; 15.5; 21.7) e agora estavam sendo aplicadas à retirada da proteção divina após os primeiros dias de restauração. O Senhor iria entregá-los cada um ao seu próximo e ao seu rei que acabariam com a terra e o Senhor não mais livraria ninguém das suas mãos.
O Senhor estava mesmo decepcionado com o seu povo ao qual tinha tratado com muita graça e favor. Ele estava se tornando o pastor do rebanho destinado à matança. Foi ele quem pegou duas varas e chamou a uma de Graça e a outra de União e com elas era que estava pastoreando um povo rebelde e contradizente.
Essa palavra “graça” também significa “beleza” e é usada dessa maneira para o próprio Deus (Sl 27.4; 90.17). A vara simboliza a graça que Deus havia mostrado para o seu povo na aliança (vs. 10).
Já a palavra “união” representava a unidade da nação dividida (vs. 14) que havia sido prometida como parte da nova aliança (Jr 30 3; 31.27,31; 33.7). A nação se dividiu com Roboão, mas Deus a estaria unindo com o povo do pós exílio, no entanto devido ao comportamento errado deles somente em Cristo, com a igreja é que isso se dará.
Em menos de 28 dias, o mês judaico, Deus teria se livrado de três pastores. A identidade deles, conforme a BEG, é desconhecida. Eles poderiam representar todos os líderes de quem a fiel figura real seria eliminada com a disputa pela liderança.
No verso 9, o profeta na qualidade de pastor, expressou repugnância pela rebelião e desobediência do rebanho: que morram as que tiverem de morrer, que pereçam as que perecerem e que comam umas as outras, das que sobrarem.
O Senhor então pegou de sua vara Graça e a quebrou e destarte, cancelou a sua aliança que com eles tinha feito. A retirada do favor de Deus afetaria também a todos os povos. Essa nações provavelmente se referem à diáspora judaica (dispersão) entre as nações. Após a retirada do favor divino, essas nações poderiam afligir o rebanho de Deus,
Por trinta moedas de prata avaliaram o preço dele. Assim ele lhes disse que se quisessem pagar, que pagassem, que se não, que não pagassem e então eles pagaram 30 moedas de prata. Era esse o preço de um escravo (Ex 21.32), o que denegriu o pastor davídico, Zorobabel, que havia dado tanto à nação oprimida.
Mateus, de maneira bastante apropriada, fez alusão a essa passagem quando fez a observação de que os oficiais judaicos haviam pago trinta moedas de prata a Judas, por ter traído a Jesus (Mt 26.14-16).
Jesus, o último filho real de Davi, foi traído como havia sido Zorobabel, seu precursor.
Assim, o Senhor disse que se lançasse isso ao oleiro – vs. 13 - esse magnífico preço pelo qual o avaliaram. O Senhor respondeu sarcasticamente à maneira pela qual o seu pastor real foi desvalorizado. Judas mais tarde atiraria de volta aos sacerdotes as trinta moedas de prata adquiridas de maneira ilícita, talvez sem ter consciência de que o incidente havia sido prefigurado nas Escrituras (Jr 19.1-13; Mt 27.1-10).
Por conta disso, Deus quebrou a sua segunda vara a União, isto para romper a irmandade entre Judá e Israel. Uma referência à abolição da unidade da nação como consequência de o povo ter rejeitado o bom pastor, Zorobabel.
E o Senhor então lhe disse que se pegasse novamente os utensílios de um pastor insensato – vs. 15. O pastor insensato é descrito como aquele que destruiria o rebanho de Deus. Ezequiel falou desse modo sobre os reis de Judá anteriores ao exílio (Ez 34.1-10).
Zacarias estava se referindo também aos líderes que viriam após a rejeição de Zorobabel, tanto aos saídos de dentro da própria nação de Israel como aos de nações estrangeiras, pois o Senhor levantaria nesta terra um pastor que não se preocuparia com as ovelhas perdidas, nem procuraria a que estivesse solta, nem curaria as machucadas, nem alimentaria as sadias, mas comeria a carne das ovelhas mais gordas, arrancando as suas patas – vs. 16.
»ZACARIAS [11]
Zc 11:1 Abre, ó Líbano, as tuas portas para que o fogo devore os teus cedros.
