domingo, 17 de agosto de 2014
domingo, agosto 17, 2014
Jamais Desista
Jó 38:1-41 - DEUS RESPONDE A JÓ DO MEIO DE UM REDEMOINHO
C. As respostas de Deus – 38:1 a 42:6.
Nos monólogos, vimos o discurso final de Jó
e depois os quatro discursos de Eliú e agora fechando esta parte, veremos as
respostas de Deus.
Diz-nos a BEG: até esse momento, Deus tinha
permanecido em silêncio. Embora os leitores saibam, desde o começo, que Deus
tem propósitos mais elevados para o caso específico do sofrimento em Jó, Jó não
estava a par dessa informação.
Agora Deus fala com ele, corrigindo-o e
convocando-o a um serviço fiel. Deus nem menciona o assunto do seu sofrimento,
muito menos dá uma resposta à pergunta que os seus conselheiros e o próprio Jó
consideram tão importante – a razão para o seu sofrimento.
Isso também deveria estar presente em
nossas vidas quando passamos por situações semelhantes. Nada adianta ficar
querendo entender quando nem sabemos o mínimo para perguntar corretamente.
A confiança em Deus e a gratidão
decorrentes devem estar impregnadas em nossas mentes e corações independentemente
de quaisquer fatos, sejam eles bons ou não.
Jó aprende que terá de deixar a defesa,
incluindo o desejo ardente de ser justificado, nas mãos de um Deus bom e
soberano, cujos caminhos não podem ser sondados, mas a quem se deve, não
obstante, temer e em que se deve confiar.
Igualmente será ela dividida em partes: 1. O
primeiro discurso de Deus – 38:1 a 40:2. 2. A humildade de Jó – 40:3-5. 3. O segundo
discurso de Deus – 40:68 a 41:34. 4. O arrependimento de Jó – 42:1-6.
Em resumo, veremos no primeiro discurso de
Deus, que ele exporá a fraqueza e a insensatez de Jó e o convocará a retirar as
acusações que havia feito contra ele.
O verso primeiro começa expondo o nome do
Senhor como o nome da aliança (Yahweh), provavelmente porque o autor era
israelita e por meio de quem essa revelação divina estava sendo mediada.
Há tantas maneiras que o Senhor lhe poderia
aparecer teofanicamente, no entanto, escolheu para aquele momento especial com
Jó justamente um redemoinho. Era do meio dele que ele lhe falava.
Redemoinho, todos sabemos, é vento em
movimento, normalmente circular e afunilado que tem sua ponta tocando a terra e
a sua boca aberta em direção ao céu, sempre em movimento.
Não se dá para saber se ele lhe falava
estando ali no meio imóvel ou se era o próprio redemoinho que falava, mas esta
foi a forma que Deus se manifestou e que ficou registrada na Bíblia para nossa
leitura e reflexão.
E os amigos de Jó, viram ou ouviram alguma
coisa? Jó em momento algum duvidou, nem perguntou ao redemoinho quem lhe
falava, mas sabia tratar-se de Deus.
Era claramente uma manifestação teofânica
de Deus com um propósito específico, pois Deus se dirigia a ele somente e a
mais ninguém.
Jó estava cheio de perguntas, no entanto,
nenhuma foi capaz de pronunciar diante do Senhor. Repetindo o que já disse
antes, nem Jó, nem os seus amigos eram conhecedores e capazes de dar
explicações corretas sobre o que estava acontecendo, por isso que não tinham
nem respostas, nem sabiam quais seriam as perguntas certas a se fazer naqueles
momentos.
Também o Senhor nada respondeu das dúvidas
de Jó, nem deu explicação alguma para o seu sofrimento ou para a sua situação
ou porque ele estaria passando por tudo aquilo, antes fez questionamentos e
mais questionamentos a Jó que nada sabia que responder. Ficou totalmente mudo,
sem palavras!
Que isso nos sirva de lição para nossas
vidas aqui nesta terra e neste pequeno espaço de tempo desprezível. Tanto o
nosso espaço que ocupamos quanto o tempo, se fossem consideradas medidas
astronômicas, seríamos todos desprezíveis.
A primeira coisa que Deus faz é perguntar
quem é o atrevido a falar palavras sem conhecimento. Estava ele se referindo a
Eliú, certamente, pois fora o último a falar.
