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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

NÃO EXPERIMENTE, VOCÊ PODERÁ SE VICIAR...

Eu já avisei antes: NÃO EXPERIMENTE!
Não faça isso querido! Se Deus não aprova, ou você sabe que não poderá manter a coisa: caia fora sem nunca experimentar. Quem experimenta, se torna para sempre escravo do que experimentou. Há uma memória nas células, principalmente se aquilo foi de alguma forma legal ou prazerosa.
E quanto àqueles que já experimentaram algo e esse algo os escravizou?
Sinto muito! Você já era! É escravo para sempre... melhor seria não ter experimentado.
Ai, você tenta de todas as maneiras parar e quanto mais luta, mais percebe que aquilo te domina. Você já perdeu as contas de quantas foram as promessas furadas e tentativas frustradas.
Você até aprendeu a conviver junto com o que reprova, como se fosse um parasita que se alimenta daquilo e você é o hospedeiro. Assiste culto, pratica a coisa e segue a vida como se aquilo fosse normal, mas não é! Está te destruindo e sugando você lentamente até não ter mais nada que tragar.
No entanto, não é ainda o teu fim, há uma esperança...

...


Lucas 13.1-35- A PORTA IRÁ SE FECHAR, ENTRA LOGO!

Como já dissemos o evangelho de Lucas foi escrito com o propósito principal de apresentar um relato fiel e organizado visando estabelecer os fatos a respeito do ministério de Jesus e sua importância para a história da salvação, além de fornecer parâmetros para a igreja em sua pregação de arrependimento e perdão em nome de Jesus para todas as nações. Estamos no capítulo 13, parte IV.
IV. O MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS: DA GALILEIA À JERUSALÉM (9.51-19.27) - continuação.
Como já dissemos, até o capítulo 19, veremos o ministério público de Jesus: da Galileia para Jerusalém. O Evangelho de Lucas registra a jornada de Jesus em direção a Jerusalém. Não há um paralelo mais extenso nos outros Evangelhos (embora haja paralelos de algumas seções individuais). O Evangelho de Lucas apresenta uma caminhada solene até a capital, onde Jesus morreria pelos pecadores, de acordo com a vontade de Deus.
Assim, nós dividimos essa quarta parte conforme a BEG em 18 subpartes: A. Ensino sobre discipulado (9.51-10.42) – já vimos; B. Ensino sobre oração (11.1-13) – já vimos; C. Jesus e os espíritos maus (11.14-26) – já vimos; D. Bênção e julgamento (11.27-13.9) – concluiremos agora; E. A cura de uma mulher no sábado (13.10-17) – veremos agora; F O reino de Deus (13.18-14.24) – começaremos a ver agora; G. Ensino sobre discipulado (14.25-35); H. Três parábolas sobre os perdidos (15.1-32); I. Sobre dinheiro e serviço (16.1-17.10); J. Os dez leprosos (17.11-19); K. A vinda do reino (17.20-37); L. Parábolas sobre oração (18.1-14); M. Jesus e as crianças (18.15-17); N. O jovem rico (18.18-30); O. Profecia da Paixão (18.31-34); P. Devolvendo a visão ao cego (18.35-43); Q. Um cobrador de impostos chamado Zaqueu (19.1-10); R. A parábola das minas (19.11-27).
Breve síntese do capítulo 13.
É óbvio que colhemos o que plantamos, mas isso não é matemática. Por exemplo, o que semeou o Senhor, haja vista que recebeu tantos descasos, traição, julgamento maligno, sofrimento e morte? E a vida de Paulo, que semeava a semente da palavra de Deus e foi o maior fundador de igrejas do mundo? E os mártires e àqueles que pregam onde ninguém ousa se quer visitar? E os heróis da fé de Hebreus 11, dos quais o mundo não era digno?
Por que há inocentes? Por que há vítimas? Não é por que há culpados e por que há aqueles que praticam o mal? A vítima é vítima por que é mais pecadora que as demais? Ou o inocente injustiçado é mais culpado que os outros por estar sendo prejudicado? Jesus disse que não, mas que igualmente iriam perecer se não se arrependessem.
Eu creio que Deus fará justiça por mim, mesmo que eu tenha sido injustiçado aqui nesta vida. Se creio na justiça de Deus, creio que haverá também o juízo de Deus sobre aqueles que viveram regaladamente por toda vida sem sofrerem qualquer dano ou sem terem colhido aquilo que semearam.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
D. Bênção e julgamento (11.27-13.9) - continuação.
Até 13.9, como já falamos, estaremos vendo a bênção e o julgamento. Lucas compilou uma série de relatos nos quais Jesus definiu contrastes entre aqueles que recebem as bênçãos de Deus e aqueles que recebem o julgamento de Deus.
Matar uma pessoa enquanto esta oferecia sacrifício era considerado algo particularmente horrível. Esse incidente, registrado apenas aqui, da morte dos galileus, cujo sangue Pilatos misturava com os seus sacrifícios, sem dúvida contribuiu para reforçar a reputação de Pilatos como um homem cruel.
Era crido que as desgraças eram resultado de pecados muito graves (Jo 9.1-2); porém, Jesus negou que esses galileus tivessem cometido qualquer ato que merecesse um fim tão trágico.
