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domingo, 26 de abril de 2015

Ezequiel 27:1-36 - UM CÂNTICO FÚNEBRE PARA TIRO.

Para nos situarmos na leitura e não perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48 capítulos. Agora, estamos na parte II, no capítulo 27. Ressaltamos que entre os oráculos de advertência sobre a destruição de Jerusalém (caps. 1-24) e as profecias de esperança e restauração (caps. 33-48), Ezequiel, o profeta, o filho do homem, incluiu uma seção de oráculos contra outras nações.
II. PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES (25.1-32.32).
A. Amom (25.1-7) – já vista; B. Moabe (25.8-11) – já vista; C. Edom (25.12-14) – já vista; D. Filístia (25.15-17) – já vista; E. Fenícia (26.1-28.26) – veremos agora; F. Egito (29.1-32.32).
E. Fenícia (26.1-28.26) - continuação.
Como já dissemos, doravante até o capítulo 28, veremos as palavras proféticas contra a Fenícia, vizinhos de Israel, principalmente Tiro (26.1-28.19).
Os capítulos se dividirão em cinco subseções, cada uma introduzida pela frase "veio a mim a palavra do SENHOR": 1. Profecia de julgamento contra Tiro (26.1-21) – já vimos; 2. Lamento por Tiro (27.1-36) – veremos agora; 3. Profecia de julgamento contra o rei de Tiro (28.1-10); 4. Lamento pelo rei de Tiro (28.11-19); e, 5. Profecia de julgamento contra Sidom (28.20-26).
2. Lamento por Tiro (27.1-36).
Neste capítulo veremos um lamento do profeta por Tiro. Para demonstrar a severidade do julgamento que se aproximava contra Tiro, Ezequiel fez um lamento em favor da cidade minada.
Veio novamente a palavra do Senhor ao seu servo e lhe dizendo para ele levantar uma lamentação sobre Tiro que habitava na entrada do mar e negociava com muitas ilhas.
Tiro se achava perfeita em sua formosura – vs. 3. A metáfora do navio era especialmente adequada à cidade insular de Tiro. Nenhuma despesa havia sido economizada na sua construção (vs. 3-9). Ela havia sido construída com os materiais mais finos sem atentar para os custos, detalhes luxuosos haviam sido usados para o acabamento e era dirigida por uma tripulação experiente.
Ela estava situada no coração dos mares, onde estavam os seus termos e de ciprestes de Senir - nome amorreu para o monte Hermom (Dt 3.9) – é que foram feitas todas as suas tábuas. Os remos com carvalho de Basã, os bancos com marfim engastado em buxo das ilhas de Quitim.
Ele continua a descrever a cidade e todos os povos que com Tiro se interagiam e tinham envolvimento militar, comercial, de negócios. Ele descreve cada detalhe na tentativa de nos passar uma ideia dessa importante cidade que se achava muito bela e importante.
Os exércitos mercenários de Tiro vinham da Pérsia, da Lídia (uma região no extremo oeste da península de Anatólia) e de Pute (parte da Líbia). Eles também tinham os filhos de Arvade – vs. 11 - cilicia, na região nordeste do Mediterrâneo, em seus muros e os gamaditas - a identidade de Gamade é incerta, mas provavelmente era uma região no norte da Síria – nas suas torres.
Dos versos de 12 ao 24, ele vai elencando cada cidade, começando de Társis até chagar a Quilmade. A lista de parceiros comerciais está em ordem geográfica, começando no extremo oeste com Társis (Tartessus na Espanha) e prosseguindo até Dedã (v. 15), no leste do Mediterrâneo. Então começa no sul com a Síria (v. 16) e prossegue para o norte até Damasco (v. 18) e finalmente até a Arábia e a Mesopotâmia.
Tubal e Meseque, do vs. 13, são povos da Ásia Menor (32.26; 38.2-3; 39.1; Gn 10.2; 1Cr 1.5), na região a nordeste do Mediterrâneo; são também conhecidos a partir de inscrições assírias. Havia, na época, muito comércio de homens que eram negociados como mercadorias entre os poderosos. Sobre o tráfico de escravos em Tiro seria muito oportuno refletirmos em JI 3.3-8.
Cada um desses povos tinha interesses comerciais e negociavam com Tiro que se aproveitava disso tornando-se cada vez mais rica e poderosa.
·         Tarsis comercializavam sua prata, ferro, estanho, e chumbo pelas mercadorias de Tiro.
·         Juvá, Tubal e Meseque comercializavam escravos e objetos de bronze.
·         Os da casa de Togarma - uma região do nordeste da Ásia Menor – comercializavam cavalos e ginetes e machos.
·         Os homens de Dedã comercializavam dentes de marfim e pau de ébano.
