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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Êxodo 30: 1-38 - O INCENSO SAGRADO E A VIDA DE ORAÇÃO DO CRENTE.

Essas instruções para a construção do tabernáculo estão descritas, como estamos vendo, nos capítulos de 25 ao 31 de Êxodo.
Muitos detalhes são descritos para mostrar o modelo divino para o lugar onde o próprio Senhor habitaria entre o povo.
Esses capítulos de 25 ao 31 podem ser divididos em sete partes que correspondem a sete revelações sendo que cada uma delas começa da mesma maneira:
- “Disse o Senhor a Moisés” (25.1; 30.11, 17, 22, 34; 31.1, 12).
Isso já seria uma evidência para a origem divina do tabernáculo, bem assim como atesta a mediação eficaz de Moisés.
Tanto o óleo da unção como o incenso de que falam o capítulo 30 de Êxodo fazem parte, portanto, respectivamente, das quarta e quinta revelações do Senhor ao seu servo Moisés.
Uma breve síntese do capítulo de Êxodo 30: 1-38.
No capítulo 30, mais instruções são ministradas com relação ao altar do incenso, com enfoque especial no serviço social realizado no altar, ao pagamento do resgate, à bacia de bronze, ao óleo da santa unção e ao incenso sagrado.
Este altar deveria estar defronte ao véu que fazia separação entre o Santos dos Santos, um lugar especial onde ficava a Arca da Aliança que tinha dentro dela um pote de ouro contendo o maná - o pão que desceu do céu, as tábuas da lei e a vara de Arão que tinha florescido.
Localização do Altar de Incenso:
O Altar de Incenso é a terceira peça descrita pela Bíblia no Lugar Santo. Enquanto o candelabro estava no lado sul do tabernáculo e a Mesa de Pão da Propiciação estava no lado norte, o Altar de Incenso posicionou-se no centro dos dois e “diante do véu que está diante da arca do testemunho” (Êx 30.6).
Dimensões do Altar de Incenso:
As suas dimensões quadradas eram de um côvado, tanto o comprimento quanto a sua largura. Eram dois côvados de altura, meio côvado a mais da Mesa de Pão da Propiciação no Lugar Santo (Êx 25.23) e da Arca da Aliança no Lugar Santo dos Santos, sem o Propiciatório e os Querubins (Êx 25.10).
Material usado no Altar de Incenso:
O material usado na sua composição era madeira de acácia (Êx 30.1), mas, tudo foi forrado com ouro puro (30.3).
Características do Altar de Incenso:
Desde que o Lugar Santo era o lugar de comunhão com Deus e do ministério do Sacerdote na adoração de Deus, o Altar de Incenso e o seu incenso nos ensina da importância do agrado de Deus com reverência em nossa adoração e comunhão.
A presença do Altar de Incenso nesta parte do Tabernáculo nos ensina que um coração puro faz a nossa adoração e as nossas orações a Deus aceitáveis diante de Deus.
Essa pureza de coração que agrada a Deus não vem dos exercícios da nossa ‘religiosidade’, mas do Espírito Santo conformando-nos à imagem de Cristo.
Ele não somente nos move à uma obediência maior da Palavra de Deus, mas ajuda-nos a orar segundo à vontade de Deus (Rm 8.26).
No foco da salvação e na vida cristã, não podemos agradar o Pai sem a Pessoa de Cristo (Jo 14.6) e não há participação em Cristo sem a operação do Espírito Santo (Jo 3.5; II Ts 2.13, 14; Tt 3.5).
Tudo isso operado pela Palavra de Deus (a salvação - Rm 10.17; a vida Cristã - Jo 17.17).
O Santos dos Santos era aquele local em forma de cubo com suas dimensões 20 x 20 x 20 côvados. Era dentro dele que havia a Arca da Aliança que tinha dentro dela aqueles três elementos que acabei de falar.
Era um lugar especialíssimo porque o próprio sumo sacerdote do povo, aquele que era o maioral entre todos os sacerdotes e que ministrava a Deus as coisas religiosas, somente poderia entrar ali uma vez em toda a sua vida e essa entrada era anual. Daí que todo ano se trocava o sumo sacerdote.
Isso se sucedeu até que chegou a vez de Jesus Cristo, o Messias, a semente messiânica prometida, o esperado dentre as nações, o salvador do mundo, que ali entrou e jamais saiu tornando-se agora o sumo sacerdote eterno porque ofereceu a Deus não sacrifícios de animais, mas a si mesmo.
Todos os sacerdotes eram da linhagem de Levi, exceto Jesus, na forma humana, que era da tribo de Judá. Na verdade, Jesus tinha os seus três ofícios: rei – por isso sua descendência de Judá; sacerdote – creio que porque ele também era e é e sempre será Deus; e, profeta. Era assim chamado o tríplice ofício.
Este altar ficava defronte desse véu que na morte do Messias foi rasgado de cima abaixo justamente para indicar que agora por intermédio de Jesus Cristo, o acesso exclusivo à presença de Deus estava livre para todo sempre.
Temos, então, portanto, acesso livre à presença de Deus no Santos dos Santos! É por isso que o escritor de Hebreus nos exorta para sermos atrevidos e a entrarmos ali com ousadia, em plena convicção e exercício de fé.
No altar se queimava o incenso preparado especialmente para isso que não poderia ser copiada a sua fórmula e o sumo sacerdote o acendia pela manhã e à noite. A fumaça que cobria o propiciatório, depois do véu, protegia o sumo sacerdote da presença divina – Lv 16:1-3.
Olha só a tarefa do sumo sacerdote. Todos os dias pela manhã e à noite ele acendia o incenso, mas somente uma vez no ano poderia ali, no Santos dos Santos, entrar.
E para se aproximarem do altar ou entrarem no tabernáculo para ministrar, os sacerdotes deveriam lavar as suas mãos e pés na bacia de bronze. As dimensões da bacia não foram dadas, mas elas eram enormes.
