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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

II Crônicas 14:1-15 - O GOVERNO DE ASA SOB A BÊNÇÃO DIVINA

Nós estamos aqui, no capítulo 14, parte III.



PARTE III – O REINO DIVIDIDO – 10:1 A 28:27.
A. Julgamentos e bênçãos crescentes em Judá – 10:1 a 21:3.
A primeira fase do reino dividido compreenderá – e também será nossa divisão para nossas reflexões – 4 partes: 1. O reinado de Roboão (10:1 - 12:16) – já vimos. 2. O reinado de Abias (13:1 - 14:1a) – concluiremos agora. 3. O reinado de Asa (14:1b - 16:14) – iniciaremos neste. 4. O reinado de Josafá (17:1 – 21:3).
Os temas comuns entre esses reinados serão, como teremos a oportunidade de verificar:
·         O foco sobre a separação do Reino do Norte.
·         As narrativas de batalhas.
·         As reações à palavra de Deus.
2. O reinado de Abias (13:1 - 14:1a).
A conclusão que ficou pendente foi, nessa parte “a” tão simplesmente a informação de que Abias descansou com seus pais e depois foi sepultado na Cidade de Davi.
Como já dissemos, era o décimo oitavo ano em Israel quando ocorreu a troca de rei em Judá, ou seja Abias no lugar de seu pai Roboão. Abias somente reinou por três anos em Israel e durante o seu reinado sempre esteve em guerra contra Jeroboão e, infelizmente, somente fez o que era mau aos olhos do Senhor. Jeroboão ainda ficou no poder por mais 4 anos, pegando assim os primeiros anos do reinado do filho de Abias, Asa.
3. O reinado de Asa (14:1b - 16:14).
O relato do reinado de Asa é consideravelmente mais extenso do que o texto encontrado de seu texto paralelo em 1 Rs 15.9-24. Conforme BEG, segue fielmente o relato positivo de Reis em vários pontos (cf: I Rs 15:11-12 com II Cr 14:2-3; I Rs 15:13-16 com II Cr 15:16-19;  I Rs 15:17-22 com II Cr 16:1-6; I Rs 15:23-24 com II Cr 16:11-17:1).
Podemos dividir o reinado de Asa (14.1b – 16:14), texto paralelo em I Re 15:9-24, da seguinte maneira:
a. O início do reinado de Asa (14.1b).
b. Asa sob a bênção divina (14.2-15.19).
(1) Os primeiros anos de Asa: reforma e bênçãos (14.2-7).
(2) A vitória de Asa, aprovação profética e obediência (14.8-15.19).
(a) A vitória de Asa no conflito (14.8-15).
(b) A aprovação profética e a obediência de Asa (15.1-19).
c. Asa sob julgamento divino (16.1-12).
(1) O fracasso de Asa, desaprovação profética e desobediência (16.1-10).
(2) Os últimos anos de Asa: julgamento (16.11-12).

d. O final do reinado de Asa (16.13-14).
A narrativa se concentra na resposta de Asa à instrução profética (15:8-19; 16:10-14), como fez anteriormente no relato do reinado de Roboão e contrasta os resultados de confiar em Deus com as consequências de depender do poder humano na batalha.
O cronista, conforme BEG, faz várias observações cronológicas sobre o reinado de Asa: dez anos de paz (v. 1 – vemos que a paz vem do Senhor. Ele é quem nos dá a paz, por isso devemos busca-la junto a ele), uma renovação da aliança no décimo quinto ano (15:10), paz até o trigésimo quinto ano (15:19), uma invasão no trigésimo sexto ano (16:1), enfermidade no trigésimo nono ano (16:12) e morte no quadragésimo primeiro ano do seu reinado (16:13).
De 14:2 a 15:19, veremos Asa sob a bênção divina. Esses capítulos tratam do período durante o qual Asa foi fiel a Deus, recebeu bênçãos (14.2-7) e foi recompensado com vitória ao responder de maneira apropriada ao profeta de Deus (14:8-15:19).
Asa começa a reinar em Judá e Jeroboão ainda era o rei de Israel e ali vai permanecer, como já vimos, mais quatro anos. No entanto, agora este rei vai permanecer no reinado por longos 41 anos, mais do que todos os reis até agora.
