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sábado, 20 de julho de 2013

Eclesiastes 3: 1-22 - O TEMPO

Hoje é o dia da sua salvação! Realmente, se há um tempo determinado para cada propósito debaixo do céu, então eu digo que é hoje o seu dia. Somente vivemos o hoje, porque o amanhã ainda não veio, e o ontem já era.
Lendo Agostinho, uns tempos atrás, a sua obra CONFISSÕES ele falou sobre o tempo e confesso que ele deu um nó em minha cabeça. Ele especulou que talvez não fosse como pensássemos sobre o tempo em que ele existe agora, ainda não existe no futuro e já passou no passado, mas que poderia ser que o futuro é algo que vem se desenrolando, nos deixando o hoje e caminhando para o passado.
O certo é que existe um tempo certo para cada propósito e isso me ensina que se eu estou triste, isso vai passar; se estou alegre, sei que vai chegar a tristeza; se nasci, o caminho é a morte; se plantei, haverá colheita. Nada do estado mental é eterno porque os fatos serão outros logo, logo. Assim, o sábio será aquele que, na abundância, guardará para os tempos de escassez e que, na escassez, terá paciência de esperar a abundância a caminho.
Não há porque desesperarmos e partirmos para o radicalismo uma vez que o mundo não está entregue ao caos, mas pertence a Deus que sabe dos tempos e das estações certas. No verso 11, está dito que este Deus tudo fez formoso e que até colocou o mundo no coração dos homens. Outras versões dizem, ao invés de “mundo” a palavra “eternidade”.
Sim, Deus colocou a eternidade em nossos corações, por isso que jamais imaginamos que iremos morrer um dia. A morte, embora seja bem real, nunca é aceita em fase alguma da vida, nem mesmo os velhos, já mais próximos dela, querem dela saber. Enquanto há vida, há esperança!
É por isso mesmo que no verso 14 ele fala que tudo o que Deus fez durará eternamente e assim o fez para que haja diante dele o temor devido somente a ele.
Ec 3:1 Tudo tem o seu tempo determinado, e
 há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Ec 3:2 Há tempo de nascer,
e tempo de morrer;
tempo de plantar,
e tempo de arrancar o que se plantou;
Ec 3:3 Tempo de matar,
e tempo de curar;
tempo de derrubar,
e tempo de edificar;
Ec 3:4 Tempo de chorar,
e tempo de rir;
tempo de prantear,
e tempo de dançar;
Ec 3:5 Tempo de espalhar pedras,
e tempo de ajuntar pedras;
tempo de abraçar,
e tempo de afastar-se de abraçar;
Ec 3:6 Tempo de buscar,
e tempo de perder;
tempo de guardar,
e tempo de lançar fora;
Ec 3:7 Tempo de rasgar,
e tempo de coser;
tempo de estar calado,
e tempo de falar;
Ec 3:8 Tempo de amar,
e tempo de odiar;
tempo de guerra,
e tempo de paz.
Ec 3:9 Que proveito tem o trabalhador
naquilo em que trabalha?
Ec 3:10 Tenho visto o trabalho que Deus deu
aos filhos dos homens,
para com ele os exercitar.
Ec 3:11 Tudo fez formoso em seu tempo;
também pôs o mundo no coração do homem,
sem que este possa descobrir a obra que Deus fez
desde o princípio até ao fim.
Ec 3:12 Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles
do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;
Ec 3:13 E também que todo o homem coma e beba,
e goze do bem de todo o seu trabalho;
isto é um dom de Deus.
Ec 3:14 Eu sei que tudo quanto Deus
faz durará eternamente;
nada se lhe deve acrescentar,
e nada se lhe deve tirar;
e isto faz Deus para que haja temor diante dele.
Ec 3:15 O que é,
já foi;
e o que há de ser,
também já foi;
e Deus pede conta do que passou.
Ec 3:16 Vi mais debaixo do sol
que no lugar do juízo havia impiedade,
e no lugar da justiça havia iniqüidade.
Ec 3:17 Eu disse no meu coração:
Deus julgará o justo e o ímpio;
porque há um tempo
para todo o propósito
e para toda a obra.