·         A Síria comercializava granadas, púrpura, obras bordadas, linho fino, corais e rubis
·         Judá e a terra de Israel comercializavam o trigo de Minite (localizada a leste do Jordão perto de Rabá, dos amonitas - atual Amã -, embora a localização dessa cidade não tenha sido identificada com certeza - Jz 11.33.), cera, mel, azeite e bálsamo. Tiro, como um poder marítimo, provavelmente não era autossuficiente em produtos de agricultura; várias vezes a Bíblia menciona o comércio de produtos alimentícios que havia entre Tiro e Israel (1Rs 5.9-11; 2Cr 2.10; Ed 3.7; Ne 13.16; At 12.20).
·         Damasco negociava com vinho de Helbom (cidade a nordeste de Damasco. Textos acacianos e historiadores gregos mencionam o vinho dessa região) e lã branca de Saar (provavelmente perto de Helbom, mas quanto ao mais, desconhecida).
·         Dã ou Vedã (esses dois termos representam uma dificuldade textual muito debatida. Em lugar de Dã, alguns eruditos leem "Vedã" - cf. Gn 10.2,4, 1 Cr 1.5,7) e Javã de Uzal trocavam lã fiada pelas tuas manufaturas; ferro polido, cássia e cálamo aromático.
·         Dedã negociava mantas para cavalos.
·         A Arábia negociava cordeiros, carneiros e bodes.
·         Sabá e Raamá comercializavam especiarias, pedras preciosas e ouro.
·         Harã, e Cané (uma cidade no norte da Síria - Is 10.9, "Calno") e Edem (isto é, Bete-Éden uma cidade situada entre os rios Eufrates e Balique - Am 1.5; 2Rs 19.12; Is 37.12), os mercadores de Sabá, Assur e Quilmade (pode representar toda a Média) comercializavam roupas escolhidas, em agasalho de azul e de obra bordada, e em cofres de roupas preciosas, amarrados com cordas e feitos de cedro.
Dos versos de 25 ao 36, Tiro se parecia com um grande navio no mar, carregado com carga pesada. Era inimaginável que Tiro, um navio metafórico, pudesse afundar. Mas sua força, riqueza e habilidade não eram capazes de competir com os mares que obedeciam ao comando de Deus.
O destino de Tiro seria uma advertência para as outras nações.
Ez 27:1 De novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ez 27:2 Tu pois, ó filho do homem,
levanta uma lamentação sobre Tiro;
Ez 27:3 e dize a Tiro, que habita na entrada do mar,
e negocia com os povos em muitas ilhas:
Assim diz o Senhor Deus:
ó Tiro, tu dizes:
Eu sou perfeita em formosura.
Ez 27:4 No coração dos mares estão os teus termos;
os que te edificaram aperfeiçoaram a tua formosura.
Ez 27:5 De ciprestes de Senir fizeram todas as tuas tábuas;
trouxeram cedros do Líbano para fazerem um mastro para ti.
Ez 27:6 Fizeram os teus remos de carvalhos de Basã;
os teus bancos fizeram-nos de marfim engastado
em buxo das ilhas de Quitim.
Ez 27:7 Linho fino bordado do Egito era a tua vela,
para te servir de estandarte; de azul,
e púrpura das ilhas de Elisá era a tua cobertura.
Ez 27:8 Os habitantes de Sidom e de Arvade eram os teus remadores;
os teus peritos, ó Tiro, que em ti se achavam,
esses eram os teus pilotos.
Ez 27:9 Os anciãos de Gebal e seus peritos eram em ti
os teus calafates; todos os navios do mar
e os seus marinheiros se achavam em ti,
para tratarem dos teus negócios.
Ez 27:10 Os persas, e os lídios, e os de Pute eram no teu exército
os teus soldados; penduravam em ti o escudo e o capacete;
aumentavam o teu esplendor.
Ez 27:11 Os filhos de Arvade e o teu exército
estavam sobre os teus muros em redor,
e os gamaditas nas tuas torres;
penduravam os seus escudos nos teus muros em redor;
aperfeiçoavam a tua formosura.
Ez 27:12 Társis negociava contigo,
por causa da abundância de toda a casta de riquezas;
seus negociantes trocavam pelas tuas mercadorias
prata, ferro, estanho, e chumbo.
Ez 27:13 Javã, Tubál e Meseque eram teus mercadores;
pelas tuas mercadorias trocavam as pessoas de homens
e vasos de bronze.
Ez 27:14 Os da casa de Togarma trocavam pelas tuas mercadorias
cavalos e ginetes e machos;
Ez 27:15 os homens de Dedã eram teus mercadores;
muitas ilhas eram o mercado da tua mão;
tornavam a trazer-te em troca de dentes de marfim
e pau de ébano.
Ez 27:16 A Síria negociava contigo por causa da multidão
das tuas manufaturas; pelas tuas mercadorias
trocavam granadas, púrpura, obras bordadas,
linho fino, corais e rubis.