O cronista, aqui em II Crônicas, apresenta a paz no reinado de Asa – vs 6 - como uma bênção por causa de sua devoção e obediência a Deus. O tema da paz é essencial para os leitores pós-exílio que viviam sob a ameaça constante de conflitos.
A referência ao governo de Asa já não foi má, antes andou ele nos retos caminhos do Senhor e se interessou em governar Judá com justiça e temor a Deus, eliminando práticas abomináveis que eram praticadas à sua época como os prostitutos cultuais, os ídolos que fizeram seus pais e até Maaca, sua mãe, filha de Absalão, depôs de sua dignidade de rainha-mãe, porquanto tinha feito uma imagem sua de poste-ídolo.
Como rainha-mãe poderia ter exercido muitas influências no reinado de seu filho, como assim eram os costumes nas nações pagãs vizinhas.
Somente os altos não foram removidos. Esses altos ou poderia ser consagrados ao Senhor, ou aos deuses ou a ambos. Asa preferiu deixá-los para consagração ao Senhor, mas o perigo ali existia do povo se desviar.
No verso 9, começa a narrativa onde Asa vence a Zerá, o etíope.
O exército de Asa possuía um total de quinhentos e oitenta mil homens, enquanto o número de soldados do exército atacante (Zerá, o etíope, provavelmente, o general do Faraó Osorkon, segundo governante da vigésima segunda dinastia do Egito) era duas vezes maior (um exército de um milhão de homens e trezentos carros – vs 9).
Asa expressou a sua inadequação absoluta para a batalha contra Zerá. A confiança no poder do Senhor foi a chave para a vitória de Asa.
Asa foi vitorioso por causa de sua aprovação profética e de sua obediência (obediência, o passaporte da honra!) lhe garantiram o seu sucesso, principalmente por ter ele buscado ao Senhor.
Durante a batalha contra Zerá, Asa se mostrou fiel e obteve grande vitória e bênção. Quando Zerá atacou, Asa buscou ao Senhor e obteve vitória. Essa batalha contrasta claramente com a batalha posterior de Asa contra Baasa (16:1-6) e apresenta um exemplo de Deus respondendo à oração de dedicação do templo feita por Salomão.
Asa em Judá e Baasa em Israel viveram em guerra também todo o tempo.
Baasa em uma de suas subidas contra Judá, edificou a Ramá, cidade estratégica próxima de Jerusalém que limitaria o acesso mesmo de Judá. Isso se tornou uma ameaça grave que obrigou Asa a negociar com Bem-Hadade e por ouro e prata tirados indevidamente do templo comprou sua traição.
Bem-Hadade que estava aliado com Baasa, por causa desse ouro e prata, passou a se aliançar com Asa e os judeus. Para ele, arameu, também foi ótimo no ponto de vista comercial e militar, pois recebeu espólios de Judá e território em Israel  e todo o distrito de Quinerete, com toda terra de Naftali.
Baasa teve de abandonar os seus projetos e todo material empregado na construção daquelas cidades foram capturados por Asa para edificação de outras cidades, como Geba de Benjamim e Mispa.
II Cr 14:1 E Abias dormiu com seus pais,
                e o sepultaram na cidade de Davi,
                               e Asa, seu filho, reinou em seu lugar;
                                               nos seus dias esteve a terra em paz dez anos.
                II Cr 14:2 E Asa fez o que era bom e reto
                               aos olhos do SENHOR seu Deus.
                II Cr 14:3 Porque tirou os altares dos deuses estranhos, e os altos;
                               e quebrou as imagens, e cortou os bosques.
                II Cr 14:4 E mandou a Judá que buscasse ao SENHOR Deus
                               de seus pais, e que observasse a lei e o mandamento.
                II Cr 14:5 Também tirou de todas as cidades de Judá os altos
                               e as imagens; e sob ele o reino esteve em paz.
                II Cr 14:6 E edificou cidades fortificadas em Judá;
                               porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele
                                               naqueles anos; porquanto o SENHOR
                                                               lhe dera repouso.
                II Cr 14:7 Disse, pois, a Judá:
                               Edifiquemos estas cidades, e cerquemo-las de muros e torres,
                                               portas e ferrolhos, enquanto a terra ainda é nossa,
                                                               pois buscamos ao SENHOR nosso Deus;
                                               buscamo-lo, e deu-nos repouso de todos os lados.
