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domingo, 31 de janeiro de 2016

Colossenses 2 1-23 - ONDE ESTÁ A SABEDORIA E O CONHECIMENTO?

Como falamos, o propósito da epístola aos colossenses foi o de afirmar e explicar a supremacia e a suficiência de Cristo em oposição a todos os outros poderes e tentativas para obter a salvação. Estamos no capítulo 2/4.
Breve síntese do capítulo 2.
Paulo se esforçava em anunciar o mistério de Deus: Cristo! Sabe do que precisamos hoje em dia em pleno século XXI? De Cristo! Onde você acha que está a sabedoria e o conhecimento? Em Cristo!
Cristo é o mistério de Deus em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos. Sabedores disso, jamais seremos enganados por raciocínios falazes, enganosos, mentirosos e ilusórios.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. MINISTÉRIO DE PAULO AOS COLOSSENSES (1.24-2.7) – continuação.
Como dissemos, o ministério de Paulo à igreja foi planejado para convencer os colossenses a se afastarem do falso ensino que estava sendo ministrado entre eles. Dos vs. 1.24 a 2.7, estamos vendo o ministério de Paulo aos colossenses.
Embora Paulo não tivesse visitado essa igreja ainda, ele esperava que essa carta fosse lida pelos seus membros (4.16).
Ele afirmava que estava lutando pelos que estavam em Laodiceia e por todos os que ainda não o conheciam pessoalmente. Esforçava-se Paulo para que todos eles:
·         Fossem fortalecidos em seus corações.
·         Fossem unidos em amor.
·         Alcançassem toda a riqueza do pleno entendimento.
O objetivo disso tudo era para que conhecessem plenamente o mistério de Deus, a saber, Cristo.
Cristo é o mistério de Deus onde todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos – vs. 3. Os falsos mestres que estavam perturbando os cristãos na região prometiam sabedoria e conhecimento secretos.
Paulo insistia, no entanto, que a sabedoria e o conhecimento só podem ser encontrados em Cristo. Somente por meio da fé na supremacia de Cristo, e pela prática dessa fé, eles conseguiriam penetrar na divina revelação a ser alcançada.
Paulo dizia isso para eles não serem enganados por raciocínios falazes. Paulo admitiu que os seus inimigos eram sofisticados e que ofereciam argumentos elaborados que causavam forte impressão para apoiar os seus pontos de vista, mas aqui e em outras partes ele advertiu contra os perigos de confiar em tais sofisticações (veja 1Co 1.20-25).
Paulo zelava pela fé deles e procurava alertá-los para não serem enganados. Assim como receberam a Cristo, assim deveriam andar nele.
O termo "recebestes" refere-se a aceitar o ensino sobre Cristo bem como a aceitar o próprio Cristo como o único Senhor e Salvador da pessoa, reconhecendo que está unida a ele pela graça de Deus.
Para mais esclarecimentos sobre o entendimento de Paulo de que as boas-novas de Jesus Cristo é uma tradição divinamente ordenada que pode ser recebida, veja 1Co 11.2; 15.1-5 (veja também lTs 2.13; 2Ts 3.6).
Os colossenses tinham recebido o verdadeiro evangelho dos apóstolos, mas eles precisavam perseverar naquela maneira de viver. Somente então eles amadureceriam na fé cristã.
Se já receberam a Jesus como o Senhor, eles deveriam, doravante – vs. 6 e 7:
·         Continuarem a viver nele.
·         Enraizarem-se e edificarem-se nele.
·         Firmarem-se na fé, como foram ensinados.
·         Transbordarem-se de gratidão.
Como seria fundamentada no que eles já conheciam e haviam experimentado da supremacia de Cristo, a obediência adicional dos colossenses deveria ser motivada pela ação de graças (2.7; 3.17), e não pela culpa decepcionante e ansiosa.
IV. A SUPREMACIA E SUFICIÊNCIA DE CRISTO (2.8-23).
Em contraste com os falsos ensinos em Colossos, os benefícios maravilhosos da salvação vinham somente por meio da suficiência e supremacia de Cristo.
Veremos dos vs. 8 ao 23, a supremacia e suficiência de Cristo. Cristo é supremo sobre todos os outros poderes no universo. Ele é suficiente para salvar todos aqueles que confiam nele e para capacitá-los a levar uma vida consagrada.
Para melhor explorarmos o conteúdo deste capítulo, resolvemos dividi-lo, conforme a BEG, nas seguintes partes: A. Advertência contra o falso ensino (2.8) - veremos agora; B. A plenitude da vida na plenitude de Deus (2.9-10) - veremos agora; C. A circuncisão e o batismo em Cristo (2.11-12) - veremos agora; D. Vida nova e perdão em Cristo (2.13-14) - veremos agora; E. Vitória em Cristo sobre os poderes hostis (2.15) - veremos agora; e, F. Liberdade do legalismo e do asceticismo (2.16-23) - veremos agora.
A. Advertência contra o falso ensino (2.8).
Paulo começou essa seção com uma advertência direta ao falso ensino que estava tentando os colossenses. Nesse contexto, o termo "filosofia" – vs. 8 - não se refere à busca racional da verdade, mas a práticas ocultas que têm o objetivo de discernir os mistérios e poderes cósmicos.
Essa difícil terminologia “conforme os rudimentos do mundo” não se refere às leis do Antigo Testamento, como tem sido frequentemente compreendida.
Paulo pode ter usado o termo "rudimentos" para se referir aos poderes cósmicos ou aos deuses associados às estrelas, aos planetas e aos elementos do mundo físico (cf. 2.18-20; Cl 4.8-9).
Na igreja em Colossos, a busca por tais poderes parece ter sido misturada com os costumes judaicos, mas no que se referia à sua orientação básica, o foco permanecia amplamente pagão.
Alternativamente, essa frase pode se referir aos meios mundanos de procurar a salvação e a santidade (cf. 2.20-21; Cl 4.3). O fato era que essas filosofias vãs e enganosas não se apoiavam em Cristo, antes se apoiavam:
·         Em tradições humanas
·         Nos princípios elementares deste mundo.
B. A plenitude da vida na plenitude de Deus (2.9-10).
A plenitude da vida e a plenitude de Deus estão somente em Cristo Jesus. De modo formidável, Paulo refutou os falsos mestres que incentivavam a submissão aos "rudimentos" ou “princípios elementares” – NVI - (vs. 8) como um meio de superar o medo da inadequação diante de Deus.
Como em 1.19, aqui em 2.9, Paulo explica que em Cristo habita toda a plenitude da divindade. Paulo deixou claro que o discernimento dos mistérios divinos são encontrados em Cristo porque ele é Deus encarnado. Ninguém pode oferecer mais do que ele.
Pelo fato de os cristãos colossenses estarem em união com Cristo, que é o próprio Deus, eles estavam "aperfeiçoados", ou completados, totalmente nele.
