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quinta-feira, 31 de março de 2016

Apocalipse 2 1-29 - A PRIMEIRA E A SEGUNDA MORTE.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 2/22.
Breve síntese do capítulo 2.
Neste capítulo João fala às igrejas de Éfeso, Esmirna, Pérgamo e Tiatira e mantém uma estrutura padrão das escritas com uma introdução simples e pequena exaltando uma qualidade de Jesus Cristo.
Em seguida, ele fala de cada uma que ele “conhece” algo como as suas obras, a sua tribulação, o lugar onde habita e outras coisas relativas à cada igreja, depois vem uma palavra de exortação, ou consolo ou edificação ou de advertência; depois, uma promessa sempre endereçada ao vencedor.
Eu percebo aqui que não estamos esquecidos de Deus mas dele somos conhecidos – eu conheço as – tanto quando estamos sendo fiéis como quando estamos sendo infiéis, amando mais o presente século. Outra coisa que percebo nestas cartas é a promessa feita “ao vencedor!”.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
B. Exortação às sete igrejas (2.1-3.22).
Dos vs. 2.1 ao 3.22, veremos as exortações às sete igrejas. Cristo demonstra cuidado pelas igrejas ao endereçar uma carta a cada uma de acordo com suas necessidades, incluindo recomendações e censuras assim como exortações e promessas.
Ele demonstra um conhecimento detalhado da situação individual de cada uma ("Conheço": 2.2,9,13,19; 3.1,8,15). Todas as sete cartas aludem a circunstâncias e tradições de cada cidade em particular.
Ao mesmo tempo, todas as igrejas são incluídas num chamado universal à fidelidade e a perseverança até que as promessas cheguem ao seu cumprimento na Jerusalém celestial.
As lutas das igrejas contrastam com a paz e a satisfação no final, como retratada em 21.1-22.5. As exortações de cada carta são reforçadas por alusões iniciais aos elementos da visão majestosa de 1.12-20.
A escolha de exatamente sete igrejas sugere a ampla relevância da mensagem (1.4). Cada mensagem, conforme a BEG, apresenta o mesmo estilo básico:
(1)   Endereçamento: "ao anjo da igreja em... escreve".
(2)   Identificação de Cristo aludindo à sua majestade demonstrada em 1.12-20: "estas coisas diz..."
(3)   Asseveração de conhecimento: "Conheço".
(4)   Avaliação: censuras e/ou elogios.
(5)   Promessa ou ameaça: normalmente "dar-lhe-ei".
(6)   Promessa "ao vencedor".
(7)   Exortação a ouvir: "Quem tem ouvidos".
Note-se que os elementos (6) e (7) podem ocorrer em ordem inversa e que o elemento (5) pode estar misturado com o (4).
As suas palavras são endereçadas às igrejas visíveis em cada localidade. Nem todos nessas igrejas eram verdadeiros crentes. Assim sendo, há uma ênfase nas ameaças de castigo e na necessidade de perseverança em todas essas cartas às igrejas (A BEG recomenda seu excelente artigos teológico "A igreja visível e a invisível", em 1 Pe 4, e "A perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1).
Nos dois gráficos, a seguir, veremos um resumo dessas sete cartas contendo diversas informações úteis para plena compreensão de seu teor.



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Ao anjo da igreja em Éfeso.
A CIDADE – A cidade de Éfeso era a principal cidade da província romana chamada Ásia, do tamanho do estado do Ceará, nela estava situado o templo da deusa Diana, considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, e orgulho dos efésios, também segundo uma lenda, a cidade era a guardiã da estátua de Júpiter que caíra do céu. “O escrivão da cidade, tendo apaziguado o povo, disse: Senhores, efésios: quem, porventura, não sabe que a cidade de Éfeso é a guardiã do templo da grande Diana e da imagem que caiu de Júpiter? ” (At. 19:35) O templo de Júpiter, no entanto, ficava em frente a cidade de Listra. (At. 14:13).