Ez 27:17 Judá e a terra de Israel eram teus mercadores;
pelas tuas mercadorias trocavam
o trigo de Minite, cera, mel, azeite e bálsamo.
Ez 27:18 Por causa da multidão das tuas manufaturas,
por causa da multidão de toda a sorte de riquezas,
Damasco negociava contigo em vinho de Helbom e lã branca.
Ez 27:19 Vedã e Javã de Uzal trocavam lã fiada
pelas tuas manufaturas; ferro polido, cássia
e cálamo aromático
achavam-se entre as tuas mercadorias.
Ez 27:20 Dedã negociava contigo em suadouros para cavalgar.
Ez 27:21 Arábia e todos os príncipes de Quedar
também eram os mercadores ao teu serviço;
em cordeiros, carneiros e bodes,
nestas coisas negociavam contigo.
Ez 27:22 Os mercadores de Sabá e Raamá
igualmente negociavam contigo;
pelas tuas mercadorias trocavam
as melhores de todas as especiarias
e toda a pedra preciosa e ouro.
Ez 27:23 Harã, e Cané e Edem os mercadores de Sabá,
Assur e Quilmade eram teus mercadores.
Ez 27:24 Estes negociavam contigo em roupas escolhidas,
em agasalho de azul e de obra bordada,
e em cofres de roupas preciosas, amarrados com cordas
e feitos de cedro.
Ez 27:25 Os navios de Társis eram as tuas caravanas
para a tua mercadoria; e te encheste,
e te glorificaste muito no meio dos mares.
Ez 27:26 Os teus remadores te conduziram sobre grandes águas;
o vento oriental te quebrantou no meio dos mares.
Ez 27:27 As tuas riquezas, os teus bens, as tuas mercadorias,
os teus marinheiros e os teus pilotos, os teus calafates,
e os que faziam os teus negócios,
e todos os teus soldados, que estão em ti,
juntamente com toda a tua companhia,
que está no meio de ti,
 se submergirão no meio dos mares no dia da tua queda.
Ez 27:28 Ao estrondo da gritaria dos teus pilotos
tremerão os arrabaldes.
Ez 27:29 E todos os que pegam no remo, os marinheiros,
e todos os pilotos do mar descerão de seus navios,
e pararão em terra,
Ez 27:30 e farão ouvir a sua voz sobre ti,
e gritarão amargamente;
lançarão pó sobre as cabeças,
e na cinza se revolverão;
Ez 27:31 e se farão calvos por tua causa,
e se cingirão de sacos,
e chorarão sobre ti com amargura de alma,
com amarga lamentação.
Ez 27:32 No seu pranto farão uma lamentação sobre ti, na qual dirão:
Quem foi como Tiro, como a que está reduzida
ao silêncio no meio do mar?
Ez 27:33 Quando as tuas mercadorias eram exportadas pelos mares,
fartaste a muitos povos; com a multidão das tuas riquezas
e das tuas mercadorias,
enriqueceste os reis da terra.
Ez 27:34 No tempo em que foste quebrantada pelos mares,
nas profundezas das águas,
caíram no meio de ti todas as tuas mercadorias
e toda a tua companhia.
Ez 27:35 Todos os moradores das ilhas estão a teu respeito
cheios de espanto; e os seus reis temem em grande maneira,
e estão de semblante perturbado.
Ez 27:36 Os mercadores dentre os povos te dão vaias;
tu te tornaste em grande espanto,
e não mais existiras.
Os povos estavam tristes com o destino de Tiro que tinha se enchido e se glorificado no meio dos mares. Mas foram seus próprios remadores que a conduziram para o alto mar onde o vento oriental a quebrantou no meio dos mares.
Tudo o que ela tinha, riquezas, bens, mercadorias, marinheiros e os seus pilotos, calafates, os que faziam negócios, todos os soldados, se submergiram no meio dos mares no dia da sua queda.
Todos haveriam de se lamentar e chorar, lançando pó sobre as cabeças e em cinzas se revolvendo, se fazendo de calvos por ela e chorando amargamente com amarga lamentação e dizendo: Quem pode se comprar a Tiro, que agora está em silêncio no meio do mar?
E agora, o que acontecerá conosco, diziam todos os moradores do litoral que estavam apavorados. Tinha chegado o seu fim e isso os assustava por que temiam que o mesmo se sucedesse também com eles.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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sábado, 25 de abril de 2015

Ezequiel 26:1-21 - ORÁCULOS CONTRA TIRO.

Para nos situarmos na leitura e não perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48 capítulos. Agora, estamos na parte II, no capítulo 26. Ressaltamos que entre os oráculos de advertência sobre a destruição de Jerusalém (caps. 1-24) e as profecias de esperança e restauração (caps. 33-48), Ezequiel, o profeta, o filho do homem, incluiu uma seção de oráculos contra outras nações.
II. PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES (25.1-32.32) - continuação.
Como já dissemos, o profeta denunciou sete nações, assim como Amós havia falado contra sete nações antes de empreender as suas acusações contra Israel (Am 1.3-2.5).
Ele apresentou seus oráculos em ordem geográfica, começando no noroeste com Amom e prosseguindo de acordo o fuso horário para o sul e ao redor até os estados fenícios no norte, então voltando ao poder de maior importância no sul, o Egito.
A maioria dos antigos estados do Oriente Próximo foi objeto desses oráculos ou foi pelo menos mencionada por eles - com uma notável exceção - a Babilônia (38.2). A Babilônia foi o instrumento do castigo de Deus contra a maioria dessas nações.
Ezequiel anunciou que Deus traria devastação sobre as nações que haviam afligido o seu povo.
Relembrando: essa parte II, foi dividida em seis seções: A. Amom (25.1-7) – já vista; B. Moabe (25.8-11) – já vista; C. Edom (25.12-14) – já vista; D. Filístia (25.15-17) – já vista; E. Fenícia (26.1-28.26) – iniciaremos agora; F. Egito (29.1-32.32).
E. Fenícia (26.1-28.26).
Doravante até o capítulo 28, veremos as palavras proféticas contra a Fenícia, vizinhos de Israel, principalmente Tiro (26.1-28.19).
Os capítulos se dividirão em cinco subseções, cada uma introduzida pela frase "veio a mim a palavra do SENHOR": 1. Profecia de julgamento contra Tiro (26.1-21) – veremos agora; 2. Lamento por Tiro (27.1-36); 3. Profecia de julgamento contra o rei de Tiro (28.1-10); 4. Lamento pelo rei de Tiro (28.11-19); e, 5. Profecia de julgamento contra Sidom (28.20-26).
Embora ocasionalmente tivesse havido conflito militar entre Israel e os fenícios, a Bíblia menciona Tiro e Sidom principalmente como fonte de cultos pagãos e em especial o culto a Baal de Jezabel, a princesa fenícia (Jz 10.6; 1Rs 11.1,5,33; 16.31; 2Rs 23.13).
Os fenícios supriam Israel com comércio e trabalho especializado (2Sm 5.11; 1Rs 5.1,6; 7.13-14; 9.11-12; 1Cr 14.1; 22.4; 2Cr 2.3,11,14; Ed 3.7; Ne 13.16; SI 45.12; JI 3.3-6; Am 1.9; At 12.20). Outros livros proféticos também incluem oráculos contra Tiro e Sidom (Is 23.1-22; JI 3.4, Am 1.9-10; Zc 9.2-3).
1. Profecia de julgamento contra Tiro (26.1-21).
Neste capítulo veremos somente oráculos de julgamento contra Tiro. Ezequiel apresentou um oráculo de julgamento contra Tiro.
É estranho que somente aqui se mencionam o ano e o primeiro dia do mês, mas não se menciona o mês propriamente dito. Então, foi nessa data, 01/??/11, que veio a palavra profética para Ezequiel acerca de Tiro.
A palavra é dirigida ao Filho do homem para reparar no que o povo da cidade de Tiro estava dizendo que Jerusalém, a rival no comércio, estava arrasada.
Tiro se beneficiaria da queda de Jerusalém. Judá em várias ocasiões controlou um longo segmento da vital estrada internacional ao longo da planície costeira até o Egito e as rotas do porto de Eziom-Geber, pela ligação com o lucrativo comércio vindo da Arábia e da África. O infortúnio de Jerusalém eliminaria negociações com um poderoso parceiro intermediário e aumentaria o benefício comercial para Tiro.
Por causa disso, o Senhor estaria sendo contra Tiro e faria subir contra ela diversas nações, como as ondas do mar que nunca cessam de chegar.
O profeta emprega um jogo de palavras: Tiro, em hebraico se parece com a palavra rocha (penha), e Deus deixaria a ilha como uma penha descalvada (26.4,14).
E em função disso, ela viria a se tornar um lugar de enxugar redes apenas, um lugar de despojo das nações, sendo que até suas filhas – cidades próximas – seriam mortas à espada. Nesse tempo haveriam de saber que o Senhor é Deus, como sempre quando não haveria mais jeito para ela.
Imediatamente após a queda de Jerusalém, Nabucodonosor instituiu o cerco a Tiro. A parte da cidade que estava no continente foi ocupada rapidamente em 585 a.C., mas a fortaleza na ilha resistiu aos exércitos da Babilônia durante treze anos, até cair em 572 a.C. (cf. 29.17-18).
