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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Salmo 37: 1-40 - TEMPORÁRIA, A FELICIDADE DOS PERVERSOS

Interessante este salmo de Davi bem característico de contraste entre os ímpios e os justos. O Espírito de Deus logo nos anima no vs. 1 a permanecermos firmes apesar dos pesares da aparente prosperidade dos malfeitores. A palavra é categórica e precisa em afirmar que os ímpios serão exterminados da terra e os justos a herdarão.
O salmo primeiro que é a porta de abertura do livro de salmos também fala e contrasta ambos. A cada dia me convenço de que não é fácil não ser ímpio e ainda ter de passar a eternidade na companhia do diabo e de seus anjos. O melhor a se fazer é se voltar para Deus enquanto ainda dá tempo!
A melhor opção para o homem é a justiça e o temor a Deus considerando que as aventuras deste mundo e suas desventuras logo, logo irão passar e aí no final da vida, qual será o resultado ou a colheita disso, se não dores, lamentos e uma terrível expectativa?
Agora a expectativa dos justos é algo excepcional, mesmo extraordinária. Como estou lendo/ouvindo O SER DE DEUS E SUAS OBRAS – A providência e a sua realização histórica, de Heber Carlos de Campos, ed. Cultura Cristã, ontem, enquanto dirigia de volta de meu trabalho para casa, eu vinha meditando sobre o momento em que Deus vier e restaurar todas as coisas.
Vejam a introdução apenas do comentário de Calvino deste salmo:
Este salmo, cujo título foi composto por Davi, contém instruções muito interessantes. Uma vez que os fiéis, enquanto fazem a sua peregrinação terrena, vêem coisas estranhamente confusas no mundo, eles suportam de bom grado seu sofrimento na esperança de dias melhores. Quanto mais ousadamente, qualquer homem despreza Deus e corre para todo o excesso de maldade, tanto mais feliz parece ele viver. E uma vez que a prosperidade parece ser um sinal do favor de Deus para com os ímpios, que conclusões podem ser tiradas a não ser que o mundo é governado pelo acaso, e que a fortuna tem a soberania, ou então que esse deus não faz diferença entre o bem e o mal? O Espírito de Deus, por isso, nos exorta e nos fortalece neste salmo contra esses terríveis assaltos de tal tentação. Por mais grande que seja a prosperidade que os ímpios desfrutam por um tempo, ele declara a felicidade de serem transitórios e evanescentes, e, portanto, são miseráveis, enquanto a alegria de que se vangloriam é amaldiçoada; enquanto os servos piedosos e devotos de Deus nunca deixam de ser felizes, mesmo no meio de suas maiores calamidades, porque Deus cuida deles e, finalmente, vem em auxílio na devida temporada. Isso, de fato, é paradoxal e totalmente repugnante à razão humana. Pois, como bons homens, muitas vezes sofrem pobreza extrema, e permanecem longos tempos sob muitos problemas, e são carregados com reprovações e erros, enquanto o triunfo do perverso e do profano é regalado com prazeres, não possamos supor que Deus não se preocupe com as coisas que são feitas na Terra? É por esta razão que, como já disse, a doutrina desse salmo é tanto mais lucrativa; porque, retirando nossos pensamentos do aspecto atual das coisas, nos obriga a confiar na providência de Deus, até estender a mão para ajudar aqueles que são seus servos e exigir ao impiedoso um relato estrito de suas vidas, como de ladrões e assaltantes que maltrataram sua generosidade e bondade paternal.
Um salmo de David.
Sl 37:1 Não te indignes
por causa dos malfeitores,
nem tenhas inveja
dos que praticam a iniquidade.
Sl 37:2 Pois eles dentro em breve definharão
como a relva e murcharão como a erva verde.
Sl 37:3 Confia no SENHOR
e faze o bem;
habita na terra
e alimenta-te da verdade.
Sl 37:4 Agrada-te do SENHOR,
e ele satisfará os desejos do teu coração.
Sl 37:5 Entrega o teu caminho ao SENHOR,
confia nele,
e o mais ele fará.
Sl 37:6 Fará sobressair a tua justiça
como a luz
e o teu direito,
como o sol ao meio-dia.
Sl 37:7 Descansa no SENHOR
e espera nele,
não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho,
por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios.
Sl 37:8 Deixa a ira,
abandona o furor;
não te impacientes;
certamente, isso acabará mal.
Sl 37:9 Porque os malfeitores serão exterminados,
mas os que esperam no SENHOR possuirão a terra.
Sl 37:10 Mais um pouco de tempo,
e já não existirá o ímpio;
procurarás o seu lugar
e não o acharás.
Sl 37:11 Mas os mansos
herdarão a terra
e se deleitarão na abundância de paz.
Sl 37:12 Trama o ímpio contra o justo
e contra ele ringe os dentes.
Sl 37:13 Rir-se-á dele o Senhor,
pois vê estar-se aproximando o seu dia.
Sl 37:14 Os ímpios arrancam da espada
e distendem o arco para abater o pobre e necessitado,
para matar os que trilham o reto caminho.
Sl 37:15 A sua espada, porém,
lhes traspassará o próprio coração,
e os seus arcos serão espedaçados.
Sl 37:16 Mais vale o pouco do justo
que a abundância de muitos ímpios.
Sl 37:17 Pois os braços dos ímpios
serão quebrados,
mas os justos,
o SENHOR os sustém.
Sl 37:18 O SENHOR conhece os dias dos íntegros;
a herança deles permanecerá para sempre.
Sl 37:19 Não serão envergonhados nos dias do mal
e nos dias da fome se fartarão.
Sl 37:20 Os ímpios, no entanto,
perecerão,
e os inimigos do SENHOR
serão como o viço das pastagens;
serão aniquilados
e se desfarão em fumaça.
Sl 37:21 O ímpio
pede emprestado e não paga;
o justo,
porém, se compadece e dá.
Sl 37:22 Aqueles a quem o SENHOR abençoa
possuirão a terra;
e serão exterminados aqueles a quem amaldiçoa.
Sl 37:23 O SENHOR firma os passos do homem bom
e no seu caminho se compraz;
Sl 37:24 se cair,
não ficará prostrado,
porque o SENHOR o segura pela mão.
Sl 37:25 Fui moço e já, agora, sou velho,
porém jamais vi o justo desamparado,
nem a sua descendência a mendigar o pão.
Sl 37:26 É sempre compassivo
e empresta,
e a sua descendência
será uma bênção.
Sl 37:27 Aparta-te do mal
e faze o bem,
e será perpétua a tua morada.
Sl 37:28 Pois o SENHOR ama a justiça
e não desampara os seus santos;
serão preservados para sempre,
mas a descendência dos ímpios
será exterminada.
Sl 37:29 Os justos herdarão a terra
e nela habitarão para sempre.
Sl 37:30 A boca do justo
profere a sabedoria,
e a sua língua
fala o que é justo.
Sl 37:31 No coração,
tem ele a lei do seu Deus;
os seus passos não vacilarão.
Sl 37:32 O perverso espreita ao justo
e procura tirar-lhe a vida.
Sl 37:33 Mas o SENHOR não o deixará nas suas mãos,
nem o condenará quando for julgado.
Sl 37:34 Espera no SENHOR,
segue o seu caminho,
e ele te exaltará para possuíres a terra;
presenciarás isso quando os ímpios forem exterminados.
Sl 37:35 Vi um ímpio prepotente
a expandir-se qual cedro do Líbano.
Sl 37:36 Passei,
e eis que desaparecera;
procurei-o,
e já não foi encontrado.
Sl 37:37 Observa o homem íntegro
e atenta no que é reto;
porquanto o homem de paz terá posteridade.
Sl 37:38 Quanto aos transgressores,
serão, à uma, destruídos;
a descendência dos ímpios
será exterminada.
Sl 37:39 Vem do SENHOR
a salvação dos justos;
ele é a sua fortaleza
no dia da tribulação.
Sl 37:40 O SENHOR os ajuda
e os livra;
livra-os dos ímpios
e os salva,
porque nele buscam refúgio.
Como sempre, em seus salmos, a palavra final de Davi e do Espírito Santo para nós é de vitória. Não é a seca e nojenta promessa da palavra da teologia da prosperidade cujo foco é a coisa e não o Provedor, bendito para sempre. Deus prometeu estar conosco todos os dias e em nenhum momento irá nos abandonar ou nos esmagar, antes nos coroar. Glórias a Deus!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Salmo 36: 1-12 - A MALÍCIA HUMANA E A BENIGNIDADE DIVINA