MATERIAIS DO TABERNÁCULO
OURO
PRATA
BRONZE
MADEIRA (ACÁCIA)*
Quantidade: 1.270 kg
Quantidade: 4.360 kg
Quantidade: 3.050 kg
Quantidade:
308,00 m³
Representa: O divino que se fez menor do que os anjos – Hb 2:9-11
Representa: O Senhor que se fez servo – Fp 2:7
Representa: O justo que se fez pecado – II Co 5:21
Representa: O verbo que se fez carne – Jo 1:1-2
Propósito: Para nossa santificação
Propósito: Para a nossa redenção
Propósito: Para nossa justificação
Propósito: Para nossa salvação
* Na Septuaginta a palavra sitim significa madeira de acácia que quer dizer literalmente, incorruptível.

Testemunho sobre o óleo da santa unção.
Antes de falarmos do incenso sagrado, da quinta revelação, permitam-me apenas contar um testemunho edificante sobre a quarta revelação do óleo da santa unção que ocupa o mesmo capítulo: Êx 30.22-33.
AZEITE OU ÓLEO DA SANTA UNÇÃO.
Componentes:
·       Mirra = 500 siclos (6 kg)
·       Canela aromática = 250 siclos (3 kg)
·       Cálamo = 250 siclos (3 kg)
·       Cássia = 500 siclos (6 kg)
·       Azeite = 1 him (6,2 litros).
Uso:
O azeite da santa unção deveria ser usado para ungir:
·       A tenda da congregação.
·       A arca do testemunho.
·       A mesa com todos os seus utensílios.
·       O candelabro com os seus utensílios.
·       O altar do incenso.
·       O altar do holocausto com todos os seus utensílios,
·       A pia com a sua base.
·       A Arão e seus filhos.
·       Serviria para consagrar, curar e restaurar.
Proibições:
·       Não se poderia ungir a carne do homem que não fosse sacerdote.
·       Não se poderia fazer óleo semelhante.
·       Não se poderia por nele em estranhos.
Advertência:
·       O homem que fizer tal como este para qualquer outro fim, será extirpado do seu povo.
Características:[1]
·       Essas instruções faziam parte da quarta revelação do Senhor.
·       As porções foram estipuladas por Deus, misturadas a um him de azeite. Tratava-se de 4 especiarias perfumadas e mais óleo de oliva.
·       A mirra e a cássia tinham em suas propriedades serem amargas e perfumadas, enquanto a canela e o cálamo eram aromatizados.
·       Tinha que ser preparado dos melhores perfumes “beshimim rosh - os principais óleos.
·       As especiarias eram então:
ü Mirra líquida (fluída) distinta da resina seca;
ü Fragrância de canela.
ü Fragrância de cálamo (cana), calamus odoratus dos gregos e romanos, o qual era importado da Índia.
ü Kiddah ou Ketzia era a cássia, talvez espécies diferentes.
·       As proporções dos compostos levavam à suposição de que as especiarias eram pulverizadas e misturadas com o óleo e a mirra no seu estado natural, pois, que os resultados neste caso deviam ter produzido a mistura. Os rabinos declaram que as especiarias secas eram amaciadas em água quente, para extrair sua essência, que era então misturada com óleo e mirra, e fervido novamente até que toda a água evaporasse.
·       Com este santo óleo de unção, o tabernáculo e todo o seu mobiliário era ungido e santificado, para que fossem o mais santo; também Aarão e seus filhos é que deviam servir ao Senhor como Sacerdotes (Levíticos 8:10).
A MIRRA
A mirra foi usada de diversas formas.
ü Em Cantares se fala dessa especiaria;
ü Jacó enviou em tempo de seca, dessas especiarias ao Faraó do Egito. “Todos os teus vestidos cheiram a mirra e a aloés, a cássia”. 
ü Salmo 45:5, Mateus 2:11 fala da mirra com a qual os magos presentearam a Jesus.
ü A vida de Jesus está muito entrelaçada com a mirra.
·       O nome mor com leves variações, é encontrado em várias línguas: murru (acadiano), marra (árabe); myrra (grego). Provavelmente trata-se de gosto amargo da resina. Paradoxalmente este arbusto deleitável foi encontrado no mercado em forma cristalina, o mor dror, um dos ingredientes do incenso do Templo (Êxodo 30:23). Dror significa - como pérola. Os cristais eram vendidos em saquinhos, daí a expressão “um saquitel de mirra” (Cantares 1:13). Dissolvidos em óleo, os cristais se tornam mais margos mirra líquida ou fluída - Cantares 5:5). A mirra foi como que a preferida de Salomão, pois que a cita 7 (sete) vezes (o padrão divino).
·       A mirra é uma resina derivada da planta.
A mirra verdadeira era valiosa e estimada pelos antigos tanto como perfume como incenso nos templos.
Era também usada como unguento e bálsamo. Natural das costas orientais da África, Abissínia, Arábia e Somália.
Antigamente a substância obtida de sua resina era comercializada.
Hoje cresce em áreas rochosas, nos montes calcários do Oriente Médio e em muitas partes do norte da África.
Em Cantares 5:13, a mirra é proeminente: a mirra foi louvada por Davi e Salomão e também é descrita em Mateus 2:11, Marcos, João e em Salmos 45:8.
·       A Bíblia descreve a mirra como a mais popular e preciosa resina. Os egípcios antigamente usavam a mirra como incenso nos templos e como embalsamento para seus mortos.
Apocalipse 18:13 fala do comércio dos grandes impérios do Oriente. A mirra está ligada a Jesus do seu nascimento à sua morte. Mateus 2:11 e ainda na crucificação Jesus provou dela. Marcos 15:23
·       Já Nicodemos trouxe uma mistura de mirra e aloés com lençóis para enrolar o corpo de Jesus (João 19:39-40, Êxodo 30:23, Ester 2:12, Salmos 45:8, Provérbios 7:17, Cantares 1:3, 3:6, 5:5-14, Mateus 2:11, Marcos 15:23, João 19:39 e Apocalipse 18:13).
·       São arbustos baixos, do tipo moita, galhos grossos e duros. As folhas crescem em cachos e no caule encontram-se espinhos afiados.
·       A resina é abundante e é obtida pela incisão artificial. A madeira e a casca são fortemente odoríferas. Logo que é exsudada a resina é macia, clara, dura, branca ou amarela-escuro.
·       Por um pouco é oleosa, solidificando-se rapidamente quando pinga sobre as pedras em baixo dos galhos.