Todos nós somos pecadores. Jesus insistiu para as pessoas se arrependerem, do contrário morreriam. Por terem sido mortos subitamente, aqueles galileus não tiveram tempo de se arrepender.
Assim, Jesus advertiu às pessoas que se arrependam enquanto ainda há tempo, pois poderá não haver outra oportunidade de fazê-lo.
Jesus cita outro exemplo similar. Daqueles 18 sobre os quais caiu a torre de Siloé, matando-os. Outro incidente registrado apenas aqui. Do mesmo modo Jesus diz que isso não se sucedeu porque eram mais culpados, literalmente, "mais devedores". As pessoas devem obediência a Deus.
Continua sendo necessário o arrependimento e este enquanto houver tempo, pois se não o fizermos, pereceremos do mesmo modo.
Jesus, em seguida, lhes conta mais uma parábola. Uma figueira plantada na vinha está em solo fértil, e a frase "há três anos" indica uma árvore bem firme e que já deveria estar produzindo frutos.
Contudo, era improvável que viesse a produzir alguma coisa e estava apenas ocupando espaço que poderia ser mais bem utilizado para uma árvore frutífera.
No entanto, lhe foi dada mais uma oportunidade. O fato de Deus não punir os pecadores imediatamente não significa que ele aprove o pecado. Antes, demonstra que é misericordioso e que os pecadores precisam se arrepender enquanto há tempo.
A figueira representa especialmente Israel, que recebeu mais uma oportunidade de se arrepender.
E. A cura de uma mulher no sábado (13.10-17).
Jesus agora estava ensinando num sábado. Veremos aqui até o verso 17, a cura de uma mulher no sábado. Lucas relata uma ocasião quando Jesus curou uma mulher aleijada no sábado.
Lucas demonstrou não apenas a preocupação de Jesus com relação às mulheres e aos fracos, como também o entendimento que Jesus tinha sobre o caráter justo de demonstrar misericórdia e justiça no sábado.
A observância correta do dia de sábado era um assunto de constante controvérsia entre Jesus e seus inimigos. Essa foi a última vez que é dito que Jesus compareceu a uma sinagoga.
Reparem no texto que a mulher não pediu para ser curada, foi Jesus quem tomou a iniciativa. Aquela mulher tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se.
Era uma mulher que atraia a atenção de todos pelo fato de sua doença ser bem visível. Jesus a expões mais ainda e todos reparam que ela era visivelmente enferma.
O que faz Jesus, então? Diante de todos a restabelece maravilhosamente, tanto que a própria mulher glorificava a Deus por tão grande feito.
O príncipe da sinagoga e todos ali viram a maravilha feita por Jesus e ao invés de também glorificarem a Deus, tenta passar um sermão em Jesus dizendo para ele não fazer aquilo no sábado, pois havia seis dias para trabalhar.
Jesus não teve outra palavra para descrevê-los e os chamou de hipócritas. Isso atingiu o chefe da sinagoga e todos aqueles que concordavam com ele, pois os judeus cuidavam de seus animais no sábado tanto quanto o faziam em outros dias. O fato de Satanás manter essa mulher "presa" (vs. 16) não significa que ela era mais pecadora do que os outros; era a sua doença que tinha origem maligna.
F. O reino de Deus (13.18-14.24).
Doravante, a partir dos vs. 18 até o próximo capítulo, vs. 24, veremos o Reino de Deus. Lucas registra uma série de ilustrações que Jesus usou para explicar o modo inesperado pelo qual o reino de Deus estava chegando.
Ele deixou claro que o reino estava vindo gradualmente, e que os gentios tomariam o lugar de muitos judeus no reino.
Dos vs. 18 ao 21, ele cita duas parábolas sobre o reino de Deus. Essas duas parábolas curtas começam ilustrando o início pequeno do reino e indicam:
(1)     A sua expansão pelo mundo (os discípulos de Jesus eram poucos em número, porém a mensagem deles iria se espalhar pelo mundo).
(2)     O seu poder de transformação (o fermento trabalha de um modo invisível, mas poderoso).
Lucas registra – vs. 22 - que Jesus caminha sem pressa em direção à Jerusalém, onde aconteceria o ponto culminante de sua vida e missão. Enquanto viajava, Jesus atendia as pessoas que encontrava pelo caminho.
Um deles que caminhavam com Jesus lhe perguntou se seriam poucos os que se salvariam. Entre os judeus, havia discussões sobre o número de pessoas que seriam salvas, e era ponto aceito que Israel (exceto algumas pessoas muito pecadoras) estaria incluída nesse número. Jesus fez advertências contra essa presunção. A salvação deve ser buscada com seriedade e todos os esforços devem ser empregados para perseverar na fé (Fp 2.12; 2Pe 1.10). A dádiva da salvação tem um tempo determinado, e deve ser aceita durante o período em que é apresentada.
Haverá um tempo, controlado pelo Pai da família, em que ele se levantará e fechará a porta. Muitos ficarão do lado de fora querendo entrar, mas ele responderá que não sabe donde eles eram. Veja Mt 7.23; 25.12.
A recomendação de Jesus no vs. 24 é forte: Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.