Se em Cristo habita plenamente toda plenitude da divindade e se estamos nele que é o Cabeça de todo o poder e autoridade, a lógica é que também recebemos a plenitude, ou nele fomos totalmente aperfeiçoados.
Eles não precisavam de nada mais, como, por exemplo, discernimento e poderes cósmicos tais como aqueles prometidos pelos mestres ocultos. (Neste ponto, a BEG recomenda a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "A união com Cristo", em Gl 6).
C. A circuncisão e o batismo em Cristo (2.11-12).
Paulo continuou a descrever as grandes bênçãos encontradas em Cristo, agora focalizando na circuncisão e no batismo.
Muitas vezes, é especulado que os falsos mestres em Colossos estavam recomendando a circuncisão, como aqueles na Galácia, e que foi por isso que Paulo tratou desse assunto aqui.
Conquanto isso possa ser verdade, o fato de que Paulo não argumentou diretamente contra a circuncisão, como havia feito em Gálatas, sugere algo diferente.
A ênfase desses versículos revela que as filosofias pagãs que estavam perturbando os colossenses haviam sido misturadas com o legalismo judaico, mas Paulo introduziu o tópico da circuncisão para mostrar que um elemento dos que os colossenses estavam procurando dos falsos mestres - poder sobre a carne (v. 23) - já era deles por meio da união deles com Cristo.
Como rito introdutório da antiga aliança, a circuncisão significava eliminar o pecado, transformar o coração e incluir a pessoa na família da fé (Dt 10.16; 30.6; Jr 4.4; 9.25-26; Ez 44.7,9).
De maneira dramática, Paulo mostrou que, ao terem sido batizados em Cristo, esses gentios haviam sido circuncidados. Chamado aqui de "a circuncisão de Cristo", o batismo significa realidades como (At 2.38; Rm 6.4; 1Co 12.13; GI 3.26-29; Cl 2.13; Tt 3.5; 1Pe 3.21):
·         Ter os pecados lavados.
·         Passar por uma renovação pessoal pelo Espírito de Deus.
·         Tornar-se membro do corpo de Cristo.
Essa passagem faz uma declaração muito importante sobre a unidade da administração da aliança de Deus: não era esperado dos cristãos gentios que eles seguissem o antigo modo de se identificar com Deus e seu povo (At 15).
Contudo, a fé que eles tinham em Cristo tornava-os, no entanto, tão filhos de Abraão como o eram os cristãos que eram judeus de nascimento (Rm 2.28-29; Cl 3.26-29; Fp 3.3).
Embora o batismo não seja idêntico à circuncisão, eles têm importantes paralelos pactuais (a BEG recomenda a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "O batismo de crianças ou de convertidos", em Cl 2 – reproduzido aqui, no final dessa exposição).
Por meio da união deles com Cristo - não por meio da busca de falsas filosofias - os cristãos encontram a plenitude das bênçãos de Deus na sua própria vida. Mais uma vez a BEG recomenda a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "A união com Cristo", em Gl 6.
Nele fomos circuncidados, não com uma circuncisão feita por mãos humanas, mas com a circuncisão feita por Cristo, que é o despojar do corpo da carne.
Isso aconteceu quando nós fomos sepultados com ele no batismo, e com ele fomos ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos – vs. 11,12.
D. Vida nova e perdão em Cristo (2.13-14).
Paulo continuou a se opor ao falso ensino ao elaborar sobre o quanto Cristo oferece ao seu povo. É mais característico de Paulo falar da justificação do que do perdão e do pecado individual do que do pecado no plural (cf. Rm 5.12-21).
Aparentemente, Paulo queria enfatizar que Deus não tinha simplesmente conquistado o poder geral do pecado, mas também erradicado a culpa que resulta de atos particulares pelos quais os pecadores ofendem o seu caráter.
Em oposição aos elementos do legalismo judaico, Paulo aplicou essa vívida imagem do mundo comercial que comparava a lei a um certificado de dívida escrito pelas próprias mãos do devedor.
Jesus havia "nascido sob a lei" (Gl 4.4) e foi, portanto, sujeito às suas exigências e maldições. Na cruz, ele foi feito “pecado por nós” (2Co 5.21) e sofreu a "maldição” da lei contra a injustiça (Gl 3.13).
Na sentença da morte que pregou Jesus na cruz, Paulo via o cancelamento da sentença de morte que havia contra os transgressores da lei. O cristão não mais está sob o risco de ser condenado pela lei.
E. Vitória em Cristo sobre os poderes hostis (2.15).
Paulo descreveu – vs. 15 - ainda outra maneira na qual Cristo se mostrou superior aos princípios do falso ensino: nosso Senhor conquistou todos os poderes iníquos ao tirar o poder para acusar (cf. Zc 3.1; Rm 8.33-34,38; Ap 12.10).
Paulo novamente se referiu aos poderes angélicos e demoníacos (veja 2.8). Mediante a morte de Jesus em favor dos pecadores, Satanás (lit., "acusador") foi despojado do seu poder para intimidar e controlar os seres humanos.
A morte de Jesus retirou de nós o medo da morte e do julgamento eterno que o pecado merece e que a lei requer (Ez 18; Rm 5.12; 6.23; Hb 2.14-15).
Embora a luta cósmica com Satanás e suas legiões continuará até o retorno do Senhor em glória (2Co 4.4; Ef 6.10-18; 1Pe 5.8), o poder do mal foi quebrado de modo decisivo e permanente pela morte e ressurreição de Cristo.
Quando ele diz que publicamente os expôs, ele está usando uma imagem de um general romano conquistador fazendo um cortejo com os seus inimigos derrotados e humilhados seguindo atrás de sua carruagem.
Uma batalha cósmica invisível ocorreu na cruz e o príncipe deste mundo foi
·         "Expulso" (Jo 12.31).
·         "Atirado" (Ap 12.9).
·         "Preso" (Ap 20.2).
F. Liberdade do legalismo e do asceticismo (2.16-23).
Dos vs. 16 ao 23, Paulo vai falar da liberdade do legalismo e do asceticismo. Paulo relembrou os colossenses que Cristo os havia libertado das práticas pagãs e do uso incorreto das leis de Deus.
Paulo pode ter pretendido dizer que a observação das celebrações tradicionais judaicas era agora opcional para os cristãos, ou que aqueles que guardavam esses dias do modo correto não deveriam aceitar a condenação daqueles que as corrompiam com práticas pagãs.
Esses termos “comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados” referem-se aos hábitos religiosos judaicos tradicionais.
Alguns estudiosos argumentam que o asceticismo pagão em Colossos (vs. 15) estava misturado com essas celebrações, talvez numa tentativa de aplacar poderes astrais ou angélicos que eram ditos direcionar o curso das estrelas, regular o calendário e determinar o destino humano.
Outros insistem que as celebrações eram simplesmente observadas de uma maneira legalista. Em qualquer caso, essas práticas eram o próprio tipo de escravidão da qual Cristo veio para libertar as pessoas.