                                                               Edificaram, pois, e prosperaram.
                II Cr 14:8 Tinha Asa um exército de trezentos mil de Judá,
                               que traziam pavês e lança; e duzentos e oitenta mil
                               de Benjamim, que traziam escudo e atiravam com arco;
                                               todos estes eram homens valentes.
                II Cr 14:9 E Zerá, o etíope, saiu contra eles,
                               com um exército de um milhão e com trezentos carros,
                                               e chegou até Maressa.
                II Cr 14:10 Então Asa saiu contra ele; e ordenaram a batalha no vale
                               de Zefatá, junto a Maressa.
                II Cr 14:11 E Asa clamou ao SENHOR seu Deus, e disse:
                               SENHOR, nada para ti é ajudar, quer o poderoso
                                               quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, SENHOR
                                                               nosso Deus, porque em ti confiamos,
                                               e no teu nome viemos contra esta multidão.
                               SENHOR, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti
                                               o homem.
                II Cr 14:12 E o SENHOR feriu os etíopes diante de Asa
                               e diante de Judá; e os etíopes fugiram.
                II Cr 14:13 E Asa, e o povo que estava com ele os perseguiram
                               até Gerar, e caíram tantos dos etíopes, que já não havia neles
                                               resistência alguma; porque foram destruídos diante
                                                               do SENHOR, e diante do seu exército;
                                                                              e levaram dali mui grande despojo.
                               II Cr 14:14 E feriram todas as cidades nos arredores de
                                               Gerar, porque o terror do SENHOR veio sobre elas;
                               e saquearam todas as cidades, porque havia nelas muita
                                               presa. II Cr 14:15 Também feriram as malhadas do
                                                               gado; e levaram ovelhas em abundância,
                                                               e camelos, e voltaram para Jerusalém.
É dito aqui que Asa feriu todas as cidades nos arredores de Gerar porque o terror do Senhor veio sobre elas.
Em sua velhice, padeceu dos pés e foi sepultado. Josafá, seu filho, reinou em seu lugar.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

II Crônicas 13:1-22 - O REINADO MAU DE ABIAS E A MISERICÓRDIA DO SENHOR

Nós estamos aqui, no capítulo 13, parte III.



PARTE III – O REINO DIVIDIDO – 10:1 A 28:27.
A. Julgamentos e bênçãos crescentes em Judá – 10:1 a 21:3.
A primeira fase do reino dividido compreenderá – e também será nossa divisão para nossas reflexões – 4 partes: 1. O reinado de Roboão (10:1 - 12:16) – já vimos. 2. O reinado de Abias (13:1 - 14:1a) – veremos agora. 3. O reinado de Asa (14:1b - 16:14). 4. O reinado de Josafá (17:1 – 21:3).
Os temas comuns entre esses reinados serão, como teremos a oportunidade de verificar:
·         O foco sobre a separação do Reino do Norte.
·         As narrativas de batalhas.
·         As reações à palavra de Deus.
2. O reinado de Abias (13:1 - 14:1a).
O cronista segue fielmente o relato do reinado de Abias em Reis no começo (cf. 13.1-2a com 1Rs 15:1-2) e no final (cf. II Cr I3:22 a 14.1a com I Rs 15:7-8). O texto paralelo em Reis se encontra em I Rs 15:1-8, ao qual também nos valeremos aproveitando nossas reflexões já feitas.
Era o décimo oitavo ano em Israel quando ocorreu a troca de rei em Judá. Jeroboão ainda estaria no poder por mais 4 anos. Abias somente reinou por três anos em Israel e durante o seu reinado sempre esteve em guerra contra Jeroboão.
A parte central do seu registro (13:2b-21) difere consideravelmente do texto de Reis (I Rs 15:3-5). Percebe-se no texto que o Cronista enfatiza o lado positivo do reinado de Abias, enquanto o escritor de Reis se concentra no seu lado negativo (I Rs 15:3).
O cronista se concentra especialmente no discurso de Abias contra o Reino do Norte (13:4-12) e na sua confiança piedosa em Deus na batalha (13:14).
Por exemplo, I Re 15:7 menciona a guerra entre Abias e Jeroboão, mas o cronista acrescenta detalhes, como a formação de linhas de batalha – vs 2b-3 -, o discurso de Abias – vs 4 -12 -, a batalha – vs 13 – 18 -, e o resultado para cada rei – vs 19-21.