Esses que ficarem do lado de fora irão argumentar que comiam e bebiam na sua presença e ele ensinava nas suas ruas – vs. 26-27. Não é suficiente ter um relacionamento social com Jesus e ouvir os seus ensinamentos.
As pessoas tinham apenas uma atitude superficial e não aceitaram o senhorio de Cristo. Não é mencionado um pecado específico aqui, mas apenas a condenação geral dos que praticam a iniquidade (vs. 27).
Haverá choro (de tristeza) e ranger de dentes (de raiva) ao verem os grandes homens (com os quais eles sempre se associaram) felizes, enquanto eles mesmos ficarão de fora (o que demonstra a oposição ativa de Deus contra tudo o que é mal).
Os salvos são pessoas vindas de todas as partes do mundo, do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, incluindo os gentios. Eles tomarão lugares à mesa. Significa um banquete, uma imagem da festa messiânica que acontecerá quando Cristo retornar. Essa imagem retrata a alegria que existirá no reino naquele momento (14.15; Ap 19.9).
Haverá uma inversão total de muitas ideias erradas mantidas pela humanidade.
Ainda era aquele mesmo dia quando os fariseus correram até Jesus para adverti-lo a prosseguir viagem, pois estava correndo sérios riscos ficando ali. Parece que Jesus estava na Pereia, governada por Herodes. Os fariseus preferiam que ele estivesse na Judeia, onde tinham maior influência.
Jesus chamou a Herodes de raposa. Um homem desprezível e malicioso. Jesus não se abateu com a ameaça e disse que continuaria com o seu ministério. Havia um limite quanto ao tempo que tinha à sua disposição, como indica a referência ao "terceiro dia".
Jesus estava se referindo à sua morte (observe a referência a Jerusalém – vs. 33). Havia uma necessidade divina que impelia Jesus em sua obra. Observe aqui outra referência ao "terceiro dia" e à certeza de que Jerusalém seria o lugar de sua morte.
Em função disso Jesus faz um lamento sobre Jerusalém – vs. 34-35. Esse lamento pela cidade foi proferido provavelmente quando Jesus chegou (Mt 23.37-38), mas pode ter sido incluído aqui por causa da relação disso com o que Jesus havia acabado de dizer.
Também é possível que Jesus tenha pronunciado duas vezes as mesmas palavras. O fato é que Jesus pode ter estado em Jerusalém com mais frequência do que registram os sinóticos.
Muitas vezes quis Jesus ajuntá-los como a galinha com seus pintinhos sob as suas asas, mas eles, simplesmente, não queriam. Portanto, não haveria jeito, a casa deles - pode ser o templo ou a cidade - como um todo iria ficar deserta - o resultado inevitável da incredulidade. Isso deveria se suceder até que venhais a dizer: Bendito aquele que vem em nome do Senhor – vs. 35.
Lc 13:1 Naquela mesma ocasião, chegando alguns,
falavam a Jesus a respeito dos galileus
cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios
que os mesmos realizavam.
Lc 13:2 Ele, porém, lhes disse:
Pensais que esses galileus
eram mais pecadores do que todos
os outros galileus,
por terem padecido estas coisas?
Lc 13:3 Não eram, eu vo-lo afirmo;
se, porém, não vos arrependerdes,
todos igualmente perecereis.
Lc 13:4 Ou cuidais que aqueles dezoito
sobre os quais desabou a torre de Siloé
e os matou eram mais culpados
que todos os outros
habitantes de Jerusalém?
Lc 13:5 Não eram, eu vo-lo afirmo;
mas, se não vos arrependerdes,
todos igualmente perecereis.
Lc 13:6 Então, Jesus proferiu a seguinte parábola:
Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha
e, vindo procurar fruto nela, não achou.
Lc 13:7 Pelo que disse ao viticultor:
Há três anos venho procurar fruto nesta figueira
e não acho;
podes cortá-la;
para que está ela ainda ocupando
inutilmente a terra?
Lc 13:8 Ele, porém, respondeu:
Senhor, deixa-a ainda este ano,
até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume.
Lc 13:9 Se vier a dar fruto,
bem está;
se não,
mandarás cortá-la.
Lc 13:10 Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas.
Lc 13:11 E veio ali uma mulher possessa
de um espírito de enfermidade,
havia já dezoito anos;
andava ela encurvada,
sem de modo algum poder endireitar-se.
Lc 13:12 Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe:
Mulher, estás livre da tua enfermidade;
Lc 13:13 e, impondo-lhe as mãos,
ela imediatamente se endireitou
e dava glória a Deus.
Lc 13:14 O chefe da sinagoga,
indignado de ver que Jesus curava no sábado,
disse à multidão:
Seis dias há em que se deve trabalhar;
vinde, pois, nesses dias para serdes curados
e não no sábado.
Lc 13:15 Disse-lhe, porém, o Senhor:
Hipócritas, cada um de vós não desprende da manjedoura,
no sábado,
o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber?
Lc 13:16 Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro,
em dia de sábado,
esta filha de Abraão,
a quem Satanás trazia presa
há dezoito anos?
Lc 13:17 Tendo ele dito estas palavras,
todos os seus adversários se envergonharam.
Entretanto, o povo se alegrava
por todos os gloriosos feitos que Jesus realizava.
Lc 13:18 E dizia:
A que é semelhante o reino de Deus,
e a que o compararei?