·       É amarga e levemente pungente ao paladar. Já se usou em medicina como tônico adstringente externamente como um agente de limpeza. Nos países orientais é muito apreciada como substância aromática, medicinal e como perfume.
·       As mulheres que foram ao sepulcro de Jesus também levaram, entre as especiarias, a mirra. Era embalada em vasos.
·       Os israelitas também a usavam muito como perfume e Davi a canta pela sua fragrância e Salomão deliciou-se nela. Foi um dos ingredientes do santo óleo, como aloés, cássia e canela.
·       Cantares se refere a um canho de mirra em vez de um pedaço como se poderia esperar de uma tal resina.
·       Como dissemos, Jesus provou dela no Gólgota, talvez uma bebida existente entre os soldados, mas seja qual fosse, era de um gosto amargo.
Jesus quando ferido na cruz, quando no Getsêmane suou sangue, foi como se pedaços de mirra se lhe tivessem atingido. A igreja de Jesus se orna com mirra e todos os unguentos aromáticos. Então esta especiaria se associa a ele do nascer ao morrer. Sua vida foi pontilhada de pedaços amargos, de mirra.
·       O Gólgota foi para Jesus o jardim da mirra.
A semelhança da extração da mirra através da incisão, Jesus também foi ferido ali. O sangue de Jesus ensopou aquele lugar - era a mirra que pingava em gotas brilhantes como água e sangue - a água da vida e o sangue da salvação.
Foi a hora mais amarga de Jesus, mas também de onde se desprendeu o precioso perfume de Cristo. Era a hora da amargura, a hora do perfume, a hora do incenso no Templo, a hora da oferta da tarde da minhah - presente de Deus para o homem, a hora em que Ele garantiu nossa entrada no Santuário e no Santo dos Santos.
Foi a hora do rasgar-se do véu por inteiro, como Jesus por inteiro se deu ao mundo. A hora mais sublime para o Pai, porque o Filho cumpriu tudo o que dele exigiu.
O ALOÉ
·       Esta especiaria era conhecida dos antigos e foi usada pelos egípcios em sua perfeita arte de embalsamar.
O cheiro do aloé não é muito agradável e o gosto é muito amargo.
O aloé que Nicodemos usou para ungir Jesus era o mesmo do Velho Testamento. Em hebraico trata-se do ahalim. É uma planta suculenta com folhas duras, ásperas e termina com um único e denso espigão e floresce todo o ano.
A droga é manufaturada principalmente da polpa das folhas suculentas, embora sejam uma planta purgativa. É uma planta da África oriental e do Mar Vermelho, e o seu nome foi tirado do árabe alloeh.
Tanto o aloé como a mirra eram produtos muito caros na Palestina, pois eram importados.
Diz-se que Nicodemos comprou 100 talentos desta substância o que pode significar que Nicodemos fosse um homem abastado. Provérbios 7:17, Salmo 45:8 e João 19:39
·       Em relação ao grupo de especiarias mirra, aloé, cássia, canela, que exalam perfume, e outras especiarias perfumadas, o aloé é um tipo de planta resinosa, da qual o incenso é feito.
·       O aloé do Velho Testamento difere do Novo Testamento. O suco do verdadeiro aloé era conhecido dos egípcios - usados nos embalsamentos, é a mesma substância de que trata o aloé trazido por Nicodemos para ungir o corpo de Jesus.
·       É interessante notar na descrição das folhas de algumas árvores, que elas são duras, ásperas e terminam com espigões.
·       Vemos nessas descrições detalhes da vida de Jesus, árdua, com aguilhões e a aspereza que encontrava em suas jornadas, especialmente pelos desertos que eram de difícil acesso.
O CÁLAMO
·       Usado antigamente para perfume, cosméticos, tempero e remédio. Importado pelo Oriente Médio, da Índia ou de suas vizinhanças. O perfume era tão perene que ao abrirem os túmulos dos faraós das 20ª e 21ª dinastias, 3.000 após o sepultamento, ainda se percebia um odor agradável.
·       Jeremias 6:20 fala do Kaneh termo usado no hebraico e que designa o cálamo doce da Índia. “Para que, pois, me servirá o incenso de Sabá e a melhor cana aromática...” (trata-se do cálamo).
Escreveu-se dele que cresce nos pântanos aterrados ao lado de um grande e agradável lago não muito longe do Líbano, cuja descrição aponta para o lago de Hula ou no Mar da Galileia.
As últimas espécies crescem no Neguebe. Os termos hebraicos knei, bosem, kaneh são tidos para indicar ervas aromáticas perenes. Não se sabe qual delas os autores da Bíblia teriam em mente.
·       O cálamo era também um dos compostos do óleo da santa unção. Como tudo no Tabernáculo aponta para Jesus - aqui está sua ligação com Cristo, o Ungido de Deus.
A CANELA
·       O valor da canela, procedente do Ceilão, era conhecido dos antigos como é hoje de nós. Há vários usos.
A casca desprende um óleo volátil comercialmente procurado; exportada em cascas para serem usadas em doces aromáticos, em pó de curry, incenso e perfume.
·       A Bíblia fala da canela é baixa, sua casca tem uma cor acinzentada, porém brilhante, galhos espalhados e flores brancas.
As folhas têm luminosidade, bem verdes, lancetadas, com veias, o topo da árvore é de um verde faiscante enquanto que esbranquiçada na parte inferior.
Seus rebentos são carmesins e a casca salpicada de verde escuro e de manchas alaranjadas. A comercialização da canela é feita da casca interior que é descascada, retirada de árvores com 4 a 5 anos (nos vales baixos).
A canela é então juntada, aproximadamente, ao mesmo processo da casca da cássia, porém, de qualidade superior à desta. É assegurada hoje vinda da Índia, Ceilão, Malásia, China e Índias Orientais sendo que a melhor qualidade vem do sudoeste do Ceilão.
O óleo da canela é extraído da fruta madura ou pela trituração da casca em água do mar e destilando-se depois.
Considerada como substância de fragrância deliciosa e valiosa como perfume e especiaria.
Um dos principais ingredientes do óleo da santa unção; Moisés foi ordenado a usar no Tabernáculo para unção dos vasos sagrados e dos sacerdotes.