No vs 3, o cronista também faz uma comparação dos exércitos de um com o outro para mostrar a inferioridade numérica do Reino do Sul e ressaltar o poder de Deus operando em favor do reino fiel de Judá.
Não encontramos em Reis o discurso de Abias contra Israel que fala de duas questões centrais: a aprovação divina da dinastia de Davi (vs. 5-8a) e a legitimidade exclusiva do templo de Jerusalém (vs. 8b-12).
As palavras de Abias exortam os leitores do período pós-exílico a evitarem o sincretismo (a combinação de culto ao Senhor com o culto a outros deuses) e a permanecerem fiéis às instituições do trono de Davi e ao templo de Jerusalém.
Abias se dirigiu ao exército do norte e culpou Jeroboão diretamente pela rebelião contra Roboão. Abias explicou que a ofensa de Roboão às tribos do norte (10:1-17) foi resultante de sua juventude e inexperiência (cf. I Cr 22:5; 29:1).
Apesar da ofensa de Roboão, resistir à dinastia de Davi era o mesmo que resistir ao próprio Deus.
O discurso de Abias representa a visão do cronista acerca da observância correta do culto, urna mensagem de suma importância para os seus leitores pós-exílio.
A presença de Deus com o exército de Judá garantiu a vitória. Abias afirmou que Deus tomaria partido de Judá contra o Reino do Norte.
No verso 14, quando Judá se percebeu cercado por trás e pela frente e as esperanças estavam se esvaindo, está dito que clamaram ao SENHOR e os sacerdotes tocaram as suas trombetas. Esse acontecimento traz à memória a oração de dedicação do templo. O cronista apresenta a oração como o fator decisivo na batalha.
O cronista explica a vitória de Abias como resultado da confiança de Judá em Deus. A dependência no poder do Senhor, e não na força humana, é um tema importante na mensagem do autor ao seu público pós-exílio.
O cronista contrasta os resultados para Jeroboão e para Abias, respectivamente, a fim de indicar a desaprovação e a aprovação de Deus. Jeroboão nunca se recuperou dessa derrota. Abias, por sua vez, se fortaleceu e teve muitos filhos.
Abias morreu e foi sucedido pelo seu filho Asa.
II Cr 13:1 No ano décimo oitavo do rei Jeroboão,
                Abias começou a reinar sobre Judá.
                II Cr 13:2 Três anos reinou em Jerusalém;
                               e era o nome de sua mãe Micaía, filha de Uriel de Gibeá;
                                               e houve guerra entre Abias e Jeroboão.
                II Cr 13:3 E Abias ordenou a peleja com um exército
                               de valentes guerreiros, quatrocentos mil homens escolhidos;
                                               e Jeroboão dispôs contra ele a batalha
                                               com oitocentos mil homens escolhidos,
                                                               todos homens corajosos.
                II Cr 13:4 E pôs-se Abias em pé em cima do monte de Zemaraim,
                               que está na montanha de Efraim, e disse:
                                               Ouvi-me, Jeroboão e todo o Israel:
                II Cr 13:5 Porventura não vos convém saber
                               que o SENHOR Deus de Israel deu para sempre a Davi
                                               a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos,
                                                               por uma aliança de sal?
                II Cr 13:6 Contudo levantou-se Jeroboão, filho de Nebate,
                               servo de Salomão, filho de Davi,
                                               e se rebelou contra seu senhor.
                II Cr 13:7 E ajuntaram-se a ele homens vadios, filhos de Belial;
                               e fortificaram-se contra Roboão, filho de Salomão,
                                               sendo Roboão ainda jovem, e terno de coração,
                                                               e não lhes podia resistir.
                II Cr 13:8 E agora julgais que podeis resistir ao reino do SENHOR,
                               que está na mão dos filhos de Davi, visto que sois uma grande
                                               multidão, e tendes convosco os bezerros de ouro
                                                               que Jeroboão vos fez para deuses.
                II Cr 13:9 Não lançastes vós fora os sacerdotes do SENHOR,
                               os filhos de Arão, e os levitas, e não fizestes
                                               para vós sacerdotes, como os povos
                                                               das outras terras?
                               Qualquer que vem a consagrar-se com um novilho
                                               e sete carneiros logo se faz sacerdote daqueles
                                                               que não são deuses.