O salmo 36 começa falando do ímpio como aquele em que há nele transgressão. O que se espera encontrar numa serpente? Seu veneno. Assim, no ímpio a sua transgressão. Ele não sossega, nem encontra paz se não estiver maquinando algo terrível sendo a sua execução pior ainda do que o planejado.
O estranho é que ele planeja sendo muito cuidadoso em seus planejamentos. Usando da inteligência que Deus deu a todas as suas criaturas, a sua chance de sucesso é potencializada. Ele executa o mal e se ri dizendo para si mesmo que ele é o cara. Como pode ser livre uma pessoa que livremente planeja e põe em execução seus planos malignos? Jesus explicou-lhes:Em verdade, em verdade vos asseguro: todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado.” (Jo 8.34).
Pode a serpente se livrar de sua peçonha e ser não-serpente produzindo ao invés de veneno remédio que venha a curar ao invés de matar? A serpente não pode agir contrariamente à sua natureza, nem assim o ímpio, por isso que sua liberdade não é livre, antes escrava de sua natureza ímpia.
Ele não pode pecar à vontade diante dos olhos daquele em que um dia iremos ter de prestar contas de todos os nossos atos, pensamentos e omissões. Então ele usa uma máscara para se esconder e fugir de si mesmo. A sua máscara são as desculpas que ele arruma, principalmente a mais famosa delas: não há Deus!
Davi medita, se aprofunda examinando a mente pervertida de um ímpio e em seguida se volta para seu Deus em oração profunda pedindo-lhe atenção. Depois, então, medita e fala da justiça, da benignidade, do juízo e da soberania de Deus.
O Comentário de Calvino, apenas a introdução, fala:
Quase todos os intérpretes concordam que, neste salmo, Davi, em geral, expressa sua admiração e espanto pela bondade de Deus, porque, no exercício de seu favor e misericórdia, ele dá oportunidade aos perversos, que, apesar disso, o desprezam. A opinião que eu formei é um pouco diferente. Penso que o profeta santo, perturbado e assediado pelos homens perversos e ímpios, primeiro queixa-se de sua depravação, e então busca refúgio na infinita bondade de Deus, que se estende não apenas a todos os homens em geral, mas em particular e maneira especial para seus próprios filhos; e isso ele faz para consolar, e, por assim dizer, respirar, com a certeza de que ele será finalmente entregue, uma vez que Deus é favorável a ele. Isso é evidente a partir da conclusão do salmo, no qual ele se arma e fortalece contra todos os assaltos dos ímpios, ao refletir que ele está seguro sob a proteção de Deus.
Para o principal músico. Um salmo de Davi, servo de Jeová.
Por que a denominação, o servo de Deus, é atribuída a Davi apenas neste lugar e no décimo oitavo salmo, e não em outros lugares, não pode ser constatada positivamente, a menos que tenha sido vitorioso em um conflito. De todos os outros o mais difícil, ele provou ele mesmo ser um guerreiro valente e um campeão invencível à vista de Deus. Sabemos quão rara e singular é uma virtude, quando a impiedade prevalece sem restrições, e quando a sombra de sua obscuridade escurece nossa visão espiritual, nosso olhar, não obstante, pelo olho da fé, para a providência de Deus, que, ao descartar nossas mentes para a paciência, pode nos manter constantemente no temor de Deus.
Sl 36:1 Há no coração do ímpio
a voz da transgressão;
não há temor de Deus
diante de seus olhos.
Sl 36:2 Porque a transgressão o lisonjeia
a seus olhos e lhe diz que a sua iniquidade
não há de ser descoberta, nem detestada.
Sl 36:3 As palavras de sua boca
são malícia e dolo;
abjurou o discernimento
e a prática do bem.
Sl 36:4 No seu leito,
maquina a perversidade,
detém-se em caminho que não é bom,
não se despega do mal.
Sl 36:5 A tua benignidade, SENHOR,
chega até aos céus,
até às nuvens,
a tua fidelidade.
Sl 36:6 A tua justiça
é como as montanhas de Deus;
os teus juízos,
como um abismo profundo.
Tu, SENHOR,
preservas os homens e os animais.
Sl 36:7 Como é preciosa,
ó Deus,
a tua benignidade!
Por isso, os filhos dos homens
se acolhem à sombra das tuas asas.
Sl 36:8 Fartam-se da abundância da tua casa,
e na torrente das tuas delícias lhes dás de beber.
Sl 36:9 Pois em ti
está o manancial da vida;
na tua luz,
vemos a luz.
Sl 36:10 Continua a tua benignidade
aos que te conhecem,
e a tua justiça,
aos retos de coração.
Sl 36:11 Não me calque o pé da insolência,
nem me repila a mão dos ímpios.
Sl 36:12 Tombaram os obreiros da iniquidade;
estão derruídos
e já não podem levantar-se.

