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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Êxodo 13: 1-22 – O INÍCIO DO ÊXODO.

Temos aqui, neste capítulo 13, primeiramente a consagração de todo primogênito ao Senhor. Depois, continua Deus com mais instruções detalhadas a Moisés para orientar o povo e o consolar e o exortar, e, finalmente, se tem início ao êxodo, a saída, do Egito, em direção à terra prometida por Deus.
Os primogênitos entre os animais e os homens eram consagrados ao Senhor. Como as primícias da colheita, os primogênitos de ventre representavam a reinvindicação de Deus sobre tudo. O princípio é anunciado aqui e os detalhes são dados em 13:12-16; 22:29-30; 34:19-20. Jesus foi, portanto, apresentado como o primogênito de Maria – Lc 2:22-23.” – BEG. Adaptado.
Deus continua a falar e a instruir e a explicar tudo o que estava acontecendo e o que ele queria e o que deveria ser lembrado, comemorado, festejado. Tudo em detalhes.
Não há na história de qualquer povo na face da terra uma história assim onde se percebe um Deus verdadeiro escolhendo um povo e com ele tratando de forma singular para por meio dele abençoar todas as nações da terra.
A fuga somente foi possível depois da obediência do povo às instruções de Deus que começou com Moisés e Arão sendo apresentado a todo povo de Israel que vivia sob grande opressão e trabalho escravo.
A escolha desses líderes que falassem como profetas foi de Deus e por meio deles Deus realizou uma grande obra de libertação. Tudo foi feito por Deus, é verdade, mas ele quis executar seus planos e propósitos por meio de homens que ele mesmo tinha preparado e levantado para isso.
A última praga tinha sido a morte do cordeiro cujo sangue teve de ser colocado nos umbrais e nas vergas das portas como sinais para que o anjo da morte não visitasse aquela casa e trouxesse a morte do seu primogênito, nem dos animais e servos e servas.
Hoje temos o sangue de Jesus Cristo, o cordeiro da páscoa, colocado nos umbrais e vergas de nossas casas espirituais como sinal de que pertencemos ao Senhor e estamos fazendo a nossa travessia do mundo para Deus.
Até a escolha do caminho para a terra prometida também fora ação de Deus que não permitiu que eles seguissem o caminho que passa pelos filisteus para que não vendo a guerra, se arrependessem e assim fossem tentados a voltar ao Egito.
Era a terra prometida, a terra que era ocupada pelos cananeus, e heteus, e amorreus, e heveus, e jebuseus, a qual tinha Deus jurado aos pais dos israelenses que daria, uma terra que manava leite e mel.
Então foram pelo caminho do deserto do Mar Vermelho. Curioso: eles estavam armados. Eu pergunto armados por quê? Com o Senhor com eles e eles em obediência, eles eram mais fortes do que todas as nações juntas e mais terrível do qualquer exército na face da terra desde que nela existe o homem.
Assim, partiram de Sucote, e acamparam-se em Etã, à entrada do deserto. Saíram como se fosse em formação militar e até levaram os ossos de José que tinham sido preservados para serem enterrados como ele queria.
Ex 13:1 Então falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
Ex 13:2 Santifica-me todo o primogênito,
o que abrir toda a madre entre os filhos de Israel,
de homens e de animais;
porque meu é.
Ex 13:3 E Moisés disse ao povo:
Lembrai-vos deste mesmo dia,
em que saístes do Egito,
da casa da servidão;
pois com mão forte o SENHOR vos tirou daqui;
portanto não comereis pão levedado.
Ex 13:4 Hoje, no mês de Abibe, vós saís.
Ex 13:5 E acontecerá que, quando o SENHOR te houver introduzido
na terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amorreus,
e dos heveus, e dos jebuseus,
a qual jurou a teus pais que te daria,
terra que mana leite e mel,
guardarás este culto neste mês.
Ex 13:6 Sete dias comerás pães ázimos,
e ao sétimo dia haverá festa ao SENHOR.
Ex 13:7 Sete dias se comerá pães ázimos,
e o levedado não se verá contigo,
nem ainda fermento será visto em todos os teus termos.