Zc 11:2 Geme, ó cipreste, porque caiu o cedro,
porque os mais excelentes são destruídos;
gemei, ó carvalhos de Basã,
porque o bosque forte é derrubado.
Zc 11:3 Voz de uivo dos pastores!
porque a sua glória é destruída;
voz de bramido de leões novos!
porque foi destruída a soberba do Jordão.
Zc 11:4 Assim diz o Senhor meu Deus:
Apascenta as ovelhas destinadas para a matança,
Zc 11:5 cujos compradores as matam,
e não se têm por culpados;
e cujos vendedores dizem:
Louvado seja o Senhor, porque hei enriquecido;
e os seus pastores não têm piedade delas.
Zc 11:6 Certamente não terei mais piedade dos moradores desta terra,
diz o Senhor; mas, eis que entregarei os homens
cada um na mão do seu próximo
e na mão do seu rei;
eles ferirão a terra,
e eu não os livrarei da mão deles.
Zc 11:7 Eu pois apascentei as ovelhas destinadas para a matança,
as pobres ovelhas do rebanho.
E tomei para mim duas varas:
a uma chamei Graça,
e à outra chamei União;
e apascentei as ovelhas.
Zc 11:8 E destruí os três pastores num mês;
porque me enfadei deles,
e também eles se enfastiaram de mim.
Zc 11:9 Então eu disse:
Não vos apascentarei mais;
o que morrer morra,
e o que for destruído seja destruído;
e os que restarem, comam cada um a carne do seu próximo.
Zc 11:10 E tomei a minha vara Graça,
e a quebrei, para desfazer o meu pacto,
que tinha estabelecido com todos os povos.
Zc 11:11 Foi, pois, anulado naquele dia;
assim os pobres do rebanho que me respeitavam,
reconheceram que isso era palavra do Senhor.
Zc 11:12 E eu lhes disse:
Se parece bem aos vossos olhos,
dai-me o que me é devido;
e, se não,
deixai-o.
Pesaram, pois, por meu salário,
trinta moedas de prata.
Zc 11:13 Ora o Senhor disse-me:
Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles.
E tomei as trinta moedas de prata,
e as arrojei ao oleiro na casa do Senhor.
Zc 11:14 Então quebrei a minha segunda vara União,
para romper a irmandade entre Judá e Israel.
Zc 11:15 Então o Senhor me disse:
Toma ainda para ti os instrumentos de um pastor insensato.
Zc 11:16 Pois eis que suscitarei um pastor na terra,
que não cuidará das que estão perecendo,
não procurará as errantes,
não curará a ferida,
nem apascentará a sã;
mas comerá a carne das gordas,    
e lhes despedaçará as unhas.
Zc 11:17 Ai do pastor inútil,
que abandona o rebanho!
a espada lhe cairá sobre o braço
e sobre o olho direito;
o seu braço será de todo mirrado,
e o seu olho direito
será inteiramente escurecido.
Um pastor de verdade deveria:
·         Preocupar-se com as ovelhas perdidas.
·         Procurar a que estivesse perdida.
·         Curar e sarar as machucadas.
·         Alimentar as sadias.
No entanto, o capítulo termina com um terrível “ai” dirigido ao pastor imprestável (pode também ser inútil ou insensato) que abandona o rebanho. Sobre esse uma terrível maldição, a perda do braço direito e do olho direito indicando a perda do poder e do discernimento necessários para a liderança.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Dia 22/40 - SENDO CONDUZIDOS JUNTOS PELO SUMO PASTOR.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará ao Jamais Desista de hoje, 27/07/2015. Vejam abaixo a sinopse dele:
Zacarias 10 1-12 - O POVO SE CORROMPE POR FALTA DA PALAVRA DE DEUS.
A nação não teve uma liderança firme durante os anos de opressão, principalmente durante o exílio, mas tinha a esperança de que o grande Pastor-Rei se levantaria para conduzi-los JUNTOS em justiça (veja Ez 34.23-24).
“A teologia determina a vida.
                Os sacerdotes deixaram de ensinar a Palavra
                               e o povo se corrompeu.
                 Práticas erradas
                               são frutos de princípios errados.