Queridos, não é fácil não ser ímpio e ainda ter de passar a vida toda no inferno junto com o diabo e seus anjos. Se você está lendo e meditando nesta palavra, por favor, dê uma chance para você mesmo. Pare e reflita na sua vida. Deus em Jesus Cristo quer te dar nova vida e esperança. Conclui Davi seu salmo falando que os obreiros da iniquidade estão destruídos e já não podem mais se levantar.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Salmo 35: 1-28 - CASTIGO DOS ADVERSÁRIOS

O Salmo 35 é mais um salmo de Davi e se percebe nele a angústia que havia em sua alma por causa da multidão de inimigos que estavam querendo a sua ruína. O pior de seus inimigos era o próprio Saul que tinha muita inveja de Davi por que o Espírito Santo que nele estava saiu dele e foi pousar em Davi.
Agora, havia em Saul um espírito maligno que o atormentava e que justamente era aliviado quando Davi cantava seus salmos diante dele. Saul o perseguia cruelmente e incitava todos quanto podia para fazerem o mesmo e Davi alegava a sua inocência e apresentava a sua oração a Deus.
Ele cria e não perdeu jamais a sua fé em Deus, embora tivesse que sofrer muito por causa das circunstâncias adversas a ele e a todos os seus. Se fosse eu ou você diante do que Davi teve de enfrentar, será que suportaríamos com paciência e estaríamos sempre orando a Deus como ele orava?
Davi cria em Deus tanto que suas orações eram profundas. Ele não jogava com Deus nem queria impor-lhe culpas ou responsabilidades. Davi simplesmente buscava ao Senhor e acreditava no livramento de Deus.
Ele conclui o salmo como sempre fazia com palavras de esperança, de vitória e de exaltação e glorificação ao nosso Deus.
Veja parte do comentário de Calvino, apenas a introdução, sobre este salmo:
Enquanto Saul era inimigo de Davi, os nobres que naquele tempo possuíam autoridade, tinham (de acordo com o espírito subserviente que sempre prevalece nos tribunais dos reis) conspirado ansiosamente para destruir um homem inocente. Eles também conseguiram induzir o povo comum a participar com eles em seu ódio e crueldade, de modo que todos eles, do mais alto para o mais baixo, se inflamaram com o ódio implacável contra ele. Mas, como ele sabia que a maior parte deles foi incansavelmente impelida para isso pelo erro, pela loucura e pela ignorância do verdadeiro estado de coisas, ele contabilizava apenas os seus inimigos que, por malícia deliberada e maldade, se esforçavam assim para agradar a Saul , a fim de obter o seu favor. Contra eles, Davi invoca Deus para vingança. E, primeiro, como ele não estava consciente de nenhum crime, ele alega sua inocência diante de Deus; e, em segundo lugar, quando procuraram infligir um castigo imerecido sobre ele, ele implora a Deus por libertação. Depois que ele se queixou de sua crueldade e impiedade, ele chama sobre eles o castigo que eles mereciam. Além disso, ele tinha confiança no oráculo de Deus, que havia sido falado por Samuel e na unção sagrada que recebera, portanto, ele esperava uma ocasião melhor. Enquanto isso, iria em todo tempo dar testemunho da sua gratidão. Finalmente, ele conclui o salmo dizendo que, depois de ter sido vitorioso, celebrará os louvores de Deus toda a vida dele.
Um salmo de Davi.
Sl 35:1 Contende,
SENHOR,
com os que contendem comigo;
peleja
contra os que contra mim pelejam.
Sl 35:2 Embraça o escudo e o broquel
e ergue-te em meu auxílio.
Sl 35:3 Empunha a lança
e reprime o passo aos meus perseguidores;
dize à minha alma:
Eu sou a tua salvação.
Sl 35:4 Sejam confundidos e cobertos de vexame
os que buscam tirar-me a vida;
retrocedam e sejam envergonhados
os que tramam contra mim.
Sl 35:5 Sejam como a palha ao léu do vento,
impelindo-os o anjo do SENHOR.
Sl 35:6 Torne-se-lhes o caminho
tenebroso e escorregadio,
e o anjo do SENHOR os persiga.
Sl 35:7 Pois sem causa
me tramaram laços,
sem causa
abriram cova para a minha vida.
Sl 35:8 Venha sobre o inimigo
a destruição, quando ele menos pensar;
e prendam-no os laços que tramou ocultamente;
caia neles para a sua própria ruína.
Sl 35:9 E minha alma
se regozijará no SENHOR
e se deleitará na sua salvação.
Sl 35:10 Todos os meus ossos dirão:
SENHOR,
quem contigo se assemelha?
Pois livras o aflito daquele que é demais forte para ele,
o mísero e o necessitado, dos seus extorsionários.
Sl 35:11 Levantam-se iníquas testemunhas
e me argúem de coisas que eu não sei.
Sl 35:12 Pagam-me o mal pelo bem,
o que é desolação para a minha alma.
Sl 35:13 Quanto a mim, porém,
estando eles enfermos,
as minhas vestes eram pano de saco;
eu afligia a minha alma
com jejum e em oração me reclinava sobre o peito,
Sl 35:14 portava-me como se eles fossem meus amigos ou meus irmãos;
andava curvado, de luto, como quem chora por sua mãe.
Sl 35:15 Quando, porém, tropecei,
eles se alegraram e se reuniram;
reuniram-se contra mim;
os abjetos, que eu não conhecia,
dilaceraram-me sem tréguas;
Sl 35:16 como vis bufões em festins,
rangiam contra mim os dentes.
Sl 35:17 Até quando, Senhor,
ficarás olhando?
Livra-me a alma das violências deles;
dos leões, a minha predileta.
Sl 35:18 Dar-te-ei graças
na grande congregação,
louvar-te-ei
no meio da multidão poderosa.
Sl 35:19 Não se alegrem de mim
os meus inimigos gratuitos;
não pisquem os olhos
os que sem causa me odeiam.
Sl 35:20 Não é de paz que eles falam;
pelo contrário,
tramam enganos contra os pacíficos da terra.
Sl 35:21 Escancaram contra mim a boca e dizem:
Pegamos! Pegamos! Vimo-lo com os nossos próprios olhos.
Sl 35:22 Tu, SENHOR, os viste;
não te cales; Senhor,
não te ausentes de mim.
Sl 35:23 Acorda e desperta
para me fazeres justiça,
para a minha causa,
Deus meu e Senhor meu.
Sl 35:24 Julga-me, SENHOR,
Deus meu, segundo a tua justiça;
não permitas que se regozijem contra mim.
Sl 35:25 Não digam eles lá no seu íntimo:
Agora, sim! Cumpriu-se o nosso desejo!
Não digam:
Demos cabo dele!
Sl 35:26 Envergonhem-se e juntamente sejam cobertos de vexame
os que se alegram com o meu mal;
cubram-se de pejo e ignomínia
os que se engrandecem contra mim.
Sl 35:27 Cantem de júbilo e se alegrem
os que têm prazer na minha retidão;
e digam sempre:
Glorificado seja o SENHOR,
que se compraz na prosperidade do seu servo!
Sl 35:28 E a minha língua
celebrará a tua justiça e o teu louvor todo o dia.

