sábado, 27 de setembro de 2014
sábado, setembro 27, 2014
Jamais Desista
II Crônicas 8:1-18 - A CONCLUSÃO DA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a
II CR 9:31.
B. O reinado de Salomão – II Cr
1:1 a 9:31.
Como já dissemos, estamos seguindo o
quiasmo encontrado nos primeiros nove capítulos deste início de II Crônicas.
Trata-se, como já falamos, de um quiasmo amplo (A B C D D' C' B' A’).
O padrão do reinado de Salomão é:
(A)
A grande sabedoria e riqueza de Salomão (1:1-17) – já vista.
(B) Assistência internacional (2:1-18) – já vista.
(C) A construção e os móveis e
utensílios do templo (3:1-5:1) – concluiremos neste capítulo.
(D) A dedicação do templo (5:2-7:10) – estamos vendo
agora.
(D') A resposta divina à dedicação (7:11-22).
(C') A conclusão da construção do templo (8:1-16).
(B') O reconhecimento internacional (8:17-9:21).
(A')
A grande sabedoria e riqueza (9:22-28).
O cronista encerra com um relato sucinto da
morte de Salomão (9:29-31).
Esta parte “B”, que irá até o capítulo 9,
foi também dividido em nove partes, como o quiasmo acima, ao qual estamos já
seguindo.
No presente capítulo 8, encontraremos
somente um trecho paralelo em I Reis: As demais atividades de Salomão – vs 1 ao
17, texto paralelo em I Re 9:10 ao 28.
(C') A conclusão da construção do templo (8:1-16).
Aqui o cronista relatará vários projetos de
construção e organização do templo, em paralelo com o material de 3:1 a 5:1 e
para isso, segue aproximadamente o texto de I Re 9:10-28.
Dá para se notar a sua preocupação em
mostrar ao povo do pós-exílio somente aspectos positivos e edificantes do
reinado de Salomão e isso, verdadeiramente, não é bom!
Aqueles que serviram a Salomão depois das
construções, num paralelo com 5:1-18, o narrador bíblico irá falar de 1. Hirão –
8:1-6; I Re 9:10-14 e, em seguida, de 2. Trabalhadores conscritos – 8: 7-16; I
Re 9:15-23.
1. Hirão – 8:1-6; I Re 9:10-14.
Hirão chegou a dar para as construções
cerca de quatro toneladas e meia de outro (120 talentos) e o pagamento que
recebeu de Salomão foi de vinte cidades da Galiléia que não o agradou.
Salomão havia dado essas cidades a Hirão, e
este, posteriormente, as devolveu (1 Rs 9.10-14). O autor omite esse detalhe a
fim de se concentrar nas benfeitorias realizadas por Salomão nesses lugares.
2. Trabalhadores
conscritos – 8: 7-16; I Re 9:15-23.
Ainda há mais detalhes sobre os
trabalhadores e as obras que realizaram depois da construção do templo.
Houve na época das construções o emprego de
mão de obra forçada tanto da parte dos egípcios como das terras que deveriam
ter sido eliminadas de Israel como os amorreus, heteus, perizeus, heveus, e
jebuseus. Salomão não se utilizou de trabalho escravo ou forçado da parte dos filhos
de Israel.
As obras de Salomão construídas no período
foram:
· A
Casa do Senhor.
· A
sua própria casa – seu palácio real.
· As
fortificações das cidades de Milo, Jerusalém – construção do muro -, Hazon,
Megido e Gezer.
Com isso ele estava se garantindo nas rotas
comerciais de forma que nada ali passava sem que ele tivesse controle e sem que
pudesse exercer fiscalizações e cobrar taxas e impostos.
O narrador bíblico menciona novamente a
mudança da filha de Faraó e as práticas de sacrifícios, exclusivamente, no
templo como seria feito doravante.
O livro de Reis também relata que Salomão
transferiu a sua esposa egípcia para outro lugar (1 Rs 9.24). O cronista aqui acrescenta
o detalhe referente à sua motivação.
Salomão tirou a sua esposa gentia da cidade
de Davi em consideração à arca e ao complexo constituído pelo templo e pelo
palácio.
Ao contrário dos autores dos livros de Reis
(1 Rs 11:1-13) e Neemias (Ne 13:26-27), o cronista não comenta de maneira
negativa os casamentos de Salomão com as mulheres estrangeiras.
Assim, ele, nas festas instituídas por Deus
– Festa dos Pães Asmos (incluindo a Páscoa), a Festa das Semanas e a Festa dos
Tabernáculos (Ex 23:14-17; 34:18-24; Lv 23:1-44; Dt 16:1-17) - sempre estava a
oferecer sacrifícios pacíficos e holocaustos ao Senhor.
Nos versos 12 e 13, podemos ver que
motivado pelo interesse do templo, o cronista fornece detalhes acerca do culto,
dos levitas e dos sacerdotes que vão além do material dos livros de Reis que
lhe serviram de fonte.
II Cr 8:1 E sucedeu, ao fim de vinte
anos,
nos
quais Salomão edificou a casa do SENHOR,
e
a sua própria casa,
II
Cr 8:2 Que Salomão edificou as cidades que Hirão lhe tinha dado;
e
fez habitar nelas os filhos de Israel.
II
Cr 8:3 Depois foi Salomão a Hamate-Zobá, e a tomou.