Ex 13:8 E naquele mesmo dia farás saber a teu filho, dizendo:
Isto é pelo que o SENHOR me tem feito,
quando eu saí do Egito.
Ex 13:9 E te será por sinal sobre tua mão
e por lembrança entre teus olhos,
para que a lei do SENHOR esteja em tua boca;
porquanto com mão forte o SENHOR te tirou do Egito.
Ex 13:10 Portanto tu guardarás este estatuto a seu tempo, de ano em ano.
Ex 13:11 Também acontecerá que,
quando o SENHOR te houver introduzido na terra dos cananeus,
como jurou a ti e a teus pais,
quando ta houver dado,
Ex 13:12 Separarás para o SENHOR
tudo o que abrir a madre
e todo o primogênito dos animais que tiveres;
os machos serão do SENHOR.
Ex 13:13 Porém, todo o primogênito da jumenta
resgatarás com um cordeiro;
e se o não resgatares,
cortar-lhe-ás a cabeça;
mas todo o primogênito do homem,
entre teus filhos, resgatarás.
Ex 13:14 E quando teu filho te perguntar no futuro, dizendo:
Que é isto?
Dir-lhe-ás:
O SENHOR nos tirou com mão forte do Egito,
da casa da servidão.
Ex 13:15 Porque sucedeu que,
endurecendo-se Faraó,
para não nos deixar ir,
o SENHOR matou todos os primogênitos na terra do Egito,
desde o primogênito do homem
até o primogênito dos animais;
por isso eu sacrifico ao SENHOR
todos os primogênitos,
sendo machos;
porém a todo o primogênito de meus filhos
eu resgato.
Ex 13:16 E será isso por sinal sobre tua mão,
e por frontais entre os teus olhos;
porque o SENHOR, com mão forte,
nos tirou do Egito.
Ex 13:17 E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo,
Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus,
que estava mais perto;
porque Deus disse:
Para que porventura o povo não se arrependa,
vendo a guerra,
e volte ao Egito.
Ex 13:18 Mas Deus fez o povo rodear
pelo caminho do deserto do Mar Vermelho;
e armados,
os filhos de Israel subiram da terra do Egito.
Ex 13:19 E Moisés levou consigo os ossos de José,
porquanto havia este solenemente ajuramentado
os filhos de Israel, dizendo:
Certamente Deus vos visitará;
fazei, pois, subir daqui os meus ossos convosco.
Ex 13:20 Assim partiram de Sucote,
e acamparam-se em Etã,
à entrada do deserto.
Ex 13:21 E o SENHOR ia adiante deles,
de dia numa coluna de nuvem
para os guiar pelo caminho,
e de noite
numa coluna de fogo para os iluminar,
para que caminhassem de dia e de noite.
Ex 13:22 Nunca tirou de diante do povo
a coluna de nuvem,
de dia,
nem a coluna de fogo,
de noite.
O povo de Israel agora estava partindo e tinha acabado de ver tanto poder que Deus tinha manifestado e mostrado. Eles puderam ver, por exemplo, como Deus tinha tudo feito e como eles estavam saindo de mãos cheias do Egito. Não reconhecer a presença de Deus junto a eles, chegava ser uma grande ofensa.
Como se não bastasse tudo isso, Deus mesmo agora se manifesta com uma nuvem de dia e com uma coluna de fogo durante a noite que servia para eles perceberem a presença de Deus que os protegia durante o dia, no deserto e os aquecia, a noite.
Era algo mesmo sobrenatural que deveria perturbar a mente de cada um deles, mas não para o mal ou a depressão, mas para a euforia e grande alegria de saberem que Deus estava com eles todo tempo. Do que haveriam de ter medo?
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Êxodo 12: 1-51 – DEUS INSTITUI A PÁSCOA.

Chegou o grande momento da partida do Egito. A décima praga ainda não aconteceu, mas está anunciada e todos os que temem ao Senhor sabem que algo terrível está para acontecer. Os que obedecem ao Senhor estão se preparando, conforme instruções do próprio Senhor. Os que o rejeitam, logo, logo experimentarão o amargor dessa decisão tresloucada.