Era sem dúvida muito cara e preciosa. Jesus está sempre ligado ao que é muito caro e valioso. Em tempos bíblicos era importada para a Judéia pelos fenícios ou árabes.
·       As folhas da canela como as do louro eram usadas em guirlandas para decoração dos templos romanos.
·       Como ligá-la a Jesus? Por ser um elemento do óleo da santa unção cujos ingredientes eram moídos para entrarem na composição.
Biblicamente encontramos referências em Êxodo 30:23, Provérbios 7:17-18 e em Cantares como parte das especiarias que compunham os seus jardins.
Os jardins do noivo e da noiva, jardins de especiarias moídas, trituradas para desprenderem o bom odor daquele que não mediu sacrifícios para entregar sua igreja perfumada.
A CÁSSIA
·       “... por isso o teu Deus te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros”. “Todos os teus vestidos cheiram a mirra, a aloés e a cássia desde os palácios de marfim de onde te alegram”. Salmo 45:7-8
·       Quando o salmista fala do óleo de alegria pode-se entender que o óleo extraído dessas especiarias é um tipo de óleo de alegria: o óleo da santa unção.
Jesus foi ungido com óleo de especiarias e Jesus é nossa maior alegria. Somos assim ungidos com óleo de alegria todos os dias; óleo precioso, caro e aromático porque tem o bom cheiro do perfume de Cristo.
·       O óleo de cássia era precioso como perfume, usado para ungir a tenda da congregação, seus vasos e o Sumo-Sacerdote Arão e seus filhos (Êxodo 30:22-32).
A cássia também era parte do incenso usado no Templo.
O óleo era obtido pela destilação a vapor, das folhas e galhinhos da planta, pelos frutos ainda imaturos chamados “botões de cássia”.
Em farmácia é usado como um agente aromático. Em hebraico o nome é ketziah e kiddah termos estes traduzidos por cássia.
Não é fácil a identificação da cássia. Investigações recentes evidenciam a existência de rotas muito antigas entre o Oriente e o Ocidente da Ásia.
A árvore vai até 10m de altura, folhas com nervuras e pequenas flores amarelas. Na China é cultivada pela sua casca, botões e óleo que são exportados para o mercado.
O NARDO
·       Do hebraico nerd. É uma planta baixa que cresce nos declives do Himalaia e é inteiramente coberto com cabelos que o ampara do frio intenso e dos ventos fortes; por causa da semelhança com a espiga é conhecido na Mishná como shibboleth nerd e no grego como nardostachys.
Um perfume aromático é extraído dos estames peludos e das folhas.
·       Após a destruição do Templo as luxúrias foram proibidas.
·       Em tempos bíblicos, o nardo foi trazido da Índia, com outras drogas como a cássia e a canela. Em nosso dias tornou-se obsoleto.
·       Nerd, naird ou nard é mencionado três vezes em Cantares e duas vezes no Novo Testamento para designar uma planta aromática e o óleo que deriva dele foi usado pelos antigos em perfumaria.
·       A identificação do nome hebraico com Nardostachys, é disputado, pois nardos também é a palavra no grego, nardus em latim e nardin em siríaco e persa. Além disso, a planta é nativa do Nepal e de outras partes das montanhas do Himalaia, donde foi introduzido na Índia.
·       O nardo é uma erva perene. Suas folhas, e um curto pedúnculo aéreo, muito cabeludo, e suas flores são formadas de cachos pequenos. Todas as suas partes contêm um óleo aromático especialmente extraído da raiz, cuja fragrância do óleo é misturada a outros óleos, para tornar o nardo um unguento, também usado em cosméticos e na medicina para tratamento dos nervos.
·       A raiz é de um perfume agradável. O perfume é extraído das raízes e dos estames peludos; antes que as folhas se abram são secadas e transformadas em perfume. Por ser importado de longas distâncias tornou-se muito caro.
Os melhores unguentos eram comumente importados em caixas seladas de alabastro e assim estocado, abertos apenas em ocasiões muito especiais. Quando o anfitrião recebia em sua casa era costume distinguir o hóspede com uma coroa de flores, e era então quebrado o selo da caixa de alabastro e ungido o hóspede com o nardo.
·       Em Cantares 4:14, Ezequiel 27:19, Jeremias 6:20, Êxodo 30:23 o cálamo é também citado junto com o nardo.
·       “O nardo e o açafrão, o cálamo e a canela com toda sorte de árvores de incenso e mirra e aloés com todas as principais especiarias. ”  Cantares 4:14. “E estando ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e, quebrando o vaso lhe derramou sobre a cabeça. ” João 12:3
·       Vemos assim como Jesus também se identificou com o nardo. “Enquanto o rei está assentado à sua mesa, dá o meu nardo o seu cheiro. ” Cantares 1:12.
O BÁLSAMO
·       Planta da Judéia louvada por Salomão em Cantares 5:1.
Durante a guerra dos judeus com os romanos houve uma tentativa de destruição do monopólio dos pomares de bálsamo.
Naquela época a planta foi introduzida no Egito. Pelos relatos de viajantes as plantações de bálsamo (bosem) sobreviveram à destruição da Judéia.
·       Escavações recentes na área de En Gedi revelaram que foram encontrados vasilhas, vasos e fornalhas de antigos estabelecimentos para a produção comercial do bálsamo.
·       O bálsamo é uma resina conhecida muito antes de ser relatada na Bíblia; o comércio era progressivo principalmente entre os árabes, que guardavam segredo quanto à origem da manufatura inventada; costumavam assustar as pessoas dizendo que as árvores eram guardadas por serpentes ardentes.
As árvores de En Gedi e Jericó eram famosas pela qualidade e o bálsamo foi trazido pela rainha de Sabá, em sementes, e dado ao rei Salomão juntamente com outros presentes.
·       O uso do bálsamo era feito de 3 formas:
Óleo santo, como um agente para cura de feridas e como antídoto para mordida de cobra e ainda um ingrediente para perfume, para o qual a resina pungente era espremida até transformar-se em óleo ou pasta.
O arbusto do bálsamo chamado de bálsamo de Gileade, por engano, deve ter sido cultivado dos troncos nativos e produzidos pelos camponeses de Jericó e En Gedi em variedades superiores, do qual deriva a reputação do bálsamo de Israel.