Depois se dirige a Jó e pede a ele que
cinja os seus lombos como homem, que ele, o Senhor, começara a perguntar, e ele
Jó, a ensiná-lo!
Deus desafiou Jó a ensiná-lo! – vs 3. Seria
possível? Óbvio que se trata de uma figura de linguagem e que é impossível Jó
ensinar qualquer coisa a quem é o próprio ensino em pessoa, ali em um
redemoinho. A ironia aqui não se trata de sarcasmo, antes um lembrete amoroso
de que Deus é o Criador!
Deus começa então a lhe fazer perguntas de
todas as espécies e nenhuma delas Jó sabe coisa alguma, nem sonhava com as
perguntas, imagine com as respectivas respostas.
Dos versos 4 ao 30, O Senhor revela a sua
soberania sobre o mundo natural:
·
Como
criador da terra, do mar, do dia e da noite – vs 4-7; 8-11; 12-15.
·
Como
Senhor da natureza inanimada – vs 16 – 38.
·
Como
Senhor da natureza animada – 38:39 – 39:30.
Jó 38:1 Depois disto o SENHOR respondeu
a Jó
de
um redemoinho, dizendo:
Jó
38:2 Quem é este que escurece o conselho
com
palavras sem conhecimento.
Jó
38:3 Agora cinge os teus lombos, como homem;
e
perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.
Jó
38:4 Onde estavas tu, quando eu fundava a terra?
Faze-mo
saber, se tens inteligência.
Jó
38:5 Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes?
Ou
quem estendeu sobre ela o cordel.
Jó
38:6 Sobre que estão fundadas as suas bases,
ou
quem assentou a sua pedra de esquina.
Jó 38:7 Quando as estrelas da alva juntas
alegremente cantavam,
e
todos os filhos de Deus jubilavam.
Jó
38:8 Ou quem encerrou o mar com portas,
quando
este rompeu e saiu da madre.
Jó
38:9 Quando eu pus as nuvens por sua vestidura,
e
a escuridão por faixa.
Jó
38:10 Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos.
Jó
38:11 E disse:
Até
aqui virás, e não mais adiante,
e
aqui se parará o orgulho das tuas ondas.
Jó
38:12 Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada,
ou
mostraste à alva o seu lugar.
Jó
38:13 Para que pegasse nas extremidades da terra,
e
os ímpios fossem sacudidos dela.
Jó
38:14 E se transformasse como o barro sob o selo,
e
se pusessem como vestidos.
Jó
38:15 E dos ímpios se desvie a sua luz,
e
o braço altivo se quebrante.
Jó
38:16 Ou entraste tu até às origens do mar,
ou
passeaste no mais profundo do abismo.
Jó
38:17 Ou descobriram-se-te as portas da morte,
ou
viste as portas da sombra da morte.
Jó
38:18 Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra?
Faze-mo
saber, se sabes tudo isto.
Jó
38:19 Onde está o caminho onde mora a luz?
E,
quanto às trevas, onde está o seu lugar.
Jó
38:20 Para que as tragas aos seus limites,
e
para que saibas as veredas da sua casa.
Jó
38:21 De certo tu o sabes, porque já então eras nascido,
e
por ser grande o número dos teus dias!
Jó
38:22 Ou entraste tu até aos tesouros da neve,
e
viste os tesouros da saraiva.
Jó
38:23 Que eu retenho até ao tempo da angústia,
até
ao dia da peleja e da guerra.
Jó
38:24 Onde está o caminho em que se reparte a luz,
e
se espalha o vento oriental sobre a terra.
Jó
38:25 Quem abriu para a inundação um leito,
e
um caminho para os relâmpagos dos trovões.
Jó
38:26 Para chover sobre a terra, onde não há ninguém,
e
no deserto, em que não há homem.
Jó
38:27 Para fartar a terra deserta e assolada,
e
para fazer crescer os renovos da erva.
Jó
38:28 A chuva porventura tem pai?
Ou
quem gerou as gotas do orvalho.
Jó
38:29 De que ventre procedeu o gelo?
E
quem gerou a geada do céu.
Jó
38:30 Como debaixo de pedra as águas se endurecem,
e
a superfície do abismo se congela.
Jó
38:31 Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo
ou
soltar os cordéis do Órion.
Jó
38:32 Ou produzir as constelações a seu tempo,
e
guiar a Ursa com seus filhos.