Então sejamos também como Davi e vamos celebrar o nosso Deus que a todos dá liberalmente de sua graça e misericórdia. Hoje é mais um dia que o Senhor nos fez, portanto, nos alegremos nele!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Salmo 34: 1-22 - PROVAI E VEDE QUE O SENHOR É BOM

Provai e vede que o Senhor é bom! É disto que fala este belo salmo de Davi. O Senhor é bom em todo o tempo e em todo o tempo, o Senhor é bom. Você tem tido a experiência de saber que Deus é bom demais da conta para todos os que vivem sobre a terra? Da sua graça, misericórdia e longanimidade temos vivido e ainda viveremos até o dia em que ele tem determinado para isso.
Antes de entrarmos especificamente no teor deste salmos maravilhoso, escrito por volta de 1012 antes de Cristo, vamos contextualizá-lo para entendermos como e porque foi ele escrito.
Iremos agora meditar na palavra de Deus que se encontra em I Samuel 21: 10 a 15.
10 Levantou-se Davi, naquele dia, e fugiu de diante de Saul, e foi a Aquis, rei de Gate.
11 Porém os servos de Aquis lhe disseram: Este não é Davi, o rei da sua terra? Não é a este que se cantava nas danças, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares?
12 Davi guardou estas palavras, considerando-as consigo mesmo, e teve muito medo de Aquis, rei de Gate.
13 Pelo que se contrafez diante deles, em cujas mãos se fingia doido, esgravatava nos postigos das portas e deixava correr saliva pela barba.
14 Então, disse Aquis aos seus servos: Bem vedes que este homem está louco; por que mo trouxestes a mim?
15 Faltam-me a mim doidos, para que trouxésseis este para fazer doidices diante de mim? Há de entrar este na minha casa?
No primeiro versículo, deste capítulo 21 de I Samuel, veremos que Davi foi a Nobe, lugar próximo a Jerusalém, a procura de Aimeleque ou Aís, sumo sacerdote, bisneto de Eli e filho de Aitube. Davi estava fugindo de Saul que o perseguia injustamente e por temor ao Senhor não o enfrentava. Quem lhe deu a dica de que deveria fugir porque o rei Saul tinha determinado em seu coração ferí-lo de morte foi seu amigo Jonatas, filho do rei Saul.
Então ao chegar em Nobe, mente ao sumo sacerdote quando disse que o rei Saul lhe tinha dado uma ordem específica. Consegue alimentar-se com o pão sagrado, os pães da proposição que eram renovados aos sábados e em número de 12, dos quais serviam somente os sacerdotes (Ex 25:30; Lv 24:5-9). Aimeleque tranquiliza Davi dizendo que poderiam comer dos pães se não se tivessem chegado a mulheres. Também Davi tomou da espada de Golias que estava ali guardada como memorial no santuário.
O vs 7 nos revela que estava ali detido, talvez por causa de lepra (Lv 14:4, 11, 21) Doegue que significa tímido que seria posteriormente o carrasco de Nobe, pois a mentira de Davi iria custar a vida desses sacerdotes de Nobe (I Sm 22:18-19) executados não pela guarda real, que se recusou a cometer este crime, mas pelas mãos desse Idumeu, Doegue. A degola foi tão grande que não pouparam nem animais, nem crianças, nem mulheres. Flávio Josefo diz que eram ao todo 385 pessoas, sendo 85 sacerdotes e 300 familiares! Que barbaridade! Que crueldade! Que diferença entre o Saul quando ungido rei de Israel e agora rejeitado pelo Senhor.
Para saciar a nossa curiosidade lembramos aos amados irmãos que o Salmo 34 é mais um dos salmos acrósticos em que cada versículo se inicia com uma letra do alfabeto hebraico que tem 22 letras. A letra, no hebraico, a 8ª, que inicia o versículo que nos escolhemos para nosso tema é o Heth (ח), numericamente equivale ao 8 (cada letra no hebraico corresponde a um número). O som corresponde ao som de “ch alemão”. Também cada letra do alfabeto hebraico corresponde a um símbolo e o heth representa “tufo” (tu.fo = s. m. 1. Porção de lã aberta. 2. Porção de plantas, flores, penas etc., juntas. 3. Proeminência, montículo. 4. Saliência formada pelo tecido de um vestuário. – Dicionário Digital Michaelis UOL).

Outros exemplos: Aleph (boi)  , Beit (casa)  , Guimel (camelo)  , Dalet (porta)  , He (grito)  , Vav (Gancho)  , Zayin (arma)  , Heth (tufo), Thet (cobra)  , Yod (mão)  , Kaph (palma)  , Lamed (laço)  , Meim (água)  , Nun (peixe)  , Samech (apoio)  , Ayin (olho)  , Pei (boca)  , Tsadey (gafanhoto)  , Koph (macaco)  , Reish (cabeça)  , Sin  , Shin (dente)  , Tav ou tau (cruz).

Como estávamos falando, Davi, apesar dos pesares, resolve que deve mais do que bendizer e ter o louvor continuamente entre os seus lábios (vs. 1). Do vs. 2 até o 10, ele está orando, louvando e se encorajando a confiar nele.

vs
Ação do salmista
Promessa Condicionada/Comentário
1
Bendirei o SENHOR em todo o tempo,
o seu louvor estará sempre nos meus lábios.

Não há nenhuma promessa condicionada, prometida.