II
Cr 8:4 Também edificou a Tadmor no deserto,
e
todas as cidades de provisões, que edificou em Hamate.
II
Cr 8:5 Edificou também a alta Bete-Horom, e a baixa Bete-Horom;
cidades
fortes, com muros, portas e ferrolhos;
II
Cr 8:6 Como também a Baalate, e todas as cidades de provisões,
que Salomão tinha, e todas as
cidades dos carros
e
as cidades dos cavaleiros;
e
tudo quanto, conforme ao seu desejo,
Salomão
quis edificar em Jerusalém, e no Líbano,
e
em toda a terra do seu domínio.
II Cr 8:7 Quanto a todo o povo, que tinha
ficado dos heteus,
amorreus,
perizeus, heveus e jebuseus, que não eram de Israel,
II
Cr 8:8 Dos seus filhos, que ficaram depois deles na terra,
os
quais os filhos de Israel não destruíram,
Salomão
os fez tributários, até ao dia de hoje.
II
Cr 8:9 Porém, dos filhos de Israel, Salomão não fez servos
para
sua obra (mas eram homens de guerra, chefes dos seus
capitães,
e capitães dos seus carros e cavaleiros),
II
Cr 8:10 Destes, pois, eram os chefes dos oficiais
que
o rei Salomão tinha, duzentos e cinqüenta,
que
presidiam sobre o povo.
II Cr 8:11 E Salomão fez subir a filha
de Faraó da cidade de Davi
para
a casa que lhe tinha edificado; porque disse:
Minha
mulher não morará na casa de Davi, rei de Israel,
porquanto
santos são os lugares nos quais entrou
a
arca do SENHOR.
II Cr 8:12 Então Salomão ofereceu
holocaustos ao SENHOR,
sobre
o altar do SENHOR, que tinha edificado diante do pórtico,
II
Cr 8:13 E isto segundo a ordem de cada dia, fazendo ofertas
conforme
o mandamento de Moisés, nos sábados e nas luas
novas,
e nas solenidades, três vezes no ano;
na
festa dos pães ázimos,
na
festa das semanas,
e
na festa das tendas.
II Cr 8:14 Também, conforme à ordem de
Davi seu pai,
designou
as turmas dos sacerdotes para seus ministérios,
como
também as dos levitas acerca dos seus cargos,
para
louvarem e ministrarem diante dos sacerdotes,
segundo
o que estava ordenado para cada dia,
e
os porteiros pelas suas turmas a cada porta;
porque
assim tinha mandado Davi,
o
homem de Deus.
II
Cr 8:15 E não se desviaram do mandado do rei aos sacerdotes
e
levitas, em negócio nenhum, nem acerca dos tesouros.
II
Cr 8:16 Assim se preparou toda a obra de Salomão,
desde
o dia da fundação da casa do SENHOR, até se acabar;
e
assim se concluiu a casa do SENHOR.
II Cr 8:17 Então foi Salomão a
Eziom-Geber, e a Elote, à praia do mar,
na
terra de Edom.
II
Cr 8:18 E enviou-lhe Hirão, por meio de seus servos, navios,
e
servos práticos do mar, e foram com os servos de Salomão
a
Ofir, e tomaram de lá quatrocentos e cinqüenta
talentos
de ouro;
e
os trouxeram ao rei Salomão.
Veremos a partir de agora mais informações
sobre as relações internacionais de Salomão.
(B') O reconhecimento internacional (8:17-9:21)
A partir do verso 17, veremos Israel se
envolvendo com várias relações comerciais internacionais que trouxeram bênçãos
econômicas para Israel e, desse modo, ficaram extremamente valiosas para a
nação, no entanto, por causa do envolvimento de Salomão com muitas mulheres
estrangeiras, isso acabou pervertendo o seu coração e este acabou profanando o culto
ao Senhor.
...sexta-feira, 26 de setembro de 2014
sexta-feira, setembro 26, 2014
Jamais Desista
II Crônicas 7:1-22 - A ALIANÇA DO SENHOR COM SALOMÃO
Estamos no capítulo 7 e nossas reflexões se
encontram aqui:
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a
II CR 9:31.
Como já dissemos, estamos seguindo o
quiasmo encontrado nos primeiros nove capítulos deste início de II Crônicas.
Trata-se, como já falamos, de um quiasmo amplo (A B C D D' C' B' A’).
O padrão do reinado de Salomão é:
(A)
A grande sabedoria e riqueza de Salomão (1:1-17) – já vista.
(B) Assistência internacional (2:1-18) – já vista.
(C) A construção e os móveis e
utensílios do templo (3:1-5:1) – concluiremos neste capítulo.
(D) A dedicação do templo (5:2-7:10) – estamos vendo
agora.
(D') A resposta divina à dedicação (7:11-22).
(C') A conclusão da construção do templo (8:1-16).
(B') O reconhecimento internacional (8:1-9:21).
(A')
A grande sabedoria e riqueza (9:22-28).
O cronista encerra com um relato sucinto da
morte de Salomão (9:29-31).
Esta parte “B”, que irá até o capítulo 9,
foi também dividido em nove partes, como o quiasmo acima, ao qual estamos já
seguindo.