                II Cr 13:10 Porém, quanto a nós, o SENHOR é nosso Deus,
                               e nunca o deixamos; e os sacerdotes que ministram
                                               ao SENHOR são filhos de Arão,
                                                               e os levitas se ocupam na sua obra.
                II Cr 13:11 E queimam ao SENHOR cada manhã
                               e cada tarde holocaustos, incenso aromático,
                                               com os pães da proposição sobre a mesa pura,
                                               e o candelabro de ouro, e as suas lâmpadas
                                                               para se acenderem cada tarde, porque nós
                                               temos cuidado do serviço do SENHOR nosso Deus;
                                                               porém vós o deixastes.
                II Cr 13:12 E eis que Deus está conosco, à nossa frente,
                               como também os seus sacerdotes, tocando com as trombetas,
                                               para dar alarme contra vós.
                               O filhos de Israel, não pelejeis contra o SENHOR
                                               Deus de vossos pais; porque não prosperareis.
                II Cr 13:13 Mas Jeroboão armou uma emboscada,
                               para dar sobre eles pela retaguarda; de maneira que estavam
                                               em frente de Judá e a emboscada por detrás deles.
                II Cr 13:14 Então Judá olhou, e eis que tinham que pelejar por diante
                               e por detrás; então clamaram ao SENHOR;
                                               e os sacerdotes tocaram as trombetas.
                II Cr 13:15 E os homens de Judá gritaram; e sucedeu que,
                               gritando os homens de Judá,
                                               Deus feriu a Jeroboão e a todo o Israel diante de
                                                               Abias e de Judá.
                II Cr 13:16 E os filhos de Israel fugiram de diante de Judá;
                               e Deus os entregou na sua mão.
                II Cr 13:17 De maneira que Abias e o seu povo fizeram grande
                               matança entre eles; porque caíram feridos de Israel
                                               quinhentos mil homens escolhidos.
                II Cr 13:18 E foram humilhados os filhos de Israel naquele tempo;
                               e os filhos de Judá prevaleceram,
                                               porque confiaram no SENHOR Deus de seus pais.
                II Cr 13:19 E Abias perseguiu Jeroboão; e tomou-lhe a Betel
                               com os lugares da sua jurisdição,
                                               e a Jesana com os lugares da sua jurisdição,
                                               e a Efrom com os lugares da sua jurisdição.
                II Cr 13:20 E Jeroboão não recobrou mais o seu poder
                               nos dias de Abias;
                                               porém o SENHOR o feriu, e morreu.
                II Cr 13:21 Abias, porém, se fortificou,
                               e tomou para si catorze mulheres, e gerou vinte e dois filhos
                                               e dezesseis filhas.
II Cr 13:22 Os demais atos de Abias,
                tanto os seus caminhos como as suas palavras,
                               estão escritos na história do profeta Ido.
Abias morreu, mas Deus teve misericórdia de seu povo e concedeu a eles seu filho Asa como sucessor.
Apesar de Abias fazer o que era mau e não perseverar em seguir ao Senhor como Davi, seu pai, no entanto Deus ainda por amor de Davi, conforme sua palavra de aliança com ele, lhe deu uma lâmpada e estabilidade: Asa, seu filho!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

II Crônicas 12:1-16 - A HISTÓRIA DE ROBOÃO E JEROBOÃO

Nós estamos aqui, no capítulo 12, parte III.
PARTE III – O REINO DIVIDIDO – 10:1 A 28:27.
A. Julgamentos e bênçãos crescentes em Judá – 10:1 a 21:3.
A primeira fase do reino dividido compreenderá – e também será nossa divisão para nossas reflexões – 4 partes: 1. O reinado de Roboão (10:1 - 12:16) – estamos vendo. 2. O reinado de Abias (13:1 - 14:1a). 3. O reinado de Asa (14:1b - 16:14). 4. O reinado de Josafá (17:1 – 21:3).
Os temas comuns entre esses reinados serão, como teremos a oportunidade de verificar:
·         O foco sobre a separação do Reino do Norte.
·         As narrativas de batalhas.
·         As reações à palavra de Deus.