Davi foi certamente visitado pelo Senhor, por isso exulta, conclama, exorta. Nos três primeiros versículos, ele prepara o ouvinte/leitor para citar os vs. 4 a 7. Percebe-se que ele está alegre, feliz, contente e cheio do Espírito Santo. Ele está aqui adorando ao Senhor: bendizendo, gloriando-se, engrandecendo e exaltando ao Senhor.
2
Gloriar-se-á no SENHOR a minha alma;
os humildes o ouvirão e se alegrarão.
3
Engrandecei o SENHOR comigo,
e todos, à uma, lhe exaltemos o nome.
4
Busquei o SENHOR,
e ele me acolheu;
livrou-me de todos os meus temores.
Davi que se encontrava numa situação complexa, buscou o Senhor e este tanto o acolheu como o livrou de todos os seus temores.
A partir de sua experiência e de seu resultado, ele exorta a buscarmos ao Senhor em todo o tempo. Ele usa os verbos:
·     BUSCAR, CONTEMPLAR, CLAMAR. TEMER.
Ele estabelece condições e afirma, garante, os resultados:
·     busque a Deus e você será acolhido e ele te livrará de seus temores;
·     contemple ao Senhor e você será iluminado;
·     clame-o nas aflições e o Senhor te ouvirá e ainda te livrará de todas as suas tribulações;
·     tema ao Senhor, sempre, e ele te livrará, pois o anjo do Senhor acampam-se ao nosso redor.
Há no livro de Salmos somente três ocorrências do termo “Anjo do Senhor”. Aqui e no Salmos 35: 5 e 6.
5
Contemplai-o
e sereis iluminados,
e o vosso rosto jamais sofrerá vexame.
6
Clamou este aflito,
e o SENHOR o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações.
7
dos que o temem...
O anjo do SENHOR acampa-se ao redor... e os livra
8
Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom;
bem-aventurado o homem que nele se refugia.
Aqui está a essência do Salmo 34. Para mim é a chave, o ponto central e nevrálgico deste lindo salmo inspirado pelo Espírito Santo. O seu verso 8 resume todos os versículos que o antecederam e ainda os versos 9 e 10. por isso há dois fortes verbos no imperativo: PROVAI! e VEDE! A certeza do salmista, de Davi, é esta: DEUS É BOM! Como eu sei que Deus é bom?
9
Temei o SENHOR, vós os seus santos,
pois nada falta aos que o temem.
Este versículo é um reforço do que está no vs. 7 que fala de proteção e livramento e neste de provisões e bens que também não faltarão.
10
Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam o SENHOR
bem nenhum lhes faltará.
Este versículo também é um reforço do versículo 4 que fala da acolhida do Senhor e do livramento de todos os seus temores. Aqui, o reforço enfatiza que bem algum faltará aos que o buscam (nem alimento, nem bem algum, nem acolhida do Senhor, nem livramento de temores, nada faltará aos que o buscam).
Eu tinha falado que para mim a essência do salmo 34 está no versículo 8 que resume todos os versículos que o antecederam e ainda os versos 9 e 10. Dois verbos no imperativo: PROVAI e VEDE! Realmente Deus é muito bom, bem acima do que sonha nossa vã teologia.
Um pedreiro foi chamado para consertar o telhado de nosso templo[1]. Homem experiente, de mais ou menos 1,65m, uns 70 kg, mas descuidou-se e ao pisar nas telhas em determinado lugar, caiu sem a mínima chance de conseguir se segurar em qualquer lugar. Simplesmente despencou! A altura do vão da igreja é de uns 10m de altura. O resultado mais óbvio e esperado é que o mesmo tenha morrido ou que tenha se arrebentado todinho. No entanto, Deus é bom! Ele apenas quebrou seu pulso.
Em sua queda, caiu exatamente sobre um banco da igreja e o banco suportou seu peso ao ponto de se flexionar, quebrando e descartando ele no chão, com apenas seu pulso trincado, não quebrado. Qualquer outro lugar que tivesse caído ou no próprio banco, sem ser em seu assento, seu corpo teria se arrebentado. Ele caiu na posição certa, no ponto certo do banco, da forma certa. Um milagre! Estima-se que sua velocidade ao atingir o banco era de 14m/s, ou seja, uns 50 km/h e o seu peso equivalente a uns 980 kg, quase uma tonelada! Alguns diriam: que coincidência! Mas os crentes no Deus que criou os céus e a terra diriam: que cristoincidência! Realmente, Deus é muito bom.
Davi, no versículo 8, parece desafiar-nos. É como se o Espírito Santo estivesse nos querendo dizer: - “olhem, vejam o quanto eu sou bom e ajudo cada um de vocês. Meu servo Davi estava triste, assustado, sendo perseguido e desesperançado da vida, mas me buscou, clamou por mim, inclinou-se a mim e eu o ajudei. Vocês também podem vir a mim que eu os ajudarei. Provem isso e vejam!
No versículo 7 e no 9, a ênfase é para o temor do Senhor o qual é prometido livramento com o socorre de anjos e provisão para os que o possuem. Em minhas pregações anteriores, eu tinha ressaltado que o segredo para todas as coisas é o temor do Senhor. Você quer mais intimidade com Deus? A intimidade de Deus pertence aos que o temem (Sl 25:14). Você quer ter as promessas de Deus confirmadas em sua vida? Incline-se ao temor do Senhor (Sl 119:38).
Antes de mergulharmos na análise dos versículos de 11 ao 14, onde o Espírito Santo irá nos ensinar o que é o temor do Senhor, não podemos deixar de ressaltar a parte “b” do versículo 8, ao qual eu estou elegendo-o como o principal versículo desse salmo. Diz-nos o verso 8: “Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia.”.
Bem-aventurado é quem? Aquele que se refugia no Senhor. Algumas versões trazem a palavra “confia” (Versão Almeida corrigida, revisada e fiel), no lugar de “se refugia”. A seguir, o versículo 8 na Bíblia Interlinear com os respectivos números da cadeia de Strong’s (siga os links da cadeia Strong’s para navegar e descobrir o significado palavra por palavra sugeridos).


2938   
בֹּֽו׃
יֶחֱסֶה־
הַ֝גֶּ֗בֶר
אַֽשְׁרֵ֥י
יְהוָ֑ה
טֹ֣וב
כִּי־
וּ֭רְאוּ
טַעֲמ֣וּ
bov
ye·che·seh-
hag·ge·ver
ash·rei
Yah·weh;
to·vv
ki-
u·re·'u
ta·'a·mu   
In hin
He-is-taking refuge
is the man
blessed
the LORD
is good
for
and see
taste
nele
toma refúgio
é o homem
feliz
o senhor
é bom
como
e vede
provai