No presente capítulo 7, encontraremos os
seguintes trechos paralelos em I Reis: A conclusão da solenidade de Salomão –
vs 4 ao 10, texto paralelo em I Re 8:62 a0 66; A aliança do Senhor com Salomão –
vs 11 ao 22, texto paralelo de I Re 9:1 ao 9.
(D) A dedicação do templo
(5:2-7:10) - continuação.
Como já falamos, o texto da dedicação do
templo que vai de 5:2 até 7:10, parece seguir fielmente o relato da dedicação
do templo em I Re 8:1 ao 66 e nós, iremos dele nos valer em nossas reflexões,
com ligeiras adaptações ao presente estudo.
Salomão tinha acabado de orar e dos céus já
veio a resposta que a todos trouxe grande impacto, pois desceu fogo do céu,
consumiu o holocausto e os sacrifícios e a glória do Senhor – manifestação teofânica
por meio de nuvens, fumaça -, encheu todo o templo.
Todos viram essa manifestação sobrenatural
do poder de Deus vindo sobre aquele templo, naquele momento.
Podemos notar que em dois momentos
especiais essa nuvem e essa glória invadiram o ambiente de ministração, sendo
a primeira depois de a arca entrar no templo e ali ser colocada em seu devido
lugar – vs. 5:13 ao 14 – e, depois, no encerramento, depois da oração de
Salomão, dedicando o templo ao Senhor – vs. 7:1 ao 3.
Finalizando a solenidade, oferece Salomão
sacrifícios e finalmente consideram a Casa do Senhor consagrada. Depois de
todas as cerimônias de consagração devidas, ele realiza a Festa dos
Tabernáculos, por sete mais sete dias, ou seja 14 dias de festas ao Senhor.
No oitavo dia da festa (aqui deve ter sido no 15º, por causa da duplicidade), o grande dia da
festa, despediu o povo e o povo abençoou o rei e todos se foram alegres e de
coração contente por causa de todo o bem que o Senhor fizera a Davi, seu servo,
e a Israel, seu povo.
(D') A resposta divina à dedicação (7:11-22).
Estamos vendo a dedicação do templo onde
nessa ocasião do reinado de Salomão, marca o auge de suas realizações – o
início do culto no templo recém-construído.
A aliança do Senhor com
Salomão – I Cr 7:11-22; I Re 9:1-9.
Essa era a segunda vez que Deus tinha se
manifestado para Salomão, no entanto, teremos no futuro, uma queda terrível de
Salomão para a idolatria. Quem pode entender isso?
É por isso que Jesus Cristo disse para Tomé
que bem-aventurados são os que nada viram e mesmo assim permanecem fieis na fé,
na esperança e no amor.
Esses dois temas se referiam diretamente
aos primeiros leitores que haviam sofrido as consequências da transgressão
ostensiva da aliança por Israel.
Era preciso que mantivessem suas esperanças
voltadas para a fidelidade do seu Deus que havia santificado o templo por meio
de sua presença.
É verdade que o governo dos descendentes de
Davi sobre Israel dependia de sua fidelidade à Torá – 2:2-4; 8:25. No entanto,
mesmo que os filhos de Davi fossem exilados, sua dinastia não seria rejeitada –
II Sm 7:14-17.
Concluímos então que o templo era uma
bênção e um marco na história da vida de Israel como nação importante e fiel a
Deus, no entanto, jamais seria garantia de tratamentos privilegiados da parte
de Deus.
Toda garantia estaria vinculada à
obediência aos mandamentos e mandatos de Deus.
Os vários pedidos mencionados na oração de
Salomão – 6:14-42 – encontram suas respostas aqui em II Crônicas 7:13-15, especialmente
àqueles relevantes para o público pós-exílio do cronista.
No verso 14, há uma promessa especial de
Deus de forma condicional, muito utilizada por todos os que atualmente fazem
grandes campanhas de orações, principalmente para terem suas regiões –
vilarejos, cidades, estados, países – conquistadas para Deus.
Naquela situação, em especial, Deus
prometeu que a nação receberia alívio das dificuldades causadas pelo pecado se
o povo se voltasse para ele numa atitude de humildade e oração.
Dentro desse parâmetro geral, Deus manteve
a prerrogativa de abençoar a quem lhe aprouvesse. Essa promessa divina se
aplicava diretamente à situação pós-exílio.
O alívio das privações enfrentadas pela
comunidade restaurada viria somente se os exilados que haviam regressado
cumprissem essas condições.
Vários dos acontecimentos ocorridos no
reino dividido e reunificado trazem à memória os princípios dessa passagem (12:6-7,12;
13:14; 14:8-15; 18:31; 20:12,15; 30:18-20; 32:20; 33:12-13).
Ao estudarmos e meditarmos na Palavra de
Deus, encontraremos, em várias ocasiões nos livros de Crônicas – ver BEG -, os
conceitos dessa passagem –vs. 14 - aparecendo como fator decisivo para as
bênçãos e maldições divinas.
São quatro atitudes que devem estar na mente dos crentes, em todo tempo:
São quatro atitudes que devem estar na mente dos crentes, em todo tempo:
· Humilhar. Uma atitude de contrição e
dependência de Deus (12:6-7,12; 30:11; 33:12,19,23; 34:27; 36:12).