O bálsamo servia para curar, embalsamar e como incenso.
·       O bálsamo é um arbusto de uma pequena árvore que cresce nos desertos e em áreas semidesérticas.
Pequenos cachos de flores brancas produzem fruto que são pequenas drupas contendo uma semente amarela e de muita fragrância.
Aproximadamente umas 100 espécies de basamodendero como se diz do bálsamo, são resinas notáveis. As resinas são fragrâncias do bálsamo, transpiram espontaneamente ou são obtidas artificialmente pela incisão dos caules e galhos, gotas que se acumulam em blocos.
Inicialmente a cor é de um verde claro brilhante que se torna marrom quando pingam no solo de onde são coletadas.
Cantares é o livro que mais exalta os aspectos mais delicados da natureza quando se refere a toda sorte de especiarias, de árvores, de flores, de fragrâncias e de frutos. É completo. Isso dá ao livro um ar de poesia, que demonstra a delicadeza do espírito do seu autor.
Em II Coríntios 2:14-17 Paulo fala do “bom cheiro de Cristo”. E esse bom cheiro vem dessas especiarias às quais Jesus foi comparado - “Desci aos canteiros de bálsamos para colher os lírios”, ou “o meu amado é para mim um ramalhete de mirra”, “os teus renovos são um pomar de romãs...”. “O cipreste, o nardo, o açafrão, o cálamo e a canela com toda sorte de árvores de incenso, a mirra, o aloés, com todas as principais especiarias. ” “Levanta-te vento norte vem tu vento sul, assopra no meu jardim para se derramarem os seus aromas...”. E assim vai pelo livro afora. Cantares 4:13-15
·       Vemos quão importante é conhecer o valor destas especiarias - caras em sua essência - e que são o “bom cheiro de Cristo”. Jesus não desceu aos canteiros do mundo, mas preferiu permanecer no “jardim fechado... no manancial fechado na fonte selada”, porque a sua igreja também rescende a estes odores de especiarias, como ainda diz Paulo: “Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo...”.
·       Está a igreja fiel identificada com Jesus, exalando o cheiro do nardo, do cálamo, da cássia, da canela. Jesus é a “fonte dos jardins, o poço de águas vivas, que correm do Líbano”. Cantares 4:12-15.
Testemunho de Daniel Alfa sobre o óleo da unção.[2]
O testemunho a seguir foi extraído de forma resumida do testemunho em áudio do irmão Daniel Alfa ex-cientista da NASA, engenheiro, mestre em hidráulica e pneumática, especialista em expansão de átomos, professor universitário de física, profissional da área de engenharia mecânica, em uma reunião da ADHONEP, em SC. Para ver o testemunho completo e em vídeo, veja o link disponibilizado no YouTube.
Antes de 1986, havia um problema na hidráulica que fazia com que os trens de pouso dos aviões emperrassem, que as metralhadoras dos caças travassem e que culminou com a explosão da nave espacial Challenger, em 28/01/1986.
Um dos componentes do óleo quando submetidos a altíssimas velocidades, temperaturas e pressões tinham um comportamento que causava emperramento nas partes mecânicas.
O desafio seria encontrar uma solução em algum composto ou fórmula e pelo que se conhecia nada poderia ser feito.
A NASA depois do acidente com a Challenger reuniu diversos cientistas e fabricantes em um ambiente fechado e lá tiveram por 42 dias para apresentarem seus resultados. Entre eles havia um brasileiro, crente, Daniel Alpha, que inclusive era desafiado pelos demais, principalmente por um de seus líderes, reconhecidamente ateu que o desafiava em suas crenças.
Para se conseguir uma saída e uma reentrada por semana na atmosfera, de forma segura, à velocidade de empuxo das turbinas tinha de ser de mais ou menos 30.000 km/h; se pudessem aumentar a velocidade para mais de 55.000 km/h, poder-se-ia ter 6 saídas e 6 reentradas por dia!
O problema era que com mais ou menos 30.000 km/h, poderia surgir problemas com as válvulas para comando dos sistemas principais de lubrificação e também do controle dos combustíveis.
Com a Challenger quando se aumentou a velocidade, houve mudança na energia cinética e dinâmica de todo o sistema que acabou travando a válvula de comando aberta e que possibilitou a união dos combustíveis sólidos e líquidos causando a explosão.
Com quase 40 dias reunidos, aquele ateu voltou a provocar o crente e este sentindo um formigamento no seu pé que começou a se esquentar de forma anormal perdeu o controle de sua língua e pronunciou uma palavra profética para aquele diretor dizendo que naquele mesmo dia ele iria ver e glorificar ao Senhor.
O ateu se riu e o desafiou. O crente ficou pensando porque falara aquilo se ele não tinha solução nenhuma. Ele foi então para a oração e para a Bíblia. Todo crente deve buscar esse refúgio quando diante de grandes desafios. Deus falou com ele no texto a partir de Êx 30.22. O texto falava de algumas fórmulas que Deus tinha dado para os perfumistas e para os sacerdotes que faziam o incenso que após a liturgia do culto à época era aspergido sobre as coisas.
Foi a partir disso que ele encontrou o que tanto procurava e que ninguém tinha encontrado. Ele leu o texto, viu as especiarias usadas e pode encontrar a saída para o problema.
O crente então exclamou que tinha a solução, que Deus tinha falado com ele e todos zombaram dele, mas mesmo assim foram atrás das essências. Estavam ali reunidos mais de 380 técnicos de todo o mundo.
Os caças saíram dos EUA e foram para diversos lugares do Oriente Médio atrás de cada essência e ele colocou o composto ou parte dele (isso ele não disse) para teste num osciloscópio que poderia atingir a velocidade de empuxo de mais de 150.000 km/h, para ver as alterações de energia em todo o sistema, mas que nunca tinha conseguida passar dos 32.000 km/h.
Os testes começaram e o ateu ficava de um lado para o outro, nervoso, ansioso e incrédulo, enquanto o crente sentia uma paz sobrenatural o acompanhando em tudo.
A velocidade do empuxo foi aumentando e aumentando e passaram da barreira dos 32000 e todos ficaram pasmos. Diziam que significa isso? Como pode isso? E atingiram 40 mil, 50 mil, 100 mil e quanto mais se aumentava a velocidade de empuxo se notava que mais estável e seguro ficava ao contrário de tudo o que se pensava sobre aquele grão à época.