Ec 3:18 Disse eu no meu coração,
quanto a condição dos filhos dos homens,
que Deus os provaria,
para que assim pudessem ver que são
em si mesmos como os animais.
Ec 3:19 Porque o que sucede aos filhos dos homens,
isso mesmo também sucede aos animais,
e lhes sucede a mesma coisa;
como morre um,
assim morre o outro;
e todos têm o mesmo fôlego,
e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma,
porque todos são vaidade.
Ec 3:20 Todos vão para um lugar;
todos foram feitos do pó,
e todos voltarão ao pó.
Ec 3:21 Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima,
e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?
Ec 3:22 Assim que tenho visto
que não há coisa melhor do que
alegrar-se o homem nas suas obras,
porque essa é a sua porção;
pois quem o fará voltar
para ver o que será depois dele?
Nossa maior alegria é de fato nos alegrarmos nele, em Deus, por meio das obras que ele nos permitiu que participássemos – não fizéssemos. Quem disse que a obra que fiz é minha e que voltarei para contemplá-la depois de uns tempos para ver no que deu? Como não voltarei, ela de fato não é minha, mas fui instrumento de Deus na sua construção. A obra é de Deus!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Eclesiastes 2.1-18 - À PROCURA DO SENTIDO DAS COISAS

Aqui está o pregador a procurar algo que não seja também a vaidade, mas sua busca é vã porque ao final ele sempre conclui que tudo é vaidade, aflição de espírito, e que proveito nenhum há debaixo do sol.
Ele buscou o prazer e a alegria máxima, ele se esmerou no trabalho e em obras, ele juntou para si riquezas e tesouros, ele se engrandeceu muitíssimo, adquiriu fama, prestígio, sexo, buscou a sabedoria.
Depois foi pelo caminho contrário, buscando entender a loucura e a estultícia e começou a ficar triste, com ódio e sem esperanças. Desprezou o trabalho de suas mãos, suas conquistas e viu que o que sucede ao estulto também ao final sucederá com o sábio e não gostou nada disso.
Concluiu sua aventura de uma vida dizendo que o melhor a fazer mesmo é comer e beber e fazer com que nossa alma goze do trabalho que Deus nos deu. Isso tudo é dádiva de Deus, inclusive o trabalho. Ou seja, Deus é soberano e tem o governo das coisas em suas mãos e o faz com sabedoria, justiça, amor e verdade.
Eu nunca tive problemas com a soberania de Deus e sua providência num governo total e absoluto sobre todos e todas as coisas porque sempre confiei que ele não é um déspota ou egoísta, vaidoso e orgulhoso.
A bandeira de Deus é a perfeição, a justiça, a verdade e a bondade em tudo o que faz e permita que se faça. Assim, não há nem nunca haverá homens injustiçados por Deus nem Deus fazendo e consentindo com o mal.
Ec 2:1 Disse eu no meu coração:
Ora vem, eu te provarei com alegria;
portanto goza o prazer;
mas eis que também isso era vaidade.
Ec 2:2 Ao riso disse:
Está doido;
e da alegria:
De que serve esta?
Ec 2:3 Busquei no meu coração
como estimular com vinho a minha carne
(regendo porém o meu coração com sabedoria),
e entregar-me à loucura,
até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem
debaixo do céu durante o número dos dias de sua vida.
Ec 2:4 Fiz para mim obras magníficas;
edifiquei para mim casas;
plantei para mim vinhas.
Ec 2:5 Fiz para mim hortas e jardins,
e plantei neles árvores de toda a espécie de fruto.
Ec 2:6 Fiz para mim tanques de águas,
para regar com eles o bosque
em que reverdeciam as árvores.
Ec 2:7 Adquiri servos e servas,
e tive servos nascidos em casa;
também tive grandes possessões de gados e ovelhas,
mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém.
Ec 2:8 Amontoei também para mim prata e ouro,
e tesouros dos reis e das províncias;
provi-me de cantores e cantoras,
e das delícias dos filhos dos homens;
e de instrumentos de música de toda a espécie.
Ec 2:9 E fui engrandecido,
e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim
em Jerusalém;
perseverou também comigo a minha sabedoria.