Jó
38:33 Sabes tu as ordenanças dos céus,
ou
podes estabelecer o domínio deles sobre a terra.
Jó
38:34 Ou podes levantar a tua voz até às nuvens,
para
que a abundância das águas te cubra.
Jó
38:35 Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam:
Eis-nos
aqui.
Jó
38:36 Quem pôs a sabedoria no íntimo,
ou
quem deu à mente o entendimento.
Jó
38:37 Quem numerará as nuvens com sabedoria?
Ou
os odres dos céus, quem os esvaziará.
Jó
38:38 Quando se funde o pó numa massa,
e
se apegam os torrões uns aos outros.
Jó
38:39 Porventura caçarás tu presa para a leoa,
ou
saciarás a fome dos filhos dos leões.
Jó
38:40 Quando se agacham nos covis,
e
estão à espreita nas covas.
Jó
38:41 Quem prepara aos corvos o seu alimento,
quando
os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando,
por
não terem o que comer?
São somente, neste capítulo, uns 32 pontos
de interrogação que correspondem, obviamente, a 32 perguntas que Deus está
fazendo a Jó sem que ele saiba responder a uma delas sequer.
Era como se Deus estivesse dizendo por meio
dessas perguntas que ele não tinha condições de entender ainda que Deus lhe
explicasse todas elas, portanto o melhor que poderia fazer é confiar.
...
sábado, 16 de agosto de 2014
sábado, agosto 16, 2014
Jamais Desista
Jó 37:1-24 - ELIÚ FINALIZA SEU DISCURSO - A GRANDEZA DE DEUS
Nossa localização na leitura atual: Parte IV – OS MONÓLOGOS – 29:1 A
42:6.
B. Os discursos de Eliú – 32:1 a
37:24.
Como já visto, essa seção “B. Os discursos
de Eliú – 32:1 a 37:24” foi subdividida em 5 partes: 1. Introdução aos seus
discursos – 32:1-5 – já vista. 2. O primeiro discurso – 32:6 – 33:33 – já
vista. 3. O segundo discurso – 34:1 – 37 – já vista. 4. O terceiro discurso –
35:1 – 16 – já vista. 5. O quarto discurso – 36:1 – 37:24 – concluiremos agora.
5. O quarto discurso – 36:1 – 37:24 - continuação.
Estamos
finalizando todos os discursos e aqui Eliú tem se concentrado no sofrimento de
Jó pela perspectiva da justiça perfeita e do poder absoluto de Deus.
A
última parte dos discursos de Eliú, antes da fala de Deus, foi dividida em 5
subpartes. a. Apologia – 36:1-4 – já vista; b. Lembrança das palavras equivocadas
de Jó – 36:5-15 – já vista; c. Chamado ao arrependimento – 36:16-21 – já vista;
d. Explicação de como os propósitos divinos são incompreensíveis – 36:22-37:13
– continuaremos vendo agora; e. Nova chamada ao arrependimento – 37:14-24 –
estaremos concluindo, em seguida.
d. Explicação de como
os propósitos divinos são incompreensíveis – 36:22-37:13 - continuação
Eliú
continua suas explicações para Jó procurando fazer com que ele acredite ainda
mais na soberania de Deus, mesmo quando não parecer que algo tenha mesmo
sentido ou propósitos.
Há
propósitos no sofrimento? É uma pergunta que tem causado muitas discussões
filosóficas, principalmente quando defendemos um Deus Todo-Poderoso que é amor
e bondade pura.
No entanto, se reparamos bem, a própria
inquietação com a questão já não é algo humano? Por que se inquietar com
propósitos se não há propósitos? Por que invocar tanto as injustiças quando nem
na justiça cremos?
Somente se inquietam com tais questões
como propósitos, justiças quem está mesmo buscando a Deus, mesmo que este
alegue peremptoriamente ser não crente.
Até
o verso 13, Eliú está falando de fenômenos que acontecem todos os dias na
criação e entre os animais que o homem não tem participação alguma.
Nossa
história aqui na terra, registrada, não tem mais de 6000 anos (embora alguns
cientistas – não todos – aleguem registros de milhões de anos) pelo menos a
parte histórica registrada por meio da
escrita mais complexa.