Sobre a palavra “refúgio”, ou “tomar refúgio”, que apresenta versões como “confiam”: NAS EXHAUSTIVE CONCORDANCE. Word Origin: a prim. Root. Definition: to seek refuge. NASB Word Usage: has a refuge (1), seek refuge (3), seek shelter (1), sought refuge (1), take refuge (25), taken refuge (3), takes refuge (3). (NAS Exhaustive Concordance of the Bible with Hebrew-Aramaic and Greek Dictionaries. Copyright © 1981, 1998 by The Lockman Foundation. All rights reserved Lockman.org). STRONG’S EXHAUSTIVE CONCORDANCE: have hope, make refuge, put trust. A primitive root; to flee for protection (compare batach); figuratively, to confide in -- have hope, make refuge, (put) trust.[2]
Refugiar-se ou confiar nele têm ambos o mesmo sentido. Primeiramente, o Espírito Santo está a nos ensinar e até a desafiar-nos, como dantes já falamos, a prová-lo e ver, isto é, experimentar, passar pela experiência, comprovar depois disso que em todas as circunstâncias, sejam elas o que forem, que o Senhor é bom e completando a frase em conclusão nos diz: bem-aventurados, felizes, os que nele buscam refúgio ou nele confiam, isto é, não serão jamais decepcionados.
A confiança no Senhor requer uma entrega total e absoluta a Deus de que ele está no controle de tudo e de todas as coisas, tanto as visíveis quanto as invisíveis. Quando confiamos no homem, mesmo no amigo, poderemos nos decepcionarmos ou nos frustrarmos, mas em Deus, certamente isso não ocorrerá. O “provai” e o “vede” são apelativos, próprios de quem está querendo desafiar, provocar, instigar a pessoa a fazer aquilo que estamos propondo. A parte “b” do versículo é o reforço da idéia sugerida na parte “a”, mostrando que serão bem felizes quem acreditar.
E você, acredita que Deus é bom e que são felizes os que nele se refugiam ou nele confiam? Quem confia no Senhor e tem a sua vida nas mãos de Deus, descansam das preocupações, conforme prega o Pr. Sabino, das “pré” ocupações, isto é, ocupar-se com algo que ainda nem existe, por isso que é “pré”. Aprenda a descansar no Senhor, pois ele é o seu refúgio. O que é refúgio a não ser um esconderijo, um abrigo seguro? O Senhor é o teu abrigo seguro nas tempestades! Aleluias!
Quero ainda ressaltar algo sobre a bondade de Deus, pois afinal de contas, o tema de nossa reflexão é PROVAI E VEDE QUE O SENHOR É BOM. Provai e vede o quê? Ora, que o Senhor é bom!
Eu gosto de destacar a bondade de Deus e amo falar disso. Eu já disse outras vezes e até já preguei sobre isso. Que a bondade de Deus é algo tão espetacular que se pudéssemos trazer à existência a bondade e personificá-la diante de nós de forma que conseguíssemos ver a sua forma e apalpá-la, nós estaríamos diante do próprio Deus. A sua bondade é a sua pessoa. Eu também sempre gosto de destacar em sua pessoa duas outras características que abuso de falar e de pregar: a sua soberania e a sua sabedoria. No entanto, a sua bondade, o seu amor, é algo que mais forte fala ao meu coração. Deus é bom! Deus é muito bom!
Lendo Gerard Van Groningen (altamente recomendado) vi ele narrando em suas páginas de CRIAÇÃO E CONSUMAÇÃO o episódio em que Moisés está diante de Deus no Sinai e atrevidamente, ousadamente, lhe dirige uma oração, um pedido, um clamor que só mesmo uma pessoa do caráter de Moisés poderia ter feito: “hare enima et-kebodeka” (Faça-me ver, por favor, a sua glória – Ex 33:18).
Moisés foi assegurado por Yahweh de que ele se revelaria fazendo passar kal-tûbî (toda a minha bondade) diante dele. O termo "bondade" descreve o que Yahweh é: ele é precisamente o que diz ser. "Bom" transmite a idéia de alguém ser o que diz ser, fazer o que diz que fará no contexto de produzir a satisfação perfeita do outro. E Yahweh prosseguiu assegurando a Moisés de que sua bondade seria exibida através da demonstração da sua misericórdia e compaixão de acordo com a sua vontade soberana (Ex 33.19).[3]
Moisés, como falado, pediu a Deus esse pedido ousado e atrevido. Deus não atendeu plenamente, pois lhe disse que não poderia ver a sua face porque ninguém poderia vê-lo e viver. Foi-lhe então concedido vê-lo pelas costas e assim lhe deu garantias de sua presença (Moisés buscava isso!). No entanto, Yahweh, ali, naquele momento verbalizou uma série de virtudes (7+1) declarações incluídas em sua auto proclamação que deram a Moisés garantia poderosa de Deus Yahweh era, de fato, o Senhor pactual.
Deus então passou toda a sua bondade diante dele “kal-tubi” (toda a minha bondade) o termo bondade revela o que ele é “Bom”. Na análise de Gerard Van Groningen “O que se segue à repetição do seu nome é a explicação de Yahweh do seu amor, que é a característica abrangente do seu próprio ser (1 Jo 4.16). O termo "amor" (âheb, verbo; 'ahabâ, substantivo) não está no texto. Sua qualidade essencial está expressa em várias declarações (Ex 34.6-7).
  1. 'el rahûm (Deus de compaixão NIV).
O termo traduzido como "compaixão" não aparece na forma qal do verbo. Como um verbo denominativo, aparece no piel, e fala de um amor intenso. Yahweh ama intensamente; ele ama como uma mãe ama o filho que foi formado no seu ventre (rehem, raham). A idéia transmitida é a de suavidade, ternura e gentileza motivadas por uma afeição profunda. A palavra em português "compaixão", derivada do latin cum (com) passus (particípio passado do verbo significando suportar sofrimento) não transmite totalmente o que o termo hebraico diz; ele expressa o pensamento de que Yahweh, em sua ternura e gentileza, sente e suporta com seus filhos suas dores, sofrimentos e mágoas.
  1. wehannûn (um adjetivo derivado do termo hanan, mostrar favor ou ser gracioso).
A idéia é a de que Deus Yahweh ama o culpado que é indigno de amor.
  1. 'erek 'appîm (literalmente, de fôlego longo).
A idéia transmitida é a de paciência. Yahweh respira longa e profundamente quando é ofendido; quando provocado, ele não reage imediata, veemente, violentamente. Ele tem e exercita auto controle sem ser "acomodado" ou preparado para negligenciar ou desculpar.
  1. werab-hesed (e grande bondade).
O termo hebraico expressa um conceito que é traduzido como benevolência, benignidade, fidelidade, misericórdia. Um pensamento básico é o de que Yahweh, sem obrigação, revela seu amor ao necessitado, ferido, sofredor.”[4]
  1. we'emet (e fidelidade).
O modificador rab (grande) deve ser entendido como qualificador de ambos, hesed e 'emet. Yahweh é absolutamente confiável na manutenção e demonstração do seu amor pelo seu povo. O termo 'emet também pode conotar o pensamento de verdade; Yahweh é completa e inteiramente fiel a si mesmo, à sua palavra, e ao seu pacto com seu povo.
Os primeiros cinco conceitos acima enfatizaram o caráter de Yahweh; isto é seguido pelo que ele faz.