                Eles estavam lidando
                               de forma errada uns com os outros,
porque estavam lidando
de forma errada com Deus.” (H.D.L.)
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Zacarias 10 1-12 - O POVO SE CORROMPE POR FALTA DA PALAVRA DE DEUS.

Estamos estudando, com a ajuda preciosa da BEG, o livro de Zacarias cujo pano de fundo histórico é o mesmo de Ageu, sendo que a ênfase de Zacarias não era somente a reconstrução do templo, como vimos em Ageu, mas ele também encorajava o povo quanto à Jerusalém ser o local, num futuro de médio prazo, para o reino de Deus.
Estamos na segunda parte, com o décimo capítulo.
A. O primeiro grupo de profecias (9. 1-11. 17) - continuação.
Até o capítulo 11, estaremos vendo o primeiro grupo de profecias, que tratam da vinda de Deus, o Rei, em julgamento. Ele também foi dividido em quatro seções: 1. Deus vinga-se do seu povo (9.1-8) – já vimos; 2. O rei de Israel chega a Jerusalém (9.9-17) – já vimos; 3. Deus reúne o seu povo (10.1-11.3) – veremos agora; e, 4. O pastor do povo de Deus (11.4-17).
3. Deus reúne o seu povo (10.1-11.3).
Esses versículos retratam Deus como soberano Senhor que em contraste com os ídolos que nada fazem, o Senhor governa, reina, sustenta e mantém todo o universo.
No passado, o povo de Deus havia dependido da idolatria e do ocultismo, mas essas práticas acabaram por levar Israel e Judá ao exílio.
Por causa dessas práticas, o povo parecia com as ovelhas sem pastor que delas cuidasse. Nesse contexto, o termo "pastor" refere-se principalmente à liderança real de Israel e Judá. O povo de Deus caiu na idolatria porque os seus reis falharam em conduzi-lo nos caminhos da justiça.
Como resultado, o exílio eliminou os falhos pastores reais de Israel. A nação não teve uma liderança firme durante os anos de opressão, principalmente durante o exílio, mas tinha a esperança de que o grande Pastor-Rei se levantaria para conduzi-la em justiça (veja Ez 34.23-24).
A teologia determina a vida.
     Os sacerdotes deixaram de ensinar a Palavra
                e o povo se corrompeu.
      Práticas erradas
                são frutos de princípios errados.
     Eles estavam lidando
                de forma errada uns com os outros,
porque estavam lidando
de forma errada com Deus.” (H.D.L.)
O Novo Testamento revela que esse Messias não é outro se não Jesus (Jo 10.11-16; Hb 13.20; 1Pe 5.4).
Assim, foi contra os pastores que se acendeu a ira do Senhor dos Exércitos. O castigo do exílio seria para os líderes (principalmente os líderes reais) de Israel (Veja Ez 34.1-31).
Doravante passaria o Senhor dos Exércitos a tomar cuidado de seu rebanho – vs. 3 e 4. Porque o Senhor dos Exércitos cuida de seu rebanho, o povo de Judá. Ele faria dele o seu brioso corcel na batalha - um cavalo preparado para a batalha, símbolo da força de Judá por causa do poder de Deus (vs. 6), e Dele viriam:
·         A pedra fundamental ou angular.
·         A estaca da tenda.
·         O arco da batalha.
·         Os governantes.
A pedra angular, a estaca da tenda, o arco de guerra e todos os chefes juntos são referências ao grande filho de Davi, o Messias, que estabeleceria o reino de Deus em toda a sua plenitude. Jesus era da tribo de Judá (Hb 7.14) e veio para cumprir a promessa de um Rei que sobrepujaria todos os outros líderes (Gn 49.10; Mq 5.2).
Juntos, o pastor real e as suas ovelhas, seriam como guerreiros imbatíveis, incansáveis e batalhadores que lutariam e derrubariam os cavaleiros porque o Senhor estará com eles, sendo essa a razão do sucesso deles. (vs. 5).
No verso 6, ele se declara que é o SENHOR, o Deus deles que os ouve. Outra forte reafirmação do laço da aliança entre Deus e o seu povo. Deus salvaria o seu povo porque havia se comprometido com eles por meio da aliança (8.8; Jr 33.3).
·         Eu fortalecerei a tribo de Judá.