Paulo não rejeitava a observância cristã correta das festas ou do quarto mandamento (veja Ex 20.8-11; Rm 7.12-16; 1Tm 1.8), assim como não rejeitava o jejum ou outros observações religiosas praticadas com a motivação correta.
Mas ele afirmava que elas eram sombra do que havia de vir. Até mesmo em sua forma para, as cerimônias do Antigo Testamento haviam sido designadas para apontar para o estágio mais importante do reino de Deus que viria por meio de Cristo (Hb 10.1).
A observância legalista de regulamentos escolhidos do Antigo Testamento, especialmente quando misturados com a filosofia pagã, não poderia fornecer sabedoria, conhecimento ou salvação. Ao dizer isso, no entanto, Paulo não estava se opondo ao uso correto da lei de Deus dada por intermédio de Moisés (Novamente a BEG recomenda a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "Os três usos da lei", em SI 119).
À luz da menção das visões feita por Paulo – vs. 18 -, alguns intérpretes têm visto nessa frase uma referência a um tipo de piedade encontrado entre alguns místicos judeus.
O objetivo era a participação no culto dos anjos de Deus no trono celestial, e era dito que essa experiência de êxtase era alcançada mediante o asceticismo e a observação rigorosa da Torá.
Nesse caso, a expressão "culto dos anjos" deve ser compreendida como "culto com os anjos". No entanto, parece ser mais provável que os colossenses eram tentados à falsa humildade no sentido de se acovardarem numa veneração ("adoração") imprópria de seres espirituais que eles acreditavam que estavam situados entre Deus e os seres humanos.
Como em todas as suas epístolas, Paulo escreveu para a igreja visível, que inclui mais do que verdadeiros crentes. Paulo os advertia quanto àqueles que queria se fazer de árbitros julgando o que deveriam ou não fazer.
Quando aqueles que confessam ser seguidores de Cristo cometem flagrante apostasia, eles demonstram que não são verdadeiramente regenerados e se desqualificam para o prêmio da salvação em Cristo (outra vez, nova recomendação de leitura e reflexão em seu excelente artigo teológico "A perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1).
Aqui – vs. 19 - Paulo não quis dizer que a salvação pode ser possuída e, depois, perdida. Ele ainda estava se referindo aos membros do corpo visível de Cristo (a igreja), os quais tinham uma aliança com Deus, mas não eram, necessariamente, verdadeiramente regenerados.
Ao buscar o favor dos seres angélicos, eles deixavam de dar a Cristo a honra que é apenas dele como "plenitude da Divindade" (2.9), como também deixavam de desfrutar da totalidade da redenção obtida pela morte e ressurreição de Cristo (1.20-22; 2.10-15).
Essa linguagem envolvendo as partes do corpo de Cristo – vs. 19 - volta a 1.18, bem como olha para frente, para o modo como Paulo desenvolveria a ideia da vida cristã sob a autoridade de Cristo no contexto da igreja (3.1-4.6).
A lógica da argumentação de Paulo se baseava no fato de que já morremos com Cristo para os princípios elementares deste mundo. Sendo assim, dessa forma, por que é que eles ainda vivessem como se pertencessem a ele, se submetendo regras: "Não manuseie!” "Não prove!” "Não toque!”?
Paulo explica que todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne – vs. 20 a 23.
 Cl 2:1 Gostaria, pois, que soubésseis
                quão grande luta venho mantendo por vós,
                pelos laodicenses
                e por quantos não me viram face a face;
                               Cl 2:2 para que o coração deles seja confortado
                               e vinculado juntamente em amor,
                               e eles tenham toda a riqueza
                                               da forte convicção do entendimento,
                                                               para compreenderem plenamente
                                                                              o mistério de Deus,
                                                                                              Cristo,
                                               Cl 2:3 em quem todos os tesouros da sabedoria
                                                               e do conhecimento estão ocultos.
Cl 2:4 Assim digo para que ninguém vos engane
                com raciocínios falazes.
Cl 2:5 Pois, embora ausente quanto ao corpo,
                contudo, em espírito,
                               estou convosco,
                                               alegrando-me
                                               e verificando a vossa boa ordem
                                               e a firmeza da vossa fé em Cristo.
Cl 2:6 Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor,
                assim andai nele,
                Cl 2:7 nele radicados,
                e edificados,
                e confirmados na fé,
                               tal como fostes instruídos,
                                               crescendo em ações de graças.
Cl 2:8 Cuidado que ninguém vos venha a enredar
com sua filosofia e vãs sutilezas,
                                conforme a tradição dos homens,
                conforme os rudimentos do mundo
                                e não segundo Cristo;
Cl 2:9 porquanto, nele,
                habita, corporalmente,
                               toda a plenitude da Divindade.
Cl 2:10 Também, nele,
                estais aperfeiçoados.
Ele é
                o cabeça de todo principado
                e potestade.
Cl 2:11 Nele,
                também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos,
                               mas no despojamento do corpo da carne,
                                               que é a circuncisão de Cristo,
                Cl 2:12 tendo sido sepultados,
                               juntamente com ele,
                                               no batismo,
                                                               no qual igualmente fostes ressuscitados
                                                                              mediante a fé
                                                                              no poder de Deus
                                                                              que o ressuscitou dentre os mortos.
Cl 2:13 E a vós outros, que estáveis mortos
                pelas vossas transgressões
                e pela incircuncisão da vossa carne,
                               vos deu vida juntamente com ele,
                               perdoando todos os nossos delitos;
                               Cl 2:14 tendo cancelado o escrito de dívida,
                                               que era contra nós
                                               e que constava de ordenanças,
                                               o qual nos era prejudicial,
                                                               removeu-o inteiramente,
                                                                              encravando-o na cruz;
                                                               Cl 2:15 e, despojando
                                                                              os principados
                                                                              e as potestades,
                                                                                              publicamente os expôs
                                                                                                              ao desprezo,
                                                                                              triunfando deles na cruz.
Cl 2:16 Ninguém, pois, vos julgue
                por causa de comida e bebida,
                ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados,
 Cl 2:17 porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir;
                porém o corpo é de Cristo.
Cl 2:18 Ninguém se faça árbitro contra vós outros,
                pretextando humildade
                e culto dos anjos,
                               baseando-se em visões, enfatuado,
                                               sem motivo algum, na sua mente carnal,
                                               Cl 2:19 e não retendo a cabeça,
                                                               da qual todo o corpo,
                                                                              suprido e bem vinculado
por suas juntas e ligamentos,
                                                               cresce o crescimento que procede de Deus.
Cl 2:20 Se morrestes com Cristo
                para os rudimentos do mundo,
                               por que, como se vivêsseis no mundo,
                                               vos sujeitais a ordenanças:
                                                               Cl 2:21 não manuseies isto,
                                                               não proves aquilo,
                                                               não toques aquiloutro,
                               Cl 2:22 segundo os preceitos e doutrinas dos homens?
Pois que todas estas coisas,
                com o uso, se destroem.
