quinta-feira, 27 de novembro de 2014
quinta-feira, novembro 27, 2014
Jamais Desista
GRANDES LÍDERES DO POVO DE DEUS NO PÓS-EXÍLIO - livro impresso e eBook
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Aprendendo o segredo da liderança com Esdras, Ester, Neemias e os reis persas Ciro, Dario, Xerxes e Artaxerxes.
Por: DANIEL DEUSDETE
Eis aqui mais uma obra para a glória de Deus! Trata-se, sem dúvidas, de uma obra excepcional que é um verdadeiro aprendizado com líderes em uma época muito difícil para o povo de Deus recém saído do cativeiro
Temos certeza que você ficará impressionado do começo ao fim desse livro por que Deus está nessa história tremenda que começou em 539 a.C. e terminou em 433 a.C. Ainda faltavam esses 433 anos para a vinda do Messias esperado que é a razão de toda a Bíblia.
A preocupação do narrador bíblico era, em Esdras e Neemias, resgatar a identidade histórica do povo de Deus, pós-exílio. Ele continuará, como Em Crônicas I e II, o ensino da centralidade do templo, da importância da cidade de Jerusalém, onde estava o templo e as decorrências da obediência e desobediência do povo de Deus “todo o Israel”.
Em Ester, livro de autoria de algum judeu persa que morava em Susã, o autor procurou estabelecer a Festa de Purim como um memorial pelo livramento que Deus concedeu ao seu povo e como um lembrete para que permanecessem fiéis a ele mesmo quando estivessem vivendo em opressão.
Além de aprender com eles, líderes excepcionais de sua época, você também encontrará nessas páginas diversas reflexões edificantes da Palavra de Deus que estão interconectadas haja vista que provavelmente em algum momento ambos foram contemporâneos.
quinta-feira, novembro 27, 2014
Jamais Desista
Ester 10:1-3 - MORDECAI CRESCEU E PROSPEROU TORNANDO-SE O SEGUNDO NO REINADO DOS MEDOS E DOS PERSAS.
Chegamos ao final de mais um livro para a glória de Deus. Para não nos perdermos, segue, em seguida, nosso mapinha de leitura:
Parte
V – A HISTÓRIA DE ESTER – Et 1:1 a 10:3.
(1)
Introdução e contexto – 1:1-22 – já vista.
(2)
O primeiro decreto do rei resulta em perigo mortal para Israel – 2:1 – 3:15 – já vista.
(3)
O conflito entre Hamã e Mordecai – 4:1 – 5:14 – já vista.
(4)
O triunfo de Mordecai sobre Hamã – 6:1 – 7:10 – já vista.
(5)
O segundo decreto do rei resulta em salvação para Israel – 8:1 – 9:32. – já
vista.
(6)
Epílogo – 10:1-3 – veremos agora e
concluiremos.
(6) Epílogo – 10:1-3.
Como já vimos no capítulo anterior, Ester e
Mordecai enviaram uma carta oficial e final sobre o Purim, situando a festa no
contexto do jejum e da lamentação como aquelas práticas israelitas mais
estabelecidas – vs 9:31.
O Purim tinha assim sido institucionalizado
como uma celebração religiosa oficial, uma tarefa que o escritor pareceu ter
visto como muito importante por causa da origem não mosaica da festa.
Depois disso, histórica e biblicamente
falando, os eventos mais importantes para Israel serão a luta dos macabeus, a
vinda do Messias - sua obra de anunciar o evangelho do reino de Deus e de sua
justiça, morte, ressurreição e ascensão aos céus – a destruição da cidade santa
e bem assim do templo, 70 anos depois da vinda do Messias.
A festa do Purim era a festa mais
importante do calendário bíblico judaico depois das festas instituídas por
Moisés. Moisés anunciou ao povo a mensagem da Terra Prometida que eles estariam
saindo do Egito e do deserto, depois, para irem para uma terra que jorra leite
e mel.
Veio a época dos juízes, onde Deus sempre
provia para eles um grande libertador que os livrava dos seus inimigos, mas
eles tornavam a cair, pecavam, se aliançavam com as pessoas daquela terra que
Deus tinha falado para não se aliançarem e tornavam a passar por aflições e
invocavam ao Senhor que os salvava com esses juízes e isso virou um ciclo
vicioso por muitos anos.