Parecia algo inconcebível e contrário às leis da física. Quanto maior a velocidade, a energia e a pressão menor era o atrito e melhor a capacidade do grão de se submeter aquela situação.
Os testes chegaram a mais de 150.000 km/h e tiveram de parar por causa das grandes oscilações. O problema estava resolvido e a indústria aeronáutica nunca mais iria enfrentar tais problemas, nem também a indústria bélica/militar.
Celebrando a vitória, aquele que resolvia a questão escolhia a frase que seria gritada por todos como grito de guerra e chamaram o crente e este escolheu a frase: GLÓRIAS A JESUS! CRISTO É VIVO E SOMENTE ELE FAZ ESSAS COISAS. O fato foi filmado e se encontra nos registros históricos da NASA.
A quinta revelação de Deus concernente ao incenso sagrado.
Incenso - perfume segundo a arte do perfumista, temperado, puro e santo.
Componentes:
Deveria ser feito com especiarias aromáticas:
·       Estoraque.
·       Onicha.
·       Gálbano.
E com incenso puro, em igual proporção;
Parte dele se deveria moer e se colocar diante do testemunho, na tenda da congregação, onde o Senhor viria a ele; coisa santíssima vos será.
Proibições:
·       Não poderia ser feito para uso próprio.
·       Não poderia ser feito para ser cheirado.
·       Santo seria para o SENHOR.
Advertência:
·       O homem que fizer tal como este para cheirar, será extirpado do seu povo.
Características:
·       Essas instruções faziam parte da quinta revelação do Senhor.
·       Quanto aos seus componentes.
1.  Estoraque (nataph).
Era uma arvore do Oriente conhecida como bálsamo de Gileade – que era muito famoso – por ser muito eficaz como remédio – Jr 8.22. Ela era semelhante à mirra, mas devia ser cozida no forno e então usada como incenso para fumegação.
A resina do estoraque saia espontaneamente, sem incisão, pois vertia do tronco e dos galhos.
Nossas orações também devem ser dessa forma. Atos 2.42 1 Ts 5.17 Ef 6.18 Dn 6.10
2.  Onica ou Onicha (schehéleth).
Era um liquido perfumado de cor púrpura extraído da concha de um molusco, encontrada nas profundezas do Mar Vermelho e Oceano Indico.
Além de espontâneas, nossas orações devem ter profundidade e saírem de nossas almas, do mais profundo de nosso coração – Sl 130.1; a oração de Ana – 1 Sm 1; de uma alma aflita – Rm 8.26.
3.  Gálbano (chelbenáh).
Uma planta da Arábia, Pérsia e Índia. As folhas do gálbano eram quebradas e moídas, então se extraia uma resina perfumada.
A resina dela extraída era de sabor amargo, picante, obtido também por meio de uma incisão na casca de um arbusto que cresce na Síria, Arábia e Abissínia e então misturado a substâncias perfumadas, de sorte a dar maior pungência ao seu odor.
Isso nos remete a um coração quebrantado diante de Deus - Is 57.15; Is 66.1,2; Sl 51.17.
4.    Incenso (levonah).
Era uma resina de agradável cheiro extraída de uma arvore da Arábia ou da Índia – Um corte era feito a tarde – e durante a madrugada saiam gotas – uma resina – um líquido branco.
Além de nos remeter às orações pelas madrugadas – Pv 8.17 Sl 63.1, também vemos que aqueles que nos ferem provocam em nós orações que subindo à presença de Deus são como incenso agradável diante dele.
·       Quanto ao preparo dos seus componentes.
No hebraico seria bad bebad ihiéh – parte por parte será – ou seja, seriam tudo misturados em partes iguais, de forma que não mais se poderia distinguir uma parte da outra.
As 4 partes eram misturadas com sal, como a oferta de manjares – Lv 2.13.
O Senhor ordenou – que não faltasse sal na composição do Incenso Sagrado – Êx 30.35.
·       A aplicação em duas partes.
1.    Uma porção dele deveria ser colocada “diante do testemunho no tabernáculo”, isto, não em todo o lugar santo, mas no lugar onde ficava o altar do incenso (Cf. Êxodo 30:6 e Levítico 16:12).
2.    O restante tinha que ser, é lógico, guardado em algum lugar.
·       O incenso representa a oração, tanto no AT como no NT – (Sl 141.2; Ap 5.8).
·       Era queimado todos os dias e duas vezes ao dia pelos sacerdotes.
·       Em dias especiais (da expiação, do perdão) somente o Sumo Sacerdote o queimava no Lugar Santo.
·       Brasas eram tiradas do altar dos holocaustos e postas em um incensário de ouro e o incenso ficava sobre o Altar do Incenso em frente da entrada do Santo dos Santos.
·       O seu cheiro era muito forte e poderia ser sentido de longe o que ficou conhecido pelos judeus como o “cheiro de Deus”. Isso despertava no povo temor e reverência pelo Santuário de Deus.
·       A adoração, ela é de per si, individual, porém, na congregação, cada um se mistura ao outro, de sorte a esconder sua individualidade, porque a adoração quando chega ao Altar do incenso - onde está Jesus, que intercede por nós junto ao Pai - o Mediador -, a oração em conjunto no Templo, é uma só, não há conhecimento das transgressões que foram moídas, pisadas, sendo este moído e pisado já executado pelo próprio Jesus - moído pelas nossas transgreções e pelas suas pisaduras foram sarados. Ainda, sem beleza nem formosura, raiz de uma terra seca - Isaías 53:6.
·       Nossas orações devem ser agradáveis, temperadas, equilibradas – Cl 4.6.
1º. Oração tem que ter confissão.
2º. Oração tem que ter ação de graças.
3º. Oração tem que ter intercessão.
4º. Oração tem que ter petição.
5º. Oração tem que ter adoração.
·       Observem ainda o processo que recebe alguns produtos tais como a uva, a laranja, a azeitona, todos têm que ser espremidos a fim de liberar sua essência. Há momentos que Deus nos permite sermos prensados para extrair cura para os outros e para nós também.
Cristo, O Altar do Incenso e O Perfume das Orações.