Cl 2:23 Tais coisas, com efeito,
                têm aparência de sabedoria,
                               como culto de si mesmo,
                               e de falsa humildade,
                               e de rigor ascético;
                                               todavia, não têm valor algum
                                                               contra a sensualidade.
Paulo parecia ter uma aversão natural contra a lei e regras. Elas tem poder contra nós de nos escravizar e mesmo que as cumpramos, eles tem outro poder o de nos gloriarmos. Você quer cumprir a lei? Não a torne em regra, mas cumpra-a. A lei perde a sua força quando a cumprimos e não quando procuramos cumpri-la. Isso parece complexo.
Batismo de crianças ou de convertidos: Devemos batizar os nossos filhos?[1]
Não há um consenso entre os teólogos reformados quanto a quem deve ser batizado. Devemos batizar somente aqueles que professam a fé em Cristo (a visão batista reformada)? Ou devemos batizar os cristãos e seus filhos (a visão pedobatista reformada)? As diferenças de opinião se refletem nas nossas confissões (comparar CFW 28; CB 34; CBL 29) e persistem há tanto tempo que parece pouco provável que as várias igrejas que aderem à teologia reformada cheguem a um acordo quanto a esta questão. No entanto, é importante que todos nós compreendamos e avaliemos devidamente esses pontos de vista diferentes.
De um modo geral, os batistas reformados baseiam sua argumentação em dois fundamentos. Em primeiro lugar, todos os mandamentos e exemplos de batismo no Novo Testamento são antecedidos de arrependimento e fé. O padrão do Novo Testamento pode ser observado nas palavras de Pedro: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado... para remissão dos vossos pecados" (At 2.38). Jesus associou o ensino e o batismo ao instruir, "Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os... ensinando-os" (Mt 28.19-20).
Em segundo lugar, os batistas reformados argumentam que na passagem da história bíblica do Antigo Testamento para a nova aliança em Cristo, ocorreu uma purificação do povo de Deus. Ao contrário da comunidade do Antigo Testamento que incluía os fiéis, bem como seus vizinhos, filhos e servos incrédulos, a comunidade da nova aliança se restringe, em princípio, apenas àqueles que creem. Essa questão é ilustrada pela predição de Jeremias acerca da pureza da comunidade da nova aliança: "Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (Jr 31.34). Apesar de todos os batistas reformados concordarem que, na verdade, a igreja não é absolutamente pura, argumentam que devemos buscar esse ideal, esforçando-nos ao máximo para garantir que todas as pessoas batizadas na igreja tenham feito uma profissão de fé sincera.
Os pedobatistas reconhecem prontamente que o Novo Testamento não ordena nem ilustra de modo incontestável o batismo de crianças. É possível que as crianças estejam incluídas nas poucas referências ao batismo de famílias inteiras, mas os textos não deixam isso explícito (At 10.44ss; 16.13-15,30-34). Ademais, os pedobatistas afirmam que o padrão de evangelização deve ser "arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado" (At 2.38). No tocante a essas questões, há uma concordância quase geral entre os batistas e pedobatistas.
Não obstante, os pedobatistas argumentam que os filhos dos cristãos devem ser batizados por dois motivos. Em primeiro lugar, afirmam que é impossível a igreja visível ser inteiramente purificada antes da volta de Cristo e que é errado a igreja impedir aqueles que não são puros de se tornarem membros (Mt 13.24-30,36-43). Todos concordam que as alianças veterotestamentárias firmadas com Noé (Gn 9), Abraão (Gn 15; 17), Moisés (Ex 20-24; 34) e Davi (2Sm 7; SI 89; 132) incluíam tanto os crentes quanto os incrédulos. Além disso, todas as alianças do Antigo Testamento reservavam um lugar especial para os filhos dos fiéis, pois havia a expectativa - porém não a garantia - de que seriam herdeiros das promessas da aliança (Gn 9.9; 15.18; 17.7; Dt 7.9; SI 89.28-29; 132.11-12).
No entanto, os pedobatistas acrescentam que, apesar de vivermos na era da nova aliança (Lc 22.20; 2Co 3.6; Hb 9.15; 12.24), as promessas da mesma ainda não se cumpriram de todo. Por exemplo, continua sendo necessário ensinarmos ao nosso próximo, aos nossos irmãos e irmãs dizendo, "Conhece ao Senhor" (Hb 8.11), apesar de Jeremias ter afirmado que isso não aconteceria no período da nova aliança. Essa e outras promessas da nova aliança só se cumprirão plenamente quando Cristo voltar em glória. Aliás, a parábola do joio e do trigo (Mt 13.24-30,36-43) revela como é perigoso tentar retirar da igreja todos os incrédulos antes do julgamento final, a menos que haja evidências claras de apostasia. Até então, vários padrões da comunidade do Antigo Testamento continuam sendo válidos para a comunidade da nova aliança.
Pedro anunciou um desses padrões no dia de Pentecostes ao dizer, "... para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar" (At 239). A ordem de prioridade é a mesma no Antigo e no Novo Testamento. As promessas de Deus são primeiramente para aqueles que creem, depois para os seus filhos e, por fim, para os que estão longe. Do mesmo modo, Paulo argumenta em favor da santificação dos cônjuges incrédulos casados com cristãos, observando que, "Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos" (1 Co 7.14). Esse padrão veterotestamentário aparece no Novo Testamento porque essa dimensão geracional da vida na aliança só chegará ao fim quando não houver mais novas gerações por vir. Portanto, não é de surpreender que Jesus tenha abençoado crianças e bebês (Lc 18.15) para conceder a eles uma bênção da aliança (Mc 10.16).
Em segundo lugar, os pedobatistas reformados desenvolvem sua argumentação com base em paralelos existentes entre a circuncisão e o batismo. Nas alianças feitas com Israel como nação, Deus ordenou que os filhos dos fiéis fossem circuncidados de modo a simbolizar a sua inclusão sob as sanções das alianças (veja o artigo teológico "As alianças divinas", em Jr 31). A omissão dessa prática representava uma transgressão da aliança (Gn 17.14). Em Cl 2.11-12 Paulo ressalta que o batismo do Novo Testamento tomou o lugar do sinal da circuncisão no Antigo Testamento, ao dizer, "Nele, também fostes circuncidados... tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo". Com base nisso, os pedobatistas batizam não apenas aqueles que professam a fé em Cristo, mas também os seus filhos.
Sem dúvida os dois lados apresentam vários elementos em comum. Todos creem que o batismo não salva, mas que representa a introdução da pessoa numa relação especial de aliança com Deus. Todos creem que os membros adultos da igreja devem professar sua fé antes de receber o batismo. Os batistas e os pedobatistas instruem seus filhos na fé cristã de maneira semelhante: os bebês são consagrados a Deus, quer pelo batismo ou pela cerimônia de dedicação; são criados nos caminhos do Senhor e levados a declarar a sua fé publicamente por meio da profissão de fé ou do batismo.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
 http://www.jamaisdesista.com.br


[1] Artigo teológico referente a Cl 2, extraído da BEG.
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Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.