Era uma cidade envolvida em ocultismo e magia negra, porém ali o apóstolo Paulo fundou a igreja autêntica. O próprio apóstolo João escolheu Éfeso como centro de seu trabalho na Ásia, e Maria, mãe de Jesus, como passara a morar com João após a crucificação, possivelmente viveu Éfeso os últimos dias de sua vida. Atualmente a cidade Éfeso é só ruínas. Apocalipse 2:1Ele começa com a igreja em Éfeso.”[2]
Ainda sobre a cidade, anteriormente, Éfeso havia mudado a sua localização por causa de um gradual depósito de sedimento ou limo que obstruía o rio que cortava a cidade, o Caister. A cidade havia sido "movida" de sua localização anterior. Por analogia, Cristo ameaça mover a igreja a não ser que seu povo se arrependa.
Sobre os nicolaítas citados, eles se referem a um grupo herético, provavelmente adepto de práticas semelhantes ao ensino de Babão e Jezabel. Essa seita foi fundada Seita fundada por Nicolau de Antioquia, infiltrada na igreja de Éfeso e Pérgamo, que procurava entrar em compromisso com o paganismo, a fim de permitir que os cristãos participassem em algumas das atividades sociais e religiosas da sociedade. O termo “nicolaítas” pode ser uma forma helenizada de Balaão, sendo assim, as duas seitas citadas podem ser a mesma. (ver nota de rodapé 32).
Qualidades:
­   Era autêntica e ensinava a doutrina verdadeira.
­   Era uma igreja de muito trabalho e esforço.
­   Tinha paciência e perseverança.
­   Pôs a prova os maus crentes.
­   Sofreu mas não se cansou.
­   Não permitiu os maus na comunhão da igreja.
­   Odeia as obras dos nicolaítas
Seita fundado por Nicolau de Antioquia, infiltrada na igreja de Éfeso e Pérgamo, que procurava entrar em compromisso com o paganismo, a fim de permitir que os cristãos participassem em algumas das atividades sociais e religiosas da sociedade. O termo “nicolaítas” pode ser uma forma helenizada de Balaão, sendo assim, as duas seitas citadas podem ser a mesma.
Defeito:
­   Deixou o primeiro amor. – Cuidou da doutrina e da disciplina mas esqueceu as primeiras obras.
Consequências:
­   Virei em breve quando não esperas.
­   Tirarei do teu lugar o teu castiçal.

Conselhos:
­   Lembra de onde caístes.
Esta era a igreja dos apóstolos, que começou no dia do Pentecostes, uma igreja que nasceu com milagres e avivamento, mas com o passar do tempo foi perdendo o seu poder e se tornou uma igreja ortodoxa e sem amor, que punia severamente aqueles que falhavam.
­   Arrepende-te.
Este mesmo conselho consta em outras cartas do Senhor às igrejas.
­   Pratica as primeiras obras.
Este aviso dado a igreja de Éfeso, tem sido um alerta para cada cristão zeloso, que procura andar com Deus. Sempre procurar retornar ao primeiro amor, retomar as primeiras obras e buscar o reavivamento antes que esfrie e se torne um crente sem vida.
Recompensa
­   Ao vencedor … árvore da vida … paraíso de Deus:
A recompensa aguarda os vencedores que perseveram no amor e na verdade. Aqueles que desistem, abandonando para sempre o seu amor, não receberão o galardão. Jesus descreve a comunhão com Deus em termos que nos lembram do jardim do Éden. Por causa do pecado, o homem foi expulso do jardim em que Deus andava (Gênesis 3:22-24,8). Aqueles que andam com Deus têm a esperança da vida no paraíso do Senhor.
Ao anjo da igreja em Esmirna.
A CIDADE – Das sete, esta é a única cidade que permanece até hoje com a grandeza que tinha no tempo de João. Atualmente chama-se Izmir e é a maior cidade da Turquia Asiática. Esmirna era o centro do ministério e o lugar do martírio de Policarpo, que fora separado para o episcopado pelo apóstolo João. A carta a esta igreja é a mais resumida das sete e não contém nenhuma repreensão.
Características:
­   Jesus conhecia:
       As suas obras.
       As suas tribulações.