· Orar. Um pedindo de ajuda de Deus em
tempos de necessidade e também uma oportunidade de relacionamento com nosso
Criador (6:19,21,24,26,32,34,38; 30:18; 32:20,24; 33:13).
· Buscar. Também uma atitude de adoração
e busca a Deus com fidelidade e fervor (11:16; 15:4,15; 20:4; 1Cr 16:10-11). Veja
também o conceito relacionado (apesar de ser usado um termo hebraico diferente,
muitas vezes traduzido como "procurar", "recorrer",
"consultar", etc.) em 12:14; 14:4,7; 15:12; 16:12; 17:4; 18:4,7; 19:3;
20:3; 22:9; 25:15,20; 26:5; 30:19; 31:21; 34:3,21,26; 1Cr 1013-14; 13:3; 15:13;
16:11; 21:30; 22:19; 28:9.
· Converter. Outra atitude também que nos remete do pecado para a
obediência (6:24,26,37-38; 15:4; 24:19; 30:6,9; 36:13). Precisamos, por causa
de nossa natureza, todos os dias de nos lembrarmos de nossas origens a fim de
que nos convertamos para Deus.
II Cr 7:1 E
acabando Salomão de orar,
desceu
o fogo do céu, e consumiu o holocausto e os sacrifícios;
e
a glória do SENHOR encheu a casa.
II
Cr 7:2 E os sacerdotes não podiam entrar na casa do SENHOR,
porque
a glória do SENHOR tinha enchido
a
casa do SENHOR.
II
Cr 7:3 E todos os filhos de Israel vendo descer o fogo,
e
a glória do SENHOR sobre a casa,
encurvaram-se
com o rosto em terra
sobre
o pavimento,
e
adoraram e louvaram ao SENHOR, dizendo:
Porque
ele é bom,
porque
a sua benignidade dura para sempre.
II Cr 7:4 E o rei e todo o povo
ofereciam sacrifícios perante o SENHOR.
II
Cr 7:5 E o rei Salomão ofereceu sacrifícios de bois, vinte e dois mil,
e
de ovelhas, cento e vinte mil;
e
o rei e todo o povo consagraram a casa de Deus.
II
Cr 7:6 E os sacerdotes, serviam em seus ofícios;
como
também os levitas com os instrumentos musicais do
SENHOR,
que o rei Davi tinha feito, para louvarem
ao
SENHOR,
porque
a sua benignidade dura para sempre,
quando
Davi o louvava pelo ministério deles;
e
os sacerdotes tocavam as trombetas diante deles,
e
todo o Israel estava em pé.
II
Cr 7:7 E Salomão santificou o meio do átrio,
que
estava diante da casa do SENHOR;
porquanto
ali tinha ele oferecido os holocaustos e a
gordura
dos sacrifícios pacíficos;
porque
no altar de metal, que Salomão tinha feito,
não
podia caber o holocausto,
e
a oferta de alimentos, e a gordura.
II
Cr 7:8 E, assim, naquele mesmo tempo celebrou Salomão
a
festa por sete dias e todo o Israel com ele,
uma
grande congregação,
desde
a entrada de Hamate, até ao rio do Egito.
II
Cr 7:9 E no dia oitavo realizaram uma assembleia solene;
porque
sete dias celebraram a consagração do altar,
e
sete dias a festa.
II
Cr 7:10 E no dia vigésimo terceiro do sétimo mês,
despediu
o povo para as suas tendas, alegres e de bom ânimo,
pelo
bem que o SENHOR tinha feito a Davi,
e
a Salomão, e a seu povo Israel.
II
Cr 7:11 Assim Salomão acabou a casa do SENHOR, e a casa do rei,
e
tudo quanto Salomão intentou fazer na casa do SENHOR
e
na sua casa prosperamente o efetuou.
II Cr 7:12 E o SENHOR apareceu de noite
a Salomão, e disse-lhe:
Ouvi
a tua oração, e escolhi para mim este lugar
para
casa de sacrifício.
II
Cr 7:13 Se eu fechar os céus, e não houver chuva;
ou
se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra;
ou
se enviar a peste entre o meu povo;
II
Cr 7:14 E se o meu povo, que se chama pelo meu nome,
se
humilhar, e orar, e buscar a minha face
e
se converter dos seus maus caminhos,
então eu ouvirei dos céus,
e perdoarei os seus pecados,
e sararei a sua terra.
II
Cr 7:15 Agora estarão abertos os meus olhos
e
atentos os meus ouvidos à oração deste lugar.
II
Cr 7:16 Porque agora escolhi e santifiquei esta casa,
para
que o meu nome esteja nela perpetuamente;
e
nela estarão fixos os meus olhos
e
o meu coração todos os dias.
II Cr 7:17 E, quanto a ti,
se
andares diante de mim, como andou Davi teu pai,
e
fizeres conforme a tudo o que te ordenei,
e
guardares os meus estatutos e os meus juízos,
II
Cr 7:18 Também confirmarei o trono do teu reino,
conforme
a aliança que fiz com Davi,
teu
pai, dizendo:
Não
te faltará sucessor que domine em Israel.
II
Cr 7:19 Porém se vós vos desviardes,
e
deixardes os meus estatutos, e os meus mandamentos,
que
vos tenho proposto,
e
fordes, e servirdes a outros deuses, e vos prostrardes a eles,
II
Cr 7:20 Então os arrancarei da minha terra
que
lhes dei, e lançarei da minha presença
esta
casa que consagrei ao meu nome,
e
farei com que seja por provérbio
e
motejo entre todos os povos.