Somos
tão jovens em questões de unidades astronômicas, quer pelo seu tamanho físico
que ocupa no espaço, quer por sua dimensão desprezível no tempo, e, arrogantes,
nessa nave espacial gigante chamada terra que não pilotamos, que já achamos que
podemos ajudar a Deus na regência e no governo do seu mundo.
No
entanto, sabemos tão pouco de nós mesmos que ainda vai mais milhares de anos
até aprendermos que sem Deus não somos, nem podemos fazer coisa alguma.
e. Nova chamada ao
arrependimento – 37:14-24.
Eliú
agora fará uma chamada de Jó ao arrependimento. Neste momento, a ligação com os
discursos divinos – do capítulo 38 ao 41 – se tornará mais nítida.
Eliú
não tenta explicar o sofrimento de Jó. Ele reconhece que a justiça de Deus não
trabalha segundo o que pode sugerir um entendimento superficial da sabedoria
proverbial, mas também sabe que Deus é justo.
A
justiça de Deus é um de seus atributos comunicáveis com os homens que eu
atribuo como inegociável. Se estamos falando de Deus, Deus é a própria justiça.
Portanto, qualquer questionamento relacionado à justiça, não pode ser feito
senão partindo do pressuposto de que a justiça perfeita pertence a Deus.
Se
vamos questionar a Deus e colocá-lo num tribunal chamando os advogados e os
promotores, não estaremos falando de Deus, mas de um ser que carece de um Deus
perfeito e justo que seja árbitro e juiz para decidir toda demanda contra ele.
Isso mesmo já é um absurdo.
Não
temos como discutir sobre a justiça, por exemplo com um não crente, pois a
própria justiça perde o sentido. O que é justiça? O que é ser justo? Afinal, o
que é mesmo discussão?
Sua
solução é que Jó reconheça como é pequeno seu entendimento acerca dos caminhos
de Deus.
Ao
assim fazer, Jó perderá sua base, seu significado, seu sentido e terá de
reconhecer, no mínimo, sua ignorância e necessidade de uma salvador, mediador,
redentor.
Eliú
encerra sua fala com a sua análise final da questão. Quando não se pode
entender os caminhos de Deus, o caminho da sabedoria não é desafiar Deus ou
acusá-lo de injustiça, o que seria um absurdo.
Pelo
contrário, os sábios irão temê-lo ou reverenciá-lo ainda mais. Essa resposta é
exigida de Jó.
Jó 37:1 Sobre isto também treme o meu
coração,
e
salta do seu lugar.
Jó 37:2 Atentamente ouvi a indignação da
sua voz,
e
o sonido que sai da sua boca.
Jó 37:3 Ele o envia por debaixo de todos
os céus,
e
a sua luz até aos confins da terra.
Jó 37:4 Depois disto ruge uma voz;
ele
troveja com a sua voz majestosa;
e
ele não os detém quando a sua voz é ouvida.
Jó 37:5 Com a sua voz troveja Deus
maravilhosamente;
faz
grandes coisas, que nós não podemos compreender.
Jó
37:6 Porque à neve diz:
Cai
sobre a terra; como também à garoa e à sua forte chuva.
Jó
37:7 Ele sela as mãos de todo o homem,
para
que conheçam todos os homens a sua obra.
Jó
37:8 E as feras entram nos seus esconderijos
e
ficam nas suas cavernas.
Jó
37:9 Da recâmara do sul sai o tufão,
e
do norte o frio.
Jó
37:10 Pelo sopro de Deus se dá a geada,
e
as largas águas se congelam.
Jó
37:11 Também de umidade carrega as grossas nuvens,
e
esparge as nuvens com a sua luz.
Jó
37:12 Então elas, segundo o seu prudente conselho,
se
espalham em redor, para que façam tudo
quanto
lhes ordena sobre a superfície do mundo na terra.
Jó
37:13 Seja que por vara, ou para a sua terra,
ou
por misericórdia as faz vir.
Jó 37:14 A isto, ó Jó, inclina os teus
ouvidos;
para,
e considera as maravilhas de Deus.
Jó
37:15 Porventura sabes tu como Deus as opera,
e
faz resplandecer a luz da sua nuvem?
Jó
37:16 Tens tu notícia do equilíbrio das grossas nuvens
e
das maravilhas daquele
que
é perfeito nos conhecimentos?
Jó
37:17 Ou de como as tuas roupas aquecem,
quando
do sul há calma sobre a terra?