Lc 13:19 É semelhante a um grão de mostarda
que um homem plantou na sua horta;
e cresceu
e fez-se árvore;
e as aves do céu aninharam-se nos seus ramos.
Lc 13:20 Disse mais:
A que compararei o reino de Deus?
Lc 13:21 É semelhante ao fermento
que uma mulher tomou
e escondeu em três medidas de farinha,
até ficar tudo levedado.
Lc 13:22 Passava Jesus
por cidades e aldeias,
ensinando
e caminhando para Jerusalém.
Lc 13:23 E alguém lhe perguntou:
Senhor, são poucos os que são salvos?
Lc 13:24 Respondeu-lhes:
Esforçai-vos por entrar pela porta estreita,
pois eu vos digo que muitos procurarão entrar
e não poderão.
Lc 13:25 Quando o dono da casa se tiver levantado
e fechado a porta,
e vós, do lado de fora, começardes a bater, dizendo:
Senhor, abre-nos a porta,
ele vos responderá:
Não sei donde sois.
Lc 13:26 Então, direis:
Comíamos e bebíamos na tua presença,
e ensinavas em nossas ruas.
Lc 13:27 Mas ele vos dirá:
Não sei donde vós sois;
apartai-vos de mim,
vós todos os que praticais iniqüidades.
Lc 13:28 Ali haverá choro e ranger de dentes,
quando virdes, no reino de Deus,
Abraão,
Isaque,
Jacó
e todos os profetas,
mas vós, lançados fora.
Lc 13:29 Muitos virão
do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul
e tomarão lugares à mesa no reino de Deus.
Lc 13:30 Contudo,
há últimos que virão a ser primeiros,
e primeiros que serão últimos.
Lc 13:31 Naquela mesma hora, alguns fariseus vieram para dizer-lhe:
Retira-te e vai-te daqui,
porque Herodes quer matar-te.
Lc 13:32 Ele, porém, lhes respondeu:
Ide dizer a essa raposa
que, hoje e amanhã,
expulso demônios
e curo enfermos
e, no terceiro dia,
terminarei.
Lc 13:33 Importa, contudo,
caminhar hoje, amanhã e depois,
porque não se espera que um profeta morra
fora de Jerusalém.
Lc 13:34 Jerusalém, Jerusalém,
que matas os profetas
e apedrejas os que te foram enviados!
Quantas vezes quis eu reunir teus filhos
como a galinha ajunta os do seu próprio ninho
debaixo das asas,
e vós não o quisestes!
Lc 13:35 Eis que a vossa casa
vos ficará deserta.
E em verdade vos digo
que não mais me vereis até que venhais a dizer:
Bendito o que vem em nome do Senhor!
Jerusalém rejeitou o Senhor e não conheceu o tempo de sua visitação. Pior, crucificou seu salvador e ainda pediu que sobre eles e seus filhos caíssem toda vingança.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Lucas 12.1-59 - O FILHO DO HOMEM NÃO FRACASSOU NA CRUZ.

Como já dissemos o evangelho de Lucas foi escrito com o propósito principal de apresentar um relato fiel e organizado visando estabelecer os fatos a respeito do ministério de Jesus e sua importância para a história da salvação, além de fornecer parâmetros para a igreja em sua pregação de arrependimento e perdão em nome de Jesus para todas as nações. Estamos no capítulo 12, parte IV.
IV. O MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS: DA GALILEIA À JERUSALÉM (9.51-19.27) - continuação.
Como já dissemos, até o capítulo 19, veremos o ministério público de Jesus: da Galileia para Jerusalém. O Evangelho de Lucas registra a jornada de Jesus em direção a Jerusalém. Não há um paralelo mais extenso nos outros Evangelhos (embora haja paralelos de algumas seções individuais). O Evangelho de Lucas apresenta uma caminhada solene até a capital, onde Jesus morreria pelos pecadores, de acordo com a vontade de Deus.
Assim, nós dividimos essa quarta parte conforme a BEG em 18 subpartes: A. Ensino sobre discipulado (9.51-10.42) – já vimos; B. Ensino sobre oração (11.1-13) – já vimos; C. Jesus e os espíritos maus (11.14-26) – já vimos; D. Bênção e julgamento (11.27-13.9) – continuaremos a ver; E. A cura de uma mulher no sábado (13.10-17); F O reino de Deus (13.18-14.24); G. Ensino sobre discipulado (14.25-35); H. Três parábolas sobre os perdidos (15.1-32); I. Sobre dinheiro e serviço (16.1-17.10); J. Os dez leprosos (17.11-19); K. A vinda do reino (17.20-37); L. Parábolas sobre oração (18.1-14); M. Jesus e as crianças (18.15-17); N. O jovem rico (18.18-30); O. Profecia da Paixão (18.31-34); P. Devolvendo a visão ao cego (18.35-43); Q. Um cobrador de impostos chamado Zaqueu (19.1-10); R. A parábola das minas (19.11-27).
Breve síntese do capítulo 12.
Jesus é claríssimo e a própria Escritura também sobre quem devemos temer: a Deus! Tem gente que tem medo de gente, de insetos, de bichos, de mortos e fantasmas, de espíritos, medo do medo, de tudo, do diabo e assim vai...