Depois, rejeitando ao Senhor, escolheram
para si reis e estes dominaram sobre eles por muitos tempos. A grande maioria
deles, infiéis, que não guardavam a aliança com Deus e faziam toda a nação
pecar. Outros, poucos, permaneciam fieis e reformavam o povo e a cidade. E isso
também se tornou em outro ciclo vicioso até que não teve mais jeito e foram
parar no cativeiro.
No cativeiro, clamaram ao Senhor por
libertação e agora estavam sendo libertos para novamente ocuparem a Terra
Prometida. Foi nesse contexto de cativeiro que surge essa história de Ester e
de Mordecai que enfrentaram os inimigos dos judeus, os amalequitas e Deus lhes
deu grande livramento e vitória sobre eles e instituíram essa festa do Purim.
Nesse contexto se destacaram Ester como
rainha no reino dos persas e medos e Mordecai como um grande e expoente líder,
o segundo no reino dos medos e dos persas – vs 2 e 3. Era ele estimado como o
ideal de um oficial judeu em poder, comparáveis com José – Gn 41:39-44 - e
Daniel – Dn 2:48; 6:28.
A sua importância como um modelo para os
judeus em estabelecer a Festa do Purim foi reconhecida no livro apócrifo de
Macabeus, no qual o Purim é chamado de “O Dia de Mordecai” – II Macabeus 15:36.
Neste pós-escrito dos versos de 1 a 3 vemos
o leitor sendo remetido para o livro dos Reis da Média e da Pérsia – vs 2; 2:23.
Ester não é citada sem explicações plausíveis.
Ficou interessante esse fecho do livro que
mostra no vs 1 que o rei Assuero, depois disto – dos acontecimentos narrados em
todo o livro - impôs tributo sobre a terra, e sobre as ilhas do mar, ou seja,
ele está retomando o início do livro: “Aconteceu no tempo do rei Assuero...” –
1:1. Isso tudo para indicar ao leitor que todo o relato de Ester e Mordecai
ficam bem definidos dentro do reinado de Assuero (Xerxes).
Por fim, a lápide, digamos assim, de
Mordecai ou Mardoqueu – vs 3.
Et 10:1 Depois disto impôs o rei Assuero
tributo
sobre a terra, e sobre as ilhas do mar.
Et
10:2 E todos os atos do seu poder e do seu valor,
e
o relato da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei exaltou,
porventura
não estão escritos no livro das crônicas
dos
reis da Média e da Pérsia?
Et
10:3 Porque o judeu Mardoqueu
foi
o segundo depois do rei Assuero,
e
grande entre os judeus,
e
estimado pela multidão de seus irmãos,
procurando
o bem do seu povo,
e proclamando a
prosperidade
de
toda a sua descendência.
Uma história dentro da história do rei
Xerxes da pérsia. O mesmo rei que foi pai de Artaxerxes, onde Neemias era o
copeiro do rei e solicitou e ganhou autorização para ir reconstruir os muros da
cidade de Jerusalém.
Com certeza, foram contemporâneos em algum
momento de suas vidas Esdras, Neemias, Ester e Mordecai que estiveram presentes
e atuantes nos reinados de Ciro, Dario, Assuero e Artaxerxes.
Conclusão de Esdras, Neemias e Ester
Estamos satisfeitos com o resultado
alcançado se bem que, com certeza, ainda há muito a melhorar.
De fato é muito bom terminarmos
algo que começamos! Como é bom termos propósitos e levarmos a sério nossa
missão! Como é bom termos fé neste Deus maravilhoso cuja graça é maior do que a
nossa vida! Como é bom saber que Deus nos fez promessas incríveis e ele
cumprirá todas elas!
A palavra de Deus foi anunciada em
cada um dos trinta e três capítulos da história de vida de cada um desses
líderes fantásticos que nos ensinaram grandes lições.
Em cada um deles temos visto uma
grande devoção e temor a Deus que os faziam buscar ao Senhor e se humilharem
diante dele com a fé e a certeza de que os seus clamores não seriam em vão.