Dos versos 8 ao 18, Ezequiel descreve como será a ruína da cidade e como ela será atacada em suas torres, muralhas. Por causa da multidão do inimigo, ele cobrirá a cidade com o pó de seus cavalos, onde até os muros tremerão pelo estrondo dos cavaleiros em marcha de guerra.
Eles matarão, exterminarão e roubarão as riquezas de Tiro, saquearão as suas mercadorias, derrubarão os muros, arrasarão as casas agradáveis e lançarão no meio das águas suas pedras, madeiras e solo.
A destruição será tão intensa que afetará todos em todos os lugares.
Ao final – vs. 17 e 18 – ele propõe um canto fúnebre que irão cantar para ela falando de sua destruição.
Ez 26:1 Ora sucedeu no undécimo ano, ao primeiro do mês,
que veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ez 26:2 Filho do homem,
visto como Tiro disse no tocante a Jerusalém:
Ah! está quebrada a porta dos povos;
está aberta para mim;
eu me encherei, agora que ela está assolada;
Ez 26:3 portanto assim diz o Senhor Deus:
Eis que eu sou contra ti, ó Tiro,
e farei subir contra ti muitas nações,
como o mar faz subir as suas ondas.
Ez 26:4 Elas destruirão os muros de Tiro,
e derrubarão as suas torres;
e eu varrerei o seu solo,
e dela farei uma rocha descalvada.
Ez 26:5 Ela virá a ser no meio do mar um enxugadouro de redes;
pois eu o falei, diz o Senhor Deus;
e ela servirá de despojo para as nações.
Ez 26:6 Também suas filhas que estão no campo
serão mortas à espada;
e saberão que eu sou o Senhor.
Ez 26:7 Porque assim diz o Senhor Deus:
Eis que eu trarei contra Tiro a Nabucodonosor,
rei de Babilônia, desde o norte, o rei dos reis,
com cavalos, e com carros, e com cavaleiros, sim,
companhias e muito povo.
Ez 26:8 As tuas filhas ele matará à espada no campo;
e construirá fortes contra ti,
levantará contra ti uma tranqueira,
e alçará paveses contra ti;
Ez 26:9 dirigirá os golpes dos seus arietes contra os teus muros,
e derrubará as tuas torres com os seus machados.
Ez 26:10 Por causa da multidão de seus cavalos te cobrirá o seu pó;
os teus muros tremerão com o estrondo dos cavaleiros,
e das carroças, e dos carros,
quando ele entrar pelas tuas portas,
como quem entra numa cidade em que se fez brecha.
Ez 26:11 Com as patas dos seus cavalos pisará todas as tuas ruas;
ao teu povo matará à espada,
e as tuas fortes colunas cairão por terra.
Ez 26:12 Também eles roubarão as tuas riquezas
e saquearão as tuas mercadorias;
derrubarão os teus muros
e arrasarão as tuas casas agradáveis;
e lançarão no meio das águas as tuas pedras,
as tuas madeiras, e o teu solo.
Ez 26:13 E eu farei cessar o arruído das tuas cantigas,
e o som das tuas harpas não se ouvira mais;
Ez 26:14 e farei de ti uma rocha descalvada;
viras a ser um enxugadouro das redes,
nunca mais serás edificada;
pois eu, o Senhor, o falei, diz o Senhor Deus.
Ez 26:15 Assim diz o Senhor Deus a Tiro:
Acaso não tremerão as ilhas com o estrondo da tua queda,
quando gemerem os feridos,
quando se fizer a matança no meio de ti?
Ez 26:16 Então todos os príncipes do mar descerão dos seus tronos,
e porão de lado os seus mantos,
e despirão as suas vestes bordadas;
de tremores se vestirão;
sobre a terra se assentarão;
e estremecerão a cada momento,
e de ti se espantarão.
Ez 26:17 E farão uma lamentação sobre ti, e te dirão:
Como pereceste, ó povoada de navegantes, ó cidade afamada,
que foste forte no mar!
tu e os teus moradores que atemorizastes
a todos os que habitam ao teu redor!
Ez 26:18 Agora estremecerão as ilhas no dia da tua queda;
sim, as ilhas, que estão no mar,
espantar-se-ão da tua saída.
Ez 26:19 Pois assim diz o Senhor Deus:
Quando eu te fizer uma cidade assolada,
como as cidades que não se habitam,
quando fizer subir sobre ti o abismo,
e as muitas águas te cobrirem,
Ez 26:20 então te farei descer com os que descem à cova,
ao povo antigo, e te farei habitar
nas mais baixas partes da terra,
em lugares desertos de há muito,
juntamente com os que descem à cova,
para que não sejas habitada;
e estabelecerei a glória na terra dos viventes.
Ez 26:21 Farei de ti um grande espanto, e não mais existirás;
embora te procurem, contudo, nunca serás achada,
diz o Senhor Deus.