É a instituição da Páscoa. Na BEG, comenta-se que o primeiro mês do ano hebraico é abibe, entre março e abril, no calendário da primavera. Abibe é o primeiro mês porque se comemora a libertação de Israel. Um calendário de outono é verificado em 23:16; 34:22 e no posterior calendário de outono, com base na primavera, o mês de abibe é chamado Nisã – Ne 2:1; Et 3:7.
Foi o Senhor quem preparou toda a páscoa e deu todas as instruções, até do dia que começaria. O cordeiro, por exemplo, deveria ser, simbolicamente, sem mácula, sem defeito, perfeito, já que ele haveria de morrer pelo primogênito. A substituição era a chave desse simbolismo. Logo, o sangue simboliza a morte da vítima e, portanto a morte do cordeiro era substitutiva – Lv 17:11.
Ainda as instruções continuarão no início da próximo capítulo e, finalmente, a partida de Israel do Egito e a perseguição de Faraó no deserto porque haverá ainda de se arrepender de ter deixado ir o povo embora.
Eu fico impressionado com Deus na história e penso que toda história é assim por Deus dirigida e controlada, mas sem desrespeitar a vontade da criatura ou a constrangendo como marionete. Deus exerce sua soberania e o povo exerce a sua vontade e o plano de Deus é realizado na íntegra, conforme sua vontade.
Deus mesmo institui a páscoa, a sua celebração, o dia de sua celebração, a forma de sua celebração, os participantes, os motivos, as vítimas,  a duração da festa, a razão, os inimigos dela, os perseguidores, os que sofrerão as consequências e os que serão abençoados. Que Deus é este? Este é o nosso Deus e Senhor! O mesmo Deus que disse que está voltando, você ainda duvida? Fará como os egípcios que viram o Egito ser totalmente destruído?
Até os detalhes da realização cerimonial são todos previstos. Se a família é pequena, ou se é grande, se vai ser um cordeiro ou um cabrito, tudo. Agora, ele deveria ser sem defeito, macho, de um ano, assado (o assar elimina a gordura e não necessita de água), junto com ervas amargas (associando-as com o sofrimento – Lm 3:15) e com pães asmos, que deveriam ser comidos para se lembrar a pressa durante o êxodo.
Alguns detalhes importantes desta festa da páscoa[1]:
1.       Era a primeira festa do povo israelense. Ela foi comemorada pela primeira vez na véspera da saída do povo judeu da terra do Egito. A última, com o próprio cordeiro pascoal, foi realizada com Jesus Cristo naquele 14 de Nisã, na quinta, junto com seus discípulos e também naquele 14 de Nisã, quando ele mesmo foi o cordeiro pascoal – aqui os seus discípulos o abandonaram.
2.       Era uma festa anual, todos os anos era comemorada por ordem de Deus.
3.       Era realizada no primeiro mês “Nisã”, no 14º dia, no crepúsculo da tarde.
3.1.         Havia dois sistemas de contagem dos dias na época de Jesus. Os galileus, os fariseus e os do norte contavam os dias do nascer do sol ao outro. Já os de Jerusalém, os saduceus e os do distritos circunvizinhos, a contagem do dia era do por do sol ao outro. Os discípulos de Jesus eram galileus, exceto Judas.
3.2.         Jesus e os seus discípulos comeram a páscoa na quinta-feira, dia 14 de Nisã, para os galileus e também morreu na páscoa, 14 de Nisã, para os de Jerusalém. Era importante que ele comesse aquela última páscoa com seus discípulos, pois a razão de ser daquelas, aproximadamente 1463 (1463 = 209 x 7 - desde a primeira páscoa com Moisés até aquela derradeira com Cristo) passadas páscoas era a pessoa dele, o verdadeiro cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Se tomarmos por referência o livro de Mateus, no capítulo 1, onde fala das genealogias, veremos que “De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e desde Davi até a deportação para a babilônia, catorze gerações; e desde a deportação para a babilônia até Cristo, catorze gerações”.
Os pais de Moisés e Arão foram Anrão e Joquebede, levitas: “E Anrão tomou por mulher a Joquebede, sua tia, e ela deu-lhe Arão e Moisés: e os anos da vida de Anrão foram cento e trinta e sete anos.” (Êx 6:20). Moisés (viveu 120 anos) e Arão, filhos de Anrão (viveu 137 anos), filho de Coate, filho de Levi (137 anos).