Jó
37:18 Ou estendeste com ele os céus,
que
estão firmes como espelho fundido?
Jó
37:19 Ensina-nos o que lhe diremos:
porque
nós nada poderemos pôr em boa ordem,
por
causa das trevas.
Jó
37:20 Contar-lhe-ia alguém o que tenho falado?
Ou
desejaria um homem que ele fosse devorado?
Jó
37:21 E agora não se pode olhar para o sol,
que resplandece nas nuvens,
quando o vento,
tendo
passado, o deixa limpo.
Jó
37:22 O esplendor de ouro vem do norte;
pois,
em Deus há uma tremenda majestade.
Jó
37:23 Ao Todo-Poderoso não podemos alcançar;
grande
é em poder; porém a ninguém oprime em juízo
e
grandeza de justiça.
Jó
37:24 Por isso o temem os homens;
ele
não respeita os que se julgam sábios de coração.
Encerrada a fala de Eliú, de forma bem sábia, mostrando para Jó nossa pequenez e insignificância em querer entender as coisas
de Deus, será o próprio Senhor agora a entrar no discurso, mas este somente se
referirá a Jó.
Eliú o mais jovem deles pode ensinar como
prometera no início de seus discursos um pouco de sabedoria para Jó e seus
amigos.
...
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
sexta-feira, agosto 15, 2014
Jamais Desista
Eu irei orar
Há algo melhor do que aceitar o convite do Papai para sermos com ele participantes da regência de seu mundo por meio da oração?
Se tiver problemas para visualizar este formulário, você poderá preenchê-lo on-line:
https://docs.google.com/forms/ d/1MVvjkQnk_ JXx7N60TJMYWUnrdosqyWZ2zX_ 5JhG4cOw/viewform?c=0&w=1&usp= mail_form_link
Se tiver problemas para visualizar este formulário, você poderá preenchê-lo on-line:
https://docs.google.com/forms/
CAMPANHA DE ORAÇÃO DO MINISTÉRIO MAIS DE DEUS
Formulário específico para levantamento de dados e envio de mensagens aos interessados em participar da Campanha de Oração Permanente do Ministério Mais de Deus por email e pelo WhatsApp.
*Obrigatório
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sexta-feira, agosto 15, 2014
Jamais Desista
Jó 36:1-33 - O QUARTO E ÚLTIMO DISCURSO DE ELIÚ: OS PROPÓSITOS DIVINOS
Parte IV – OS MONÓLOGOS – 29:1 A
42:6.
B. Os discursos de Eliú – 32:1 a
37:24.
Como já visto, essa seção “B. Os discursos
de Eliú – 32:1 a 37:24” foi subdividida em 5 partes: 1. Introdução aos seus
discursos – 32:1-5 – já vista. 2. O primeiro discurso – 32:6 – 33:33 – já
vista. 3. O segundo discurso – 34:1 – 37 – já vista. 4. O terceiro discurso –
35:1 – 16 – já vista. 5. O quarto discurso – 36:1 – 37:24 – iniciaremos agora.
5. O quarto discurso – 36:1 – 37:24.
Aqui, Eliú se concentrará no sofrimento de
Jó pela perspectiva da justiça perfeita e do poder absoluto de Deus.
Dividiremos esta última parte, o seu quarto
e último discurso, antes da fala de Deus, em 5 subpartes. a. Apologia – 36:1-4;
b. Lembrança das palavras equivocadas de Jó – 36:5-15; c. Chamado ao
arrependimento – 36:16-21; d. Explicação de como os propósitos divinos são incompreensíveis
– 36:22-37:13; e. Nova chamada ao arrependimento – 37:14-24.
a. Apologia – 36:1-4.
Eliú em sua apologia reafirma suas
credenciais – 32:6-14. Em resumo aqui, Eliú reforçará as suas justificativas
para falar em favor de Deus.
Na sua fala, conforme já vimos anteriormente,
quem faz o homem sábio é Deus e não a sua idade ou a sua experiência, embora
tenham o seu devido valor. Antes de falar, ele faz questão de dizer que a Deus
atribuirá todo o conhecimento e toda a justiça.
Ele afirma, repetidamente, que irá declarar
a sua opinião como se estivesse já preparando o leitor para mostrar a sua
convicção e certeza dos fatos a que bem deveria atentar Jó e todos os demais.