Em seguida, nos versos finais, de 19 ao 21, ele fala de que tornará a cidade deserta, onde não morará ninguém. Também será coberta pelo mar com águas profundas e assim será jogada no mundo dos mortos.
Ezequiel descreveu as águas mitológicas do caos engolfando a ilha e os seus habitantes. Água e cova eram metáforas bíblicas comuns para morte ou domínio dos mortos (águas: Ex 14.26; 15.5,8,10; Jó 26.5; SI 18.16; 32.6; 69.2,14; Lm 3.54; Jn 2.5; Lc 8.24; cova: 32.18,23-24,30; Jó 33.18-30; SI 28.1; 30.3,9; 40.2; 55.23; 69.15; 88.4,6; 103.4; 143.7; Pv 1.12; Is 14.15; 30.33; 38.18; Ez 31.14,16; Jn 2.6). As duas imagens são combinadas em SI 69.15; Ez 28.8; Jn 2.6.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Ezequiel 25:1-17 - ORÁCULOS CONTRA AMOM, MOABE, EDOM E FILÍSTIA.

Para nos situarmos na leitura e não perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48 capítulos. Agora que concluímos a parte I, entraremos na parte II, começando com o capítulo 25. Esta segunda parte irá até o capítulo 32.
II. PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES (25.1-32.32).
Entramos agora em uma nova parte de nossa divisão proposta. Nesta parte II, veremos de 25.1 a 32.32, os oráculos contra as nações.
Sem dúvidas, a BEG está sendo de grande valia em nossos estudos e reflexões. Recomendamos sua aquisição e leitura, principalmente de suas notas, quadros, comentários e artigos teológicos. A maior parte do conteúdo informativo deste capítulo vem de suas preciosas notas. Um bom aprendizado a todos.
Entre os oráculos de advertência sobre a destruição de Jerusalém (caps. 1-24) e as profecias de esperança e restauração (caps. 33-48), Ezequiel incluiu uma seção de oráculos contra outras nações.
Ele denunciou sete nações, assim como Amós havia falado contra sete nações antes de empreender as suas acusações contra Israel (Am 1.3-2.5).
Os profetas de Israel desempenhavam um importante papel em tempos de guerra, com frequência fornecendo oráculos sobre determinadas batalhas (1Sm 22.5; 28.6; 1Rs 20.13-14,22; 22.6-7; 2Rs 3.11; 6.12,16; 9.6-7; 20.14; 2Cr 16.7; 18.5; 20.14,20; 28.9; Is 39.3; Jr 28.8; 38.14).
Os oráculos contra as nações estrangeiras nos livros proféticos refletem essa função; assemelham-se aos oráculos do campo de batalha proferidos pelos profetas durante o curso de uma guerra, mas nesse caso eram proferidas como predição de batalhas que viriam.
Evidências arqueológicas das culturas que circundavam Israel atestam a existência de cerimônias nas quais os poderes inimigos eram ritualmente denunciados ou simbolicamente destruídos; alguns oráculos dos profetas bíblicos podem ter tido tal arranjo.
Ezequiel apresentou seus oráculos em ordem geográfica, começando no noroeste com Amom e prosseguindo de acordo o fuso horário para o sul e ao redor até os estados fenícios no norte, então voltando ao poder de maior importância no sul, o Egito.
A maioria dos antigos estados do Oriente Próximo foi objeto desses oráculos ou foi pelo menos mencionada por eles - com uma notável exceção - a Babilônia (38.2). A Babilônia foi o instrumento do castigo de Deus contra a maioria dessas nações.
Ezequiel anunciou que Deus traria devastação sobre as nações que haviam afligido o seu povo.
Dividiremos essa parte II em seis seções: A. Amom (25.1-7); B. Moabe (25.8-11); C. Edom (25.12-14); D. Filístia (25.15-17); E. Fenícia (26.1-28.26); F. Egito (29.1-32.32).
A. Amom (25.1-7).
Veremos nos sete versículos seguintes as profecias contra Amom.
Tudo começa com a palavra de Deus vindo ao seu profeta, o filho do homem e dizendo para ele dirigir o seu rosto e, em seguida, profetizar contra os filhos de Amom.
Ezequiel já havia falado contra Amom (21.28-32). A história dos relacionamentos entre Israel e os amonitas havia sido longa e variada, mas era principalmente um registro de conflitos (Dt 2.19,37; 3.11; 23.3-4; Jz 3.13; 10.6-18; 11.4-33; 1Sm 11.1-11; 14.47; 2Sm 8.12; 10.1-11.1; 12.26,31; 1Rs 11.7,33; 2Rs 23.13; 24.2; 1Cr 19.7-19; 20.1,3; 2Cr 20.1,10,22-23; 26.8; 27.5; Jr 27.3; 40.11). Oráculos contra essa nação são encontrados também em Jr 49.1-6; Am 1.13; Sf 2.8-9.