sábado, 30 de janeiro de 2016

Colossenses 1 1-29 - A SUPREMACIA E A SUFICIÊNCIA DE CRISTO.

O propósito da epístola aos colossenses foi o de afirmar e explicar a supremacia e a suficiência de Cristo em oposição a todos os outros poderes e tentativas para obter a salvação. Estamos no capítulo 1/4.
Breve síntese do capítulo 1.
Esta é mais uma epístola escrita da prisão por Paulo que não se sentia prisioneiro apesar de preso. Somente não se sente prisioneiro estando preso quem verdadeiramente está livre, livre em Cristo Jesus.
Há muitos de nós que se sentem livres de cadeias e prisões, mas estão na escravidão servindo o pecado da murmuração, da reclamação. Paulo, embora preso era livre. 

Colossenses é uma epístola que fala da supremacia e da suficiência de Cristo em relação à salvação do homem.
Supremacia porque nada é maior, nem melhor, nem superior ao método de Deus – Cristo Jesus! Suficiente porque basta Cristo e nada mais para salvar o homem de seus pecados.
Estamos agora segmentando Colossenses. O conhecimento de Paulo de Cristo e da obra de Deus é espetacular.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
I. INTRODUÇÃO (1.1-14).
Paulo cumprimentou os colossenses e contou a eles do seu louvor e suas orações a Deus em favor deles. Paulo iniciou a epístola com as saudações costumeiras (vs. 1-2) e assegurou aos colossenses de suas ações de graças (vs. 3-8) e orações (vs. 9-14) em favor deles.
A divisão da introdução ficará da seguinte forma: A. Saudação (1.1-2) – veremos agora; B. Relato a respeito da ação de graças (1.3-8) – veremos agora; e, C. Relato a respeito da intercessão (1.9-14) – veremos agora.
A. Saudação (1.1-2).
Como costumava fazer em suas cartas, Paulo cumprimentou os colossenses. Ele se identificou como Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus – não foi uma conquista humana – e apresentou a Timóteo, sem nada falar dele.
A sua carta foi dirigida aos santos e fiéis irmãos em Cristo de Colossos. A eles, Paulo ministrou, como de costume a graça e a paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus.
Paulo elogiou os colossenses não somente porque eles tinham sido feitos “santos” - separados do mundo - em Cristo, mas também porque eles tinham permanecido "fiéis” a Cristo apesar dos falsos ensinos que haviam penetrado nessa região.
A sinceridade de Paulo é demonstrada pelo fato de que em outras circunstâncias ele não era tão positivo sobre a situação de seus leitores (p. ex., Cl 1.6).
B. Relato a respeito da ação de graças (1.3-8).
Dos vs. de 3 a 8, Paulo faz um relato a respeito da ação de graças. Para expressar a sua genuína apreciação pelos serviços deles a Cristo, Paulo mencionou que ele dava graças pela obra da graça de Deus na vida dos membros dessa igreja.
Um ensino que estava circulando em Colossos questionava se Cristo sozinho era suficiente para uma vida fiel e salvação final. Nessa breve expressão “fé em Cristo Jesus” – vs. 4 - Paulo lembrou a seus leitores que o que eles já tinham "em Cristo” era suficiente e completo.
Não somente Paulo tinha ouvido falar da fé deles, mas também do amor por todos os santos e isso por causa da esperança que lhes estava reservada nos céus. Fé – Amor - Esperança.
Essas qualidades formam a base para o agradecimento de Paulo e são fundamentais para o seu entendimento da vida cristã (veja Rm 5.2-5; Co1 13.13; Cl 5.5-6; lTs 1.3; 5.8; cf. Hb 10.22-24).
Elas são dons de Deus, não virtudes produzidas pelos próprios cristãos. Paulo enfatizou a soberania de Deus em dar a salvação, bem como a segurança dos cristãos no relacionamento que eles tinham com Cristo (Ef 1.4; 2.8).
Em todo o mundo o evangelho ia frutificando e crescendo. O povo ouvia e entendia a graça de Deus em toda a sua verdade, por isso que se espalhava entre eles também. O instrutor deles tinha sido Epafras que também falou a Paulo e a Timóteo do amor que eles tinham no Espírito. Apesar do seu foco em Cristo, Paulo expressou a firme convicção de que o Espírito Santo realizava a santificação na igreja (aqui expressa pelo "amor" cristão). Veja Cl 5.22-23; Cl 5.22.
C. Relato a respeito da intercessão (1.9-14).
Era por isso que Paulo, desde o dia em que ouvira falar deles, não cessava de orar por eles. Apesar das boas informações que tinha recebido, Paulo entendia que os cristãos colossenses tinham constante necessidade da ajuda de Deus. Paulo os assegurou de que orava continuamente por eles.
A sua oração era para que fossem cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, em toda a sabedoria e entendimento espiritual.
Os colossenses haviam se deparado com falsos ensinos que afirmavam fornecer discernimento especial e revelações. Paulo disse que eles deviam receber do Espírito esse tipo de conhecimento. Ele se contrapôs a esse falso ensino ao chamar a atenção para a verdadeira origem do conhecimento.
Paulo desejava que eles vivessem de maneira digna do Senhor para poder agradá-lo e dessa forma, frutificando em toda boa obra, com alegria, dando graças ao Pai. Essas são características da vida cristã que agradam a Deus.
Para contrapor-se aos falsos ensinos em Colossos, Paulo apresentou uma perspectiva positiva da vida cristã. Essas descrições eram particularmente relevantes para a situação em Colossos, mas elas também apontavam para as características que todo cristão deveria esforçar-se para manifestar.
Num sentido rigoroso, é impossível para os cristãos viverem uma vida que seja digna da posição que eles têm em Cristo. Antes do retorno de Cristo, nós não podemos e não iremos agradar a Deus em todas as coisas que fizermos. No entanto, essa perfeição é o nosso objetivo, e nós poderemos sempre melhorar nas nossas tentativas para servir a Cristo de maneira fiel.
Ou seja, jamais atingiremos a meta, mas sempre correremos atrás dela. Vejamos o que ele nos diz que devemos fazer em Colossenses 1:10-12:
·           Viver de maneira digna do Senhor.
·           Em tudo agradá-lo.
ü  Frutificando em toda boa obra.
ü  Crescendo no conhecimento de Deus.
ü  Fortalecendo-se com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tivessem toda a perseverança e paciência com alegria.
ü  Dando graças ao Pai, que é aquele quem nos tornou dignos de participar da herança dos santos no reino da luz.
Por isso deveríamos dar graças ao Pai que nos fez idôneos para participarmos da herança dos santos no reino da luz. O falso ensino em Colossos resultou em covardia perante os seres cósmicos que eram tidos como tendo poderes sobre os cristãos. (2.16,18,20-23).
Foi por isso que aqui Paulo usou a palavra “idôneos". Nenhum poder no universo pode invalidar as credenciais daqueles que estão “em Cristo" (vs. 2,41. A BEG recomenda a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico “A união com Cristo", em Cl 6.