De Abraão até Arão (este Arão não era o irmão de Moisés, mas descendente de Judá), são sete gerações e de Aminadabe até Davi, são também sete gerações. Moisés nasceu entre Aminadabe, filho de Arão (este de Judá) e Naasson, filho de Aminadabe. Quando a primeira páscoa foi instituída, creio, tanto Arão (o sétimo de Abraão até ele), quanto Aminadabe (o oitavo), quanto Naasson (o nono) estavam vivos, eram contemporâneos e parentes de Arão (de Levi) e seu irmão Moisés. Quanto a Esron, pai de Arão (de Judá), creio, não estava vivo por ocasião da primeira páscoa.
A páscoa foi comemorada (se eu estiver errado, por favor me corrijam), então por Arão (7º), Aminadabe (8º) e Naasson (9º). Salmon (10º), filho de Naasson não deveria estar vivo ainda. São, então, 7 + 14 + 14 = 35 gerações (5 x 7), das 42 (6 x 7) citadas por Mateus, que participaram da páscoa. Em meus cálculos – confesso que são muito superficiais – temos que aquela páscoa que Jesus realizou foi a de número 1463 (7 x 11 x 19)! Em dias, considerando os anos de 360 dias cada, teremos, 526.680 (2^3 x 3^2 x 5 x 7 x 11 x 19 = 360 x 1463) dias. Desculpem-me pelos cálculos: sempre gostei de números.
Era também importante para o cumprimento das Escrituras que ele morresse naquele 14 de Nisã, no momento em que seria ou ocorreria a matança dos cordeiros – Jesus Cristo morreu, entregou o seu espírito, no exato instante em que o cordeiro era sacrificado. Coincidência ou propósito divino?
4.       Era comemorada por família. Um cordeiro por família. O sangue do cordeiro protegia a casa, a família, para que ninguém dela, nenhum dos integrantes da família, morresse. O zelo de Deus e a valorização da família vem desde quando o homem veio à existência.
5.       Era celebrada na véspera da libertação do povo de Israel do Egito. Engraçado que esta tão grande libertação era comemorada na véspera. A vitória antes da guerra! Imaginem uma festa comemorando a vitória de jogo de final de copa do mundo entre Brasil e Argentina. Antes do jogo a comemoração da vitória. Essa era a festa da páscoa: comemorada antes da luta! Isso significa que é de Deus que vem a nossa vitória! Ele tem controle sobre tudo e sobre todos. Com ele, sim, com ele, comemoramos a vitória antes da guerra!
6.       Era sacrificado um cordeiro, sem mácula, sem mancha, sem defeito, macho, de um ano.
6.1.         Era escolhido 4 dias antes, ou seja, no dia 10 de Nisã para ser sacrificado somente no dia 14 de Nisã. (Êx 12:3-6).
6.2.         Era separado do Rebanho até a páscoa. Jesus também foi escolhido e ungido – separado – por Maria quando o ungiu e o separou para ser sacrificado – Mc 14:3-9 e Jo 12:1-7 (como já salientei acima, provavelmente ele foi separado na terça-feira, 11 de Nisã para os de Jerusalém). Marcos fala que dali a dois dias seria a páscoa e João diz que Jesus chegou a Betânia 6 dias antes da páscoa. Não dá para saber precisamente, mas minha hipótese é que Jesus foi ungido por Maria, em Betânia, no dia 11 de Nisã, conforme contagem dos de Jerusalém.
Por causa daquela dupla maneira de se contar o dia em Israel, Jesus tanto foi o cordeiro separado como também separou um cordeiro para comemorar a última páscoa, ou seja, aquela que ele comeu com seus discípulos, a última páscoa.
6.3.         O cordeiro deveria ser morto em 2h antes do crepúsculo do dia 14 (Êx 12:6).
6.4.         Era levado por dois homens ao templo para o sacrifício.
6.5.         Assim que morto, tinha de ser levado imediatamente para casa para ser assado.
6.6.         Eram sacrificados cerca de 250.000 cordeiros, sendo necessário centenas de sacerdotes, mais ou menos, uns 600 deles.