  1. noser hesed la'alapîm (mantém bondade a milhares).
O verbo, um qal ativo particípio, enfatiza pela sua forma assim como pelo pensamento básico que Yahweh nunca para de demonstrar sua bondade, seu amor pelo necessitado, ferido e sofredor. Yahweh não disse "a todos"; ele sempre revelará sua benignidade e misericórdia a muitas, muitas pessoas. Esta bondade e misericórdia é particularmente demonstrada através da remoção da fonte da necessidade, da dor e do sofrimento.
  1. nose' awôn wapesa'wehatta'â (remover a culpa, transgressão e o pecado).
Yahweh suspende e leva para longe, isto é, ele perdoa o povo. awôn pode ser traduzido como maldade, corrupção ou culpa. O termo aponta para a condição ou natureza da pessoa que se afastou de Yahweh e se rebelou contra ele exibindo, assim, a condição enganosa, rebelde e corrupta do pecador. pesa' aponta para "ultrapassar os limites" para a vida pactual. Ele fala da rebelião contra o modo de vida que Yahweh expôs para o povo pactual. hatta nos informa que Yahweh estabeleceu uma meta mas o pecador erra o alvo intencionalmente.
  1. wenaqqeh lo'yenaqqeh (e absolver, ele não absolverá; o piel infinitivo absoluto com o piel imperfeito e a negativa adicionada apresentam uma negativa muito forte).
Yahweh absolutamente não absolverá, inocentará ou deixará impune o 'awôn (culpado) devido à transgressão e pecado. A retidão e justiça de Yahweh serão demonstradas.
As oito declarações incluídas na auto proclamação de Yahweh indicam que seu amor, graça e misericórdia por seu povo, declarados nas sete primeiras, são o desejo mais profundo de Yahweh. Sua retidão e justiça, no entanto, declaradas por último, mas enfaticamente e em declarações em justaposição, nunca serão anuladas pelo seu amor.
Até a ira de Deus é tão santa quanto é o seu amor, a sua verdade e a sua bondade!
Mas, ao declarar as positivas primeiramente, Yahweh lembrou Moisés e o povo que, assim como havia feito, iria continuar a deter a realização da sua retidão e julgamentos justos àqueles que se submetessem, fossem humilhados e renovados pelo amor de Yahweh exercido em seu favor. A auto proclamação de Yahweh descreve, em foco brilhante, o caráter do Deus elaborador e mantenedor do pacto.
Vejamos agora o que nos diz os versos de 11 a 14 onde o Espírito Santo irá nos ensinar o que é o temor do Senhor:
11 Vinde, filhos, e escutai-me; eu vos ensinarei o temor do SENHOR.
12 Quem é o homem que ama a vida e quer longevidade para ver o bem?
13 Refreia a língua do mal e os lábios de falarem dolosamente.
14 Aparta-te do mal e pratica o que é bom; procura a paz e empenha-te por alcançá-la.
Antes mesmo de começar o ensino, faz-nos um apelo irresistível e que certamente somente terá uma resposta, ou melhor três (vs. 12):
- eu amo a vida!
- eu quero longevidade!
- eu quero ver o bem!
Deus é o Deus de compromisso com a vida e não com a morte! Você já reparou que ele colocou em teu coração a eternidade e que jamais você imagina nem lhe passa pela cabeça que você vai morrer? É como eu digo (às vezes,  tenho de tomar cuidado para não ser mal interpretado): “eu não morro, quem morre é você!” Calma, muita calma nesta hora, que eu explico: “eu não moro” no sentido de que não serei jamais testemunha de minha morte com meu corpo físico. Isto é impossível! Logo, somente poderei testemunhar a morte dos outros, mas jamais a minha própria morte. Então, eu vejo que as pessoas morrem e concluo daí que eu também passarei por isso, mas eu mesmo não terei essa experiência, entenderam?
Tem um ditado que diz: “jamais morrerei porque jamais saberei que morri, mas se um dia eu vier a sabê-lo, então não estou morto, mas vivo” (autor: DDAB). Isso significa que da testemunha é exigida consciência, mas esta consciência somente está presente nos vivos e não nos que morrem. Quando Deus colocou no coração do homem a eternidade, ele deu a este homem a sensação de que jamais ele morrerá. Podem reparar: ninguém imagina que morre ou que morrerá, por isso estamos sempre fazendo planos para a vida.
Deus é Deus de vida e de amor, nos diz com muita propriedade Gerard Van Groningen quando faz suas narrativas espetaculares em Criação e Consumação (altamente recomendado: leia e você irá se deliciar com uma leitura profunda e de um homem que teme ao Senhor). Não está presente nos planos de Deus a morte, mas a vida, por isso ela é eterna e tudo quanto Deus faz, faz para durar eternamente, sustentado apenas pela sua palavra e pelo seu poder, pois para ele são todas as coisas.
Vocês se lembram quando Jesus conversava com os saduceus: “E que os mortos hão de ressuscitar, Moisés o indicou no trecho referente à sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Ora, Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos; porque para ele todos vivem.” (Lc 20:37,38). Isto mesmo, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, pois para Deus todos vivem! Aleluias! Eu jamais morrerei! Sempre estarei vivo para a glória de Deus!
Pois bem, todos nós amamos a vida, queremos longevidade e queremos ver o bem. E você? Ama a vida? Quer longevidade? Quer ver o bem? Então segue o ensino sobre o temor do Senhor:
1.     Refreia a língua do mal e os lábios de falarem dolosamente.
2.     Aparta-te do mal e pratica o que é bom;
3.     Procura a paz e empenha-te por alcançá-la.
Refrear a língua significa dizer que ela precisa ser freada! Isso é importante! Diz o ditado que “os passarinhos voam nos céus e não podemos impedi-los, mas podemos impedir de que eles façam ninhos em nossas cabeças”. Antes que a palavra venha a nossa boca, ela transitou pelos nossos céus e nós podemos enxotá-las. Isso ainda me lembra do Sl 19.14 que diz que sejam agradáveis diante de Deus as palavras de minha boca e o meditar de meu coração.
Apartar-se do mal e praticar o que é bom significa que não basta afastar-se do mal, mas também exercitar-se na prática do que é bom. Tem gente que pratica o que é bem, mas não se afasta do mal e tem gente que se afasta do mal, mas não pratica o que é bom e acaba se machucando. Se você está em situações complexas e que sabe que elas poderão gerar o mal, o melhor caminho, às vezes, é a fuga.
Por exemplo, tem gente que adora flertar o outro naqueles instantes quase infinitesimais quando nossos carros se cruzam e os olhares se encontram. Se você é casado ou casada: foge deste vício, pois poderá ser que em um dado momento desses uma flecha transpasse o teu coração e você ficará fisgado, como um peixe num anzol. Resultado: queda! Você poderia me dizer: - Mas eu sou forte... - Mentira! Fuja do mal! Não dê a outros a tua honra! Leia Pv 5.1-23.
Procurar a paz e empenhar-se por alcançá-la requer comprometimento e disposição mental pacífica, mansa. Nas nossas decisões e negócios não devemos provocar o nosso irmão ou trazer-lhe aborrecimentos simplesmente por não concordarmos com ele. A Bíblia é clara no ensino de que devemos procurar e nos esforçarmos pela paz. Às vezes, isso é tão difícil e custa o sacrifício de vidas, mas nosso Deus nos perdoou e nos amou para que com nossos irmãos tenhamos comunhão. A paz requer unidade de propósitos, principalmente se somos da mesma igreja.
Em seguida, já finalizando o salmo, dos versos de 15 a 22, o salmista nos faz lembrar do cuidado que o Senhor tem conosco em todos os detalhes. Fala de seus olhos, de seu rosto, de seus ouvidos, de sua proximidade, de seu livramento, cuidado e resgate. É todo o ser de Deus envolvido conosco nos dando garantias de cuidado, dedicação e atenção.
Será que restam dúvidas em teu coração da bondade do Senhor? Provai! Este é o desafio que ele nos faz: vamos prová-lo e não somente aprová-lo, mas comprovar, ver (PROVAR e VER) que o Senhor é bom. Há uma profecia aqui neste salmos que se aplicou a Cristo e se encontra no vs 20. “Dela nada deixarão até à manhã, e dela não quebrarão osso algum; segundo todo o estatuto da páscoa a celebrarão.” e “Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado. “ (Nm 9:12 e Jo 19:36).