Ec 2:10 E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei,
nem privei o meu coração de alegria alguma;
mas o meu coração se alegrou
por todo o meu trabalho,
e esta foi a minha porção
de todo o meu trabalho.
Ec 2:11 E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos,
como também para o trabalho que eu,
trabalhando, tinha feito,
e eis que tudo era vaidade
e aflição de espírito,
e que proveito nenhum havia
debaixo do sol.
Ec 2:12 Então passei a contemplar
a sabedoria,
e a loucura
e a estultícia.
Pois que fará o homem que seguir ao rei?
O mesmo que outros já fizeram.
Ec 2:13 Então vi eu que a sabedoria
é mais excelente do que a estultícia,
quanto a luz é mais excelente
do que as trevas.
Ec 2:14 Os olhos do homem sábio
estão na sua cabeça,
mas o louco anda em trevas;
então também entendi eu que o mesmo lhes sucede a ambos.
Ec 2:15 Assim eu disse no meu coração:
Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim;
por que então busquei eu mais a sabedoria?
Então disse no meu coração que também isto era vaidade.
Ec 2:16 Porque nunca haverá mais lembrança do sábio
do que do tolo;
porquanto de tudo, nos dias futuros,
total esquecimento haverá.
E como morre o sábio,
assim morre o tolo!
Ec 2:17 Por isso odiei esta vida,
porque a obra que se faz debaixo do sol
me era penosa;
sim, tudo é vaidade e aflição de espírito.
Ec 2:18 Também eu odiei todo o meu trabalho,
que realizei debaixo do sol,
visto que eu havia de deixá-lo ao homem
que viesse depois de mim.
Ec 2:19 E quem sabe se será sábio ou tolo?
Todavia, se assenhoreará de todo o meu trabalho
que realizei
e em que me houve sabiamente debaixo do sol;
também isto é vaidade.
Ec 2:20 Então eu me volvi
e entreguei o meu coração ao desespero
no tocante ao trabalho,
o qual realizei debaixo do sol.
Ec 2:21 Porque há homem cujo trabalho
é feito com sabedoria,
conhecimento, e destreza;
contudo deixará o seu trabalho como porção
de quem nele não trabalhou;
também isto é vaidade e grande mal.
Ec 2:22 Porque, que mais tem o homem
de todo o seu trabalho,
e da aflição do seu coração,
em que ele anda trabalhando
debaixo do sol?
Ec 2:23 Porque todos os seus dias são dores,
e a sua ocupação é aflição;
até de noite não descansa o seu coração;
também isto é vaidade.
Ec 2:24 Não há nada melhor para o homem
do que comer e beber,
e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho.
Também vi que isto vem da mão de Deus.
Ec 2:25 Pois quem pode comer,
ou quem pode gozar melhor do que eu?
Ec 2:26 Porque ao homem que é bom diante dele,
dá Deus sabedoria e conhecimento e alegria;
mas ao pecador
dá trabalho, para que ele ajunte,
e amontoe, para dá-lo
ao que é bom perante Deus.
Também isto é vaidade e aflição de espírito.

Embora tudo possa ser vaidade, como o sábio disse, por meio do evangelho, Deus deu ao homem um trabalho que não é vaidade, nem aflição de espírito, nem inutilidade debaixo do sol. Esse trabalho glorioso, ambicionado pelos anjos, não foi concedido a qualquer um, mas aos homens lavados e remidos pelo sangue de Jesus.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Eclesiastes 1.1-18 - – VAIDADE DE VAIDADES

Conforme a Bíblia de Estudo de Genebra - BEG e a tradição, Eclesiastes é de autoria de Salomão ou de alguém muito sábio na corte real que teve dois propósitos: 1. Demonstrar que a vida, vista unicamente a partir da perspectiva humana realista, resultará em pessimismo. 2. Oferecer a esperança por meio da obediência humilde e da fidelidade a Deus até o dia do julgamento final.
Verdades fundamentais do livro de apenas 12 capítulos:
  1.   Quando o que nos resta são os esforços e a perspectiva humana, a vida parece não oferecer esperança ou significado.
  2.    Os seres humanos não conseguem nem mesmo começar a sondar a sabedoria divina que sustenta e controla todas as coisas.