Ele, Jesus Cristo, nos libertou ou nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados – vs. 13 e 14.
Essa linguagem lembra a salvação de Israel por Deus da escravidão do Egito e mais tarde do cativeiro na Babilônia. Paulo via a humanidade fora de Cristo como estando desamparadamente sob o "reino das trevas", o governo perverso de Satanás (Ef 2.1-3; 6.11).
Os cristãos são libertos deste mundo perverso (Gl 1.4) e levados para o reino e a proteção do Filho de Deus.
A imagem dos "santos na luz" (vs. 12) é apropriada aqui, pois em outra parte Paulo falou da luz do evangelho brilhando na escuridão e penetrando o véu que cobria o coração daqueles que estavam perecendo (2Co 3.15; 4.4-6; 6.14; Ef 5.8-14; Fp 2.15; lTs 5.5).
Fomos resgatados do domínio das trevas e transportados para o reino do Filho do seu amor, ou do seu Filho amado. Observe o retrato de Jesus nos Evangelhos sinóticos como o amado de Deus (Mt 3.17; 17.5; Mc 1.11; 9.7; Lc 3.22), bem como o rico cenário do Antigo Testamento do qual essa designação emerge (Dt 18.15; SI 2.7; Is 42.1).
É nele que temos a redenção – vs. 14. Em outra carta Paulo falou da redenção como um acontecimento futuro, um tempo quando os cristãos irão experimentar a emancipação do seu corpo no retorno de Cristo (Rm 8.23).
Aqui a redenção está descrita como algo que já foi efetuado porque nós já recebemos o perdão dos nossos pecados (observe o padrão "outrora... mas agora" de 1.21-22,26; 2.13,17,20; 3.10).
Reparem nas palavras “resgatados” e “transportados” no particípio passado indicando que a ação não se deu pelo pecador, mas por aquele que o salvou.
II. A SUPREMACIA DE CRISTO (1.15-23).
O falso ensino em Colossos era desacreditado pela supremacia de Cristo sobre todas as coisas, incluindo todo poder tanto na antiga quanto na nova criação.
Paulo rompeu numa doxologia em louvor da majestade e glória de Jesus. Muitos intérpretes acreditam que Paulo estava se apropriando de um antigo hino cristão.
Ao apontar para a supremacia de Cristo tanto na criação (vs. 15-17) quanto na redenção (vs. 18-19), ele indicou o elemento que faltava no falso ensino em Colossos: uma visão apropriada da pessoa de Cristo.
Com uma visão correta de Cristo, os colossenses seriam capazes de resistir aos falsos ensinos que os estavam perturbando (vs. 20-23).
Além do mais, ao escrever na forma de um hino, Paulo os convidava a adorar o Filho de Deus, e não simplesmente a uma obediência doutrinária a ele.
A divisão dessa parte ficará, conforme a BEG, da seguinte maneira: A. Cabeça de toda a criação (1.15-17) – veremos agora; B. Cabeça da igreja (1.18-20) – veremos agora; e, C. Implicações práticas (1.21-23) – veremos agora.
A. Cabeça de toda a criação (1.15-17).
Paulo primeiro exaltou a supremacia de Cristo sobre todas as coisas criadas, incluindo os poderes cósmicos.
Cristo é a imagem perfeita do Deus invisível. Cristo é a "imagem de Deus" no sentido de que ele é o ser humano perfeito, o último Adão (Rm 5.14; 1 Co 15.45).
No entanto, Cristo também se encaixa nessa definição no sentido de que ele é Deus encarnado. A divindade de Cristo (Rm 9.5; Fp 2.6; Tt 2.13) tinha uma importância prática para Paulo.
Sendo Deus quanto à natureza, Cristo revela Deus, o qual não pode ser visto e nem conhecido (1Tm 1.17; 6.16). Esse pensamento é paralelo ao material de Jo 1.1-18 e Hb 1.3.
Os colossenses deveriam procurar Deus em Cristo sobre tudo o mais, porque somente nele a imagem de Deus estava perfeitamente preservada.
Além da imagem perfeita, ele é o primogênito de toda a criação. Paulo não quis dizer simplesmente que o Filho foi o primeiro ser criado, pois isso contradiria os vs. 16-17.
À luz das claras afirmações da divindade de Cristo em outra parte no Novo Testamento (a BEG recomenda novamente a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "Jesus Cristo, Deus e homem", em Jo 1), é melhor entender o termo "primogênito" como  significando "o filho favorecido que é o principal herdeiro de um patrimônio familiar" (p. ex., Ex 4.22; SI 89.27).
O termo primogênito é empregado em colossenses para indicar posição. Porque ele é especialmente amado pelo seu Pai (vs. 13), e porque nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas (vs. 16-17), Jesus exerce toda a autoridade sobre a criação e desfruta de todos os direitos sobre ela.
Foi nele que foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Porque ele é tanto o agente como o objetivo da criação, Cristo é Senhor sobre tudo o que existe, até mesmo da hierarquia angélica que os colossenses pensavam que precisavam aplacar ou reverenciar. Cristo é o Senhor dos anjos, não um ser igual a eles.
Além disso, ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste – vs. 17. Uma forte reafirmação da prioridade temporal e supremacia cósmica de Cristo, esse versículo explicita o que estava implícito no vs. 16: Cristo é temporalmente (no tempo) anterior a toda a criação. Ele não é um ser criado. Não pode ser dito, como Ário (c. 250-336 d.C.) foi o último a afirmar, que "houve um tempo em que ele não existia" (PNPN 2, vol. 14, pp. 53).
O pensamento de que Jesus é, o tempo todo, o princípio sustentador e unificador do universo é ecoado em Hb 1.2-3.
B. Cabeça da igreja (1.18-20).
Tendo afirmado a supremacia de Cristo sobre a criação, Paulo se voltou para a supremacia de Cristo sobre a nova criação, no centro do qual é seu corpo, a igreja.
Paulo explicou essa imagem em Ef 1.21-23 e desenvolveu suas implicações em Ef 4.15; 5.23.
A ressurreição de Jesus marcou o início de uma nova criação (2 Co 5.17). Como o primeiro a ressuscitar da morte, Jesus inaugurou o novo tempo antecipado pela profetas do Antigo Testamento (At 2.29-36; 13.32-35) e moldou uma nova humanidade nele para substituir a antiga em Adão.
Sua ressurreição é tanto uma antecipação quanto uma garantia da ressurreição que todos os cristãos um dia irão desfrutar (Rm 8.29; 1Co 15.20-28; Hb 1.6; 12.23).
Sem diminuir da glória que o Filho preexistente já tinha com o Pai, o Novo Testamento ensina que a ressurreição de Cristo o destinava a uma posição superior e conquistou para ele um nome ainda maior (At 13.33-34; Rm 1.4; Ef 1.20-23; Fp 2.1-11; Hb 1.4-5).