6.7.         Metade morria na quinta-feira e a outra metade na sexta-feira – isso caindo 14 de Nisã, para os de Jerusalém, na sexta-feira.
6.8.         Era enorme a quantidade de sangue que descia para o Vale de Cedron e o riacho ficava vermelho de tanto sangue. Lembre-se que em Hb 10:14 está escrito que o sangue de touros e de bodes não tem poder para remover pecados, dizem as Escrituras que isso era “... impossível...”.
6.9.         O cordeiro era tipo de Cristo e João Batista apontou para o Cristo, o cordeiro que tira os pecados do mundo- Jo 1:29.
7.       A páscoa precedia a festa dos pães asmos, ou pães sem fermento –Lv 23:6.
7.1.         A festa dos pães asmos ou pães sem fermento durava uma semana. Ia de 15 de Nisã até 21 de Nisã.
7.2.         Eram preparados pães sem fermento, pois era comemorada às pressas.
7.3.         Nela havia oportunidades de reuniões de adoração.
7.4.         As reuniões eram para LEMBRAR como Deus havia tirado os israelitas do Egito: às pressas!
7.5.         O oitavo dia da festa, era chamado de o grande dia da festa.
7.6.         Muitos confundiam esses dois eventos, a festa da páscoa e a festa dos pães asmos. Tecnicamente, a festa da páscoa era somente em um dia, o dia 14 de Nisã e a festa dos pães asmos, do dia 15 de Nisã até o dia 21 de Nisã. Na prática, havia confusão, ou seja chamavam páscoa do período que ia de 14 a 21. Também chamavam esse período de festa dos pães asmos.
Veja que é comum as pessoas falarem do domingo de páscoa, mesmo os nossos pastores, mas eles falam assim por causa dessa confusão natural inclusive na Bíblia. Volto a repetir, a páscoa é somente no dia 14 de Nisã.
8.       No dia 16 de Nisã, no terceiro dia, ocorria a festa das primícias (primeiras colheitas). Era a oportunidade da oferta dos primeiros frutos das colheitas. Com o propósito de reconhecer que os frutos da terra vinham de Deus. Jesus Cristo foi o molho escolhido e apresentado a Deus, significando que aquela colheita de onde ele foi extraído, pertencia a Deus.
Nós separamos em nossa mente a ressurreição de Cristo e a distinguimos da nossa, mas é tudo uma só ressurreição. A colheita toda pertence a Deus. E Cristo foi as primícias apresentada e aceita por Deus. A conclusão disso é que se o primeiro fruto é santo, toda a colheita o é; se os primeiros frutos pertencem a Deus, todos os frutos pertencem; se Cristo, as primícias, ressuscitou, todos nós ressuscitaremos.
9.       Era necessário muitos preparativos. Além dos mencionados acima – ver itens acima de 6.1. a 6.9 – também era escolhido o local,  a mobília, os ingredientes, os principais elementos,  a hora certa, ... verificar: Mc 14:15; Mt 26:17-19; Lc 22:8-10; Jo 16:30.
10.  Os principais elementos da páscoa eram:
10.1.    Pão sem fermento.
10.2.    Vinho.
10.3.    Prato de ervas amargas.
Na ceia que o Senhor Jesus instituiu com os discípulos e nos deu em ordenança e como sacramento não estão presentes mais os pratos com ervas amargas, mas continuam o pão – simbolizando a sua carne - e o vinho – simbolizando o seu sangue.
Ex 12:1 E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo:
Ex 12:2 Este mesmo mês vos será o princípio dos meses;
este vos será o primeiro dos meses do ano.
Ex 12:3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo:
Aos dez deste mês tome cada um para si
um cordeiro, segundo as casas dos pais,
um cordeiro para cada família.
Ex 12:4 Mas se a família for pequena para um cordeiro,
então tome um só com seu vizinho perto de sua casa,
conforme o número das almas;
cada um conforme ao seu comer,
fareis a conta conforme ao cordeiro.
Ex 12:5 O cordeiro, ou cabrito,
será sem mácula,
um macho de um ano,
o qual tomareis das ovelhas ou das cabras.