       A sua pobreza, mas era ela rica.
­   Jesus aconselhava:
       Não temer as coisas que havia de padecer.
       Avisando que o diabo lançaria alguns na prisão.
O grupo de membros da sinagoga judaica em Esmirna era composto de judeus que haviam recusado a mensagem a respeito da vinda do Messias. Embora professassem cultuar a Deus, a oposição que faziam aos cristãos demonstrava que eles, de fato, estavam sob o poder satânico das trevas (2Co 4.4).
       Prevendo que teriam uma tribulação de dez dias.
       Que fosse fiel até a morte.
A cidade de Esmirna se orgulhava de sua fidelidade à Roma.
A deusa Cibele, de Esmirna, era retratada nas moedas com uma coroa que reproduzia as ameias da cidade. Era dito que a construções no monte Pagos se assemelhavam a uma coroa. Em contraste com essas alegações, Jesus prometeu dar-lhes a verdadeira coroa.
Alguns teólogos entendem que o período da Igreja de Esmirna foi o tempo dos mártires. Nesse tempo, os cristãos eram perseguidos e mortos, jogados nas arenas de leões, crucificados ou queimados em fogueiras. Conforme as tradições todos os apóstolos que andavam com Jesus morreram como mártires, com exceção de dois: Judas Iscariotes, que traiu Jesus e acabou se enforcando, e João, que após ser exilado na ilha de Patmos, obteve a liberdade e morreu de morte natural. Com os demais apóstolos ocorreu o seguinte:
(1)            Paulo – Não era apóstolo oficialmente, foi considerado apóstolo dos gentios por causa da sua grande obra missionária nos países gentílicos. Foi decapitado em Roma por ordem de Nero.
(2)            Matias – Ficou no lugar de Judas Iscariotes, foi martirizado na Etiópia.
(3)            Simão – O zelote, foi crucificado.
(4)            Tiago (O mais Jovem) – Pregou na Palestina e no Egito, sendo ali crucificado.
(5)            Tiago (O mais Velho) – Pregou em Jerusalém e na Judéia. Foi decapitado por Herodes.
(6)            Mateus – Morreu como mártir na Etiópia.
(7)            Tomé – Pregou na Pérsia e na Índia, sendo martirizado perto de Madras no monte de São Tomé.
(8)            Bartolomeu – Serviu como missionário na Armênia, sendo golpeado até a morte.
(9)            Filipe – Pregou na Frígia e morreu como mártir em Hierápolis.
(10)        André – Pregou na Grécia e Ásia Menor. Foi crucificado.
(11)        Simão Pedro – Pregou entre os judeus chegando até a Babilônia, esteve em Roma, onde foi crucificado com a cabeça para baixo.
Eles consideravam uma honra poderem servir ao Senhor com a sua própria vida. “Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;” 2 Timóteo 2:12. Hoje, teríamos a mesma disposição? Abrir mão de nossas vidas por amor a Cristo podendo passar pela morte não é fácil não, mas sabemos que isso é pura graça de Deus e, se preciso, também teremos a mesma honra.
Recompensa
­   Vs. 11 – “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.”
A primeira morte representa a experiência normal de morte nesta criação, o que, em certo sentido, é preliminar. No final dos tempos, todos os que tiverem morrido serão ressuscitados e julgados (Jo 5.28-29). Os incrédulos que forem ressuscitados serão condenados e morrerão uma segunda e final morte: o castigo eterno (20:6,14; 21:8). Os crentes serão ressuscitados para a vida, o que evitará essa segunda morte.
Os perseguidores aos cristãos de todos os tempos podem até causar a primeira morte, mas os fiéis não sofrerão a segunda morte (veja Mateus 10:28).
Ao anjo da igreja em Pérgamo.
A CIDADE – Ficava situada à beira de Caico, a cidade era famosa não somente pela biblioteca de duzentos mil volumes, mas também pelo magnífico templo ao deus Esculápio, a quem se atribuía a cura de doentes e a ressurreição dos mortos.