Em Esdras vimos um enorme desejo de
fazer tudo conforme à Lei do Senhor. Em Neemias, um desejo forte de ver
reconstruídos os muros, a cidade e o próprio povo de Deus. Em Ester, beleza,
charme, coragem e vontade de servir bem a Deus e ao rei. Em Mordecai a garra, a
bravura e a certeza de que pertencia ao povo de Deus escolhido.
Também aprendemos com os líderes
persas Ciro, Dario, Xerxes e Artaxerxes que apesar de terem sido reis pagãos e
sem conhecimento do Senhor, nada haveriam de fazer sem que a Providência divina
agisse derretendo os seus corações para serem conformes às necessidades do povo
de Deus.
Não são os líderes que são
colocados diante do povo de Deus para serem estrelas, brilharem e serem
destaques, antes é a graça de Deus que levanta líderes para cuidarem do povo de
Deus pelo qual o Senhor se animou a morrer e a dar a sua vida.
O destaque não é, nem deve ser o líder,
mas Deus e a sua glória que está abençoando o seu povo. Os maiores líderes de
Deus em todos os tempos se ofereceram à morte para que o povo fosse poupado, ou
mesmo, enfrentaram grandes desafios a favor do povo de Deus.
Não há como não percebermos que do
início ao fim, seja qual for o livro que estivermos estudando da Bíblia, é Deus
orientando, esclarecendo, falando, instruindo, mostrando o quê, como, de que
forma, quando, quanto, por quanto tempo. Percebe-se assim o Deus imanente na
história de Israel e que se utiliza de líderes por ele escolhidos para
realizarem as suas obras, no caso aqui, ele se utilizou de Zorobabel, Esdras,
Ester, Mordecai, Neemias a fim de reorientar o povo de Israel, de forma que
fossem mais unidos em obediência e temor a Deus.
Do Senhor sempre veio a ordem e a
organização; os líderes e os mandamentos; os símbolos e suas representações; os
artífices e ourives que tudo fizeram de acordo com o modelo que lhes fora
mostrado; a vitória e as guerras; a força e a coragem para lutar e vencer e
sair vencedor; a paz e a prosperidade; a proteção e o abrigo contra as
intempéries do mundo; o caminho, a verdade e a vida para que seguissem; o filho
de Deus, o Messias esperado que ali estava sendo preservado com os descendentes
messiânicos.
Para finalizarmos, busquemos a face
de Deus e nos convertamos de nossos maus caminhos, pois assim, e somente assim,
abriremos caminho para derramar as numerosas bênçãos resultantes do poder e dos
milagres de que precisamos para nossa vida! Aleluia!
Não é hora de desanimar, embora tantas
não foram as vezes que pensei em parar, principalmente ao tirar os olhos do
Senhor para colocá-los em alvos terrestres, mas o Senhor teve misericórdias de
mim.
Que eu seja testemunha do poder que
existe somente em ti. Em nome do Teu amado Filho, Jesus, meu Senhor e Salvador.
Amém e amém!
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014
quarta-feira, novembro 26, 2014
Jamais Desista
Superação - Da morte para uma nova vida
#ConhecerAprenderCompartilharSempre
O livro
é emocionante, quando dá o testemunho do livramento do Senhor Jesus na vida de
João Paulo Monteiro e da maneira bendita como o Senhor o tem conduzido.
Esta história de superação na sua
vida vai te levar a refletir e a querer buscar uma vida que possa expressar o
louvor da glória do Deus soberano, revelado nas Escrituras. Por isso,
recomenda-se que se leia este livro, na perspectiva da presença de Deus e da
constante atuação dele, na história da sua vida aqui.
Não obstante tratar-se de um
testemunho, o livro é profundo, pois é vazado com uma boa teologia e um suporte
técnico psicológico nos apresentando um breve retrato do suicídio. Além disso, também
é prático quando aconselha as pessoas que são vítimas de depressão e aquelas
que estão sendo assediadas por pensamentos suicidas e, o melhor, este livro
apresenta a verdadeira e única solução para os problemas mais profundos do
homem: Jesus Cristo, nosso único Senhor e Salvador!
A superação de João Paulo Monteiro é
o resultado de uma ação miraculosa do Deus soberano que tem em si mesmo o
controle de todas as coisas.