Cristo é simbolicamente tanto o Altar do Incenso quanto o Incenso queimado nele.
Cristo também é a madeira e o ouro do altar pois essa composição manifesta a Sua:
Humanidade e Divindade –
Hb 2.9, “Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos”.;
Fp 2.8, 9, “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”.
Jo 1:14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Aceitação com Deus pelo Local do Altar – Diante do Véu (30.6)
O fato de o Altar de Incenso e não o Altar de Bronze ter sido colocado diante do véu manifesta a presença da misericórdia de Deus para com o pecador na salvação e para com o cristão no seu andar diário (Is 55.1-7; Sl 89.14, “Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade irão adiante do teu rosto”).
A justiça de Deus tem que ser satisfeita para qualquer pecador esperar ter aproximação amável a Deus.
A justiça de Deus se satisfaz com o Sacrifício que Ele deu, Jesus Cristo o Cordeiro de Deus para que o pecador arrependido que tem fé em Cristo seja salvo eternamente (Jo 1.29; 3.16; Is 53.11; Cl 2.14).
O cristão, no seu andar diário, precisa se lembrar deste sacrifício eterno, feito uma vez, para ser purificado constantemente (I Jo 1.8,9).
A Pessoa de Cristo aceitável ao Pai
– Mt 3.17; 17.4; Jo 3.35, “O Pai ama o Filho, e todas as coisas entregou em suas mãos”.
As Orações de Cristo aceitáveis pelo Pai
– Jo 12.27, 28, “Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora. 28 Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei”. Jo 11.42, “Eu bem sei que sempre me ouves” Jo 14.13, 14, “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. 14 Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”.
As Orações de Cristo Sempre Diante de Deus
- Hb 7:25, “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”. I Jo 1.8,9, “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. (I Rs 8.46-53).
A Reverência em Nossa Adoração
O Altar de Incenso pela sua posição diante do véu que está diante da Arca do Testemunho, diante do Propiciatório, onde Deus Se ajunta com o Sumo sacerdote (30.6) ensina-nos que a oração no culto à Deus pede reverência.
Note também que o Altar de Incenso foi carregado com varais forradas de ouro puro (30.4,5).
Tudo disso nos ensina que mesmo que por Cristo temos ousadia a entrar na presença de Deus (Hb 10.19; Ef 3.12, “No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele”), não entramos nesta Presença Augusta de qualquer jeito.
Entramos com louvor à santidade do Seu nome (Mt 6.9, “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome”). E entramos com reverência, pois, invocamos o “Pai” nosso.
É relembrada essa devida reverência no culto pela ênfase dada à posição do Altar do Incenso em relação da presença de Deus repetidas vezes (“diante do véu que está diante da arca do testemunho, diante do propiciatório, que está sobre o testemunho, onde Eu me ajuntarei contigo”, 30.6; “diante do testemunho”, 30.36).
É relembrada essa reverência exigente pela ênfase dada por Deus nas instruções também: Não oferecerá certas coisas (30.9), e a insistência por Deus de instruir que deve ser “coisa santíssima vos será” (30.36) e “santo será para o Senhor” (30.37).
Cristo - O Perfume do Altar
É Cristo, O Seu Amado, o elemento cheiroso na salvação e no andar diário do cristão. O sacrifício de Cristo aplaca a ira do Deus justo (Jo 3.16, 36).
Cristo é o perfume da vida do cristão pois junto com o sangue do novilho da expiação para os pecados do Sacerdote (Lv 16.11-14) foram levadas as brasas de fogo do altar e nos seus punhos o incenso aromático moído para dentro do véu.
A nossa pregação de Cristo é um perfume, uma fragrância agradável para os que chegam ao conhecimento de Cristo. Os que pregam Cristo são perfume diante de Deus, não importando o ‘sucesso’ da mensagem (II Co 2.14-17).
Se pregamos apenas as regras da Lei, a obediência da Palavra de Deus, as orações fervorosas pelos santos, mártires, à mãe de Jesus, pregamos uma pregação faltando a fragrância que agrada a Deus. Se pregamos várias encarnações, observação das ordenanças de qualquer igreja, as obras de caridade, e se abstemos de casamento ou de carnes, o nosso sacrifício a Deus está sendo oferecido com fogo estranho.
Fogo estranho é uma abominação a Deus trazendo a mais séria condenação (Nadabe e Abiú - Lv 10.1-2; 250 rebeldes com Coré – Nm 16.35; Izias o jovem rei – II Cr 26.16-19; Acaz - 28.1-5). Não creia e não pregue qualquer outra salvação senão Cristo!
As consequências de não se limitar a Cristo para TUDO na sua esperança de ser salvo são graves e eternas. As consequências de limitar-se a Cristo para TUDO na sua esperança de ser salvo são doces, fragrantes e eternamente assim.
O Coração Puro na Adoração Aceitável
Especiarias usadas com o incenso manifestam Cristo na Sua plenitude como Intercessor.
As especiarias eram específicas e únicas para este uso no Altar do Incenso (30.37,38).
As especiarias, depois de compostas, eram moídas para serem usadas (30.36).
As especiarias eram compostas de proporções exatas, mas sem medida exata de quantia e ensina nisso que não pode ser limitada o quanto Cristo ora por nós (Hb 7:25, “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”; Hb 7.24, “Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo”). Aromáticas, incenso puro, temperado, puro e santo, moído para ser coisa santíssima (30.34-38).
O Levantar das mãos santas
O Coração Puro nas Orações Aceitáveis
Ap 8:3 E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono.
Ap 8:4 E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus.
Eu mesmo fiquei curioso de querer fazer e estudar o óleo e o incenso, mas o Senhor foi claro em sua palavra para não se fazê-lo, exceto para o uso que estava sendo criado.
Há uma excelente pregação do Pr. Sabino sobre a composição desses óleos que em breve estará disponível no www.ministeriomaisdedeus.com.
Ex 30:1 E farás um altar para queimar o incenso;
de madeira de acácia o farás.
Ex 30:2 O seu comprimento será de um côvado,
e a sua largura de um côvado; será quadrado,
e dois côvados a sua altura;
dele mesmo serão as suas pontas.
Ex 30:3 E com ouro puro o forrarás,
o seu teto, e as suas paredes ao redor, e as suas pontas;
e lhe farás uma coroa de ouro ao redor.