Do nome da cidade vem o termo “pergaminho”. Esta cidade era um lugar de imoralidade, mais de que qualquer outra cidade de então. O Senhor mandou dizer a igreja desta cidade: “…eu sei onde habitas, que é onde está o trono de Satanás.”
Pérgamo também possuía o mais antigo templo da Ásia Menor dedicado ao culto do imperador.
Qualidades:
­   Sei as tuas obras.
­   Reténs o Meu Nome.
­   Não negaste a minha fé.
­   Antipas minha fiel testemunha foi morto entre vós.
Defeitos:
­   Tens lá os que seguem a doutrina de Balaão.
Como registrado em Nm 22.5, Balaão deu a Balaque os conselhos que levaram ao incidente descrito em Nm 25.1-4.
Jezabel (2.20) e outros cristãos professos das sete igrejas estavam se entregando aos prazeres oferecidos pelo ambiente pagão em que viviam (17.1-19.10).
Assim, a menção a Balaão introduz o tema geral da tentação de fazer concessões ao mundo, o que resulta em ser apanhado na armadilha de suas idolatrias.
­   Tens os que seguem a doutrina dos nicolaítas.
Os nicolaítas representavam uma seita fundada por Nicolau de Antioquia, infiltrada na igreja de Éfeso e Pérgamo, que procurava entrar em compromisso com o paganismo, a fim de permitir que os cristãos participassem em algumas das atividades sociais e religiosas da sociedade. O termo “nicolaítas” pode ser uma forma helenizada de Balaão, sendo assim, as duas seitas citadas podem ser a mesma.
Conselhos:
­   Arrepende-te.
Consequências:
­   Virei contra ti e batalharei com espada da minha boca.
Recompensa
­   O maná escondido.
Aqueles que recusassem qualquer participação na mesa dos demônios seriam sustentados pelo maná de Deus. Jesus é o maná dado pelo Pai (veja João 6:31-65). Ele sustenta os fiéis e lhes dá vida. A mensagem de Jesus continua oculta para os sábios deste mundo (veja 1 Coríntios 2:6-10).
Talvez também seja uma alusão ao maná preservado no Santo dos Santos do Tabernáculo (Êx 16.33-35; Hb 9.4). Cristo prometeu nutrir os fiéis com um suprimento inesgotável de alimento celestial e espiritual (Jo 6.32-58).
­   Uma pedrinha branca com um nome novo escrito:
Um nome novo, frequentemente, sugeria uma nova direção na vida, especialmente de uma pessoa abençoada por Deus (exemplos: Abrão > Abraão; Sarai > Sara; Jacó > Israel). Em Isaías 62:2-4, Desamparada e Desolada recebem nomes novos: Minha-Delícia e Desposada, mostrando a bênção de estar com Deus. Veja, também, 3:12.
Assim, dar um nome era um exercício de autoridade sobre aquele que estava sendo nomeado (p. ex., Gn 2.19-20; Mt 1.25). Ao renomear os fiéis, Jesus confirma como propriedade sua aqueles que estão sob sua autoridade.
Em certas circunstâncias, conhecer o nome de um ser era a maneira de obter poder sobre ele ou ela (Mc 5.9). Ao manter secreto esse novo nome, Jesus assegura que os crentes não cairão nunca sob o poder do inimigo.
A pedrinha branca pode incluir vários significados, conforme os costumes da época.
ü  Pedras brancas foram usadas para indicar a inocência de pessoas acusadas de crimes; Jesus inocenta os seus seguidores fiéis.
ü  Pedras brancas foram dadas a escravos libertados para mostrar sua cidadania; os fiéis não são mais escravos do pecado, pois se tornaram cidadãos da pátria celestial (Filipenses 3:20).
ü  Elas foram usadas pelos romanos como um tipo de ingresso para alguns eventos; Jesus permite os fiéis a entrarem na presença dele para o seu banquete (veja 19:6-9).
ü  Também foram dadas aos vencedores de corridas e aos vitoriosos em batalha. Os fiéis são vencedores que receberão o prêmio (2 Timóteo 4:7-8).
Ao anjo da igreja em Tiatira.