II
Cr 7:21 E desta casa, que é tão exaltada, qualquer que
passar
por ela se espantará e dirá:
Por
que fez o SENHOR assim com esta terra
e
com esta casa?
II
Cr 7:22 E dirão:
Porque
deixaram ao SENHOR Deus de seus pais,
que
os tirou da terra do Egito, e se deram a
outros
deuses, e se prostraram
a
eles, e os serviram;
por
isso ele trouxe sobre eles todo este mal.
Dos versos de 17 ao 22, é dito que Deus
confirmará o trono do seu reino para sempre. A promessa de uma dinastia
permanente para Davi era a base da esperança dos leitores pós-exílio da
restauração do trono davídico em sua época.
Conquanto a promessa à linhagem de Davi
fosse irrevogável, havia sempre a ameaça de castigo e exílio (I Cr 17:7-14; 28:9).
Eis
ai um segredo que todos deviam querer guardar e ensinar para seus amigos,
parentes... (“SE”... “ENTÃO”....):
Se
nós nos humilharmos, orarmos,
buscarmos e nos convertermos de nossos maus caminhos,
então,
Deus ouvirá dos céus, nos perdoará e nos sarará!quinta-feira, 25 de setembro de 2014
quinta-feira, setembro 25, 2014
Jamais Desista
II Crônicas 6:1-42 - O DISCURSO E A ORAÇÃO DE SALOMÃO NA INAUGURAÇÃO DO TEMPLO
Estamos no capítulo 6 e nossas reflexões se
encontram aqui:
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a II CR 9:31.
Como já dissemos, estamos seguindo o
quiasmo encontrado nos primeiros nove capítulos deste início de II Crônicas.
Trata-se, como já falamos, de um quiasmo amplo (A B C D D' C' B' A’).
O padrão do reinado de Salomão é:
(A)
A grande sabedoria e riqueza de Salomão (1:1-17) – já vista.
(B) Assistência internacional (2:1-18) – já vista.
(C) A construção e os móveis e
utensílios do templo (3:1-5:1) – concluiremos neste capítulo.
(D) A dedicação do templo (5:2-7:10) – estamos vendo
agora.
(D') A resposta divina à dedicação (7:11-22).
(C') A conclusão da construção do templo (8:1-16).
(B') O reconhecimento internacional (8:1-9:21).
(A')
A grande sabedoria e riqueza (9:22-28).
O cronista encerra com um relato sucinto da
morte de Salomão (9:29-31).
Esta parte “B”, que irá até o capítulo 9,
foi também dividido em nove partes, como o quiasmo acima, ao qual estamos já
seguindo.
No presente capítulo 6, encontraremos os
seguintes trechos paralelos em I Reis: Salomão discursa ao povo – vs 1 ao 11,
texto paralelo em I Re 8:12 ao 21; Salomão apresenta sua oração a Deus – vs 12
ao 42, texto paralelo de I Re 8:22 ao 53.
(D) A dedicação do templo
(5:2-7:10) - continuação.
O texto da dedicação do templo que vai de
5:2 até 7:10, parece seguir fielmente o relato da dedicação do templo em I Re
8:1 ao 66 e nós, iremos dele nos valer em nossas reflexões, com ligeiras
adaptações ao presente livro.
Por isso que Salomão começa seu discurso
dizendo que Deus habita em meio a trevas espessas, pois ninguém pode ver a Deus
e depois viver, mas Deus pode se revelar e manifestar seu amor para com o povo
de maneiras indiretas.
Neste momento, Salomão toma a palavra e se
dirige ao povo e faz seu discurso e depois sua oração. Ele já começa falando
que Deus habita em trevas espessas e depois explica ao povo que a ideia do
presente templo veio de seu pai Davi, mas que Deus não o permitira construí-lo,
apesar de desejar muito, mas isso coube a seu herdeiro, seu filho, o edificar o
lugar de sua habitação.
Isso também é um sinal e um apontamento
para o Messias, o filho de Davi, que já construirá um templo, ele mesmo será o
templo de Deus, construído para jamais ter fim.
A esperança de Salomão e do cronista era
que a presença de Deus permanecesse no templo, uma das grandes preocupações do
público pós-exílio. Hodiernamente, ela se faz presente por meio de sua igreja,
corpo de Cristo.
Reparem que no verso 11, o cronista se
refere à aliança que o Senhor fez com os filhos de Israel, no entanto, no texto
paralelo, 8:21, a menção é de aliança “com nossos pais, quando os tirou da
terra do Egito”.
Os primeiros leitores conheciam bem a
referência ao êxodo, diz a BEG. É bem provável que tenha sido omitida aqui para
enfatizar a administração davídica da aliança – vs 10 em vez da mosaica. A administração
davídica da aliança era particularmente importante para as esperanças da
comunidade pós-exílio quanto a um rei.
Conforme a BEG, a qual estamos de pleno acordo, as palavras de louvor de Salomão se referem aos dois lados da relação pactual entre Deus e o seu povo:
· Deus guarda a sua aliança, mas o povo deve perseverar na fidelidade.