·         Eu salvarei a casa de José.
·         Eu os restaurarei porque tenho compaixão deles.
·         Eu sou o Senhor, o Deus deles,
·         Eu lhes responderei.
·         Eles serão como se eu nunca os tivesse rejeitado.
 (Zacarias 10:6).
Destarte, Efraim seria como um homem poderoso e alegre como se tivesse alegre por causa do vinho, os seus filhos o veriam e também se alegrariam e seus corações todos juntos se exultariam no Senhor.
Então, o Senhor assobiaria e pronto, ei-los todos juntos. O Senhor já havia resgatado todos eles – vs. 8 – por isso que haveriam de ser tão numerosos como antes, ou maior ainda. O verbo assobiar foi usado por Isaías (Is 5.26) para mostrar que Deus usou o exército assírio na batalha (Dt 30.1-10), mas aqui era para ajuntá-los.
A bênção seria grande e assim haveriam de se multiplicar como antes. Em cumprimento à promessa da aliança que Deus fez a Abraão, em Gn 15.5; 17.6. De fato, Moisés havia prometido que a nação restaurada pós-exílio seria ainda mais numerosa do que antes (Dt 30.5). A igreja de Jesus Cristo, a sua noiva, certamente é uma multidão que hoje é muito maior do que todo o povo de Deus antes do exílio, juntados todos eles.
Ainda que Deus os tivesse espalhado por entre tantos povos de terras distantes, seu povo haveria de se lembrar dele, do Senhor e lá criariam seus filhos, mas voltariam todos.
Deus os faria voltar do Egito, da Assíria. Essas nações representam as muitas áreas para as quais Deus havia dispersado o seu povo durante o exílio.
O Senhor os apanharia e os conduziria como um rebanho que tem pastor para as terras de Gileade e do Líbano e ainda assim, não haveria espaço suficiente para todos. Os que retornassem se estabeleceriam em Gileade e no Líbano. Seriam tão numerosos que não haveria lugar suficiente para eles.
»ZACARIAS [10]
Zc 10:1 Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia,
sim, ao Senhor, que faz os relâmpagos;
e ele lhes dará chuvas copiosas,
e a cada um erva no campo,
Zc 10:2 Pois os terafins falam vaidade,
e os adivinhos vêem mentira e contam sonhos falsos;
em vão procuram consolar;
por isso seguem o seu caminho como ovelhas;
estão aflitos, porque não há pastor.
Zc 10:3 Contra os pastores se acendeu a minha ira,
e castigarei os bodes;
mas o Senhor dos exércitos visitará o seu rebanho,
a casa de Judá,
e o fará como o seu majestoso cavalo na peleja.
Zc 10:4 De Judá sairá a pedra angular,
dele a estaca da tenda,
dele o arco de guerra,
dele sairão todos os chefes.
Zc 10:5 Eles serão como valentes que na batalha
pisam aos pés os seus inimigos na lama das ruas;
pelejarão, porque o Senhor esta com eles;
e confundirão os que andam montados em cavalos.
Zc 10:6 Fortalecerei a casa de Judá, e salvarei a casa de José;
fá-los-ei voltar, porque me compadeço deles;
e serão como se eu não os tivera rejeitado;
porque eu sou o Senhor seu Deus, e os ouvirei.
Zc 10:7 Então os de Efraim serão como um valente,
e o seu coração se alegrará como pelo vinho;
seus filhos o verão, e se alegrarão;
o seu coração se regozijará no Senhor.
Zc 10:8 Eu lhes assobiarei,
e os ajuntarei, porque os tenho remido;
e multiplicar-se-ão como dantes se multiplicavam.
Zc 10:9 Ainda que os espalhei entre os povos,
eles se lembrarão de mim em terras remotas;
e, com seus filhos, viverão e voltarão.
Zc 10:10 Pois eu os farei voltar da terra do Egito,
e os congregarei da Assíria;
e os trarei à terra de Gileade e do Líbano;
e não se achará lugar bastante para eles.
Zc 10:11 Passarão pelo mar de aflição,
e serão feridas as ondas do mar,
e todas as profundezas do Nilo se secarão;
então será abatida a soberba da Assíria,
e o cetro do Egito se retirará.