A CIDADE – A rica cidade de Tiatira era conhecida como um centro comercial, no fértil vale do rio Lico. Era também, a cidade de Lídia, a qual, talvez tratando do seu ofício de vender púrpura (At.16), ouviu a pregação do apóstolo Paulo e foi salva.
Não sabemos se foi ela quem levou o evangelho a Tiatira; o certo é que o Evangelho chegou até lá, e que havia uma próspera igreja na cidade.
Tiatira possuía uma famosa corporação de artesãos que trabalhavam com bronze
Qualidades:
­   A sua caridade (amor).
­   O seu serviço, fé e paciência.
­   As suas últimas obras eram maiores do que as primeiras.
Defeitos:
­   Tolerava Jezabel, mulher que se dizia profetiza, ensinava e enganava os servos do Senhor, para que se prostituissem e comessem dos sacrifícios da idolatria.
­   Não se arrependeu, apesar de ter sido dado tempo suficiente a ela.
Sobre Jezabel temos as seguintes referências: 1Rs 16 31; 19.1-2; 21.5-26; 2Rs 9.30-37. Essa mulher era chamada Jezabel porque, como a figura homônima do Antigo Testamento, ela seduzia o povo à imoralidade sexual e à idolatria, os dois tipos mais importantes de prazer na Ásia Menor pagã. Veja ainda 14.8; 17.1-19.10.
Consequências;
­   Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação. Ferirei de morte os seus filhos.
Conforme aqueles que creem que essas igrejas representam a igreja ao longo dos tempos, desde a sua origem, o período desta igreja é maior de todos. Foi a época em que as trevas cobriram a verdadeira igreja.
A idolatria, o culto às relíquias e aos santos, o sacrifício da missa, o batismo de crianças, o celibato clerical e muitos outros dogmas de homens foram introduzidos no seio da igreja e a verdadeira doutrina foi sucumbida.
Recompensas
­   Autoridade sobre as nações.
Os cristãos perseguidos foram vítimas da maldade dos homens poderosos deste mundo, até do poder do governo. Mas os vencedores dominariam sobre as nações com o poder do Ungido de Deus (compare a linguagem deste texto com Salmo 2:8-9).
Jesus daria aos fiéis o privilégio de participar deste vitorioso reino messiânico (veja 5:9-10; Romanos 5:17; Efésios 2:6).
A promessa do vs. 28 diz que Jesus nos daria a mesma autoridade que recebeu de seu Pai. Também, ainda, nos daria a estrela da manhã – vs. 28. Jesus é a estrela da manhã (22:16; veja 2 Pedro 1:19). Qual maior recompensa para o vencedor do que chegar ao eterno dia iluminado para sempre pela luz de Jesus? Na Bíblia, o termo grego é usado apenas aqui e em 22.16, onde ele se refere a Jesus.
Ap 2:1 Ao anjo da igreja em Éfeso escreve:
Estas coisas diz
aquele que conserva na mão direita as sete estrelas
e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro:
Ap 2:2 Conheço as tuas obras,
tanto o teu labor como a tua perseverança,
e que não podes suportar homens maus,
e que puseste à prova os que a si mesmos
se declaram apóstolos e não são,
e os achaste mentirosos;
Ap 2:3 e tens perseverança,
e suportaste provas por causa do meu nome,
e não te deixaste esmorecer.
Ap 2:4 Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.
Ap 2:5 Lembra-te, pois, de onde caíste,
arrepende-te
e volta à prática das primeiras obras;
e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro,
caso não te arrependas.
Ap 2:6 Tens, contudo, a teu favor
que odeias as obras dos nicolaítas,
as quais eu também odeio.
Ap 2:7 Quem tem ouvidos,
ouça o que o Espírito diz às igrejas:
Ao vencedor,
dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida
que se encontra no paraíso de Deus.
Ap 2:8 Ao anjo da igreja em Esmirna escreve:
Estas coisas diz
o primeiro e o último,
que esteve morto e tornou a viver:
Ap 2:9 Conheço a tua tribulação,
a tua pobreza (mas tu és rico)
e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus
e não são,
sendo, antes, sinagoga de Satanás.