As transgressões manifestas da aliança resultariam em
retribuição divina – Dt 7:9-12; 30:15-19. Essa estrutura pactual ocupa uma
posição central na visão teológica do cronista.
Salomão se posiciona com suas mãos diante
do altar do Senhor, na presença de toda a congregação de Israel, estende as
suas mãos para os céus e começa a orar.
Salomão então se põe diante de Deus com
pedidos acerca do papel futuro do templo na vida de Israel. O escritor de Reis,
conforme BEG, expressa o que desejava que seus leitores esperassem das orações
dirigidas às ruínas do templo e no templo depois do exílio.
Assim, essa oração está em vigor para todos
os judeus, pois não se tem mais nem o primeiro, nem o segundo templo, mas outro
templo de outro deus ocupando o lugar do seu templo, no qual Deus se
manifestara teofanicamente em aprovação ao projeto de Davi, muito bem executado
por Salomão.
Ele já começa falando e exaltando a Deus
porque não há outro Deus como ele que guarda a sua aliança e a sua misericórdia
insistindo nela para a cumprir, apesar de a outra parte, frágil, não a cumprir.
Salomão exalta e traz a lembrança a aliança
de Deus com Davi de que não faltaria sucessor, contanto que seus filhos
guardassem seu caminho para andarem diante dele como ele andou.
Deus habitaria na terra? Essa é a pergunta
que o rei Salomão faz cuja resposta está clara que não, pois como ela poderia
conter o criador? Assim, entende ele que o novo templo jamais o poderia
contê-lo, no entanto, o Messias sim conterá toda a plenitude da divindade como
bem nos lembrou Paulo em suas epístolas.
I Coríntios 10:26 porque do Senhor é a terra e a sua plenitude.
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Gálatas 4:4 vindo, porém, a plenitude do
tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
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Efésios 1:23 a qual é o seu corpo, a plenitude daquele
que a tudo enche em todas as coisas.
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Efésios 3:19 e conhecer o amor de Cristo, que excede
todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de
Deus.
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Efésios 4:13 até que todos cheguemos à unidade da fé e
do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da
estatura da plenitude de Cristo,
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Colossenses 1:19 porque aprouve a Deus que, nele, residisse
toda a plenitude
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Colossenses 2:9 porquanto, nele, habita, corporalmente,
toda a plenitude da Divindade.
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O templo era o lugar terreno que dava
acesso ao átrio celestial por meio do Nome que ali habitava. Sua oração segue
um padrão para cada evento que o povo vier a enfrentar no futuro:
- · Primeiro, vem a circunstância perturbadora, não controlável e difícil de enfrentar, mas que não tem jeito temos de passar por ela e, de preferência, dando glórias a Deus.
- · Segundo, vem o pedido de perdão a Deus. Porque nos queixamos? Lamentações de Jeremias 3:39 - Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados.
- · Terceiro, o pedido a Deus para agir a nosso favor por causa de sua aliança e de sua misericórdia.
- · Quarto, o pedido para nos dar, ouvir e/ou fazer, ou conceder o livramento e o escape daquela situação, conforme os seus caminhos, pois que somente Deus é conhecedor do coração dos filhos dos homens a fim de que o temam por todos os dias que viverem na terra que deste aos seus pais.
I Reis 8:39 Ouve tu
então nos céus, assento da tua habitação, e perdoa, e age, e dá a cada um conforme a todos os
seus caminhos, e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o coração
de todos os filhos dos homens.
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I Reis 8:40 Para que te temam todos os dias
que viverem na terra que deste a nossos pais.
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Resumindo: PERDOA – AGE – DÁ – OUVE – FAZ
(isto ainda virará um belo sermão!).
Após sua longa e interessante oração, já
apontando para o futuro, quando tudo aquilo estará em ruínas; e mais ainda para
o futuro, quando outro templo físico, de outro deus estará ali naquele lugar; e
ainda nesse mesmo futuro, quando um novo templo, não procedente de mãos
humanas, o corpo de Cristo, ou seja, a Igreja de Cristo estiver entre nós, ele encerra sua oração e a assembleia com um
discurso e uma cerimônia de dedicação.
Podemos ver nos versos de 32 e 33 que
Salomão esperava que os estrangeiros também recebessem respostas às suas
orações no templo. Os profetas do Antigo Testamento prenunciaram a inclusão de
um grande número de gentios entre o povo de Deus depois do exílio – Is 56:6-8;
Jl 2:28; Zc 8:20-23; 14:16-21; Sl 87.
É provável que essa petição tenha sido
incluída para ressaltar a centralidade do templo na expansão do reino a outras
nações. A inclusão em grande escada dos gentios no reino de Deus se cumpriu por
meio de Cristo – Rm 3:29; Gl 3:14.
Hoje, todos temos acesso ao templo que
antes era restrito aos judeus e a um lugar físico no planeta. Cristo Jesus agora
está presente em todo planeta e em todo lugar onde houver um cristão fiel.
Assim pôs-se de pé e abençoou toda a congregação
em alta voz:
· Exaltando
novamente a fidelidade de Deus conforme as suas alianças.
· Lembrando
dos votos de que assim como Deus foi com seus pais, apesar deles, ele seja com
eles, apesar, também, deles.
· Manifestando
o desejo de que a soberania de Deus faça nossos corações se inclinarem a ele e
não a nós mesmos.