Ex 12:6 E o guardareis até
ao décimo quarto dia deste mês,
e todo o ajuntamento da congregação de Israel
o sacrificará à tarde.
Ex 12:7 E tomarão do sangue,
e pô-lo-ão em ambas as ombreiras,
e na verga da porta,
nas casas em que o comerem.
Ex 12:8 E naquela noite comerão
a carne assada no fogo,
com pães ázimos;
com ervas amargosas a comerão.
Ex 12:9 Não comereis dele cru,
nem cozido em água,
senão assado no fogo,
a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura.
Ex 12:10 E nada dele deixareis até amanhã;
mas o que dele ficar até amanhã,
queimareis no fogo.
Ex 12:11 Assim pois o comereis:
Os vossos lombos cingidos,
os vossos sapatos nos pés,
e o vosso cajado na mão;
e o comereis apressadamente;
esta é a páscoa do SENHOR.
Ex 12:12 E eu passarei pela terra do Egito esta noite,
e ferirei todo o primogênito na terra do Egito,
desde os homens até aos animais;
e em todos os deuses do Egito
farei juízos.
Eu sou o SENHOR.
Ex 12:13 E aquele sangue vos será por sinal
nas casas em que estiverdes;
vendo eu sangue,
passarei por cima de vós,
e não haverá entre vós praga de mortandade,
quando eu ferir a terra do Egito.
Ex 12:14 E este dia vos será por memória,
e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR;
nas vossas gerações o celebrareis
por estatuto perpétuo.
Ex 12:15 Sete dias comereis pães ázimos;
ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas;
porque qualquer que comer pão levedado,
desde o primeiro até ao sétimo dia,
aquela alma será cortada de Israel.
Ex 12:16 E ao primeiro dia haverá santa convocação;
também ao sétimo dia tereis santa convocação;
nenhuma obra se fará neles,
senão o que cada alma houver de comer;
isso somente aprontareis para vós.
Ex 12:17 Guardai pois a festa dos pães ázimos,
porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos
da terra do Egito;
pelo que guardareis a este dia nas vossas gerações
por estatuto perpétuo.
Ex 12:18 No primeiro mês,
aos catorze dias do mês,
à tarde,
comereis pães ázimos
até vinte e um do mês à tarde.
Ex 12:19 Por sete dias
não se ache nenhum fermento nas vossas casas;
porque qualquer que comer pão levedado,
aquela alma será cortada
da congregação de Israel,
assim o estrangeiro como o natural da terra.
Ex 12:20 Nenhuma coisa levedada comereis;
em todas as vossas habitações comereis pães ázimos.
Ex 12:21 Chamou pois Moisés a todos os anciãos de Israel, e disse-lhes:
Escolhei e tomai vós cordeiros para vossas famílias,
e sacrificai a páscoa.
Ex 12:22 Então tomai um molho de hissopo,
e molhai-o no sangue que estiver na bacia,
e passai-o na verga da porta,
e em ambas as ombreiras,
do sangue que estiver na bacia;
porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã. Ex 12:23 Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios,
porém quando vir o sangue na verga da porta,
e em ambas as ombreiras,
o SENHOR passará aquela porta,
e não deixará o destruidor entrar em vossas casas,
para vos ferir.
Ex 12:24 Portanto guardai isto por estatuto para vós,
e para vossos filhos para sempre.
Ex 12:25 E acontecerá que,
quando entrardes na terra que o SENHOR vos dará,
como tem dito, guardareis este culto.
Ex 12:26 E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem:
Que culto é este?
Ex 12:27 Então direis:
Este é o sacrifício da páscoa ao SENHOR,
que passou as casas dos filhos de Israel no Egito,
quando feriu aos egípcios,
e livrou as nossas casas.
Então o povo inclinou-se, e adorou.
Ex 12:28 E foram os filhos de Israel, e fizeram isso como o SENHOR ordenara
a Moisés e a Arão, assim fizeram.
Ex 12:29 E aconteceu,
à meia noite,
que o SENHOR feriu a todos os primogênitos
na terra do Egito,
desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono,
até ao primogênito do cativo que estava no cárcere,
e todos os primogênitos dos animais.