É natural ter medo e a reação diante dele deve ser o suficiente para nos guardar de algum dano e nada mais do que isso. Ninguém, nem coisa alguma dessa vida, ou não, pode se quer encostar em nós sem que Deus o consinta, logo Deus está no controle de tudo e de todos: a este Deus, sim, devemos temer e dar-lhe glórias!
Jesus disse para a gente ter cuidado e se guardar da avareza por que a nossa vida não consiste na abundância dos bens que possamos possuir. Consiste em que, então? Em dar-lhe glórias e se alegrar nele!
Muitos há que, em nome da fé, querem impor a Deus obrigações de nos tratar de forma privilegiada, como protegidos especiais, fazendo-nos andar acima das circunstâncias. Deus tem compromissos com a verdade, a justiça e o amor ou com Fulano, Beltrano e Sicrano?
O compromisso de Deus é com sua glória e você somente está de pé por causa de seu Filho Jesus Cristo. Ao invés da Campanha da Vitória Financeira, por exemplo, por que não esta outra campanha que está em Lc 12:33: Campanha Vendei Os Vossos Bens e Dai Esmolas...
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
D. Bênção e julgamento (11.27-13.9) - continuação.
Até 13.9, como já falamos, estaremos vendo a bênção e o julgamento. Lucas compilou uma série de relatos nos quais Jesus definiu contrastes entre aqueles que recebem as bênçãos de Deus e aqueles que recebem o julgamento de Deus.
Milhares ou miríades de pessoas estavam se aglutinando próximos a Jesus. Em termos exatos, significa dez mil, porém, também era usado para se referir a qualquer número que fosse grande. O ensino de Jesus era dirigido em primeiro lugar a seus discípulos, embora a multidão também pudesse ouvir e tirar proveito.
Por causa disso ele os advertiu que se acautelassem primeiro do fermento dos fariseus. Provavelmente o termo traduzido como "fermento" se refere na verdade a "levedura" que era uma porção retirada da massa de pão e deixada de lado para servir de fermento.
As pessoas faziam seus próprios pães e estavam familiarizadas com a maneira na qual o fermento, ou a levedura, penetrava na massa vagarosamente e fazia com que esta aumentasse de volume.
Em outra passagem, Jesus usa a imagem do fermento para ilustrar a maneira como o reino de Deus cresce (13.21), porém aqui está se referindo à influência negativa dos fariseus (Mc 8.15).
Eles eram hipócritas e tinham o fermento da maldade em seus corações. A hipocrisia só pode funcionar quando se esconde algo. No dia do julgamento – vs. 3 -, tudo será trazido à luz, toda falsidade será desmascarada; logo, a hipocrisia é inútil. Quem se utiliza dela está entrando num processo de engorda para ser abatido em breve.
Eles poderia tramar em trevas e falarem aos ouvidos nos gabinetes, mas tudo, ao seu tempo, por Deus, seria exposto. As paredes das casas eram feitas com tijolos de barro, fáceis de serem escavadas; por isso, as coisas de valor eram guardadas em despensas escondidas dentro da casa, que ficavam longe das paredes externas. Ainda assim, sobre os telhados será apregoado e exposto a sua imundície.
De todos os Evangelhos sinóticos, somente aqui Jesus chama seus discípulos de "amigos" (veja, porém, também Jo 15.14).
Os homens podem ter, momentaneamente, algum poder sobre nós para nos causar danos, porém não podem lançar ninguém no inferno. Somente Deus tem esse poder.
O termo grego traduzido aqui como "inferno" é ge(h)enna, o lugar de punição definitivo — que não é o hades, um termo utilizado geralmente para se referir ao lugar onde os mortos aguardam julgamento.
O termo grego ge(h)enna tem origem nas palavras hebraicas que significam "vale de Hinom", uma planície fora de Jerusalém, onde nos tempos antigos fora praticado o sacrifício de crianças e que era visto como um lugar amaldiçoado (Jr 7.31-33).
Na época do Novo Testamento, esse local era usado para queimar coisas imprestáveis e por isso sempre havia fogo por ali; daí o termo ge(h)enna ser uma palavra apropriada para o nome de um lugar de punição.
Resumindo:
ü  Inferno é ge(h)enna, o lugar de punição definitivo.
ü  Hades, um termo utilizado geralmente para se referir ao lugar onde os mortos aguardam julgamento.
Embora tenham esse poder de causar danos, não podem causar danos eternos, somente Deus, por isso que devemos temê-lo acima de todas as coisas. No entanto, nada de pânico, pois que Deus está no controle de tudo, inclusive no controle dos homens maus.
Ele fala que se vendem cinco pardais por dois asses. Dois pardais eram vendidos por um asse (Mt 10.29); então, um vinha de graça quando se compravam quatro. Nenhum deles é esquecido por Deus (nem mesmo o que vinha de graça).
O fato do julgamento de Deus ser inevitável pode ser um encorajamento ou uma advertência. Confessar a Cristo é importante. Não confessá-lo seria como negá-lo.
Aqui – vs. 10 - Lucas toca num ponto delicado que é o blasfemar contra o Espírito Santo, um pecado que não tem perdão. É uma forma radical de pecado que atribui a obra do Espírito Santo por meio de Cristo como se fosse de Satanás, a despeito de esmagadora evidência moral em contrário.