Zc 10:12 Eu os fortalecerei no Senhor,
e andarão no seu nome, diz o Senhor.
O profeta Zacarias no verso 11 buscou lembranças do êxodo sob a liderança de Moisés para descrever a reunião dos exilados que passaram pelo mar da aflição.
Quando o povo deixasse as terras estrangeiras, Deus julgaria essas nações, como havia feito quando os israelitas deixaram o Egito em seu primeiro êxodo. Destarte, o orgulho da Assíria e o poder do Egito seriam derrubados.
A promessa de vitória e de sua presença junto ao povo de Deus, os conduzindo como pastor real e verdadeiro, se vê muito forte no verso 12 que diz que ele os fortaleceria e em seu nome marchariam juntos com um só pastor e um só rebanho.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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domingo, 26 de julho de 2015

Dia 21/40 - JUNTOS SE CONGREGARÃO...

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará novamente ao livro de Oséias
E os filhos de Judá e os filhos de Israel
juntos se congregarão,
e constituirão sobre si uma só cabeça,
e subirão da terra;
pois grande será o dia de Jizreel.  Os 1:-11.
Assim, A partir do verso 10 até o primeiro verso do próximo capítulo, Oséias estará falando da restauração.
Como ocorre muitas vezes nesse livro de Oséias, a palavra negativa de julgamento é equilibrada por uma palavra de esperança. As severas palavras de julgamento, simbolizado nos nomes das três crianças, um dia seriam anuladas.
Por isso que diz no verso dez que o número dos filhos de Israel seria como a incontável areia do mar. Uma alusão à promessa patriarcal de inumeráveis descendentes (Gn 22.17; 32.12; cf. Gn 13.16; 15.5; 17.1; 26.24; 28.14) e no verso 11 que juntos congregariam para buscarem ao Senhor!
Também naquele lugar que se dizia que eles não eram o seu povo, seria dito que eles seriam os filhos do Deus vivo!
Em contraste com o vs. 9, Oséias afirmou que todo o Israel um dia seria novamente o povo da aliança de Deus e que os israelitas seriam herdeiros das bênçãos divinas.
Essa restauração do povo de Deus não foi apenas prometida, mas permaneceu como um ideal pelo qual o povo deveria empenhar-se até que a promessa se cumprisse.
A anulação da sentença teve início em pequena escala quando os remanescentes de Israel se uniram a Judá durante as reformas de Ezequias (2Cr 30.11,18), assim como após o exílio, sob a liderança de Zorobabel (1 Cr 9.3; Ed 8.35). Ambas as restaurações duraram pouco tempo porque o povo voltou aos seus caminhos pecaminosos, infelizmente.
O Novo Testamento ensina que a promessa da restauração foi, é e será cumprida somente em Cristo. A igreja, formada por judeus e gentios, constitui, junto, o povo restaurado (Rm 9.24-26; 1 Pe 2.10; Ap 7.9; 21.3).
Os filhos do Deus vivo agora, em Cristo e com Cristo, se tornaria uma expressão singular que descreveria o relacionamento íntimo (e legítimo) entre o que Deus - o doador da vida - desejou desfrutar com Israel, em oposição ao relacionamento sem vida (e ilegítimo) que Israel tinha com Baal.
Em Is 40.18-20; 41.5-10; 44.9-20; 46.5-11, os ídolos "mortos" foram comparados ao Deus vivo. A expressão repetiu Dt 14.1, mas a ideia de que os crentes são filhos de Deus seria muito mais enfatizada no Novo Testamento (cf. Mt 5.9; Rm 8.14,19; GI 3.26; Hb 2.11; 12.7).
Para finalizar o capítulo primeiro, a menção desse desejo de união entre Judá e Israel os quais se congregariam e se constituiriam sobre si em uma só cabeça que subiria da terra fazendo grande o dia de Jezreel. Uma profecia dessas sobre a completa reconciliação entre os dois reinos e o Senhor somente seria possível – e será - sob o governo de Cristo, o filho de Davi (Mt 1.23; 2.6,15).

O profeta Oséias jogou com o significado de Jezreel ("Deus semeia/planta" ou "semeou/plantou"), o nome do seu primeiro filho, para transformá-lo numa imagem positiva.
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