· Desejando
que as palavras de que ele suplicou a ele, estejam sempre diante dele a fim de
que todos os povos da terra saibam que o Senhor é Deus e que não há outro não.
Finaliza pedindo ao povo fidelidade de
coração para serem perfeitos em andares nos seus estatutos e guardarem os seus
mandamentos, como estavam ali fazendo.
II Cr 6:1 Então falou Salomão:
O
SENHOR disse que habitaria nas trevas.
II
Cr 6:2 E eu te tenho edificado uma casa para morada,
e
um lugar para a tua eterna habitação.
II Cr 6:3 Então o rei virou o seu rosto,
e abençoou a toda a congregação
de
Israel, e toda a congregação de Israel estava em pé.
II
Cr 6:4 E ele disse:
Bendito
seja o SENHOR Deus de Israel,
que
falou pela sua boca a Davi meu pai;
e
pelas suas mãos o cumpriu, dizendo:
II
Cr 6:5 Desde o dia em que tirei a meu povo da terra do Egito,
não
escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel,
para
edificar nela uma casa em que estivesse
o
meu nome;
nem
escolhi homem algum
para
ser líder do meu povo, Israel.
II
Cr 6:6 Porém escolhi a Jerusalém
para
que ali estivesse o meu nome;
e
escolhi a Davi,
para
que estivesse sobre o meu povo Israel.
II
Cr 6:7 Também Davi meu pai teve no seu coração
o
edificar uma casa ao nome do SENHOR Deus de Israel.
II
Cr 6:8 Porém o SENHOR disse a Davi, meu pai:
Porquanto
tiveste no teu coração o edificar uma casa ao meu
nome,
bem fizeste de ter isto no teu coração.
II
Cr 6:9 Contudo tu não edificarás a casa, mas teu filho,
que
há de proceder de teus lombos,
esse
edificará a casa ao meu nome.
II
Cr 6:10 Assim confirmou o SENHOR a sua palavra, que falou;
porque
eu me levantei em lugar de Davi meu pai,
e
me assentei sobre o trono de Israel,
como
o SENHOR disse, e edifiquei a casa
ao
nome do SENHOR Deus de Israel.
II
Cr 6:11 E pus nela a arca, em que está a aliança que o SENHOR
fez
com os filhos de Israel.
II Cr 6:12 E pôs-se em pé, perante o
altar do SENHOR, na presença de toda
a
congregação de Israel, e estendeu as suas mãos.
II
Cr 6:13 Porque Salomão tinha feito uma plataforma
de
metal, de cinco côvados de comprimento, de cinco
côvados
de largura e de três côvados de altura,
e
a tinha posto no meio do pátio,
e
pôs-se em pé sobre ela, e ajoelhou-se em presença
de
toda a congregação de Israel, e estendeu as suas
mãos
para o céu. II Cr 6:14 E disse:
O
SENHOR Deus de Israel, não há Deus semelhante a ti,
nem
nos céus nem na terra;
que
guardas a aliança e a beneficência aos teus servos que caminham
perante
ti de todo o seu coração.
II
Cr 6:15 Que guardaste ao teu servo Davi, meu pai,
o
que lhe falaste; porque tu pela tua boca o disseste,
e
pela tua mão o cumpriste, como se vê neste dia.
II
Cr 6:16 Agora, pois, SENHOR Deus de Israel,
guarda
ao teu servo Davi, meu pai, o que falaste, dizendo:
Nunca
homem algum será cortado de diante de mim,
que
se assente sobre o trono de Israel;
tão-somente
que teus filhos guardem seu caminho,
andando
na minha lei, como tu andaste
diante
de mim.
II
Cr 6:17 E agora, SENHOR Deus de Israel,
cumpra-se
a tua palavra, que disseste ao teu servo Davi.
II
Cr 6:18 Mas, na verdade, habitará Deus com os homens na terra?
Eis
que os céus, e o céu dos céus, não te podem conter,
quanto
menos esta casa que tenho edificado?
II
Cr 6:19 Atende, pois, à oração do teu servo, e à sua súplica,
ó
SENHOR meu Deus; para ouvires o clamor, e a oração,
que
o teu servo faz perante ti.
II
Cr 6:20 Que os teus olhos estejam dia e noite abertos sobre este
lugar,
de que disseste que ali porias o teu nome;
para
ouvires a oração que o teu servo orar
neste
lugar.
II
Cr 6:21 Ouve, pois, as súplicas do teu servo, e do teu povo Israel,
que
fizerem neste lugar; e ouve tu do lugar da tua habitação,
desde
os céus; ouve pois, e perdoa.
II Cr 6:22 Quando alguém pecar contra o
seu próximo,
e
lhe impuser juramento de maldição, fazendo-o jurar,
e
o juramento de maldição vier perante o teu altar,
nesta
casa,
II
Cr 6:23 Ouve tu, então, desde os céus, e age e julga a teus servos,
condenando
ao ímpio,
retribuindo
o seu proceder sobre a sua cabeça;
e
justificando ao justo,
dando-lhe
segundo a sua justiça.