Novamente, ressaltamos que Eliú, apesar de
jovem, tinha personalidade, além de que mostrava grande maturidade e
inteligência. Ele não apoia nem se rende à posição de Jó, mas também não apoia
a posição dos amigos.
Eliú está aborrecido e luta contra a ideia
que ele entendeu que Jó defendia de que o ímpio prospera e que o justo sofre –
vs 6. Com isso em mente, ele frisa o poder – vs 5, a bondade – vs 6, a justiça –
vs 5 a 9 e a misericórdia de Deus – vs 10, 15.
O problema com Jó era a sua exagerada
valorização de sua dor como alguém que gostaria que as pessoas tivessem mais
compaixão dele e o deixassem em paz e não ficassem acusando ele e colocando
ainda mais peso sobre os seus ombros.
Por isso que Jó luta contra tais afirmações
e no seu afã de provar que não sofria por motivos justos, acabava valorizando
demais a sua dor o que o fez falar insensatamente, sem reflexão.
Jó era homem justo, temente a Deus e que se
desviava do mal, assim falou Deus e testemunho dele a Satanás. E ele era mesmo
essa pessoa, por isso se defendia e ficava irado contra seus amigos que
insistiam em acusá-lo.
Não se trata de um axioma, nem na mente de
Jó de que o ímpio prospera enquanto o justo sofre, mas poderia acontecer isso
sim e durar a vida toda do ímpio e do justo, o que, certamente, lhe pareceria
injustiça.
Há justiça para esses casos? Eu creio sim,
nelas, por que creio na continuidade da vida, mesmo após a morte, ou seja,
ressuscitaremos e Deus nos fará justiça e ficaremos satisfeitíssimos com ela,
embora no presente seja intragável.
Depois de corrigir Jó, Eliú defende o poder
– vs 5, a bondade – vs 6, a justiça – vs 5 a 9 e a misericórdia de Deus – vs 10,
15, cuja leitura e consequente reflexão é muito edificante.
c. Chamado ao arrependimento – 36:16-21.
Eliú assegura a Jó os bons propósitos de
Deus no seu sofrimento e o adverte severamente a se apegar com firmeza à
esperança de ser livrado da aflição.
Há propósitos no sofrimento? Ou ele é fruto
do acaso ou do inferno apenas para nos atormentar e causar-nos dor e morte? Ninguém
quer sofrer! Aliás, ninguém quer sair de sua zona de conforto e todas as vezes
que algo nos cutuca, somos obrigados a reagir a isso.
Eu não creio que Deus nos faz sofrer para
nos punir e nos fazer choramingar, mas antes, como Eliú estava pregando para
Jó, com propósitos. Deus é bom, apesar de nossos sofrimentos. Precisamos confiar
mais em Deus, é só isso.
É interessante a nota da BEG sobre o vs 16
onde Eliú explica que Deus está usando o sofrimento de Jó para levá-lo a uma
vida de bênção.
Esse é um processo de teste e refinamento
que exige constante compromisso e paciência – I Pe 4:19; II Tm 2:5; I Co
9:24-27. (Recomendo assistir um vídeo de um atleta que enquanto malha, prega a
palavra de Deus fazendo um paralelo entre os exercícios físicos e os
espirituais: http://youtu.be/sLamiY4IcOI).
I Coríntios 9:24 Não sabeis vós que os que correm
no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal
maneira que o alcanceis.
|
I Coríntios 9:25 E todo aquele que luta de tudo
se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma
incorruptível.
|
I Coríntios 9:26 Pois eu assim corro, não como a
coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar.
|
I Coríntios 9:27 Antes subjugo o meu corpo, e o
reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de
alguma maneira a ficar reprovado.
|
d. Explicação de como os propósitos divinos são incompreensíveis –
36:22-37:13.
Aqui agora, estamos diante dos propósitos
divinos os quais merecem de nossa parte um merecido esforço para compreender e
uma fé ainda maior para confiar em Deus a despeito de todas as coisas.
Eliú se volta agora à sua tese inicial – vs
5 acerca da soberania de Deus: os caminhos de Deus estão além da compreensão
humana, e Jó é exortado a colocar o seu sofrimento e a sua confusão ao lado de
um reconhecimento da supremacia de Deus.
Sobre isso, iremos dar continuidade no
próximo capítulo onde Eliú encerrará seu discurso.