Ap 2:10 Não temas as coisas que tens de sofrer.
Eis que o diabo está para lançar em prisão
alguns dentre vós,
para serdes postos à prova,
e tereis tribulação de dez dias.
Sê fiel até à morte,
e dar-te-ei a coroa da vida. Ap 2:11
Quem tem ouvidos,
ouça o que o Espírito diz às igrejas:
O vencedor
de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.
Ap 2:12 Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve:
Estas coisas diz
aquele que tem a espada afiada de dois gumes:
Ap 2:13 Conheço o lugar em que habitas,
onde está o trono de Satanás,
e que conservas o meu nome
e não negaste a minha fé,
ainda nos dias de Antipas,
minha testemunha,
meu fiel,
o qual foi morto entre vós,
onde Satanás habita.
Ap 2:14 Tenho, todavia, contra ti algumas coisas,
pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão,
o qual ensinava a Balaque a armar ciladas
diante dos filhos de Israel
para comerem coisas sacrificadas aos ídolos
e praticarem a prostituição.
Ap 2:15 Outrossim, também tu
tens os que da mesma forma
sustentam a doutrina dos nicolaítas.
Ap 2:16 Portanto,
arrepende-te;
e, se não, venho a ti sem demora
e contra eles pelejarei com a espada
da minha boca.
Ap 2:17 Quem tem ouvidos,
ouça o que o Espírito diz às igrejas:
Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido,
bem como lhe darei uma pedrinha branca,
e sobre essa pedrinha escrito um nome novo,
o qual ninguém conhece,
exceto aquele que o recebe.
Ap 2:18 Ao anjo da igreja em Tiatira escreve:
Estas coisas diz
o Filho de Deus,
que tem os olhos como chama de fogo
e os pés semelhantes ao bronze polido:
Ap 2:19 Conheço as tuas obras,
o teu amor,
a tua fé,
o teu serviço,
a tua perseverança
e as tuas últimas obras,
mais numerosas do que as primeiras.
Ap 2:20 Tenho, porém, contra ti
o tolerares que essa mulher, Jezabel,
que a si mesma se declara profetisa,
não somente ensine, mas ainda seduza
os meus servos a praticarem
a prostituição e a comerem coisas
sacrificadas aos ídolos.
Ap 2:21 Dei-lhe tempo para que se arrependesse;
ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição.
Ap 2:22 Eis que a prostro de cama,
bem como em grande tribulação
os que com ela adulteram,
caso não se arrependam das obras
que ela incita.
Ap 2:23 Matarei os seus filhos,
e todas as igrejas conhecerão
que eu sou aquele que sonda mentes e corações,
e vos darei a cada um segundo as vossas obras.
Ap 2:24 Digo, todavia, a vós outros, os demais de Tiatira,
a tantos quantos não têm essa doutrina
e que não conheceram, como eles dizem,
as coisas profundas de Satanás:
Outra carga não jogarei sobre vós;
Ap 2:25 tão-somente conservai o que tendes,
até que eu venha.
Ap 2:26 Ao vencedor,
que guardar até ao fim as minhas obras,
eu lhe darei autoridade sobre as nações,
Ap 2:27 e com cetro de ferro as regerá
e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro;
Ap 2:28 assim como também eu recebi de meu Pai,
dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã.
Ap 2:29 Quem tem ouvidos,
ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Uma coisa é certa: Jesus se encontra no meio dos sete candeeiros, ou seja, todas as igrejas que levam o seu nome, de um jeito ou de outro, são dele, apesar dos defeitos, vícios, erros que carregam. Se devemos temer diante de Deus com relação a cada ser criado, pois nele se encontra a imagem e a semelhança do Criador, como não devemos tratar nossos irmãos que estão enganados em igrejas totalmente desviadas da verdade, apesar de carregarem de alguma forma o nome do Senhor?
Sobre a postagem de hoje, os méritos são:
·         Da Bíblia de Estudo de Genebra.
·         Dos sites:
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete.
http://www.jamaisdesista.com.br


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