Pela virtude de sua ressurreição da morte, Jesus Cristo é o Senhor do universo que ele criou, sustenta e redimiu. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia. Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude – vs. 18,19; ver também 2.9. No grego “pleroma” tudo o que Deus é, e tem está contido em Cristo cabalmente.
Como nele há o pleroma de Deus, é por meio dele que ele, Deus, está reconciliando consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão no céu, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz – vs. 20.
Esse é o ponto alto dessa seção escrita na forma de um hino. A queda da humanidade no pecado (a BEG sugere ler seu excelente artigo teológico "A criação, a queda e redenção", em Gn 3) trouxe consigo a corrupção de toda a criação, tanto a visível como a invisível (Gn 3; Rm 5.12; 8.20; Ef 2.2; 6.12).
Por meio da encarnação de Cristo, de sua morte expiatória e de sua ressurreição gloriosa:
·         Está garantida a continuação do seu reino e seu retorno em glória.
·         Está satisfeita a justiça de Deus (Rm 3.21-26).
·         Está restaurada a paz entre Deus e a humanidade (2Co 5.17-21).
·         Está assegurada a glorificação final da ordem criada (Rm 8.18-21).
·         Estão circunscritos (2.15) e destruídos (2Pe 2.4; Jd 6) os poderes dos seres de espírito rebelde.
C. Implicações práticas (1.21-23).
Depois de considerar a majestade de Cristo na criação e na igreja da nova criação, Paulo voltou a focalizar a sua discussão nos cristãos de Colossos. Outrora inimigos de Deus e alienados de sua vida, eles agora estavam reconciliados com Deus e eram chamados a serem fiéis a Cristo.
Antes eram estranhos e estavam separados de Deus e, em suas mentes (ou no entendimento), eram inimigos por causa das obras malignas. Veja também 2.13; Ef 2.2-3; 4.17-19.
O texto pode indicar ou que nossa alienação mental de Deus tem raiz no comportamento ou que ele é expresso pelo comportamento. O ponto essencial é que os nossos pensamentos e ações conspiram juntos contra Deus.
Antes, separados de Deus, agora reconciliados pelo corpo físico de Cristo, ou no corpo da sua carne – vs. 22. A morte de Jesus em carne significa que a reconciliação que Deus efetuou não é simplesmente uma questão de pacificação cósmica de poderes hostis.
Ela também proporciona a renovação pessoal e a purificação daqueles que aceitam o evangelho e se firmam nele (2.13; Rm 5.6-11; Ef 2.4-10).
Antes separados, agora reconciliados para sermos apresentados diante dele:
ü  Santos.
ü  Inculpáveis.
ü  Livres de qualquer acusação.
Isso se permanecermos alicerçados e firmes na fé, não nos deixando afastar da esperança do evangelho. A fé salvadora é a fé que persevera e suporta (vs. 11) e que está ancorada na esperança (vs. 5).
Ao contrário do que os inimigos de Paulo ensinavam, a verdadeira fé e esperança estão somente em Cristo. Essa relação com Cristo é confirmada pela fé e pela esperança e não pela prática de disciplinas ascéticas rigorosas.
Essa esperança do evangelho, que eles ouviram e que foi proclamado a todos os que estão debaixo do céu. Esse é o evangelho do qual Paulo, tinha se tornado ministro e que foi pregado a toda criatura.
Uma alusão a uma das condições a ser cumprida antes da consumação dos tempos: a proclamação do evangelho para o mundo inteiro (1.6; Mt 24.14; Mc 13.10). Essa passagem fala disso como já tendo sido completado, assim como faz o livro de Atos (At 1.8; 13.47; 28.28-31).
Aqui Paulo fez uso de uma hipérbole (um exagero intencional visando causar efeito). E ainda, ao exercer o seu ministério nos centros urbanos do Império Romano, Paulo via a si mesmo (e aos outros apóstolos) como tendo alcançado o mundo civilizado (At 19.10; Rm 15.18-25) desse modo tornando possível o iminente retorno de Cristo.
III. MINISTÉRIO DE PAULO AOS COLOSSENSES (1.24-2.7)
O ministério de Paulo à igreja foi planejado para convencer os colossenses a se afastarem do falso ensino que estava sendo ministrado entre eles. Dos vs. 1.24 a 2.7, veremos o ministério de Paulo aos colossenses.
Paulo relembrou aos colossenses da extensão cósmica do senhorio de Cristo (1.15-20), e do modo como a obra redentora de Cristo relacionava-se com a vida deles (1.21-23).
Nesse ponto, ele voltou-se para o seu próprio papel no plano redentor de Deus e o relacionamento que ele esperava que essa carta iria estabelecer entre ele e os colossenses (muitos dos quais ele nunca havia encontrado), para persuadi-los a deixar o cativeiro das “filosofias” que predominava entre eles (2.8).
Dado o contexto dessa passagem, que enfatiza a suficiência total de Cristo, bem como o que Paulo disse em outras partes (p. ex., Rm 3.21-26; 2Co 5.17-21), as palavras de Paulo não significam que a obra salvadora de Cristo na cruz não teve mérito suficiente para assegurar a nossa salvação.
Se a passagem for considerada como dizendo que as aflições da igreja acrescentam mérito além do que já foi conquistado por Cristo, ela está sendo seriamente mal interpretada.
Antes, o que "resta" das aflições de Cristo é por causa da necessidade divinamente apontada de que os cristãos devem suportar aflições, as quais a igreja é chamada para sofrer por Cristo e com ele (2Co 4.7-12; 1 Ts 3.2-4).
Num sentido real, esse sofrimento permanente da igreja como o corpo de Cristo é identificado com os sofrimentos do próprio Cristo (cf. At 9.4).
Paulo pode ter tido como objetivo aqui a intensificação dos sofrimentos que o povo de Deus terá de suportar nos últimos dias (Mt 24.21-22), os estágios finais da História, que foram precedidos pela morte e ressurreição de Cristo (Rm 13.11-14; 1Co 7.29).
Esse é o motivo pelo qual Paulo sofria "por amor” à igreja (2Tm 2.10; veja também Ef 3.13). Como um servo do evangelho, Paulo regozijava-se pela oportunidade de participar nos sofrimentos do povo de Deus.
Paulo se tornou ministro de acordo com a responsabilidade por Deus a ele atribuída de apresentar-lhes plenamente a palavra de Deus, o mistério que esteve oculto durante épocas e gerações, mas que agora foi manifestado a seus santos – vs. 25 e 26.
Essa palavra “mistério” era muito usada na religião pagã do século 1 para se referir aos ensinamentos secretos que eram passados para alguns poucos (geralmente mediante o pagamento de uma taxa) iniciados, mas foi com alguma ironia que Paulo aplicou esse termo à revelação do Filho de Deus que foi gratuitamente colocada à disposição das nações (1.27; 2.2; 4.3; Ef 1.9; 3.3-4,9; 5.32; 6.19).