Essa rejeição deliberada da verdade significa também rejeitar definitivamente o Espírito Santo, aquele que leva a pessoa ao arrependimento e à fé. Esse pecado é impossível de perdoar. (A BEG recomenda, nesse ponto, ver seu artigo teológico "Blasfêmia contra o Espírito Santo", em Mc 3).
Jesus, depois os consola dizendo que a sabedoria necessária para responder a quem quer que fosse, seria dada pelo Espírito Santo que nos usaria para a sua glória, além de nos capacitar a enfrentar o inimigo, sem perder as forças.
Depois, surge um da multidão como se ele fosse um repartidor de bens. O regulamento quanto à herança foi explicado em Dt 21.17, e casos disputados eram muitas vezes resolvidos pelos rabinos.
Esse homem queria uma decisão que lhe fosse favorável, e não que estivesse buscando um árbitro justo. Não há indícios de que o seu irmão estivesse presente ou que tenha concordado em submeter o caso ao julgamento de Jesus.
Há muitas situações semelhantes em nossas vidas que buscamos o atendimento de nossas necessidades, em primeiro lugar, independentemente se isso vai ou não ferir o direito de outro que é chegada a sua vez.
Dos versos 22 ao 34, Jesus fornece quatro argumentos poderosos contra a ansiedade (ver BEG, comentários dos vs. 22 ao 34):
1.      Primeiro, que a preocupação com as riquezas terrenas é sinal de tolice, pois a vida é muito mais importante (vs. 23).
2.      Segundo, que Deus cuida dos que lhe pertencem da mesma maneira que faz com as aves (vs. 24).
3.      Terceiro, que ter ansiedade não ajuda em nada (vs. 25-26).
4.      Quarto, como herdeiros de riquezas inesgotáveis do reino de Deus, os cristãos não precisam se preocupar com circunstâncias terrenas (vs. 32-34).
Com esse ensino, Jesus mostra como devemos estabelecer corretamente as prioridades e colocar nosso coração no reino (vs. 34).
A regra principal seria que todos devemos buscar em primeiro lugar o reino o reino de Deus e sua justiça para que depois as demais coisas nos sejam acrescentadas – vs. 31. Os discípulos já faziam parte do reino; logo, deveriam concentrar todos os seus esforços no interesse desse reino.
Quem poderia mesmo – vs. 25 - acrescentar um côvado ao curso de sua vida? O original grego também pode significar "acrescentar uma hora que seja à sua vida?". Seja o que for (acrescentar um côvado [cerca de 45 cm] ou uma hora), a ideia é que é impossível fazer isso.
O vs. 33 é muito terrível: vendei os vossos bens e dai esmolas. A ideia principal nesse versículo é o contraste entre os bens terrenos, que são perecíveis e fonte de ansiedade, com os tesouros do reino, que são fonte de paz e duram para sempre.
Alguns seguidores de Jesus tinham bens (10.38; Jo 19.27) e ele não exigiu que seus discípulos fossem pobres. O ensino é que os discípulos não deveriam colocar o coração nos bens materiais (vs. 34), ou seja, o dinheiro pode até entrar em meu bolso, mas jamais em meu coração. O verso 34 explica isso direitinho: Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.
Jesus, então, os orienta para que estivessem cingidos os seus corpos – vs. 35. A ideia é que a túnica longa atrapalhava o movimento; então, para trabalhar melhor, ela era suspensa acima dos joelhos e amarrada à cintura com um cinto.
Também os orienta a que estivessem preparados para a sua volta, pois ai ele haveria de cingir-se. Representa uma inversão de papéis, em que o senhor toma o lugar do servo (cf. 22.27).
No entanto, quando se daria isso? Na segunda vigília, ou na terceira. Os judeus dividiam a noite em três turnos (Jz 7.19); os romanos, em quatro. Aqui Jesus usou a divisão judaica. Esses servos deveriam aguardar o retorno do senhor durante a noite inteira.
Por causa de suas palavras deveríamos ser como o mordomo fiel e prudente que não abre mão de uma boa vigilância para receber o seu senhor. Um escravo encarregado de todos os negócios do seu senhor. Assim, o proprietário ficava livre dos encargos administrativos, o que dava ao mordomo (o escravo) autoridade considerável.
A recompensa de prestar um serviço fidedigno é a oportunidade de fazer algo ainda maior.
A punição por alguém não fazer uso da oportunidade – vs. 45 e 46 - que lhe foi dada é bastante severa.
As pessoas são punidas tanto por não fazerem o bem como por fazerem o mal. A ignorância não é uma desculpa válida para evitar a punição quando a pessoa teve oportunidade de saber o que era esperado que ela fizesse. Deus deixa bem claro ao seu povo o que eles devem fazer (Rm 1.20; 2.14-15), portanto, não há desculpas.
Os que conheceram a vontade de seu Senhor e não fizeram caso dela, estarão em situação muito delicada. O fogo do julgamento, num sentido especial, o julgamento do pecado foi realizado na cruz.
Jesus começa a falar de sua fase de provação em que terá de enfrentar a morte pelos pecadores. A morte de Jesus também foi um "batismo", outro uso da imagem que aponta para a morte.