1. O reinado de Roboão (10:1 - 12:16) - continuação.
Dividiremos, como já dissemos, o reinado de Roboão em três seções paralelas: a. O pecado inicial de Roboão, o encontro profético e a benção - 10:1 -  11:23 – já vimos. b. O pecado posterior de Roboão, o encontro profético e a bênção - 12:1-12) – concluiremos neste capítulo. c. O final do reinado de Roboão – 12:13 – 16, onde o cronista acrescenta um resumo do reinado e um aviso de morte – também concluiremos neste.
b. O pecado posterior de Roboão, o encontro profético e a bênção - 12:1-12).
Aqui ao falar da segunda parte principal do reinado de Roboão, o cronista expande o relato paralelo em 1Rs 14:25-28 e assim, trata da desobediência de Roboão em seu quarto ano e da retribuição divina por meio da invasão de Sisaque no quinto ano (12:2).
Sisaque era o fundador da vigésima segunda dinastia do Egito (945-924 a.C.). Sua campanha militar se estendeu às planícies de Jezreel e Megido.
Semaías, o profeta é falado dos versos de 3 a 9. Esses versículos são paralelos aos que relatam o encontro anterior de Roboão com Semaías – 11:2-4.
É interessante observar que neste capítulo a ênfase se deu por conta das humilhações diante do Senhor. Como Deus gosta quando deixamos nossas duras cerviz e nos entregamos nas mãos do arrependimento – vs 6, 7 e 12 – e, verdadeiramente nos humilhamos por causa dele.
Vimos aqui que o leitor é lembrado que esse acontecimento ilustra a resposta de Deus à oração de Salomão quando ele falou de II Cr 7:14 que diz que se o seu povo, que se chama pelo seu nome, se humilhar, e orar, e buscar a sua face e se converter dos seus maus caminhos, então ele, Deus, ouvirá dos céus, e perdoará os seus pecados, e sarará a sua terra.
Se além da humilhação de Roboão, ele tivesse orado e buscado ao Senhor, conforme vs 14, muita coisa teria mudado naquela dinastia. Diz a Palavra de Deus que fez o que era mau; porquanto não preparou o seu coração para buscar ao SENHOR.
Então se tivesse preparado o seu coração para buscar o Senhor, o mau não teria prevalecido em seu coração. Queres tu também estar bem diante do reino de Deus e perseverar em seus caminhos? Não rejeite nem despreze o Senhor, mas busque-o e ele se deixará achar. Assim ele nos diz em sua palavra em Jr 29:11-14.
No entanto, nada disso aconteceu porque também era plano de Deus a separação das tribos por causa das durezas dos corações dos filhos de Israel.
c. O final do reinado de Roboão – 12:13 – 16.
No fim do reinado de Roboão, o cronista expande o resumo do reinado de Roboão apresentado no texto paralelo em I Rs 14:29-31 para acrescentar a sua própria ênfase.
Quando ele diz que fez o que era mau, provavelmente está fazendo uma referência aos pecados do quarto ano do reinado de Roboão.
Valendo-me de minhas reflexões em I Re 14, Roboão, como já dissemos, era filho de Salomão com uma moabita e isso foi enfatizado em sua breve descrição de seu reinado tanto no início dele, vs I Re 14:21, quanto no seu final, vs I Re 14:31. Parece que o narrador de Reis procura demonstrar com isso a influência que tinham as outras culturas no meio de Israel e o porque eles tanto se desviarem após outros deuses e rejeitarem ao Senhor da aliança.
Roboão não era diferente e começou a reinar com 41 anos e somente reinou por apenas 17 anos. Ele reinou em Judá fazendo o que era mau aos olhos do Senhor e não perseverando em seguir os caminhos da vida.
Em sua gestão, o culto foi corrompido, por causa da idolatria e das práticas abomináveis que se cometiam, inclusive com uso de prostitutos cultuais; houve a invasão de Sisaque, rei do Egito que tomou os tesouros da Casa do Senhor e da casa do rei; houve durante todo o tempo guerra entre ele e Jeroboão, o que era uma indicação do julgamento divino sobre Roboão por este haver transgredido a lei de Deus.
Roboão então morre e Abias, filho de Roboão reina em seu lugar!
Já Jeroboão poderia ter sido um bom rei se tivesse prestado atenção em tantos detalhes em sua vida que apontavam Deus na sua trajetória, mas simplesmente fez pouco caso, rejeitou veementemente ao Senhor e seguiu seu próprio caminho.