Jó 36:1 Prosseguiu ainda Eliú, e disse:
Jó
36:2 Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei
que
ainda há razões a favor de Deus.
Jó
36:3 De longe trarei o meu conhecimento;
e
ao meu Criador atribuirei a justiça.
Jó
36:4 Porque na verdade, as minhas palavras não serão falsas;
contigo
está um que tem perfeito conhecimento.
Jó 36:5 Eis que Deus é mui grande,
contudo a ninguém despreza;
grande
é em força e sabedoria.
Jó
36:6 Ele não preserva a vida do ímpio,
e
faz justiça aos aflitos.
Jó
36:7 Do justo não tira os seus olhos;
antes
estão com os reis no trono; ali os assenta para sempre,
e
assim são exaltados.
Jó
36:8 E se estão presos em grilhões,
amarrados
com cordas de aflição,
Jó
36:9 Então lhes faz saber a obra deles, e as suas transgressões,
porquanto
prevaleceram nelas.
Jó
36:10 Abre-lhes também os seus ouvidos, para sua disciplina,
e
ordena-lhes que se convertam da maldade.
Jó
36:11 Se o ouvirem, e o servirem, acabarão seus dias em bem,
e
os seus anos em delícias.
Jó
36:12 Porém se não o ouvirem, à espada serão passados,
e
expirarão sem conhecimento.
Jó
36:13 E os hipócritas de coração amontoam para si a ira;
e
amarrando-os ele, não clamam por socorro.
Jó
36:14 A sua alma morre na mocidade,
e
a sua vida perece entre os impuros.
Jó
36:15 Ao aflito livra da sua aflição,
e
na opressão se revela aos seus ouvidos.
Jó 36:16 Assim também te desviará da
boca da angústia
para
um lugar espaçoso, em que não há aperto,
e
as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura.
Jó
36:17 Mas tu estás cheio do juízo do ímpio;
o
juízo e a justiça te sustentam.
Jó
36:18 Porquanto há furor, guarda-te de que não sejas atingido
pelo
castigo violento, pois nem com resgate algum
te
livrarias dele.
Jó
36:19 Estimaria ele tanto tuas riquezas?
Não,
nem ouro, nem todas as forças do poder.
Jó
36:20 Não suspires pela noite,
em
que os povos sejam tomados do seu lugar.
Jó
36:21 Guarda-te, e não declines para a iniquidade;
porquanto
isso escolheste antes que a aflição.
Jó 36:22 Eis que Deus é excelso em seu
poder;
quem
ensina como ele?
Jó
36:23 Quem lhe prescreveu o seu caminho?
Ou,
quem lhe dirá: Tu cometeste maldade?
Jó
36:24 Lembra-te de engrandecer a sua obra,
que
os homens contemplam.
Jó
36:25 Todos os homens a veem,
e
o homem a enxerga de longe.
Jó
36:26 Eis que Deus é grande, e nós não o compreendemos,
e
o número dos seus anos não se pode esquadrinhar.
Jó
36:27 Porque faz miúdas as gotas das águas que,
do
seu vapor, derramam a chuva,
Jó
36:28 A qual as nuvens destilam e gotejam
sobre
o homem abundantemente.
Jó
36:29 Porventura pode alguém entender as extensões das nuvens,
e
os estalos da sua tenda?
Jó
36:30 Eis que estende sobre elas a sua luz,
e
encobre as profundezas do mar.
Jó
36:31 Porque por estas coisas julga os povos
e
lhes dá mantimento em abundância.
Jó
36:32 Com as nuvens encobre a luz,
e
ordena não brilhar, interpondo a nuvem.
Jó
36:33 O que nos dá a entender o seu pensamento,
como
também ao gado, acerca do temporal que sobe.
A soberania de Deus é um de meus assuntos
mais prediletos de toda a Bíblia. Para mim, é reconfortante saber que tudo está
no controle de Deus, mesmo as tragédias, sofrimentos, alegrias, conquistas.
Eu não tenho crises com a questão do
livre-arbítrio por causa de minha forte crença na soberania divina. Deus não
nos criou fantoches, disso tenho certeza, nem nós somos livres como pensamos,
antes escravos do pecado.
Por isso se manifestou Cristo, para de fato
nos tornar livres em Cristo, não autônomos e independentes de Deus. Vamos com
calma!
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