  3.   Quando as limitações humanas são reconhecidas, o fiel passa a ter uma visão divina da vida pela renovação da sua reverência a Deus e da fidelidade aos seus mandamentos.
  4.    No julgamento final, Deus, ao julgar todas as coisas como boas ou más, colocará fim a todas as anomalias que nos deixam perplexos.
Quanto ao título “Eclesiastes”, este, deriva-se da Vulgata (a tradução latina da Bíblia) e da Septuaginta (a tradução grega do AT), da palavra QOHELETH, que está traduzida como “pregador” possivelmente significando “o líder da assembleia”.
No verso 1, já se vê a identificação do autor que se diz filho de Davi (pode ser filho, pode ser descendente mesmo, como pode ser algum oficial da corte), rei de Jerusalém, e o pregador. Ele diz: “palavras do pregador”. No hebraico, o pregador é aquele que convoca a assembleia de Israel. As suas palavras foram dirigidas, portanto, aos filhos de Deus e não aos incrédulos. E seu livro começa dizendo que tudo é vaidade, vaidade de vaidades!
“Tudo” aqui tem sentido não absoluto, mas relacionado ao que se possa fazer debaixo do sol, isto é, pelos homens, na ótica humana.
Ec 1:1 Palavras do pregador,
filho de Davi,
rei em Jerusalém.
Ec 1:2 Vaidade de vaidades,
diz o pregador,
vaidade de vaidades!
Tudo é vaidade.
Ec 1:3 Que proveito tem o homem,
de todo o seu trabalho,
que faz debaixo do sol?
Ec 1:4 Uma geração vai,
e outra geração vem;
mas a terra para sempre permanece.
Ec 1:5 Nasce o sol,
e o sol se põe,
e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.
Ec 1:6 O vento vai para o sul,
e faz o seu giro para o norte;
continuamente vai girando o vento,
e volta fazendo os seus circuitos.
Ec 1:7 Todos os rios vão para o mar,
e contudo o mar não se enche;
ao lugar para onde os rios vão,
para ali tornam eles a correr.
Ec 1:8 Todas as coisas são trabalhosas;
o homem não o pode exprimir;
os olhos não se fartam de ver,
nem os ouvidos se enchem de ouvir.
Ec 1:9 O que foi,
isso é o que há de ser;
e o que se fez,
isso se fará;
de modo que nada há de novo debaixo do sol.
Ec 1:10 Há alguma coisa de que se possa dizer:
Vê,
isto é novo?
Já foi nos séculos passados,
que foram antes de nós.
Ec 1:11 Já não há lembrança das coisas que precederam,
e das coisas que hão de ser também
delas não haverá lembrança,
entre os que hão de vir depois.
Ec 1:12 Eu, o pregador,
fui rei sobre Israel em Jerusalém.
Ec 1:13 E apliquei o meu coração
a esquadrinhar,
e a informar-me com sabedoria
de tudo quanto sucede debaixo do céu;
esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens,
para nela os exercitar.
Ec 1:14 Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol,
e eis que tudo era vaidade
e aflição de espírito.
Ec 1:15 Aquilo que é torto
não se pode endireitar;
aquilo que falta
não se pode calcular.
Ec 1:16 Falei eu com o meu coração, dizendo:
Eis que eu me engrandeci,
e sobrepujei em sabedoria
a todos os que houve antes de mim
em Jerusalém;
e o meu coração contemplou abundantemente
a sabedoria e o conhecimento.
Ec 1:17 E apliquei o meu coração a conhecer
a sabedoria
e a conhecer os desvarios e as loucuras,
e vim a saber que também isto era
aflição de espírito.
Ec 1:18 Porque na muita sabedoria
há muito enfado;
e o que aumenta em conhecimento,
aumenta em dor.
Quando tiramos Deus de nosso raciocínio – como se isso fosse possível, na prática – e passamos a refletir em justiça, verdade, amor tudo perde o seu significado e valor.
Aumentar o conhecimento e a sabedoria poderão nos tornar mais capazes, mas não mais satisfeitos e completos em nós mesmos. É por isso que o segredo da vida está com Deus e com ele também os mistérios.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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