II Cr 6:24 Quando também o teu povo
Israel for ferido
diante
do inimigo, por ter pecado contra ti,
e
eles se converterem, e confessarem o teu nome,
e
orarem e suplicarem perante ti nesta casa,
II
Cr 6:25 Então, ouve tu desde os céus, e perdoa os pecados do teu
povo
Israel; e torna a levá-los à terra que lhes tens dado
e
a seus pais.
II Cr 6:26 Quando os céus se fecharem, e
não houver chuva,
por
terem pecado contra ti, e orarem neste lugar,
e
confessarem teu nome, e se converterem dos seus
pecados,
quando tu os afligires,
II
Cr 6:27 Então, ouve tu desde os céus,
e
perdoa o pecado de teus servos, e do teu povo Israel,
ensinando-lhes
o bom caminho, em que andem;
e
dá chuva sobre a tua terra, que deste
ao
teu povo em herança.
II Cr 6:28 Quando houver fome na terra,
quando houver peste,
quando
houver queima de seara, ou ferrugem, gafanhotos,
ou lagarta, cercando-a algum dos
seus inimigos nas terras
das
suas portas, ou quando houver qualquer praga,
ou
qualquer enfermidade,
II
Cr 6:29 Toda a oração, e toda a súplica, que qualquer homem fizer,
ou
todo o teu povo Israel, conhecendo cada um a sua praga,
e
a sua dor, e estendendo as suas mãos para esta
casa,
II Cr 6:30 Então, ouve tu desde os
céus,
do assento da tua habitação, e perdoa,
e
dá a cada um conforme a todos os seus caminhos,
segundo
conheces o seu coração (pois só tu conheces
o
coração dos filhos dos homens),
II
Cr 6:31 A fim de que te temam,
para
andarem nos teus caminhos, todos os dias que
viverem
na terra que deste a nossos pais.
II Cr 6:32 Assim também ao estrangeiro,
que não for do teu povo
Israel,
quando vier de terras remotas por amor do teu grande
nome,
e da tua poderosa mão, e do teu braço
estendido,
vindo eles e orando nesta casa;
II
Cr 6:33 Então, ouve tu desde os céus, do assento da tua habitação,
e
faze conforme a tudo o que o estrangeiro te suplicar;
a
fim de que todos os povos da terra conheçam o teu
nome,
e te temam, como o teu povo Israel;
e
a fim de saberem que pelo teu nome é chamada esta casa
que
edifiquei.
II Cr 6:34 Quando o teu povo sair à
guerra contra os seus inimigos,
pelo
caminho que os enviares, e orarem a ti para o lado desta
cidade
que escolheste, e desta casa,
que
edifiquei ao teu nome,
II
Cr 6:35 Ouve, então, desde os céus a sua oração,
e
a sua súplica, e faze-lhes justiça.
II Cr 6:36 Quando pecarem contra ti
(pois não há homem que não peque),
e
tu te indignares contra eles, e os entregares diante
do inimigo, para que os que os
cativarem os levem
em
cativeiro para alguma terra, remota ou vizinha,
II
Cr 6:37 E na terra, para onde forem levados em cativeiro,
caírem
em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro,
a ti suplicarem, dizendo: Pecamos,
perversamente procedemos e impiamente agimos;
II
Cr 6:38 E se converterem a ti com todo o seu coração
e
com toda a sua alma, na terra do seu cativeiro,
a
que os levaram presos, e orarem para o
lado
da sua terra, que deste a seus pais,
e
para esta cidade que escolheste, e para esta casa
que
edifiquei ao teu nome,
II
Cr 6:39 Ouve, então, desde os céus, do assento da tua habitação,
a
sua oração e as suas súplicas, e executa o seu direito;
e
perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti.
II Cr 6:40 Agora, pois, ó meu Deus,
estejam os teus olhos abertos,
e
os teus ouvidos atentos à oração deste lugar.
II
Cr 6:41 Levanta-te, pois, agora, SENHOR Deus,
para
o teu repouso, tu e a arca da tua fortaleza;
os
teus sacerdotes, ó SENHOR Deus, sejam vestidos
de
salvação, e os teus santos se alegrem do bem.
II
Cr 6:42 O SENHOR Deus, não faças virar o rosto do teu ungido;
lembra-te
das misericórdias de Davi teu servo.
As petições de Salomão terminam com duas
preocupações, uma quanto ao templo e outra quanto ao trono.
O cronista omite I Rs 8:50b-51 (... e dá-lhes
misericórdia perante aqueles que os têm cativos, para que deles tenham
compaixão. Porque são o teu povo e a tua herança que tiraste da terra do Egito,
do meio do forno de ferro.) e inclui uma versão de Sl 132:8-10 (Levanta-te,
SENHOR, ao teu repouso, tu e a arca da tua força. Vistam-se os teus sacerdotes
de justiça, e alegrem-se os teus santos. Por amor de Davi, teu servo, não faças
virar o rosto do teu ungido.).
Em Reis, o final da oração se concentra na
aliança mosaica, mas aqui o foco da atenção é a aliança davídica – 6:42; cf
6:11. Salomão pediu:
- Que Deus estivesse presente no templo – vs 41a.
- Que desse alegria e celebração aos sacerdotes e ao povo – 41b.
- Que se lembrasse da promessa de amor feita a Davi – vs 42.
Esse material adicional se dirige
diretamente às esperanças do público pós-exílio de restauração plena da
adoração gloriosa em Jerusalém.
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