No vocabulário de Paulo, "mistério" refere-se ao que antes estava oculto no conselho de Deus, mas que agora foi revelado, ou seja, o modo pelo qual o reino de Deus foi estendido às nações dos gentios no período do Novo Testamento.
A maior parte do propósito de Deus para os gentios estava escondida deles antes da vinda de Jesus. As gerações anteriores tiveram permissão para andar "nos seus próprios caminhos" (At 14.16; veja Rm 1.24-32; Ef 2.12).
O Antigo Testamento falou mediante sombras, sinais e alusões a respeito de um dia em que Deus levaria os gentios para o reino de Deus por meio do Messias (p. ex., Gn 12.3; Zc 9.9-10).
No entanto, o próprio Paulo teve de aprender que a maioria dos judeus rejeitaria o evangelho e que os gentios o aceitariam em grande número (At 13.46).
Nesse sentido, a maneira e a condição pelo qual a inclusão dos gentios ocorreria durante o período do Novo Testamento tinham sido amplamente ocultas. Isso foi revelado somente para os apóstolos e profetas do Novo Testamento, e explicado por eles (Ef 3.5-6).
Deus quis dar a conhecer entre os gentios a gloriosa riqueza deste mistério, que é Cristo em nós, a esperança da glória.
CRISTO EM NÓS, A ESPERANÇA DA GLÓRIA!
Assim, nós proclamamos, advertindo e ensinando cada um com toda a sabedoria, a fim de que possamos apresentar todo homem perfeito em Cristo – Gl 2.20 – e para isso, nós agora, os vivos, nos esforçamos, lutando conforme a sua força, que atua poderosamente em cada crente no Senhor. (Cl 1.27-29).
Cl 1:1 Paulo,
                apóstolo de Cristo Jesus,
                               por vontade de Deus,
e o irmão Timóteo,
                Cl 1:2 aos santos
                e fiéis irmãos em Cristo
                               que se encontram em Colossos,
                                               graça e paz a vós outros,
                                                               da parte de Deus,
                                                                              nosso Pai.
Cl 1:3 Damos sempre graças a Deus,
                Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
                               quando oramos por vós,
                                               Cl 1:4 desde que ouvimos
                                                               da vossa fé em Cristo Jesus
                                                               e do amor que tendes
para com todos os santos;
Cl 1:5 por causa da esperança que vos está preservada
                nos céus, da qual antes ouvistes
                               pela palavra da verdade do evangelho,
                                               Cl 1:6 que chegou até vós;
                                               como também, em todo o mundo,
                                                               está produzindo fruto e crescendo,
                                               tal acontece entre vós,
                                                                desde o dia em que ouvistes
                                                               e entendestes a graça de Deus na verdade;
                                               Cl 1:7 segundo fostes instruídos por Epafras,
                                                               nosso amado conservo
                                                               e, quanto a vós outros,
                                                                              fiel ministro de Cristo,
                                                               Cl 1:8 o qual também nos relatou
                                                                              do vosso amor no Espírito.
Cl 1:9 Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos,
                não cessamos de orar por vós
                e de pedir que
                               transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade,
                               em toda a sabedoria
                               e entendimento espiritual;
                                               Cl 1:10 a fim de viverdes de modo digno do Senhor,
                               para o seu inteiro agrado,
                               frutificando em toda boa obra
                               e crescendo no pleno conhecimento de Deus;
                               Cl 1:11 sendo fortalecidos com todo o poder,
                                               segundo a força da sua glória,
                                               em toda a perseverança
                                               e longanimidade;
                                               com alegria,
                                               Cl 1:12 dando graças ao Pai,
                                                               que vos fez idôneos
                                                                              à parte que vos cabe
da herança dos santos na luz.
Cl 1:13 Ele nos libertou
                do império das trevas
                e nos transportou
                               para o reino do Filho do seu amor,
                                               Cl 1:14 no qual temos
                                                               a redenção,
                                                               a remissão dos pecados.
Cl 1:15 Este é a imagem do Deus invisível,
o primogênito de toda a criação;
Cl 1:16 pois, nele, foram criadas
                todas as coisas, nos céus
                e sobre a terra,
                               as visíveis
                               e as invisíveis,
                               sejam tronos,
                               sejam soberanias,
                               quer principados,
                               quer potestades.
Tudo foi criado
                por meio dele
                e para ele.
Cl 1:17 Ele é        antes de todas as coisas.
Nele,      tudo subsiste.
Cl 1:18 Ele é        a cabeça do corpo, da igreja.
Ele é o princípio,
o primogênito de entre os mortos,
                para em todas as coisas ter a primazia,
                               Cl 1:19 porque aprouve a Deus que,
                                               nele, residisse toda a plenitude
                                               Cl 1:20 e que, havendo feito a paz
                                                               pelo sangue da sua cruz,
                                                               por meio dele,
                                                                              reconciliasse consigo mesmo
                                                                                              todas as coisas,
                                                                                              quer sobre a terra,
                                                                                              quer nos céus.
Cl 1:21 E a vós outros também que, outrora,
                éreis estranhos
                e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas,
Cl 1:22 agora, porém,
                vos reconciliou
                               no corpo da sua carne,
                                               mediante a sua morte,
                                                               para apresentar-vos perante ele
                                                                              santos,
                                                                              inculpáveis
                                                                              e irrepreensíveis,
                               Cl 1:23 se é que permaneceis na fé,
                                               alicerçados e firmes,
                                               não vos deixando afastar da esperança do evangelho
                                                               que ouvistes
                                                               e que foi pregado
                                                                              a toda criatura debaixo do céu,
                                                                              e do qual eu, Paulo,
me tornei ministro.
Cl 1:24 Agora, me regozijo
                nos meus sofrimentos por vós;
                e preencho o que resta das aflições de Cristo,
                               na minha carne,
                               a favor do seu corpo,
                                               que é a igreja;
                               Cl 1:25 da qual me tornei ministro
                                               de acordo com a dispensação da parte de Deus,
                                                               que me foi confiada a vosso favor,
                                                                              para dar pleno cumprimento
                                                                                              à palavra de Deus:
Cl 1:26 o mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações;
                agora, todavia, se manifestou aos seus santos;
                               Cl 1:27 aos quais Deus quis dar a conhecer
                                               qual seja
                                                               a riqueza da glória deste mistério
                                                                              entre os gentios,
                                                               isto é,
                                                                              Cristo em vós,
                                                                                              a esperança da glória;
Cl 1:28 o qual nós anunciamos,
                advertindo a todo homem
                e ensinando a todo homem em toda a sabedoria,
                               a fim de que apresentemos
                                               todo homem
                                                               perfeito em Cristo;
Cl 1:29 para isso é que eu também
                me afadigo,
                esforçando-me o mais possível,
                               segundo a sua eficácia
                                               que opera eficientemente em mim.
Confesso aos amados que esta epístola é muito interessante apesar de muito complexa e segmentá-la corretamente é uma grande tarefa. Fiquemos à vontade para criticar visando oferecermos o melhor conteúdo possível aos irmãos.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete. 
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