Ex 12:30 E Faraó levantou-se de noite,
ele e todos os seus servos, e todos os egípcios;
e havia grande clamor no Egito,
porque não havia casa em que
não houvesse um morto.
Ex 12:31 Então chamou a Moisés e a Arão de noite, e disse:
Levantai-vos,
saí do meio do meu povo,
tanto vós como os filhos de Israel;
e ide, servi ao SENHOR,
como tendes dito.
Ex 12:32 Levai também convosco vossas ovelhas e vossas vacas,
como tendes dito;
e ide,
e abençoai-me também a mim.
Ex 12:33 E os egípcios apertavam ao povo,
apressando-se para lançá-los da terra; porque diziam:
Todos seremos mortos.
Ex 12:34 E o povo tomou a sua massa,
antes que levedasse,
e as suas amassadeiras atadas em suas roupas
sobre seus ombros.
Ex 12:35 Fizeram, pois, os filhos de Israel
conforme à palavra de Moisés,
e pediram aos egípcios
jóias de prata, e jóias de ouro, e roupas.
Ex 12:36 E o SENHOR deu ao povo
graça aos olhos dos egípcios,
e estes lhe davam o que pediam;
e despojaram aos egípcios.
Ex 12:37 Assim partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote,
cerca de seiscentos mil a pé,
somente de homens, sem contar os meninos.
Ex 12:38 E subiu também com eles
muita mistura de gente, e ovelhas, e bois,
uma grande quantidade de gado.
Ex 12:39 E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito,
porque não se tinha levedado,
porquanto foram lançados do Egito;
e não se puderam deter,
nem prepararam comida.
Ex 12:40 O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito
foi de quatrocentos e trinta anos.
Ex 12:41 E aconteceu que,
passados os quatrocentos e trinta anos,
naquele mesmo dia,
todos os exércitos do SENHOR
saíram da terra do Egito.
Ex 12:42 Esta noite se guardará ao SENHOR,
porque nela os tirou da terra do Egito;
esta é a noite do SENHOR,
que devem guardar todos os filhos de Israel
nas suas gerações.
Ex 12:43 Disse mais o SENHOR a Moisés e a Arão:
Esta é a ordenança da páscoa:
nenhum filho do estrangeiro comerá dela.
Ex 12:44 Porém todo o servo comprado por dinheiro,
depois que o houveres circuncidado,
então comerá dela.
Ex 12:45 O estrangeiro e o assalariado não comerão dela.
Ex 12:46 Numa casa se comerá;
não levarás daquela carne fora da casa,
nem dela quebrareis osso.
Ex 12:47 Toda a congregação de Israel o fará.
Ex 12:48 Porém se algum estrangeiro se hospedar contigo
e quiser celebrar a páscoa ao SENHOR,
seja-lhe circuncidado todo o homem,
e então chegará a celebrá-la,
e será como o natural da terra;
mas nenhum incircunciso comerá dela.
Ex 12:49 Uma mesma lei haja para o natural
e para o estrangeiro que peregrinar entre vós.
Ex 12:50 E todos os filhos de Israel o fizeram;
como o SENHOR ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram.
Ex 12:51 E aconteceu naquele mesmo dia
que o SENHOR tirou os filhos de Israel da terra do Egito,
segundo os seus exércitos.
E assim foi que naquele mesmo dia tirou o Senhor do Egito os filhos de Israel segundo os seus exércitos. Que Deus tremendo e incrível que age por aqueles que nele esperam. Estou sem palavras e a cada dia estou aprendendo mais e sempre aprendendo...




[1] Do livro do autor Daniel Deusdete: A PÁSCOA E A RESSURREIÇÃO DE CRISTO - Compreendendo, pela exposição bíblica, os mistérios de Deus. Disponível para aquisição na Amazon (Kindle), AgBook e na Semeadores.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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domingo, 6 de outubro de 2013

Êxodo 11: 01-10 – A TERRÍVEL DÉCIMA PRAGA.

Temos aqui a décima praga, a última praga, a da morte dos primogênitos de todo Egito, inclusive das servas e dos animais, com exceção dos primogênitos de Israel, pois nenhum cão, não moverá nem se quer a sua língua.