Não há como não reconhecer que essa
superação, tema deste livro, se deu, em primeiro lugar, por uma ação poderosa e
graciosa de nosso Deus e, em segundo lugar, pela resposta de João Paulo
Monteiro a essa ação de Deus, ao procurar colocar em prática a Palavra de Deus,
ao acreditar que ainda havia jeito para a sua vida, ao saber que precisava de
ajuda e, finalmente, ao entender que teria de ter muita força de vontade para poder
vencer todos os obstáculos.
Preço promocional da semana Black Friday - Aproveitem!
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quarta-feira, novembro 26, 2014
Jamais Desista
Ester 9:1-11 - A ORIGEM DA FESTA DO PURIM
Parte
V – A HISTÓRIA DE ESTER – Et 1:1 a 10:3.
(1)
Introdução e contexto – 1:1-22 – já vista.
(2)
O primeiro decreto do rei resulta em perigo mortal para Israel – 2:1 – 3:15 – já vista.
(3)
O conflito entre Hamã e Mordecai – 4:1 – 5:14 – já vista.
(4)
O triunfo de Mordecai sobre Hamã – 6:1 – 7:10 – já vista.
(5)
O segundo decreto do rei resulta em salvação para Israel – 8:1 – 9:32. – iniciaremos agora.
(6)
Epílogo – 10:1-3.
(5) O segundo decreto do rei resulta em salvação para Israel – 8:1 –
9:32 - continuação.
Os 290 dias se passaram muito velozes e
agora eles já estavam no 12º mês, mês de Adar, e no 13º dia, o dia que poderia
ser o fim da raça judaica em Susã. Ainda o veneno da mamba negra poderia causar
sérios danos em muitos.
No entanto, havia um antídoto e ele foi
aplicado tempestivamente de forma que a mamba negra já não iria mais ferir
ninguém, ela mesmo seria toda esmagada e destruída para sempre.
Embora tudo estivesse preparado para o fim
dos judeus, tudo aconteceu justamente ao contrário. No dia em que os inimigos
dos judeus imaginavam que iriam ser vitoriosos, foram os judeus que se assenhoaram
deles.
O fato é que os judeus se uniram e o temor
deles caiu sobre todo o povo – vs 2. O medo do Deus dos judeus estava por trás
do difuso medo dos judeus – Ex 15:15. A reviravolta foi tão completa que todos
os oficiais que foram designados para exterminar os judeus, na verdade os
ajudaram – vs 3.
Havia neles o temor de Mordecai – vs 3. Uma
vez que Mordecai se tornou excessivamente grande, poderoso, e a sua fama
cresceu em todas as províncias.
A extensão da matança está ressaltada (vs.
6-11), bem como no fato de que os judeus não tocaram nos despojos de seus
inimigos (v. 10; repare no contraste com a tomada de despojos dos amalequitas,
que levou ao fim de Saul, em ISm 15:17-19).
Essa restrição moral com relação ao saque
dos bens, que teria sido legal, de acordo com o decreto em 8:11, sugere a
natureza digna da conduta dos judeus nesse encontro final com os
"amalequitas", a despeito da extensão da matança.
Nos vs 12 a 15, o rei oferece a Ester nova
oportunidade de vingança. Ele dá um relatório das baixas daquele dia e oferece
a ela nova oportunidade – vs 13. Isso pode ter sido motivado pelo grande ódio
contra os judeus naquela cidade o que levou a um segundo dia de derramamento de
sangue em Susã (v.15). De modo claro, a ênfase na narrativa está em matar os
"inimigos" (p. ex., 9:5) e não em simplesmente obter uma vitória.
O segundo dia de derramamento de sangue
também causou diferenças na tradição quanto à data em que o Purim deveria ser
observado anualmente (vs. 17-19). Atualmente, o Purim é celebrado pelos judeus
no dia 14 de adar, exceto em Jerusalém, onde é celebrado no dia 15.
Quanto aos dez filhos de Hamã, todos foram enforcados,
com destino igual ao do pai. Os seus corpos (v. 12) foram exibidos como uma
advertência e um sinal de desonra. O descanso concedido aos judeus nesse
momento tornou-se a base para a celebração anual de Purím (veja v. 22).