 “15 Os olhos do SENHOR repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor.
16 O rosto do SENHOR está contra os que praticam o mal, para lhes extirpar da terra a memória.
17 Clamam os justos, e o SENHOR os escuta e os livra de todas as suas tribulações.
18 Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido.
19 Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra.
20 Preserva-lhe todos os ossos, nem um deles sequer será quebrado.
21 O infortúnio matará o ímpio, e os que odeiam o justo serão condenados.
22 O SENHOR resgata a alma dos seus servos, e dos que nele confiam nenhum será condenado.
Calvino comenta a respeito somente da introdução deste salmo:
Um salmo de Davi, quando mudou seu semblante diante de Abimeleque, que o baniu da presença dele, e ele se afastou dele.
Davi agradece a Deus por sua libertação e toma ocasião dela para celebrar sua graça perpétua em relação a todos os santos, e para exortá-los a confiar nele e dedicarem-se à piedade; afirmando que a única maneira de passar pela vida com alegria é caminhar sadia e inofensivamente no mundo, no serviço e no temor de Deus. É óbvio, a partir do título, que esse exemplo específico do favor de Deus ele aqui celebra. Quando ele foi conduzido ao rei Aquis, conforme registrado em 1 Samuel 27: 2, quem, com exceção de Saul, representou o mais mortal de todos os seus inimigos, não era provável que ele pudesse fazer o seu fugir dele. O único meio, portanto, ele tinha de salvar sua vida era fingir-se louco por espuma na boca, olhando ferozmente e desfigurando seu semblante. Nem é isso que se pergunta; para Achish, ficando desapontado com a esperança confiante da vitória que ele teve, e atribuindo a Davi sozinho, tanto a perda que ele havia sofrido quanto o desonra que recebeu, queimaram com implacável ódio contra ele. Ao permitir que ele escape, portanto, ao contrário de sua própria expectativa, e a expectativa de todos os outros homens, Davi reconhece que foi exibido um exemplo memorável do favor de Deus para com ele, que pode ser útil para a instrução geral de toda a Igreja . Em vez de Aquis, Abimelech está aqui empregado; e é provável que este último nome tenha sido a designação comum dos monarcas dos filisteus, como Faraó era o nome comum dos monarcas do Egito e César, aquele dos imperadores romanos, que foi emprestado do nome de Júlio César, que primeiro conquistou o poder imperial entre os romanos. Sabemos que muitas eras antes de nascer de Davi, os reis que reinavam em Gerar na época de Abraão chamavam-se Abimeleque. Não é, portanto, que se pergunte, que este nome deve ser transmitido de idade em idade entre sua posteridade e tornar-se o nome comum de todos os reis da Palestina. A palavra hebraica tm, ta? M, que traduzi o semblante, significa também gosto, compreensão, e, portanto, pode ser pertinentemente interpretada dessa maneira, que ele pareceu insensato e sem gosto. O verbo do qual é derivado adequadamente significa provar e, portanto, é freqüentemente transferido para razão, compreensão e todos os sentidos. Por conseguinte, David tendo fingido-se louco, o termo entendimento é muito apropriado. Agora, embora ele tenha escapado por este dispositivo sutil, ele não duvida que ele tenha sido entregue pela mão de Deus; nem atribui o louvor de sua segurança ao pretexto da loucura, mas sim reconhece que a crueldade de seu inimigo tinha sido suavizada pela influência secreta de Deus, de modo que aquele que anteriormente queimava de raiva contra ele havia sido pacificado por um artifício. Certamente, não era de se esperar que Aquis teria afugentado com desprezo por ele um homem tão corajoso, a quem ele havia encontrado um inimigo perigoso para todo o seu reino e de quem ele sofreu perdas tão graves. Isso dá origem à questão: se Davi se fingiu louco sob a orientação do Espírito Santo? Pois, ao parecer que se conecta essas duas coisas - a pretensão da loucura e o resultado feliz desta pretensão, pode-se inferir que o mesmo Espírito por quem este salmo foi ditado sugeriu esse estratagema à mente de Davi, e dirigiu-o a enganar o rei Aquis. Eu respondo que, embora Deus às vezes entregue seu povo, enquanto, ao mesmo tempo, erram em escolher os meios, ou mesmo cair em pecado ao adotá-los, mas não há nada inconsistente nisso. A libertação, portanto, foi a obra de Deus, mas o pecado intermediário, que não deve ser desculpado, deve ser atribuído a Davi. Desta forma, Jacob obteve a benção pelo favor e o bom prazer de Deus; e, no entanto, a sutileza da mãe, com a qual a sua obtenção foi misturada, era, nós sabemos, pecadora da parte dela. Pode acontecer, às vezes, que o evento seja realizado pelo Espírito de Deus, e, no entanto, os santos a quem ele possa empregar como instrumentos devem se desviar do caminho do dever. Seria, portanto, uma tarefa supérflua se esforçar para exultar David, que deve ser culpado, porque, ao não ter cometido sua vida inteiramente a Deus, expôs-se a si mesmo e a graça do Espírito, por quem foi governado, à escárnio dos ímpios. Eu não o afirmaria positivamente, mas parece nessa decepção algum sinal de enfermidade. Se se dissesse que Davi aqui magnifica a graça de Deus, porque mudando o seu semblante e o seu discurso, escapou da morte, respondo novamente, que Davi expressamente menciona esta circunstância, para tornar a graça de Deus ainda mais ilustre, em que sua culpa não foi imposta a sua acusação.
Sl 34:1 Bendirei o SENHOR
em todo o tempo,
o seu louvor
estará sempre nos meus lábios.
Sl 34:2 Gloriar-se-á no SENHOR
a minha alma;
os humildes o ouvirão e se alegrarão.
Sl 34:3 Engrandecei o SENHOR comigo,
e todos, à uma, lhe exaltemos o nome.
Sl 34:4 Busquei o SENHOR,
e ele me acolheu;
livrou-me de todos os meus temores.
Sl 34:5 Contemplai-o
e sereis iluminados,
e o vosso rosto jamais sofrerá vexame.
Sl 34:6 Clamou este aflito,
e o SENHOR o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações.
Sl 34:7 O anjo do SENHOR acampa-se
ao redor dos que o temem e os livra.
Sl 34:8 Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom;
bem-aventurado o homem que nele se refugia.
Sl 34:9 Temei o SENHOR,
vós os seus santos,
pois nada falta aos que o temem.
Sl 34:10 Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome,
porém aos que buscam o SENHOR bem nenhum lhes faltará.
Sl 34:11 Vinde, filhos, e escutai-me;
eu vos ensinarei o temor do SENHOR.
Sl 34:12 Quem é o homem que ama a vida
e quer longevidade para ver o bem?
Sl 34:13 Refreia a língua do mal
e os lábios de falarem dolosamente.
Sl 34:14 Aparta-te do mal
e pratica o que é bom;
procura a paz
e empenha-te por alcançá-la.
Sl 34:15 Os olhos do SENHOR
repousam sobre os justos,
e os seus ouvidos
estão abertos ao seu clamor.
Sl 34:16 O rosto do SENHOR
está contra os que praticam o mal,
para lhes extirpar da terra a memória.
Sl 34:17 Clamam os justos,
e o SENHOR os escuta
e os livra de todas as suas tribulações.
Sl 34:18 Perto está o SENHOR
dos que têm o coração quebrantado
e salva os de espírito oprimido.
Sl 34:19 Muitas são as aflições do justo,
mas o SENHOR de todas o livra.
Sl 34:20 Preserva-lhe todos os ossos,
nem um deles sequer será quebrado.
Sl 34:21 O infortúnio
matará o ímpio,
e os que odeiam o justo
serão condenados.
Sl 34:22 O SENHOR resgata a alma dos seus servos,
e dos que nele confiam
nenhum será condenado.
Ainda tentaram achar defeitos em Jesus com fortes acusações e testemunhas da mentira, mas não foram bem sucedidos. Como está escrito no vs. 22, o Senhor resgata a alma dos seus servos e dos que nele se refugiam.


[1] À época, da Primeira Igreja Presbiteriana de Taguatinga
[3] Pág. 408. CRIAÇÃO E CONSUMAÇÃO. Groningen, G. V. Ed. Cultura Cristã. Para melhor entendimento do termo “Bom”, o autor nos remete ao capítulo 2, do mesmo livro. Recomendo a leitura!
[4] Groningen, G. V. CRIAÇÃO E CONSUMAÇÃO – vol. 1. Ed. Cultura Cristã – vocês deveriam ler, estudar este livro!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdetehttp://www.jamaisdesista.com.br