Vários desses oráculos contra nações estrangeiras terminam com a "fórmula de reconhecimento" (vs. 7,11,17) - e sabereis que eu sou o SENHOR - muito comum, como já tivemos a oportunidade de salientá-la diversas vezes neste livro. As nações reconheceriam a soberania universal do Senhor.
A punição se adequava ao crime: por terem se regozijado com o mal causado a Jerusalém, os amonitas se tornariam eles mesmos presas de um poder estrangeiro. Embora muitos desses pequenos estados nessa área tivessem escapado da destruição durante a invasão babilônica de 587-586 a.C., fontes extra bíblicas indicam que Nabucodonosor dizimou tanto Amom quanto Moabe em 582 a.C. Ezequiel fez essa mesma afirmação em 21.28-32.
B. Moabe (25.8-11).
Dos versos de 8 ao 11, o profeta falará da parte do Senhor contra Moabe.
Os relacionamentos entre Israel e Moabe eram, também, em grande parte uma história de conflito (Êx 15.15; Nm 21.11-29; 22.1-36; 23.6-17; 24.17; 25.1; Dt 2.8-9,18,29; 23.3; 34.5-6; Jz 3.12-30; 11.15-18; Rt 1.1-2; 1Sm 12.9; 14.47; 22.3-4; 2Sm 8.2; 1Rs 11.1,7; 2Rs 1.1; 3.4-26; 13.20; 24.2; 1 Cr 18.2; 2Cr 20.1,10,22-23). Outros profetas também incluíram oráculos contra essa nação (Is 15.1-9; 16.2-14; Jr 48.1-47; Am 2.1-2; Sf 2.8-9). Moabe partilharia do destino de Amom.
Reparem que somente reconheceriam o Senhor como Deus após sofrerem esses severos juízos – vs. 11.
C. Edom (25.12-14).
Dos versos de 12 ao 14, a palavra profética era contra Edom.
Edom fez incursões em Judá na ocasião da queda de Jerusalém (35.15; 36.5; SI 137.7-9; Lm 4.21-22). As tensões entre Israel e Edom começaram com os relacionamentos de Jacó e Esaú, os filhos gêmeos de Isaque, dos quais essas duas nações descendiam respectivamente (Gn 25.23,30; cf. Gn 36.1,8-9; Nm 20.14-21; 24.18; Dt 23.7, Jz 11.17-18; 1Sm 14.47; 2Sm 8.13-14; 1Rs 11.14-17; 22.47; 2Rs 3.8-26; 8.20-22; 14.7,10; 16.6; 2Cr 20.2; 21.8-10; 25.14,19-20; 28.17).
Embora os irmãos finalmente tivessem se reconciliado (Gn 33), as tensões entre os dois povos continuamente reapareciam. Ezequiel inclui um segundo oráculo contra Edom, no cap. 35; outros profetas fizeram pronunciamentos contra Edom em Is 34.5-11; Jr 49.7-22; Lm 4.21-22; Am 1.11; Obadias e MI 1.3-5.
D. Filístia (25.15-17).
Dos versos de 15 ao 17, encerrando este capítulo, as profecias são contra a Filístia.
As nações mencionadas até aqui estavam localizadas do outro lado do Jordão a partir da localização de Judá. Entretanto, os filisteus ocupavam a planície costeira do lado oeste do Jordão e controlavam um longo segmento da estrada internacional costeira.
Reivindicações territoriais conflituosas e interesses estratégicos competitivos causaram uma história de relações inamistosas com Israel; Ezequiel já havia falado sobre essa inimizade (16.27,57).
Os filisteus representaram um importante papel nos registros bíblicos durante o período dos juízes e da monarquia unida (Gn 21.34; 26.1,8,14-15; Ex 15.14; Js 13.2-3; Jz 3.3,31; 10.7; 13 1,5; 14.4; 15.20; 16.28; 1Sm 4.1-17; 5.1-11; 7.7-14; 9.16; 13.3-5,19-23; 14.13,31- 47; 17.1-55; 18.25-30; 19.8; 23.1-5; 27.1,7; 28.1-5; 29.1-4; 31.1-2,7; 2Sm 1.20; 3.18; 5.17-25; 8.1; 21.15-19; 23.9-16; 1Rs 4.21; 15.27; 16.15; 2Rs 18.8; 1Cr 14.16; 18.1; 2Cr 9.26; 17.11; 21.16; 26.6-7; 28.18).
Outros profetas também incluíram oráculos contra os filisteus (Is 14.29-31; Jr 47.1-7; JI 3.4; Am 1.6-8; Sf 2.4-7; Zc 9.5-6). Não há nenhuma informação suplementar sobre as atividades dos filisteus na ocasião da queda de Jerusalém.