Liturgicamente, o batismo veio a significar a morte de um estilo de vida e o nascimento de uma nova maneira de viver. Jesus aceitou tudo isso como o plano divino para trazer salvação aos pecadores. Na cruz, Jesus afirmou a consumação da sua obra de expiação (Jo 19.30), ou seja, a cruz não foi o fracasso do Filho do Homem, mas a sua vitória sobre o inferno e todos os demônios.
Num sentido muito importante, Jesus trouxe paz (Jo 14.27), mas também desafiou os seus ouvintes a tomarem a cruz e segui-lo (9.23). Essa exigência não é aceita por todos e pode causar divisão na família.
O povo conhecia os sinais para identificar as condições meteorológicas, sabendo reconhecer que um vento vindo do oeste (do mar Mediterrâneo) era sinal de chuva, e que um vento vindo do sul (do deserto) significava tempo quente. Apesar disso, eles não sabiam discernir o que Deus estava fazendo no meio deles. Eram ignorantes quanto ao que verdadeiramente importava.
Nas questões legais, qualquer pessoa que tivesse de enfrentar um processo com várias provas incriminatórias contra si, faria muito bem em estabelecer um acordo com a parte lesada antes que o caso fosse parar nas mãos do juiz. Logo, os pecadores devem se reconciliar com Deus agora, pois perecerão se esperarem até o dia do julgamento final.
Lc 12:1 Posto que miríades de pessoas se aglomeraram,
a ponto de uns aos outros se atropelarem,
passou Jesus a dizer, antes de tudo, aos seus discípulos:
Acautelai-vos do fermento dos fariseus,
que é a hipocrisia.
Lc 12:2 Nada há encoberto
que não venha a ser revelado;
e oculto
que não venha a ser conhecido.
Lc 12:3 Porque tudo o que dissestes às escuras
será ouvido em plena luz;
e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa
será proclamado dos eirados.
Lc 12:4 Digo-vos, pois, amigos meus:
não temais os que matam o corpo
e, depois disso, nada mais podem fazer.
Lc 12:5 Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer:
temei aquele que, depois de matar,
tem poder para lançar no inferno.
Sim, digo-vos,
a esse deveis temer.
Lc 12:6 Não se vendem cinco pardais por dois asses?
Entretanto, nenhum deles está em esquecimento
diante de Deus.
Lc 12:7 Até os cabelos da vossa cabeça
estão todos contados.
Não temais!
Bem mais valeis do que muitos pardais.
Lc 12:8 Digo-vos ainda:
todo aquele que me confessar diante dos homens,
também o Filho do Homem o confessará
diante dos anjos de Deus;
Lc 12:9 mas o que me negar diante dos homens
será negado diante dos anjos de Deus.
Lc 12:10 Todo aquele que proferir uma palavra
contra o Filho do Homem,
isso lhe será perdoado;
mas, para o que blasfemar contra o Espírito Santo,
não haverá perdão.
Lc 12:11 Quando vos levarem às sinagogas
e perante os governadores
e as autoridades,
não vos preocupeis quanto ao modo
por que respondereis,
nem quanto às coisas que tiverdes de falar.
Lc 12:12 Porque o Espírito Santo vos ensinará,
naquela mesma hora,
as coisas que deveis dizer.
Lc 12:13 Nesse ponto,
um homem que estava no meio da multidão lhe falou:
Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança.
Lc 12:14 Mas Jesus lhe respondeu:
Homem, quem me constituiu juiz ou partidor
entre vós?
Lc 12:15 Então, lhes recomendou:
Tende cuidado
e guardai-vos de toda e qualquer avareza;
porque a vida de um homem não consiste
na abundância dos bens que ele possui.
Lc 12:16 E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo:
O campo de um homem rico
produziu com abundância.
Lc 12:17 E arrazoava consigo mesmo, dizendo:
Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos?
Lc 12:18 E disse: Farei isto:
destruirei os meus celeiros,
reconstruí-los-ei maiores
e aí recolherei todo o meu produto
e todos os meus bens.
Lc 12:19 Então, direi à minha alma:
tens em depósito muitos bens para muitos anos;
descansa, come, bebe e regala-te.
Lc 12:20 Mas Deus lhe disse:
Louco, esta noite te pedirão a tua alma;
e o que tens preparado,
para quem será?
Lc 12:21 Assim é
o que entesoura para si mesmo
e não é rico para com Deus.
Lc 12:22 A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo:
Por isso, eu vos advirto:
não andeis ansiosos pela vossa vida,
quanto ao que haveis de comer,
nem pelo vosso corpo,
quanto ao que haveis de vestir.
Lc 12:23 Porque
a vida é mais do que o alimento,
e o corpo, mais do que as vestes.
Lc 12:24 Observai os corvos, os quais não semeiam,
nem ceifam, não têm despensa nem celeiros;
todavia, Deus os sustenta.
Quanto mais valeis do que as aves!
Lc 12:25 Qual de vós,
por ansioso que esteja,
pode acrescentar um côvado
ao curso da sua vida?
Lc 12:26 Se, portanto,
nada podeis fazer quanto às coisas mínimas,
por que andais ansiosos pelas outras?
Lc 12:27 Observai os lírios;
eles não fiam, nem tecem.
