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domingo, 5 de fevereiro de 2012

TEMA: Criação, Queda, Redenção e Consumação! - 117 - Faltam 447 dias para 26/04/13 e 858 dias para a Copa


Por quem Jesus Cristo morreu? De uma coisa eu tenho certeza, eu sei que ele morreu pelos meus pecados porque fui alcançado pela palavra de pregação que alguém pregou.

Como dizíamos, ao ressuscitar, Jesus venceu a morte. Ao vencer a morte, a morte morreu. Foi assim o fim da morte. Com a morte de Cristo, houve a morte da morte. Até há um livro foi escrito e chamado A MORTE DA MORTE NA MORTE DE CRISTO, de John Owen que muita gente não gosta porque não entende a obra de Deus ou porque se acha ofendido em seu orgulho.

É por isso que não quero dar respostas, mas gerar perguntas cujas respostas cada um dará a si mesmo. Depois de sua missão ter sido concluída e consumada pela sua morte, Jesus ressuscitou para ser o primeiro entre todos os que ressuscitarão.

Somente ressuscitaremos porque Cristo foi o primeiro a ressuscitar, logo a vida que pertence unicamente a ele, sem dever explicações a ninguém, ele a devolveu a todos os homens, mas a salvação seria ou é de todos os homens?




I Coríntios 15:20 Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.



I Coríntios 15:21 Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.



I Coríntios 15:22 Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.



De fato, Cristo não nos deve nada. Deus não tem explicação nenhuma a nos fornecer ou está ele obrigado a explicar qualquer coisa que aconteça com a gente nesta vida. Há inclusive um desses judeus heróis sobreviventes dos campos de concentração alemães que indagado da responsabilidade de Deus sobre o sofrimento, maus tratos e afrontas a que esteve submetido por anos sem nem ao menos imaginar que um dia seria liberto deu uma resposta espetacular ao repórter:

- Deus não me deve nada, ao contrário, eu é que lhe devo a vida!

Outro judeu famoso que também foi um exemplo foi Victor Emil Frankl que encontrou um sentido para a vida quando já nenhum sentido parecia existir. Leia abaixo uma breve explicação retirada de outro site, mas cuja leitura é deveras edificante. Se preferir, poderá ler a matéria abaixo no próprio site original:


Olavo de Carvalho

Primeira Leitura, novembro de 2005

Freud assegurava que, reduzido à privação extrema, o ser humano perderia sua casca de espiritualidade e poria à mostra sua verdadeira natureza, comportando-se como um bicho. Victor Emil Frankl, psiquiatra, judeu e austríaco como Freud, não acreditava nisso, mas não teve de inventar uma resposta ao colega: encontrou-a pronta no campo de concentração de Theresienstadt durante a II Guerra Mundial. Ali, reduzidos a condições de miséria e pavor que no conforto do seu gabinete vienense o pai da psicanálise nem teria podido imaginar, homens e mulheres habitualmente medíocres elevavam-se à dimensão de santos e heróis, mostrando-se capazes de extremos de generosidade e auto-sacrifício sem a esperança de outra recompensa senão a convicção de fazer o que era certo. A privação despia-os da máscara de egoísmo biológico de que os revestira uma moda cultural leviana, e trazia à tona a verdadeira natureza do ser humano: a capacidade de autotranscendência, o poder inesgotável de ir além do círculo de seus interesses vitais em busca de um sentido, de uma justificação moral da existência.

Uma recente viagem a Filadélfia, onde a Universidade da Pennsylvania comemorava com um ciclo de conferências o centenário de nascimento do criador da Logoterapia, trouxe-me a lembrança animadora de que na história das idéias tudo se dá como na vida dos indivíduos: mesmo a extrema indigência espiritual consolidada por séculos de idéias deprimentes não impede que, de repente, a consciência do sentido da vida ressurja com uma força e um brilho que pareciam perdidos para sempre. A evolução do pensamento moderno, de Maquiavel ao desconstrucionismo, é marcada pela presença crescente do fenômeno que denomino "paralaxe cognitiva": o hiato entre o eixo da experiência pessoal e o da construção teórica. Cada novo "maître à penser" esmera-se em criar teorias cada vez mais sofisticadas que sua própria vida de todos os dias desmente de maneira flagrante. A "análise existencial" de Frankl, a contrapelo do "existencialismo" de Heidegger e Sartre que é uma apoteose da paralaxe, recupera o dom de raciocinar desde a experiência direta, que ao longo da modernidade foi renegada pelos filósofos e só encontrou refúgio entre os poetas e romancistas.

O que Frankl descobriu em Thesienstadt foi que além do desejo de prazer e da vontade de poder existe no homem uma força motivadora ainda mais intensa, a "vontade de sentido": a alma humana pode suportar tudo, exceto a falta de um significado para a vida. Ao contrário, dizia Frankl, "se você tem um porquê , então pode suportar todos os comos ". A privação de sentido origina um tipo de neurose que Freud e Adler não haviam identificado, e que é a forma de sofrimento psíquico mais disseminada no mundo de hoje: a neurose noogênica , isto é, de causa espiritual, marcada pelo sentimento de absurdo e vacuidade. A análise existencial é a redescoberta da lógica por trás do absurdo, a reconquista do estatuto espiritual humano que torna a vida digna de ser vivida. A logoterapia é a técnica psicoterápica que faz da análise existencial uma ferramenta prática para a cura das neuroses noogênicas.

Uma pesquisa da Biblioteca do Congresso mostrou que "Man's Search for Meaning", a mistura de autobiografia, análise filosófica e tratado psicoterápico em que Frankl expõe as conclusões da sua experiência no campo de concentração, é um dos dez livros que mais influenciaram o povo americano. Se, a despeito disso, a obra de Frankl ainda não alcançou o lugar merecido nas atenções do establishment acadêmico, é simplesmente porque este é o templo da paralaxe cognitiva.

* * *

Livros de Victor Frankl no Brasil: Em Busca de Sentido (Vozes-Sinodal); Psicoterapia Para Todos (Vozes); A Questão do Sentido em Psicoterapia (Papirus); Um Sentido para a Vida (Santuário); Sede de Sentido (Quadrante); Psicoterapia e Sentido da Vida (Quadrante); A Presença Ignorada de Deus (Vozes-Sinodal)

Continuarei depois...

A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – http://www.jamaisdesista.com.br

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