Reparem que Edom e a Filístia tinham igualmente havido vingativamente contra os israelitas para os dizimarem – vs. 12 e 15 – e portanto, tinham se feito culpados e era por causa disso que estavam recebendo uma palavra profética forte contra eles.
Quem eram os filisteus/queretitas?
Aparentemente os filisteus entraram em massa em Canaã na última metade do segundo milênio a.C., como parte de uma grande migração de grupos étnicos da área do Mediterrâneo; registros egípcios os denominam como "povos do mar".
Os queretitas podem ter sido um grupo ou tribo dos filisteus. Seu nome provavelmente credita sua ascendência como ligada aos habitantes de Creta. Os queretitas são frequentemente associados aos peletitas (possivelmente filisteus); foram contratados como soldados mercenários de Davi (2Sm 8.18; 15.18; 20.7,23; 1Rs 1.39,44; 1Cr 18.17; veja 1Sm 30.14).
Ez 25:1 De novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ez 25:2 Filho do homem, dirige o teu rosto contra os filhos de Amom,
e profetiza contra eles.
Ez 25:3 E dize aos amonitas:
Ouvi a palavra do Senhor Deus:
Assim diz o Senhor Deus:
Visto que tu disseste:
Ah! contra o meu santuário quando foi profanado,
e contra a terra de Israel quando foi assolada,
e contra a casa de Judá quando foi para o cativeiro;
Ez 25:4 por isso eis que te entregarei em possessão
ao povo do Oriente, e em ti estabelecerão
os seus acampamentos,
e porão em ti as suas moradas.
Eles comerão os teus frutos, e beberão o teu leite.
Ez 25:5 E farei de Rabá uma estrebaria de camelos,
e dos amonitas um curral de rebanhos;
e sabereis que eu sou o Senhor.
Ez 25:6 Porque assim diz o Senhor Deus:
Visto como bateste com as mãos, e pateaste com os pés,
e te alegraste com todo o despeito do teu coração
contra a terra de Israel;
Ez 25:7 portanto eis que eu tenho estendido a minha mão contra ti,
e te darei por despojo às nações,
e te arrancarei dentre os povos,
e te destruirei dentre os países,
e de todo acabarei contigo;
e saberás que eu sou o Senhor.
Ez 25:8 Assim diz o Senhor Deus:
Visto como dizem em Moabe. e Seir:
Eis que a casa de Judá é como todas as nações;
Ez 25:9 portanto, eis que eu abrirei o lado de Moabe desde as cidades,
desde as suas cidades que estão pela banda das fronteiras,
a glória do país, Bete-Jesimote, Baal-Meom,
e até Quiriataim,
Ez 25:10 e ao povo do Oriente, juntamente com os filhos de Amom,
eu o entregarei em possessão,
para que não haja mais memória dos filhos de Amom
entre as nações.
Ez 25:11 Também executarei juízos contra Moabe;
e saberão que eu sou o Senhor.
Ez 25:12 Assim diz o Senhor Deus:
Pois que Edom se houve vingativamente para com a casa de Judá,
e se fez culpadíssimo, vingando-se deles.
Ez 25:13 portanto assim diz o Senhor Deus:
Também estenderei a minha mão contra Edom,
e arrancarei dele homens e animais;
e o tornarei em deserto desde Temã;
e cairão à espada até Dedã.
Ez 25:14 E exercerei a minha vingança sobre Edom,
pela mão do meu povo de Israel;
e farão em Edom segundo a minha ira e segundo o meu furor;
e conhecerão a minha vingança, diz o Senhor Deus.
Ez 25:15 Assim diz o Senhor Deus:
Porquanto os filisteus se houveram vingativamente,
e executaram vingança com despeito de coração,
para destruírem com perpétua inimizade;
Ez 25:16 portanto assim diz o Senhor Deus:
Eis que estendo a minha mão contra os filisteus,
e arrancarei os quereteus,
e destruirei o resto da costa do mar.
Ez 25:17 E executarei neles grandes vinganças,
com furiosos castigos;
e saberão que eu sou o Senhor,
quando eu tiver exercido a minha vingança sobre eles.
Todos eles neste capítulo, todas as nações julgadas: Amom, Moabe, Edom e Filístia haveriam de saber que o Senhor é Deus, no entanto, somente saberiam na hora que ocorresse o grande juízo de Deus contra elas.
Não somente às nações ocorre isso, mas em nossas vidas individualmente. Pensamos que existimos eternamente, por causa da eternidade que Deus colocou em nossos corações, e saímos aprontando e agindo contra a sua vontade, até que vem o juízo e ai, sim, reconhecemos o Senhor como Deus.
Que pena que é assim! Se tivéssemos a capacidade de antever os resultados das consequências de nossos atos tresloucados, será que iríamos ainda assim, ser loucos e insensatos?
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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