Praga excessivamente dura e ainda assim o coração de Faraó permanecia, junto com seus servos, endurecido. Essa praga parece-se um pouco com o primeiro milagre que terminou com a morte das serpentes produzidas pelos magos (7.8-13) quando a serpente de Moisés devorou todas as serpentes dos magos.
No verso 3 está dito que os egípcios deram alegremente presentes aos israelitas, por causa da intervenção do Senhor. Quando Deus quer, quem poderá se opor? E se ele não quiser, quem lhe poderá convencer?
Como se vê nas pragas, Deus foi humilhando cada um dos deuses do Egito. Aqueles que temiam ao Senhor puderam testificar que não existia outro a não ser o Deus de Moisés e de Arão.
A última das pragas, tão terrível, iria tocar nos animais, no povo, e, em especial, ela tocaria num “deus”. O “deus” particular daquela nação, ou seja em Faraó. E a forma de tocar em faraó seria tocando no seu filho, pois o menino seria, naturalmente, o seu sucessor no trono.
Assim, o juízo de Deus foi ainda mais adiante. E em todas as casas dos egípcios havia pranto, pois os seus primogênitos, de homens e animais, estavam, agora, mortos. A última humilhação de Deus viera, agora, sobre o trono do próprio faraó e de todo o Egito.
Já nas outras casas, digo, nas casas do povo do grande Jeová, existia a marca do sangue do cordeiro, já simbolizando a marca que cada um de nós teríamos que obter, pois, este sangue está disponível para todo aquele que nele crer.
E hoje, será que não estamos também com dois povos, os que creem e esperam pela vinda de Jesus e os que o negam, bem assim o seu poder e vivem como se Jesus não fosse voltar?
Novamente, aqui temos a distinção feita por Deus acerca do seu povo e do povo do Egito.
Ex 11:1 E o SENHOR disse a Moisés:
Ainda uma praga trarei sobre Faraó,
e sobre o Egito;
depois vos deixará ir daqui;
e, quando vos deixar ir totalmente,
a toda a pressa vos lançará daqui.
Ex 11:2 Fala agora aos ouvidos do povo,
que cada homem peça ao seu vizinho,
e cada mulher à sua vizinha,
jóias de prata e jóias de ouro.
Ex 11:3 E o SENHOR deu ao povo
graça aos olhos dos egípcios;
também o homem Moisés
era mui grande na terra do Egito,
aos olhos dos servos de Faraó
e aos olhos do povo.
Ex 11:4 Disse mais Moisés:
Assim o SENHOR tem dito:
A meia noite eu sairei pelo meio do Egito;
Ex 11:5 E todo o primogênito na terra do Egito morrerá,
desde o primogênito de Faraó,
que haveria de assentar-se
sobre o seu trono,
até ao primogênito da serva
que está detrás da mó,
e todo o primogênito dos animais.
Ex 11:6 E haverá grande clamor em toda a terra do Egito,
como nunca houve semelhante e nunca haverá;
Ex 11:7 Mas entre todos os filhos de Israel
nem mesmo um cão moverá a sua língua,
desde os homens até aos animais,
para que saibais que o SENHOR
fez diferença entre os egípcios e os israelitas.
Ex 11:8 Então todos estes teus servos
descerão a mim,
e se inclinarão diante de mim, dizendo:
Sai tu,
e todo o povo que te segue
as pisadas;
e depois eu sairei.
E saiu da presença de Faraó
ardendo em ira.
Êxodo 11:9 O SENHOR dissera a Moisés:
Faraó não vos ouvirá,
para que as minhas maravilhas
se multipliquem na terra do Egito.
Êxodo 11:10 E Moisés e Arão fizeram
todas estas maravilhas diante de Faraó;
mas o SENHOR endureceu o coração de Faraó,
que não deixou ir os filhos de Israel da sua terra.

Apesar de tudo que foi feito, Faraó continuava endurecido e não deixava Israel sair como Moisés e Arão pedia por ordem de Deus. Ele somente se deixará convencer na hora da execução desta tão terrível praga que ele ainda achava que podia se livrar.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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sábado, 5 de outubro de 2013

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Aproveitem a oportunidade...