Todo massacre dos inimigos de Israel,
inclusive dos dez filhos de Hamã, dos mais de setenta e cinco mil inimigos não
causaram nenhum problema moral para o narrador. Pelo contrário, essa narrativa
enfatizou a extensão do antagonismo com relação aos judeus por todo o império e
serviu para justificar as celebrações que se seguiram.
A troca de presentes, normalmente alimento
(v. 22), permitia que até mesmo o mais pobre dos judeus participasse das
celebrações (cf. Dt 16:11,14; Ne 8:10,12) e é um exemplo a mais do cuidado
providencial para com o oprimido dentro da comunidade judaica.
Nos versos de 20 a 32, temos o
estabelecimento da Festa de Purim. Mordecai estabeleceu o Purím como uma
celebração permanente em Israel.
Esses versículos deixam claro que um dos
principais propósitos do livro era institucionalizar o Purim como uma festa
comemorada por cada nova geração de judeus e de estabelecer os padrões de como ela
deveria ser celebrada.
Ele, Mordecai, despachou cartas com
instruções sobre a celebração do Purim como um dia de alegria e festa,
celebrando o livramento que os judeus receberam da ação de seus inimigos.
Todos receberam essas instruções de
Mordecai como um prenúncio de que tal data e evento seria comemorado todos os
anos a partir daquele dia haja vista que Hamã, filho de Hamedata, o agagita,
inimigo de todos os judeus tinha intentado destruir os judeus, e tinha lançado
Pur, isto é, a sorte, para os assolar e destruir. Ve-se, aqui, que o narrador
bíblico apresenta Hamã como o típico adversário de todos os judeus, do passado
e do presente (3:10; cf. 8:1; 9:10).
Et 9:1 E, no duodécimo mês, que é o mês
de Adar,
no
dia treze do mesmo mês em que chegou a palavra do rei
e
a sua ordem para se executar,
no
dia em que os inimigos dos judeus esperavam assenhorear-se deles,
sucedeu
o contrário, porque os judeus foram
os
que se assenhorearam dos que os odiavam.
Et
9:2 Porque os judeus nas suas cidades,
em
todas as províncias do rei Assuero,
se
ajuntaram para pôr as mãos naqueles
que
procuravam o seu mal;
e
ninguém podia resistir-lhes, porque o medo deles
caíra
sobre todos aqueles povos.
Et
9:3 E todos os líderes das províncias, e os sátrapas,
e
os governadores, e os que faziam a obra do rei,
auxiliavam
os judeus porque tinha caído sobre eles
o
temor de Mardoqueu.
Et
9:4 Porque Mardoqueu era grande na casa do rei,
e
a sua fama crescia por todas as províncias,
porque
o homem Mardoqueu ia sendo engrandecido.
Et
9:5 Feriram, pois, os judeus a todos os seus inimigos,
a
golpes de espada, com matança e com destruição;
e
fizeram dos seus inimigos o que quiseram.
Et
9:6 E na fortaleza de Susã os judeus mataram
e
destruíram quinhentos homens;
Et
9:7 Como também a Parsandata, e a Dalfom e a Aspata,
Et
9:8 E a Porata, e a Adalia, e a Aridata,
Et
9:9 E a Farmasta, e a Arisai, e a Aridai, e a Vaisata;
Et
9:10 Os dez filhos de Hamã, filho de Hamedata,
o
inimigo dos judeus, mataram, porém ao despojo
não
estenderam a sua mão.
Et
9:11 No mesmo dia foi comunicado ao rei o número dos mortos
na
fortaleza de Susã.
Et
9:12 E disse o rei à rainha Ester:
Na
fortaleza de Susã os judeus mataram e destruiram
quinhentos
homens, e os dez filhos de Hamã;
nas
mais províncias do rei que teriam feito?
Qual
é, pois, a tua petição? E dar-se-te-á.
Ou
qual é ainda o teu requerimento?
E
far-se-á.
Et
9:13 Então disse Ester:
Se
bem parecer ao rei, conceda-se aos judeus que se acham
em
Susã que também façam amanhã conforme ao
mandado
de hoje; e pendurem numa forca
os
dez filhos de Hamã.