De Deus, ele somente queria a força, o poder, os bens e mais nada. Jeroboão ainda reinou, pela graça de Deus, por 22 anos e morreu. Nadabe, seu filho, reinou em seu lugar.
II Cr 12:1 Sucedeu que, havendo Roboão confirmado o reino,
                e havendo-se fortalecido, deixou a lei do SENHOR,
                               e com ele todo o Israel.
                II Cr 12:2 E sucedeu que, no quinto ano do rei Roboão,
                               Sisaque, rei do Egito, subiu contra Jerusalém
                                               (porque tinham transgredido contra o SENHOR)
                II Cr 12:3 Com mil e duzentos carros e com sessenta mil cavaleiros;
                               e era inumerável o povo que vinha com ele do Egito,
                                               de líbios, suquitas e etíopes.
                II Cr 12:4 E tomou as cidades fortificadas, que Judá tinha;
                               e chegou até Jerusalém.
                II Cr 12:5 Então veio Semaías, o profeta, a Roboão
                               e aos príncipes de Judá que se ajuntaram em Jerusalém
                                               por causa de Sisaque, e disse-lhes:
                                Assim diz o SENHOR:
                                               Vós me deixastes a mim, por isso também eu vos
                                                               deixei na mão de Sisaque.
                II Cr 12:6 Então se humilharam os príncipes de Israel,
                               e o rei, e disseram:
                                               O SENHOR é justo.
                II Cr 12:7 Vendo, pois, o SENHOR que se humilhavam,
                               veio a palavra do SENHOR a Semaías, dizendo:
                                               Humilharam-se, não os destruirei;
                                                               antes em breve lhes darei algum socorro,
                                                               para que o meu furor não se derrame sobre
                                                                              Jerusalém, por mão de Sisaque.
                                II Cr 12:8 Porém serão seus servos;
                                               para que conheçam a diferença da minha servidão
                                                               e da servidão dos reinos da terra.
                II Cr 12:9 Subiu, pois, Sisaque, rei do Egito, contra Jerusalém,
                               e tomou os tesouros da casa do SENHOR,
                                               e os tesouros da casa do rei; levou tudo;
                                                               também tomou os escudos de ouro,
                                                                              que Salomão fizera.
                II Cr 12:10 E fez o rei Roboão em lugar deles escudos de cobre,
                               e os entregou na mão dos chefes da guarda,
                                               que guardavam a porta da casa do rei.
                II Cr 12:11 E todas as vezes que o rei entrava na casa do SENHOR,
                               vinham os da guarda, e os levavam; depois tornavam a pô-los
                                               na câmara da guarda.
                II Cr 12:12 E humilhando-se ele, a ira do SENHOR se desviou dele,
                               para que não o destruísse de todo; porque em Judá ainda
                                               havia boas coisas.
                II Cr 12:13 Fortificou-se, pois, o rei Roboão em Jerusalém, e reinou;
                               porque Roboão era da idade de quarenta e um anos,
                                               quando começou a reinar; e reinou dezessete anos
                                               em Jerusalém, a cidade que o SENHOR escolheu,
                                                               dentre todas as tribos de Israel,
                                                                              para pôr ali o seu nome;
                                                               e era o nome de sua mãe Naamá, amonita.
                II Cr 12:14 E fez o que era mau;
                               porquanto não preparou o seu coração
                                               para buscar ao SENHOR.
                II Cr 12:15 Os atos, pois, de Roboão, assim os primeiros,
                               como os últimos, porventura não estão escritos
                                               nos livros de Semaías, o profeta, e de Ido, o vidente,
                                                               na relação das genealogias?
                E houve guerras entre Roboão e Jeroboão em todos os seus dias.
                II Cr 12:16 E Roboão dormiu com seus pais,
                               e foi sepultado na cidade de Davi;
                                               e Abias, seu filho, reinou em seu lugar.
Roboão em Judá e Jeroboão em Israel – juntando os dois, não se tinha um nada! Ambos se tornaram desprezíveis e fizeram o que era mal aos olhos do Senhor e se envolveram com nações e costumes que Deus tinha proibido.
As consequências disso foram terríveis para todos em Judá e em Israel. Em todo tempo, porém, Deus jamais os desamparou e lhes deu oportunidades de arrependimento que não aproveitaram.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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