Eu, contudo, vos afirmo
que nem Salomão,
em toda a sua glória,
se vestiu como qualquer deles.
Lc 12:28 Ora, se Deus veste assim a erva
que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno,
quanto mais tratando-se de vós,
homens de pequena fé!
Lc 12:29 Não andeis, pois,
a indagar o que haveis de comer ou beber
e não vos entregueis a inquietações.
Lc 12:30 Porque os gentios de todo o mundo
é que procuram estas coisas;
mas vosso Pai sabe que necessitais delas.
Lc 12:31 Buscai, antes de tudo,
o seu reino,
e estas coisas vos serão acrescentadas.
Lc 12:32 Não temais,
ó pequenino rebanho;
porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.
Lc 12:33 Vendei os vossos bens e dai esmola;
fazei para vós outros
bolsas que não desgastem,
tesouro inextinguível nos céus,
onde não chega o ladrão,
nem a traça consome,
Lc 12:34 porque,
onde está o vosso tesouro,
aí estará também o vosso coração.
Lc 12:35 Cingido esteja o vosso corpo,
e acesas, as vossas candeias.
Lc 12:36 Sede vós semelhantes
a homens que esperam pelo seu senhor,
ao voltar ele das festas de casamento;
para que, quando vier e bater à porta,
logo lha abram.
Lc 12:37 Bem-aventurados aqueles servos
a quem o senhor, quando vier,
os encontre vigilantes;
em verdade vos afirmo que ele
há de cingir-se,
dar-lhes lugar à mesa
e, aproximando-se, os servirá.
Lc 12:38 Quer ele venha na segunda vigília, quer na terceira,
bem-aventurados serão eles,
se assim os achar.
Lc 12:39 Sabei, porém, isto:
se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão,
[vigiaria
e] não deixaria arrombar a sua casa.
Lc 12:40 Ficai também vós apercebidos,
porque, à hora em que não cuidais,
o Filho do Homem virá.
Lc 12:41 Então, Pedro perguntou:
Senhor, proferes esta parábola
para nós ou também para todos?
Lc 12:42 Disse o Senhor:
Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente,
a quem o senhor confiará os seus conservos
para dar-lhes o sustento a seu tempo?
Lc 12:43 Bem-aventurado aquele servo
a quem seu senhor,
quando vier,
achar fazendo assim.
Lc 12:44 Verdadeiramente, vos digo
que lhe confiará todos os seus bens.
Lc 12:45 Mas, se aquele servo disser consigo mesmo:
Meu senhor tarda em vir, e passar
a espancar os criados e as criadas,
a comer,
a beber
e a embriagar-se,
Lc 12:46 virá o senhor daquele servo,
em dia em que não o espera
e em hora que não sabe,
e castigá-lo-á,
lançando-lhe a sorte com os infiéis.
Lc 12:47 Aquele servo, porém,
que conheceu a vontade de seu senhor
e não se aprontou,
nem fez segundo a sua vontade
será punido com muitos açoites.
Lc 12:48 Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor
e fez coisas dignas de reprovação
levará poucos açoites.
Mas àquele a quem muito foi dado,
muito lhe será exigido;
e àquele a quem muito se confia,
muito mais lhe pedirão.
Lc 12:49 Eu vim para lançar fogo sobre a terra
e bem quisera que já estivesse a arder.
Lc 12:50 Tenho, porém, um batismo
com o qual hei de ser batizado;
e quanto me angustio
até que o mesmo se realize!
Lc 12:51 Supondes que vim para dar paz à terra?
Não, eu vo-lo afirmo;
antes, divisão.
Lc 12:52 Porque, daqui em diante,
estarão cinco divididos numa casa:
três contra dois,
e dois contra três.
Lc 12:53 Estarão divididos:
pai contra filho,
filho contra pai;
mãe contra filha,
filha contra mãe;
sogra contra nora,
e nora contra sogra.
Lc 12:54 Disse também às multidões:
Quando vedes aparecer uma nuvem no poente,
logo dizeis que vem chuva,
e assim acontece;
Lc 12:55 e, quando vedes soprar o vento sul,
dizeis que haverá calor,
e assim acontece.
Lc 12:56 Hipócritas, sabeis interpretar
o aspecto da terra e do céu
e, entretanto, não sabeis discernir
esta época?
Lc 12:57 E por que não julgais também por vós mesmos
o que é justo?
Lc 12:58 Quando fores com o teu adversário ao magistrado,
esforça-te para te livrares desse adversário no caminho;
para que não suceda que ele te arraste ao juiz,
o juiz te entregue ao meirinho
e o meirinho te recolha à prisão.
Lc 12:59 Digo-te que não sairás dali
enquanto não pagares o último centavo.
Lucas 12 é para ser degustado com bastante carinho por todos os que creem no Evangelho, principalmente por aqueles que acham que são alguma coisa diante de Deus e dos homens por causa de sua fé. A volta de Jesus é coisa séria e o ensino errado das Escrituras como ter sido vã a morte de Jesus ou representar isso um fracasso, torna tal palrador em um agente do inferno.

“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, Arraigados e sobreedificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças.

Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;
Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade; No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, pela circuncisão de Cristo; Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.
E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.” – Colossenses 2:6-15.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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