Et
9:14 Então disse o rei que assim se fizesse;
e
publicou-se um edito em Susã, e enforcaram
os
dez filhos de Hamã.
Et
9:15 E reuniram-se os judeus que se achavam em Susã
também
no dia catorze do mês de Adar,
e
mataram em Susã trezentos homens;
porém
ao despojo não estenderam a sua mão.
Et
9:16 Também os demais judeus que se achavam nas províncias
do
rei se reuniram e se dispuseram em defesa das suas vidas,
e
tiveram descanso dos seus inimigos;
e
mataram dos seus inimigos setenta e cinco mil;
porém
ao despojo não estenderam a sua mão.
Et
9:17 Sucedeu isto no dia treze do mês de Adar;
e
descansaram no dia catorze, e fizeram, daquele dia,
dia
de banquetes e de alegria.
Et
9:18 Também os judeus, que se achavam em Susã se ajuntaram nos
dias
treze e catorze do mesmo; e descansaram no dia quinze,
e
fizeram, daquele dia, dia de banquetes e de alegria.
Et
9:19 Os judeus, porém, das aldeias, que habitavam nas vilas,
fizeram
do dia catorze do mês de Adar dia de alegria
e
de banquetes, e dia de folguedo,
e
de mandarem presentes uns aos outros.
Et
9:20 E Mardoqueu escreveu estas coisas, e enviou cartas
a
todos os judeus que se achavam em todas as províncias
do
rei Assuero, aos de perto, e aos de longe,
Et
9:21 Ordenando-lhes que guardassem o dia catorze
do
mês de Adar, e o dia quinze do mesmo, todos os anos,
Et
9:22 Como os dias em que os judeus tiveram repouso
dos
seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza
em
alegria, e de luto em dia de festa,
para
que os fizessem dias de banquetes e de alegria,
e
de mandarem presentes uns aos outros,
e
dádivas aos pobres.
Et
9:23 E os judeus encarregaram-se de fazer o que já tinham
começado,
como também o que Mardoqueu lhes tinha escrito.
Et
9:24 Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita,
inimigo
de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus,
e
tinha lançado Pur, isto é, a sorte,
para
os assolar e destruir.
Et
9:25 Mas, vindo isto perante o rei, mandou ele por cartas
que
o mau intento que Hamã formara contra os judeus,
se
tornasse sobre a sua cabeça;
pelo
que penduraram a ele e a seus filhos numa forca.
Et
9:26 Por isso aqueles dias chamam Purim, do nome Pur;
assim
também por causa de todas as palavras daquela carta,
e
do que viram sobre isso,
e
do que lhes tinha sucedido,
Et
9:27 Confirmaram os judeus, e tomaram sobre si,
e
sobre a sua descendência, e sobre todos
os
que se achegassem a eles,
que
não se deixaria de guardar estes dois dias
conforme
ao que se escrevera deles,
e
segundo o seu tempo determinado, todos os anos.
Et
9:28 E que estes dias seriam lembrados e guardados
em
cada geração, família, província e cidade,
e
que esses dias de Purim não fossem revogados
entre
os judeus,
e
que a memória deles nunca teria fim entre os de
sua
descendência.
Et
9:29 Então a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu,
escreveram
com toda autoridade uma segunda vez,
para
confirmar a carta a respeito de Purim.
Et
9:30 E mandaram cartas a todos os judeus,
às
cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero,
com
palavras de paz e verdade.
Et
9:31 Para confirmarem estes dias de Purim
nos
seus tempos determinados, como Mardoqueu, o judeu,
e
a rainha Ester lhes tinham estabelecido,
e
como eles mesmos já o tinham
estabelecido
sobre si e sobre a sua descendência,
acerca
do jejum e do seu clamor.
Et
9:32 E o mandado de Ester estabeleceu os sucessos daquele Purim;
e
escreveu-se no livro.
Ester e Mordecai enviaram uma carta oficial
e final sobre o Purim, situando a festa no contexto do jejum e da lamentação
como aquelas práticas israelitas mais estabelecidas – vs 31.
O Purim foi institucionalizado como uma
celebração religiosa oficial, uma tarefa que o escritor parece ter visto como
importante por causa da origem não mosaica da festa.
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