Ex 30:4 Também lhe farás duas argolas de ouro
debaixo da sua coroa; nos dois cantos as farás,
de ambos os lados;
e serão para lugares dos varais, com que será levado.
Ex 30:5 E os varais farás de madeira de acácia,
e os forrarás com ouro.
Ex 30:6 E o porás diante do véu que está diante
da arca do testemunho, diante do propiciatório,
que está sobre o testemunho,
onde me ajuntarei contigo.
Ex 30:7 E Arão sobre ele queimará o incenso das especiarias;
cada manhã, quando puser em ordem as lâmpadas,
o queimará.
Ex 30:8 E, acendendo Arão as lâmpadas à tarde, o queimará;
este será incenso contínuo perante o SENHOR
pelas vossas gerações.
Ex 30:9 Não oferecereis sobre ele incenso estranho,
nem holocausto, nem oferta; nem tampouco
derramareis sobre ele libações.
Ex 30:10 E uma vez no ano Arão fará expiação
sobre as suas pontas com o sangue
do sacrifício das expiações;
uma vez no ano fará expiação sobre ele
pelas vossas gerações;
santíssimo é ao SENHOR.
Ex 30:11 Falou mais o SENHOR a Moisés dizendo:
Ex 30:12 Quando fizeres a contagem dos filhos de Israel,
conforme a sua soma,
cada um deles dará ao SENHOR o resgate da sua alma,
quando os contares; para que não haja entre eles
praga alguma, quando os contares.
Ex 30:13 Todo aquele que passar pelo arrolamento dará isto:
a metade de um siclo, segundo o siclo do santuário
(este siclo é de vinte geras);
a metade de um siclo é a oferta ao SENHOR.
Ex 30:14 Qualquer que passar pelo arrolamento,
de vinte anos para cima,
dará a oferta alçada ao SENHOR.
Ex 30:15 O rico não dará mais,
e o pobre não dará menos da metade do siclo,
quando derem a oferta alçada ao SENHOR,
para fazer expiação por vossas almas.
Ex 30:16 E tomarás o dinheiro das expiações dos filhos de Israel,
e o darás ao serviço da tenda da congregação;
e será para memória aos filhos de Israel diante do SENHOR,
para fazer expiação por vossas almas.
Ex 30:17 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
Ex 30:18 Farás também uma pia de cobre com a sua base de cobre,
para lavar; e a porás
entre a tenda da congregação e o altar;
e nela deitarás água.
Ex 30:19 E Arão e seus filhos nela lavarão as suas mãos e os seus pés.
Ex 30:20 Quando entrarem na tenda da congregação,
lavar-se-ão com água, para que não morram,
ou quando se chegarem ao altar para ministrar,
para acender a oferta queimada ao SENHOR.
Ex 30:21 Lavarão, pois, as suas mãos e os seus pés,
para que não morram; e isto lhes será
por estatuto perpétuo a ele e à sua descendência
nas suas gerações.
Ex 30:22 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
Ex 30:23 Tu, pois, toma para ti
das principais especiarias,
da mais pura mirra
quinhentos siclos,
e de canela aromática a metade, a saber,
duzentos e cinqüenta siclos,
e de cálamo aromático
duzentos e cinqüenta siclos,
Ex 30:24 E de cássia
quinhentos siclos,
segundo o siclo do santuário,
e de azeite de oliveiras
um him.
Ex 30:25 E disto farás o azeite da santa unção,
o perfume composto segundo a obra do perfumista:
este será o azeite da santa unção.
Ex 30:26 E com ele ungirás
a tenda da congregação, e a arca do testemunho,
Ex 30:27 E a mesa com todos os seus utensílios,
e o candelabro com os seus utensílios,
e o altar do incenso.
Ex 30:28 E o altar do holocausto
com todos os seus utensílios,
e a pia com a sua base.
Ex 30:29 Assim santificarás estas coisas,
para que sejam santíssimas;
tudo o que tocar nelas será santo.
Ex 30:30 Também ungirás
a Arão e seus filhos,
e os santificarás para me administrarem o sacerdócio.
Ex 30:31 E falarás aos filhos de Israel, dizendo:
Este me será o azeite da santa unção nas vossas gerações.
Ex 30:32 Não se ungirá com ele
a carne do homem,
nem fareis outro de semelhante composição;
santo é, e será santo para vós.
Ex 30:33 O homem que compuser um perfume como este,
ou dele puser sobre um estranho,
será extirpado do seu povo.
Ex 30:34 Disse mais o SENHOR a Moisés:
Toma especiarias aromáticas, estoraque, e onicha, e galbano;
estas especiarias aromáticas e o incenso puro,
em igual proporção;
Ex 30:35 E disto farás incenso,
um perfume segundo a arte do perfumista,
temperado, puro e santo;
Ex 30:36 E uma parte dele moerás, e porás diante do testemunho,
na tenda da congregação,
onde eu virei a ti; coisa santíssima vos será.
Ex 30:37 Porém o incenso que fareis conforme essa composição,
não o fareis para vós mesmos;
santo será para o SENHOR.
Ex 30:38 O homem que fizer tal como este para cheirar,
será extirpado do seu povo.

Em resumo, então, como devemos orar, estar na presença santa de Deus e fazer todas as coisas? Fazendo-as conforme a sua palavra nos ensina:
Tudo o que eu fizer, seja em palavras, atos, ou pensamentos, seja para que o nome do Senhor seja glorificado e exaltado, então não temerei coisa alguma... (I PE 4:11 – “Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém! ”).
Lembrar-me-ei de Cl 3:17 + Cl 3:23 + I Co 10:31 + Fp 2:14 + I Co 16:14:
ü Devemos tudo fazer de coração como se ao Senhor estivéssemos fazendo (Cl 3:23)
ü Em nome do Senhor Jesus Cristo, dando por ele graças a Deus Pai (Cl 3:17)
ü Sem murmurações, nem contendas (Fp 2:14)
ü Todos os nossos atos devem ser feitos em amor (I Co 16:14)
ü Para a glória de Deus (I Co 10:31).




[2] Testemunho em vídeo non youTube: https://youtu.be/5kzbvawYCc4
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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